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A ilha das Unidades era um sítio pequeno, muito pequeno.

Era uma ilha onde viviam os números, mas só lá cabiam nove


números.

Os nove amigos viviam felizes, à solta pela ilha. Tomavam umas


banhocas refrescantes, pulavam, jogavam e brincavam o dia inteiro.

Um dia, o número mais velho, o 1, contou-lhes a história do 10, um


número grande que vivia noutra ilha muito distante e que nunca podia
visitá-los porque já não cabia na ilha das Unidades.

Os números ficaram impressionados com a história do 10, que tinha


vontade de viver com os outros números, mas não cabia naquela ilha
pequena. Um número que gostava de viver sempre acompanhado e sabia
ser amigo de verdade.

Então, os números pensaram imitar o 10 e juntarem-se aos pares


também.

Nas brincadeiras, nos passeios, nas banhocas, fosse para o que


fosse, na Ilha das Unidades viam-se sempre os números amigos juntos:

Está bom de ver que o ficou sozinho.


Os números amigos brincavam o dia inteiro e o andava tão
triste com a sua pouca sorte, que nunca mais deu um sorriso.

Reuniram-se os números todos em assembleia para decidir o que


fazer com o .

O 1, o número mais velho, era o presidente da assembleia e


registava as propostas dos números:
1. Desfazemos os pares de números amigos;

2. Damos uma tarefa ao para ele estar ocupado e não pensar


muito no seu problema;

3. Mudamos de ilha para ver se o consegue arranjar um


número amigo.

4. Vamos procurar o zero do 10 para fazer companhia


ao .

Depois de muito discutirem sobre as vantagens e


desvantagens das propostas, o 1 lembrou que não deviam desfazer a
amizade do 10 e, por isso, não podiam separá-los.

Os números fizeram, então, uma votação secreta para saberem que


proposta iria ganhar. Quando se abriram todos os votos, foi o espanto
geral! Os números tinham decidido mudar de ilha para verem o voltar
a sorrir.

Resolvem, então embarcar para a .


A ilha era enorme e, qual não foi o seu espanto, ao verem que o 10,
não era nada como eles tinham imaginado. Era uma família “as Dezenas”
que andavam sempre de mão dada, formando um grupo muito amigo e
muito unido.

Foi então que o 1 da ilha das Unidades falou:

- Amigos, vamos fazer uma regra para que ninguém mais se perca
nesta ilha. Vamos fazer como as nossas amigas Dezenas.

E assim foi.

Os números formaram famílias com dez números que viviam muito


unidas.

Assim, o já não se sentia só, pertencia a uma grande família.


E o que acontecia quando nascia mais um número?

Ia viver para a ilha pequena, a das Unidades até que se formasse


uma nova família de dez números.

Mas foram nascendo tantos números e formaram-se tantas famílias


que a Ilha das Dezenas ficou sem espaço para mais.

Reuniram-se de novo os números para decidir o que fazer.

- Já não cabe mais nenhuma dezena na ilha, disse o 1. Chegou a


hora de irmos viver para um país, um grande país onde caibamos todos.

- Mas que país é esse onde vivem números? – perguntaram alguns


curiosos e aflitos.

O Zero, que era um número estudioso e sabia muitas coisas sobre


planetas, países, ilhas e outros assuntos, respondeu:

- Vamos para o país das Centenas. É tão grande, que vai ser difícil
enchê-lo de números.
Todos concordaram que quando se formasse a décima família se
mudariam para o país das Centenas.

Era um país lindo, muito limpo e organizado.

Os números viviam em prédios de dez famílias Dezenas.

Cada prédio era chamado Centena, porque lá viviam cem


números felizes.

centena

Os números continuavam nas suas brincadeiras, mas muito


organizados. Eram muitos, muitos e o país tinha leis:

Lei do país das Centenas

1. Sempre que chega um número amigo, dirige-


se à Ilha das Unidades.

2. Logo que formarem uma família de dez


números, passam para a Ilha das Dezenas.

3. Quando houver dez famílias Dezenas,


mudam-se para o país das Centenas.

- Números, não se esqueçam de mudar sempre que sejam dez


números ou dez famílias. Sejam organizados!!! – disse o 1 .
Por serem tão organizados e cumprirem sempre as regras é que os
números nunca têm acidentes e diz-se que são infinitos. Será?!

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