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Direito
O
Direito é a ciência das normas que investigações ou acompanhando e fazendo e supervisão de professores da instituição,
disciplinam as relações entre os a intermediação do julgamento de ações ou no Núcleo de Prática Jurídica do curso de
indivíduos na sociedade. Existem processos. Direito da UEA. A função do Núcleo é ofere-
duas carreiras distintas para o bacharel em O direito divide-se em ramos de grande di- cer assistência jurídica gratuita nas áreas
Direito: ele pode atuar como advogado ou versidade. Direito Administrativo; Aeronáu- cível, criminal e trabalhista, à comunidade
seguir carreira jurídica trabalhando como tico; Ambiental; de Águas; Bancário; Canô- carente, que comprove renda mensal de até
advogado público, juiz, promotor de justiça nico; Civil; de Família; das Obrigações; das três salários mínimos. O Núcleo funciona de
ou delegado de polícia. Para ser advogado, Sucessões; das Coisas; Imobiliário; do Con- segunda a quinta-feira, nos horários de 8h
é preciso passar em exame escrito na orga- sumidor; da Criança e do Adolescente; às 12h e 14h às 18h, na Escola Superior de
nização que regulamenta a profissão, a Constitucional; do Estado; Desportivo; Eco- Ciências Sociais, Avenida Castelo Branco,
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Já nômico; Eleitoral; Empresarial ou Comercial; 577 – Cachoeirinha.
o candidato a juiz, promotor ou delegado de Societário; Marítimo; Financeiro; Fiscal; Pós-graduação
polícia tem que prestar concurso público. Tributário; Humanos; Indígena; da Informá-
Após a conclusão do curso, o aluno tem
Para se tornar juiz, além do concurso, é tica; Internacional; da União Européia; Inter-
opção de continuar seus estudos em nível de
necessário ter dois anos de inscrição na nacional Penal; Internacional Privado; Judici-
pós-graduação na própria instituição. Em
OAB como advogado. ário; de Execução Penal; de Execução Civil;
2002, foi implantado o Programa de Pós-Gra-
Em advocacia, o bacharel vai representar os de Execução Fiscal; Militar; Penal; Pro-
duação em Direi-
interesses de empresas, instituições ou cessual; Teoria
to Ambiental da
indivíduos e defender seus interesses e di- Geral do Processo;
Universidade do
reitos em áreas como: civil, administrativa, Processual Civil;
Estado do Ama-
ambiental, comercial, trabalhista e penal ou Processual Penal;
zonas, reconhe-
criminal. Na carreira jurídica, o advogado Processual do Tra-
cido pela CAPES
atua em órgãos públicos de um Município, balho; da Proprie-
com conceito 4,
de um Estado ou da União, conduzindo dade Intelectual;
que se constitui
Autoral; Registral e
em espaço aca-
Notarial; Sanitário;
dêmico de refle-
dos Seguros; Pre-
xões sobre o
Índice
videnciário; da
Direito, especial-
Segurança Social;
mente sobre o
do Trabalho; Indivi-
Direito Ambiental,
dual do Trabalho;
propondo-se a
Coletivo do Traba-
formar profissio-
MATEMÁTICA lho; Sindical; Urba-
nais para integrar
nístico; e dos Valo-
Função ou Aplicação .................... Pág. 03 quadros docen-
res Mobiliários.
tes de Instituições
(aula 19) O curso na UEA de Ensino Supe-
FÍSICA O curso de bacha- rior da região,
relado em Direito construindo
Movimento Uniformemente Variado (MUV) da UEA é oferecido quadros próprios
................................................... Pág. 05 pela Escola Su- especializados,
perior de Ciências qualificando-os
(aula 20) Sociais, com o para o desenvol-
objetivo de ofere- vimento de pes-
PORTUGUÊS cer, além dos quisa, inclusive
Ortografia ..................................... Pág. 07 conhecimentos com seus alunos
gerais necessários, de graduação, a
(aula 21) um processo articulado do ensino com a fim de estimular essa atividade desde o início
realidade regional, com duração média de do curso jurídico.
HISTÓRIA cinco anos. O curso é sediado e oferecido Além disso, o programa busca capacitar
O Mito das Descobertas ............... Pág. 09 em Manaus, com 45 vagas no turno profissionais para o uso e a construção de
vespertino e 45 no noturno. Também foi instrumentos jurídicos com objetivo de
(aula 22)
oferecido em caráter especial no Centro de promover o desenvolvimento sócio-
Estudos Superiores de Parintins. econômico associado ao uso racional dos
BIOLOGIA Organizado de acordo com a legislação recursos naturais; produzir e difundir
Sistema Digestório ....................... Pág. 11 vigente, as diretrizes curriculares do Conse- conhecimento adequado às exigências
(aula 23) lho Nacional de Educação e das Instruções regionais dos setores público e privado,
Normativas da Ordem dos Advogados do promovendo a integração das diversas
MATEMÁTICA Brasil, o Bacharelado em Direito da UEA é práticas econômicas (industrial, extrativista e
um curso de graduação plena capaz de fitoterápica e biotecnológica, entre outras)
Funções Polinomiais..................... Pág. 13 formar profissionais para atuar nas diversas para o desenvolvimento sustentável e, por
(aula 24) áreas da prática jurídica, articulando esses último, formar quadros de excelência no
conhecimentos com questões como Meio Direito Ambiental, solidamente fundado na
Referências bibliográficas ......... Pág. 15 Ambiente, Administração Pública e Relações perspectiva interdisciplinar, buscando a
Internacionais. sinergia necessária da pesquisa jurídica com
A partir do 6º período, o aluno começa a a das ciências naturais, humanas e sociais.
fazer o atendimento jurídico, sob orientação
2
b) a projeção da curva sobre o eixo dos y dá o
Matemática conjunto imagem da função.
c) toda reta vertical que passa por um ponto do
Professor CLICIO Freire domínio da função intercepta o gráfico da
função em, no máximo, um ponto.
Veja a figura abaixo, relativa aos ítens (a), (b) e
Aula 19
(c) acima:
Função ou Aplicação
Uma aplicação é uma relação binária de A em B,
em que todo elemento do conjunto A tem um e
apenas um correspondente em B. Neste caso, o 01. Qual das relações de A={1,2} em B= {3,
conjunto A, passa a ser denominado de domínio 4, 5}, dadas abaixo, é uma função?
da aplicação, D(f) = A, e o conjunto B, de
a) {(1,3), (1,4), (1,5), (2,3), (2,4), (2,5)}
contradomínio da aplicação, CD(f) = B.
