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Guia de Profissões

Direito

O
Direito é a ciência das normas que investigações ou acompanhando e fazendo e supervisão de professores da instituição,
disciplinam as relações entre os a intermediação do julgamento de ações ou no Núcleo de Prática Jurídica do curso de
indivíduos na sociedade. Existem processos. Direito da UEA. A função do Núcleo é ofere-
duas carreiras distintas para o bacharel em O direito divide-se em ramos de grande di- cer assistência jurídica gratuita nas áreas
Direito: ele pode atuar como advogado ou versidade. Direito Administrativo; Aeronáu- cível, criminal e trabalhista, à comunidade
seguir carreira jurídica trabalhando como tico; Ambiental; de Águas; Bancário; Canô- carente, que comprove renda mensal de até
advogado público, juiz, promotor de justiça nico; Civil; de Família; das Obrigações; das três salários mínimos. O Núcleo funciona de
ou delegado de polícia. Para ser advogado, Sucessões; das Coisas; Imobiliário; do Con- segunda a quinta-feira, nos horários de 8h
é preciso passar em exame escrito na orga- sumidor; da Criança e do Adolescente; às 12h e 14h às 18h, na Escola Superior de
nização que regulamenta a profissão, a Constitucional; do Estado; Desportivo; Eco- Ciências Sociais, Avenida Castelo Branco,
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Já nômico; Eleitoral; Empresarial ou Comercial; 577 – Cachoeirinha.
o candidato a juiz, promotor ou delegado de Societário; Marítimo; Financeiro; Fiscal; Pós-graduação
polícia tem que prestar concurso público. Tributário; Humanos; Indígena; da Informá-
Após a conclusão do curso, o aluno tem
Para se tornar juiz, além do concurso, é tica; Internacional; da União Européia; Inter-
opção de continuar seus estudos em nível de
necessário ter dois anos de inscrição na nacional Penal; Internacional Privado; Judici-
pós-graduação na própria instituição. Em
OAB como advogado. ário; de Execução Penal; de Execução Civil;
2002, foi implantado o Programa de Pós-Gra-
Em advocacia, o bacharel vai representar os de Execução Fiscal; Militar; Penal; Pro-
duação em Direi-
interesses de empresas, instituições ou cessual; Teoria
to Ambiental da
indivíduos e defender seus interesses e di- Geral do Processo;
Universidade do
reitos em áreas como: civil, administrativa, Processual Civil;
Estado do Ama-
ambiental, comercial, trabalhista e penal ou Processual Penal;
zonas, reconhe-
criminal. Na carreira jurídica, o advogado Processual do Tra-
cido pela CAPES
atua em órgãos públicos de um Município, balho; da Proprie-
com conceito 4,
de um Estado ou da União, conduzindo dade Intelectual;
que se constitui
Autoral; Registral e
em espaço aca-
Notarial; Sanitário;
dêmico de refle-
dos Seguros; Pre-
xões sobre o

Índice
videnciário; da
Direito, especial-
Segurança Social;
mente sobre o
do Trabalho; Indivi-
Direito Ambiental,
dual do Trabalho;
propondo-se a
Coletivo do Traba-
formar profissio-
MATEMÁTICA lho; Sindical; Urba-
nais para integrar
nístico; e dos Valo-
Função ou Aplicação .................... Pág. 03 quadros docen-
res Mobiliários.
tes de Instituições
(aula 19) O curso na UEA de Ensino Supe-
FÍSICA O curso de bacha- rior da região,
relado em Direito construindo
Movimento Uniformemente Variado (MUV) da UEA é oferecido quadros próprios
................................................... Pág. 05 pela Escola Su- especializados,
perior de Ciências qualificando-os
(aula 20) Sociais, com o para o desenvol-
objetivo de ofere- vimento de pes-
PORTUGUÊS cer, além dos quisa, inclusive
Ortografia ..................................... Pág. 07 conhecimentos com seus alunos
gerais necessários, de graduação, a
(aula 21) um processo articulado do ensino com a fim de estimular essa atividade desde o início
realidade regional, com duração média de do curso jurídico.
HISTÓRIA cinco anos. O curso é sediado e oferecido Além disso, o programa busca capacitar
O Mito das Descobertas ............... Pág. 09 em Manaus, com 45 vagas no turno profissionais para o uso e a construção de
vespertino e 45 no noturno. Também foi instrumentos jurídicos com objetivo de
(aula 22)
oferecido em caráter especial no Centro de promover o desenvolvimento sócio-
Estudos Superiores de Parintins. econômico associado ao uso racional dos
BIOLOGIA Organizado de acordo com a legislação recursos naturais; produzir e difundir
Sistema Digestório ....................... Pág. 11 vigente, as diretrizes curriculares do Conse- conhecimento adequado às exigências
(aula 23) lho Nacional de Educação e das Instruções regionais dos setores público e privado,
Normativas da Ordem dos Advogados do promovendo a integração das diversas
MATEMÁTICA Brasil, o Bacharelado em Direito da UEA é práticas econômicas (industrial, extrativista e
um curso de graduação plena capaz de fitoterápica e biotecnológica, entre outras)
Funções Polinomiais..................... Pág. 13 formar profissionais para atuar nas diversas para o desenvolvimento sustentável e, por
(aula 24) áreas da prática jurídica, articulando esses último, formar quadros de excelência no
conhecimentos com questões como Meio Direito Ambiental, solidamente fundado na
Referências bibliográficas ......... Pág. 15 Ambiente, Administração Pública e Relações perspectiva interdisciplinar, buscando a
Internacionais. sinergia necessária da pesquisa jurídica com
A partir do 6º período, o aluno começa a a das ciências naturais, humanas e sociais.
fazer o atendimento jurídico, sob orientação

