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Tilo original “Arislotele Metafisica ~ Saggio introduttivo, testo greco con traduzione a fronte © commentatio acura di Giovanni Reale (edizione maggiore rinnovata) Traduzione, proprieta Rusconi Libri Saggio introdutivo c comentario, Giovanni Reale © da presente edigde, Vita Pensiero, Milano ISBN da obra: 88.343.0541-8 Edicdo Br Direcbo Fidel Garcia Rodhiguez Edigdo de texto Motcas Marcienilo Revisdo Marcelo Pete Projeto grico ‘Mauris Botbeso Edigdes Loyola Rua 1822 n° 347 ~ Ipiranga (04216-000 Sa0 Paulo, SP Caixa Postal 42.335 — 4218-970 — So Paulo, SP Le 0711) 6914-1922 Qe (O**1)) 6163-4275 Home page © vendas: www.Joyola.com.br Egitorial: loyola@loyola.com.br Vendas: vendas@loyola.com.br Todos os direitos reservados. Neshuma pare desta obra pade ser reprodecida ow transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrnico ou mecénico, incluindo Fotocdpia ¢ gravagio} ou arguivada em qualquer sistema ‘ou banco de dados sem permissio escrta da Editora ISBN: 85-15-02427-6 © EDIGOES LOYOLA, Si0 Paulo, Brasil, 2002 Poi ch’innalzai un poco pitt le ciglia, Vidi ‘I maestro di color ehe sanno Seder fra filosofica famiglia Tutti lo miran, tutti onor Ui fanno (..) Gama, informe, IV 130-133, (Jer (Arstoteles] ist cins der reichsten und umfassendsten (tiefsten) wissenschafti- chien Genie’s gewesen, dice ersehienen sind, cin Mann, dem keine Zeit cin gleiches an dle Seite zu stellen hat (.} ele [Aristtcles} & um dos m: os ¢ universais (profundos) genios cientifi- cos que jamais evisttam, urn omen ao qual nenhuma época pode por a0 lado um igual. GWE Hegel Vorlesungen uber die Geschichte der Philosophie, in Samtliche Werke, Bd. 18. Ed. Glacknes, p. 298. | Sumério Adverténcia...... ee ssessesessersaneee sees sasenne ik Livro A (primeira) Livro a éharrrov (segundo)... Livro B {torceito} ... livro T (quarto) ...... livro A (quinto) livro E (sexto) livro Z (SéHiM0)} livre H {oitavo) livro © (nono)... livre | (décimo) livro K (décimo primeiro} . livro A (décimo-segundo} liveo M (décimo-terceiro} livro N (décimo-quart) Adverténcia ‘Ao iniciar a leitura deste volume, que contém o texto grego ea tradugio da Metafisica de Aristoteles, o leitor deverd ter presentes as explicagses do Preficio geral, contido no primeiro volume, ede modo particular as observagées relativas aos critérios seguidos na tradugdo e mo enfoque especifico deste segun- do volume (cf. pp. 13-17). Considero, em todo caso, muito oportuno evocar agui alguns pontos e cacrescentar algumas explicacées alteriores. O texto grego de base que segui é sobretudo 0 que foi estabelecido por Ross, embura tenha tido sempre presente também o de Jueger. Entretanto, introduzo no texto de Ross algumas variantes, e ndo sé as que foram extrat- das da edigao de Jaeger, oferecendo nas notas, na maioria dos casos, a relativa justificagao. Para tornar bem inteligivel o texto grego, Ross introduz numerosos parén- teses, Eu reproduzo esses parénteses no texto grego, mas em grande medida os elimino na tradugao, De fato, na tradugdo mudo radicalmente 0 enfoque lin- giitstico, valendo-me do complexo jogo de pontiacdo e de cadenciamento dos periodos, de modo aleangarclareza que, mantendo agueles parénteses(estrita- mente ligados ao texto grego), ndo se poderia alcancar. Uso 0s parénteses quando ajudam 0 leitor a bem seguir 0 raciocinio de Aristtles, com base no tipo de tradugdo que faco, ecom base na interpretagdo que ofereco. Uso, depois, colchetes s6 para evidenciar eventuais acréscimos, e no, em geral, todas as explicitagdes do texto grego que apresento, porque tais parénteses perturbam bastante oleitor e ndo servem a compreensdio do texto ‘Ao contrdrio, uso parénteses normais para apresentar todos os expedieretes ‘que utilizei para evidenciar a articulagao eo calenciamento des raviocinios, que, em muitos livros, sdo verdadeiramentetiteis e até mesmo necessérios. O texto de Aristételes extremamente denso, que, como jd disse e como em seguida voltaremos a afirmar, na medida em que é um material de escola ds vezes até x apvEsTeNcin mesmo uma verdadeira seqiiéncia de cpontamentos, necessita de uma série de explicagoes para ser usado ¢ bem recebiclo (enguanto carece dos suportes sistemticos oferecidos pelas ligées dertro do Peripato}. As vezes indico com mnimeros romanos os cadenciamentas, dsvezes com ntimeros ardbicos, de aoordo com os blocos de argumentos, ¢ 0: subdivido depois com letras. ora maitiscue as, ora mintisculas, e até mesmo (quando necessdrio} com ulteriores divisoes feitas com letras gregas, para indiear as articulagées posteriores Oleeitor tenha presente que toda essa trama de relacées e cadenciamentos dos raciocinios evidenciada mediante niimeros ¢ letras ¢ retomada ou comple- fadar nos sumérios ¢ nas notas de comentario, com todas as explicagies do caso. Mas 0 leitor, caso inicie « leture do testo com outro intoresse e outra ética, pode também nao levar em conta essa complexa divisdo e deixé-la justamente, entre parénteses Oleitor notard, particularmente, uma nitida diferenca entre a extensiio do texto grego e a tradugao. Isto se explica, ndo s6 pelo fato de a lingua grega ser muito mais sintética do que as linguas medlernas (como expliquel no Pref cio, pp. 13-17), mas também pela titulagdo dos pardgrafos (que visa dar ao leitor o ndileo da problematica nele irctada, e ue eu mesmo prepare, como, de resto, jd outros estudiosos julgaram oportuno fazer), por toda uma série de caput adequadamente pensada, por urcadenciamento dos periodas que busca cvidenciar do melhor modo a articulacdo dos raciovinios (seguindo, obviamente, 4 l6gica da lingua), pela explicitaydo dos sujeitose dos objetos amit imple tas no texto grego, pelo desenvolvimento que os neutros implicam para se tomarem compreensives,¢, enfim, peloadequado esclarecimentoe interpreta- ao das braquilogias. Recordo que minha traducdo esté bem longe de ser um simples decal- que do texto grego, mas pretende ser urta tradugdo-interpretacao e, particu- larmente, uma nova proposigdo das mensagcns conceituais comunicadas por Aristoteles em lingua grega, muito amitide técnica e esotérica Portanto, como jd disse no Pretacio, os controles e confrontos com 0 texto origindrio apresentado {nas paginas pares} ao lado da tradugdo {nas priginas impares) devem sempre ser feites levando em conta 0 comentario e apoiando- sena Logica do pensamento filosofico de Aristoteles, endo s6 na logica da gra- mética e da sintaxe grega Uma tradugdo literal de Aristtelesndo serviria a ninguém. E, com efeit, 08 ftlogos puros, em todas as linguas mecleraas, no foram capazes de trad ira Mctafisca, justamente porque ss oconhecimento da lingua {do léxico, da _gramdtica e da sintaxe do grego} esta lenge de ser suficiente para poder com- povertiNcia. * preender e, portanto, fazer compreender um dos maiares ¢ mais dificeis textos especulativos até hoje eseritos. (De resto, nas modernas tecrias relativas ds téenicas de tradugdo, mesmo de linguas modernas para linguas modernas,estd astante estabelevida a idéia de que o tradutor no é nunca verdadeiramente confidvel, por elevado que sefa seu conhecimento da lingua emquestdo, quando nao conhesa em justa proporgdo 0 objeto de que trata 0 livroa ser traduzido) Como se verifica isso, ¢ justamente no mais alto grau, no caso da Me- tafisica? ‘A meu ver, isso se verifica pelo fato de a Metafisica tatar de uim tipo de problemitica totalmente particular, cuja penetracdo exige uma espécie de “iniciagdo”. para usar una metéfora classica So uma adesdo simpatética d problemadtica tratada, uma notdvel familia ridade eom ela, ou, para dizer com uma imagem particularmente significatrva tum especie de *simbiose” com exse lipo de investigacdo, permitern compreen der adequadamente, numet lingua tdo diferente da origindia (com estruturas gramaticais e sintaticas dificilmente passives de superposigdo), uma obra esse calibre Naturalmente, considero que ess¢ eritério seja insubstituivel, malgrado todos os inconvenientes estruturalmente implicitos Hd algum feripo.eu teria resistidoa apresentar diante deum texto origind: rio uma tradugdo autonoma e ndo lingisticamente literal. Hoje, ao contrario, ‘sou nuuito favrordvel a esse tipo de operacdo, na medida em que considera po- der apresentar as duas faces da coisa na justa medida. No pussad, os eitores de textos gregos julgavam que ndo era tarefa sua traduzir os textos que publicavam. Certos tradutores por stud ve: ser tarefa sua interpretar o texto que apresentavam, raciccinando aproximada- mente do seguinte modo: a trudugdo que se extrai do texto € essa; ndo é minha tarefia, mas do intérprete, entender a traducdo em seus contetidas ¢ explicc-la, Hoje, ao inves, felizmente as tendéncias se inverteram: muitas vezes os editores dos textos gregos enfrentam também a tarefa de traduzi-los ¢ de comenté-los adequadamente, De resto, justamente isso comecaram a fazer, jd no passado, alguns autores que se scuparam da Mctafisica de Aristoteles. basta pensar em estudiosos do calibre de Schwegler, dle Bonitz ede Ross, que foram sejaeditones, seja tradutores, sea intérpretes e comentadores, com precisas enmpeténcias inclusive dautrinais. E comegou-se a fazer isso justamente com Metatisica, porque 6 0 proprio texto que impox essa regra de maneira inreversivel. Enfim, o letor tenka presente uma fato que emergiu cluramente no séeuw- X, mas que muitos continuama 4 esquecer ou a excluir. A Metatisica ndo bo € um livro, mas uma coletdnea de vérias escritos no dmbito de uma mesma tematica. Consegiientemente, ndo tem absolutamente as caracteristicas que se espera de um livro; antes, tom até mesmo muitas earacteristicas opostas, coma explico no Preficio. Recorde-se que Aristételes era um grande escritor. Seus livros publica dlos, como nos refere Cicero, eram um verdadeiro rio de elogiiéncia; ao contrd- rio, seus escritos de escola sao rios de coneeitos, mas ndo de elogiténcia. Quase ndo existem na Metafisica paginas marcantes do ponto de vista estilistico ¢ formal: constitui uma excegdo, verdadeiramente extraordindria, s6 0 capitulo sétimio do livro doze, ou seja, a pagina na qual Aristoteles descreve Deus e sua natureza; uma pagina na qual 0 proprio Dante se apoiou nalgumas passa gens, traduzindo em versos as palavras do Estagirita (ef vol. Ill. p. 577). De modo muito notdvel, os escritos de escola de Aristteles pressupsemo sistem tico contraponto das ligées no Peripato, além de algumas referéncias também as obras publicadas. Infelizmente, nenhuma das obras publicadas de Aristoteles nos chegou {exceto o De mundo, seo aceitamos como auténtico, o que estd longe de ser admitido por todos), Delas conkecemos apenas alguns fragmentos, Com Aristételes ocorreu justamente 0 contrdrio do que ocorreu com Platdo. De fato, de Platdo nos chegaram todas as obras publicadas eb eseas~ sas relagbes dos discipulos sobre as doutrinas ndo-escrtas, desenvolvidas por le nas suas licdes dentro da Academia, e que continkam as coisas que, para la, eram “de maior valor”. De Avstoteles, a eontréria, chegarare-nos somente as obras que continham as ligées dadas por ele no interior do Peripata e, por- tanto, justamente seus conceitos definitivos, endo as doutrinas por ele desti- nadas ao um piiblico mais amplo, além de seus alunos Os contetidos das obras de Aristoteles correspondem em larga medida, pelo menos do ponto de vista analigico e metodoligico, aos que Plata con- fiava unicamente ou prioritariamente @ oralidade dialetica e a seus cursos eaulas, ¢ que Aristételes ndo confiou apenas @ oralidade, porque, contra as conviegdes do mestre, alinhou-se nitidamente em favor da nova cultura da escrita e, portanto, escreveu todos ox contetidos das suas ligées (e também cem sintese os das ligies do mestre. Cortamente, se ecuperissemos muito mais de que até agora se recuperou das obras publicadas de Aristteles, provaxelmente ganhariamos muito tam- bbém na leitura da Metafisica. Seriam ganhos iguais e contrarios, por assim dizer, rlativamente aos que se adguitem na releitura dos