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Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.695.462/0001.36, NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15536-1 Primeira edigao 26.11.2007 Valida a partir de 26.12.2007 Sistemas para adugao de agua, coletores- tronco, emissarios de esgoto sanitario e aguas pluviais —- Tubos e conexées de plastico reforgado de fibra de vidro (PRFV) Parte 1: Tubos e juntas para adugao de agua Plastic piping systems for water main systems, trunk collectors and emissaries of sewerage and pluvial water — Glass reinforced pipes and fittings (GRP) Part 1 : Pipes and joints for water main systems Palavras-chave: Tubos. Conexdes. Junta. PRFV. Infra-estrutura, Descriptors: Pipes. Fittings. Joints.GRP. Infra-structure. Ics 23,040.50 q N asocucio Numero de referéncia ABNT NBR 15536-1:2007, TECNICAS 96 paginas @ABNT 2007. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermedago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-38 ABNT NBR 15536-1:2007 © ABNT 2007 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicage pode ser reproduzida ‘0u por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocépia e microfilme, sem permissao por escrito pela ABNT. ABNT ‘Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 ‘abni@abnt.org.br wonw.abnt.org.br Impresso no Brasil (GANT 2007 - Toss os creitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N° 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 2 Referdncias normativas.. 3 Termos e definicbes 4 Requisitos .. 44 4 Tubos j: 1A Classificagao.nnn 44.2 Materiais 44.3. Classes de pressio. 44.4 Aspectos visuais .. circunferencial de longa duragao.. incia a tragao circunferencial 4.4.11 Resisténcia a tragéo axial 4.4.12 Verificagao da classe de rigidez 4.4.13. Resisténcia a compressao axial 4.4.44 Verificagdo do efeito sobre agu: 42 Sistemas de junta 4.2.4 Tipos de sistema de junt 4.2.2 Junta elastica deslizante com vedacdo em anel de borracha (JE) 42.3. Junta eldstica travada (JT) 424 Junta rigida 4.2.5. Dimensées de bolsa 426 Verificagdo da estanqueidade da junta, 5 Inspegao... 51 Generalidades. 5.2 Ensaios nao destrutivos dos tubos de PRFV. 5.3 Ensaios destrutivos dos tubos de PRFV.... 5.3.1. Ensaio de determinagao da classe de rigidez. 5.3.2 Ensaio de resisténcia a tragao axial 5.3.3 Ensaio de resistencia a tragao circu Relatério da inspecao de recebimento. ‘Amostragem. Dofinigdo da 7 Marcagio e caracterizacao dos tubos... TA Marcagao wenn 7.2 Instrugdes de caracterizagao, ‘Anexo A (normativo) Verificagio dimensional AA Principio A2 24 Aparelhagem.. A22 Preparagao dos corpos-de-prova .. A23 A24 A25 \©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados, iil Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedido N" 82314 Posto Intermadiagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, - 01.835 463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 A3 A34 A32 A33 AS ASA A52 ASS ASA ASS AS AT ATA AT2 73 ATS ATA ‘Anexo B (normative) Ensaio de verificacao da estanqueidade dos tubos. BA B2 B3 B4 BS Anexo C (normative) Ensaio para determinagdo da rigidez CA C2 3 C4 cs ce Anexo D (normative) Ensaio de resisténcia a tragdo circunferencial DA D2 D24 D22 p23 D24 D3 D341 D32 D33 D34 ‘Anexo E (normative) Ensaio de resistencia a compressao axial. EA E2 E24 E22 E23 E24 E25 E3 Verificacao da espessura de parede do reforco e do liner Aparelhagem.. Relatério do ensaio .. Verificagao do diémetro externo médio (D) Apareihagem.. Preparagao dos corpos-de-prova Procedimento. Expressao dos Relatério do ensaio .. Determinacao da ovalizagao .. Aparelhagem... Preparacao dos corpos-de-prova Procedimento.... Expresao dos resultados. Relatério do ensaio .. Calculo do diametro Preparacao dos corpos-de-prova Procedimento. Expressao dos resultados... Relatério do ensaio .. Procedimento. Relatério do er Principio .. Aparelhage! Preparacao dos corpos-de-prova .. Procedimento...n« Expressao dos resultadi Relatério do ensal Principio .. Método A - Ensaio por tracionamento de an Aparelhager Preparacao dos corpos-de-prova. Procedimento.. Relatério do ensai Método B - Ensaio hidrostatico.. Aparelhagem Preparagao dos corpos-de-prova .. Procedimento.. Relatorio do ensai Aparelhagem Preparacao dos corpos-de-prova .. Procedimento.. Expressao dos resultados (@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados. iv Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.468/0001-38 3.1 Aparelhagem E32 E33 E34 ‘Anexo F (normativo) Ensaio de verificacao da estanqueidade da junta.. F.1 Propésito do ensaio.. F.2 Aparelhagem: F.3 Preparagao dos corpos-de-prova F.4 Procedimento.. F.4.1 Aplicagao de uma pressao hidrostatica interna com deflexao angular da junta, F.4.2 Aplicagao de uma pressao hidrostatica interna com carga distribuida no corpo-de-prova. F.4.3 Aplicagao do vacuo parcial interno ou pressao hidrostatica externa com deflexdo da junta e carga distribuida no corpo-de-prove 5 F.5 _ Relatério do ensaio ‘Anexo G (normative) Ensaio de resisténcia a tragao ax! Principio Preparagao dos corpos-de-prova G23 Procediment: G.24 Expressao dos resultados. G25 Relatério do ensaio G3 Método B... G31 Aparelhagem G32 Preparagao di G33 Procedimento.... G.3.4 Expressao dos resultados. G.3.5 Relatério do ensaio GA Método C... G41 Aparelhagem. G42 Preparagéo dos corpos-de-prove G43 G44 G45 HA H2 H3 Ha H.5 — Relatério do ensaio Anexo I (normative) Deformagao por compressao circunferencial de longa duragao. l1 Principio 12 Aparelhagem. 13 Preparagao dos corpos-de-PrOva enn Procedimento. Expresso dos resultados... Reconfirmagao do Sb. trio do ensaio J3 Atribuigdo de variaveis .. 4 Equagées das relacSes funcionais e método de calculo 41 Base estatistica e simbolos.. J.4.2 Soma dos minimos quadrados 4.3. Correlagao dos dados. 4.4 Relagées funcionais v (©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 82314 Posto IntormediagSo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-38 ABNT NBR 15536-1:2007 Calculo de varianci 78 Calculo e intervalos de confiang: a7 Anexo K (informativo) Exemplo numérico de regressdo linear através do método dos minimos quadrados K1 Geral... K2 Soma dos minimos quadrados K3 Coeficiente de correlacao. K4 — Relacées funcionai KS Variancias calculad: K6 _Limites de confianga e previsao ‘Anexo L (informative) Tubos de PRFV - Exemplo de aplicacao da inspegdo por recebimento 81 L4 Principio ae 81 L-2__ Exemplo de aplicagao do processo de inspecao. 81 12.4 Definicdo da unidade de produto.... 81 2.2 Calculo do tamanho de lot. 81 2.3. Tamanho da amostra e analise de aceitagao e rej 81 2.4 Realizacao dos ensaios no destrutivos dos tubo: 83 2.5 Realizacao dos ensaios destrutivos dos tubos .. L.2.6 Aceitacdolrejeicao do lote 2.7 Relatério de inspecdo ‘Anexo M (normative) Metodologia para comprovacao da composicao dos tubos de PRFV .. M1 Principio M.2__Avaliagao dos parametros da composicao dos tubos M24 Espessura. M22 Angulo d M23 Numero de camada: M24 Teores de fibras, de resina e de areia M25 Tipo de resin: ‘Anexo N (normativo) Efeito sobre agua - Estireno residual... NA Principio N2 — Aparelhagem. N.3__Preparagao dos corpos-de-prova. N4_— Procedimente... N41 Preparagao dos padrée: NA.2_ Preparagio das amostras. N43 Anélise cromatografic: NS Relatério do ensaio Anexo O (normativo) Et Principio 0.4 — Preparagao dos corpos-de-prova 0.5 — Procedimento... 0.6 — Relatério do ensaio ‘Anexo P (normativo) Requisitos para a Pl Principio P.2 — Espessura.. P.3— Teor de cinza: P.4 Temperatura de amolecimento “Vicat lagdo do liner de PVC... P.7 __Efeito sobre a agua. P.8 Resisténcia ao cloreto de metileno (grau de gelificagao) Anexo Q (informative) Controle do processo de fabricagio dos tubos. Q1 Principio Q2 —_Verificagéo do controle do proceso de fabricaga 3 Ensaios durante a fabricagai (©ABNT 2007 - Todos os dtetos reservados. vi Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 ‘9¢-L000169¥'SE8'F0- VOLT TWRIVS3YdN “LINSNOO 3 YOINDAL “TVNHON NOOVINON - LNBY opdeIpauoqu osoq Impresso : 12/12/2007 10:22:28 -Pedido N 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Tempordrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores neutros (universidades, laboratorios e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15536-1 foi elaborada no Comité Brasileiro de Construgo Civil (ABNT/CB-02), pela Comissao de Estudo de Tubos Plasticos Reforgados com Fibra de Vidro (PRFV) (CE-02:111.50). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 11, de 01.11.2006, com o nimero de Projeto 02:111.50-001. seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 06, de 22.05.2007 a 21.06.2007, com o numero de 2° Projeto 02:111.50-001. A ABNT NBR 15536, sob o titulo geral “Sistemas para adugao de agua, coletores-tronco, emissérios de esgoto sanitério e dguas pluviais - Tubos e conexGes de pldstico reforgado de fibra de vidro (PRFV)", tem previsto de conter as seguintes partes: — Parte 1: Tubos e juntas para adugao de agua; — Parte 2: Tubos e juntas para coletores-tronco, emissérios de esgoto sanitério e aguas pluviais; — Parte 3: Conexées; — Parte 4: Anéis de borracha. vil ‘@ABNT 2007 - Todos 08 direltosreservades. Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedido N° 82314 Posto Intermediagéo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835,463/0001-36 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15536-1:2007 Sistemas para adugao de agua, coletores-tronco, emissarios de esgoto sanitario e aguas pluviais — Tubos e conexées de plastico reforgado de fibra de vidro (PRFV) Parte 1: Tubos e juntas para adugao de agua 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR 15536 estabelece sistemas de classificagdo para os tubos de plastico reforgado com fibra de vidro (PRFV) e seus sistemas de junta para uso em sistemas para adugdo de dgua, com didmetros nominais entre 100 mm e 3 600 mm. Esta parte da ABNT NBR 15536 também especifica métodos de ensaio para ‘8 tubos de plastico reforgado com fibra de vidro (PRFV) para todas as aplicagSes abrangidas por esta Norma, NOTA Os tubos de liner com resina termofixa reforgados com fibras de vidro, bem como os tubos de liner de PVC, ‘sfo conhecidos como tubos de pléstico reforcados com fra de vidro, sendo designados tubos de PRFV. Nesta designacao ‘880 abrangidos os sistemas de resinas de poléster © epéxi. O material de reforgo de flora de vidro encontrado na parede do tubo 6 constituido por fbras de vidro de grau comercial. Os materiais do liner incorporado so consttuidos de resinas termofixas ou de PVC, reforgadas ou ndo, com ou sem cargas. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis a aplicacao deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). Portaria ANVISA n? 518 de 25/03/2004, Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigiléncia da qualidade da agua para consumo humano e seu padrao de potabilidade, e dé outras providéncias Resolugdio ANVISA n? 105 de 19/05/1999, Aprova os regulamentos técnicos: Disposigdes gerais para embalagens @ equipamentos plasticos em contato com alimentos e seus Anexos. O Anexo Vil estabelece os critérios gerais para equipamentos fixos de proviso, armazenamento e distribuigéo de gua potével ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspegao por atributos ABNT NBR 7665:2007, Sistemas para adugdo e distribuigdo de agua - Tubos de PVC 12 DEFOFO com junta eléstica — Requisitos ABNT NBR 8219:1999, Tubos @ conexdes de PVC - Verificagéo do efeito sobre a égua ABNT NBR 9633:1986, Plésticos — Terminologia ABNT NBR 10848:1988, Assentamento de tubulagdo de poliester reforcado com fibras de vidro ABNT NBR 13212:2004, Posto de servico — Construgdo de tanque atmosférico subterréneo com resina termofixa reforgada com fibra de vidro, de parede simples ou dupla ABNT NBR NM 82:2008, Tubos e conexdes de PVC — Determinagao da temperatura de amolecimento "Vicat” ABNT NBR NM 83:2005, Tubos e conex6es de PVC — Determinago da densidade ‘©ABNT 2007 - Todos 08 slreltos reservados. 1 Impresso : 1211212007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediaglo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001.36 ABNT NBR 15536-1:2007 ABNT NBR NM 84:2005, Tubos e conexées de PVC — Determinagéo do teor de cinzas ABNT NBR NM 85:2005, Tubos de PVC — Verificagdo dimensional 3. Termos e definigées Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15536, aplicam-se os termos e definigées da ABNT NBR 9633 eos seguintes. 3A agregados {qualquer material inerte que tenha compatibilidade com os demais materiais componentes do PRFV 3.2 amostra uma ou mais unidades de um produto, selecionadas aleatoriamente, que representam o lote 3.3 rea ou ponto seco de resina local com fibras de vidro sem impregnagao de resina na superficie ou no interior da parede do tubo/conexao 34 bandagem reforgo de fibras de vidro anisotrépico ou balanceado, obtido de rovings tecidos em forma de cinta 35 bolha bolsa de ar presa no interior da parede do tubo/conexao 36 laminado estrutural conjunto de laminas que assegura ao tubo as propriedades estruturais exigidas no projeto a7 cavidade depressao que causa descontinuidade na superficie interna ou externa da parede do tubo/conexo 3.8 classe de pressao (Pc) maxima pressdo interna sustentada por um tubo, em regime hidraulico permanente, na auséncia de outras solictagdes. E definida pelo HDB obtido no ensalo de pressdo hidrostética intema de longa duragdo (Anexo H). Aclasse de pressao se determina conforme especificado em 4.1.3 39 rigidez define-se rigidez como: él ir Onde: R_ éarigidez, em Newtons por metro quadrado; E & omédulo de eldstico circunferencial de flexéo, em Newtons por metro quadrado; 2 (©ABNT 2007 - Todos o8 dritos reservados, Impresso : 1212/2007 10:22:23 - Pedido N° 62514 Posto Intormediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36. ABNT NBR 15536 1007 1&0 momento de inércia na diregdo circunferencial por metro de comprimento, em metros a quarta poténcia sobre metro: ee 12 Et 6 espessura total da parede do tubo, em metros; D 6 0diametro médio do tubo, em metros. A classe de rigidez (CR) do tubo é um néimero adimensional e € 0 maximo valor especificado na Tabela 6, que seja inferior a0 minimo valor atingido pela amostra quando ensaiada conforme 0 Anexo C. Esta parte da ABNT NBR 15536 pode ter sua aplicagao estendida a outras classes de rigidez. A rigidez do tubo tem influéncia marcante na resisténcia ao colapso dos tubos enterrados. O usuério deve escolher a classe de rigidez levando em conta as condig6es de assentamento e trabalho da tubulagao, conforme especificado pela ABNT NBR 10848, 3.10 ‘compésito ‘classe de material heterogéneo, multfésico, podendo ou nao ser polimérico, em que um dos componentes, descontinuo, é responsavel pela principal resisténcia ao esforgo (componente estrutural) @ 0 outro, continuo, @ 0 meio de transferéncia deste esforgo (componente matricial). A interface entre estes materiais tem caracteristica dominante sobre suas caracteristicas individuais, 341 dolaminagao separago entre uma ou mais camadas do laminado do tubo/conexao 3.42 didmetro nominal (DN) simples ntimero que serve como designago para projeto © para classificar, em dimensbes, os elementos de tubulagdo (tubos, conexdes, anéis de borracha e acessérios) e que corresponde, aproximadamente, 0 diametro interno dos tubos, em milimetros NOTA Odiémetro nominal (ON) no deve ser objeto de medipao nem ser utlizado para fins de célculo, 3.13 exatiddo de um instrumento de medi¢ao aptidéo de um instrumento de medigo para dar respostas proximas a um valor verdadeiro 3.14 exsudagao percolagdo visivel de liquido através da parede do tubo até a sua superficie externa 3.45 fabricante entidade que fabrica os produtos os fomece ao comprador diretamente ou através de um formecedor 3.16 fibras de vidro produto de filamento de vidro com um tratamento quimico superficial, tornando-o compativel com a resina de impregnagao. Podem ser utiizados vidros tipo E e C, ou outros com propriedades quimicas e mecdnicas equivalentes ou superiores a estas: a) tipo E — Compreende principalmente éxidos de silicio, aluminio € célcio (vidro alumino-calcossilicato) 0U éxidos de silicio, aluminio e boro (vidro alumino-borossilicato); ‘@ABNT 2007 - Todos os drltoe reservados. 3 Improsso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido NP 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.469/0001-36 b) tipo C - Compreende principalmente éxidos de silicio, sédio, potdssio, célcio e boro (vidro de metal alcalino e célcio com um teor elevado de tridxido de boro), o qual se destina a aplicagéo onde é desejavel uma maior resistencia quimica (usado principalmente em véu de superficie). Em cada um destes tipos de vidro esto presentes pequenas quantidades de éxidos de outros metais 3.47 fissuraltrinca fratura ou fenda ou agrupamento de fraturas, que se estende através da espessura ou na superficie interna ou externa da parede do tubo/conexao 3.18 fornecedor entidade que atua como um distribuidor de produtos para o fabricante, podendo o préprio fabricante atuar como fornecedor de seus produtos 3.19 furo orificio que pode ou ndo atravessar a parede do tubo/conexéo 3.20 pressao hidrostatica de projeto hydrostatic design basis HDB. resultado do ensaio de pressdo hidrostética interna de longa duragdo, que representa a tensdo ou alongamento admissivel de tracao, com alto grau de certeza, extrapolado para 50 anos 3.21 alongamento de flexio strain basis Sb resultado do ensaio de deformagao por compressao circunferencial de longa durago que representa © alongamento de flexao, extrapolada para 50 anos 3.22 incrustagao objeto estranho embutido no interior do laminado do tubo/conexaio, como, por exemplo, inseto ou cerda de pincel 3.23 junta elastica JE sistema de unigo utlizado em tubo, com a capacidade de suportar as tensdes intemas de ago radial, mas ndo suportar os esforcos de tensdo longitudinal 3.24 junta rigida JR sistema de unio utlizado em tubo, com a capacidade de suportar a agao da pressao interna mediante os esforgos de tensdo longitudinal e radial 3.25 liner camada de PVC ou resina termofixa, com ou sem carga, reforgada ou no, que forma a superficie interna do tubo 4 (©ABNT 2007 - Todos 08 eratos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Peido N° 62314 Posto ntermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 3.26 lote conjunto de tubos de mesmo diametro nominal, mesma classe de pressao e mesma classe de rigidez, produzidos em série, sob as mesmas condigdes NOTA lote corresponde a miltiplos da unidade de produto (comprimento equivalente aos corpos-de-prova suficientes para realizagao do ensalo de estanqueidade dos tubos). 