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Pais e Filhos no Mundo de Hoje

Nem individualmente, nem socialmente sabe-se o que fazer. Todos se sentem


meio perdidos, meio desamparados. O elemento novo que penetrou na vida, no
mundo, foi a LIBERDADE e em busca dela os homens se distanciam uns dos
outros.

O comportamento impaciente, agressivo e muitas vezes auto-destrutivo,


alastra-se entre as pessoas, jovens ou adultos. Não depende da idade, da
raça, da religião, do nível de educação ou do poder econômico.

Os desajustes e a inadequação tornam-se uma realidade crescente em nossa


sociedade.

Os pais pensam que, criando bem os filhos, amando-os e dando-lhes o melhor,


tudo tem que dar certo. Pensam que apenas crianças abandonadas ou filhos
negligenciados acabam com problemas. Infelizmente, não é assim:

Os pais precisam estar preparados, bem-informados, atualizados em relação a


tudo que acontece no mundo, com os jovens em geral com seus filhos em
particular.

Sabemos que os pais amam os filhos de verdade. Nem sempre, porém, esse
amor é suficiente para dar-lhes alegria, pois a partir do momento em que
crescem, os filhos começam a exigir mil coisas, rejeitando a presença, a
orientação e até o amor dos pais. Reclamam Independência, mas não
assumem Responsabilidade. Assim, muitas vezes, os pais sentem-se
frustrados, nada orgulhosos de sua condição.

Não são problemas de uns, mas problemas das últimas décadas, no mundo
todo.

Manter um lar, nos dias atuais, se tornou uma maratona que obriga o casal,
homem e mulher, a trabalhar muito para conseguir um ganho (tal) que
possibilite fazer frente às responsabilidades econômicas.

Os pais de hoje, em geral e por força maior, são mais “provedores”. Isto é,
“ganhadores de dinheiro” do que educadores dos filhos.

Quando voltam para casa, depois de um dia atribulado de trabalho, o que


trazem?!

Cansaço, tensão, problemas, preocupações, que provocam opressão, irritação,


impaciência, que por sua vez despertam nos familiares medos, angústias,
inseguranças.

Diante deste quadro, o pai-educador se justifica e cede lugar ao pai-provedor,


entretanto, essa justificativa não serve para as crianças e jovens, que sentirão
o “vazio” da situação.
Os filhos, diante da “falta de amor; sentem-se abandonados, e reagem de
diferentes formas; fuga..., fingem “nem ligar”, tornam-se agressivos, malcriados
e muitos são os que procuram alívio nas drogas.

Os pais, para escaparem de possível sentimento de culpa, inundam os filhos


com brinquedos, jogos eletrônicos, roupas de moda, dinheiro..., pensando com
isso garantir o amor e o carinho dos entes queridos.

Diferentes e variados, justificados ou não, são os motivos que levam os pais a


deixar de se ocuparem com a educação dos filhos, dirigindo seu interesse
maior sobre coisas externas, alheias à vida interior do ser humano: buscam
dinheiro, prazer, prestígio, posição social, etc.

Diante dessa situação, os filhos reagem com atitudes negativas que deixam os
pais impotentes, sem ação.

As más relações familiares têm origem nos próprios pais, que se relacionam
mal. Cada um culpa o outro por sua própria infelicidade, se reprovam
mutuamente, deixando nos filhos a impressão de que “o outro me deve algo,
mas eu não devo nada”.

O que é mesmo que:

“Tenho direitos, porém não tenho deveres”.

Daniela da Silva Holtz – 01 de junho de


2010

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