Uma função é uma aplicação em que o contra- b) {(1,3), (2,5)}
domínio é um subconjunto do conjunto dos c) {(1,3), (2,4), (2,5)}
números reais. O estudo de funções é um dos d) {(1,4), (1,5)}
mais importantes da matemática, pois analisa o Paridade das funções e) {(2,3), (2,4)}
comportamento, o gráfico e as estruturas lógi- a) Função par
A função y = f(x) é par quando ∀x ∈ D(f) , f(–x )
cas das relações binárias que satisfazem as 02. Se f(x)= x + 1 e g(x)=2x + 1, então
condições específicas. g(f(x)) vale:
= f(x) , ou seja, para todo elemento do seu
Definição de função a) 2x + 2 b) 2x + 3 c) x – 3
domínio, f(x)= f (–x). Portanto, numa função par,
Dados dois conjuntos A e B não vazios , chama- d) 2x – 5 e) x + 2
elementos simétricos possuem a mesma
se função (ou aplicação) de A em B, representada 03. Se f(x –1) = x2, então o valor de f(2) é
por f : A → B ; y = f(x) , qualquer relação binária
imagem. Uma conseqüência desse fato é que
os gráficos cartesiano das funções pares são igual a:
que associa a cada elemento de A , um único
elemento de B . curvas simétricas em relação ao eixo dos y ou a) 5 b) 7 c) 9
Portanto, para que uma relação de A em B seja eixo das ordenadas. d) 11 e) 13
uma função , exige-se que a cada x ∈ A esteja Exemplo: x–1 ƒ(x) – ƒ(–x)
associado um único y ∈ B , podendo, entretanto, y = x4 + 1 é uma função par, pois f(x) = f(–x), 04. Se ƒ(x) = –––––, então y= –––––––––––
existir y ∈ B que não esteja associado a nenhum
x+1 1+ƒ(x).ƒ(–x)
para todo x.
elemento pertencente ao conjunto A. é igual a:
Por exemplo, f(2) = 24 + 1 = 17 e f(- 2) x–1 x+1 2x
Observações:
= (–2)4 + 1 = 17 a) –––––– b) ––––––– c) ––––––2
1) Na notação y = f(x) , entendemos que y é x+1 2x – 1 1–x
imagem de x pela função f, ou seja: y está O gráfico abaixo é de uma função par.
2x
associado a x através da função f. d) –––––– e) n.d.a.
1–x
f(x) = 4x+3 ; então f(2) = 4.2 + 3 = 11 e, por
exemplo, se 05. Qual é o domínio da função?
∈ IR / x > –2/7
c) x
e) x
3
Aplicações
01. Sejam f : IR → IR, definida por f(x) = 2x + 3 e
g : IR → IR, definida por g(x) = 3x2 – 5, obtenha
gof e fog, se possível.
Como as funções f e g são funções reais, de IR
em IR, tanto existe gof como fog.
Logo (gof)(x) = g[f(x)] então, (gof)(x) = g[f(x)] =
Função inversa
Dada uma função f : A → B, se f é bijetora,
3.[f(x)]2 – 5 = 3.[2x + 3]2 – 5
01. Considere as funções f e g definidas em IR tais = 3.[4x2 + 12x + 9] – 5 = 12x2 + 36x + 27 – 5
então f admite inversa e a função inversa de f é
= 12x2 + 36x + 22.
que f(x) = -2x +3 e g(x) = 3x – 4. Obtenha gof (2). a função f –1 que é definida como sendo a
função de B em A, f : B → A tal que f –1 (y) = x.
Já (fog)(x) = f[g(x)] = 2.g(x) + 3 = 2.[3x2 – 5] +
f(2) = -2 . 2 + 3 = –1
3 = 6x2 – 10 + 3 = 6x2 – 7.
gof(2) = g(f(2)) = g(–1) = 3(–1) – 4 = –7 Assim f –1 tem como domínio o contradomínio
(a imagem, porque f é bijetora) de f e o 02. Obtenha o valor de m, sabendo que
Resposta: gof(2) = –7
contradomínio de f –1 é igual ao domínio de f. f(x)=x2 +x+m e f(–3) = 0.
02. Dada a função real f(x)=2x+3 definida sobre o Para obter a função inversa , basta permutar as f(-3)=(-3)2+(-3)+m=0 ⇒ 6+m=0 ⇒ m= –6
conjunto A={1,2,3,4}, apresente o conjunto de variáveis x e y . Resposta: m = –6
todos os pares ordenados pertencentes à função f. Veja a representação a seguir: 03. Qual o domínio e qual o conjunto imagem
Na função f(x)=2x+3, substituir cada um dos da função?
elementos de A no lugar de x, para obter: f(x) = 3+
f(1)=2×1+3=5 Devemos ter –2x + 1 ≥ 0
≥ 0 e, conseqüentemente, f(x) ≥ 3
para os elementos da função: f={(1,5), (2,7), (3,9),
(4,11)}
É óbvio então que: Resposta:
ƒ(1)+ƒ(1)+ƒ(1)=1 ⇒ 3ƒ(1)=1
=3x²+6x-14 conseqüência, não é inversível.
06. Sejam as funções reais definidas por g(x)= 3x-2 Observe também que a função dada não é
sobrejetora, pois o conjunto imagem da função ƒ(1)=1/3
f(x) = x2 é o conjunto R+ dos números reais não O que o exercício quer é o valor de f(4), podemos
e
negativos, o qual não coincide com o contrado- escrever f(4) como sendo f(3+1) e utilizando a
mínio dado que é igual a lR. regra dada no exercício, temos f(4)= f(3+1) =
Obter (gof)(1), (fog)(3), (fof)(2) e (gog)(-4). f(3) + f(1).
(a) (gof)(1)=g(f(1))=g(1+2)=g(3)=3(3)-2=7 Função Composta Sabemos o valor de f(3), pois é dado no
(b) (fog)(3)=f(g(3))=f(3(3)-2)=f(7)=7²-3(7)=28 Sejam as funções f : A → B e g : B → C, onde o exercício f(3)=1 e o valor de f(1) já calculamos,
(c) (fof)(2)=f(f(2))=f(2²-3(2))=f(-2)=-2+2=0 contradomínio de f é igual ao domínio de g, portanto:
define-se a função composta de f e g como ƒ(4)=ƒ(3)+ƒ(1)
sendo a função (g o f) : A → C dada pela lei
(d) (gog)(-4)=g(g(-4))=g(3(-4)-2)=g(-14)
=3(-14)-2=-44 ƒ(4)=1 + 1/3
(gof)(x) = g[f(x)]. Reposta certa, letra “e”.