2
b) a projeção da curva sobre o eixo dos y dá o
Matemática conjunto imagem da função.
c) toda reta vertical que passa por um ponto do
Professor CLICIO Freire domínio da função intercepta o gráfico da
função em, no máximo, um ponto.
Veja a figura abaixo, relativa aos ítens (a), (b) e
Aula 19
(c) acima:
Função ou Aplicação
Uma aplicação é uma relação binária de A em B,
em que todo elemento do conjunto A tem um e
apenas um correspondente em B. Neste caso, o 01. Qual das relações de A={1,2} em B= {3,
conjunto A, passa a ser denominado de domínio 4, 5}, dadas abaixo, é uma função?
da aplicação, D(f) = A, e o conjunto B, de
a) {(1,3), (1,4), (1,5), (2,3), (2,4), (2,5)}
contradomínio da aplicação, CD(f) = B.
Uma função é uma aplicação em que o contra- b) {(1,3), (2,5)}
domínio é um subconjunto do conjunto dos c) {(1,3), (2,4), (2,5)}
números reais. O estudo de funções é um dos d) {(1,4), (1,5)}
mais importantes da matemática, pois analisa o Paridade das funções e) {(2,3), (2,4)}
comportamento, o gráfico e as estruturas lógi- a) Função par
A função y = f(x) é par quando ∀x ∈ D(f) , f(–x )
cas das relações binárias que satisfazem as 02. Se f(x)= x + 1 e g(x)=2x + 1, então
condições específicas. g(f(x)) vale:
= f(x) , ou seja, para todo elemento do seu
Definição de função a) 2x + 2 b) 2x + 3 c) x – 3
domínio, f(x)= f (–x). Portanto, numa função par,
Dados dois conjuntos A e B não vazios , chama- d) 2x – 5 e) x + 2
elementos simétricos possuem a mesma
se função (ou aplicação) de A em B, representada 03. Se f(x –1) = x2, então o valor de f(2) é
por f : A → B ; y = f(x) , qualquer relação binária
imagem. Uma conseqüência desse fato é que
os gráficos cartesiano das funções pares são igual a:
que associa a cada elemento de A , um único
elemento de B . curvas simétricas em relação ao eixo dos y ou a) 5 b) 7 c) 9
Portanto, para que uma relação de A em B seja eixo das ordenadas. d) 11 e) 13
uma função , exige-se que a cada x ∈ A esteja Exemplo: x–1 ƒ(x) – ƒ(–x)
associado um único y ∈ B , podendo, entretanto, y = x4 + 1 é uma função par, pois f(x) = f(–x), 04. Se ƒ(x) = –––––, então y= –––––––––––
existir y ∈ B que não esteja associado a nenhum
x+1 1+ƒ(x).ƒ(–x)
para todo x.
elemento pertencente ao conjunto A. é igual a:
Por exemplo, f(2) = 24 + 1 = 17 e f(- 2) x–1 x+1 2x
Observações:
= (–2)4 + 1 = 17 a) –––––– b) ––––––– c) ––––––2
1) Na notação y = f(x) , entendemos que y é x+1 2x – 1 1–x
imagem de x pela função f, ou seja: y está O gráfico abaixo é de uma função par.
2x
associado a x através da função f. d) –––––– e) n.d.a.
1–x
f(x) = 4x+3 ; então f(2) = 4.2 + 3 = 11 e, por
exemplo, se 05. Qual é o domínio da função?