3.27 manta material fibroso constituido de filamentos de fio de vidro cortados ou filamentos de fios de vidro continuos, arranjados aleatoriamente 3.28 mecha roving onjunto de filamentos ou fios de vidro paralelos, entrelagados mecanicamente, cobertos com um agente de uniao para melhorar a compatibilidade com as resinas 3.29 pressdo de trabalho Pt maxima pressdo interna na qual o sistema pode ser operado continuamente, excluindo o golpe de ariete 3.30 pite pinhole ratera_na superficie interna ou externa da parede do tubolconexao, cujo diémetro e profundidade tém aproximadamente a mesma dimensao 3.31 rebarba fibra de vidro aparente e/ou excesso de resina nas superficies do tubo/conexao 3.32 resina R polimero insaturado de alto peso molecular, que se apresenta no estado sélido quando nao diluido em estireno 3.33 resina epéxi RE [termofixa] polimero que contém dois ou mais anéis triangulares, cada um consistente de um atomo de oxigénio e dois carbonos. © polimero é curado por interligages com um endurecedor tipo amina ou tipo anidro, com ou sem calor, catalisador ou ambos 3.34 resina éster-vinilica VER [termofixa] polimero resultante de modificagées quimicas na estrutura vinilicas ao agrupamento éster icial de epéxi, adicionando-se duplas ligacdes 3.35 resina poliéster UP [termofixa] polimero etilénico insaturado com dois ou mais grupos ésteres, diluido em um solvente reativo com insaturagdes Vinilicas. © polimero é curado através de interligagbes obtidas por meio de um mecanismo de cura iniciado por radicals livres, assim como catalisadores peréxidos e calor {@ABNT 2007 - Tots os direitos reservados. 5 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedide N° 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-38 ABNT NBR 15536- 3.36 resolucao menor diferenga entre indicagSes de um dispositive de um mostrador que pode ser significativamente percebida 3.37 ressalto elevagio (degrau) sobre a camada interna ou externa do tubo/conextio 3.38 rigidez R capacidade do tubo de resistir a solicitagées externas. 3.39 sobrepressio Ps incremento de pressdo, acima da pressdo de trabalho (Pt), que pode ocorrer em uma rede devido a um golpe de ariete 3.40 tecido roving tecido de fibras de vidro usado para reforco, obtido a partir da tecelagem de roving 3.41 tela de vidro tecido bidirecional feito a partir de uma malha trangada 3.42 tubo de PRFV tubo constituldo de um liner PVC ou de resina termofixa, uma estrutura externa reforgada com fibras de vidro impregnadas com resina termofixa curada. A estrutura composta pode conter agregados, cargas granulares, ‘escamas de vidro, agentes tixotrépicos e pigmentos ou corantes 3.43 tubos controlados pelo didmetro interno tubos cujo controle de produgao é realizado pelo diametro interno 3.44 tubos controlados pelo diémetro externo ‘tubos cujo controle de produgao ¢ realizado pelo diémetro externo 3.45 unidade de produto corresponde 20 comprimento equivalente aos corpos-de-prova suficientes para realiza¢o do ensaio de estanqueidade dos tubos 3.46 véu de superficie vvéu de fibras de vidro ou de termoplastico, usado principalmente para produzir uma superficie rica em resina 6 ‘©ABNT 2007 - Todos o8 drei reservades. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 2314 Posto ntermediagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-36. ABNT NBR 15536-1:2007 4 Requisitos 41 Tubos 414 Cl ificagao 1a) quanto aos processos de fabricagao, podem ser clasificados: — filamento continuo (FC); — centrifugagao (CT); — laminagao manual ou projegao (LM); b) quanto aos materiais componentes da estrutura, podem ser classificados como: — resina ep6xi reforgado com fibras de vidro (ER); — resina poliéster reforgado com fibras de vidro (PR); — resina éster-vinilica reforgada com fibras de vidro (VR); — _argamassa de epéxi reforgado (AE); — _argamassa de poliéster reforgado (AP); — _argamassa de éster-vinilica reforcada (AV); ©) quanto ao liner, uma estrutura tubular pode apresentar liner ou no, pode ter liner de PVC ou de resina termofixa e o liner pode ser reforgado ou sem reforgo. A classificagao do liner pode ser adotada: — sem liner (SL); — com liner de PVC (LP); — com liner termofixo (LF); — com liner termofixo reforgado (LR). 41.2 Materiais 44.24 As resinas, reforgos, corantes, cargas e outros materiais, quando se combinam para formar uma estrutura composta, deve produzir tubos que atendam aos requisitos desta parte da ABNT NBR 15536, 44.2.2. A composigéio das matérias-primas utlizadas na produgo de tubos que sto empregados no transporte de agua potavel deve estar em conformidade com as exigéncias da legislagdo vigente e ndo pode alterar as caracteristicas basicas da agua. 4.1.2.3 _ No caso dos tubos com liner de PVC, 0 composto do liner deve ser branco e atender aos requisitos especificados no Anexo P. NOTA Fica facultado ao comprador acompanhar os ensaios, dispor de amostra para realizag3o de ensaio conforme ‘Anexo P oi analisar 0s relatérios de ensaio referente ao lote que esié sendo usado. 108. av Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pesido N° 82314 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reser Posto Intermesiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.469(0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 4.1.3. Classes de prossao As classes de pressio-padréo para tubos de PRFV, em megapascals, so 0,2; 0.4; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; 1,6; 2,0; 2,5 © 3,2. Esta parte da ABNT NBR 15536 pode ser aplicada a outras classes de pressdo. A classe de pressao 6 determinada de acordo com 4.1.7, pelo ensaio de pressao hidrostatica interna de longa duracao, utlizando-se um fator de seguranca 1,8, conforme a equagao a seguir. (QR) Pe Onde: Pc 6a classe de pressao do tubo, expressa em megapascals (MPa); HDB 6 a pressao hidrostatica de projeto, expressa em megapascals (MPa); FS 60 fator de seguranga; ©, — @ a espessura de parede do reforgo do tubo, expressa em milimetros (mm); D €diametro médio do tubo, expresso em milimetros (mm), que é 0 diametro extemo subtraido de uma vez a média da espessura de parede total ou didmetro interno somado a uma vez a média da espessura de parede total. NOTA 0 tubo objeto desta parte da ABNT NBR 15536 6 projetado para ser utilizado em temperaturas de até 35 °C. Se for utiizado em outras condigées o fabricante deve informar o fator de redupo da classe de presséo. ‘Tubos com caracteristicas diferentes de classe de pressdo das especificadas nesta parte da ABNT NBR 15536 devem ser objeto de acordo prévio entre fabricante e comprador, e estar de acordo com os requisitos especificados nesta parte da ABNT NBR 15536. 44.4 Aspectos visuais Os tubos devem apresentar-se livres de defeitos como ressaltos, rebarbas, delaminagées, bolhas, incrustagSes, fissuras, trincas, cavidades, furos, pites ou areas ou pontos secos de resina, 44.58 Acabamentos ‘As pontas dos tubos devem ser chanfradas com Angulo de (30 + 2) *, conforme ilustrado na Figura 1 Deve ser realizado um acabamento superficial de resina na regido chanfrada e a extremidade inferior do chantro deve estar acima da extremidade superior do liner (o liner nao deve ser cortado na execugao do chanfro). ‘Apés acordo prévio entre fabricante e comprador os tubos podem ser reparados, a fim de remover imperfelgoes de superficie e defeitos localizados que nao afetem a espessura de parede, desde que os tubos reparados estejam em conformidade com todos os requisitos desta Norma. ‘A superficie externa dos tubos deve ser lisa, permitindo a intercambiabilidade e garantindo a estanqueidade em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. ae Figura 1 —Chanfro 8 (@ABNT 2007 - Tots 0s direitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermadiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.695.462/0001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 44.6 Dimensées 41.6.1 Didmetros (Os tubos de PRFV devem ter a produgdo controlada pelo diametro externo. Os diametros extemos e respectivas tolerancias devem estar de acordo com a Tabela 1, em funcao dos diémetros nominais. A padronizago do diametro externo deve garantir a intercambiabilidade entre os tubos de PRFV produzidos por diferentes fabricantes ou por diferentes processos, assim como com os tubos de ferro fundido através da sua bolsa. ‘Tabela 1 — Didmetros externos e tolerancias para os tubos Toleréncia oonma fea Limite Limite DN superior | inferior mm 100 1180 +10 -28 160 170,0 +1,0 ~2,9 200 222,0 +10 =3,0 250 274.0 +1,0 -34 300 326,0 +10 -33 350 378,0 +10 34 400 429,0 +10 35 450 480,0 or altese 500 532,0 +10 -3,8 600 635,0 +10 =A 700 738,0 +40 43 800 842.0 +10 ~45 900 945,0 +1,0 48 1.000 1048,0 +10 750 4.200 1.2550 +40 Ty 1400 4462,0 +40 76.0 1.600 1.668,0 +40 “7A 1.800 1875.0 +10 82 2.000 2.082,0 +10 730 Conforme acordo entre fabricante e comprador, podem ser fabricados tubos com diametros nominais impares entre DN 1 200 e DN 2 000 e outros didmetros nominais entre DN 2 000 e DN 3 600, desde que estes tubos atendam aos requisites de desempenho especificados por esta parte da ABNT NBR 15536. Neste caso os didmetros exterios e respectivas tolerdncias devem estar de acordo com a Tabela 2, em funcdo dos diametros nominals. \©ABNT 2007 - Todos os direlos reservados. 9 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto intermediagSo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 ‘Tabela 2 — Diametros externos e tolerancias para os tubos 4.1.6.2 Comprimentos Diametro | Diametro — nominal externo Limite Limite DN superior | _ inferior 4.300 1331,0 +4,0 =28 1500 1535.0 $4.0 =28 4700 1739,0 +10 =3.0 1900 1943,0 +40 =3.0 2 100 21470 +1.0 32 2.200 2250.0 +1,0 3.2 2300 2351,0 +1.0 3.4 2.400 2453,0 +40 =3.4 2500 2555,0 +4,0 =36 2.600 2658.0 +10 -3.6 2700 2759,0 +4,0 =3.8 2.800 2861,0 +10 =3,8 2.900 2963,0 +1,0 =4,0 3.000 3066,0 +10 -4.0 3 100 3167,0 +10 42 3.200 3270,0 +10 242 3.300 3374.0 +10 44 3.400 3474.0 +10 44 3.500 3575.0 +10 46 3.600 3678.0 +40 46 Os tubos devem ser forecidos nos comprimentos iteis constantes na Tabela 3. Outros comprimentos Uteis podem ser acordados entre o comprador e 0 fabricante. No maximo 15 % dos tubos fomecidos podem ser entregues com comprimentos diferentes dos especificados, sendo que o comprimento destes tubos ndo pode ser inferior a 75 % do comprimento itil especificado. © comprimento total a ser fornecido ndo deve ser inferior ao especificado. Exemplo de determinagao do comprimento itil 6 apresentado na Figura 2. 10 Tabela 3 — Comprimentos titeis e tolerancias Comprimento util Tolerancia do comprimento uy % £2,0% 6 £1,0% 9 £1,0% 12 £1,0% 14 £1,0% 18 £1,0% Impresso : 1201 L@ABNT 2007 - Todos 08 iritos reservados. 1212007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intormediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835.463/0001-36 Figura 2— Exemplo de determinagaio de comprimento itil 44.6.3. Espessura de parede A espessura média de parece do tubo no deve ser menor que a espessura nominal declarada pelo fabricanto. ‘A espessura minima, em qualquer ponto, nfo deve ser menor que 87,5 % da espessura nominal, medida de acordo com 0 Anexo A. 4.1.6.4 Ovalizagio A ovalizago do tubo deve ser inferior ou igual aos valores apresentados na Tabela 4, medida de acordo com (0 Anexo A. Tabela 4 — Tolerancies para ovalizagdo dos tubos Diametro | Tolerancia para et | evalizagao (max) DN s 150, t Tenn 750 < DNs 600 3,0 mm ‘DN > 600 0,008 x ON 4.1.7 Resisténcia a pressao hidrostatica interna de longa dura¢do ‘As classes de pressdo devem ser estabeleci com base nos resultados dos ensaios de resisténcia a presstio hhidrostatica interna de longa duracdo, extrapolados para o periodo de 438 000 h, de acordo com o Anexo H Este ensaio deve ser realizado uma tinica vez para cada tipo de tubo e deve ser refeito quando houver mudanca significativa do produto. Considera-se que ocorre uma mudanga significativa quando houver qualquer mudanca no material, no processo de manufatura, construgao ou a redugdo na espessura do liner. 441.8 Verificagao da estanqueidade do tubo O tubo nao deve apresentar rupturas, furos, vazamentos ou exsudacées quando ensaiado a temperatura ambiente de acordo com o Anexo B. Neste ensaio deve ser mantida uma pressdo igual a duas vezes a classe de pressdo durante 30 s. 4.1.9 Deformago por compressio circunferencial de longa duragio ‘A deformagso de flexdo circunferencial devido & compressao diametral de longo prazo (Sb) & determinada ropriedades mecanicas do material ao longo da vida Util. Os dados dos ensaios devem ser extrapolados estatisticamente para o periodo de 438 000 h. O valor de Sb deve ser determinado pelo ensaio conforme o Anexo |, utilizando-se 4gua com pH entre 5 e 9. Este ensaio deve ser realizado uma inica vez para cada tipo de tubo e deve ser refeito quando houver mudanca significativa do produto. Considera-se que ocorre uma mudan¢a significativa quando houver qualquer mudanga no material, para detectar qui uer reducao abrupta e significativa d no proceso de manufatura, construgao ou a redugio na espessura do liner, [@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservass. tina SOIR ai ia a Posto ntormediago ABNT - NORMAGON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 4.1.40 Resisténcia a tragdo circunferencial (© ensalo de tragao circunferencial deve ser realizado em conformidade com 0 Anexo D. © corpo-de-prova deve atingir ou exceder a minima forga circunferencial requerida por unidade de comprimento calculada pelas equagdes (1) @ (2) abaixo, a que for maior. Se utlizado 0 método A, a velocidade do ensaio deve ser de 12,0 mm/min + 0,5 mm/min, F= SiSrx(Pxr) a) 2) Onde: F 6 a minima forga circunferencial requerida por unidade de comprimento, expressa em quilonewtons por metro (kn/m); ‘Si @ a tenséo circunferencialinicial de ruptura, expressa em quilonewtons por metro quadrado (knim?); ‘Sr @ a tensdo circunferencial na classe de pressdo, espressa em quilonewtons por metro quadrado (kn/m*); P €aclasse de pressao especificada, expressa em quilonewtons por metro quadrado ((kn/m*); 6 0 raio médio do tubo em metros = (didmetro extemo — espessura de parede total/2. Os valores de Sie Sr devem ser estabelecidos conforme 0 ensaio de pressao hidrostética de longa duraggo (conforme 4.1.7). O valor de Si deve ser obtido da reta de regresso para o nivel inferior de confianga de 95 %, extrapolando-se para 0,1 h. O valor de Sr é determinado pela tensao circunferencial obtida para a classe de presséo do tubo. 4AA1 Resisténcia a tragdo axial 44.414 A resisténcia a tragao axial deve ser determinada conforme o Anexo G, podendo ser utiizado © método A, 0 método B, ou o método C, para determinagao da carga de ruptura. Para determinac3o do alongamento na ruptura s6 podem ser usados os métodos A ou B. Os tubos devem apresentar alongamento longitudinal minimo de 0,25 % na ruptura e a forca axial por unidade de comprimento circunferencial na ruptura deve atingir ou exceder os valores de resisténcia a tracdo axial apresentados na Tabela 5. 44.11.2 Os valores fomecidos pela Tabela 5 sdo os valores minimos para produtos abrangidos por esta Norma e esto baseados em tubos enterrados, completamente restringidos na diregSo axial devido ao atrito do solo. NOTA Para tubos aéreos, deve ser consultado o fabricante. 12 (OABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedido N° 82314 Posto Intermediagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Tabela 5 — Valores minimos de resisténcia a tragao axial kNim de circunferéncia Diametro Classe de pressdo nominal MPa. ON [s04| 0,6 | 08 | 1,0 | 4.2 | 1.6 | 20 | 25 | 3,2 so | 50 | 65 | 60 | 60 | 65 | 70 | 80 | 90 | 105 ao__| 65 | 70 | 70 | 70 | 75 | a0 | 90 | 100] 115 400_| 70 | 75 | 80 | 80 | 85 | 90 | 100 | 110| 125 150__| 80 | @5 | 95 | 100 | 105 | 110 | 120 | 130 | 145 200 | 85 | 95 | 105 | 110 | 115 | 120 | 130 | 140 | 155 250_| 90 | 105 | 115 | 125 | 130 | 135 | 150 | 165 | 190 300__| 95 | 116 | 130 | 140 | 145 | 150 | 170 | 190 | 220 360 | 100 | 125 | 140 | 155 | 160 | 170 | 190 | 215 | 250 400 _| 105 | 130 | 145 | 160 | 170 | 185 | 210 | 240 | 285 450__| 410 | 140 | 160 | 175 | 185 | 205 | 230 | 265 | 315 ‘500 _| 115 | 150 | 170 | 190 | 200 | 220 | 250 | 290 | 345 600 _| 125 | 165 | 195 | 220 | 235 | 255 | 295 | 345 | 415 700 _| 435 | 180 | 215 | 250 | 265 | 290 | 340 | 395 | 475 ‘800 | 150 | 200 | 240 | 280 | 295 | 325 | 380 | 450 | 545 900 _| 165 | 215 | 265 | 310 | 325 | 355 | 425 | 505 | 620 1,000 | 185 | 230 | 285 | 340 | 360 | 390 | 465 | 555 | 685 1200 _| 205 | 260 | 320 | 380 | 410 [4e0[ - | - | - 1400 | 225 | 290 | 355 | 420 | 460 [530| - | - | - 1600 | 250 | 320 | 390 | 460 | 510 | 600| - | - | - 1800 _| 275 | 350 | 425 | 500 | seo |e7o| - | - | - 2000 | 300 | 380 | 460 | 540 | 610 [740] - | - | - 2200 | 325 | 410 | 495 | sa0| eso |eio| - | - | - 2400 | 360 | 440 | 530 | 620| 710 | eso] - | - | - 2600 | 375 | 470| ses [660] - | - | - | - | - 2800 | 400 | 505[ 605 [70s] - | - | - | - | - 3000 | 430 | 540[ 645 | 750] - | - | - | - | - 3200 | 460 | 575 | 685 [795| - [| - | - | - | - 3400 | 490 | e10[ 725 [eso] - | - | - | - | - 3600 | 520 | 645| 765 [ea5| - | - | - | - | - 4.1.12 Verificagao da classe de rigidez 41.12.41 Os valores das classes de rigidez so adimensionais e correspondem aos valores de rigidez em Newtons por metro quadrado. Os valores das classes de rigidez especificados por esta parte da ABNT NBR 15536 ‘so 2 500, 3 750, 5 000, 7 500 e 10 000. A rigidez deve ser medida pelo Anexo C na deformagao diametral de 5 % do diametro médio do corpo-de-prova. A classe de rigidez do tubo corresponde ao valor especificado na Tabela 6 igual ou imediatamente inferior a0 menor valor medido na amostra. NOTA uso desta parte da ABNT NBR 15536 pode ter sua aplicagdo estendida a outras classes de rigidez. @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados. 13 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N* 82914 Posto ntermediacio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, - 01.835 463/0001-38 ABNT NBR 15536-1:2007 Tabela 6 — Valor minimo de rigidez em Newtons por metro quadrado requerido para 5 % de deformagao diametral, Diametro Classe de rigidez nominal DN 2500 | 3750 5.000 7500 | 10000 50a 600 - - 5.000 7500 | 10000 700 a 3 600 2500 | 3750 5000 7500 | 10000 4112.2 Apds definida a classe de rigidez, os corpos-de-prova devem suportar os niveis de deformagao diametral apresentados na Tabela 7, sem apresentar falhas, como especificado para cada nivel a seguir: a) nivel A ~ os corpos-de-prova nao devem apresentar evidéncias visuals, a olho nu, de fissuras, fendas ‘ou ruptura das superficies interna e externa; b) nivel 8 ~ os corpos-de-prova no deve apresentar evidéncias visuais, a olho nu, de dano estrutural da parede, tals como: separacdo interlaminar, ruptura do reforco de fibra de vidro, fratura ou colapso da parede do tubo. Neste nivel, trincas na superficie interna nao sao consideradas falhas. AA rigidez de um tubo nao deve ser inferior & classe de rigidez especificada. Nas condigées em que ela for superior classe de rigidez, os niveis de deformagdo diametral Ae B para 0 ensaio devem ser calculados conforme as equagées a seguir, com trés algarismos significativos: ive! a= 194.08) Ri an Gi ae ) zi Nivel B Onde: Ra tigidez do tubo, em Newtons por metro quadrado. Tabela 7 — Deformacées diametrais dos niveis A e 8, em percentagem Nivel de Classe de rigidez deflexdo | 2500 | 3750 5000 7500 | 10000 A 143 125 113 39) 30 B 23.9 20.9 73,9 16.6 15.0 4.1.43 Resisténcia a compressdo axial O ensaio deve ser realizado conforme 0 Anexo E, podendo ser utiizado método A ou o método B, considerando que: a) © método A pode ser utilizado para quaisquer didmetros. Neste método os corpos-de-prova devem atingit ‘ou exceder a minima forca de compressao axial especificada na Tabela 8 e atender ao requisito de tragéo axial especificado em 4.1.11; b) © método B pode ser utilizado para tubos com diémetros nominais até DN 700, sendo que os corpos-de-prova devem suportar sem ruptura a agao simultanea da carga de viga listada na Tabela 9. Este ensaio deve ser realizado uma unica vez para cada tipo de tubo e deve ser refeito quando houver mudanga significativa do produto. Considera-se que ocorre uma mudanga significativa quando a resisténcia a tragao axial, determinada conforme 4.1.11, sofrer um decréscimo maior que 15 %. 