4
v = vo + at ⇒ v = –8 + 4t
Física Atenção: numa trajetória retilínea, para inverter o
sentido do movimento o móvel precisa parar.
No instante inversão do sentido, v = 0:
0 = – 8 + 4t ⇒ t = 2s
Professor CARLOS Jennigs
A posição em t = 2s:
S = 6 – 8.2 + 2.22 ⇒ S =–2m
Aula 20
∆v
Como no MUV a aceleração é constante:
GRÁFICOS DO MUV
v – vo
∆t
a = am = ––––– = ––––––– a) A função horária do espaço, com So, vo e a
t – to
No instante inicial, to = 0. Então: constantes e a ≠ 0, é do segundo grau em t.
⇒ v – vo = a . t ⇒ v = vo +at
v – vo Assim, o gráfico S X t é um arco de parábola.
a = –––––––
t–0 b)A função horária da velocidade é do primeiro
b)Função horária do espaço: grau em t. Por isso, o gráfico v X t é um seg-
Usando uma das propriedades do gráfico v X t mento de reta inclinado em relação aos eixos.
(veja os gráficos do MUV mais adiante nesta a) 10 b) 12,5 c) 32,5
c) Como a aceleração escalar é constante, o
apostila): d) 40 e) 42,5
gráfico a X t é um segmento de reta paralelo
ao eixo dos tempos. 02. Em Tabatinga, é expressiva a utilização
de motocicletas como meio de
locomoção no cotidiano da cidade.
Trafegando pela Avenida da Amizade, um
aluno da UEA dirigia sua motocicleta a
72km/h quando, tendo avistado um
obstáculo, acionou os freios e parou em
4s. A aceleração escalar média aplicada
pelos freios à motocicleta foi, em módulo,
|∆S| = área = ––––––– . h
B+b
igual a:
2
|∆S| = ––––––– . t
v + vo a) 72km/h2
2 b) 4m/s2
Sabemos que v = vo + a.t. Então: c) 5m/s2
vo + a . t + vo 2vo . t + at2 d) 15m/min2
S – So = ––––––––––––––– . t = –––––––––––
2 2 e) 4,8km/h2
S – So = vot+––– ⇒ S=So+vot+–––
at2 at2
03. (Mack-SP) Uma partícula, inicialmente em
c) Equação de Torricelli: v2=vo2 + 2a∆S
2 2
repouso, passa a ser acelerada
A equação de Torricelli é uma expressão do constantemente à razão de 3m/s2 no
MUV independente do tempo. sentido da trajetória. Após ter percorrido
24m, sua velocidade é, em m/s:
a) 3,0
Aplicação 1 b) 8,0
Uma partícula move-se ao longo de uma reta c) 12
orientada, e sua posição varia com o tempo d) 72
conforme a equação S = 6 – 8t + 2t2 (SI). e) 144
Determine:
a) o(s) instante(s) em que a partícula passa pela 04. (ITA-SP) No instante t = 0, um móvel
origem dos espaços; parte da origem do eixo x com velocidade
Na origem, S = 0: constante igual 3m/s. no instante t = 6s,
2t2 – 8t +6 = 0 ⇒ ⇒ t = 1s e t =3s o móvel sofre uma aceleração de –4m/s2.
b) o instante e a posição em que ocorre a A equação horária a partir do instante t =
inversão do movimento; 6s será:
––– = 2 ⇒ a = 4m/s2
a d) X = –72 + 27t – 2t2
2 e) X = 27t – 2t2
5
c) a velocidade escalar em t = 3s.
Solução:
Vértice do arco de parábola no eixo s ⇒ vo = 0.
at2
S = So +vo t + ––––
2
Para t = 1s ⇒ S = 48m:
at2
S = So +vo t + ––––
2
Aplicação 3 a
48 = So + ––– . 12
Dado o gráfico do espaço em função do tempo 2
2So + a = 96 (I)
Para t = 2s ⇒ S = 57m:
para o movimento de uma partícula, determine:
01. (UFRS) O gráfico representa a variação
a
da velocidade de um corpo em função 57 = So + ––– . 22
2
do tempo.
So + 2a = 57 (II)
Resolvendo o sistema entre (I) e (II), temos:
So = 45m e a = 6m/s2
Como v = vo + at para t=3s:
v3 = 0 + 6 . 3 ⇒ v3 = 18m/s
a) a equação horária da velocidade;
b) a equação horária do espaço.
Solução: Aplicação 6
O gráfico é de MUV:
(FCC–SP) Um pouco de tinta foi colocada na
A seqüência de letras que aparece no So = 10m
banda de rodagem do pneu de um carro.
Em t = 1s, v = 0 (inversão do sentido do movi-
gráfico corresponde a uma sucessão de Quando o carro se movimenta, a mancha de
mento):
intervalos de tempo iguais. A maior v = vo + at ⇒ 0 = vo + a . 1 ⇒ a = -vo
tinta deixa marcas no chão igualmente
(I)
desaceleração ocorre no intervalo espaçadas e com tonalidades cada vez mais
Em t = 1s, S = 11m:
delimitado pelas letras: at2 fracas. O que se pode concluir sobre a
S = So + vot + ––––– velocidade e a aceleração escalares do carro?
a) Q e R. 2
a) A velocidade é constante e nula.
11 = 10 + vo .1 + ––––– ⇒ vo + ––– = 1 (II)
b) R e T. a.12 a
b) A velocidade é crescente e a aceleração é
c) T e V. 2 2
constante.
d) V e X. Substituindo (I) em (II):
c) A velocidade é decrescente e a aceleração é
vo– ––––– = 1 ⇒ vo = 2m/s
vo
e) X e Z. constante.
2
d) A velocidade e a aceleração são variáveis.