∈ IR / x > –7/2 b) x ∈ IR / x < –7/2


∈ IR / x > 7/2 d) x ∈ IR / x < 7/2
a) x

∈ IR / x > –2/7
c) x
e) x

06. A população de uma cidade daqui a t


b) Função ímpar
A função y = f(x) é ímpar quando ∀x ∈ D(f),
anos é estimada em P(t) = 30 – 4/t
portanto , 11 é imagem de 2 pela função f ;
milhares de pessoas. Durante o 5.° ano, o
f(5) = 4.5 + 3 = 23 , portanto 23 é imagem de 5 f(–x) = –f (x) , ou seja, para todo elemento do
crescimento da população será de:
pela função f , f(0) = 4.0 + 3 = 3, etc. seu domínio, f(–x) = –f(x). Portanto, numa
2) Para definir uma função , necessitamos de função ímpar, elementos simétricos possuem a) 200 pessoas b) 130 pessoas
dois conjuntos (Domínio e Contradomínio ) e c) 100 pessoas d) 50 pessoas
imagens simétricas. Uma conseqüência desse
de uma fórmula ou uma lei que relacione e) 10 pessoas
cada elemento do domínio a um e somente um fato é que os gráficos cartesianos das funções
elemento do contradomínio . ímpares, são curvas simétricas em relação ao 07. Sendo f(x) = 2x – 1 e g(x) = x + 1, então
3) Quando D(f) (domínio) ⊂ IR e CD(f) (contrado- ponto (0,0), origem do sistema de eixos o valor de g(f(2)) é igual a:
mínio) ⊂ IR , sendo IR o conjunto dos números cartesianos. a) 2 b) 4 c) 5
reais , dizemos que a função f é uma função Exemplo: d) 7 e) 9
real de variável real . Na prática, costumamos y = x3 é uma função ímpar, pois para todo x,
considerar uma função real de variável real 08. A função inversa da função
teremos f(- x) = –f(x).
como sendo apenas a lei y = f(x) que a define, 2x – 1
sendo o conjunto dos valores possíveis para x Por exemplo, f(–2)=(–2)3=–8 e –f(x)=–(23)=–8. f(x) = ––––––– é:
chamado de domínio e o conjunto dos valores O gráfico abaixo é de uma função ímpar: x+3
2x – 1 2x + 1
possíveis para y chamado de conjunto a) f–1(x)–––––– b) f–1(x) ––––––
imagem da função . Assim, por exemplo, para x+3 x+3
a função definida por y = 1/x , temos que o 3x +1 x
c) f–1(x)–––––– d) f–1(x) ––––––
seu domínio é D(f) = IR*, ou seja o conjunto 2–x x+3
dos reais diferentes de zero (lembre-se que 2x + 1
não existe divisão por zero) , e o seu conjunto e) f–1(x)––––––
x
imagem é também IR* , já que se y = 1/x ,
então x = 1/y e, portanto, y também não pode 09. Qual o conjunto imagem da função dada
ser zero.
4) Dada uma função f : A → B definida por y =
abaixo?
f(x), podemos representar os pares ordenados a) [-2 ; +∞[ b) ]- ∞; 2] c) ]- ∞; -2]
(x,y) ∈ f onde x ∈ A e y ∈ B , num sistema de Observação: d) ]5; +∞] e) IR
coordenadas cartesianas . O gráfico obtido Se uma função y = f(x) não é par nem ímpar, 10. Se f(x) = 3x + 1, qual o valor de
será o gráfico da função f . diz-se que ela não possui paridade.
Assim , por exemplo , sendo dado o gráfico f(235) – f(129)
O gráfico abaixo representa uma função que ––––––––––––– ?
cartesiano de uma função f , podemos dizer 106
que: não possui paridade, pois a curva não é a) 1 b) 2 c) 3
a) a projeção da curva sobre o eixo dos x dá o simétrica em relação ao eixo dos x e não é d) 4 e) 6
domínio da função. simétrica em relação à origem.