escritos platénicos 4d luz de suas doutrinas ndo-escritas. ‘Todavia,o fato de que de Aristteles nos tenkam chegado s6 as obras de escola & de grande vantagem, porque justamente. elas ele eonfiava seus con- ccitos definitivos, qu certamente nao estaam em antitese com os conceitos sustentados nas obras esotéricus, mas eram conceitos axioldgicas complemen- Lares ¢ conceitos leorsticos de aprofundamento (eram coneeitos que, em line ‘guagem platénica, prestavam “definitivos socorros") Ea Metafisica contém justamente os supresnos conceitos definitivos da «escola de Platdo (e que s6 no dmbito dela teriam podido nascer)e depois desen- volvidos no dmbito de sua prépria escola, ou seja, os conceitos com cuja conguis- ta se aleana o fim da viagem (para usar ainda a linguagem platdnica) ‘A ilustragdo de Luca Della Robbia (que aparece no frontispicio de cada volume desta Metafisica), apresenta justamente Aristoteles que diseute com Platdo, ¢ representa, com arte refinada e de modo verdadeiramente em- blemdtico, o nexo estrutural que subsiste entre esses dois maiores pensadores helénicos A Metafisica hoje deve ser relida justamente nessa dtica, que reconquista inteiramente os nexos entre Platdo e Aristoteles, se queremos entendé-la na justa dimnensdo historic efilos6fica, como demonstrei no Ensaio introdutério, ‘e como poderei reafirmar também no Comentario, pelo menos por evocacies APIZTOTEAOY= TA META TA OYZIKA ARISTOTELES. METAFISICA Texto grego com tradugao ao lado lye atBiov undéy tor, o¥8t yeveow elvan Buvarey, Se nio existiswe nada de eterno, també poderia existir 0 devir, Weroisica, B 4, 999 b 5. & te un fora napa Ta aiobrra GAAa, ox fora &pxi kal TAE\s kai yévceis Karl Te obpavia. adhe dei Tis doxiis GPX: Se além das coisas sensiveis no existisse nada, nem sequer haveria um prineipio,nem ordem, nem geragao, nem movimentos dos céus, mas deveria aver um principio do principio. Metabisica, A 10, 1075 b 24:26. LIVRO A (PRIMER) r TSSTSISTS SI StS SSIS) SUT (SESE EE EEE SISSISSIsI 1S SS SSS 1 sot Tldvteg SvOpaonor toi elBévar Spéyovrat pact. onuciov 8” A Ov alofiiscav dyémnos xal yep xwpls is xpelag dyandveat 81" adeés, xai pdhisra tov Dov be cv Supéreov. ob yap ubvov twa xpéetauey GAAk xal pndiv 2s wOdovees apdecerv 20 dpav alpoduella dvel névtwy dds elnely tv Edov. alnov 8? Sr pAédiota novel apie huss airy tiv alsPijscov xxl nodhig Snot Sragopis. gbaet wav obv afalnow Eyovre yhyverar wh Coa, & 88 tabeag toi wav abrOv obx eyytyerat pviun, cole 8 erytyverat. seo xal Bik tobto tabra qpompdrepa xat wabneixdrepe cv th Buvauivey pomuoveser dort, gpimpna piv dvev rod pavOsvery Boa uh Bivara sav dépmv axotew (olov ue Recta xBv ef 1 ror0drov B20 ylvos Gow Four), wowOdver 25 8° Bou mpdg cH pin xal tademy Eyer chy alow. té nav obv Ga tals gaveastans Oh xat tai pviwans, eu meiplag 88 perkysr wxpdv: xd 88 xv dvOpdmuw yévos xab tégvy xal Royrouots. yhyverar 8° ax vig uvfung Uunerplac ols Svlpdinoig: al yep roMal pvjuar tod adcod xpéyna- sar tos itis Cuneiplas Sivawv dnorehodatv. xal Boxet oxeBov emsrhun xai cézvp Guowy elvar xai euncipia, &nofiadver 8° emorhun xat sho bid vig eunerplag soi dvOpdmoxy Hh piv yap tumeipla séygyny enotnse, s gnst Mado, f 5B) aneipla sSyny. yhyverm BL cham Srav ex nolhov wig tuneiplag ewonpdciov la xaBddov yévmrar xepl Gv dyolov nddnbs. cd ply yap Exev Srblnpy be 1. {A sapiéneia é conhecimento de causas] “Todos os homens, por natureza, tendem ao saber’, Sinal disso € 0 amor pelas sensagbes. De fato, cles amam as sensagées por si mesmas, independentemente da sua utilidade ¢ amam, acima de todas, a sensagio da visto. Com efeito, no s6 em vista da agi. ‘mas mesino sem ter nenhuma intengao cle agit, nds preferimos 0 ver, em certo sentido, a todas as outras sensagées'. Eo motivo esta no fato de que a visio nos proporciona mais conhecimentos do que todas as vutéas sensagées ¢ nos tomna manifestas numero- sas diferengas entre as coisas" Os:nimais sao naturalmente dotados de sensagao; mas em alguns da sensagao niio nase a memoria, a passo que em outros nasce. Por isso estes dllimos so mais inteligentes ¢ mais aptos a aprender clo que os que nio tém eapacidade de recordar. Sao inteligentes, mas incaparcs de aprender, todos os animais ineapa- citades de ouvir os sons (por excmplo a abclha ¢ qualquer outro sgénero de animais desse tipo}; ao contritio, aprendem todos os que, além da meméria, possum também a sentido da audigio®. ‘Ora, enquanto os outros aninmais vivem com imagens sens xis ¢ com recordagies. ¢ pouco partieipam da experiéncia, o género humano vive também da arte ¢ de raciocinios. Nos ho- mens, a experiéneia deriva da memoria. De fato, muitas recorda- goes do mesmo objeto chegam a constituir uma experiéneia dini- ca.A experiéncia parece um poucy semelhante a ciéncia ¢ 4 arte. Com efcito. os homens adquirem ciéncia earte por meio da expe riéncia. A experiéncia, como diz Polo, produza arte, enquanto a -xperigncia produz 0 puro acaso, 4 arte se produz quando, de muitas observagées da experiéneia, forma-se um juizo geral ¢ Unico passivel de ser referido a todos os casos semelhantes! 0 25 sit ose tonmerataoyannn — | Kade xéuvovn nyt chy waov co8t ouviveyxe xa Bexpéter xai xa¥” Exactov oft mohAo%, gunciplas tory: wo td 8” Sc milion tole coloiede xaz’ eIBos By dgoprafetar, xépvovar zyy8i ty vboov, auvhveyxev, olov tole @heyward- Beaw fj yodddeor [F] mupéctoust xabow, téxvns. — pds piv oly +d mpdrveiv duneipla: réyome odBev Bonet Srapépev, ddA xal widdov Emmyydvovaw of Eunepor rev dveu sfc tue 15 neiplas Nbyov txdyrww (atov 8 Sx A wey duncipla sav xab? txastév dow quiary 4 88 chyvy cv xaléhov, of BE npdters nal of yevéacig naoa nepi td xa” Exastéy claw: 03 yap Ssfpamov dyidter 6 latpedwv aAA’ fh xaté ovufe- Breés, GAA KadNav fj Eoxpémmy § tGv lov wwe 20 tv obteo Reyoudvov § ov BeBmrev avdpdny cla tév obv tiven vig Eumeiplag Tyqq tig tov Abyov, xal xd xaBd2ov piv yopit 75 8 av colt eal” Exastov dyv0%, moldd- xig Brapapriceta: tis Bepanciag: Oepumevtdv yap td x06" txastov)” EM Buus x6 ye cba xat cd inatew cH 25 thom sig tpmeiplas ndpyew ol6ueba peddov, xal co- perkpoug todk texvitac sav tumetpwv Saolapfdvouev, de xavk 73 dlBévar uadRov dxohovdodcav chy aoplay naa toiro 8 tt of uév chy alslav fouaw of 8” of. of wev yap Yuneigor 1d Su wav Toaar, Biber 8° obx Toaaw: of BE 7d didn. 30 xat chy alslav yoopifouav. 8d xal sods dpyrréxtovac mept Basrov uuuarteous nol paddov clBkvar vopTouer rv yet sat porexwiv rat coqurtpous, St cde altlas cov rowupivwy Toustw (sods 8°, Sorep rat tav abyev Ena noel pév, odx elBéra BE xowi 8 nowt, olov xaler td nOp—tk yey ody Sdoya qian wi nowiv robrwv exaarov rode & yeiporexva 5 Bi Bos), cde ob xard 13 apaxrixods elvar copwrépous Bvtac METAFSCA,A 1,961 68-45 Por exemplo, o ato de julgar que determinado remédio fez. bem a Calias, que sofria de certa enfermidade, e que tam bém fez bem a Sdcrates ¢ a muitos outros individuos, é prépria da experiéncia; ao contririo, 0 ato de julgar que a todos esses individuos, reduzidos & unidade segundo a espécie, que pade- ciam de certa enfermidade, determinado remédio fez bem (por exemplo, aos fleumiticos, aos biliosos ¢ aos febris) & proprio da arte’ Ora, em vista do atividade pratiea, a experiéneia em nada parece diferir cla arte; antes, os cmpiricos tem mais sucesso do que 0s que posstiem a teoria sem a praticu. Ka razsio disso é a soguinte: a experigneia éconheimento dos particulares, enquarn- toa arte € conhecimento dos universais; ora, todas as ages ¢ as producdes referem-sc ao particular, De fato, 0 medico nao cura 0 homem a nao ser acidentalmente, mas eura Clias ou Sdexates ou qualquer outro indivieluo que leva um nome eomo eles, a0 qual ocorra ser homem’, Portanto, se alguém possui a teoria sem a experigncia © conhece o universal mas ndo conhece o particular que nele esta contido, muitas vezes errari o tratamento, porque 6 tratamento se dirige, justamente, ao individuo particule. “Toxlavia, consideramos que o saber ¢o entender sejam mais proprios da arte do que da experigneia, ¢ julgamos os que pos- suiem a arte mais sibios do que os que s6 possuem a experién- cia, na medida cm que estamos convencides de que a sapiéncia, em cada um dos homens, corresponda a sua capacidade de eo hecer. isso porque os primeiras conhecem a causa, enquanto os outros nao a conliecem. Os empiticos conhecem 0 puro dado de fato, mas nao scu porqué; ao contrario, os outros conhecem © porqué ca causa’ Por isso consideramos os que tém a diregio nas diferentes, artes mais dignos de honra ¢ possuidores de maior conhecimen- toe mais sibios do que os trabalhdores manuais, na medida ‘em que aqueles conhecem as causas das coisas que sio feitas; 20 contririo, os trabalhadors manuais agem, mas sem saber o que fazem, assim como agem alguns dos seres inanimados, por exem plo, como o fogo qucima: cada um desses scics inanimados age por certo impulso natural, enquanto os trabalhadores manuais agem por hibito, Por isso consideramos os primciros mais sébios, 20 0 ose © s 2» 2» 30 a2" | conmrarsorsesn | GD xark xd Mbyov Exew arads ral tic alclag yroplfew. Bheog ve omttTov 105 eB6t0s xak uh elBGrog 13 Bivactlas BBd- cxaiy baviv, xal Buk coizo thy cegeny the Eureiplag tyoselar pov Emovhyny clo Bivewrcas yép, of BE ob Bivewrar B1B4- axe, Et BE rv alafotwy obdeulay hyooueta elves coglay™ xairor xuprdrarat 7° coty ateat viv xa” Beaora yuboes: aK 08 Méyouar wb Bix xf mept obBevés, ofov Buk xi Bepudy <8 5p, GX pbvov bu Gepydy. cd ply obv mpdeov ebxds cov Srowvody eSpbvea thy rapa tig xovds alatiiocc Gaxv- patel ond av dvOpdrov wh wbvov Bie vd yersuLov hal u vév elpebévrwy aX’ dy copiv rat Biagloova sav Ddav mradvev 9 edpaxotwoy texvdv xal cv ply pig tvayxala xv BR mpd Bixyorty obady, det cogurt- poug cobs rorosroug exelveoy Grokapidveddar Buk td wh mpd¢ xofiow elvan vhs énioriwas adcOv. 8609 By névtaw cay sowodrov xaresxevaquévey af ui xpd HBovty ume apie civeyxaia rev imompav elpltmoav, xai xpaitov ty cobcots toi rérois 08 mpdrov tox Blagav’ 83 rep! 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MEDISICA 41, 98116.989 09 Wo porque capazes de favcr, mas porque posstidores de umn saber conceptual ¢ por couhecerem as causas Em geral, 0 que distingue quem sabe de quem nao sabe & 41 capacidade de ensinar: por isso consideramos que a atte seja sobrotudo a ciéneia e nao. experiéncia: de fato, os que possuem arte sao capazes de ensinar,enxjuanto os que possucin a expe rignela nfo 0 io" ‘Ademais, consideramos que nenhuma das sensages seja sapiéneia. De fato, seas sensagées sia, por exceléneta, os inst mentos cle conhccimento dos particulates, entretanto no nos dizem 0 porqué de nada: nio dizem, por exemplo, por que 0 fogo & quente, apenas assinalam o fato de cle ser quente!! Portanto, ¢ logico que quem por primeira descobiu alguma arte, supcrando 0s conhecimentos sensiveis comuns, tenha siclo objeto de admiragio dos homens, justamente enquanto sibio ¢ superior aos outros, © nao s6 pela utilidade de alguma de suas descobertas, E também € ligico que, tendo sido deseobertas nume- rosas artes, ums voltadas para as necessidades da vida ¢ wutras para o henvestar, sempre tenham sido julgados mais sibios os deseobridres destas do que os daquelas, porque seus conhe- cimentos no eram dirigidos 0 stil. Dai resulta que, quando ji se timham constituido todas asartes desse tipo. passou-sea descobor t que visam nem ao prazer nem as necessicades da vida, ¢ isso o¢orreu primeitamente nos lugates ers que primciro os homens s¢ libertaram de ocupagaes pritieas. Por isso as artes matenniticas sc constituiram pla primeita vex no Fite, De kato, Ii era conceclda essa liberelade 3 casta dos sacerdotes!