02. (FEI–SP) Na figura, estão representados Portanto:
e) Nada se pode concluir porque os dados são
os diagramas de velocidade de dois a) v = 2 – 2t (SI)
insuficientes.
móveis em função do tempo. Esses b) S = 10 + 2t – t2 (SI)
Comentário:
móveis partem de um mesmo ponto, a Cuidado: se não houver escorregamento do pneu
partir do repouso, e percorrem a mesma em relação ao solo, as marcas deixadas no chão
Aplicação 4
trajetória retilínea. Em que instante(s) sempre estarão igualmente espaçadas,
O gráfico mostra como varia o quadrado da
eles se encontram? independentemente do tipo de movimento que o
velocidade escalar de uma partícula em função
carro desenvolva. Portanto, a partir dos dados do
de sua abscissa s:
problema, nada se pode afirmar sobre a
aceleração e a velocidade do carro.
Resposta: alternativa e.
Aplicação 7
(MACK) Um móvel, partindo do repouso,
executa um movimento retilíneo cuja aceleração
03. Um automóvel está a 72km/h quando Determine a aceleração escalar da partícula.
varia com o tempo conforme o gráfico. Qual o
seus freios são acionados, imprimindo ao Solução: espaço percorrido pelo móvel no fim de 4s?
veículo uma aceleração escalar constante Vamos retirar os valores do gráfico e aplica-los à
de módulo igual a 5m/s2. Calcule a equação de Torricelli.
distância que ele ainda percorre até parar. Cuidado: o gráfico relaciona o quadrado da
velocidade ao espaço.
04. Um foguete parte do repouso a partir de v2 = vo2 + 2a∆S
uma plataforma de lançamento, com vo = 0
100 = 2.a.10
aceleração escalar constante de
a = 5m/s2
440m/s2, que é mantida nos primeiros Solução:
19,8m da subida. Calcule a velocidade De 0 a 3s, o móvel apresenta uma aceleração
constante de 4m/s2 (MUV acelerado). O espaço
escalar do foguete no fim desse Aplicação 5
percorrido nesse intervalo é:
deslocamento.4. Um foguete parte do Os espaços de um móvel variam com o
S = So +vo t + –––– ⇒ ∆S = vo t + ––––
at2 at2
repouso a partir de uma plataforma de tempo conforme o gráfico, que é um arco
2 2
lançamento, com aceleração escalar de parábola cujo vértice está localizado no
∆S1 = 0.3 + –––– ⇒ ∆S1 = 18m
4.32
constante de 440m/s2, que é mantida eixo s:
2
nos primeiros 19,8m da subida. Calcule
De 3s a 4s, a aceleração é constante e nula
a velocidade escalar do foguete no fim (MU). A velocidade nesse trecho (constante) é a
desse deslocamento. velocidade final do trecho anterior:
v = vo + at ⇒ v = 0 + 4 . 3 ⇒ v = 12m/s
05. Enquanto uma partícula percorre 10m, A distância percorrida nesse 1s de MU:
sua velocidade varia de 10m/s para ∆S2 = v . t ⇒ ∆S2 = 12m
20m/s. determine a sua aceleração A distância total, de 0 a 4s, será:
∆S = ∆S1 + ∆S2
Determine:
escalar, suposta constante.
∆S = 18 + 12 ⇒ ∆S = 30m
a) o espaço em to = 0;
b) a aceleração escalar;
6
1. Ela não veio porque choveu.
7
3. Há e a 2. Não me resta outra opção senão mudar
a) Há – É forma do verbo haver, presente do de emprego.
indicativo, terceira pessoa do singular. Ve- Função morfológica do “senão”: preposi-
ja a conjugação. ção.
INDICATIVO SUBJUNTIVO 3. Nenhuma outra pessoa senão você
pode salvar-me.
Eu hei Que eu haja
Função morfológica do “senão”: preposi-
Tu hás Que tu hajas
ção.
Ele há Que ele haja
Nós havemos Que nós hajamos Quando equivale a “do contrário”, “caso
Vós haveis Que vós hajais contrário”, “de outro modo”, “aliás” (tem
Eles hão Que eles hajam valor de conjunção).
1. Estude, senão você não passa no vesti-
01. (FGV) Assinale a alternativa em que se b) Há – É forma usada para indicar tempo pas- bular.
tenha usado corretamente o porquê. sado (= faz). Função morfológica do “senão”: conjun-
a) Os perigos porque passamos fizeram-nos 1. Ela esteve aqui há duas semanas. [= ção.
amadurecer. faz duas semanas] 2. Trabalhe mais, senão você não compra
b) Porque todos vão ficar calados você 2. Tudo isso aconteceu há mais de dez um carro novo.
também vai ficar? anos. [= faz mais de dez anos] Função morfológica do “senão”: conjun-
c) Não havia um por quê para a ausência da 3. Estivemos aqui há oito anos. [= faz oito ção.
equipe. anos]
Quando equivale a “mas”, “mas sim”,
4. Venho querendo falar com você há
d) Sem saber porque, todos ficaram atônitos. “mas também” (tem valor de conjunção).
dias. [= faz dias]
e) Eles não se manifestaram, porquê? 1. Depois de aparecer na televisão, ficou
c) Há – É forma usada como sinônimo de famoso não apenas em sua terra, senão
02. (FGV) Assinale a alternativa em que a
existe ou existem: em todo o Brasil.
grafia das palavras está correta. Função morfológica do “senão”: conjun-
1. Há pessoas com quem simpatizamos
a) Beneficiente, asterístico, Ciclano, sombran- ção.
imediatamente. [há = existem]
celha, excessão. 2. Há muitos casos de corrupção neste 2. Não fez isso para prejudicá-lo, senão
b) Estorno, beneficente, pretensão, Sicrano, governo. [há = existem] para alertá-lo do perigo.
assessor. 3. Não há sinais de chuva no céu. [há = Função morfológica do “senão”: conjun-
c) Auto-falante, eletrecista, asterístico, existem] ção.
exceção, losângulo. 4. Nada há aqui nada que desabone a 3. Cuidar da educação dos filhos não
d) Estorno, previlégio, prazeiroso, sua conduta. [há = existe] compete a mim, senão a ti, que é mãe.
sombrancelha, pretenção. 5. Não há mal que sempre dure. [há = Função morfológica do “senão”: conjun-
e) Estorno, privilégio, beneficiente, acessor, existe] ção.
celebral. Quando equivale a “desculpa”, “defeito”,
d) A – O monossílabo “a” tem várias classes
“erro” (tem valor de substantivo).