3
Aplicações
01. Sejam f : IR → IR, definida por f(x) = 2x + 3 e
g : IR → IR, definida por g(x) = 3x2 – 5, obtenha
gof e fog, se possível.
Como as funções f e g são funções reais, de IR
em IR, tanto existe gof como fog.
Logo (gof)(x) = g[f(x)] então, (gof)(x) = g[f(x)] =
Função inversa
Dada uma função f : A → B, se f é bijetora,
3.[f(x)]2 – 5 = 3.[2x + 3]2 – 5
01. Considere as funções f e g definidas em IR tais = 3.[4x2 + 12x + 9] – 5 = 12x2 + 36x + 27 – 5
então f admite inversa e a função inversa de f é
= 12x2 + 36x + 22.
que f(x) = -2x +3 e g(x) = 3x – 4. Obtenha gof (2). a função f –1 que é definida como sendo a
função de B em A, f : B → A tal que f –1 (y) = x.
Já (fog)(x) = f[g(x)] = 2.g(x) + 3 = 2.[3x2 – 5] +
f(2) = -2 . 2 + 3 = –1
3 = 6x2 – 10 + 3 = 6x2 – 7.
gof(2) = g(f(2)) = g(–1) = 3(–1) – 4 = –7 Assim f –1 tem como domínio o contradomínio
(a imagem, porque f é bijetora) de f e o 02. Obtenha o valor de m, sabendo que
Resposta: gof(2) = –7
contradomínio de f –1 é igual ao domínio de f. f(x)=x2 +x+m e f(–3) = 0.
02. Dada a função real f(x)=2x+3 definida sobre o Para obter a função inversa , basta permutar as f(-3)=(-3)2+(-3)+m=0 ⇒ 6+m=0 ⇒ m= –6
conjunto A={1,2,3,4}, apresente o conjunto de variáveis x e y . Resposta: m = –6
todos os pares ordenados pertencentes à função f. Veja a representação a seguir: 03. Qual o domínio e qual o conjunto imagem
Na função f(x)=2x+3, substituir cada um dos da função?
elementos de A no lugar de x, para obter: f(x) = 3+
f(1)=2×1+3=5 Devemos ter –2x + 1 ≥ 0

–2x+1 ≥ 0 ⇒ –2x ≥ –1 ⇒ x ≤ –––


f(2)=2×2+3=7 –1
–2

Portanto, o domínio é D={x ∈ lR/x ≤ –––}


f(3)=2×3+3=9
f(4)=2×4+3=11 1
2
Repare que para temos que x ≤ 1/2 temos
e depois montar o conjunto dos pares ordenados

≥ 0 e, conseqüentemente, f(x) ≥ 3
para os elementos da função: f={(1,5), (2,7), (3,9),
(4,11)}
É óbvio então que: Resposta:

D={x ∈ lR/x ≤ –––} Im ƒ={y ∈ lR/y ≥ 3}


03. Calcular os valores: f(3), f(1), f(0) e f(–10), para a a) o domínio de f -1 é igual ao conjunto imagem 1
função real f=f(x) definida por: de f . 2
b) o conjunto imagem de f -1 é igual ao domínio
para todo x ∈R, f(5x) = 5f(x). Se f(25) = 75,
04. (UEA 2005) A função f de R em R é tal que,
de f .
c) os gráficos de f e de f -1 são curvas simétricas
então f(1) é igual a:
em relação à reta y = x ou seja , à bissetriz
a) 15 b) 10 c) 5
Como 3>2, então f(x)=x+3, logo: do primeiro quadrante .
d) 3 e) 1
f(3)=3+3=6. Exemplo:
Obtenha a inversa da função f : IR → IR,
Sabendo que f(25)=75, podemos dizer que
Como x=1 está entre –2 e 2, segue que f(5.5) = 75 e agora, utilizando a regra dada no
f(x)=x²+x – 4, assim f(1)=1²+1 – 4=–2 definida por f(x) = 2x + 3.
exercício, que diz que f(5x) = 5f(x) então
Como 0 está entre –2 e 2, temos que f(x)= x²+x – 4, Permutando as variáveis x e y, fica: x = 2y + 3.
f(5.5) = 5.f(5) pois o nosso x é 5, portanto,
ƒ(5 . 5) =75 → 5 ƒ(5)=75
Escrevendo y em função de x, temos: 2y = x – 3
logo f(0)=0²+ 0 – 4=–4
em que, y = (x – 3)/2, que define a função
ƒ(5)= –––– → ƒ(5)=15
Como –10 < –2, f(x)=2x – 4 e segue que 75
inversa da função dada.
f(–10)=2.(–10)– 4=–24 Observação: 5
Os gráficos de f e de f –1 são curvas simétricas Agora podemos utilizar novamente a regra dada.
⇒ ƒ(5 . 1)=15
04. Obter a função f(x)=ax+b tal que f(–3)=9 e
f(5)=–7. Obtenha f(1) e o zero desta função. em relação à reta f(x) = x, ou seja, em relação à ƒ(5)=15
Com x=–3 na função f(x)=ax+b, obtemos bissetriz dos quadrantes ímpares. Agora o nosso x é 1. Utilizando a regra
novamente:
5ƒ(1)=15 ⇒ ƒ(1)=15
f(–3)= a(–3)+b=9.