14 ‘GABNT 2007 - Todos os direitos reservados, Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedido N* 82914 01.85 46310001-26 LTDA. EMPRESARIAL = NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. Posto Intermediago.ABNT ABNT NBR 15536-1:2007 Tabela 8 — Requisitos para resisténcia 4 compressao utilizando 0 método A (minima forga de compressao axial) Diamatro | inima orga de compressto axa DN kN/m de circunferéncia so-t80 @ 200-800 102 00 tz 1000 137, 1200 161 1400 182 100 20 1800 238 2000 260 2.200 280 2.400 322 2.600 340 2.800 360 3000 400 3200 420 3400 440 3.600 480 — Requisitos para resistncia de viga utilizando 0 método B Diametro Carga de viga nominal P DN. kN. 50 0.20 80 0.44 100 0,82 150 19 200) 36 250) 53 300) 7A 360) 98 400) 13.3 450 17.8 500) 196 600) 285 700) 35.6 C©ABNT 2007 - Todos 0s dretos reservados. Impresso : 12H22007 102223 - Pedldo NY ezste 15 Posto Intermediaco ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 4.1.14 Verificagao do efeito sobre agua Os tubos de PRFV aplicados para adugo e distribuigso de agua devem preservar 0 padrao de potabilidade da agua que passa pelo interior da tubulagao. Os tubos de PRFV que ndo possuem liner de PVC devem atender aos requisitos da Resoluco n® 105 da ANVISA, do apresentando uma concentragao de estireno residual em sua matéria plastica superior a 2 500 mghkg de amostra, quando ensaiados conforme descrito no Anexo N. Conforme a Portaria n? 518, da ANVISA, os tubos de PRFV nao devem transmitir sabor ou odor, ou provocar alteragéo de cor ou turvamento da agua, que também n&o deve apresentar concentragbes de estireno ou diclorometano superiores @ 20 g/L. O ensalo de migragao especifica de estireno e diclorometano deve ser realizado conforme o Anexo O. Para 0s tubos de PRFV que possuem liner de PVC, este deve atender aos requisitos de efeito sobre a agua estabelecidos no Anexo P. 4.2 Sistemas de junta 4.2.4 Tipos de sistema de junta Existem diversos tipos de uni6es, também denominados juntas, desenvolvides para tubos, pressurizados ou no, fabricados a partir de materiais compésitos. A escolha de um sistema de uniao depende de sua aplicagao ‘em uma situagao especifica. Conceitualmente, os sistemas de unides podem ser divididos em trés grupos: 8) no primeiro grupo os sistemas de junta so desenvolvides para tubos enterrados, contando com o atrito integral do solo. © objetivo desta junta é garantir estanqueidade e flexibilidade. Este tipo de uniao 6 denominado junta eldstica deslizante; 5) no segundo grupo os sistemas de junta, denominados juntas rigidas, so projetados para oferecer resisténcia as solicitagdes longitudinais do tubo; ©) ho terceiro grupo encontram-se os sistemas de junta mistos, do tipo ponta e bolsa com vedagao de borracha orém com restrigbes ao deslocamento longitudinal do tubo, também denominado junta eldstica travada, Qualquer que seja o sistema de junta utilizado, este deve garantir a estanqueidade ao fuido ao longo da vida util a tubulagao segundo as condigées de operacao. Os tipos de junta mais usuais estao descritos em 4.2.2 a 4.2.4. 4.2.2 Junta eldstica deslizante com vedagao em anel de borracha (JE) A principal caracteristica da junta eldstica deslizante (JE) 6 0 conceito desenvolvido de que estes sistemas so Projetados para garantir uma unido flexivel que seja capaz de se adaptar a topografia ondulada do terreno ® absorver recalques diferenciais de solo, além de faciltar a montagem. O atrito do tubo com o solo faz com que © tubo se mantenha montado, no entanto as curvas e conexdes de PRFV precisam ser devidamente ancoradas. ‘Amontagem simples e realizada de forma deslizante, utilizando-se uma pasta lubrificante para facilitar o encaixe. AA junta elastica deslizante pode utilizar anel integrado na bolsa, sendo neste caso denominada de junta eldstica integrada (JE). 42.21 Junta eldstica tipo ponta - bolsa e anel (PBA) A Figura 3 ilustra um exemplo de sistema de unio tipo ponta e bolsa com anel de vedacdo localizado na bolsa. A junta assim constituida tem 0 anel de vedagao alojado em um alojamento apropriado, situado na bolsa de lum tubo ou de uma conexao, que permite receber a ponta do tubo, conexao ou pega especial As dimens6es da bolsa dos tubos de PRFV com liner de PVC que adotam junta do tipo ponta ~ bolsa e anel (PBA) devem estar de acordo com a Figura 4 e Tabela 10, 16 [@ABNT 2007 - Todos 08 ctetos reservados. lmpresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 2314 Post Intormediago ABNT - NORMACON NORMAL, TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.4630001-36 Figura 3 — Junta elastica - PBA ABNT NBR 15536-1:2007 2. A See Figura 4 — Dimensées da bolsa dos tubos de PRFV (©ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados, Impresso : 1212/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.695.463/0001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 Tabela 10 — Dimensées das bolsas dos tubos de PRFV Entrada da Salida da Angulo de PvE peel Canaieta | Seida da Comprimentos da botsa | Angulo ONT Dove | 400 | toe | Atm | oi | ao] oie [aie] on Jaon] u | ue fae) u | a 100 | 114,70 fe0.15} 1,80 |+0.20] 121,00 |+0.40] 151,85 | 0,70] 122,20 | +0,40| 16,60 | 94,35 Jeo70| 12095] 1.95 150 | 169,30 0.20} 1,90 |+0,20| 173.00 |+ 0,40] 205,20 | 0,70] 175,48 |+0,40| 18.40 | 36,30 kko70| 197.70] 1.95 200 | 215,95 }e0,20| 2,00 |+0,20] 225,00 |+0,40| 268,80 | + 0,70} 227,55 | +040] 20,20 | 38,10 feo70| 145,00 | 1.95 280 | 206.45 jr 0,25] 2,80 | +025] 277,00 |+0,50| 312,70 | +0,80| 279,70 | +0,50| 22.15 | 40,30 feo80| 15345 | 1,95 900 | 317,00 fe 0,30] 3,00 |+0,25) 229,00 |+ 0,50] 366,20 | + 0,80] 331,00 | +0,50| 23.65 | 41,95 [e080 | 160,00 | 1.95 360 | 367,60 fe 0,35] 3,50 |+0,20] 381,00 |+ 0,60] 420,60 | = 1,00] 284,00 | + 0,60) 26,00 | 44,55 |e 1,00 | 169.55 | 1.95 400 | 417,20 fr 0.35] 4,00 | +030] 432,00 |+0.60| 472,95 | « 1,00] 425,00 | + 0,60] 27.65 | 46,10 [e,00| 176,75 | 1.95 450 | 466,80 fs0.40] 4,80 |+0,35] 489,00 |+0,70) 626,25 | +1,10) 486,25 |+0,70| 29,70 | 48,60 fe 1,10 | 185,30 | 1,95 500 | 517.40 fr 0.45] 4,60 | +0,35] 635,00 |+0,70| 581,90 | 1,10] 538,50 |+0,70] 32,35 | 52.50 [e1.10| 105,05 | 1,95 600 | 817,60 f+ 0.50] 5,00 | +0,95) 638,00 | +0,70| 68,30 | + 1,10] 641,45 | +0,70| 36,00 | 56,35 [e.10| 21196 | 1.75 700 | 717.75 js 0,60] 5,00 | x0.35] 741,00 |+0,70| 795,45 | +1,10] 744,70 | 0,70] 39,90 | 60,90 1.10 | 227,00 | 1.75 Junta eldstica tipo ponta - anel e bolsa (PAB) A Figura § ilustra um exemplo de sistema de unio tipo ponta bolsa com anel de vedacao localizado na ponta. ‘A junta assim constituida pode ter um ou dois anéis de vedagao alojados em uma canaleta apropriada, situada na ponta de um tubo ou de uma conexdo. Para permitit a unio dos tubos com este tipo de junta com os tubos de PRFV com outros sistemas de junta ou com os tubos de PVC DEFOFO ou de ferro fundido, é necessaria ‘@ remogo da ponta e/ou da bolsa e, quando necessério, deve ser utiizado um acessério no lugar da bolsa. O diametro externo da ponta do tubo, especificamente na regido referente a localizago dos alojamentos dos ané! deve apresentar-se com as dimensdes especificadas no catdlogo do fabricante. Figura 5 — Junta Elastica ~ P 18 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 PPostoIntermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 4.2.2.3 Luva elastica de montagem ou luva tipo Reka Este sistema, mostrado esquematicamente na Figura 6, & composto por uma luva de acoplamento tipo junta eldstica dotada de dois anéis de vedagao nas extremidades da luva (Figura 6a) ou anel integrado (Figura 6b). Cada uma das extremidades das barras de tubos que fore unidos é entao introduzida em um lado da luva de acoplamento Reka. Depois de montada, a luva passa a funcionar como uma bolsa. O sistema utiliza dois conceitos de vedagao: vedacao labial e vedago por compressao, resultando na estanqueidade em situagdes de pressdes positivas ou pressdes negativas (vécuo). Luva Anel elastomérico Ponta Ses Figura 6a Figura 6 Figura 6 — Luva eléstica de montagem ou tipo Reka 42.3 Junta elastica travada (JT) A Figura 7 ilustra um sistema de uniéo com junta eldstica travada. Neste sistema, além do anel de borracha, 6 necessério o uso complementar de um sistema de trava, composto por uma ponta e um anel de PRFV colados na bolsa. A junta eléstica travada permite que se obtenham angulos de deflexo inferiores aos das juntas eldsticas - PBA. ‘Anel de borracha Sistema de trava Figura 7 — Junta elastica travada 42.4 Junta rigida ‘Sao unides especialmente projetadas para garantir estanqueidade, além de oferecer resisténcia aos esforsos longitudinais a que o tubo ou conexéo possa estar submetido em condigées normais de trabalho. 4.2.4.1 Ponta - bolsa e anel com junta rigida (PBA-R) ‘A Figura 8 apresenta uma das diversas modalidades de um sistema de unio tipo PBA-R, onde a vedagdo 6 feita por anéis de borracha e a restri¢do aos movimentos axiais 6 absorvida por uma rosca quadrada ou trapezoidal ‘@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados. 19 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001-36. ABNT NBR 15536-1:2007 7 aC { | (Asie Figura 8 — Ponta - bolsa e anel com junta rigida NOTA Caso este tipo de junta sejautlizada, a rosca deve ser padronizada. 4.24.2 Outros tipos de unio Outros tipos de unides com junta rigida sao ilustrados nas Figuras 9, 10 ¢ 11. Figura 10 — Unido ponta/bolsa com laminado de recobrimento Figura 11 — Unido ponta/bolsa colada 20 \GABNT 2007 - Todos os ateltos reservados. Impresso : 1211212007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intormediagéo ABNT - NORMACON NORMAL, TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.46310001-38 4.2.4.3 Unido flangeada (JR-F) A unido flangeada representada na Figura 12 & um sistema de junta desmontavel com auxilio de parafusos, porcas @ amuelas, e que utiliza um sistema de vedagao de borracha, cortada em forma de um disco. O flange de PRFV tem a face de vedagdo plana e pode ou no ser dotado de ranhuras. As Figuras 13 14 llustram um flange fabricado em filamento continuo para montagem por colagem. Figura12—Flange Figura 13- Flange em filamento continuo Figura 14 ~ Esquema do flange colado (montado) 4.2.5 Dimensées de bolsa ‘As dimensdes da bolsa dos tubos de PRFV com liner de PVC que adotam junta do tipo ponta — bolsa e anel (PBA) deve estar de acordo com 4.2.2.1. 42. \Verificagao da estanqueidade da junta A junta dos tubos de PRFV deve ser submetida as situagdes 1, 2 @ 3 apresentadas na Tabela 11, quando ensaiada conforme o método especificado no Anexo F. Este ensaio deve ser realizado uma unica vez para cada tipo de junta e deve ser refeito no caso de quaisquer alteragdes nas dimensdes do sistema de junta dos tubos de PRFV. ‘As juntas rigidas ou juntas elasticas travadas devem ser ensaiadas com dispositivos de fechamento das extremidades, nao restringidos na direcdo longitudinal, e as juntas eldsticas devem ser ensaiadas com dispositivos de fechamento das extremidades restringidos quanto ao desiocamento longitudinal. As juntas rigidas. u juntas eldsticas travadas sao isentas da situaco de deflexao angular. Caso algum dos corpos-de-prova apresente em qualquer uma das trés situagdes de ensaio alguma ocorréncia de rupturas, furos, vazamentos ou exsudagdes, 0 ensaio completo deve ser repetido em uma nova amostra. Em caso de nova falha, considerar que a amostra nao atende a este requisito. Neste caso devem ser realizadas alteragdes no projeto da junta e 0 ensaio deve ser repetido. O relatério de ensaio da junta dos tubos de PRFV deve informar as caracteristicas dimensionais (diametro interno da bolsa, diémetro externo da ponta e respectivas tolerancias) e de projeto da junta ensaiada, informagdes que devem ser disponibilizadas ao comprador para avaliacao dimensional das juntas fomecidas. (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. a Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 62314 PPosto ntermedia¢o ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.896.463/0001.36 ABNT NBR 15536-1:2007 ‘Tabela 11 —Desempenho da junta Situagdo de | petiexdo/carga distribuida Especificagéo Deflexdo angular da junta _| Pressao hidrostatica interna de duas vezes a de: classe de pressao para tubulages fl rasa: 3° para: DN < 500 pressurizadas ou de 200 kPa para tubulagoes hidrostatica | 2° para: 500 1.800 _| rupturas, furos, vazamentos ou exsudagoes Pressao hidrostatica interna de duas vezes a classe de pressdo para tubulagoes 2 Presses Carga distribuida de pressurizadas ou de 200 kPa para tubulagoes hidrostatica 17,5 kN/m no diametro | ndo pressurizadas, durante 10 min ems Nenhum dos corpos-de-prova deve apresentar rupturas, furos, vazamentos ou exsudagdes Pressao hidrostatica externa de 60 kPa ou vacuo parcial interno de — 80 kPa, durante 10 min 3 Vacuo No caso de aplicacao de vacuo, o maximo Paretal Intemo | Deflexto angular e carga | incremento do Presso no interior dos corpos- oupressdo | distribuida simultaneas, | "neremento de pressdo no hidrostatica | conforme as situages 1.6 2 h externa No caso de aplicagao de pressao hidrostatica externa, a maxima redugdo de pressao no interior dos corpos-de-prova deve ser de 0,7 kPa 5 Inspegao 5.1 Generalidades A Inspecao de recebimento do produto acabado deve ser feita em fabrica, podendo ser realizada em outro local, Conforme acordo prévio entre o comprador e 0 fabricante, desde que o ‘ltimo retina recursos para realizacao da inspegao. Por acordo prévio entre fabricante @ comprador, com o objetivo de se avaliarem as caracteristicas relevantes de cada tipo de liner, para recebimento de tubos com liner de PVC, tubos com liner termofixo ou tubos com liner termofixo reforgado, conforme indicado na Tabela 12, altemativamente ao ensaio de verificacao da estanqueidade dos tubos, pode ser realizado 0 ensaio hidrostatico de resisténcia & tragdo circunferencial (Anexo D - método B). ‘No caso da realizagao do ensaio hidrostatico de resisténcia a tragao circunferencial (Anexo D - método B), deve ser avaliado durante ele a ocorréncia ou no de exsudagio dos corpos-de-prova, Caso algum corpo-de-prova apresente exsudagéo durante a realizacao deste ensaio, uma nova amostra deve ser coletada e deve ser realizado 0 ensaio de estanqueidade dos tubos conforme 0 Anexo B. Durante as operagdes de recebimento realizadas em fabrica, o fabricante deve colocar & disposi¢ao do comprador 0s laboratérios, equipamentos e o pessoal especializado para execuedo da andlise visual, verificacgo dimensional @ ensaios. Todos os equipamentos utilizados devem estar em conformidade com os requisites dos métodos de Ensaio que forem realizados, devem estar devidamente calibrados e com os respectivos certficados de calibragso. 'No caso dos tubos com liner de PVC, 0 fabricante deve manter e colocar a disposigo do comprador of registros dos exames ¢ ensaios de recebimento dos tubos de PVC utiizados como liner, conforme especificado em 4.1.2.3, © comprador ou seu representante deve ser informado com a antecedéncia minima acordada com o fabricante da data na qual devem ter inicio as operagdes de recebimento. Caso 0 comprador nao compareca ou se manifeste este periodo, 0 fabricante deve tomar as providncias necessérias para a entrega dos produtos, dos lotes aceitos, com os correspondents relatérios de inspecdo. NOTA proestaca-se que 0 Anexo L apresenta um exemplo de aplicagdo da inspepdo por recebimento para os tubos de PRFV. 22 \GABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido NY 82314 Posto Intormodiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835.46310001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 Tabela 12 — Verificagao em fungao da classificagao do liner Ensalo de estanqueidade peek erceuee ce Tipo de liner dos tubos SncnTecaaae 0 (conforme AnexoB) | (conforme Anexo D, método B) Tubo sem liner (SL) Recomendado E Com liner termoplasstico (LP) : Recomendado Com liner termofixo (LF) : Recomendado Com liner termofixo reforgado (LR) : Recomendado 5.2 Ensaios nao destrutivos dos tubos de PRFV Os lotes dos tubos devem ser submetidos a andlise visual indicada em 4.1.4 4.1.5 e a verificagdo dimensional sda em 4.1.6. Em fungao de sua caracterizagao conforme 5.1, os lotes dos tubos devem ser submetidos 20 ensaio de estanqueidade indicado em 4.1.8 ou a0 ensaio hidrostatico de resisténcia a tragdo circunferencial (Anexo D - método B), indicado em 4.1.10. Estas andlises e ensalos devem ser realizados em fabrica. Os ensaios no destrutivos (andlise visual, verificagdes dimensionais e ensaio de estanqueidade dos tubos) devem ser realizados em amostra indicada na Tabela 14. O ensaio de estanqueidade dos tubos pode ser realizado em segmentos de tubo ou no tubo inteiro. No caso da realizagao do ensaio no tubo inteiro, deve-se assegurar que comprimento total relative ao nimero de tubos ensaiados (em metros) seja superior ao exigido para o tamanho da amostra em miltiplos de unidade de produto (em metros). Caso seja realizado 0 ensaio hidrostatico de resisténcia a tragao circunferencial (Anexo D - método 8), a amostra deste ensaio, que ¢ destrutivo, deve ser aquela indicada na Tabela 15 ¢ deve ser suprimida a realizacéo deste ensaio, conforme 5.3.3. A realizagao do ensaio de estanqueidade dos tubos pode ser dispensada, caso o fabricante apresente comprovacao da realizacao deste ensaio em 100 % dos tubos, durante a produgdo. resultado final deve ser analisado de acordo com 6.3, considerando que uma unidade de produto que tenha sido reprovada em qualquer um destes requisitos deve ser considerada unidade defeituosa na avaliagdo da aceitacao ou rejeicdo do lote. 5.3 Ensaios destrutivos dos tubos de PRFV Os lotes que forem aprovados na andlise realizada conforme 6.3 quanto aos ensaios néo destrutivos previstos em 5.2 devem ser submetidos aos ensaios previstos em 5.3.1, 5.3.2, §.3.3, de acordo com os requisitos indicados na Segdo 4. Os ensaios destrutivos devem ser realizados na amostra definida na Tabela 15 conforme 6.2, que deve ser extraida entre as unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios no destrutivos, e o resultado final deve ser analisado de acordo com 6.3, considerando que uma unidade de produto que tenha sido reprovada em qualquer um destes ensaios sera considerada unidade defeituosa na avaliacdo de aceitagao ou rejeicao do lote, ‘Antes da realizagéo dos ensaios, as unidades de produto devem ser identificadas de modo a garantir a rastreabilidade de todas as informagées e operacionalizagao do fluxograma de ensalos, dado que na reprovagao de qualquer um dos ensaios a unidade de produto ser reprovada, néo havendo necessidade da realizag3o dos ensaios subseqientes, caso aplicdvel. (©ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados. 23 Imoresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedide Ne R914 Posto Inlormodiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.895 463/0001.38 ABNT NBR 15536-1:2007 5.3.1 Ensaio de determinagao da classe de rigidez As unidades de produto aprovadas nos ensaios no destrutivos dos tubos devem ser submetidas ao ensaio de determinacao da classe de rigidez, de acordo com 4.1.12. De qualquer um dos corpos-de-prova das unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios ndo destrutivos, devem ser extraidos os corpos-de-prova para realizagdo do ensaio de determinacao da classe de rigidez. Estes ensaios podem ser realizados na fabrics ou ‘em local exter, sendo que os corpos-de-prova para realizagdo destes ensaios devem ser confeccionados Pela fabrica inspecionada. 