® Diz-se na Ftica qual éa diferenga entee 2 arte ca ciéncia cas outras disciplinas do mesmo géneta!. Ea finalidade do racioeinio que ora fazcinos & demonstrar que pelo nome de sapigncia todos centendem a pesquisa das eausas primeiras" e dos principios. E & por isso que, conio dissemos Aéiina, qekem tem experiéneia Econsi- draco sas sibio do que quem passui apenas algun conhecinen- to sonsivel: quem tema arte mais do-que quem tem experigneta, quem dirige mais clo que o trabiliiador manual ¢ as ciéncias teore- ticas mais do que as priticas. E evidente, portanto, que # sapiéncia é uma cigncia acerca de certos principios ¢ certas causas"™ Is 0 oy 2 "Enei 88 taGeqy civ emery Greoduev, cobs’ av ein 5 oxentéov, f mept nolag alrlas xal nept noiag dpyig emt- orf aopla dorlv. ef Bh AdBor rig tae Imodipers Ge Exo- ev nepi 205 cogod, tix’ Gv ix tobrov gavepiv -yévorto UaR- Rov. trolapBévouey 8% mpdrov uly enforacBar xévee cb copay ae evbéyerat, uh xa” Exactov tyovra Emicctyiny to adtav: lta tév te yalemd ava Guvduevov xai yh Agia dWpday yrrdaxew, soirov aopdy (td y&p alobéve- aban névrwv xowvdy, Bid AfBiov xat oSbty copév)- Ex aby dxpiBlerepov xal tiv BiBaoxahvudrepov rv alnidv copdte- pov eva epi nica Emovhuny: xal cv Exiermudsy 88 chy 1s abche Evexey xat tod elBvar xéptv alperiy obcav yaDAov evar coplav % why viv dnoBawéveov Evexev, xal chy dp- youorkpay cig Srmperobong waMLov coglav ob yap Belv tmedereaten dv aopdv GV? emicéerenv, xal ob toitov éxkpep reiBeoBat, GAAK tobt tov Fetov cogév. —té6 piv oby no Srokfigeis toiadrag xal tosatras txouev aept xi coplis xal tv copa" tobtmy 88 +8 yd névea enlotadbat mH pd Arata txover thy xabédov tmoriuny dvayxatov dnépyew (odt0g yap oTBE mag névea wk dmoxelueva), axebdv BF xal yodendrara raira ywoptle tok avOpdnos, tk yédiara 25 xa0bhov (noppardto yap tEv alaDijoedy touw), dxpiféow- au 88 caov Emory al bhava tiv npdrov elaty (al yap 2 Aarcdvov axpiftorepar sav bx poddkecws Aeyouévov, olov &puBuncixh yerouerpiag)* SdA& why xad Bibaoxadurt ye 2. [Quais sao as causas buscadas pela sapiéncia e as caracteristicas gerais da sapiéncia}! Ora, dado que buscamos justamente essa citncia, deveremos examinar de que causas ¢ de que prineipios ¢ ciéneia a sapién- cia, E talvez isso se tome claro se consicerarmos as concepgies que temes do sabio®. (1) Consideramos, em primeiro lugat, que 6 sibio conhega todas as coisas, enquanto isso & possi nao quie cle tena eiéncia de cada coisa individualmente consi- dezada, (2) Adlemais, reputamos sibio quem é eapaz cle conhecer as coisas di 10 facilmente compreensiveis para 0 ho- mem (de fato, o conhceimento sensivel é comunsa todos ¢, por ct facil, ndo € sapiénefa). (3) Mais ainda, reputamos que, em cada cigneia, seja mais sabio quem possui maior conhecimento, das causas (4) e quem é mais capaz de ensind-las a0s outros, (5} Consideramos ainda, entre as cigneias, qj seja crm maior grat sapigneia a que ¢ escolhida por si e unicamente em vista do saber, cm conteaste com a gute ¢ escolhida em vista do que dela deriva. (6) E consideramos que seja em maior grau sapigncia a cigneia que & hierarquicamente superior com relagao a que & subordinada, De fato, 0 sili nao deve ser comandado mas comandar, tiem deve obedecer a outtos, maya cle deve obedle- mas cis ow cer quem é menos sibio. Lantas ¢ tais sio, portanto, as eoncepgdes geralmente par tilhadas sobre a sapiénicia ¢ sobre os sibios. Ora, (1 a primeci- ra dessas caracteristicas — a de conhecer toxlas as coisas — deve necessariamente pertencet sobretudo a quem passtii a ciéneia do universal. De fato, sob certo aspecto, este sabe todas as coisas sujeitas *. (2) Eas coisas mais universais sio, para os homens, exatamente as mais diticeis de conhecer por serem as mais distantes das apre~ ensées sensiveis*. (3) Eas mais icias sao sobre tuclo as que tratam dos primeiros prinefpios. De fato, as ciéneias que presstapoem um menor niimero de prinefpios sto mais exa- tas do que as que pressupdem o acréscimo de como, por excmplo, a aritmética em comparacdo com a gcomettia’. (4) Mas a ciéneia que mais indaga as causas ¢ ssatas entre as % 30 ry a 4, xv alnidv Oecopnrorh wEdLov (obrot Sp BrBdoxovaw, of x85 aiciag Nyoures xepl Exkerov), x0 8? elBlva: xal xd enforastar adviv Hvexe uddea® Sndoyer ch cod wddesca émeento éxt- orfun (6 yap 10 exforaafat &:" adcd alpoistevos viv wédrora tmovhuny phdtora alpfoerat, coalen 8° torly 4 10d uédrora emorqcob), pédtova 8 émormrk vk npdra xal vk aria (Bra yap taita wal &x tobrov tea yupiteran G0? od taica Buk tv Smoxepévor), dpymorim 88 rGv Emarmpdy, xal HEAov doxexh tiie Ssnperobens, A ywopllovan tivac Evexty dow npaxcéov Exactov' toto 8° tort ¥ npds shy xosponotlav, xal Stow dnopioy Bik wiv’ alciav BE dudtyxng Eovl, cote mupéhuer abtév, by BE cols Edo révea USdov alndrm sav yeyvopévww A vodv, xat "Eu neBoxdiig emi mdéov ubv coscov yprinar woig aixfors, oD iy dlizs “Primeito entre todos os deuses produzia 0 Amor"; enguanto Hesiodo dz: “Antes de tudo existiu o Caos, depois foi a terta de amplo ventre e o Amor que resplandece en- tre todos os imortais", como se ambos teeanhecessem que deve cxistir nos seres uma causa que move ¢ retine as coisas! Scja-nos concedido julgar adiante a qual desses pensadores compete a prioridade’ Mas, comio era evidente na natureza a exist contratias a bows, assim como a cxisténcia mio ca existéncia de ma- cla de coisas beleza, mas também da desordern e te Iesmais numerosos do que usbens, ccoises feias em maior naimero wade © do que elas, houve outro pensador que introduziu a a Disedrdia como causas, respectivamente, desses contritios. Se impédocles, entendendo-o segunda a Iigiea de seu pensamento mais do que segunda seu modo confuso ce se expri- imi, vemos que a Amide & causa clos bens, enquanto a Discs Assine send, se disséssemios que Empédo~ dlia ¢ causa dos males cles afirmou — antes, que foi 0 primeiro a afirmar — que 0 bem © 0 mal s20 principio, provavelmente estariunos certos, pois a causa de todas os bens € 0 priprio bem ¢ a causa de toclos os 6 0 praprio mal” Parece que esses, come dissemos, dleangaram 0 dus das “quatro” causas distinguidas nes livros de Fisieg,a saber: aeausa material ¢a causa do movimento, masde mode confuse x obscu- £0, tal como se comportans nos combates os que nda se ewercita- ram: como estes, agitando-se em todas as diregdes, langam be- jaclos pelo conhecimento, tantberaque- les pensaclores no parecem ter verdadciramente conhietn mal tos goles sein serem do que afirmam. De fato, eles principios", O prdprio Anasigoras, na constituigio do universo, serve= ase nue soda como de um deus ex machina, ¢ s6 quan- «lo se encontra em dlficuldacle para dar a raza de alguna coisa evoea a Intcligéncia; no mais, atribui a causa das cokas a tudo, inienos a Inteligéncia® Empédocles utiliza muito mais suas causts do que Anaxa- mas no se serve dclas adequacamente ¢ de mancira co- 98s s 2s 985" 15 O58" tnavids, ot’ 8v tobcorg ebpfoxes xd SucRoyoSwevev. moh- Rayos yoo abt 4 uly gidla Braxpives cd BE veixos ovy- xplves. Bray wiv yap ele xk oxorxela Bulorysar xd nav ind ‘wo5 veluous, core 3 nip ele By cvyzplveran xal rv Dov ovorgsiow Exaorov: Gtav Bi néhw Gnd rhc qdlag awviwar dic t &, dvaynatoy EE Exéoro xk dpa Braxpiveadar néhw. ~'Eunebordig wiv obv nap voids npbcepov mpi. 20g 8 thy altiay Budeiy clofvepev, 0 plev morfoas Thy Tig xivfouos doy GN? Eedpag te veal Evavelag, eet BE ch de by Hyg eter Reyoyeve svoryeia céecapa mpcrog Ginev (od uty yprral re técragaw aN’ Ge buaiv obs. 6 vous, mupt piv ral? abcd wis 8° dvmmeuitvor de wie plot, YH te xal dépr wai Ban Mor 3° Gy cig abed Seespiw bx céwv exdiw) — ob0g wiv obv, Sanep Myouey, ofceo te xal roaatiras elonne tds Spyder Aedxumnog 82 xal b Eraipos aizod Anubxprrog aroryela dv xd mAiigec nai xO xevdv eval gust, Ryovees wd wiv dv xd Be UA ov, toOrwy BE td wiv mAges nal ovepedy 3d bv, 12 BE merdy cd wh Ww (Bd xxi olféy pAdhov 1d by 05 wh Bveog clvat gaaw, Bet ol68 205 xev0t td cdun), alta 82 tv Brew tadta Os Day. wal xaBdnep of By nowivers chy Sroxerpémy oboiav rEdha cols ndBeaw adtig yewibor, cd wavev xal od mv voov apydc wweuevor rev raGnudtov, tov abcdv cpézov xat oro 18s Biagopés alciag xv Dov elvai gaaw. rab- zag péveor seis elver Movs, oxfus ve xal Biow: Bragéoew yép gas td bv foond xai Biadryy xal pont) ubvov- toitav BE 6 piv puods oFind tow 4 BE Bader sag h BE spor Geng Binpéper yap 3d yey A 105.N oxgyan 2d 88 AN zo NA xéu xd 82 Z co5 H | ELAN, A 4, 988 0 23-b 18 crente. Amitide, pelo menos no contexte de seu discurso, a Ami zade separa ca Disedndia une, Quando o todo se dissolve nos cle- entos por obra da Disesidia, o fago se rede formando uma unidade, assim como cada um dos autros elementos. Quando, 20 conitario, por obra da Amizade as elementos se recompsicm nna unidade , as partes leles necessariamente se se= param cntre si”. Empédocles, cm todo caso, diferentemente dos predecesso res, foi o primeiro a introduzir a distingao dessa causa, tendo afie mado nio unt tinico principio do movimento, mas dois principios dliferentes ¢ até mesmo contrarios. Aéeinais, cle foi o primeiro a dizer que os clementos de naturcza material sio quatro. nine ro, (De resto, cle nao se serve deles como se fossem quatro, mas como se fossem apenas dois: de um lado o fogo por conta prdpria cde outro, os outros trés — terra, ar ¢ gua — contrapostos como. tama tinica natures: pocle-se extrait isso da consiceragio de seu pocma). Estese nesse ntimero, portanto, soos prineipios segundo Empédocles, como dissemos'! Leucipo! ¢ seu seguider Demécrito® afirmam como cle- mentos 0 cheia ¢ 0 sazio, e chamam un de ser ¢ 0 outro de nao-ser; mais precisamente, chamam o cheio ¢ 0 sélido de ser © 0 vazio de nao-ser; € por isso sustentam que o ser nao tem mais realidade do que 0 nao-ser pois « chcio nao tem mais realidade que 0 vazio. Fafirinam esses elementos como eatisas materiais dos seres. KE coma os pensadores que eonsideram como Guia a substancia que funciona como substrato e expli- cam a derivagio de todas as outras caisas pela modificagio dela, introduzindo 0 rarcfcito e o denso como prineipios dessas madlifieag que as diferengas sio as causas de todas as outras. Alem disso, efes dizem que sao trés as diferencas: 4 fi- gura, a ordem ¢ a posigia. Com cfeito, explicam eles, 0 ser s6 difere pela proporgio, pelocontato ¢ pela ditegdo. A proporgao €a forma, 0 éontate é a ordem ¢ a direcao € a posigio. Assim, es, do mesmo mode, Deméerito ¢ Leucipo dizem \ dlfere de N peta forma, AN de NA pela ordem, enquanto Z, dlifere de H pela posigio. Mas cles também, como os outros, 0 9x8! | nmeertacrsan — | Oéoes. rept 8 xwrhocec, Bev H nds Undpker s0ig ober, xa 2 obra. mapardnotos wis Bors pawn dgetoav. mepl wey oby tv Bio aludv, Sonep Myopev, én! tosodrov Lowey én -ijoOat nap tiv xpbrepov. 5 “Ev 88 cobtorg xal xpd costa of xadoduevor Tubaydpeiot tiv patnudro abduevor npiror taich te xpotyeryov, xa 2s Evepagévtes dv abtols tig tose dexic sav duruw doxds epiineay elvar névsov. ene BE rottwv of dprbuol dae: Rpdtor, bv Bt rodrors eBéxovv Gewpeiv Suordpara sodhe toi ost xal yryvouvors, Mov A & mpl xal yf xal Gari, Su to piv torovdi tv doludv ndBog Buectoodvy ve wb BE carovBl dur} ce xal vode Erepov BE xapde xat tv EA- Rev coe elneiv Exaarov duoieas, Er BE tv douoway ev dovd- ots dpivees c& iO xal vols Abyouc, — énel Bi xe wv GAha 20% dpibucts apatvovro civ plow deapordobar neeav, of 6 B dpulol none tie phot, xparoL, te rGv d—i8Lsw oror- Xea vv Frew ovorytia néveww InélaBov elvat, xal : (1) limite-itimite, impar-par, (3) um-miitiplo, (4) diteito-csquerde, firmam como (5) macho-femea, (6) repouso-movimento, (7) teto-curvo, (8) luztrevas, (9) bom-mau (10) quadrado-retangulo” Parece que também Aleméon de Cretona pe do, quer ele tenha tomado essa doutrna dos pitagoricos, quer cstes a tenham tomacdo dle; pais Aleméon se destacou quando Pitgoras jd era velho ¢ professou uma doutsina muito semelhante 41 dos pitaginicos. Com efeito, cle dizia que as miltiplas coisas bumanas, em sua maioria, formam pares de contrarios, que cle agrupou nv do modo preciso como o faziam os pitagéricos, mas ‘an acaso como, por exemplo: braneo-preto, doce-amargo, bom- mau, grande-pequeno, Fle fez afirmagées desordenadas.a respeito los pares de contririos, enquanto os pitagéricos afirmaram clara- mente quais ¢ quantos sao" ve 0 936° | taireranorms — | You LaGelv, Sr thvavela dpyat ray Gero v8 8’ Boat nage rev tépwv, xal vives abtai claw. mids wévror pds tig dlomutvas alviag evbeyera ouvdyer, caps piv of Befppwrar nap? txelvev, Lotxac 8 de dv Bhyg ibe oh ovoigela técrew' tx cobrov yap de bvunapysvrav auvearh- vat xai nenhdaar goat thy obsiav. —xav yay obv xahadv xai melo Aeyovtov 2d aroryela ve qiseIag Be tosrew fxa- voy dort Becpioar thy Brdvouw clot BE ewes of neat rod navids de wi ollons glacing dmegivavto, rpéxov 52 od xov alzdy ndveeg ollze sod xa ole toi xark chy poaw. ele uty obv thy viv oxégw sav aitiov oldapde ovvapudrte nepl adcév 5 Myo¢ (ob yep Gonep Enrot rv guaroddyeav Ev Sno- Oénevor 10 bv Gueos yewsaw db EE Tne sod évbc, GAN Exe- pov tpbmov odor M-yovarv* éxetvor yay yp mpoowbaat xls, yeriiveds ye tO nv, obtor 82 daxivmroy elvat gaa): ob iy BAG cosodedy ye olxsiby gon xf vO oxtder. Mapuewiins ev yap Come cod xatk tov Méyov évdg Sarcealan, M@i0005 Be 10d ward chy Dnv (5rd xai 6 wiv nenepagyévoy 6 3° Gnerpiv gnaw evar adxé)- Eevopdvne 68 xpirtos tobtav évt- ons (8 yap Napuevidns cobtou Xéyerar yevéatias wanic) ofey Bweouphviorv, ob88 wig qbocws cosrwv oddertpas owe Orysiv, EDN’ els why Bhov obpundy dmoBhédag +3 by elvai gna cov Qebv. obror pv abv, xallinep efnoyev, ageréor xpig chy viv Ghrow, of piv Bio xai méunav de Svtes pxpdv Arpouxdregor, Zevopévns xal Mé@aaos Tapueviins 88 UBMov Brérwv toue nov Myew: map yap x Bv x Hh By odley dkidiv evan, a dvdeyxns By oleran elvat, 18 By, xat MSIAFSICA. 