05. Sabendo que a função IR → IR é tal que


Com x=5 na função f(x)=ax+b, obtemos
f(5)=5a+b=–7.
para qualquer x e y pertencentes ao seu
Obtemos o sistema com duas equações
domínio f(x+y)=f(x)+f(y) e f(3) = 1, podemos
–3a + b = 9 e 5a + b = –7 afirmar que:
Resolvendo o sistema, obtemos a=-2 e b=3 e a a) f(4) = 3+ f(1) b) f(4) = f(3) +1
função toma a forma: f(x)=–2x+3 c) f(4) = f(3) . (1) d) f(4) = 3 . f(1)
Substituindo x=1 na função acima, obtemos f(1)=1. e) f(4) = 1 + 1/3
O zero desta função é obtido quando f(x)=0, assim Para ilustrar, vamos analisar a função f: R → R , Olhando para as respostas, vemos que o que o
–2x+3=0, de onde segue que x=3/2. definida por f(x) = x2: exercício quer na verdade, é o valor de f(4).
a) é inversível e sua inversa é f –1 (x) = , É dado o valor de f(3), podemos dizer que
05. Se f(x)=3x-5, g(x)=x²+2x-3 e (gof)(x)=g(f(x)),
Já sabemos que somente as funções bijetoras f(3)=f(2+1) e utilizando a regra dada, que é
obter (fog)(2), (gof)(-3), (gof)(x) e (fog)(x). f(x+y) = f(x) + f(y) podemos escrever
a) (fog)(2)=f(g(2))=f(2²+2×2-3)=f(5)=10 são inversíveis, ou seja, admitem função inversa.
Ora, a função f(x) = x2, definida em lR – f(2+1)=f(2)+f(1), portanto:
b) (gof)(-3)=g(f(-3))=g(3(-3)-5)=g(-14)=165 f(3)= 1
f(2+1)=1 ⇒ f(2)+f(1)=1
conjunto dos números reais – não é injetora,
c) (gof)(x)=g(f(x))=g(3x-5)=(3x-5)²+2(3x-5)-3
pois elementos distintos possuem a mesma
= 9x²-24x+12 imagem. Por exemplo, f(3) = f(–3) = 9. Somente E ainda podemos dizer que f(2)=f(1+1), e
utilizando a regra, temos:
ƒ(2) + ƒ(1)=1 ⇒ ƒ(1+1)+ƒ(1)=1
d) (fog)(x)=f(g(x))=f(x²+2x-3)=3(x²+2x-3)-5 por este motivo, a função não é bijetora e, em