5.3.2 Ensaio de resistencia a tracao axial ‘As unidades de produto aprovadas quanto ao requisito de determinagdo da classe de rigidez devem ser submetidas ao ensaio de resisténcia @ tragdo axial, de acordo com 4.1.11. De qualquer um dos corpos-de-prova das unidades de produto aprovadas quanto aos ensalos néo destrutivos devem ser extraidos 08 corpos-de-prova para realizacao do ensaio de resisténcia a tracdo axial. Estes ensaios podem ser realizados na fébrica ou em local externo, sendo que os corpos-de-prova para realizacdo destes ensaios devem Ser confeccionados pela fabrica inspecionada. 5.3.3 Ensaio de resisténcia a tragao circunferencial As unidades de produto aprovadas quanto ao requisito de resisténcia a tragdo axial devem ser submetidas a0 ensaio de verificagdo da resisténcia & tracao circunferencial, de acordo com 4.1.10. De qualquer um dos corpos-de-prova das unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios nao destrutivos devem ser extraldos os corpes-de-prova, para realizaglo do ensaio de resisténcia a tragdo circunferencial. Estes ensaios podem ser realizados na fabrica ou em local exterio, sendo que os corpos-de-prova para realizacéo destes ensaios dever ser confeccionados pela fabrica inspecionada. 5.4 Relatério da inspecao de recebimento Para cada lote inspecionado, deve ser elaborado um relatério que deve conter no minimo o seguinte: a) identificagao completa do lote; b) quantidade de tubos fornecidos; ©) _unidade de produto adotada; 4) tamanho do lote calculado; @) declaragao sobre a situagao do lote em relagdo as especificagbes desta Norma. 6 Amostragem 6.1 Defini¢do da unidade de produto A inspegao dos tubos de PRFY limita-se ao produto acabado, devendo ser efetuada em fomecimentos de mesmo didmetro nominal, mesma classe de pressiio e mesma classe de rigidez, produzidos em série, sob as mesrras Condigdes. A unidade de produto dos tubos de PRFV, em metros, é apresentada na Tabela 13 em fungdo dos feepectivos diametros nominais. Cada unidade de produto é composta por trés segmentos com dimensSes Suficientes para realizagéo do ensaio de veriicagao da estanqueidade dos tubos, conforme Anexo 8. 24 (©ABNT 2007 - Todos 0s direltos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:25 -Pedido NP 82914 Posto Intermediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.895 463/0001-36 Tabela 13 — Unidade de produto (comprimento minimo) Diametro nominal Unidade de produto” DN m 50a 100 3x0,500 150 3x0,750 200 30,760 250 3x0,760 300 30,900 350 3x 1,050 400 3x 1,200 450 3x 1,350 500 3x 1,500 600 ‘3x 1,600 700 '3x1,700 800 3x 1,800 800 3x 1,900 1.000 32,000 1200 3x 2,200 1400 3x 2,400 1.600 3x 2,600 1800 3x 2,800 2000 3x 3,000 2200 3x3,200 2.400 3x3,400 2600 3x3,600 2.800 3x3,800 3.000 3x 4,000 3.200 3x4,200 3.400 '3x4,400 3600 3x4,600 ” Os comprimentos apresentados nesta Tabela 640 os minire ntre dispositivos de fechamento das extremidades, especifcado Jo Anexo B, para realizacéo do ensaio de estanqueldade dot 08. Estes comprimentos podem ser majorados conforme os ispositvos de fechamento utlizados. 6.2 Calculo do tamanho de lote e defini¢do do tamanho da amostra © tamanho do lote em unidades de produto ¢ calculado dividindo-se 0 comprimento total do fomecimento (em metros) pela unidade de produto adotada (em metros), conforme 6.1, respeitando-se os limites minimos especificados na Tabela 13. O fomecimento deve ser entdo avaliado por inspegao por amostragem de acordo com @ Tabela 14 (conforme ABNT NBR 5426, para amostragem dupla normal, NQA de 6,5 e nivel de inspego geral Il), fem fungao do tamanho de lote calculado, para a realizagao dos ensaios nao destrutivos dos tubos de PRFV. De cada lote a ser inspecionado, deve ser retirada uma amostragem com a quantidade de unidades de produto especificada (em multiplos da unidade de produto), de forma representativa, sendo a escolha por parte do inspetor aleatéria e nao intencional (@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados. 25 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto ntermediagSo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835.46:/0001.36 ABNT NBR 15536-1:2007 De cada lote aprovado quanto aos ensaios néo destrutivos dos tubos, deve ser extraida da amostra inicial NOA veg amostragem, de acordo com a Tabela 15 (conforme ABNT NBR 5426, para amostragem dupla normal, NQA de 6,5 e nivel de inspe¢ao S3), para a realizagéo dos ensaios destrutivos dos tubos de PREV. Para efeito das inspegdes de lotes dos tubos de PRFV, um tamanho de amostra maior do que 0 especiicado polas Tabelas 14 € 15 pode ser utlizado, desde que seja objeto de acordo prévio entre comprador e fabricante ov fomecedor. Tabela 14— Plano de amostragem para en: los nao destrutivos dos tubos de PRFV" Tamanho da Parser | anersen | penne | mene acumulado ais Unica 2 a i we et 1 3 0 3 euege 2 16 3 4 914150 iG = 4 # 1512280 & 2 . 5 ani a e 2 3 z 1° 50 5 9 eons 2 700 12 13 7 20 7 1 4201 a3200 i os - ct T valores expressos em unidades de produto. Tabela 15 — Plano de amostragem para ensaios destrutivos dos tubos de PRFV” an Tamanho da ‘dotote, | Amostragem | amostra | Aceitacao | Rejeicso acumulado 2450 Unica 2 0 1 ae 1° 3 0 2 ae 2° 70 1 2 501 a3 200 a s. . 3 my 2° 16 3 4 "valores expressos em unidades de produto 6.3 Aceitacao e rejei¢ao dos lotes Quando efetuada inspegéo de recebimento, a aceitago ou rejeigio dos lotes deve ser realizada conforme indicado em 6.3.1 € 6.3.2. 6.3.1 Se o numero de unidades de produto defeituosas, encontrado na amostragem em relacdo aos ensaios no destrutivos e aos ensaios destrutivos especificados respectivamente em 5.2 e 5.3, for igual ou menor do que o numero de aceitagao, o lote deve ser considerado aceito na inspecao por recebimento. 26 [GABNT 2007 - Todos 0s cretosreservades. Impresso : 121212007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 6.3.2 Se 0 numero de unidades de produto defeituosas, encontrado na amostragem em relagdo aos ensaios 1ndo destrutivos e aos ensaios destrutivos especificados respectivamente em 6.2 e 5.3, for igual ou maior do que o nlimero de rejeigdo, o lote deve ser rejeltado na inspe¢ao por recebimento, devendo esta ser encerrada. 7 Marcagao e caracterizagao dos tubos 7.4 Marcagao O fabricante deve adotar uma identificagao a ser aplicada no tubo, que seja legivel e indelével, para atender as praticas de manuseio e instalagdo. Esta parte da ABNT NBR 15536 especifica as informacdes minimas de identificagao que devem constar no tubo: 2) didmetro nominal (DN) e se interno (1) ou externo (-E) (exemplo: DN 400-E ou DN 400-1); b) classe de pressdo, em megapascals; c) classe de rigidez, em newtons por metro quadrado; d) cédigo de rastreabilidade do produto; ) nome ou marca de identificagao do fabricante; 1) tipo da resina do liner e do reforco; 9) agua; ‘h) ndmero desta parte da ABNT NBR 15536. 7.2 Instrugées de caracterizagao © fabricante deve fomecer um memorial descritivo do tubo onde devem constar no minimo os seguintes parametros (quando aplicavel): a) espessura do tubo; b) _espessura de parede do reforgo interno externo; ©) espessura da barreira quimica e liner; 4d) ndmero de camadas, gramatura das camadas; @) teor de fibra de vidro; 1) teor, tipo de resina e espectro de infravermelho; '9) _orientagao das fibras de vidro (Angulo de enrolamento); h) tigi Também deve constar neste memorial descritivo a resisténcia a pressao hidrostatica interna de longa duragio (HDB) @ deformacao por compressao circunferencial de longa duragao (Sb). © Anexo M especifica a metodologia Quanto & comprovagéo da composi¢ao do produto, caso necessério, @ABNT 2007 - Todos 08 dit reservados. Impresso : 1211212007 10:22:23 - Pedide N° 82914 Posto Inlrmediagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01835.463/0001-96 ABNT NBR 15536-1:: 007 Anexo A (normativo) Verificagao dimensional AA Principio $, Propésito deste Anexo é especificar um método para veriicar se as dimens6es dos tubos de PRFV atendem as especificagées do produto. Este método abrange a determinagao do diametro extemo, diametro interno, Cspessura de parede total (e?), espessura de parede do reforco, espessura de parede do liner (quando aplicavel), ‘ovalizagao e comprimento dos tubos de PRFV. A.2 Verificagdo da espessura total de Parede (ef) 2.1 Aparelhagem Instrumento para medida de espessura (paquimetro ou micrémetro, com resolugéo de 0,025 mm ou menos), capaz de medir espessuras com exatiddo de 5 %. A.2.2 Preparagao dos corpos-de-prova OycorPe-de-prova pode ser um segmento extraldo da extremidade de um tubo de PRFV ou de um segmento de {ubo ‘extraido para ensaios destrutivos, ou um tubo de PRFV, considerado em perfeitas ‘condigoes. de funcionamento, A.2.3 Procedimento 23-1 | 150 b b= (18 #2) para DNs 150 b= (40 + 2) para DN > 150 "No caso do corpo-de-prova em formato de tira (Figura G.2), a dimensao b coincide com a dimensao bo. 2 AA (20) ne See ph ast a i a comrmat ete 12 Saracen. cvs oem sr nce com nna wets Soercepsemrahers onsen oes eevee apna ae ese Figura G.1 — Esquema de dimensdes do corpo-de-prova em formato de gravatinha (@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados. 53 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto ntermediagSo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 ACA (2:1) Cento spo tramversal argo de compimente define 2 Saimacessirio as extrmiades podem sr preechias com resins termotia ‘rau reforgad eaparadas de modo qo qoom pans ¢praaae €eposoura te parede Figura G.2— Esquema de dimensées do corpo-de-prova em formato de tira G.2.2.5 No caso em que as garras de fixagao das extremidades dos corpos-de-prova no sejam curvas, pode ser utilizado um reforgo de resina na regio para planificacéo da regiéo de contato, de modo a evitar © deslizamento ou esmagamento nesta regio. Quando curadas, deve-se garantir, por liamento com um abrasivo fino, o paralelismo entre as superficies de contato. O eixo de tracionamento do corpo-de-prova deve coincidir com © centréide da segdo transversal das extremidades (conforme Figuras G.1 e G.2). 6.2.2.6 Devem ser ensaiados cinco corpos-de-prova. G.2.3 Procedimento G.2.3.1 Condicionar os corpos-de-prova_e dispositivos em temperatura ambiente do laboratério de (23 £5) °C no minimo durante 0,5 h antes do inicio da realizago do ensaio. G.2.3.2 Medir e registrar aproximando para o 0,1 mm mais préximo as larguras b e be, quando aplicavel, medindo-se no centro do comprimento de ruptura do corpo-de-prova. G.2.3.3 Posicionar 0 corpo-de-prova nas garras do equipamento, tomando cuidado para alinhar o maior eixo do corpo-de-prova e das garras com o eixo imaginério entre os pontos de fixago das garras no equipamento. 6.2.3.4 Apertar firmemente as garras, de modo uniforme, com um grau de intensidade necesséirio para impedir © escape do corpo-de-prova durante 0 ensaio, porém de modo que corpo-de-prova ndo seja esmagado. 6.2.3.5. Posicionar o extens6metro nos limites da dimensio /c G.2.3.6 Ajustar o dispositivo para a velocidade constante de 1 mm/min e iniciar a movimentagao dos membros de fixagao das garras. G.2.3.7 Descartar qualquer corpo-de-prova que apresente sinais de deslizamento ou esmagamento na regio de contato das garras, repetindo o ensaio com o nimero correspondente de corpos-de-prova. .2.3.8 Registrar o maximo carregamento suportado pelo corpo-de-prova durante o ensaio e o alongamento no momento de ruptura. 54 {@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Petido N° 82314 Posto Intermediacio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.46:/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 G.2.4 Expressao dos resultados 6.2.4.1 Célculo da tensao axial de ruptura para cada corpo-de-prova: a= Fi bg Onde: a 6a tensdo axial de ruptura, expressa em Newtons por milimetro de circunferéncia (N/mm); F 60 carregamento maximo, expresso em Newtons (N); bg 6a largura do corpo-de-prova, expressa em milimetros (mm) G.2.4.1.1 0 calculo da tensao axial média de ruptura deve ser dado pela média aritmética dos resultados obtidos para cada corpo-de-prova. 2.4.2 O percentual de alongamento na ruptura deve ser determinado por: © (%) = (@n/e0) x 100 ‘Onde: @ 60 percentual de alongamento na ruptura; en € 0 comprimento entre os pontos de medi¢ao do alongamento registrado no momento da ruptura; 0 € 0 comprimento inicial entre os pontos de medigao do alongamento. G.2.4.2.1 0 percentual de alongamento médio de ruptura deve ser dado pela média aritmética dos resultados obtidos para cada corpo-de-prova. 6.2.5 Relatério do ensaio relatério deve conter as seguintes informagées: 2) _identifiagao da amostra (ON, classe de pressdo, classe de rigidez e cédigo de rastreabilidade); b) data de realizagao do ensaio; ©) dimens6es do corpo-de-prova; 4) _velocidade de tragao do corpo-de-prova; e) numero de corpos-de-prova ensaiados; f) valor da tensdo axial média de ruptur 9) valor do alongamento médio na ruptura; hh) referéncia a esta parte da ABNT NBR 15536. (@ABNT 2007 - Todos os droit reservados. 55 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 82314 Posto Intermediacéo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-38 G.3Método B G.3.1 Aparelhagem 6.3.1.1 Instrumento com resolugéo de 0,01 mm, capaz de realizar a medigao das dimensdes dos corpos-de-prova. 6.3.1.2 Equipamento de ensaio com indicador de forca aplicada, capaz de manter uma velocidade de tragao constante, com as seguintes caracteristicas: a) _membro fixo responsavel pela fixacao de uma garra; b) membro mével responsavel pela movimentacao da segunda garra; ©) garras para adaptagao do corpo-de-prova entre os membros fixo e mével. As garras devem se auto-alinhar Quando presas aos membros fixo e mével, movendo-se livremente na diregao do carregamento. A direcao do eixo de maior comprimento do corpo-de-prova deve estar perfeitamente alinhada com a direcao do carregamento, nao permitindo movimento de rotagao do corpo-de-prova. Cada uma das garras deve render a extremidade do corpo-de-prova sem deslizamento ou esmagamento, de modo a afetar 08 resultados obtidos no ensaio; 4d) mecanismo de trago capaz de movimentar um dos membros de fixagao das garras com velocidade uniforme e controlada de 1 mm/min; ©) dispositivo para indicar o valor do carregamento com exatidao de 1 %; ) _extensémetro para determinagao do alongamento do corpo-de-prova, com exatidao de 1 %. G.3.2 Preparacao dos corpos-de-prova 1 O corpo-de-prova deve ser um segmento inteiro de tubo (Figura G.3). G.3.2.2 Se necessério, podem ser realizadas marcagdes no corpo-de-prova para medi¢ao do alongamento, desde que estas marcagdes néo modifiquem as condigées do corpo-de-prova. 6.3.2.3 0 corpo-de-prova deve ser um segmento inteiro de tubo, com comprimento minimo de 450 mm. 6.3.2.4 Deve ser ensaiado um corpo-de-prova. 1 2 3 4 5 arrassegmentadas Manga Faia de reforgo Corpode prove a 2 5 Figura G.3 — Esquema de dispositivo de ensaio (Método B) 56 (CANT 2007 - Todos 0s cretasreservades. Impresso : 12/12/2007 10:2223 - Pedido N° 82314 Posto Intrmediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835.46310001-36 ABNT NBR 15536- 007 G.3.3 Procedimento G.3.3.1 Condicionar os corpos-de-prova_e dispositives em temperatura ambiente do laboratério de (235) “Cno minimo durante 0,5 h antes do infcio da realizago do ensaio, 6.3.3.2 Medir e registrar os diémetros externo e interno e a espessura total de parede (¢) do corpo-de-prova, tomando-se as medigdes em trés posigdes igualmente espacadas ao longo da circunferéncia do corpo-de-prova. 6.3.3.3 Posicionar o corpo-de-prova nas garras do equipamento, tomando cuidado para alinhar o maior eixo do corpo-de-prova e das garras com o eixo imaginario entre os pontos de fixacdo das garras no equipamento, 6.3.3.4 Apertar firmemente as garras de modo uniforme, com um grau de intensidade necessério para impedir © escape do corpo-de-prova durante o ensaio, porém de modo que o corpo-de-prova nao seja esmagado. G.3.3.5. Posicionar o extensémetro. G.3.3.6 Ajustar o dispositive para a velocidade constante de 1 mmimin e iniciar a movimentagio dos membros de fixagao das garras. G.3.3.7 Descartar qualquer corpo-de-prova que apresente sinais de deslizamento ou esmagamento na regido de contato das garras, repetindo 0 ensaio com o numero correspondents de corpos-de-prova. 6.3.3.8 Registrar o maximo carregamento suportado pelo corpo-de-prova durante 0 ensaio e o alongamento no momento de ruptura. 6.3.4 Expressao dos resultados 6.3.4.1. Célculo da tensdo axial de ruptura para cada corpo-de-prova: ob = FI (nx dn) Onde: ‘ob 6. tensdo axial de ruptura, expressa em Newtons por milimetro de circunferéncia (N/mm); F 60 carregamento maximo, expresso em Newtons (N); dn € 0 diémetro médio do corpo-de-prova, expresso em milimetros (mm), que corresponde ao diametro ‘extern médio menos 1 espessura total de parede (e) G.3.4.1.1 © calculo da tenséo axial média de ruptura deve ser dado pela média aritmética dos resultados obtidos para cada corpo-de-prova. 6.3.4.2 OQ percentual de alongamento na ruptura deve ser determinado por: © (%6) = (en/en) x 100 Onde: 6 opercentual de alongamento na ruptura; n 6.0 comprimento entre os pontos de medi¢ao do alongamento registrado no momento da ruptura; ®) & 0 comprimento inicial entre os pontos de medicéo do alongamento. €.3.4.2.1 _O percentual de alongamento médio de ruptura deve ser dado pela média aritmética dos resultados obtidos para cada corpo-de-prova. \GABNT 2007 - Todos os direltos reservados. 