9, 98683.29 Deste ¢ daqueles pode-se extrair apenas 0 seguinte: 6s eon tririos sao os prineipios dos seres; mas quantos e quais sao eles sé se extrai dos pilagéiricos. Mas nem mesmo pelos pitagoricos esses contririos foram analisados de mancira suficientemente clara a ponto de se estabelocer de que modo é possivel redluzi- loss eausas das quais Falantas, parce, entretanto, que cles a Ibuem a seus elementos. fungi de matéria, De fato, eles dizem ue a substincia é compost e como partes imanentes a la! O que foi lito suficiente para sc compreender © pens mento dos antigos que admitiam uma phuralidacle de clemen= tos constitutives da natureza ‘Outros ilésofos sustentaram que o universo 6 uma realidae dle diniea, mas nao falaram todos do mesmo modo, seja quanto pnstiluida por esses elementos ‘i exatidio du investigagao, seja acerca da determinagio dessa tealidade, Uma diseussio sobre esses filésofos foge ao exame dlas eausas que agora estamos desenvolvendo, Com efcito, eles ini proecelem como alguns filésofos naturalistas, que, mesmo afirmando a unidade do ser, faze derivar as coisas do um como dla materia, mas o fazer de modo totaknente diferente, Os nae Luralistas, ao explicar a gerago clo universo, atribuem a0 Un 0 movimento; «sles filésotos, por sua vez, afirmarn que o Um é iniée sel. Nao obstante isso, o que diremtos em seguica est clavionado com a pesquisa que estamos desenvolvendo!® Parménides parece ter entendido o Um segundo a forma! Melisso segundoa matéria (¢ por tsso 0 primeivo sustentou que ‘Um limitado, o outro que é ilimitado}”. Nendfanes afirmou antes deles a ladle lo tado (diz-se, coms efito, que Parmeéni- des foi sou diseipulo), mas mio ofereee nenbum esclareeimento nfo parece ter comprecndido a naturcza nem de uma nem de cutra dessas causa, mas, estendendo sta eonsideragio a todo 0 universo, afirma que o Um é Deus"* Para a pesquisa que estamos deseavolvendo, como dlsse~ nos, podems deixar de lado dois desses filésofos, Xendfanes ¢ ‘Ges um tanto grossciras"; Par- inénides, ao contriio, parece raciocinar com mais perspicacia Melisso, por serem suas conc Por considerar que além do ser nao existe 0 niie-ser, necessariae 2» a | tamneratacraian | 30 Edo od@éy (epi ob capéatepov ev roic nepi gicew¢ elphxa- ev), dvaryxatouevos 8 dxodovbeiv role gawvoutvor, xat cd By dv xavk thy Aéyov nhelo B xaxk chy alofjow bxo- AapBaveov elvan, B50 tae altiag xal B60 the dpyds méAiw atmo, Gepudv xat duxpdv, olov zip xal yy yew tod- ser cov BE wate uv 1 bv td Oepudy céceer Odcepov BE xaré <8 uh bv. 2x ubv oby tay elomuévoy xal nape sav ovrT Bpeuxdter on 7G Abyo oopav tadta naperhtipayev, wage Uv tv npdrov caparvdy ce chy dexty (Bop yap xat 5 rip val x& sowstea odpark dor), xal tv pty pla os ntimeros de- rivassem por participagio do grande ¢ do pequcno no Um Quanto 3 afirmagio de que o um é substaneia ¢ nao algo diferente daquile a que s¢ predica, Platao se aproxima mui- to dos pitagoricos; ¢, como os pitagoricos, considera os niim ros como causa da substineia das outras coisas. Fatretanto, & peculiar a Platao o fato de ter posta no lugar do ilimitado en- tendido como unidade, uma diade, ¢ o fato de ter concebido 0 ilimitado como derivado do grande ¢ do pequeno. Platio, ilém disso, situa os Neimeros fora dos sensivcis, cnquanto os pitagéricos sustetam que os Niimeros so as proprias coisas ¢ no afirmam os Entes matcmaticos come intermediaries entre aqueles © estas” O fato de ter posto 0 Um cos Nomeros fora das coisas, & difcrenca dos pitagéricos, ¢ também o ter introduzido as For ras foram as conseqiiéncias da investigagio fundada nas pu- ras nogaes", que € propria de Platio, pois os predecessores mio conheciam a dialética"’, Mas, 0 ter posto uma diade como na- tureza oposta ao Um tinha em vista derivar facilmente deta, como de uma matriz, todas os néimeros, exeeto es primeitos Entretanto, ocorreu exatamente o conteario, pois essa doutsi- a nao 6 razoavel. Com € natéria, enquanto da Forma deveria derivar uma tiniea coisa, Mas ¢ claro que de uma tinica matéria se extrai, por exemplo, uma Gnica mesa, enquanto 0 artesdo que aplica a forma, mes- mo sendo um s6, produz muitas mesas, Tem-se aqui a mesma rclaglo que se tem entre macho ¢ fémeca: esta 6 fecundada por tuma Gnica eépula, enquanto © macho pode fecundar muitas femeas". Estas sio imagens ilustrativas daqueles principios. to, eles derivam muitas coisas da x0 oss .0 | mmneraroviinn — | uw by obv nept xév Crroustvan obsw Budpiaey pavepdy 8” tx sev clonuévov 8x Buoty altiay ydvov xéxentat, modos ou ent algun desses “quatro modos! Feito isso, devemos passar a cxaminar as dificuldades que podem se apresentar sobre o modo pelo qual cada um desses fildsofos se expressou e sobre a posigio assumida por eles rela 4) tivamente aos principios. 8. {Critica dos fildsofos naturalistas, monistas e pluralistas|" (1) Revidente que erram em muitos sentidos os que afirmam todo como uma unidade ¢ postulam como matéria uma reali dade tinica, corpérea ¢ dotada de grandeza as ays 98 Biov ba nodhayas Suaprdvovaw. wav yap cwpdrov t& 25 ororxela =Okaa dvov, tv 8 dowpdeov of, Grew xal daw wéraw. ral mepl yevéacws xai qBopas emyerpoivees tae aalsiag Ayew, xal rept névrwv guaiohoyodvees, 7b tig xvi sews altiov dvaipodaw. En 88 tH ty odciay unfevds altiav wOévar unBt x2 xl dont, xal mpds cobras +O fading cav so dv seapsrov dyew dpyhy Sroiv akiy ig, obx exaxe- Piuerar thy E DAov ylreow ade nowivea, Myo 8 mip xat Bap xat iv xai aépa. ck wiv yap ovyxpiact td BE Graxptoes EE aAMHRew yiyvera, cobr0 BE mpde tO mp6- ‘eoov vat xni Sotepov Sungéper mdeioror. cH] uly yep av bs B6Eete oxorxermBéararoy elvar néevriov 8 08 vyhyvoveat avyxpl- 081 mpcstov, ToLodrov BE xb wuxpopeedararoy xal henedeacoy dv dln rv cwpdrov (Brénep boot mI Seydp wBésat, wéeora dyodoyouuévang Sv 2 A6yo tobrp éyoev: toroirov 88 xai av Drew txactos duokoyet 3 storysiov elvat +b vv ow 5 pdtv odfeig yoiv Alwoe tHv ev heyovewv yiy elvat sroixelov, Brovirs Bk sty weyaroulpeiar, voy BE tprav Exastov orouyelo ethygé ca xprcty, of by yap nip of 8 SBap of 8 dépa code’ elval gaa: xatcor Bie cf not? od wat shy ‘Ti Réyousw, Genep of modo rGv avgdmeovs méwee, 10 yap elvat gam yay, gyal 8 xat ‘Hotodos thy yay ned my yevécbar sGv awpérov obtas dpyatav xal Syuott- adv ovuBiBrpev elvan chy Snékngu): —xack uly ody t0d- zov sav héyov otk? ef cig sobre x Myer mhiv mupdc, oe! ef ig dépog dv muxvdcepov coro einaw Suros 88 METSISCA, AB 924624-9890 14 {1) De fato, cles postulam apenas os elementos das realida- des corpsreas ¢ no das incorpéreas, que, entrctanto, também existem’. (2) Ademais, embora tentando indicar ay eausas da gera- ¢fo ¢ da corrupeio, e mesmo explicando todas as coisas do ponte de vista da natureza, cles suprimem a causa do movimento*. {3) Além disso, erram porque ndo pécm a substincia ¢ a cesséneia como causa de alguma coisa (4) Finalmente’, cram também porque postulam como prin- cpio, de mancita simplista, algum dos corpos simples, exccto a terra’, sem tefletir sobre 9 modo como estes — ‘ou scja, o foge, a gua, a terra ¢ 9 ar —se geram uns dos ‘outros, De fato, esses elementos se gram uns dos outros: as vezes por unio, autras por separagiio, o que éde enor ie importincia pata estabelecer a anterioridade ou a posterforidade de cada elemento. Com efcito, (a) de de- terminado ponto de vista, parece ser clemento mais oti- _giniio do qute todos os outtos o primeiro a partir do qual se geram todos os outros, por um processo de unio; mas esse elemento deveria ser 0 corpo composto de partic Jas menares ¢ mais sutis, (Por isso, todos os que poem 0 fogo como principio falariam dc modo mais conforme ccown esse modo de raciocinar. Mas também todos 0s ou tros Bilésofos reconiecem que o clemento originatio dos conpos deve ser desse tipo. De fato, nenham clos quead- rmitiram um dinico clemento considerou que cle Fosse a terra’, evidentemente pela grandeza de stias partes. Ao contratio, cada um das outeos trés elementos encontrou algum defensor. Pois alguns dizem que esse clemento & co fogo, outros agua c outros ainda oar. ¥ por que tazio, send por esta, nenhum escolheu a terra como elemen- to, como faza maioria dos homens? De fato, estes dizem que tudo é terra, ¢ também Hesioda? diz que, dos quatro corpos, a terra foi gerada primeiro, to antiga e popular se revela essa conviegao!), Portanto, com base nesse racio cinio, nie acertaria guem dissesse que ¢ originario outro elemento além do fago, nem quem pusesse como arigi- 0 as oxy a 6 » 999" Demcézepov, odx dp0@s Gv Méyorr el 8 Lor wd xh yevéort Sorepor th géaer mpdrepov, tO BE neneupdvov xal ouyee- xptusvov Sovepov sh yevbott, colvaveloy dv ein cobrwv, SBap by dépog xpbrepov 7% BE Woacos. —mepi uby obv cGy lav culeuéven alciav olay etroyev, Est rade" elpnpéver wd 3” alti xiv ef nig ratte melo vlEnaw, olov "Buneboxkig vex raph grow cha oder thy Bry. xal ykp tobtp «oh wiv raid tk 8° Bie oupBatve dwkyren. yeyvoueve ce yop DAA dov SpGuev de obx det Baukvoveos mupie xal Hig cob aix05 scoparoe (epnrat BE bv tole nepl pbatias mepl abriv), xal nepl cig tv xwvountvev atlas, xécepov Ev 4 Bio Bectov, ole’ dpllag ote ebdyans oiqttoy elpfolar mavrehas. Bhas te EMoiwa dvaupetalas dvdr cols obtw Xyousw: od dp bx Bepuod Suypdv 0888 &x Guxp0d Gepudv Fort. ct ydp abet av mécyor vévavela, xai cig cin Gv pia pias A reyvouémn nip xal Twp, 8 excivos o gnaw. ‘Avakayépay 8° ef ug SrodsGor B60 AMyew oxorysia, wddior’ dv EnodéBor xord Aéyov, by dxetvos adtds ty ob Bufplpwaey, Horoslnee weve? By & dvdpeng cols exdyovaw adeév. dcémov kp Svt0¢ xal BDdog r05 phoxew peutylar chy doyiv névea, nal Bd td couBalvew Spuera Betv mpodndoyew wai bre 3d uh meguxdvar <@ wuxGrn ulywollar td wydv, mode 8 cobrors Se wh nd) xal th ovuBeBnxdea xwplfors’ v tv olny (rGv yap adrav pikig torr xal ywproyds), Seog ef tig dxo- nétio um elemento mais denso do que 0 as, porény mais sutil do que 2 Sgua". Ao invés, (b) se 0 que ¢ posterior por geracio ¢ anterior por natureza, co que € misturado ¢ composte € posterior por geracao, entao seria verdade iustamente 0 contrério do que se disse: a dgua seria an terior av ar ¢ a terra a agua’! Sobre os fiiésofos que postulam uma causa dnica baste 0 gue dissemos! (II) As mesmas observagdes valem para quem admite um: smimecro maior de elementos. (A) Valem, por exemplo, para Em- pédocles, que afirma os quatzo elementos como matéria, Com feito, também cle ineorre necessariamente em dificuldades, al gumas das quais so as mesmas cm que incorreram os outros: pensadores", outras, ao contrario, so proprias dele. {1) Com efcito, vemos que os “quatro clementos” gesam- se uns dos outros, 0 que significa que © mesmo corpo ino pesmanece sempre fogo ¢ terra! (¢ disso falamos ‘aos outros livros