ƒ(1)+ƒ(1)+ƒ(1)=1 ⇒ 3ƒ(1)=1
=3x²+6x-14 conseqüência, não é inversível.
06. Sejam as funções reais definidas por g(x)= 3x-2 Observe também que a função dada não é
sobrejetora, pois o conjunto imagem da função ƒ(1)=1/3
f(x) = x2 é o conjunto R+ dos números reais não O que o exercício quer é o valor de f(4), podemos
e
negativos, o qual não coincide com o contrado- escrever f(4) como sendo f(3+1) e utilizando a
mínio dado que é igual a lR. regra dada no exercício, temos f(4)= f(3+1) =
Obter (gof)(1), (fog)(3), (fof)(2) e (gog)(-4). f(3) + f(1).
(a) (gof)(1)=g(f(1))=g(1+2)=g(3)=3(3)-2=7 Função Composta Sabemos o valor de f(3), pois é dado no
(b) (fog)(3)=f(g(3))=f(3(3)-2)=f(7)=7²-3(7)=28 Sejam as funções f : A → B e g : B → C, onde o exercício f(3)=1 e o valor de f(1) já calculamos,
(c) (fof)(2)=f(f(2))=f(2²-3(2))=f(-2)=-2+2=0 contradomínio de f é igual ao domínio de g, portanto:
define-se a função composta de f e g como ƒ(4)=ƒ(3)+ƒ(1)
sendo a função (g o f) : A → C dada pela lei
(d) (gog)(-4)=g(g(-4))=g(3(-4)-2)=g(-14)
=3(-14)-2=-44 ƒ(4)=1 + 1/3
(gof)(x) = g[f(x)]. Reposta certa, letra “e”.

4
v = vo + at ⇒ v = –8 + 4t
Física Atenção: numa trajetória retilínea, para inverter o
sentido do movimento o móvel precisa parar.
No instante inversão do sentido, v = 0:
0 = – 8 + 4t ⇒ t = 2s
Professor CARLOS Jennigs

A posição em t = 2s:
S = 6 – 8.2 + 2.22 ⇒ S =–2m
Aula 20

Movimento uniformemente c) a velocidade e a posição da partícula em t = 4s.


variado (MUV) v = –8 + 4.4 ⇒ v = 8m/s
S = 6 – 8.4 + 2.42 ⇒ S =6m
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA
Aceleração escalar constante – Isto quer dizer 01. Parado na ponte de Educandos, em
que a velocidade escalar do móvel varia unifor-
Aplicação 2 Manaus, um menino vê passar uma
memente no tempo, ou seja, de “quantidades”
embarcação acelerada constantemente à
iguais em tempos iguais. Se, por exemplo, um Um ônibus, deslocando-se a 20m/s, é desacele-
móvel apresenta uma aceleração escalar cons- razão de 1m/s2. No momento em que o
rado até o repouso com aceleração constante.
tante de 4m/s2, isso significa que a velocidade menino enxerga o início da embarcação,
O ônibus percorre 100m antes de parar. Calcule
dele varia 4m/s a cada segundo. na vertical que passa pela lateral da
a aceleração do ônibus, em módulo.
CLASSIFICAÇÃO DO MUV ponte (conforme representa, sem escala,
Atenção: quando, num MUV (aceleração a figura), a velocidade escalar dela é de
Acelerado uniformemente – O módulo da
constante), o tempo for omitido, use a equação 18km/h. Ao passar completamente pelo
velocidade escalar aumenta ao longo do tempo.
Velocidade e aceleração escalares têm sentidos de Torricelli que é independente desta variável. ponto de referência adotado, a velocida-
e sinais iguais. Temos: v = 0 (o ônibus pára no fim do movi- de já é de 36km/h. Qual é a medida, em
Retardado uniformemente – O módulo da mento); vo = 20m/s e ∆S = 100m: metros, do comprimento da embarcação?
velocidade escalar diminui no decurso do v2 = vo2 + 2a∆S
tempo. Velocidade e aceleração escalares têm 02 = 202 + 2a.100 ⇒ 0 = 400 + 200.a
200a = –400 ⇒ a = –2m/s2
sentidos e sinais contrários.
EXPRESSÕES DO MUV A aceleração é negativa e a velocidade é positiva:
a) Função horária da velocidade: o movimento é uniformemente retardado.

∆v
Como no MUV a aceleração é constante:
GRÁFICOS DO MUV
v – vo
∆t
a = am = ––––– = ––––––– a) A função horária do espaço, com So, vo e a
t – to
No instante inicial, to = 0. Então: constantes e a ≠ 0, é do segundo grau em t.

