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Sabemos que os pais amam os filhos de verdade. Nem sempre, porém, esse
amor é suficiente para dar-lhes alegria, pois a partir do momento em que
crescem, os filhos começam a exigir mil coisas, rejeitando a presença, a
orientação e até o amor dos pais. Reclamam Independência, mas não
assumem Responsabilidade. Assim, muitas vezes, os pais sentem-se
frustrados, nada orgulhosos de sua condição.
Não são problemas de uns, mas problemas das últimas décadas, no mundo
todo.
Manter um lar, nos dias atuais, se tornou uma maratona que obriga o casal,
homem e mulher, a trabalhar muito para conseguir um ganho (tal) que
possibilite fazer frente às responsabilidades econômicas.
Os pais de hoje, em geral e por força maior, são mais “provedores”. Isto é,
“ganhadores de dinheiro” do que educadores dos filhos.
Diante dessa situação, os filhos reagem com atitudes negativas que deixam os
pais impotentes, sem ação.
As más relações familiares têm origem nos próprios pais, que se relacionam
mal. Cada um culpa o outro por sua própria infelicidade, se reprovam
mutuamente, deixando nos filhos a impressão de que “o outro me deve algo,
mas eu não devo nada”.