87 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA & CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 464/0001-36 G.3.5 Relatério do ensaio O relatério deve conter as seguintes informagées: a) identificagao da amostra (DN, classe de pressao, classe de rigidez e cédigo de rastreabilidade); b) data de realizagao do ensaio; ©) dimensées do corpo-de-prova; 4d) _velocidade de tragao do corpo-de-prova; ©) nlimero de corpos-de-prova ensaiados; 1) valor da tensdo axial média de ruptura; 9) valor do alongamento médio na ruptura; h)referéncia a esta parte da ABNT NBR 15536. G.4 Método C G.4.1 Aparelhagem G.4.1.1 Instrumento com resolugao de 0,01 mm, capaz de realizar a medigao das dimensdes dos corpos-de- prova. G.4.1.2 Equipamento de ensaio com indicador de forga aplicada, capaz de manter uma velocidade de tracdo constante, com as seguintes caracteristicas: a) _membro fixo responsavel pela fixagdo de uma garra; b) _membro mével responsavel pela movimentagao da segunda garra; ©) garras para adaptagao do corpo-de-prova entre os membros fixo e mével. As garras devem se auto-alinhar quando presas aos membros fixo e mével, movendo-se livremente na diregao do carregamento. AA diregao do eixo de maior comprimento do corpo-de-prova deve estar perfeitamente alinhada com a diregao do carregamento, n&o permitindo movimento de rotacao do corpo-de-prova. Cada uma das garras deve render a extremidade do corpo-de-prova sem deslizamento ou esmagamento, de modo a afetar os resultados obtidos no ensaio; 4) _mecanismo de tragao capaz de movimentar um dos membros de fixagao das garras com velocidade uniforme e controlada de 1 mm/min; ) dispositive para indicar 0 valor do carregamento com exatidao de 1 %; G.4.2 Preparagao dos corpos-de-prova G.4.2.1 Os corpos-de-prova sao placas quadradas extraidas da parede do tubo (Figura G.4), de forma que dois lados so paralelos e dois lados s4o perpendiculares ao eixo longitudinal do tubo, 58 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados, Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedido N° 82314 Posto Intermediac3o ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Legenda: 1 =periferia do tubo 2~segdo nao preenchida et - espessura total de parede do tubo Figura G.4 — Corpo-de-prova na forma de placa (método C) G.4.2.2 Para melhorar a fixagdo dos corpos-de-prova nas garras de tragdo, dois lados do corpo-de-prova devem ser preenchidos com resina termofixa, com ou sem reforco. Depois de a resina estar curada, as extremidades devem ser lixadas para ficarem lisas e paralelas. Ver Figura G.5. B ie rill & SSS LLZI x pe A-A Legenda: 1 = corpo-de-prova 2-resina termofixa 3-molde Figura G.5 — Aplicagao da resina as faces do corpo-de-prova em forma da placa (@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados. 59 Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedido N° 62314 Posto Intormodiagéo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.895.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 6.4.2.3 Qualquer rebarba deve ser removida @ os corpos-de-prova devem ser usinados, para ficarem com {8s seguintes dimens6es em fungao da espessura total de parede do tubo et (ver Figura G.4): — distancia entre garras, /,. 1,2 4et — aio dentro do pescogo do corpo-de-prova, r O2ets rset — largura, be, do pescogo: 4ets bos Set 6.4.2.4 Devem ser ensaiados cinco corpos-de-prova. G.4.3 Procedimento 1 Condicionar os corpos-de-prova_e dispositives em temperatura ambiente do laboratério de 5) °C.no minimo durante 0,5 h antes do inicio da realizagao do ensaio, 3.2 Medir @ registrar aproximando para 0 0,1 mm mais préximo a largura bg e o Angulo de enrolamento ©, com resolugao de + 1 °. Determinar por medi¢ao ou céleulo o raio r. 6.2.3.3 Posicionar 0 corpo-de-prova nas garras do equipamento, tomando culdado para alinhar 0 maior eixo do corpo-de-prova e das garras com 0 eixo ima rio entre os pontos de fixacao das garras no equipamento. G.2.3.4 Apertar firmemente as garras de modo uniforme, com um grau de intensidade necessario para impedir © escape do corpo-de-prova durante 0 ensaio, porém de modo que © corpo-de-prova nao seja esmagado. G.2.3.6 Ajustar o dispositivo para a velocidade constante de 1 mm/min e iniciar a movimentagdo dos membros de fixagdo das garras. G.2.3.7 Descartar qualquer corpo-de-prova que apresente sinais de deslizamento ou esmagamento na regio de contato das garras, repetindo 0 ensaio com o niimero correspondente de corpos-de-prova. 6.2.3.8 Registrar o maximo carregamento suportado pelo corpo-de-prova durante o ensaio. G.4.4 Expresso dos resultados 6.4.4.1. Célculo da tensao axial de ruptura para cada corpo-de-prova (Figura 6.6): oie = FI bo - (2x rx (11c0s ©) - 1) ‘Onde: ‘\c 6 tensio axial de ruptura, expressa em Newtons por milimetro de circunferéncia (N/mm); F 0 carregamento maximo, expresso em Newtons (N); be a largura do corpo-de-prova, expressa em milimetros (mm); 6 0rai0 do entalhe, expresso em milimetros (mm); © €0 Angulo de enrolamento do reforco (ver Figura G.4), em graus. Se forem usados dois ou mais 4ngulos de enrolamento, considerar como © 0 menor angulo. 60 \GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados, Iimpresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 82314 Posto ntermediagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001.36 ABNT NBR 15536-1:2007 G.4.4.1.1 0 calculo da tensdo axial média de ruptura deve ser dado pela média aritmética dos resultados obtidos para cada corpo-de-prova. Figura G.6 — Detalhe da secao reduzida do corpo-de-prova em forma de placa G.4.5 Relatério do ensaio relatério deve conter as seguintes informagoes: 2) identificagéo da amostra (DN, classe de pressao, classe de rigidez e cédigo de rastreabilidade); b) data de realizagao do ensaio; ©) dimensses do corpo-de-prova; d) _velocidade de tragao do corpo-de-prova; ) niimero de corpos-de-prova ensalados; f) valor da tensao axial média de ruptura; 9) referén: a esta parte da ABNT NBR 15536. (@ABNT 2007 - Todos os diritos reservados. 61 Impresso : 1212/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 Anexo H (normativo) Resisténcia a pressao hidrostatica interna de longa duragao H1 Principio Este método & utilizado para estabelecer uma relacao entre a tensdo circunferencial e 0 tempo de falha do material, em um ambiente controlado interna e extemamente, que simule 0 desempenho do produto na condigao de utilizagao final, Este método estabelace um procedimento estatico para obtencao do HDB (hydrostatic design basis) através da avaliagao da curva de regressao obtida no ensaio, Para caracterizar os tubos ou conexées de PRFV necessério estabelecer a relagao da tensdo circunferencial pelo tempo de falha por no minimo 10 000 h de ensaio (com parametros de ensaio controlados). Por causa da atureza do ensaio e dos corpos-de-prova, nenhuma curva pode representar os dados adequadamente; conseqlentemente, sao utiizados limites de confianca. ‘A determinagao do HDB pode ser realizada na base de tensdo circunferencial por tempo de falha ou na base de alongamento circunferencial por tempo de falha. Este método é valido para um dado tubo ou conexéo, se a amostra for representativa em relagao ao compésito @ ao processo de produgo. Mudangas no processo de produgao (alteragao no ngulo de enrolamento, alteragao do processo de filamento continuo para laminagao manual/projegao etc.) ou no material (teor de resina, teor de fibra etc.) geram a necessidade de uma revalidacao dos parametros. H.2 Aparelhagem H.2.4 Banho de Agua ou outro fuido. H.2.2 Sistema de pressurizagdo capaz de aplicar uma pressdo hidrostética interna constante e uniforme no corpo-de-prova. O sistema deve ser capaz de alingir a presséo de ensaio sem excedé-la e manté-la 1a tolerancia especificada durante a duragao do ensaio. H.2.3 Equipamento de leitura de presséo com exatidao de + 1 %. H.2.4 Cronémetro integrado ao sistema de pressurizagdo, capaz de medir 0 tempo de falha com exatidéo de+2%. 1.2.5 _Dispositivos de fechamento das extremidades dos corpos-de-prova, capazes de permitir ou impedir ‘a movimentagdo longitudinal durante o ensaio e que suportem as pressées atingidas. Os dispositivos nao devem transmitir esforgos aos corpos-de-prova. H.3 Preparagao dos corpos-de-prova H.3.1_© corpo-de-prova a ser ensaiado deve ser um segmento de tubo de PRFY, isento de bolsa ou ponta, retirado de uma amostra, examinado visual e dimensionalmente, e considerado em perfeitas condigdes. ‘© comprimento livre (L) de ensaio (entre dispositivos de fechamento das extremidades) deve ser cinco vezes © didmetro extero do tubo, e nao menor do que 300 mm, para diémetros nominais menores ou iguais a 150. Para diémetros nominais maiores, o comprimento livre (L) deve ser de trés vezes o didmetro externo e ndo menor que 760 mm. x 62 (GABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 1211212007 10:22:23 - Pedido N° 82314 PPostoIntermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 46310001-36 1.3.2 Os corpos-de-prova devem ter suas extremidades cortadas em esquadro e estar isentos de rebarbas 0U imperfeigées que possam alterar 0 resultado do ensaio. H.3.3_Devem ser ensaiados no minimo 18 corpos-de-prova. H.4 Procedimento 1.4.1 Determinar o diametro extemo e a espessura total de parede dos corpos-de-prova de acorde com 0 Anexo A. 1.4.2 Em funcdo da junta que serd utllizada com 0 tubo, deve ser definido o dispositive de fechamento das extremidades dos corpos-de-prova, conforme apresentado na Tabela H.1. Tabela H.1 — Dispositivos de ensaio Tipo de junta Tipo de dispositive de utilizada no tubo fechamento Junta rigida ou junta i Resear Extremidades livres Junta destizante ou aa Extremidades fixas H.4.3 Os dispositivos de fechamento das extremidades devem ser acoplados nos corpos-de-prova. H.44 © ambiente interno do corpo-de-prova submetido ao ensaio deve ser Agua e o ambiente extemo, ar. ‘Outro meio pode ser utiizado, desde que registrado no relatério de ensaio. O ar e a agua devem ser mantidos em temperatura de (23 + 5) °C. 1.4.5 _Dispor 0 corpo-de-prova no ambiente @ enché-o com agua, eliminando todo o ar do seu interior. H.4.6 Os corpos-de-prova devem estar assentados em algum suporte, de modo a nao apresentarem deflexao durante o ensaio. 4.7 Aumentar continuamente a pressao intema até a pressao de ensalo, H.4.8 As pressbes de ensaio devem ser definidas de modo a se obter a distribuig&o de pontos de falha para ‘a amostra ensaiada conforme a Tabela H.2. Tabela H.2 — Distribuicdo dos pontos de falha ‘Tempo de falha if Pontos de falha 10.a 1.000 No minimo 4 1.000 a 6 000 No minimo 3 ‘Apés 6 000 No minimo 3 ‘Apés 10 000 No minimo 4 [Total No minimo 18 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. 63 Imoresso : 2/12/2007 10:22:28 - Pain N® ROMA Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 1.4.9 Iniciar a contagem do tempo. H.4.10 Cada corpo-de-prova deve ser pressurizado individualmente ou por um sistema distribuidor de pressao. Se for utiizado um sistema distribuidor, deve ser garantida a uniformidade da pressao do sistema no momento de falha de algum corpo-de-prova. A medig&o do tempo de ensaio deve ser individualizada para cada corpo-de- prova, H.4.11 Obter um minimo de 18 pontos de falna de acordo com a Tabela H.2. Deve ser considerada falha a exsudacdo ou a ruptura do corpo-de-prova, 1.4.12 Manter a pressao hidrostatica interna em cada corpo-de-prova com tolerancia de + 1%. H.4.13. Medir o tempo de falha com tolerancia de + 2% ou 40 h, 0 que for menor. H.4.14 Analisar os resultados do ensaio usando, para cada ponto de falha, o logaritmo da tenséo circunferencial ‘em quilopascals e o logaritmo do tempo de falha (em horas), como descrito no Anexo J, considerando 0 descrito em H.4.14.1 aH414.8, H.4.14.1 Um corpo-de-prova que apresente falha num ponto a até um didmetro de de fechamento da extremidade pode ser: tancia do dispositive '@) incluso como ponto de falha, se estiver acima de 95 % da curva de limite inferior de confianga; b) reparado e ensaiado novamente desde 0 inicio do ensaio, levando em conta que o novo vazamento deve ‘ocorrer num ponto a uma distancia superior a um diametro de distancia do dispositivo de fechamento; ©) descartado, ¢ 0 ponto de falha nao deve ser registrado. H4.14.2__ Os corpos-de-prova que no falharem apés mais de 10 000 h podem ser incluidos na construgao da curva de regresséo, desde que o limite de confianca seja atendido. NOTA Os corpos-de-prova que no apresentarem falha podem continuar em ensaio e a curva de regressio pode ser recalculada quando ocorrerfalha. H.4.14.3 _ Determinar a curva final de extrapolagao pelo método dos minimos quadrados, usando os pontos de falha obtidos no ensaio e os pontos que nao apresentaram falha, selecionados conforme H.4.14.1 e H.4.14.2. 1.4.14.4 Nao utilizar pontos para pressdes que causarem falha em menos de 0,3 h da média. H.4.14.4.4 Determinar esses pontos pela média dos tempos de falha dos ensaios feltos sob o mesmo nivel de tens&o circunferencial, com tolerdncia de 1 380 kPa. H.4.14.4.2Incluir no relatério todos os pontos de ruptura excluidos por este célculo, identiticando-os como tal. H.4.14.5 Calcular, conforme o Anexo J, 0 LTHS (long-term hydrostatic strength), que 6 uma estimativa da tensdo na parede do tubo na diregao circunferencial devido a pressdo hidrostatica interna, aplicada até a falha do corpo-de-prova apés 0 nimero de horas especificado. H.4.14.6 Se o valor de Sxy > 0, quando calculado conforme J.4.2, considerar os dados nao apropriados para a determinagao; se ndo, continuar conforme H.4.14.7. H.4.14.7 _ Calcular o indice de correlagdo (7) conforme J.4.3. Se o valor encontrado for inferior ao minimo valor especificado na Tabela J.1, considerar os dados no apropriados para a determinacao; se nao, continuar conforme H.4.14.8. 64 \GABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados. Impresso : 1211212007 10:22:23 - Pedido N° 2314 Posto Intermediapo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.4630001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 H.4.14.8 Determinar o valor HDB conforme a Tabela H.3. Tabela H.3 — Determinagao do HDB Ls Categoria do kPa 16 500 a 20 700 17 200 20 800 a 26 300 21700 26 400 a 33 000 27 600 33 100 a 40 900 34 500 ‘41 000 a 52 900 43.400 53 000 a 65 900 55 200 (66 000 a 82 900 68 900 ‘83.000 a 105 900 86 200 106 000 a 130 900 410 000 131 000 a 169 900 138 000 170 000 a 209 900 172.000 210 000 a 259 900 217 000 260 000 a 320 000 276.000 H.4.14.9 — Areconfirmagao do HDB deve seguir o descrito em H.4.14.9.1 a H.4.14.9.7. 4.14.9. Quando um tubo ja possui um HDB determinado, qualquer mudanga no material, no processo de manufatura, construgao ou alteragdo na espessura do liner tomara necessdria uma nova avaliag3o deste parametro, conforme H.4,14.9.2 a H.4.14.9.7. 1.4.14.9.2 Obter pontos de falha para no minimo duas amostras, cada uma contendo trés ou mais corpos-de- Prova ensaiados sob mesma tensao, com tolerancia de 1 380 kPa. Deve ser obtida a distribuicao de pontos de falha indicada na Tabela H.4. Tabela H.4— Distribuicao de falhas ‘Tempo de falha | Pontos de h falha De 10200 | Nominimo3 Mais de 1000 | No minimo 3 Total No minimo 6 H.4.14.9.2.1 Considerar como pontos validos na construgao da curva os corpos-de-prova que nao tenham falhado apés 3 000 h, com a condigao de que eles excedam a linha de regressao de HDB existente. H4.14.9.3 _Calcular e plotar as curvas referentes aos limites de 95 % de confianca e de 95 % de previsdo para a curva de regressao original, usando apenas os dados obtidos antes da mudanga. 1.4.14.9.4 Considerar admissiveis quaisquer mudangas no material ou no processo de fabricagdo, se os resultados de H.4.14.9.2 seguirem os seguintes critérios: a) © ponto de falha médio para cada tens&o ficar sobre ou acima do limite inferior de 95 % de confianga da curva de regressao original; (©ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados. 65 Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedide N° aaat4 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 b) © primeiro ponto de falha individual (em tempo de ocorréncia) para cada tensdo ficar sobre ou acima do limite inferior de 95 % de previsdo para curva de regressao original; ¢) 08 pontos de falha forem distribuidos sobre a curva de regressdo originalmente determinada. Nao mais do que dois tergos dos pontos de falha individuais podem cair abaixo da curva de regressao original. H.4.14.9.5 Alternativamente a H.4.14.9.4, consideram-se admissiveis quaisquer mudancas no material ou no processo de fabricagao, se os resultados de H.4.14.9.2 atenderem ao seguinte: a) todos os pontos de falha ficarem acima do limite ir ferior de 95 % de confianga da curva de regressao original; b) no minimo dois pontos apresentarem falha apés 3 000 h. H.4.14.9.6 Quando os dados estdo de acordo com os critérios de H.4.14.9.4 ou H.4.14.9.5, pode-se assumir que estes dados fazem parte do conjunto original de dados e um novo HDB deve ser determinado, com a curva de regressao incluindo todos estes pontos de falha. H.4.14.9.7 Se os dados nao satisfizerem os critérios de H.4.14.9.4 ou H.4.14.9.5, as mudangas devem ser consideradas muito significativas e uma nova curva de regressdo deve ser estabelecida. Enquanto 0 novo programa de ensaios esta sendo conduzido, um HDB temporario para o material ou para a mudanca de processo Pode ser tomado como o menor valor obtido entre as duas alternativas a seguir: a) © limite inferior de 95 % de confianga do valor obtido pela extrapolagao dos pontos de falha de H.4.14.9.2 para © periodo de 438 000 h, pelo procedimento descrito no Anexo J; b) © limite inferior de 95 % de confianga da curva de regressao original no fim do periodo de 438 000 h. H.5 Relatério do ensaio O relatério deve conter as seguintes informacées: a) identificagdo da amostra (DN, classe de pressdo, classe de rigidez e cédigo de rastreabilidade); b) dimensées dos corpos-de-prova, incluindo: diametro nominal, espessuras minima e média da parede, diametro externo médio, material ¢ espessura do liner (se aplicavel); ©) tipo de dispositive de fechamento utilizad 4d) temperatura de ensaio; ) _pressdes, em quilopascals e o tempo de falha de todos os corpos-de-prova ensaiados; f) tipo de falha e local. Corpos-de-prova que foram incluldos na anélise depois de terem sido submetidos a tenso por mais de 10 000 h devem ser registrados; 9) valor do LTHS estimado, conforme J.4.6.3; h) valor de r, i) valor do HDB, determinado conforme a Tabela H.3; j) data de realizagao do ensaio; k)_caracterizagao do produto conforme a Segao 9; 1) referencia a esta parte da ABNT NBR 15536. 66 \GABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 121122007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Post intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.4670001-38 ABNT NBR 15536-1:2007 Anexo! (normativo) Deformagao por compressao ‘cunferencial de longa duragao 11 Principio Este método consiste em submeter um segmento de tubo de PRFV, submerso em um meio liquido ‘com temperatura controlada, a um incremento de deformagao diametral induzido por um carregamento constante, ‘monitorando-se o tempo de ruptura do corpo-de-prova. Este método estabelece o procedimento para determinar a deformagao devido a compresséo circunferencial de longa duracao (Sb), parametro necessério para o projeto de tubos de PRFV utlizados em sistemas enterrados. ‘A deformagao de flexao circunferencial devido 8 compressao diametral de longo prazo (Sb) é determinada para detectar qualquer redugao abrupta e significativa das propriedades mecénicas do material ao longo da vida ul valor de Sb deve ser determinado utilizando-se gua com pH entre 5 @ 9. A deformacao devido & compressao cincunferencial de longa duragao (Sb) 6 obtida por uma extrapolacdo do periodo de 438 000 h da regressio linear logaritmica (log-log) da deformagao na falha pelo tempo de falha. Aparelhagem 1.2.1 Dispositivo capaz de aplicar um carregamento constante ao corpo-de-prova. 