03. (FGV) Assinale a alternativa em que as gramaticais. Confira:
1. Ela tem o grave senão de ser invejosa.
formas mal ou mau estão utilizadas de A = preposição – Não tem função sintáti- Função morfológica do “senão”: subs-
acordo com a norma culta. ca.
tantivo.
1. Só agora, depois dos vinte, ele come-
a) Mau-agradecidas, as juízas se postaram 2. Queria apenas um senão para romper
çou a trabalhar.
diante do procurador, a exigir o noivado.
2. Aqui estão os papéis a que fiz referên-
recompensas. Função morfológica do “senão”: subs-
cia.
b) Seu mal humor ultrapassava os limites do tantivo.
3. Nas férias, gostava de andar a cavalo.
suportável. b) Se não – Escreve-se “se” e depois “não”
4. Não vendemos cimento a prazo.
c) Mal chegou a dizer isso, e tomou um nos seguintes casos:
A = artigo definido – Tem sempre a fun-
sopapo que o lançou longe. Quando o “se” é conjunção adverbial con-
ção sintática de adjunto adnominal.
d) As respostas estavam mau dispostas dicional (inicia oração subordinada adver-
1. A vida tem-me ensinado mais que a bial condicional).
sobre a mesa, de forma que ninguém
escola. 1. Se não chover, iremos até a cachoeira.
sabia a seqüência correta.
2. A questão é intrincada, mas há uma Função morfológica do “se”: conjunção
e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o
solução à vista.3. Não a vi chegar, adverbial condicional.
salão, sem perceber que alguém a
mas sei que ela está aqui. Função morfológica do “não”: advérbio
observava.
A = pronome demonstrativo – Equivale de negação.
a “aquela”. A função sintática fica depen- 2. Ela irá à Justiça do Trabalho se não se
dente da estrutura da frase. fizer um acordo antes.
Arapuca Função morfológica do “se”: conjunção
1. Não me refiro a você, mas à que estava
04 Assinale a alternativa em que haja pa- ao seu lado. (a = àquela) adverbial condicional.
lavra grafada erradamente. 2. De todas vocês, a que chegou por Função morfológica do “não”: advérbio
a) ouro e oiro último não poderá fazer prova. (a = de negação.
b) loura e loira àquela) Quando o “se” é conjunção subordinativa
c) taverna e taberna 3. Tudo isso se aplica, entre nós, à que integrante (inicia oração subordinada
d) neblina e nebrina vem tentando infringir as leis internas. substantiva objetiva direta).
e) cinqüenta e cincoenta (a = àquela) 1. Verifique se não há falhas no texto.
Função morfológica do “se”: conjunção
4. Senão e se não subordinativa integrante.
05 Assinale a alternativa em que haja pa-
a) Senão – Escreve-se “senão” nos seguin- Função morfológica do “não”: advérbio
lavra grafada erradamente.
tes casos: de negação.
a) neblina e nebrina
Quando equivale a “exceto”, “salvo”, “a 2. Queremos saber se não há outra solu-
b) floco e froco ção para a crise.
não ser” (tem valor de preposição).
c) joalheria e joalharia 1. Ela não quer outra vida senão desfilar Função morfológica do “se”: conjunção
d) catorze e quatorze pelos bailes da cidade. subordinativa integrante.
e) empecilho e impecilho Função morfológica do “senão”: prepo- Função morfológica do “não”: advérbio
sição. de negação.
8
Madeira, em 10 de junho. Em 22 de junho de
9
em 1616, após a expulsão dos franceses, regulamentou a exploração colonial da
fundou o Forte do Presépio de Belém, iniciando Amazônia foi o Diretório Pombalino.
o processo de ocupação da Amazônia. d) A organização da colonização da
Os missionários foram responsáveis pela Amazônia, desde o início, ficou a cargo
catequização dos indígenas. Para essa tarefa,
dos missionários Jesuítas.
recebiam a côngrua. Os irmãos leigos Domingos
e) A Amazônia, desde a pré-história, foi
de Brieba e André de Toledo, dedicados à tarefa
de “docilizar” os “gentios”, partiram rumo ao invadida pelos europeus.
território amazônico, em 17 de outubro de 1636, 02. Sobre a exploração da mão-de-obra
e chegaram a Belém em 5 de fevereiro de 1637. indígena, analise os itens abaixo e
e) A Administração Colonial depois marque a alternativa correta:
01. A expedição européia que desceu o rio A anexação da Amazônia ao Estado português I. Os Descimentos eram formas de
Amazonas pela primeira vez, narrada por ocorreu num período em que se desenvolvia a recrutar mão-de-obra indígena por
Frei de Carvajal, foi liderada por: colonização do Brasil. A distância entre a meio da persuasão. Os índios
a) Pedro de Úrsua. Amazônia e o Brasil criava dificuldades adminis-
descidos ficaram conhecidos como
b) Francisco Orellana. trativas. Daí é que a organização administrativa
da região foi concebida da seguinte forma:
“índios de repartição”.
c) Pedro Teixeira, II. As guerras justas eram feitas contra
d) Lopo d’Aguirre. 1. Estado do Maranhão – Criado em 1621 por
os índios preguiçosos, pois a
e) Capitão Altamirano. Filipe II, com capital em São Luís e ligado a
Lisboa. A região administrada por essa unidade preguiça era considerada pecado
02. (UA) O Frei Gaspar de Carvajal primeiro administrativa se estendia do Ceará ao atual pelos missionários.
cronista da Amazônia (1542), em várias Estado do Amazonas. Essa organização admi- III. Os resgates eram formas de
passagens de seu relato, indica algumas nistrativa foi extinta em 1652. recrutar índios por meio de compra,
cifras populacionais. Fala, por exemplo, que 2. Estado do Maranhão e Grão-Pará – somente para salvá-los da morte.
“em uma só aldeia encontrou comida para Constituía a administração da mesma unidade a) Somente I está certo.
alimentar mil homens durante um ano”, territorial anterior. Em 1737, a sede dessa nova b) Somente II está certo.
escreveu também que viu “grandíssimas administração passou a ser Belém. c) Somente III está certo.
povoações que reúnem 50 mil homens”. 3. Estado do Grão-Pará e Maranhão (1751- d) Todos estão certos.
Vinte anos mais tarde, outros cronistas 1772) – Constituía uma organização administra- e) Todos estão errados.
confirmaram, de certa forma, as afirmações tiva cuja sede passou definitivamente para
Belém. Em 1772, foi desmembrada em duas 03. Acerca do período colonial, analise os
de Carvajal. Esses cronistas são:
unidades: Maranhão e Piauí; Grão-Pará e Rio itens abaixo e depois marque a
a) Francisco Vasquez e Capitão Altamirano. alternativa correta.