sobre a natureza)". (2) E também ¢ preciso dizer que cle nao resolveu correta- mente nem de modo plausivel a questao de se devemes postular uma sé our duias eausas clos movimentos! G} Kim geral, quem fala desse modo elimina necessaria- mente todo processo de alteragio, De fato, nao poder haver passagem do quente ao timido, nem do imide ao 4guente: nesse caso deveria haver alguma coisa que rece besse esses contrarios, ¢ deveria haver uma natureza tini- cca que se tomasse fogo ¢ sigua, mas Empédlocles nto admite isso". (B) Quanto a Anaxagoras, pode-se admitir que ele afirma dois elementos”, sobretude bascando-nos numa eonsideragio que ele mesino no fer, mis que forgosamente faria se a isso Fosse levado, Com cfeito, ¢ absutdo sfirmar que todas as coisas estavam misturadas na origem, além de outras razdes, também porque clas deveriam preexistir nao misturadas™, ¢ porque nem todas as coisas podem, por stia natureza, misturarse cam todas as outras®", Alm disso, também parque as afeegaes ¢ os aciden- tes poderiam ser separadas das substaneias (de fato, aquilo que 3c mistura pode também se separar}#! Pois bem, no obstante 0 999) 5 Rovbijaere ovvBiappiv & BoSherar eye, Yous Gv gavein xawonpencarépag Méywv. See y&p oUGév fv dnoxexpusévov, Birov de obfdy fy anféc elnelv xavk tig obolag exetvnc, Revo olov bu obte heuxdy ofte wha H gaudy fy Kho xpiua, GV? dygov fy & dveyeng eye yap Sy a cob w tev viv ypopdewv: Suoliog BE xal Sxvuov 1 abcd byw toitp, ob88 Ao rev Suoleov olBv- ote Yep roxy wt olbv te aitd elvan ofte noody obte ci, tay vip Ev uéper ct Aeyoudvaw eBGv SxFpxey &v aabrq, roor0 BF BBivarov ue- wrypévav ye névtwy Hq yap Sv dnexéxprto, prot 8” 1s cious weprypéva néiven hy t00 vob, coStov BE deri wdvov xal xallapév. & BA cobrav oypBaiver eye adc the dpya 16 te ty (noo do dehoby wal duryéc) xat Gécepov, cloy ark Be wd dvayxatov xal tic Bétac tac mepl abrdv, ef for e- Gexrd th elm, sav obaidv dveynatiov Wlas ela wdvov. 03 yep rack ovpBelinds eréxoves: SANA Bet cube bbe ovo peréxe § ph xaQ? Sroxeyiévon Myer (dyo 8 olov, oF xt atrobmdaaion perkyet, tobt0 xal didion yeréyes, BAG xark vues ovukdms yao 1G Simdacto Big even), Gov’ Lora odeudy ca tbr sabre BE tvcaila odalay onpatver xdxet A) xf Foran sb elvan qdvan ct magi rao, wd by ent od; nal et uly radd elds wv ibediv MEIAFSIEA,A8, 9500 14- $91 02 de Formas também das negagdes; (c) € do argumento «extraido do fato de podermos pensar algo mesmo depois que se tenha corrompido decoree a existéncia de Ideias clas coisas que ji se cortomperam (de fato, destas perma nce cm nds uma anagem)”. {3) Além disso, algumas das argumentagdes mais rigorosas levam a admitir a existéncia de Idéias também das re- lagées, sendo que nao admitimas que exista um genero em si das rdlagées; outras dessas argumentagbes levam 2} afirmagio do “terceito homem™* (4) Em geral, os argumentos que demonstrama existéncia das Formas chegam a clitninar justamente os prinefpios euja \cia nos importa mais do que a propria existéncia jas, De fat, aquelesargumentos procede que nfo a diade mas onimeroéanteriore, também, que o relativo & anterior ao que é porsi;eseguenv-se tambem todas as con- seqiigncias ds quais chegaramalguns seguidares da doutri- na das Formas, em nitido eantraste com seus prineipios" (5) Ademais, com base nos pressupostos a partir dos quais afirmamos a existéncia das Idéias, decorrert a evistencia de Formas no s6 das substiineias, mas também de muitas doutras coisas, (Com efcito, € possivel reduir a mullipli- cidade a uma unidade de conceito ni sé quando se trata de substineias, mas também de outras coisas; ¢ poclem= se extrar ainda muitas outras conseqiiéncias desse tipo). Aoeontzirio, como decorte das premissasc da propria dou- trina das lias, sc as Formas sio aquilo de que as coisss participam, 6 devem existir Idéias das substaneias. Efeti- vamente, as coisas no participam das Idias por aciden= te, mas devem participar de cada Ideia como de algo que iio éatribuide a um sujcito ulterior (dou um exemple: se alguma coisa participa do duplo em si, participa tam- bem do ctemo, mas por acidente: de fato ser ctema é propriedade acidental da esséncia do duplo), portanto < deverio existir Formas das substincias, Mas o que substincia significa nesse mundo também significa subs- tincia no mundo das Formas; se ndo fosse assim, 0 que podria sign ficara afirmagio de que a unidade do mit plo ¢ algo existente além das coisas sensi 20 oe 20 2s xal tv perexéviav, tora ct xowsy (xf tip padov tnt av gaptar Bud8ev, xal vay modhGv piv diBlov BE, vo Buds bv xal cadrdv, H ent x? acfig xal cig tivés)* al 8 BA cd abed elBog, udvopa av eq, xat Guo donee By ef uz xahot GvBpwnov cov ce KadNav xat xd Ehov, unbewlav xoweviay éxBrébas alrv. —niviay 88 wédiora Bionophociey dy cig tl mote oupBéARerme vd ely tote Alor rv alone A v0is yryvouEvors xal @erzopévors: ote yp xwvhacins ote weraBoniis oBSepidc boclv alee adroic, AXE uty ob'ce pds Ty Exachuny obBev Bonlet viv viv HA- Jew (0888 yap ota Exsiva coStuay* by cobrarg yap &v fv), oe ele 78 elvat, wh Ewmipyovtd ye toig wetéyoucw’ ottw pév 8p v Tous ata Békeiey elvat Ge cd hevxdv wewryusvov 2 Levxd, GAN’ obrog ubv 6 Mbyos Mav edxtvnsos, By "Ava Eaybpas piv pares EvSofos 8° torepov xai ddhor wwes Deyor (fiBiov yap swvayaysiy noWAk wal ABivarx pds ‘civ vorateny Bétav)* @dA& phy of8? bx cov elBGv dort cdhAar xa2” otBkva tpénov cév eleoBéraw RéyeoBat. td BE drew apabelywara atk clvar xal ueréye abxGv cao xev0- Royelv tot xat peragopdc Reyew nowexts. of yap tow td ipyatépevov mpds thc Wéas dnoférov; évdéyeral te xat elvar xat ylyvectar Suoioy Scio5v xal ut elxatopevov pbs dxsivo, Sore xal Uvcog Eexphcoug xa pi) dveog yévorr? By ofog Sexpéeng duolo 8 Bahov Gu xBv el ty 6 Doxpéeng dibros. Kora te mhefo ragabelywaca tod abtos, Gore xal an, ofov rod dvOponov wd UGov xal vd Binovy, METAFISCA, 49,991 03-28 ma das Idéias & a mesma das coisas sensiveis que delas participam, entao devera exist algo comum entre umas € outtas (por que deve haver umia Gini ¢ ilentica diade comum as diades comruptiveis ¢ as diades matemiticas — que também sia miltiplas, porém ctemas — endo comum diade em siea uma diade particular sensivel?); sea forma nao Ga mesma, entre as dias €as coisas 96 ‘6. nome seri comm: é coma se alguém chamasse “ho- mem” tanto Galias como um pedago de madeira, sem constatar nada de comumm entre os dois! (6) Masa dificuldade mais grave que se poclevia levantar 6a soguinte: que vantagens trazem as Formas aos scres sc siveis, scja aos sensivels cternos, seja aos que esto sujcie tos geragio ¢ 1 comupgtio? De fato, cam relagio a esses seres as Formas nao sao causa nem de movimento nem de qualquer mudanga. Ademais, as kdGias ndo servem a conhecimento das coisas sensiveis (de fato, nfo consti- thicm a substineia das coisas sensiveis, caso eontririo se- riam imanentes a clas), nem ao ser das coisas sensiveis, ‘enquanto nao sio imanentes as coisas sensiveis que de- las participam, Se fossem imanentes, podria pareecr que sv causa das coisas sensiveis, assim como o branco é ‘eausa da brancura de umn objeto quando se mistura ce cle, Mas esse racioeinio, sustentado primeira por Ana goras, depois por Eudoxo c ainda hoje por outros, & sustentivcl: de fato, € muito fell levantar muitas ¢ inst periiveis dificuldades contra essa opiniao’ (7) E,certamente, as coisas sensiveis nao podem derivar das Formas em nenhum daqueles modes que de costume sao indieados. Dizer que as Formas sic “modelos” e que as coisas ensiveis“participam” delas significa falarsem dizer nada ¢ recorrer a meras imagens pocticas. (a) De fato, 0 quic € que age com os olhos postos 1s Ideias? (b) sel,com efeito, que exista ou que se gerealgumna coisa se- methante a outra, mesmo sem ter sido modelada a ima- gem daqucla; de modo que poderia muitobem nascer um simile de Socrates, quer Sceratesexista ou nao, EGevidente que isso ocorreria mesmio que existisse umn “Sécrates cter- no”, (¢} Alem disso, para a mesma coisa deverio existir le | weverarsoraean | Sua Bi xai wd abrodvpenos. En ob pbvov tév alotytav vo mapabelypara sk efn GMAR xol adrav, olov vd bre, bs yévog, lBGv Sore cd aded Forar napéBeryya xal soi elxeov. Ect Bbkete Sv ABivarov elvat yuogic shy odolay xal ob 4 bola: Sore nag Sv al léan odaiar cav meayuéraw obsat ons dev; v BE tH Dalbar otkw Mera, de xal tod cla xal rob yiyveotar alma c& el8n early» xaleor sav eBay 5 Byeww Suas ob yhyverat 2d uertxovra ay wil ¥ +3 xiviicov, xal Roda yhyverat txepa, ofov olla xat BuxcShiog, dw of gaper ein cha Sore Byhov Sx sbeyerat xal wEALa xai clot xal yeyventar 81d corabras aising oftag xal thf Gévta wv. Ex etnep claly dprOuol r& el8n, mids ator toov- 10 tat; nbtepov Set Erepor dpiuol elor xk Bvra, olov 431 wiv (8) dpibuds Svopwnos Gi Bt Euxphens 68 i KadNag ct ody dxetvor cobtors otal claw; 0888 yap et of wiv ditBior of BE uh, obd8v Biolect. el 8 Scr Nbyor dpLuv cévrad¥a, ofov 4 aupgevia, Biov én dotiv tv yé mt dv elai Aéyor. el Oh 15 1 toto, f Dan, gavepdy Ort xal adeol of doBuot Abyor tivig Fooveas Ex€pou mpd Erepov. Aéyes 8° ofov, el Eonw 6 KakMac Rbyos av apilyorc aupds xal yg xal CBarog xal atpos, xai Boy twaov dxoxeysdvow Eorar xal 4 Wéa dpOuds: xai ebrodwdpeanas, ex? doyss ig dv eee uh, Buse Foran Mby0 2s bv dprOuor www xai obx derOybc, ob8" Eorar vig Bie gon » Baw BE By eiBog mide; et BL uh EE adr@v aN’ ix cov by 1G dpilus, olov ev rf uvpiddi, nc Exouew al wovddec; ete yap dpocibeis, nodhi cuuPiserar toma, ele pi, Spout Beis, fice adeal @AAme wsre af Een néoar nd ox: lt yap Biolsovew dnalets font; obce yap eloya rata obte suohoyoiueva ch vote. Et 5” dvayxatov Erepov ‘yevos dpiduod xataoxetatew mept 8 A dpbuncud, ral mfvta t& petabd Reyoueva tnd tev, & nde A ix chev decly dpyv; A Bik of uecakd wav Bebps 2? Fors nai adrav; Ex at povdbec of & xf Bodd: Exaxkpa Bx civos mporépag SuiBog xara dBiverov. ex Ba ti ev 6 dpibyde cudAapBavéuevos; ect B& npde ois eipnuévorc, etnep ciciv al povdBec Buigopot, exci oftw Aeyew Gonep xal Sao oh oxougsia: séctapa ¥ B60 M-yovaw: xa! yip cobcav Exaotas of xb xowwiv Meyer ororystov, olov td sua, aXAk mop xal viv, die’ for 1 xonbv, 13 aiouar, eee yh. viv BE Aéyerax de Bve0g ‘roi Evde Gonep mupdc 4 SBaroc Suoroyepods: el B° offre, odx Zsovean oboiat of dpiluol, dAAk Bfhov Sri, elnep éort wi ev add xal roix6 torw dex, mReovayirs Myerar vd Ev GA- Devs yep &Bévarov. —Bovhéuevar 82 rhs obalas aviyer els the doyac pin piv tiBeyev bx Boaytog xat yaxpod, ex tivog wvpod val weydhov, val énineBov dx mhacéog xal orevod, siya 8 éx BaGéoc xat samewwod. xaicor nas eer # cd Eni- (10) Por outro lado, de muitos ndmetos se produz um tinico n= nero; mas como pode produziese de muitas Formas uma tinica Forma? ¥ s¢ os ntimeios niio so tormaclos pelos pro- prios mimeres, mas peas unidades contidas no nameto — por exemple ne dez mil —, entdo como serdo.essas uni- dacles? De fato, se sio da mesma espécie, seguir-sexio absurdas comseqiiéncias. Ese, comparadas umas 3s outras, nv sio da mesma especie nem as unidades pertencentes 20 mesmo ntimero ney as uniddades pertencentes a nim tos diferentes, igualmente seguirse-2o conseqiiéneias absur- das, Gom efeito, de que modo poderio distinguir-se uma daoutta, dado que no possuem determinagées qualitat- vas? This afirmagdes nao sao nem razosveis nem ooerentes! {11} Também é necessario admitir um segundo género de ni- mero: que éobjetoda aritmiética, ¢ todos os abjetos. que alguns chamam “intermedisrios”. Mas de que modo cles dlerivami? Por que devem exis- entre as coisas daquii de baixo existem ede que prineipi tir entes “intermedi as realidades em si? (12) Alen disso, as unidades que estan contidas na diade deve: 1 derivar de uma dade anterior Mas i880 6 mpossivel” (13) F tambem, cm virtude de queo ntimero, senclo compos- to, 6 algo wnitsrio?” (14) Ao que foi dito deve-se aeteseentar oseguinte:s des sia diferentes, das ¢ preciso dizero mesmo quediziam os filésofes qucadmitem quatroou dois clementas. De fato, cata um desses fildsofos nie entende porclemento a que é cormum, por cxemplo,crcorpoem geral, mas entendem por clementos