1.2.2 _A carga deve ser aplicada aos corpos-de-prova usando placas paralelas com comprimento e rigidez suficientes para que no ocorra deformagao das placas durante o carregamento. O mesmo tipo de dispositive deve ser utiizado para todos os corpos-de-prova ensaiados. Para garantir uma tensao uniforme ao longo do corpo-de-prova, deve ser utilizada uma borracha elastomérica entre a superficie de contato e o segmento de anel 1 Placas paralelas ~ os pratos devem possuir largura minima de 10 mm. 12.3 Tanque com tamanho suficiente para imergir inteiramente os corpos-de-prova no meio liquido utilizado no ensaio. O tanque no deve reagir quimicamente com o liquido de ensaio. 1.2.4 Cronémetro aderido ao dispositive de carregamento, capaz de medir o tempo de ruptura com exatidéio de 22%. 1.2.5 Um esquema do dispositive de ensaio @ apresentado na Figura |.1 (@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados. 67 Impresso : 121122007 10:22:28 - Pedido N° 82914 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 46310001-36 007 Tar oT Tum puoptesio seco: 5 Corpesegrons etmere 2 capone pen apcic supa 8 souriasoenman 1 Mea ae ors mn 3 hc m ‘Repl roa 1 Capen prance Figura |.1 — Esquema do dispositivo de ensaio 13.1 © corpo-de-prova a ser ensaiado deve ser um segmento de anel de tubo de PRFV, isento de bolsa ‘ou ponta, retirado de uma amostra, examinado visual e dimensionalmente, e considerado em perfeitas condigdes. Os segmentos anelares de tubos com didmetros nominais inferiores ou iguais a DN 1 500 devem ter comprimento minimo de uma vez 0 diémetro nominal ou 300 mm, 0 que for menor. Para tubos com diametros nominais, ‘superiores a DN 1 500, o comprimento deve ser de 20 % do diametro nominal + 25 mm. 13.2 Os corpos-de-prova devem ter suas extremidades cortadas em esquadro e estar isentos de rebarbas ou imperfeicoes que possam alterar o resultado do ensaio. 1.3.3 Devem ser ensaiados no minimo 18 corpos-de-prova. 14 Procedimento 144 Determinar a espessura total de parede conforme o Anexo A. 14.2 Determinar o diametro interno vertical do corpo-de-prova antes da deformaggo, conforme 0 Anexo A. 143 Colocar o dispositivo de carregamento no tanque de ensaio. 144 Colocar os corpos-de-prova entre as placas paralelas (ver Figura |.1) e aplicar um carregamento para deformar diametralmente 0 corpo-de-prova, com uma velocidade que néo exceda 10 % de seu diametro Por minuto, mantendo as superficies de contato mais paralelas possivel, mantendo a carga constante quando a deformagao inicial desejada for atingida 1.4.5 Medir o didmetro interno vertical na condigao de deformago inicial, em ambas as extremidades do corpo- de-prova, aproximando para o 0,1 mm mais préximo. Registrar a média dos resultados e determinar a deformacao diametral inicial pela subtracao da média do diametro interno vertical apés o carregamento e o valor da média do diametro interno vertical, medido conforme I.4.2. 14.6 0 liquido pode ser adicionado antes de carregar 0 corpo-de-prova ou, o mais tardar, 30 min apés 0 carregamento do corpo-de-prova. O registro do tempo de ensaio comeca somente apés o carregamento inicial do corpo-de-prova e a adi¢ao do liquido. 68 (GABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados. Inmprosso : 12/12/2007 10:22:23 - Paddo N* 82314 Posto intrmediagSo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01,896 463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 1.4.7 © corpo-de-prova deve permanecer submerso no liquido, que deve ser mantido na temperatura de (23 + 5) °C. NOTA _Algumas solugdes podem ficar com uma alta concentragao devide & evaporagao da agua, o que deve ser evitado Para nao alterar as condigdes de ensaio. Se necessério, 0 corpo-de-prova pode ser periodicamente limpo pela adigao de Feagentes e pela troca da solu¢do de ensaio. Pode ser utlizado um plastica fino ou microesferas sobre a solugao de ensaio para reduzir a evaporacao. 1.4.8 Monitorar continuamente a deformagao com base no diémetro interno versus o tempo ou inspecionar 0 corpo- de-prova carregado no minimo na freqdéncia estabelecida na Tabela |.1, realizando a medigao da deformagao diametral. Tabela I.1 — Especificagao de monitoramento Tempo de ensaio | Inspecionar no h minimo 0a20 Accada hora 2040 Acada 2h 40 a 60 ‘Acada 4h 60a 100 Acada 8h 100 a 600 Acada 24h 600 a 6 000 ‘Acada 48 h Depois de 6000 | A cada semana 14.9 Calcular 0 ponto de falha (tempo de falha e deformagao de falha) de acordo com 1.5. 14.10 Registrar os valores da média da espessura total do corpo-de-prova, a média do diémetro intemo antes do carregamento, a média do didmetro intemo apés 0 carregamento, a deformacao diametralinical, deformagao © o tempo no instante de ruptura e o tipo de ruptura (catastréfica ou progressiva), 1.4.11 Para determinar a linha de regressao @ o nivel de confianca, um minimo de 18 pontos de ruptura deve ser estabelecido. A distribuigao de pontos de falha para amostra ensaiada deve ser conforme indicado na Tabela |.2. Tabela 1.2 — Distribuicdo dos pontos de falha Tempo de feta Pontos de falha 10.4 1000 No minimo 4 1000 a 6 000 No minimo 3 ‘Apés 6 000 No minimo 3 ‘Apés 10 000 No minimo 1 Total No minimo 18 14.42 Os corpos-de-prova que nao apresentarem ruptura_apés mais de 10 000 h podem ser incluidos ‘na construgo da linha de regressao, desde que o limite de confianga seja atendido. ‘GABNT 2007 - Todos os diretos reservados. 69 Impresso : 12/12/2007 10:22:28 -Pedido N" 82314 Posto Intormediagdo ABNT - NORMACON NORMAL, TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 1.5 Expressao dos resultados 1.5.1 Determinar o tempo de ruptura e a respectiva deformagdo, de acordo com 1.5.1.1 e 1.5.1.2. 1 __ Na ocorréncia de ruptura ductil, a deformagao de ruptura e o respectivo tempo devem ser os tiltimos valores registrados na primeira ocorréncia de fratura. 1.5.1.2 Quando a ruptura progressiva, esta deve ser indicada pela seguinte equagéio, onde a deformagao 0 tempo de ruptura sao considerados os valores do ponto de mudanga de inclinagao (yi, I) logy, =lo eer 20,25 Onde: S_ éainclinagao da curva expressa pelo logaritmo da deformago versus o logaritmo do tempo; Yr @adeformacdo final, em milimetros por milimetros; yi 6a deformagao inicial, em milimetros por milimetros; Ty €0 tempo de ruptura, em horas; T; 60 tempo inicial, em horas; 15.2 Deformagao devido & compressao circunferencial de longo prazo (Sb), de acordo com 1.5.2.1 15241 Caloular 0 valor da deformacao de falha para cada corpo-de-prova como descrito em 1.6.2.1.1 €1.5.2.1.2. Para falhas progressivas, utilizar a maior deformagao obti 1s. Falha catastréfica: 4,28.¢,.Af “1 Deaf? onde: & @adeformagao de falha, em milimetros por milimetros; @ €a espessura total de parede do corpo-de-prova; D 60 diametro médio, em milimetros (diémetro externo menos uma vez a espessura); 4 @adeflex4o de falha de acordo com 1.5.1 15.2.4.2 Falha progressiva: = te AS I (D+Af/2 1522 Utlizar, para cada corpo-de-prova da amostra, 0 logaritmo da deflexdo de falha pelo logaritmo do tempo de falha'em horas, conforme J.4.1. Calcular 0 valor de Sb que seré a deformaco extrapolada para 50 anos (438 000 h). 70 (CABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT, EMPRESARIAL LTDA. -01.695.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 15.2.3. Se Sxy > 0, considerar os dados nao representativos para a determinago (verificar o descrito em J.4.3), 1824 — Caleular 0 coeficiente de correlagéo r conforme J.4.3. Se r for inferior a0 valor especificado nna Tabela J.1, considerar os dados nao representativos para a determinacao. 1.5.2.5 Tragar um grafico em log-log do tempo de falha versus a deformagao de ruptura, com o tempo nas abscissas e a deformacdo nas ordenadas. 1.6 Reconfirmagao do Sb 1.6.1 Quando um tubo jé possui um Sb determinado, qualquer mudanca no material, no processo de manufatura, construgao ou a alterago na espessura do liner toma necesséria uma nova avaliagao deste parametro, 1.6.2 Obter pontos de ruptura para no minimo duas amostras, cada uma contendo trés ou mais corpos-de-prova ensaiados sob mesma deformagao inicial. Deve ser obtida a distribuigo de pontos de falha indicada na Tabela |.3. Tabela 1.3 — Distribuigao dos pontos de falha ee Pontos de falha De 10a 200 No minimo 3 Mais de 1 000 No minimo 3 Total No minimo 6 1.6.2.1 Considerar como pontos validos na construgo da curva os corpos-de-prova que nao tenham rompido ‘apés 3 000 h, com a condigao de que eles excedam a linha de regressao do Sb existente. 16.3 Calcular e tragar a curva referente ao limite de confianga inferior de 95 % para a curva de regressao © ao limite de previsdo inferior de 95 %, usando apenas os dados obtidos antes da mudanga. 1.6.4 Considerar admissiveis quaisquer mudancas no material ou no processo de fabricagao, se os resultados de 1.6.2 seguirem os seguintes critérios: 2) o ponto de ruptura médio ficar sobre ou acima do limite de confianga inferior de 95 % da curva de regressao original; b) © primeiro ponto de ruptura individual (em tempo de ocorréncia) ficar sobre ou acima do limite de previséo inferior de 95% para curva de regressao original; ©) no mais do que dois tergos dos pontos de ruptura individuais cairem abaixo da curva de regressao original 16.5 _Alterativamente a 1.6.4, consideram-se admissiveis quaisquer mudancas no material ou no proceso de fabricacdo, se os resultados de 1.6.2 seguirem o descrito abaixo: 2) todos os pontos ficarem acima do limite de confianga inferior de 95 % da curva de regressao original; b) no minimo dois pontos apresentarem ruptura apés 3 000 h. 1.6.6 Pode-se assumir que os dados que estéo de acordo com os critérios de 1.6.4 ou 1.6.5 fazem parte do conjunto original de dados e o Sb pode ser recalculado com a curva de regressao determinada, usando-se todos 0s pontos de ruptura. (CABNT 2007 - Todos os direitos reservadoe. n Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediagio ABNT - NORMACON NORMAL, TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.46310001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 1.6.7 Se 0s dados nao satisfizerem os critérios de |.6.4 ou 1.6.5, as mudangas devem ser consideradas muito significativas e uma nova curva de regresséo deve ser estabelecida. Enquanto 0 novo programa de ensaios est4 sendo conduzido, um Sb tempordrio para o material ou para a mudanca de processo pode ser tomado da seguinte forma: a) limite de confianca inferior de 95 % do valor obtido pela extrapolacao dos pontos de ruptura de |.6.2 para o periodo de 438 000 h, pelo procedimento descrito no Anexo J; b) olimite de confianca inferior de 95 % da regresso original no fim do periodo de 438 000 h. 1.7 Relatério do ensaio relatério deve conter as seguintes informacées: ) identificagao da amostra (DN, classe de presséo, classe de rigidez e cédigo de rastreabilidade); b) dimensdes dos corpos-de-prova, incluindo diémetro nominal, espessura média da parede, diémetro interno médio; ©) completa descrig&o do liquido de ensaio; d) temperatura de ensaio; ©) tipo de ruptura e local. Corpos-de-prova que foram incluidos na analise depois de terem sido submetidos a deformagao por mais de 10 000 h devem ser registrados; f) valor der; 9) valor do Sb; h) data de realizagao do ensaio; i) caracterizagao do produto conforme 7.2; i) referéncia a esta parte da ABNT NBR 15536. 72 (@ABNT 2007 - Todos os irotos reservados. lmpresso : 1211212007 10:22:23 - Pedido N° 62314 Posto intermodiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 Anexo J (informativo) Método dos minimos quadrados para 0 calculo dos parametros HDB ou Sb J.1 Geral Ji. Aanélise 6 baseada na seguinte relagao: yratox (Kt) onde: x 6avaridvel 1; ¥ @avariavel 2; b 6a inclinagao da reta; @ 6a intersegao com 0 eixo y. 4.1.2 Para os célculos usa-se uma andlise de fungdo linear (4s vezes denominada anélise de covariancia), apés testes para o sinal (+ ou -) da inclinagdo e do valor do coeficiente de correlagdo com os dados disponiveis. ‘As equagées relevantes sao apresentadas junto com um exemplo de dados amostrais e os resultados calculados or este método. Pode ser usado algum método computacional estatistico para calculo destes valores, desde que validado através da concordancia com os resultados apresentados no exemplo, dentro da toleraincia indicada J.1.3Pelos critérios estabelecidos neste Anexo, deve ser assumido um tempo de 438 000 h. J.2 Procedimento de analise dos dados 4J.2.1 _Utiizar a fungdo linear apresentada acima para analisar n pares de dados amostrais (x e y) para obter as informagdes indicadas em J.2.1.1 a J.2.1.4. 2.44 Ainclinagao (b) da reta. 4.2.4.2 Aintersegdo com 0 eixo y (a). J2.4.3 O coeficiente de correlagao ('). 4J.2.1.4 A média prevista, 0 intervalo de confianga inferior a 95 % e 0 intervalo de previsdo inferior a 95 %, estimados para a média. J.3 Atribuigdo de vai Seja x = logiot, onde t 6 0 tempo em horas, e y = logyaV, onde Vé 0 valor da tens&o circunferencial. (GABNT 2007 - Todos os diritos reservados. 73 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 82914 Posto Inlermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, 01.835 463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 J.4. Equagées das relagées funcionais e método de calculo J.41 Base estatistica e simbolos JAAA Deve ser utilizada a seguinte base estatistica e respectivos simbolos: n= ndimero de pares de valores observados (tie Vi) {yi= logioVi, onde Vi é a tensao circunferencial na observacao / (i= xi logiofi, onde fi & tempo de ruptura, em horas, na observagao i ym = média aritmética de todos os valores de yi xm = média aritmética de todos os valores de xi J.4.2. Soma dos minimos quadrados J-4.2.1 Calcular as seguintes somas dos minimos quadrados: 1 Say = LY (xi —xm)(yi— ym) n (12) J4.2.2 Se Sxy >, 0 considerar que os dados ndo stio adequados para a avaliacdo do material; caso contrério, calcular os valores a seguir: Et or xm) os DLvi- ym? Ser = Sy (4) J.4.3 Correlagdo dos dados 4.4.3.1 Calcular 0 cosficiente de correlacao, r, pela seguinte equagao: (Sx)? (Sexx Sy) Ws) Ws) 4.3.2 Se 0 valor de r for inferior aos valores minimos apresentados na Tabela J.1, em funcdo n, rejeitar 08 dados, sengo seguir para J.4.4 74 (GABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.836.46310001-36 Tabela J.1 — Valores minimos de coeficiente de correlacdo rem fungao de n (0-2) rminimo (0-2) rminimo "1 0.6835 25 0.4869 12 0.6614 30 0.4487 13 0.6411 35 0,4182 4 0,6226 40 0,3932 15 0,6055 45 0.3721 16 0.5897 50 0,3541 7 0.5751 60 0.3248 18 0.5614 70 0.3017 19 0.5487 80 0,2830 20 0.5386 90 0,2673 24 0.5252 100 0,2540 22 0.5145 23 0.5043 24 0,4952 J.4.4. Relagdes funcionais 4.41 Para determinar os coeficientes a e b da reta, utlizar as seguintes relagées: aud Sox 7) beVA 8) NOTA Em gerala inclinagao da reta(b) assume o mesmo sinal de Sty. a=ym-bxm ws) J.4.5 Célculo de variancia 4.4.5.1. Se t, for o tempo de falha obtido, entao: x.= logit, (10) 4.4.5.2 Fazer o célculo dos seguintes valores estatisticos para /= 1 até i= n: % 6 a methor aproximago para o valor real dex; Yi é a melhor aproximagao para o valor real de y; = variancia do erro para x. (@ABNT 2007 - Todos 68 direitos reservados. 75 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Peddo NP 82314 ‘ABNT - NORMACON NORMAL, TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835.46810001-36 Poste inter ABNT NBR 15536~ Gi= {Axi + (yi-a).b}/2A (0.11) Yizat+bdi (v.12) 95 LL OI- HY HAL CI-GPMAM—2 yg) 448.3 Calculer os seg t=bo,'/2.Sxy (uta) D=2Abo,' InSxy (ts) B=-D.xm(1+r) (te) JAA Calcular as soguintes vaiincas: ‘A vatiancia C do coeficiente b, usando a equagéo: C=D(l+r) waz) Avvariancia A do coeficiente a, usando a equaco: A=D{xm?(1+r). So, 5 (0.18) da linha ajustada em x,, usando a equagao’ Avarianci 0,’ =A+2.Bx,+Cx,” (019) 2 para o valor de y, utilizando a equacao: Avariancia do erro, 7 oO, =A, (420) ‘Avariancia total 2” para valores futuros, yi, para y em funcdo de x,, usando a equago: ae as oO, =0, +0, 7 (021) 4.4.8.5 Calcular 0 desvio-padrao de y. (), utlizando a seguinte equagéo: a=(6, +051)" ey © 0 valor previsto de y, para y em fungdo de x, utiizando a seguinte relagao: neato (23) onde a @ b so os valores obtidos com as equagdes J.8 e J.9. 76 (GABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados, Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N° 82314 PPostoIntermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835,463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 J.4.6 Calculo e J.4.6.1 Calcular 0 intervalo de previsdo inferior de 95 % yioos estimado para y. pela seguinte equagao: itervalos de confianga Yross = Yu (u24) Onde: yz 6 0 valor obtido com a equagao J.23, quando x, & 0 valor de acordo com a equagao J.10, apropriado ao periodo de extrapolagao do ensaio, por exemplo 438 000 h (x; = 5.6415 (h)) ou o tempo desejado para estimar com 95 % fe seguranca 0 minimo valor para a préxima observacao de V; 7» & 0 valor obtido de acordo com a equagao J.22; ty 6 0 coeficiente t da distribuigao de “f student” para v= n- 2, especificado na Tabela J.2 em fungao de n para um nivel de significancia de 0,08 bilateral (isto é, média + 2,5 %). Tabela J.2— Valor do coeficiente tv da distribuicao de t’ Student Grau de Grau de Grau d liberdade | coeficiente ty | liberdade | coeficiente ty | liberdade | coeficiente ty (n-2) (n-2) (n-2) 1 12708 46 2013 of 1986 2 ‘4303 47 2012 92 1986 3 3182 48 2011 93 1986 4 2776 49 2010 94 1986 5 2570 50. 2.009 95 1985 6 2447 51 2.008 96 1985 7 2.365 52, 2.007 7 1985 8 2.306 53, 2.006 98 1984 9 2.262 54 2.005 99 71984 10 2.228 55 2.004 100) 1984 1 2201 56 2.003 101 1984 12 2179 57 2.002 102) 1983 13 2160 58 2002 103) 1.983 14 2145 59 2.001 104 1983 15 2131 60 2000 105) 1983 16 2120 64 2.000 106, 1983 7 2110 62 1.999 4107 1982 18 2101 63 1998 108 1982 19 2.093 6 1998 409) 1982 20 2.086 65. 1997 110 1982 24 2.080 66: 1997 114 1.982 22 2074 7 1996 112, 1981 23 2.069 68 1.995 113) 1981 24 2.064 69 1.995 114 1981 25 2.059 70 1994 115 1981 26 2.056 74 1994 116 7981 2 2.052 72 1993 117, 7980 [@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. 7 Imoresso : 12/42/2007 10:99:98 - Paid N* ROA Posto Intermediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Tabela J.2 (continuagao) Grau de Grau de Grau d liberdads coeficiente ty | liberdade | coeficiente ty | liberdade | coeficiente ty (n-2) (7-2) (n-2) 28 2.048 73 1993 118 1980 29 2.045 74 1993 119 1.980 30 2.042 75 1-992 120 1980 34 2.040 76 1992 130) 1978 32 2037 7, 1991 140 4977 33, 2.035 78 1991 150, 1976 34 2.032 73 1990 200 1972 35, 2.030 80 4990 300) 1968 36 2.028 at 7.990 400 1966 37. 