Negro. Em 1823, a Amazônia foi anexada ao
b) Os irmãos leigos Brieva e Toledo.
Brasil, como região norte, pelas tropas do I. O padre Antônio Vieira condenou a ação
c) Cristóbal de Acuña e Alonso de Rojas. almirante inglês John Pascoe Greenfel, que
d) Pedraria de Almesto e Maurício de Heriarte. dos colonos quando esses recrutavam
estava a serviço de D. Pedro I.
e) Jiménez de la Espanha e Laureano de Ia mão-de-obra indígena. O padre defendia
e) A Expedição de Pedro Teixeira que a administração da Amazônia
Cruz.
A expedição de Pedro Teixeira foi organizada deveria está nas mãos dos jesuítas.
03. Coloque V, se for verdadeiro e F, se for por Jácome de Noronha (1637-1638), após a II. Os jesuítas foram expulsos pela
falso nas alternativas abaixo: expedição de Brieba e Toledo que lhe deram as segunda vez da Amazônia durante a
( ) Francisco Xavier de Mendonça informações necessárias. Em 27 de outubro de Revolta de Beckman.
Furtado fundou a primeira vila no 1637, a expedição partiu de Cametá e subiu o III. O Regimento das Missões de 1686 foi a
Amazonas, Vila de Borba, no rio rio Amazonas. Os relatos foram feitos pelos
segunda lei de colonização da
padres Cristóbal de Acuña e Alonso de Rojas.
Madeira. Amazônia.
O relato de Alonso de Rojas, intitulado “Descobri-
( ) Mendonça Furtado dividiu a Província a) Somente I está correto.
mento do Rio Amazonas”, junto com o relato do
do Amazonas em duas Comarcas: a padre Cristóbal de Acuña, “Descobrimiento Del b) Somente I e II estão corretos.
do Grão-Pará e a de São José do rio Grand Rio de la Amazonas”, surpreendem pela c) Somente II e III estão corretos.
Negro. precisão dos dados técnicos sobre a largura, a d) Todos estão corretos.
( ) Mariuá foi a primeira capital da profundidade e o comprimento do rio; as suges- e) Todos estão errados.
Capitania de São José do rio Negro. tões de aproveitamento das terras que o marge-
( ) Joaquim de Melo e Povoas foi o iam, assim como a construção de fortalezas em 04. Sobre as políticas adotadas durante o
primeiro presidente da Capitania de pontos estratégicos. As crônicas enfatizam a período Pombalino para a Amazônia
São José do rio Negro. densidade populacional às margens do grande julgue os itens abaixo e marque a
( ) Tenreiro Aranha foi o primeiro presi- rio e dos tributários, informa sobre a diversidade alternativa ERRADA.
dente da Capitania de São José do lingüística, as habitações asseadas, a alimenta-
I. Modificou a administração colonial
rio Negro. ção farta, os feiticeiros temidos e a inexistência
e expulsou os jesuítas sob a
( ) Duarte Pacheco Pereira comandou a de templos, ritos e cerimônias religiosas.
A expedição de Pedro Teixeira abriu as comuni- justificativa de que eles estavam
primeira expedição que chegou ao rio construindo um Estado dentro do
cações com Quito, provando-as exeqüíveis;
Amazonas, em 1498. Estado português.
tornou o trecho entre os Andes e o Atlântico
04. Sobre os Tratados de fronteiras na conhecido, possibilitando, dessa forma, o II. Introduziu escravos negros e,
Amazônia entre Portugal e Espanha é domínio português. Do ponto de vista geopolí- substituiu a escravidão indígena por
correto afirmar: tico, a expedição contribuiu para a reforma esses novos escravos.
territorial, até então determinada pelo Tratado de III. Criou a Companhia de Comércio do
a) Em 1750 e 1777 foram feitos, respectiva- Tordesilhas.
mente, os Tratados de Madri e Santo
Grão-Pará e Maranhão para
Ildefonso. controlar as atividades comerciais e
b) Em 1713 e 1715 foram realizados os Exercícios estabelecer o Pacto Colonial na
Tratados de Utrechet. Amazônia.
01. Sobre o período colonial analise as IV. Incentivou a produção
c) Em 1901 e 1903 foram realizados,
alternativas abaixo e depois marque a manufatureira, mas proibiu o cultivo
respectivamente, os Tratados do Pirara e de
alternativa correta. de produtos tropicais e incentivou o
Petrópolis.
d) Em 1801 foi realizado o Tratado de Badajós a) O sistema de Capitães de Aldeia foi a cultivo de drogas do sertão.
e 1903 o Tratado de Petrópolis. primeira lei que regulamentou o a) I e II estão certos.
e) em 1493 e 1494 foram realizados, recrutamento da mão-de-obra indígena. b) I e III estão errados.
respectivamente, os Tratados da Bula b) A expedição de Francisco de Orellana c) I e IV estão certos.
Intercoetera e de Tordesilhas. ocorreu durante a União Ibérica. d) II e III estão errados.
c) A primeira lei portuguesa que e) II e IV estão errados.
10
A massa formada pelo alimento mastigado e
11
quando da chegada do quimo, contém, além de O alimento, agora, bem mastigado, desce
enzimas digestivas, bicarbonato, que neutraliza novamente pelo esôfago. Depois, passa para o
a acidez do quimo. folhoso e daí para o coagulador, onde se dá a
As principais enzimas do pâncreas são: digestão química.
• amilases: atuam sobre o amido que não foi A concentração de microorganismo na pança é
digerido na boca, transformando-o em maltose; muito alta e sua participação na nutrição do
• proteases: atuam sobre proteínas não digeri- ruminante é bastante importante, pois é aí que
das no estômago, transformando-as em ocorre a quebra da celulose.
peptonas. A protease produzida pelo pâncreas
é a tripsina:
• lipases: atuam sobre lipídios (gorduras),
transformando-os em ácidos graxos e glicerol.