⇒ v – vo = a . t ⇒ v = vo +at
v – vo Assim, o gráfico S X t é um arco de parábola.
a = –––––––
t–0 b)A função horária da velocidade é do primeiro
b)Função horária do espaço: grau em t. Por isso, o gráfico v X t é um seg-
Usando uma das propriedades do gráfico v X t mento de reta inclinado em relação aos eixos.
(veja os gráficos do MUV mais adiante nesta a) 10 b) 12,5 c) 32,5
c) Como a aceleração escalar é constante, o
apostila): d) 40 e) 42,5
gráfico a X t é um segmento de reta paralelo
ao eixo dos tempos. 02. Em Tabatinga, é expressiva a utilização
de motocicletas como meio de
locomoção no cotidiano da cidade.
Trafegando pela Avenida da Amizade, um
aluno da UEA dirigia sua motocicleta a
72km/h quando, tendo avistado um
obstáculo, acionou os freios e parou em
4s. A aceleração escalar média aplicada
pelos freios à motocicleta foi, em módulo,
|∆S| = área = ––––––– . h
B+b
igual a:
2
|∆S| = ––––––– . t
v + vo a) 72km/h2
2 b) 4m/s2
Sabemos que v = vo + a.t. Então: c) 5m/s2
vo + a . t + vo 2vo . t + at2 d) 15m/min2
S – So = ––––––––––––––– . t = –––––––––––
2 2 e) 4,8km/h2
S – So = vot+––– ⇒ S=So+vot+–––
at2 at2
03. (Mack-SP) Uma partícula, inicialmente em
c) Equação de Torricelli: v2=vo2 + 2a∆S
2 2
repouso, passa a ser acelerada
A equação de Torricelli é uma expressão do constantemente à razão de 3m/s2 no
MUV independente do tempo. sentido da trajetória. Após ter percorrido
24m, sua velocidade é, em m/s:
a) 3,0
Aplicação 1 b) 8,0
Uma partícula move-se ao longo de uma reta c) 12
orientada, e sua posição varia com o tempo d) 72
conforme a equação S = 6 – 8t + 2t2 (SI). e) 144
Determine:
a) o(s) instante(s) em que a partícula passa pela 04. (ITA-SP) No instante t = 0, um móvel
origem dos espaços; parte da origem do eixo x com velocidade
Na origem, S = 0: constante igual 3m/s. no instante t = 6s,
2t2 – 8t +6 = 0 ⇒ ⇒ t = 1s e t =3s o móvel sofre uma aceleração de –4m/s2.
b) o instante e a posição em que ocorre a A equação horária a partir do instante t =
inversão do movimento; 6s será:

S = So + vot + ––––– ⇒ S = 6 – 8t + 2t2


at2 a) X = 3t – 2t2
2 b) X = 18 + 3t – 2t2
So = 6m , vo = –8m/s c) X = 18 – 2t2

––– = 2 ⇒ a = 4m/s2
a d) X = –72 + 27t – 2t2
2 e) X = 27t – 2t2

5
c) a velocidade escalar em t = 3s.
Solução:
Vértice do arco de parábola no eixo s ⇒ vo = 0.
at2
S = So +vo t + ––––
2
Para t = 1s ⇒ S = 48m:
at2
S = So +vo t + ––––
2
Aplicação 3 a
48 = So + ––– . 12
Dado o gráfico do espaço em função do tempo 2
2So + a = 96 (I)
Para t = 2s ⇒ S = 57m:
para o movimento de uma partícula, determine:
01. (UFRS) O gráfico representa a variação
a
da velocidade de um corpo em função 57 = So + ––– . 22
2
do tempo.
So + 2a = 57 (II)
Resolvendo o sistema entre (I) e (II), temos:
So = 45m e a = 6m/s2
Como v = vo + at para t=3s:
v3 = 0 + 6 . 3 ⇒ v3 = 18m/s
a) a equação horária da velocidade;
b) a equação horária do espaço.
Solução: Aplicação 6
O gráfico é de MUV:
(FCC–SP) Um pouco de tinta foi colocada na
A seqüência de letras que aparece no So = 10m
banda de rodagem do pneu de um carro.
Em t = 1s, v = 0 (inversão do sentido do movi-
gráfico corresponde a uma sucessão de Quando o carro se movimenta, a mancha de
mento):
intervalos de tempo iguais. A maior v = vo + at ⇒ 0 = vo + a . 1 ⇒ a = -vo
tinta deixa marcas no chão igualmente
(I)
desaceleração ocorre no intervalo espaçadas e com tonalidades cada vez mais
Em t = 1s, S = 11m:
delimitado pelas letras: at2 fracas. O que se pode concluir sobre a
S = So + vot + ––––– velocidade e a aceleração escalares do carro?
a) Q e R. 2
a) A velocidade é constante e nula.
11 = 10 + vo .1 + ––––– ⇒ vo + ––– = 1 (II)
b) R e T. a.12 a
b) A velocidade é crescente e a aceleração é
c) T e V. 2 2
constante.
d) V e X. Substituindo (I) em (II):
c) A velocidade é decrescente e a aceleração é
vo– ––––– = 1 ⇒ vo = 2m/s
vo
e) X e Z. constante.
2
d) A velocidade e a aceleração são variáveis.
02. (FEI–SP) Na figura, estão representados Portanto:
e) Nada se pode concluir porque os dados são
os diagramas de velocidade de dois a) v = 2 – 2t (SI)
insuficientes.
móveis em função do tempo. Esses b) S = 10 + 2t – t2 (SI)
Comentário:
móveis partem de um mesmo ponto, a Cuidado: se não houver escorregamento do pneu
partir do repouso, e percorrem a mesma em relação ao solo, as marcas deixadas no chão
Aplicação 4
trajetória retilínea. Em que instante(s) sempre estarão igualmente espaçadas,
O gráfico mostra como varia o quadrado da
eles se encontram? independentemente do tipo de movimento que o
velocidade escalar de uma partícula em função
carro desenvolva. Portanto, a partir dos dados do
de sua abscissa s:
problema, nada se pode afirmar sobre a
aceleração e a velocidade do carro.
Resposta: alternativa e.