o fogo ea tera, quer exista algo de comumn entre cles —o corpo, justamente—, quer nao exista, Ora, os phi téicos falam como sea unidad fosse homogénea, como 0 fogo oua terra. Se assim &, os 1 ros no sero substin- ccias: mas é evidente que, se existe uma Unidade em si, ¢ seestaé principio, entioa unidade é cntendida em muitos significads diferentes. De outro mado seria impossivl™ (15) Querenco seduziras substincias a nossos principies, deri- vamos os comprimentos do“curto ¢ longo” (isteé, de uma espécie de pequeno c grande}, a superficie do “largo ¢ estreito” ea corpo do “alto cbaixo”, Mascomo a superficic » on » oon nebov ypauuhy # cd oreptdy ypauwiy xat enixeBovs SMO yap yivog 2b hath xal ctevdv xal Bald xat taneivéve Gonep oby ob8 dpBuds Sndpyst bv adrots, Sct xd Rodd xa ANyov Excpov tober, Bfov Sx 088? Ko obBkv vow Sven Sndpker wos xhrw. AE piy obB8 -yévog t6 whard t05 Ra- Skog: fv yp Gv énineBov m td oOua, in al ouypal ex tvog dvundpfouswy; cobte ev obv xm yever xat Brewdxero Tihdérav os Bo yeaperpixd Béynart, GAd? bxdder dpxcty ‘Yeappiig—tobro Bé modAdaus erifer—tke ardpoug ypanyde. alror dvéryen coscov elvat 21 népac’ dat’ & ob Aéyou Yeauuh toni, xal orryuh tov. — Shag 88 Gnroteng sig ooplag epi av gavepdv 78 atsiov, tobr0 pey eldeayev (oddev yap AEyouey rapt vig alslag 8Bev 4 dex sg ueraBodAic), chy 8 odstav olbyevor Xeyew adrév exépas wav obolag elval gapey, tmexg 8 bxetvar todcew obstat, Bik xevig Meyousw’ td rap wertyew, Gaxep xal npérepov etrouev, od0éy Loviv. ob8t BA Snep vais imorhuars bpdpev bv alziov, 8 8 xal nig vos xal néion pborg mort, obB& taieng tig altiag, fv gayev elvat plow sGv kpydv, obey dorvevar ta ein, HAAG yeyove c& wale pata toic viv f grocopla, gaaxévewy aRwv yhpw with Belv mpayparedeofar. Ext BE chy noxeyeyay odalav dg Dry pabmparaarteav av ug SxoléBot, xal pidRov xarnyopstatan xat Biagopav elvan tig odstag xai vig Sng A Any, ofov <6 weya xal cd pxp6v, Samep xal of guaior Aéyor gaat cb wavdv xal xb muxvbv, npdbrag x05 Sroxespévov ghoxovees evar Biagopig tabrag: tatra yhp ton Unepoxh, ‘nig xal Deus. nepl ce auvhaeeg, el wav Loran cadre xlvnars, MEIAIISCa, a9, 9910 14.992 podcré contera linha, como osolido padera contera linba a superficic? De fato, “lango ¢ esticito” constituem um agénero clferente de “alto ¢ baixo”, Portanto, assim como Gnidmero nfioesté eontido nas granddezas goomeétricas, en quanto o “muito c pouco” & um genero diferente delas, também ¢ evidente que nenhum dos outros géneros supe- jores poderd estar contido nos inferiores. F tampouco se pode dizer que o“largo” seja géncra do “profund”, porque assim o sdlido se redurivia a uma superficie" (16) Mais ainda: de que principio derivario os pontos contidos na linha? Platio contestava a existéncia desse genera de entes, pensanlo que se tratasse de uma pura nogio geo- métriea: ele chamava os pontos cl “principios da linha", cc usava amitide a expressio “linhas indivisiveis”. Por outro Indo, é necessirio que exista um limite das linhas; conse- qiientemente, o argamento que demonstra a existéneta dla linha demonstra também a existéncia do ponto (17) E, em geral, dado que a sapiéncia tem por objeto de pes qitsa a causa dos fendmenos, renunciamios justamente a isso (de fato, nao dizemos nada a respeito da causa que da origem ao movimento) ¢, acreditando exprimira subs tineia deles,afirmamos acxisténeia de outras substancias. Mas quanulo sc trata de explicar 0 modo pelo qual essas Ultimas sio substaneins dos Fenémenos, falamos sem dizer nada. De fato, a expresso “participar”, como ji dissemos ma, nao significa nada" (18) Etampouco “Formas ten qualquer relagao com a que ve- mos sora eausa (quc affrmamos serum dos prin- ios) nas cincias¢em vstacla qual opera toda inteligéneia e toda natureza. No inves, para os flisofos de hoje, as mate- _matica sc tomaram filosofia, mesmo que ls proclamem 6 preciso oowpar se delas sé erm fan (19) Alem disso, podcrse-ia muito bem dizer que a substan que serve de substrato material —ou seja, ogrande eo pe- queno — é demasiado matematica ¢ que é, antes, um atributo © uma diferenciagio da substaneia c da matétia, mais doque uma matéria, semelhant nue” cao “den- 0” de que falam os filésofos naturalistas, que as eonside- ram como as primeitas diferenciagzes do substrato. (Com eleito, eles sto uma espécie de excesso ¢ de falta)" 20 25 » a ry ws 2s BiPov Sr mivfocran tk Bq ek BE yr, néBev Aber; hn yap 4 mepl qbaeeog avfonta oxide, te Boxet pédiov Given, <8 Beifas der Bv Gmavia, ob yiyverau xf yap Exbéort od vipers: névea By GAN? adsd mh bry dv BBG is rivera rat 0882 to5t0, at wh yévos Bdbaet xd xailbhov elvan’ tobco 8 ty ivlorg BBdvacov. obBlva 8 Eyer Royow ob5E c& werd tods Hpiduods pipe ce xa nineBa xai oteped, obte Gnas Yor F Foca obce whe Eyer BOvayiv" cara yap oiiee ely olbv xe elvan (08 yép claw prot) obte ta perabd (pabqnamnd vse ieiva) oBce wk qOupré, GALE midi téraprov Go gal: verar soir tt yévos. Sheng te 7d tGv Svrwv Gyrety ovoryetar uj Brcroveas, nodanyarg Aeyouévar, aBivacoy ep, Bho re xal todsov tov spémov Crxotveas & ole tori oxoryele. ax river Yip < nowelv A mboxew Hv 0866, obx tor Bfmov AaBetv, dA” einen, sGv obordv pbvor EvBéyerar’ Gare xd toy Brewy dndveiov tk aoryela % Cyrely f oleaBen tery ob an Bic. nade 8 bv Te xal wslor th ceY mivrwv cromxEIas Bilov yap ce obBy olév te mpatindpyew yoptlovea npbre- gov. dbonep yap 7G Yewwerpelv wavddvove Ga piv iv- Béyerar npoerdéver, dv BE A émocfym xat rep Gv pédher avbdvew ob0iv mpoyrrdaxet, ofteo bi xal éxt ov Bev, Sor’ ry sav névtewy Eorw emioriun, olaw Bh she gaaw, Olly Biv npoindpxor yuoptlov obtog. xalror niox wdOners B18 MENAFEICA. M9, 992166-30 (20} No que se refere a0 movimento, se essas diferenciagdes so movimento, € evidente que as Formas se movem, E, se nio slo, de onde veio o movimento? Assim, fica total- micnte suprimida a investigacdo sobre a natureza (21) Depois, a demonstracio de que todas as coisas constituem uma uniidacle — demonstragao que parece Feil —ngo al canga ¢ seu fim: de fato, de sua prova por “ékthesis”® no decorre que todas as coisas scjam uma unidade, mas ape- as que existe certo Uni-emsi, se coneedlermas que toxlos cus pressuposton sejam verdadeiros; antes, nde docoree rnem mesmo isto se nio se concede que o universal seja tum género, Ne fato, em alguns easos isso é impossivel” 2) Kicles tambénn nao salem dar a razdo dos cntes posterio- restos ndimeros — a saber os comprimentos, as supetfi- cies ¢ os sélidos — nem explicam por que existem ou cxistiram ea funeao que tém. De fato, nao é possivel que cles sejam Formas {porque no sio niimeros); nem é pos sivel que sejam entes intermediirios (estes, com cfeito, sio objetos matemiiticas}; nem é possixel que sejam cor ruptiveis: parece, portanto, que se trata de um novo gene ro de realidade, isto 6, cle um quarto gener, gezal, investigar os elementos dos sezes sem ker dis- tinguido os multiplos sentidos nos quais se entende o sex significa comprometera possibilidade de encontri-los, es pecialmente seo quese investiga sip oselenientos consti tutivas dos scres. Certamente nao ¢ possivel busear os cle- mentos constitutivos do fazer ou do padcer ou do reto, ois se isso & possivel, s6.0 pode ser pelas substancias. In vestigar os elementos de todas 0 seres ou erer télos ene contiado daquele modo € um erro (24) F como poderiamos aprender os elementos de todas as coisas? F evidente que nao deverfamos possuir nenhum conhiecimento prévio, Assim como quem aprencle geome: tria pode possuir outros conhecimentos, mas nao das coi- sas tratadis pela cigneia que pretende apreneler eda qual 1nGo possui conliceimentos prévias, 0 mesmo ocorte para todas as outras cigncias. Conseqiicntemente, se existisse uma cigneia de todas as coisas, tal como alguns alirmam, quem a aprende deveria, previamente, mao saber nada Futretanto, toda tipo de aprendizado ocorre mediante 20 25 30 od 10 1s 2» poyryveocxopévioy A révewy A rv dant, wat HB? daroBelEeeg (eal) 4 Be Spuswaiv (Ber yap XE Sv 6 dpiayds mpoerBévar xa elvat ywaoptua)* dpotos 8 xat 4 8: enayorig. ad py el xal cwyxévor aiuguros oboa, Oaynaorby nds Aavidvo- sv Eyorsts shy xparlomyy vay Emory. te nig i YO put &x aiveov dont, xai mag Zoran Bfov; xa yap cade" exer dxoplay dupiobrrehone yap &v uc Gomep xai nepl dria, auhaic of wiv yep vo x & 100 o xal 8 xal a gaalv evar, of BE sivec Exepov qBéyyov paaly evox xal obBéva ray Pupluey, Ea BF Sy torlv aloOnas, cada nde By ve wh Egor shy aston yoin; xalzor Bet, etye advrow cadtd aroiyeth ioxw 2 Sv, Sonep at obvberor gual claw ix cov olxeleay ororyslov. "On wiv ody vig elenptvas &y cot guamoty aleiag Gyirety eoteacr névees, xed rodrev dards obBeulav Exomer By lnet, Bihov xai dx éov apbrepov elpnpiveovr AN? auvdpee ratras, xat , Ora, esta nao € senao a substincia da coisa, Mas entdo € necessiio, igualmente, ou que também a ear- ne e cada uma das outras coisas scja em virtude de uma relagao, ou que nenhuma scja, Entio, care, asso e cada unna das outtas 9007 20 | tameratserran | Days fy becivos Myst, Op nal yy xa Wrap xak Sepa. dE sara BdIov wav héyovr0g owégraey Sv bE dudes, 9a gc BE ode elonxev. mepl wav oy codtew Sebfreorat xat as xpbrepov' boa BE nepl rv abrav toScav dmopiaeuy dy 15, tmavéBaouer nddivr raya yho bv LE atrév ednophsaéy 111 npg vs Sorepov doplas. ‘coisas serdo em virtude dessa relagio, ¢ ndo em virtude da materia audmitida por Empédocles, ou seja, fogo, terra, Jgua e ar. Mas ‘inpédocles certamente aceitaria isso se outtos Ie tivessem dito; le, porém, nao o disseclaramente. Sobre essas questoes ji emos ‘selareeimentos acima* Mas devemos voltar ainda sobre alguns problemas que se poderia levantar sobre essas doutrinas das eausas: quem sabe po- dlercmos extrair da solugio desses problemas alguma ajuda para « solugao de ulteriores problemas, que scrdo postos adiante* & 2 LIVRO a €A\atTTOV (SEGUNDO) 5 ! (GoSSSSSSSSS S555 5S 555555555555 515551 Be 30 os as 1 “H mepl sic Gnfelag Gewpta th piv xaremh oh BF faBla. oqpetov 8 xd pris’ aElos pnBéva Bivacbar Orysiv aitig wire névews émoryyavetv, Gah’ éxactov heyew tt ‘nepl rig giatexg, wal x08" Ever wav H wre A puxpdv briBtd- Rew adeh, 2x néveov BE ovvalpartouéver yorvecdal x weye- oc: ax" einep Zounev Exe xadimep swyxsvouey xapoysicr fouevos, lz Sv Bipas dpdpro.; cabry ev av ety padia, 26 BY Bhov 1 txew xal utpos uh Bivacdar Brot x yade- iv adcig. laws 88 xal vig yarenderros oblons xatk B40 xpbrouc, 03x by tole npiryuasw Gi iv fui +d atnov alcice Gonep yap we wv vuxrepBov Supara mpds 3 ghryos Exer 1d el? fpepav, obit xal rie Auertpas duxic & vote pag we ch qhcer qavepehrata mévewv. ob wdvov B Gow Exetv Bixaov roirorg Gy dv us xoonbomro vals Bb- Fax, GAAk xal tot Ummohaubrepov dnognvayévors: xal vip obra oweBédoveé av thy yap Hw mpotemaay haSy al piv pip Tyi68eo¢ wh yévero, nodddy &v uehoroitay obx cyouev: el BE wh Opin, Tyd8eos obx av eyévero. cov abcdv Be tpbrov xai Ext xaov nepl cig GAnBelac éropnvayevwoy” 1. {A filosofia é conhecimento da verdade ¢ v conhecimento da yerdade é conhecimento das causas}’ Sob certo aspecto, a pesquisa da verdadle ¢ dificil, sob outro € facil, Prova disso € que & impossivel a um homem apreender «dequadamente a verdade e igualmente impossivel nfo apreen- «lela de modo nenhum: de fato, se eada um pode dizer algo a tespeito da realidade’, ¢ se, tomada individualmente, essa contri- buigio pouco ou nada acrescenta uo conhecimento da verdade, toxlavia, da unio de todas as contribuigdes individuais deeorte uum resultado considerivel. Assim se a respeito da verdade ocorve v» que éafirmado no proxérbio “Quem poderia errar uma porla?”