01. (UFC) Podemos estimar as quantidades Além dessas enzimas, existem várias outras
produzidas não mais pelo pâncreas, mas pela
adequadas de cada tipo de alimento que
própria parede do intestino delgado, formando o
devemos ingerir, observando a pirâmide suco intestinal. Algumas dessas enzimas são:
alimentar, em que a quantidade • maltase: degrada maltose em glicose;
requerida de cada categoria de alimento • peptidases: degradam peptonas em
é proporcional ao seu volume. aminoácidos;
• lipases: degradam lipídios em ácidos graxos Exercícios
e glicerol.
Essa transformação final do alimento que ocorre 01. (Fuvest) O esquema representa o
no intestino delgado denomina-se quilificação, sistema digestório humano e os
sendo que o quimo passa a ser denominado números indicam alguns dos seus
quilo. Este contém os produtos finais da digestão componentes.
de carboidratos, proteínas e lipídios, que são,
respectivamente, glicose, aminoácidos e ácidos
graxos e glicerol. Além dessas substâncias
A análise da figura nos permite afirmar orgânicas, o quilo contém água e sais minerais,
corretamente que: substâncias inorgânicas que não sofrem digestão.
Os produtos finais da digestão, parte da água e
a) maior parte das calorias da dieta deve vir
sais minerais, passam do intestino delgado para
dos pães, massas, arroz e outros cereais. a circulação. Esse processo denomina-se
b) ingestão de alimentos plásticos absorção. No intestino existem inúmeras
(estruturais) está representada pela base vilosidades intestinais cuja principal função é
da pirâmide alimentar. aumentar a superfície de contato do intestino
c) os nutrientes reguladores são os que com o quilo, favorecendo a absorção.
Após a absorção restam no intestino, além da
devem ser ingeridos em maior quantidade. O local onde se inicia a digestão
água, substâncias inaproveitáveis, não digeridas;
d) a ingestão de alimentos plásticos deve ser enzimática das gorduras que
essas substâncias passam para o intestino
igual a de alimentos energéticos. grosso, constituindo as fezes, que serão elimina- ingerimos como alimento está
e) os lipídios são obtidos, exclusivamente, das através do ânus. No intestino grosso ocorre identificado pelo número
dos alimentos encontrados no topo da ainda imensa absorção de água, dando às vezes a) 1 b) 2 c) 3
consistência pastosa. d) 4 e) 5
pirâmide alimentar.
DIGESTÃO DE AVES 02. (UECE) Observe os conceitos a seguir,
02. (Fuvest) A ingestão de alimentos
Na boca das aves, não há dentes, mas um bico relativos aos aspectos anatômicos de
gordurosos estimula a contração da que é adaptado ao tipo de alimentação mais órgãos da digestão, no homem:
vesícula biliar. A bile, liberada no: comum de cada espécie. À boca, segue-se a
I. Se classificam em parótidas,
a) estômago, contém enzimas que digerem faringe e, no esôfago, é encontrada uma bolsa
chamada papo. Nele, o alimento vai sendo sublinguais e submandibulares
lipídios; II. É um canal de contrações
amolecido para depois avançar até o estômago
b) estômago, contém ácidos que facilitam a voluntárias que desloca o alimento
químico, que solta enzimas digestivas para que
digestão dos lipídios; se inicie o processo de digestão. Depois, o para o esôfago
c) fígado, contém enzimas que facilitam a alimento passa para o estômago mecânico, III. Realiza movimentos peristálticos
digestão dos lipídios; chamado moela, que tem uma forte musculatura involuntários, com o objetivo de
d) duodeno, contém enzimas que digerem para amassar o alimento. Seu tubo digestivo deslocar o bolo alimentar para o
termina então na cloaca que, além de ser órgão estômago
lipídios;
digestivo, é também órgão reprodutivo das
e) duodeno, contém ácidos que facilitam a a) glândulas salivares, intestino e esôfago
aves.
digestão dos lipídios. b) língua, intestino e esôfago
c) língua intestino e faringe
03. (Mackenzie) Algumas pessoas se d) glândulas salivares, faringe e esôfago
submetem a uma cirurgia de diminuição
do estômago, como auxiliar no processo 03. (UEG) Sobre a digestão nos diferentes
grupos animais, assinale a alternativa
de emagrecimento. Esse procedimento
INCORRETA:
tem como finalidade:
a) É intracelular nas amebas e ocorre no
a) a diminuição da digestão de gorduras e
interior dos vacúolos digestivos.
carboidratos, processo que ocorre nesse
b) É intracelular nas esponjas e ocorre no
órgão; DIGESTÃO DE RUMINANTES interior de células especiais
b) a diminuição da superfície de absorção de São poligástricos (seu estômago possui quatro denominadas coanócitos.
nutrientes; câmaras). c) Começa extracelular na cavidade
c) fazer com que o indivíduo se sinta saciado Ocorre nos bovinos, caprinos, camelos e girafas. digestiva e termina no interior das
com menor quantidade de alimento; O alimento é deglutido e chega à pança onde células nas hidras.
d) aumentar a velocidade dos movimentos ocorre uma digestão preliminar por ação de d) Na minhoca e em outros invertebrados
peristálticos, eliminando mais rápido o bolo microorganismo multualísticos que ali vivem. Da complexos, é parcialmente extracelular,
fecal; pança, o alimento passa para o barrete, onde, iniciando-se na cavidade digestiva.
por compressão, formam-se bolos alimentares e) Nos vertebrados é extracelular e ocorre
e) alterar o pH do meio, dificultando a
que são regurgitados e voltam à boca para a inteiramente na cavidade do tubo
digestão total do alimento.
mastigação (ruminação).
digestivo.
12
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau,
y = ax2 + bx + c, com a ≠ 0, é uma curva
Matemática chamada parábola.
Aplicação:
Professor CLICIO Freire Vamos construir o gráfico da função y = x2+x:
Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois
calculamos o valor correspondente de y e, em
Aula 24 seguida, ligamos os pontos assim obtidos.