2.026 82 1989 500) 1965 38 2024 83, 1989 600 1964 39 2.023 84 1.989 700 1963 40 2024 85 1988 ‘200 1963 44 2.020 86 1988 ‘900 1963 42 2018 87 1988 1000 1962 43 2017 88 1987 a 1.960 44 2015 89 1987 = 5 45 2014 90) 1987 = z 1.4.6.2 Calcular 0 valor da tenséo circunferencial V correspondente ao intervalo de previsdo inferior de 95 % pela seguinte relacao: Viogs = 10%" (J.25) 4.6.3 Determinar pela equago abaixo o valor estimado para a média do valor de V no tempo t, (Vi), que sera ‘© LTHS (long-term hydrostatic strength): V, =LTHS =10" (.26) onde Y; 6 0 valor obtido pela equagao J.23. 44.8.4 Calcular 0 intervalo de confianga inferior de 95 % para a curva de regressio, eliminando o termo T= nna equagao J.21, isto &, fazendo 7” ~ 7 , e utlizar © nove valor obtido para oy nas equagées J.24 e J.26. 78 \GABNT 2007 - Todos 0s cireitos reservados, Impresso:: 12/12/2007 10:22:25 -Pedide N° 2314 Posto intermodiacéo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.835 463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Anexo K (informativo) Exemplo numérico de regressao linear através do método dos minimos quadrados K.1 Geral Este exemplo numérico tem 0 objetivo de estabelecer uma referéncia em relagao a utiizagao da metodologia de calculo apresentada no Anexo J, através da regressao linear dos dados obtides no ensaio de resisténcia a pressio hidrostética interna de longa duragao (Anexo H) e no ensaio de deformagdo por compressao circunferencial de longa duragio (Anexo |). Os dados exemplificados na Tabela K.1 devem ser utiizados em conjunto com o Anexo J para validar os rocedimentos estatisticos. Devido aos erros de arredondamento, provavelmente os valores obtidos na aplicagio do procedimento nao seréo idénticos aos apresentados, mas o procedimento deve ser validado caso esta diferenca esteja dentro da tolerancia de + 0,1 % em relaco aos resultados apresentados em K.5 ¢ K.6. Tabela K.1 — Sugestio de valores para validagao do procedimento estatistico oe (Termes, Tenaa Tambo | Terao | | Pas? ores [mere Tomb | resthe falha Psi h psi falha ee h psi 1 9 | 5500 [0.95424] 3.74036 | [47 | 1901 | 4700 | 31428 | 367210 2 [13 | 5500 |1,11396| 3.74036] [18 | 1490 | 4600 | 3.10604 | 3.60124 3_|17_| 5500 | 1,23045| 3,74036 | [~19 | 1710 | 4800 | 3.23900 | 3.68124 4 | a7_| 5500 |1,23045| 3,74036 | [20 | 2103 | 4800 | 322004 | 3.68124 5 | 104 | 5200 [2.01703] 3,71600| | 21 | 2220 | 4500 | 3.34035 | a.65a21 | 142 [5200 [2.18229] 3,71600| | 22 | 2230 | 4400 | 3,34890 | 3.64046 7 [204 | 5200 |2,30963| 3.71600] [23 | 3816 | 4700 | 3.50161 | 3.67210 | 209 | 6200 |2,32015| 3,71600] [24 | 4110 | 4700 | 36184 | 3.67210 9 [272 | 000 |2,43467 | 3,69897 4173 | 4600 | 3.62045 | 3,66276 11_| 466 | 5000 [2.66839 | 3,69897 900 | 4600 | 3,94939 | 3,66276 12_| 589 | 4800 [2,77012| 3,68124 8900 | 4600 | 3.94939 | 3,66276 25 4o_| 446 | 5000 [2.64933 | 3.60807 26__| 5164 | 4400 | 3,71466 | 3,64345 27 28 13 | 669 | 4700 [2.82543] 3,67210 29 | 10900 | 4500 | 4.03743 | 3,65321 14_|_ 684 | 5000 |2,83506 | 3,69897 30_| 10920 | 4 500 | 4,03822 | 3,65321 15_| 878 | 4600 [2.94349] 3.66276 31_| 12340 | 4500 | 4,09132 | 3,65321 16_| 1299 | 4800 [3.11361] 3.68124 32__| 12340 | 4500 | 4,09132 | 3.65321 GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados. 79 lmoraeso : 122/007 1199:08 . Bassin ne ana Posto intermediaco ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835.46310001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 K.2 Soma dos minimos quadrados ‘Sxx = 0,798109 ‘Sy = 8,78285 x + ‘Sxy = -0,024836 K.3 Coeficiente de correlagao r= 0,938083 K.4 Relagées funcionais = 1,100457 x 10° b=-3,31731 x 107 2 =3,782188 K.5 Variancias calculadas D=4,84225 x 10° B=- 1,46896 x 10° C (variancia do b) = 5,01271 x 10° A (variancia do a) = 4,66730 x 10° on (varlancia do erro para o x) = 4,046696 x 10° ce" (variancia do erro para o y) =5,80063 x 10° K.6 _Limites de confianca e previsio Para n = 32 @ “t’ de Student de 2,0423, a média estimada e os limites inferiores de confianga e de previséo so apresentados na Tabela K.2. Tabela K.2 —Limites de confianga Valor Intervalo de | Intervalo de Tees gestae confianga | "proviso LTHS inferior Inferior 1 6056 5 864 5774 10 5611 5487 5379 100 5198 5129 5003 1000 4816 4772 4641 10 000 4462 4398 4293 100 000 4133 4037 3960 438 000 3936 3820 3756 80 @ABNT 2007 - Todos os disitos reservados, Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 62314 Posto Intormediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.4630001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Anexo L (informativo) Tubos de PRFV - Exemplo de aplicagao da inspegao por recebimento L.1 Principio Este Anexo tem o objetivo de apresentar um roteiro de aplicagdo do processo de inspegdo por recebimento especificado na Segao 5, utilizando um exemplo de fomecimento de tubos de PRFV. L.2. Exemplo de aplicagao do processo de inspegao exemplo de aplicagao refere-se a um fornecimento genérico de 300 tubos de PRFV com diametro nominal DN 500 © comprimento util de 6 m, ou seja, 1 800 m de tubos. Em L.2.1 a L.25 sdo definidas as etapas do proceso de inspe¢ao por recebimento. L.2.1 Definigao da unidade de produto De acordo com a definicao de unidade de produto apresentada em 3.45 Tabela 13, para tubos com diémetro nominal DN 00, a unidade de produto deve ser um comprimento minimo de (3 x 1,5) m. Desta forma, para este exemplo aplicado define-se que: Unidade de produto = (3x 1,5) m= 4,5 m, L.2.2 Calculo do tamanho de lote De acordo com a definigdo de lote apresentada em 3.26 e aplicando 0 procedimento de calculo do tamanho de lote especificado em 5.2 ao fornecimento proposto neste exemplo, tem-se: Fomecimento total = 300 tubos Comprimento itil dos tubos = 6 m Unidade de produto = (3 x 1,5) m © tamanho do lote, expresso em unidades de produto, & definido pelo quociente entre o fornecimento total em metros e a unidade de produto em metros. Desta forma: ‘Tamanho do Lote = (300 x 6) / (3 x 1,5) = 400 unidades de produto Portanto, para o exemplo aplicado, tem-se um tamanho de lote igual a 400 unidades de produto. 1.2.3 Tamanho da amostra e anlise de aceitagdo e rejeicao do lote Consultando as Tabelas 17 @ 18, 6 determinado o tamanho da amostra (em unidades de produto), em fungéo do tamanho de lote convertido para unidades de produto conforme L.2.2 (tamanho de lote = 400), respectivamente Para os ensaios nao destrutivos e ensaios destrutivs dos tubos de PRFV. a) ensaios nao destrutivos dos tubos de PRFV: Pela Tabela 14, para os ensaios nao destrutivos dos tubos a amostragem é definida pela Tabela L.1. \GABNT 2007 - Todos o8 direitos reservados. at Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pedido N° 82314 lermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.836.463/0001-36 Posto Tabela L.1 — Amostragem para os ensalos nao destrutivos Tamanho do lote Tamanho da (eonveride para | qmostragem |" amostra | Aceitacio | Rejeigdo ‘produte) acumulado 400 ° 32 3 7 » 64 8 9 Desta forma, para realizago dos ensaios nao destrutivos, dever ser reservadas 64 unidades de produto (288 m de tubo), 32 unidades de produto para verificagao em 1* amostragem © 32 unidades de produto para verificagdo em 2* amostragem, caso esta seja necesséra, ‘Analise em 1* amostragem: 1. se até trés unidades de produto forem reprovadas, o lote deve ser encaminhado aos ensaios destrutivos; 2. se quatro a seis unidades de produto forem reprovadas, o lote deve ser avaliado em uma 2* amostragem; ‘3. se sete ou mais unidades de produto forem reprovadas, o lote deve ser rejeitado. Neste caso, a inspecaio deve ser encerrada, rejeitando-se o lote conforme 5.3; Anélise em 2* amostragem (caso necessétio) Devem ser analisadas as demais 32 unidades de produto, totalizando um tamanho de amostra acumulado de 64 unidades de produto: 1. se até ito unidades de produto, entre as 64 unidades de produto avaliadas no total, forem reprovadas, © lote deve ser aceito; 2. se nove ou mais unidades de produto, entre as 64 unidades de produto avaliadas no total, forem Teprovadas, o lote deve ser rejeitado. Neste caso, a inspecdo deve ser encerrada, rejeltando-se o lote cconforme 5: b) ensaios destrutivos dos tubos de PRFV: Pela Tabela 15, para os ensaios destrutivos dos tubos, a amostragem é definida conforme a Tabela L.2. Tabela L.2— Amostragem para os ensaios destrutivos Tamanho do lote Tamanho (convertido para da ; unidades de | Amostragem| 02. | Aceitagao | Rejeiggo produto) acumulado rt 5 0 400 2 10 Desta forma, para realizagao dos ensaios destrutivos, devem ser reservadas 10 unidades de produto (45 m de tubo), cinco unidades de produto para verificagao em 1* amostragem e cinco unidades de produto para verificacao em 2* amostragem, caso esta seja necesséria. Andlise em 1® amostragem: 1. se todas as unidades de produto forem aprovadas, o lote deve ser aceito; 82 ‘©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso:: 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 82314 Posto Intermediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.836.4630001-96 ABNT NBR 15536-1:2007 2. se uma unidade de produto for reprovada, o lote deve ser avaliado em uma 2* amostragem; 3. se duas ou mais unidades de produto forem reprovadas, o lote deve ser rejeitado. Neste caso, a inspecso deve ser encerrada, rejeitando-se o lote conforme 5.3. Anélise em 2* amostragem (caso necessatio): Devem ser analisadas as demais cinco unidades de produto, totalizando um tamanho de amostra acumulado de 10 unidades de produto: 1. se até uma unidade de produto, entre as dez unidades de produto avaliadas no total, for reprovada, o lote deve ser aceito; 2. se duas ou mais unidades de produto, entre as dez unidades de produto avaliadas no total, forem reprovadas 0 lote deve ser rejeitado. Neste caso, a inspe¢ao deve ser encerrada, rejeitando-se o lote conforme 5.3. 1.2.4 Realizacao dos ensaios nao destrutivos dos tubos Para 0 exemplo aplicado, deve-se extrair do lote uma amostra composta por 64 unidades de produto (288 m de tubo), 32 unidades de produto (144 m) para verificacao em 1" amostragem e 32 unidades de produto (144 m) para realizagao de uma 2* amostragem, caso esta seja necesséria. Desta forma, iniciaimente deve-se realizar as andlises visual e dimensional em 32 unidades de produto: Unidade de produto = (3 x 1,5) m 32 unidades de produto = 32 x (3 x 1,5) = 144 m (no caso, como os tubos tém 6 m de comprimento titil, 24 tubos ‘serdo examinados em 1* amostrager). Em fungdo de sua caracterizacdo conforme 5.1, os lotes dos tubos devem ser submetidos a0 ensaio de estanqueidade dos tubos indicado em 4.1.8 ou ao ensaio hidrostatico de resisténcia a tragao circunferencial (Anexo D - método B) indicado em 4.1.10. Se for realizado 0 ensaio de estanqueidade dos tubos, este deve ser também realizado nestas 32 unidades de produto. O ensaio de estanqueidade dos tubos pode ser realizado em segmentos de tubo ou no tubo inteiro. No caso da realizago do ensalo no tubo intelro, deve-se assegurar que 0 comprimento total relativo ao numero de tubos. ensaiados (em metros) seja igual ou superior ao exigido para o tamanho da amostra em mitiplos de unidade de produto (em metros). Para o exemplo aplicado poderiam ser ensaiados quanto estanqueidade 24 tubos inteiros ou 96 segmentos de 1,5 m. Caso seja, em fungao de sua caracterizagao conforme 5.1, realizado 0 ensaio hidrostatico de resisténcia tracao circunferencial (Anexo D - método B), a inspecao deve prosseguir para os ensaios destrutivos, apés a analise de aceitacdo ou rejei¢ao do lote em relagdo aos resultados obtidos para a andlise visual e as verificagées dimensionais. NOTA A andlise de aceitagéo ou rejeigso de lote deve ser realizada em fungo de unidades de produto, portanto de comprimento. Neste caso deve ser veriicado o niimero de unidades de produto defeituosas determinado pelo qUociente {40 comprimento equivalente aos tubos reprovados nos exames e o comprimento de uma unidade de produto, ©ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados. 83 Impresso : 12/12/2007 10:22:29 - Pedido N° 82314 Posto intermediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-96 24.1 Anélise de resultados em 1* amostragem e operacionalizacao do fluxograma de ensaiosiverificagées Durante a tealizagao dos ensaios néo destrutivos descritos em 5.2, deve ser analisada a condigao do lote conforme 6.3 para operacionalizagao do fluxograma de ensaios/verificagées, considerando que uma unidade de produto que tenha sido reprovada em qualquer um destes ensaios/verificagées sera considerada unidade defeituosa na avaliagao de aceitagao/rejeigao. Abaixo so apresentados exemplos das trés situagdes possiveis este caso, considerando os ensaios nas 32 unidades de produto iniciais (1* amostragem). Situagdo 1 — Lote liberado para realizagao dos ensaios destrutivos dos tubos de PRFV Conforme L.2.3 (a), no maximo até trés unidades de produto podem estar defeituosas na amostra submetida {0s ensaios ndo destrutivos para que o lote seja aceito na inspegao, Tem-se: 4. trés unidades de produto = 3 x (3x 1,5) = 13,5m Portanto, entre os 24 tubos examinados (32 unidades de produto), se na anélise dos resultados até dois tubos apresentarem néo-conformidade em relagao ao conjunto dos ensaios no destrutivos (andlise visual, verificagSes dimensionais e ensaio de estanqueidade, caso este tenha sido realizado), o lote sera liberado para realizagao dos ensaios destrutivos dos tubos de PRFV. Um exemplo da situagao 1 é apresentado na Tabela L.3. Tabela L.3 — Exemplo da situagao 1 Requisito/Unidade de produto |_1 2 [3 | 4 [5a19| 20 | 2ta3t| 32 Anélise visual AL |GRE | TAG AL 2A [>a A_| A Verificagao dimensional AL) ARS AG ZAG|" Acs] DAD |on AG. oa Estanqueidade dos tubos™ A C2 Zl DN Yr Resultado final, AJERE(SAG|EAL| = Acg|eRolawAG [aR * Ensaio ndo realizado. **RealizacSo condicionada a caracterizago conforme 5.4 Situagéo 2~ Lote que necessita de uma 2* amostragem Conforme L.2.3 (a), se, na anélise dos resultados, quatro a seis unidades de produto apresentarem defeitos ‘em relagdo & amostra examinada, sera necessaria a avaliagao da 2* amostragem. Tem-se: 1. quatro unidades de produto = 4 x (3 x 1,5) = 18 m 2. seis unidades de produto x (3x 1,5) = 27m Portanto, entre os 24 tubos examinados (32 unidades de produto), se trés a cinco tubos apresentarem ‘ndo-conformidade em relagdo ao conjunto dos ensaios nao destrutivos (analise visual, verificacdes dimensionais € ensaio de estanqueidade, caso este tenha sido realizado), conforme L.2.3 (a), sera necessario fazer uma nova série de exames nas 32 unidades de produto restantes (24 tubos), para novo posicionamento em relagao ao lote, que ao final desta série sera aceito ou rejeitado, conforme nova andlise de resultados em 2* amostragem, Um exemplo da situacao 2 6 apresentado na Tabela L.4, Tabela L.4— Exemplo da situagdo 2 Requisito/Unidade de produto Said ‘Andlise visual Andlise dimensional Estanqueidade dos tubos* Resultado final * Ensaio ndo realizado. “*Realizagao condicionada & caracterizacao conforme 5.1. 21a3t +| 2a] 20] a >|>|>|>|-) >|>|>/>| = >|>|>|> ala|>|>|3 >|>]>| >] ala|>/>/8 2 2 a4 ‘@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 1211212007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto intermediagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.46310001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Situagéo 3 Lote rejeitado na inspegéo por recebimento Conforme L.2.3 (a), se sete ou mais unidades de produto estiverem defeituosas em relagao a amostra examinada, © lote deve ser rejeitado na inspeedo por recebimento. Tem-se: 1. sete unidades de produto = 7 x (3x 1,5) = 31,5 m Portanto, entre os 24 tubos examinados, se seis ou mais tubos apresentarem néo-conformidade em relacdo ‘20 conjunto dos ensaios nao destrutivos (andlise visual, verificagdes dimensionais e ensaio de estanqueidade, caso este tenha sido realizado), 0 lote sera rejeitado na inspecdo por recebimento, conforme L.2.3 (a). Um exemplo da situagao 3 é apresentado na Tabela L.5. Tabela L.5 — Exemplo da situagao 3 Requisito/Unidade de produto | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6a19 | 20| 21a31 | 32 Andlise visual AvoRi[eRG| AL[sa | OAC alow A A Anélise dimensional Re |MRefee ERE TA Acasa A A Estanqueidade dos tubos** Re [ee seers are aeam [oR A R Resultado final R[r[r[r[r[ a [rR A R * Ensaio ndo realizado. **Realizacdo condicionada & caracterizagao conforme 5.1. L.2.5 Realizacao dos ensaios destrutivos dos tubos Conforme 5.3, os lotes que forem aprovados quanto aos ensaios previstos em 5.2 na anélise realizada conforme 6.3 (ver situagdo 1 de L.2.4.1) devem ser submetidos aos ensaios destrutivos. Os ensaios destrutivos devem ser realizados na amostra definida na Tabela 15, conforme 6.2, que deve ser extraida entre as unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios nao destrutivos. Desta forma, para o exemplo aplicado deve-se extrair entre as unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios nao destrutivos uma amostra composta por dez unidades de produto (45 m de tubo), cinco unidades de produto para verificagao em 1" amostragem e cinco unidades de produto para realizagto de uma 2* amostragem, caso esta soja necesséria. Antes da realizago dos ensaios destrutivos, as unidades de produto so identificadas de modo a garantir a rastreabilidade de todas as informagoes e operacionalizagao do fluxograma de ensaios, dado que na reprovagdo de qualquer um dos ensaios a unidade de produto deve ser reprovada, ngo havendo nnecessidade da realizagao dos ensaios subsequentes, caso aplicavel. 1.2.5.1 Ensaio de determinagao da classe de rigidez Gonforme 5.3.1, somente as unidades de produto aprovadas nos ensalos no destrutivos dos tubos devem ser submetidas ao ensaio de determinagao da classe de rigidez. De qualquer um dos corpos-de-prova de cada uma das unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios nao destrutivos devem ser extraidos 8 corpos-de-prova para realizacao do ensaio de determinacdo da classe de rigidez. L.2.5.2 Ensaio de resisténcia a trado axial Conforme 5.3.2, somente as unidades de produto aprovadas quanto 20 requisito de determinagéo da classe de rigidez devem ser submetidas ao ensaio de resisténcia a trago axial. De qualquer um dos corpos-de-prova de cada uma das unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios nao destrutivos devem ser extraldos (08 corpos-de-prova para realizacao do ensalo de resisténcia a tragdo axial. @ABNT 2607 - Todos os dieitos reservados, 85 Iimpresso : 1211212007 10:22:28 - Pecide N° Rat Posto Intormediago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001-96 ABNT NBR 15536. 007 L.2.5.3 Ensaio de resisténcia a tragao circunferencial Conforme 5.3.3, somente as unidades de produto aprovadas quanto ao requisito de resisténcia a trago axial devem ser submetidas a0 ensaio de resisténcia a tragao circunferencial. De qualquer um dos corpos-de-prova de cada uma das unidades de produto aprovadas quanto aos ensaios nao destrutivos devem ser extraidos 08 corpos-de-prova para realizagao do ensaio de resisténcia a trago circunferencial Em funcao da caracterizagao conforme 5.1, caso soja realizado 0 ensaio hidrostatico de resisténcia a trago ircunferencial (Anexo D - método B), os ‘ensaios destrutivos devem ser iniciados por este ensaio, sendo este realizado na fabrica. 