*, centio, sob esse aspecto ela ser fieil; a0 eontririo, poder aleangar erdade em geral ¢ nao nos particularcs mostra a dificuldade tka questo’, F-dado que existem dois tipos de dificutdades, 6 possivel que a causa da dificuldade da pesquisa da verdade na estefa nas coisas, mas em nés*. Com efeito, assim com os olhos «los moreegos reagem diante da luz. do dia, assina també tcligéncia que esti em nossa alma se comporta diante das coisas une, por sua natureza, Sio as mais evidentes* Ora, é justo ser gratos ndo s6 aqueles com as quais dividi- sos as opinides, mas também aqueles que expressaram opinidcs AtC mesmo superficiais; também eles, com efeito, deram algue conteibuigio a verdade, enquanto ajudaram a formar nosso ain Inibito especulative?, Se’Timeteo’ nio tivesse existido, nio teria mos grande niimero de melodlias; mas se Frini"" nao tivesse existi- «lo, tampouco teria existido Timéten. O mesmo vale para os que 95" Fa 0 |ramera novia nea | napa piv yap eviov napedipauty twas Béfac, of 8 tod yevkobat tostavg oftior yeydvacwy. dol 8° Eyer xal xd xa Aeiatar thy @osoplay Emtariuny tiie GAnfbelag. Pewpnerxiic uty yep tehog Skfeia rpaeruxte 8° Epyov xal rap By 1d mag Exe oxondaw, ob wd atBiov aX’ B xp6¢ tt xal vv Bcapodaw of mpaxcxol. obx taney G 1d dAnOe diver chk alsiag: txaotoy 8 usdiora absd sav EAhov xa6 8 xal tole Adore badpxet td ovvedvopov (olov wb nUp Oepudrarov: xal yp t0ig Borg xB attioy coco zie Bepudrmroc)> Bore xal dr fkerarov td roi Sorkpors attiov t05 adnBeaw elvan Bd rhe rev del Brew dpyde dvoryxatov del sivar ddnte- ovétag (ob yep nove dAnfeis, oB8” dxcfvare aitiv xf tow 108 vat, GAR’ dxeivar cote HARoig), GoG” exaorov che Eyer tod vat, offre xal vik dn Belas. 2 "AE iy Gx 7! Eouv dpyh nig xal obx Snerpu xk 2 atna si» Bvtev obs? eke eiOvaplav olice xxx’ eFBos, B7Rov. obte yap che EE Thre 168" x toUBe Suvardy lever ete dretpov (olov afpxa dv éx iis, viv 8° a ddpos, dépa 8” kx mupsc, xal todto yi toracBas), obce BBev H dpych vic vise (olov ‘ov uv EvBpumov bxd tod dépos xwvnfifvat, oocov 8" Ind sod FAlov, tov 88 FAiov dnd tod vetxavg, xal vobtou wnBly etree népac) dyotas 88 od82 xd ob Evexn els neipov olbv ce Levan, Bédiow wav Spelas trexa, carry 8 eSapovlac, chy B? ebdaryo- NEVISICA. 2 12,573 b18 97605 falaram da verdade: de alguns recebemos certas doutrinas, mas outros foram a causa de seu surgimento!’ E também justo chamar a filosofia de eiéncia da verdade®, porque o fim da cigncia teoretica 6 a verdade, enquanto tim da pratica € a ago. (Com cfcito, os que visam 3 agiio, mesmo que observem como esto as coisas, naa teridem ao conhecimen- to do que € ctemo, mas 56 do que € relativo a determinada cis- cunstancia ¢ mam detcrminado memento)". Ora, nao conhece- anos a verdade sem conhecer a causal, Mas qualquer coisa que posstta em grau cminente a natureza que Ihe € propria constitu -1 causa pela qual aqucla natureza sera atribuida a outras coisas" por exemplo, o fogo é 0 quente em grau maximo, porque cle & caysa do calor nas outras coisas, Portanto 0 que é causa do ser verdadeiro das coisas que dele derivam deve ser verdadeiro mais que todos os outios. Assim € niecessitio que as causas dos seres ctemos"* seam mais verdadeitas da que todas as outrax: com lito, elas nio sia verdadciras apenas algumas vezes, € N40 existe ume causa ulterior do seu set, mas elas s70 as causas do ser das boutras coisas. Por conseguinte, cada coisa possui tanto de verda- de quanto possui de ser”. [As causas sao necessariamente limitadas tanto em espécie como em ntimero}' Ademais, € evidente que existe um prinespio primeira ¢ que as causas dus seres nio sio (A) nem uma scri¢ infinita *, (B) nem um ndmero infinito de especies’. (A) Com efcito, (1} quanto a causa material, nao € possivel derivar uma cnisa de outra procedendo ao intinito: por exemplo, scare da terra, a terra do ar, ¢ ar do fogo, sem parat. (2) Piss também nio € possivel quanto A causa motora: por exemplo, que o homem seja movido pelo as. este pelo sel, o sol pela dis- cirdia’, sem que haja um tetmo desse processo. (3) E, de modo semelhi € possivel proceder ao infinito quanto a causa final: nfo € posstvel dizer, por exemplo, que a caminhada ¢ feita com vista da satide, esta em vista da Felicidade e a Felicidade em 20 wo 99 | rowmera Ta ovaKa AERATION | 10 viay Eddov, wal obras det Edo EAov tency elven xat ext tod tf fy dum 8’ deabeos. rv yap psswr, dv tort -n toxarov xal mpbrepov, doayxatov elvat xb mpbrepov attiov ‘vay yer? ainb, ol yap elnety tulig Bor tl vOv cpuaw atnov, 2b mpibrov dpotuev ob yap Bh x6 7” Eoxarov, ob8evds yp 29 1s tehevtaiov” GALE phy 0888 cd pdsor, bbe yde (OdBv BE Bragéper Bv H whelwo elvat, 088" Gneiga % nenepaopéva). cov 8 drelpwv todcov tov cpbnov xal Bhaag t00 dnelpov xévea té pépia pion dpoiws uéypr tod vive Gat’ elnep pmdev Zour rpdrov, Shag attov obBEv ow. —GNAk hy ob6? ent xb xdcwo 20 olév te ele dnerpov tévar, tod Evo Eyovros dpxtv, dot” ex mv- p85 piv iBeop, éx 82 todtov yy, xai obtag del EXo w ylyve alan yévos. BixGe rap yhrverat we Bx covBe—wh Ge THEE Déyeran werk véde, olov & “Tofwlov "OXuma, a’ A ths be maibds dovip ueraBéMoviog % dg UE SBax05 fp. w de ply obv ix naibe dvBon ylyveaBal gauev, ody bx cob ‘yenouévou existe depois do. processo do devir)". Assim o dia deriva da aurora, porque vem depois dela e, por isso, a aurora néo pode provir do dia. (b) No segundo sentido, a0 contrério, os termos sio reversiveis, Ora, em ambos 0s casos & impossivel tim processo ao infinito, (a) No primeiro caso, deve nevessatiamente haver um fim dos termos intermeditias. (b) No segundo caso, os elementos se transformam reciprocamente tum no outro: a corrupgao de um ¢ geragao de outro. Ademais, se 0 primeiro termo da série fosse eterno seria impossivel que perecesse. E porquco processo de geracao nao ¢ infinito na série das eausas, necessariamente nao ¢ eterno o primciro tetmo de cuja corrupeao gerou-se o outro", Ademais, 0 objetivo € un fim, ¢o fim 60 que no existe em vista de outra coisa, mas aquilo em vista de que toclas as outras coisas existem; de modo que, se existe um termo tiltimo desse {ipo, nao pode existir um processo ao infinito. Se, ao contritio, iio existe um terme ailtimo desse tipo, nao pode existir a causa final, Mas os que defendem 0 processo ao infinito nao se dio conta de suprimir a realidace do bem. Entretanto, ninguém come- «oitia nada se nfo fosse para chegar a um term. E tampouco have- fin inteligencia nas agoes que nao témy um fim: quem €inteligente «peta efetivamente em fungio de un fim; ¢ este & um terme, porque o fim & justamente, um texmo! Mas tampouco a definigio da esséneia pade ser veduzida < a outta definigio sempre mais ampla em seu enun= ciado. De fato. a definigao préxima é scmpre mais definigao do. que a dtima, E quando, numa série de definigées, a primeira unio define a esséneia, tampouco o fata a posterior". Além disso, «0s que falam desse modo destracm o saber: com efeito, 130 se pode possuir o saber antes de ter aleangado o que no & mais dlivisivel. E também nao sers possivel o conhecer de fato, como & possivel pensar coisas que sio infinitas desse modo?" Aqui Iiio ocorre 0 mesmo que no caso da linha: é verdade que © pro- sso de divisio da linha no se detém, mas 0 pensamento ndo pede pensar a linha se no chegar ao fim no processo de divisio. Portanto, quem vai ao infinito no processo de dvisao jamais go as ses |rvveraraorama near | ceig dv oy Yoraran, vorjoat 8° obx Eos ij oxhoavea (Buinep ok dpOyfiac tae code 6 thy axerpov Biebidv), AAAS xa ‘sly Bhay 08 auvoynévp vosty dvéeyan, ral dxelpwp odBert Zor chew: el 84 wi, obx Sneipéy 7° orl xd dnelpep elvan. — add iy xal el &reiph 7? Fea mhiiler c& elBn xv alstov, odx ay fy ob8? obto 2d yrydoxew: core yap elBévar oldueta bray ca alta yuopiawusv- 1b 8° aneipov xack thy pbabe- aw obx donw by xenepaapévy BrefeASely. 3 ALB? dxpodseic wank vk En cvpfaivovaw: ade ykp delays obtug dtrodper AMyecba, xal tk nape tadta aby Spore paler aK Buk chy davviPeav dyvworbeepa xai Femedtepar 2d yep atvnbes ywdpipov. HAkery Be loxdv dyer 22 covmbec of vouor Brotaw, ty ols ck wbdén xai nardaptddn ueiov loyser ob ywdoxew nepl adrdv dd vd Woc. of uv ov tdv ph palmparixdrs dyn ue ox dno’l- yoria: tv heybvrww, of 8 fv wh mapaderwarinds, of 32 udprope Soiaw énéyeotoa nonriy. xat of wav méveo dxpiBig, tobe 88 Junet td dxpiB'c H Be 2d yi Bivacar auvelpew 7 Bik thy pixpoloylay: tye rap wm wd dxpiBic sorotitov, dave, xabdimep Ent rav cvpfohalev, xal int vv Léyewv dvehesepov elvat ist Boxet. Bd Set menaubeTobar ig Exacta dnoBexctov, dg Eronov tye Cyreiv émovhuny MtIAIscn, 0 2/9, 994824-995019 | Aw 2 | podera contar os segmentos da linha, Ea linha em scu conjumto dleve ser pensada por algo em nds que nao se mova de uma parte outta”, —E também nao pode existir algo que seja essencial- inente infinito; e mesmo que existisse, a esséneia do infinita iio seria infinital' {B) Por outro lado, se fossem infinitas em ntimero as espécies de causas, também niesse easo 0 conheeimento seria impossivel. De fato, $6 julgamos conhecer quando eonhecemos as causas Mas nao € possivel, num tempo finito, ir ao infinito por sucess wos acréscimos 3. |Algumas observagdes metodolagicas: é necessdrio adaptar 6 método ao objeto que € proprio da ciéncia|" Aicicia das ligdes? depende dos habitos dos ouvintes. Nos cxigimes, com efcito, que se Fale da mado como estamos fami- liarizados; as coisas que ndo nos so ditas dese modo n30 nos parecem as mesmas, mas, por falta de habito, parcecm-n10s mais dificeis de compteender ¢ mais estranhas. O que & habitual ¢ unais facilmente eognoseivel A forca do habito ¢ demonsteada pelas leis, nas q) que é mitico ¢ pucril, em virtude do habito, tem uc 0 préprio conhecimento. Ora, alguns nfo estio dispostas a ouvir se nto se fala cor rigor matematico; outros s6 ouvem quem recorre a exemplos, en- {quanto outros ainda exigem que se acrescente o testemunho de poctas. Alguns exigem que se diga tudo cons rigor; pata outros, 1 contrario, 0 rigor incomoda, seja por sua incapacidade de cimapreender os nexos do raciocinio, seja pela aversao as sutile- ‘8, De fato, algo do rigor pode parecer sutileza; ¢ por isso alguns © consideram um tanto mesquinho, tanto nos discursas como tuos negocios. Por isso, é necessitio ter sido instruido sobre 0 método que & préprio de cada eiéncia, pois ¢ absurdo buscar ao mesmo tem jy uma eigneia ¢ scu método. Com efeito, nao ¢ facil conseguir twnhuma dessas duas coisas. is até 0 s forca do a 995 = | mera rane nena | xat (tems um sinolo quando uma forma se predica da matéria), ou se além do sinolo nada existe; ou ainda, se para alguns seres existe algo separado enquanto para outras no, ¢.quais S30 0s sercs clesse tipo”. {9) Ademais, os prineipios, seja formais seja materiais, so limitados quanto ao ndmero ou quanto a espécic?"! (10) Eos prineipios das coisas cormuptiveis e os das incorrupti- eis Ao idénticos ou sio diversos? S20 todos incorrup- tiveis ou os das coisas corruptivcis sio coruptiveis?” (11) Além disso, a dificuldade maior ¢ mais exigente é a soguin- te: se 0 Ser ca Um, comodiziam os pitagérions ¢ Platao, sdo ott nao a substancia das coisas, ou se, a0 contririo, supOcm alguma outra realidade que hes sirva de substrato como, por exemplo, segundo Empédocles, a amizade ou, segundo outros, o fogo ou, segundo outros ainda, a agua ow oat" Outro problema é 0 seguinte: se os prineipios so univer- sais ou se sio particulars, como as coisas indivicluais" (13) E também isso ¢ problema: se os prineipios sao em poten- cia ou em ato; ¢ se sio emt poténeia ou em ato num sen tido diferente daqucle que se efere ao movimienta, Estes sio problemas que apresentam notavel dificuldade"’. (14) Alem disso, ha também a seguinte questo: se os néime= ros, as linhas, as figuras ¢ 05 pontos sio substincias ou nao ¢,easo sejam substineias, se so separadas das coisas sensiveis ou imanentes a clas" Para todos esses problemas” ni s6 ¢difiell encontrar a verda- dle, mas nem sequcr ¢ fieil comprecnder bem ¢ adequadamente as dificuldades que eles comportam (12) 2. [Discussao das cinco primeiras aporias} {Primeira aporia}! Examinemos, pois, em primeiro lugar, a primeira questo que enunciamos: sc 0 estudo de todos os géncros de causas € tarefa de uma Gniica eféncia ou de mais eigneias. 2 os 996% 0 | teswerataovamac aisiwv. wie wey yap Emoriung nad Sv ety pi dvavelag obaxg cis dpxds yworllens tm BE noddots cov Brewv ody Srdoyoust mica’ tiva yap tpérov olbv te xvfaews dpyiy tlvn tolg dxviitou A chy teyaQod gic, cinep dav 6 av i dyalov xa0" adxd xal Bik chy adcod géaw thos tori xai otros atnov Sn dxclvov fvexa xal yhyverat xal tou sada, <0 BE céhog xal 16 0D Evexn mpifedds cwvds dort thos, ai BE rpdEerg mlioon perd ruvhaews; Sor By tote dxivhcorg odx dv évdEexorto tadtmy elvan tiy dey 008" elvat tt atro- axyaev. 