Funções Polinomiais
1. Função polinomial do 1º grau
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou 01. Seja f(x) = ax + b uma função afim. Sabe-
função afim, a qualquer função f de IR em IR se que f(-1) = 4 e f(2) = 7. O valor de f(8)
dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a é igual a:
e b são números reais dados e a ≠ 0. a) 13 b) 10 c) 11
Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado d) 6 e) 7
de coeficiente de x, e o número b é chamado
termo constante. 02. O gráfico da função f(x) = m.x + n passa
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do pelos pontos A(1,-2) e B(4,2). Podemos
1º grau: Observação: afirmar que:
f(x) = 5x – 3, em que = 5 e b = – 3 Ao construir o gráfico de uma função quadrática a) m + n = –2 b) m – n = –2
f(x) = –2x – 7, em que = –2 e b = – 7 y = ax2 + bx + c, notaremos sempre que: c) m = 3/4 d) n = 5/2 e) m.n = –1
f(x) = 11x, em que = 11 e b = 0 • se a > 0, a parábola tem a concavidade
inequação –3 < x + 2 ≤ 4 é:
03. O número de soluções inteiras da
Gráfico voltada para cima;
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, • se a < 0, a parábola tem a concavidade
y = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos
a) 6 b) 7 c) 8
voltada para baixo; d) 9 e) 10
eixos Ox e Oy. Aplicação:
Aplicação: Dado o gráfico abaixo, podemos afirmar que 04. O conjunto solução da inequação
Vamos construir o gráfico da função y = 3x – 1: 2x – 1 5
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de ––––– < –––– é:
seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma x+2 3
régua: a) ]–∞;–2[ b) ]–2;13] c) ]–∞;13
a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 – 1 = –1; d) [–2;13] e) ]–2;13[
portanto, um ponto é (0, -1). 05. O conjunto solução do sistema de
b) Para y = 0, temos 0 = 3x – 1; portanto, e
outro ponto é . inequações é:
a) x ∈ IR / x
b) x ∈ IR / x > 2
a) a.c > 0 b) b.c < 0 c) a.b.c = 0
d) x ∈ IR / x < 2
d) a < 0 e) c < 0 < –2
c) ∅
e) x ∈ IR / x > –2
Não esqueça que a função quadrática sempre
toca o eixo das ordenadas em c, logo c = 0.
Então a.b.c = 0.
06. Para m<1, a função definida por y = (m-
Zero e Equação do 2º Grau 1)x2 +2x +1 tem um máximo em x=2. A
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial soma dos zeros da função é:
Marcamos os pontos (0, –1) e no plano do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a ≠ 0, os a) 4 b) 5 c) 2
cartesiano e ligamos os dois com uma reta. números reais x tais que f(x) = 0. d) 3 e) –1
Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c
são as soluções da equação do 2º grau ax2 + 07. Dada a inequação (x–2)7.(x–10)4. (x+5)3
b é uma reta.
13
Aplicações: 1.º caso (∆ > 0) :
01. (UEA 2006) O lucro de uma empresa é dado a>0 a<0
por L(x) = 100.(10–x)(x–2), onde x representa a
quantidade vendida. O seu lucro será máximo
quando forem vendidas:
a) 10 unidades b) 6 unidades c) 8 unidades
d) 15 unidades e) 5 unidades
Solução:
As raízes dessa função são 2 e 10. Não
podemos esquecer que o ponto de máximo(xv) é 2.º caso (∆ = 0):
dado também pela média das raízes. Logo: a>0 a<0
xv = (2 +10)/2 = 12/2 = 6
01. Identifique a função dada pelo gráfico a
Portanto, para que o lucro seja máximo devem
baixo.
ser vendidas 6 unidades do produto.
d) {x ∈ IR / –3 ≤ x ≤ 3 e x ≠ 0 }
a) Zeros da função: 1/3 e 1.
b) A parábola corta o eixo x nos pontos de
Solução: abscissas 1/3 e 1. Como a = 3 > 0, sua
Devemos ter 9 – x2 ≥ 0 e x ≠ 0
concavidade está voltada para cima.
Sabemos que 9 – x2 ≥ 0 ⇔ –13 ≤ x ≤ 3
Portanto, devemos ter -3 ≤ x ≤ 3 e x ≠ 0
∈ IR | y ≥ Yv = ––––
03. Fatorar, em IR, o trinômio y = x2 – 6x + 9.
–∆ }
∆ = b2 – 4.a.c
Solução: Im = {y
4a
∆ = (-6)2 – 4 . 1. 9 = 36 – 36 = 0
2ª quando a < 0,
Como ∆ = 0, devemos aplicar: y = a (x – x1)2. Examinando a figura, temos:
6± I. y > 0, para x > 1/3 ou x > 1;
Raiz : x2 – 6x + 9 = 0 ⇔ x= –––––– ⇔ x1=x2=3 II. y = 0, para x = 1/3 ou x = 1;
2
E como a = 1, temos: III. y < 0, para 1/3 < x < 1.
y= x2 – 6x +9 = 1.(x – 3)2 = (x – 3)2 Inequação do 2.° Grau
04. Resolver a inequação (x – 3) (x – 5) < (x – 3) A partir do estudo dos sinais da função do 2.º
(x – 2). grau, podemos resolver inequações de mesmo
x2 – 5|x| + 6 = 0 ⇒ x2 – 5x + 6 = 0
2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), Resolver a inequação
mas seguindo apenas o roteiro de observação (−x2 + 3x +4).(x – 2) < 0
x = 3 ou x = 2 seguinte:
2º caso (x < 0) Essa é uma inequação produto em que um dos
x2 – 5|x| + 6 = 0 ⇒ x2 – 5(–x) + 6 = 0
1. O valor do coeficiente a define a concavidade
fatores é um trinômio de 2.º grau e o outro é um
x2 – 5x + 6 = 0 ⇒ x = –3 ou x = –2
da parábola;
2. Os zeros definem os pontos em que a binômio de 1.º grau.
parábola intercepta o eixo dos x;
06. Para que valores de x teremos 4 – x2 < 0 ?
3. O vértice V indica o ponto de mínimo (se a >
a) [–2;2 ] b) ] –∞; –2] c) [2; +∞[
e) ]–∞;–2[ ∪ ]2;+∞[ 0), ou máximo (se a< 0);
∆
d) ]–2; 2]
b
4 – x2 = 0, então x = ± 2
Solução: 4. A reta que passa por V(– –––– ; – ––––), e é
2a 4a
paralela ao eixo dos y, é o eixo de simetria da
parábola;
5. Para x = 0 , temos y = a . 02 + b . 0 + c = c;
então (0, c) é o ponto em que a parábola
corta o eixo dos y.
Estudo do Sinal
O estudo do sinal da função do 2.º grau é feito
determinando-se os seus zeros (caso existam) e
Portanto a solução é dada pelo intervalo
]–∞;–2[ ∪ ]2;+ ∞[
analisando o esboço do gráfico.
Lembre-se de que o valor de está relacionado
14
Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 03
15
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