1.2.5.4 Anélise de resultados em 1* amostragem e operacionalizagao do fluxograma de ensaios Durante a realizagaio dos ensaios descritos em 5.3.1 a 5.3.3, sera analisada a condigéo do lote conforme 6.3 Para operacionalizagao do fluxograma de ensaios, considerando que uma unidade de produto que tenha sido Feprovada em qualquer um destes ensaios sera considerada unidade defeituosa na avaliagao de aceitagao/rejeic4o. Nas Tabelas L.6, L.7 © L.8 so apresentados exemplos das trés situacdes possivel ise de resultados, considerando todos os ensaios nas cinco unidades de produto iniciais (1 amostragem). Destaca-se que, como os ensaios destrutivos previstos em §.3 s4o realizados apés a aprovacao do lote nos ensaios nao destrutivos previstos em 5.2 e que o lote aprovado em relaco ao conjunto dos ensaios destrutivos 6 aceito na inspeoao por recebimento, Tabela L.6 — Exemplo da situagao 1 ~ Lote aceito na inspegdo por recebimento Requisito/Unidade de produto | 1 2 a 4 5 Determinagao da classe de rigidez Resisténcia a tragao axial Resisténcia a tragao circunferencial >| > [>| > >| > [>] > >| > [>| > >| > |>| > >| > |>] > Resultado final Anélise do exemplo apresentado na Tabela L.6: Como nenhuma unidade de produto foi considerada defeituosa, conforme L.2.3 (b), 0 lote deve ser aceito na inspego por recebimento. Tabela L.7 — Exemplo da situagao 2 ~ Lote que necessita de 2" amostragem Requisito/Unidade de produto | 1 2 3 4 5 Determinagao da classe de rigidez a a Alea iS Resisténcia &tragdo axial aA_|[ A i ee Resisténcia a tragaio z ircunferencial 2 a at ote Resultado final A A R A A * Ensaio ndo realizado, Andlise do exemplo apresentado na Tabela L.7: Como uma unidade de produto foi considerada defeituosa, conforme L.2.3 (b), ser necessario fazer uma nova série de ensaios nas cinco unidades de produto restantes, ara novo posicionamento em relagao ao lote que ao final desta série pode ser acito ou rejellado na Inspegao Por recebimento, conforme nova andlise de resultados em 2* amostragem. 86 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. Impresso : 1211272007 10:22:23 -Pedido N* 62314 Posto intermediagdo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTOA. -01.836.48:70001.36 ABNT NBR 15536-1:2007 Tabela L.8 — Exemplo da situagao 3 — Lote rejeitado Requisito/Unidade de produto | 1 2 3 4 Deteminagao da classe de A A A re Resisténcia a tragao axial A A R : Resisténcia a tragao a * . 2 ircunferencial Resultado final A | ae R An * Ensaio nao realizado. * Anélise parcial Anélise do exemplo apresentado na Tabela L.8: Como duas unidades de produto foram consideradas defeituosas, conforme L.2.3 (b), a inspeedo por recebimento deve ser encerrada e o lote considerado rejeitado. L.2.6 Aceitagdolrejeigao do lote A andlise de aceitagao ou rejeigao do lote deve ser realizada conforme 6.3. O lote aceito deve ser liberado pelo inspetor para que sejam procedidos os tramites necessérios quanto a entrega do lote ao comprador. L.2.7 Relatério de inspegao Deve ser elaborado ao final do proceso d 0u rejeicao do lote, conforme 5.4. (GABNT 2007 - Todos os direitos reservados, Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pedido N° 62914 inspegao um relatério com o posicionamento em relagao a aceitagao 87 Posto Intermediagéo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. - 01.895 463/0001-36 Anexo M (normativo) Metodologia para comprovagao da composigao dos tubos de PRFV M.1 Principio Este Anexo define a metodologia a ser utiizada nas avaliagbes dos parametros dos tubos de PRFV especificados em 7.2 quanto a caracterizaco do produto. M.2 Avaliagao dos parametros da composigao dos tubos M.2.1 Espessura ‘As espessuras do nticleo, da parede interna, da parede externa, do liner e da barreira de corrosao dos tubos odem ser medidas com o comparador éptico descrito em A.3.1 ou um paquimetro conforme A.2.1, da seguinte forma: a) cortar a parede do tubo ou conexéo perpendicularmente a uma geratriz qualquer: b) umedecer com agua a parede cortada para faciltar a visualizagao das camadas; ©) fazer a medigao. Nao 6 possivel medir essas espessuras sem cortar a parede do tubo. A espessura total, porém, pode ser medida ‘sem cortar 0 tubo, conforme A.2, ou usando métodos de ultra-som/magnéticos. Os medidores de ultra-som trabalham com baixas freqléncias e séo desenhados especialmente para fazer medigdes em compésitos. Eles déo as espessuras com rapidez, sem necessidade de acessar os dois lados do laminado. Para maior preciso, eles devem ser calibrados com laminados do mesmo material (extremidade do tubo) e de espessura conhecida. Os medidores eletromagnéticos sao muito precisos, mas exigem acesso aos dois lados do laminado. M.2.2 Angulo de enrolamento © Angulo de enrolamento das fibras continuas tem grande influéncia nas propriedades longitudinais @ circunferenciais do tubo. Ele pode ser medido com transferidor. Algumas vezes pode ser dificil visualizar e medir © Angulo de enrolamento diretamente nos tubos. Nesses casos a medicao pode ser feita copiando em papel {as marcas que indicam as diregées das fibras. Essas marcas podem ser oblidas esfregando a ponta de lépis sobre uma folha de papel colocada na superficie externa do tubo. Existem casos onde esta forma de medigao é dificultada. Nestas situagdes 6 indicado cortar um pedago do tubo, ‘marcar a orientacdo do eixo do tubo, promover a queima da amostra utilizando uma mufla, com temperatura de queima superior a 650 °C, e realizar a medigéo do 2ngulo de enrolamento de cada camada de filamentos. M.2.3 Nimero de camadas ‘O ndmero de camadas de fibras de vidro pode ser determinado inspecionando o residuo da queima de um pedaco do tubo. A queima deixa intactas as camadas de fibras que podem ser separadas, permitindo a medicao das gramaturas, em gramas por metro quadrado, e das orientagdes das fibras continuas. 88 (GANT 2007 - Todos os cretes reservados, Impresso : 121122007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intermediago ABNT -NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.483/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 M.2.4 Teores de fibras, de resina e de areia Esses teores podem ser determinados de acordo com 0 Anexo A da ABNT NBR 13212:2004, modificado para incluir 0 teor de areia. A separagao entre fibra de vidro e areia é realizada usando pingas através de um peneiramento e a determinagéo dos respectivos teores & obtida pela pesagem de cada fase separadamente. M.2.5 Tipo de resina A resina usada para fazer 0 tubo pode ser identificada comparando seu espectro de absorgdo de raios infravermelhos com os espectros de resinas de composigdes conhecidas. @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados, 89 Impresso : 121212007 10:22:23 - Pedido N° 82314 Posto Intormodiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.836.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 Anexo N (normativo) Efeito sobre agua — Estireno residual N.1 Principio Este ensaio destina-se a determinar a concentraco de estireno residual na matéria plastica do tubo de poliéster reforcado com fibra de vidro. N.2 Aparethagem N21 Cromatégrafo a gas com detector de ionizagao de chama ou equipamento equivalente © acessérios necessérios para a realizacao de andlise cromatografica. NOTA Um procedimento que pode ser utlizado para a andlise cromatografica est descrito no Anexo xil da Resolugao n* 105, da ANVISA. N.2.2Balanga com resolugao de 0,0001 g, N23 Balao volumétrico de 10 mL. N24 Balo volumétrico de 25 mL. N.3 Preparagdo dos corpos-de-prova A amostra a ser ensaiada constituida por fragmentos de (10 + 2) mm x (2 + 1) mm, cortados de uma placa de (40 x 40) mm, com (2 + 1) mm de espessura, extraida da superficie interna do tubo de poliéster reforgado com fibra de vidro. N.4 Procedimento N.4.1 Preparacao dos padroes Pesar 15 mm? (uL) de mondmero de estireno redestilado em um balao volumétrico de 25 mL. Completar o volume com diclorometano (redestilado). Efetuar as diluigdes necessarias em fungao de teor de estireno na amostra. N.4.2 Preparagao das amostras Transferir exatamente cerca de 0,300 g da amostra preparada conforme descrito em 0.3.1 para um baléo volumétrico de 10 mL, completando 0 volume com diclorometano (redestilado). Agitar o baléo manualmente or 2 min e deixar em repouso por 30 min, & temperatura ambiente. Apés este periodo, separar o sobrenadante Por decantagao e realizar imediatamente a analise cromatogréfica. 90 \@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados, Impresso:: 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N° 82314 Posto Intemadiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA, -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 N.4.3 Andlise cromatografica Construir a curva-padréo com as solugSes-padrao e realizar a andlise cromatogréfica da amostra nas mesmas condigdes. Calcular o teor de estireno presente na amostra original, expressando 0 resultado em miligramas Por quilograma de amostra de plastico reforcado com fibra de vidro. N.5 Relatério do ensaio relatério deve conter as seguintes informagées: a) b) ¢) d) e) identificagao da amostra (DN, classe de pressao, classe de rigidez e cddigo de rastreabilidade); caracteristicas do tubo ensaiado, isto é, marca e tipo de resina utilizada no liner, teor de carga e teor de fibra eventualmente presentes no liner; teor de estireno na amostra; data de realizagao do ensaio; referéncia a esta parte da ABNT NBR 15536. @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados, 1 Impresso : 12/12/2007 10,22:23 - Pedido N° 82314 termoskiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 Posto ABNT NBR 15536-1:2007 Anexo O (normativo) Efeito sobre 4gua — Migragdo especifica 0.1 Principio Este Anexo tem a finalidade de determinar as concentracdes de estireno e diclorometano que migram para a gua Pelo contato desta com corpos-de-prova do tubo de poliéster reforgado com fibra de vidro, por 24 h, ‘em temperatura de 40 °C. 0.2 Reagentes 0.2.1 Agua destilada ou deionizada. 0.2.2 Solugdes-padrao de estireno. 0.2.3 Solugées-padrao de diclorometano. 0.3 Aparelhagem 0.3.4 Recipiente metalico ou de vidro ou de pléstico que nao contenha estireno ou diclorometano, com dimensdes aproximadas de (30 x 30 x 5) om. 0.3.2 Bastdes de vidro ou outro materi jerte, que possam servir de apoio para os corpos-de-prova, 0.3.3 Estufa nao ventilada que possa ser mantida a (40 + 2) °C. 0.34 Cromatégrafo gasoso com detector de ionizagao de chama ou equipamento equivalente e acessérios necessarios para a realizagao de analise cromatogréfica, colunas, gases etc. 0.3.5 Vidraria usual de laboratério. 0.4 Preparacao dos corpos-de-prova 0.4.1 Os corpos-de-prova a serem ensaiados so tiras, com a maior dimenséo na diregSo axial, de (40 2) mm x (250 10) mm, extraidas do tubo de poliéster reforgado com fibra de vidro. 0.4.2 Devem ser ensaiados seis corpos-de-prova. 0.5 Procedimento 0.5.1 Transferir 1 200 mL de agua destilada ou deionizada para o recipiente descrito em 0.3.1. Colocar neste recipiente os bastdes de vidro ou outro material que possa servir de apolo para todos os corpos-de-prova reparados conforme descrito em 0.2.1 92 ‘@ABNT 2007 - Todos os ditt reservados, Impresso : 1211212007 10:22:23 -Pedido N* 62314 Pst Intemediagio ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001.36 ABNT NBR 15536-1:2007 ©.5.2 Colocar os corpos-de-prova sobre o apoio, com a face que corresponde a face intema do tubo de poliéster fem contato com a agua. A face extera dos corpos-de-prova nao deve entrar em contato com @ agua, Nesta condigao ha uma relagdo de 0,5 entre a superficie de ensaio (600 cm*) e 0 volume de agua (1 200 mL). 0.5.3 Cobrir este recipiente com papel-aluminio ou outra cobertura adequada e colocar em estufa a 40 °C. Manter os corpos-de-prova na estufa por 24 h, completando o volume de gua se ocorrer evaporacao. 0.5.4 Apés as 24 h retirar os corpos-de prova do recipiente, lavar com cerca de 10 mL de agua destilada ou deionizada a face que esteve em contato com a Agua, sendo a agua de lavagem recolhida no proprio recipiente. Homogeneizar esta solugdo e transferir uma aliquota para um recipiente que possa ser vedado. Esta solucao 6 a que deve ser usada para as determinagdes de estireno e diclorometano. 0.5.5 Preparar curvas-padréo de diclorometano e de estireno e determinar a concentragao destes compostos nna solugdo que esteve em contato com os corpos-de-prova por cromatografia gasosa. ©.5.6 _Realizar um ensaio em branco, com todas as etapas desde 0.5.1, apenas sem a utlizacao dos corpos-de- Prova. Descontar os teores de estireno e de dicloromentano obtidos no ensaio em branco dos resultados obtidos com a amostra. ©.5.7_Calcular a concentragao de estireno e de diclorometano na agua que ficou em contato com a amostra, ‘em microgramas por lio, Estes resultados representam a migragao especifica destes compostos para a agua. 0.6 Relatério do ensaio O relatério deve conter as seguintes informacées: a) _identificagéio da amostra (DN, classe de pressdo, classe de rigidez e cédigo de rastreabilidade); b) caracteristicas do tubo ensaiado, isto ¢, marca e tipo de resina utilizada no liner, teor de carga e teor de fibra eventualmente presentes no liner; ©) espessura do liner; 4) concentragées, se houver, de estireno e diclorometano na égua ensaiada; ©) referéncia a alteragdo ou no nas caracteristicas sensoriais da Agua, tais como coloracao visivel ou odor estranhos; f) data de realizago do ensaio; 9) referéncia a esta parte da ABNT NBR 15536, (GABNT 2007 - Todos 8 direitos reservados. 93 Impresso : 12/12/2007 10:22:23 - Pecido N° 82314 Posto IntermediagSo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.895.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1 Anexo P (normativo) Requisitos para avaliagao do P.1 Principio Este Anexo apresenta 0s requisitos para avaliago do desempenho do liner de PVC utilizado na fabricago dos tubos de PRFV. P.2 Espessura O liner deve ter a espessura indicada na Tabela 10, em fungao do diametro nominal. © ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR NM 85. P.3 Teor de cinzas ‘© composto empregado na fabricagao do liner de PVC deve ter 0 teor de cinzas de no maximo 5,0 %. © ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir do liner, de acordo com a ABNT NBR NM 84 ~ Método A, na temperatura de (1 050 + 50) °C. P.4 Temperatura de amolecimento "Vicat" © composto empregado na fabricagao do liner de PVC deve ter ponto de amolecimento "Vicat" maior ou igual @ 80 °C. © ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir do liner, de acordo com @ ABNT NBR NM 82. P.5 Densidade © composto empregado na fabricacdo do liner de PVC deve ter densidade na faixa de 1,40 glcm? a 1,65 glom’, ‘medida na temperatura de 20°: °C. © valor especiicado pelo fabricante do composto, em relago ao resultado do ensaio, pode ter variago maxima de 0,05 giem. © ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir do liner, de acordo com a ABNT NBR NM 83, P.6 Estabilidade dimensional Os corpos-de-prova do liner, quando submetidos temperatura de (140 + 4) °C, em banho termoestabilizado 0u estufa, devem apresentar variagao longitudinal menor ou igual a 5 %. 94 @ABNT 2007 - Todos os itt reservados. Impresso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 2314 Post Intermediagéo ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT, EMPRESARIAL LTDA. -01.835.463/0001-36 ABNT NBR 15536-1:2007 P.7 Efeito sobre a agua No caso dos tubos de PRFV utilizados para adugao de agua, 0 composto empregado na fabricagao do liner de PVC ndo deve transmitir 4 agua de extragdo quantidades de metais acima dos limites estabelecidos a seguir: @) na dgua da primeira extraco, quantidade maxima de chumbo de 1 ppm; b) na dgua da terceira extragao, quantidade maxima de chumbo de 0,3 ppm; ©) na dgua da terceira extrago, quantidade maxima de estanho de 0,05 ppm; d) na agua das trés extragdes, quantidades médias maximas, individuais, de cédmio e mercirio de 0,05 ppm. © ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir do liner, de acordo com a ABNT NBR 8219. NOTA __ Este ensaio no tem como objetivo avaliar a potabilidade da agua para consumo humano, que deve atender a regulamentagdes especificas. P.8 Resisténcia ao cloreto de metileno (grau de gelificagdo) No caso dos tubos de PRFV que utiizem liner de PVC com espessura superior ou igual a 4 mm, 08 corpos-de- prova do liner, quando submetidos @ temperatura de (15 + 1) °C, em banho de cloreto de metileno durante (30 + 1) min, devem apresentar-se isentos de ataque em qualquer regido da superficie chanfrada. ensaio deve ser realizado conforme o Anexo C da ABNT NBR 7665:2007. (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados, 95 Impresso : 12/12/2007 10:22:28 - Pesta N° R444 Posto Intormodiago ABNT - NORMACON NORMAL. TECNICA E CONSULT. EMPRESARIAL LTDA. -01.835.46310001-36 Anexo Q (informativo) Controle do processo de fabricagao dos tubos Q441 Principio Este Anexo apresenta uma recomendagao em relagéo aos requisitos que devem ser avaliados no controle do processo de fabricacao dos tubos de PRFV. Q.2 Verificagao do controle do processo de fabricagao Q.2.1 fabricante deve apresentar ao comprador ou seu representante os documentos do seu controle 0 processo de fabricagao, tais como procedimentos e relatérios, cuja exibicdo deve ser objeto de acordo prévio. Q.2.2' © comprador ou seu representante deve avaliar o controle do processo de fabricagio © os recursos técnicos empregados durante a fabricagao dos tubos de PRFV, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Norma, © fabricante deve efetuar durante a fabricagao os ensaios de acordo com o indicado na Tabela Q.1 para controle do seu proceso de fabricagao. Tabela Q.1 — Ensaios do controle do processo de fabricagao Propriedade ‘Amostragem | Requisite Poriodicidade ‘Aspectos visuals 100% 444 : ‘Acabamentos 100% 445 100% para os tubos Verificagao da estanqueidade previsios naTabela| 4.1.8 - 12 Dimensées Tabela 14 cos Acada lote Resisténcia &tragao circunferencial Tabsla 15 44.10 ‘A cada lote Resisténcia &tragao axial Tabela 15 44a A cada lote Veriicagao da classe de rigidez Tabela 15 44.12 a cada lote Verificagao do efeito sobre agua Tabela 15 41.14 a cada ote Resisténcia a pressio hidrostatica de Uma vez por projeto longa duragao ugisinoatra poke (Qualifcapao) Deformacao por compressio Uma vez por projeto Gircunferencial de longa duragao Uma: amostra aie (qualificagao) aa Uma vez por projeto Resisténcia a compressio axial Uma amostra 44.13 tiles, _ : Uma vez por projeto Veriicagao da estanqueidade da junta Uma amostra 426 ene 96 CGABNT 2007 - Todos 08 dios raservados. Improsso : 12/12/2007 10:22:23 -Pedido N* 82314

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