8rd xa ev tis wala odfév Befxvora Sie seins tig alsiag, 038? Korw dndbaibig obBeula Sibu: Béhciov A xeipov, GAA” obBE 10 apdrav ueuvqran odllels oblevde rcv roL0srev, core Bid cata cv aogrecdv wee olov ’Aplotinnog mporrrdouley abedg: Ev iy yap take ENhaws chyvats, xai vais Bavadoors, olov dv texcowel) xal oxveied, Bist Bernov F xEipov MyeaBar maven, tke 88 palquanxds ofa nouiobar Néyov nepl dyav xal xaxiv. —ddAd iy ei ye mlelovg emorim vav alciov iat xat écépa txépag dpxig, viva sobtwv gactoy elvaa chy Crrouuévny, f sive ude Aoex v05 mpdywaros 106 Uqtouevo emavivova sav éxéveww brig; Blyerat yap t add néveas robs tpbmoug soig tv airiov x&exew, olov olxing Bley wv A xivmore A céxvn xai 8 olxoBsuoc, ob 8° Evexa td Epyov, Shy, 8 YH xal AiBor, 18 8 eibog 6 Aéros. & piv obv wav Eda Buvpionéwoy hve xgiy xadelv wav gmormudv coplay Eyer Abyov éxdaeny mpocayopede 4 uly 8p doxverden xal iyeuonmard xai Som Bothas of8? aveuncty rg Khas Emoviyas Bixaov, f tod téhovs xal cdyatod cowaden (costou yap Evexa Mas como conhecimento de todos os prineipios poderia ser tarefa de uma sniea eiéneia se cles ndo sio contratio: Ademais, em muitos seres nao esto presentes tocs os prin pios. Com efeito, como € possivel que para os seres iméveis xista um principio de movimento ou ainda uma causa do bem uma vez que tudo o que por sié bom é por sua natureza um fim ¢ € causa, dado que em virtude dele as coisas se produzem esto, ¢ dado que o fim c o objetivo é 0 fim de alguma agao, © «as agdes implica movimento? Conseqiientemente, nos seres iméveis nao podera haver esse principio do movimente nem tuma causa do hem. Por essa razio, nas matemiticas nao se de- tmonstra nada pela eausa final c ndo existe nenhuma clemons- Liagao que argumente com base no melhor ¢ no pior, ¢ oy ma- tematicas nem sequer mencioram coisas como estas. (F por estas razdes que alguns sofistas, como Aristipo’, desprezavam as matematicas: de fate, enquanto nas outras artes © até mas artes manuais, como as do marcenciro ou do sapateiro, tudo ¢ motivado pelas razies do melhor © do pior, as matematicas nndo desenvolvem nenhuma consideracdo acetea das caisas boas emis} Por outro lado, s¢ as ciéncias das causas sio mais de uma ¢ se existem diversas eiéncias dos diferentes principios, qual delas poderemos dizer que € a ciéneia por nds buscada ou, dentre oy que possucm aquelas cigncias, quem poderemos dizer que eonhe ce melhor o objeto de nossa pesquisa? Pode ocorter que no es mo objcto estejam prescntcs todos oy tipos de causas; com, por cexemplo, numa casa: sua Gausa motora su w arte € 0 construtor, causa final ¢a obra, a causa material sio a terra eas pecitas,¢ a causa formal & a esséncia. Ora, segundo as caracteristicas que cstabclecemos acima" para determinar qual das eigneias deve ser denominada “sapiéneia”, a eiéncia de cada uma das cautsas tem alguma raze para reivindlicar essa deneminagio”, (a) De fato, na medicla em que & eiéneia soberana e mais digna entre todas para irigit; ia medila em que aela todas as outras eigncias, como servas, justamente no pedem replicar, a cineia do fim ¢ dobem parece exigira denominacio de sapiéneia (todas as coi- sas, com ¢fcito, existem em Fungo clo fim). (b} Por sua vez, ” a5 990° +BMa), 88 sav npdrov alter xal rod wrote imort0d Bwoplahy elvat, A vig obalag Ev ein roradey: nodhaxsic yep ws Inoraudvov wb aitd u@dov uly elBivar gapiv civ cat yuopilovea of td mpiyye A 1 ph eva, advav B toitwv Extpov Extpou UAARov, xat wédtora sbv of Batty AAR? 0} tov ndaov Fj notov f xf novelv # ndoxew négueev. 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Com efeito, entre os que conhecem a iniesma coisa segundo cliferentes modos, afirmamos que conhe- ce mais 0 que € a coisa quem a conhece em seu sere no quem acorIhece em scu ndo-ser";¢ também entre os que a conhecem ho primeiro modo, hé quem a eomheca mais do que outro, ¢ a conhece mais do que todos quem conhece sua esséncia € nao a qualidade ow a quantidade ou o fazer ou o padecer"!. E também, nos outros casos, pensamos que s: tem 0 conhecimento de todas as coisas, inclusive das que sao passiveis de demonstragio", quan- dose conhece a esséncia. (Por exemplo, conhecemos a essencia da operagao da quadratura quando sabemos que ela consiste em encontrar a média proporcional® ede modo anélogo em outros casos). (¢) Ao contratio, consideramos ter conhecitmento das ge- rages, das agdes ¢ de toda espécie de mudanga quando conbe- coos 0 prineipio motor, ¢ esse principio ¢ diferente c uposto a causa final!*, Coneluindo, parece que oestuco de cada uma des sats eauisas € objeto de uma ciéncia diferente {Segunda aporia}"* Ha também a seguinte aporia: se compete a uma dinica cigncia” ou a mais de uma o stud dos prineipios da demons- tuagao. (Chamo principios da demonstragao as conviegdes co- nuns!’ das qjuiais todos partem para demonstrat: por exemple, que todas as coisas devem ser ou afirmadas ou negadas © que & impossivel ser © nie ser ao mesmo tempo, ¢ as outras premiss esse tipo)". O problema, portanto, consiste em saber se é uma éncia que trata desses principios e da substineia, ou se sto duasiliferentes; ¢ se ndo € uma s6, com qual delas devemios idlentificar a que estamos buscando. Ora, nao parece razorivel que seja uma s6. De fato, por que haveria de ser tarefa propria, éigamos, da geomettia mais clo «que de qualquer outra ciéncia, tratar desses principios? Se, por- lanto, pertence igualmente a qualquer ciéneia ¢ se, por outro 2% oor ry s tat, dontp odbt rBv Buv obras ob8E Tie TwoptLotons whe obotag Tiby don td yeyveboxewy opt attav. Sua BE xal vive, spénov tors adrav Emoviuni tt wiv yap txaatov toot wyxiver By xai viv yop tlouey (xpdivrat yoo ds hyve croudvorg azote xal Eat céyvou)* ef BE dxoBevecuch rept adray tort, Beficet mw yévos elven Sroxeluevoy xal c& piv nA th 8? Skcuar’ abrov (rept névewv yk sB6verov ddBeibw cheat), dweyom yap tx wow elves xat rept wm xat cwidy thy dndbaikwe Sore ouuBaive ndvewy elves yévos tt tay Bexvpévov, nioat yap ai &noBeverixal ypaveat tot, dhtduacv. ~ add wiv et Exépa fh wie obolag xal # negt corer, novéga xuptartpa xat nporépa éguxey adrav; xa- Dorov yap waora xal névrwv dpyal tk dEdyard tow, ev? dott ih 105 gihosdgon, xivog Earat nepl adedv @Rov vd Seopijaat 7d ddnfés xal Geibos; —Bhog ce rev obaiGv x6- ctpov ia macy iotiv A mheloug imorua et wey obv pA ula, noiag obaiag Gectov viv Emoviuny vabrny; 28 BE wav rastv obx ehoyov- xat ySp dv dnoBeuuc le nepl ndv- tev ein tv oupBebnxbrev, elnep néiox dxodemcnxt nepl t imoxeluevov Bewpel th val” abcd oupfenxina bx cov xoway dokdv. nepl obv td aided yévoc th cupfeBnxéra x00” abte cig abtfic doth Oewpysm ix tov adtov Bola. mept we ykp 8 pide nal UE dy yids, etce vig adciy eee De MEDICA 82,997 01 23 lado, ndo € possivel que pertenca a todos 0 conhecimente dos principios, dado nao ser tarefa especitica ce nenhuma das outras cigneias, também nao 6 tarefa especitiea da citémeia que conhece as substincias. Por outro lado, como podera ser a ciéncia desses prineipios? O que é cada um deles sabemos imediatamente. E, ans outtras artes scrvem-se deles como de algo que é conhecido Sedeleshouvesse uma eiéneia demonstrativa, ent deveria ha- ver um géncro com fungio de sujcito ¢ deste alguns prinetpios «leveriam ser propricdades ¢ outros axiomas (porque ¢ impos vel que haja demonstragao de tudo}; de fato, a demonstracao dleve necessariamente partir de algo, versar sobre algo e ser de- monstragio de algo. Conseqiientemente, seguir-se-ia que todas a coisas passiveis de demonstragio pertenceriam ao mesmo igncro, enguanto todas as citncias demonstrativas valem-se dos axiomas™. Ao contrario, se a ciéncia da substancia é diferente da dos aasiomas, qual das duas sera superior ¢ antesior? Com efeito, osaxiomas tareta do filésofo, de quem mais poderi ser tarefa indagar a verdade ea lulsidade deles?! 100 que de mais universal existe;e send flerceira aporias E, em geral, existe uma tinica eiéncia de todas as substin ® au mais de uma? Ora, se no existe uma s6, le que tipo de substancias dire- mos que € ciéneia esta nossa?” Por outro lado, nio parece razovivel que seja unta s6.aciéneia Jiv todas as substineias, porque, se assim fosse, seria também liniea a ciéneia demonstrativa de todos os atributos, dado que Ida ciéncia demonstrativa de determinado objeto estuda scus itributos essenciais a partir de axiomas". Portanto, tratando-se dle um mesmo género", caberd a uma mesma ciéneia estudar seus stributos a partir dos axiomas. E, com efeito, segundo esta hips- {ese, 0 objeto sobre 9 qual versa a demonstragao pertencerd a uma Gnica ciéncia, ¢ os prineipios dos quais parte a demonstracao | | | Ang, Hove xal ch ovpBefinedea, ef” adear Pecpotow ett” x3 ix sobrav ula, —En BE nbrepov mepl cdg obolag wbvov 4 Otempla eoriv A xal rept sk ovufefnxdra tadrax; Myo B lov, el xb orepedy obelx cic ton xal ypouual xal ent. reba, rérepov Fig adc cata qwaptleww dorly exacting at ta ounefinesca nepi Exarov yévog nept dv at wabnua- wo nal Bevvdouar, # EdAns. el uly rap cic abs, dxo- Berxtuxh tig Gv ety xal h Ag obolag, of Boxst 8 rod xf donw anbBeite loa at 8° xlpas, aig Forat 4 Gecopoton nepi hy obsiay t& cuuBeBnxdea cod yap dmododvar mayyd- Yenov. ~En 8 nbripov ree alofmrdg odoiag wbvac elvan ws qartoy A nai mapd radrag BNag, xab xbrepov povayg A 9975 melas hom vexdympay vex vv abaudy, olov of Mrovses th te ely xal ta weraks, nept & cde uabnnacurie elval ga- ow emoriuas; de uty obv Aéyouey ck ein afd te xal obotag elvan xa0" dures efpnran av tals mpcrorg Aéyors wept 5 abrav: noMayg 88 ixbveav BuexoMav, obdevd¢ ifrcov dxo- mov wb pivar piv chal wag gbocg ape iy by oo dpe, ratrac 82 dq abtéc gtivat tog alanrots whi Sr. za piv atin sh 88 gBaptd. abcd vip Svlponbv gaaw elvan xai trnov xal Sylar, Eo 8? obBly, napanhiooy 10 mowobvees roi Beods udv clvar gtoxovew avOpenoubelg BE tambéin pertencetdo a uma tinica cieneia (quer ela coincida, quer iio, com a primeira)” ¢, eonseqiientemente, tambémos atribu- {os pertencerio a mesma ciéncia (isto & a essas duias ciéncias ou A citneia Unica que retin: essas duas)* 2 [Quarta aporia}” Ademuais, nossa investigagao versa somente sobre as substan- cias, ou também sobre scus atributos? (Por exemplo: se 0 séliclo & tuna substineia c assim também as linhas ¢ assuperticies,serd tax rela da mesma ciéneia conhccer esses cntes¢ também os atributos decada géncto desses entes que constituem 0 abjcta das demons- tragdes matemativas, ou seri tarefa de uma ciéneia diferente?). 30 Se fosse tarefa a mesma ciéncia, entao haveria uma ciéncia demonstrativa também da substancia, enquanto na verdade nao, parece haver uma demonstragao da esséncia™ Por outro lado, se é tarefa de uma eigncia diferente, que cigncia estudard osatributos da substncia? F dificilimo respon- der a esta pergunta"t [Quinta aporia}® Por outrolado, de siveis ou também outrasslém delas? E deve-se dizcr que sé existe uum genera ou que existem diversos géncros dessas substancias, 9” com pretendem os" que afitmam a cxisténeia de Formas ¢ de Entes intermediirios (que, segundo eles, seriam © objeto dos conhecimentos matcmaticos)? Ora, jd explicamos anteriormente™ em que sentido dizemos gue as Formas sto eausas e substineias por si, Entre os muitos absurdos dessa doutrina, 0 maior consiste cm afitmar, pot ums 5 lado, que existem outras realidades além das existentes neste mundo eafirmat, por outto lado, que sio iguais as sensiveis, com a tinica diferenca de «jue umas sfo cternas c as outras corrupt veis, Eles afirmam, de falo, que existe um *homiem em si”, um “cavalo em si”, uma “saiide em si", som acrescentar nada além, comportando-s, aproxitradamente, como os que afirmam a exis- téncia de deuses, mas que eles tém forma humana, Com efeito, 19 incias sen- se dizer que sé existem subst

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