Aplicação 7
(MACK) Um móvel, partindo do repouso,
executa um movimento retilíneo cuja aceleração
03. Um automóvel está a 72km/h quando Determine a aceleração escalar da partícula.
varia com o tempo conforme o gráfico. Qual o
seus freios são acionados, imprimindo ao Solução: espaço percorrido pelo móvel no fim de 4s?
veículo uma aceleração escalar constante Vamos retirar os valores do gráfico e aplica-los à
de módulo igual a 5m/s2. Calcule a equação de Torricelli.
distância que ele ainda percorre até parar. Cuidado: o gráfico relaciona o quadrado da
velocidade ao espaço.
04. Um foguete parte do repouso a partir de v2 = vo2 + 2a∆S
uma plataforma de lançamento, com vo = 0
100 = 2.a.10
aceleração escalar constante de
a = 5m/s2
440m/s2, que é mantida nos primeiros Solução:
19,8m da subida. Calcule a velocidade De 0 a 3s, o móvel apresenta uma aceleração
constante de 4m/s2 (MUV acelerado). O espaço
escalar do foguete no fim desse Aplicação 5
percorrido nesse intervalo é:
deslocamento.4. Um foguete parte do Os espaços de um móvel variam com o
S = So +vo t + –––– ⇒ ∆S = vo t + ––––
at2 at2
repouso a partir de uma plataforma de tempo conforme o gráfico, que é um arco
2 2
lançamento, com aceleração escalar de parábola cujo vértice está localizado no
∆S1 = 0.3 + –––– ⇒ ∆S1 = 18m
4.32
constante de 440m/s2, que é mantida eixo s:
2
nos primeiros 19,8m da subida. Calcule
De 3s a 4s, a aceleração é constante e nula
a velocidade escalar do foguete no fim (MU). A velocidade nesse trecho (constante) é a
desse deslocamento. velocidade final do trecho anterior:
v = vo + at ⇒ v = 0 + 4 . 3 ⇒ v = 12m/s
05. Enquanto uma partícula percorre 10m, A distância percorrida nesse 1s de MU:
sua velocidade varia de 10m/s para ∆S2 = v . t ⇒ ∆S2 = 12m
20m/s. determine a sua aceleração A distância total, de 0 a 4s, será:
∆S = ∆S1 + ∆S2
Determine:
escalar, suposta constante.
∆S = 18 + 12 ⇒ ∆S = 30m
a) o espaço em to = 0;
b) a aceleração escalar;

6
1. Ela não veio porque choveu.

Português Classe gramatical do porque: conjun-


ção subordinativa adverbial causal.
2. Você não ficou no emprego porque não
Professor João BATISTA Gomes
quis.
Classe gramatical do porque: conjun-
Aula 21 ção subordinativa adverbial causal.
3. Ela não se casa porque não quer.
Ortografia Classe gramatical do porque: conjun-
GRAFIAS ESPECIAIS ção subordinativa adverbial causal.
1. Uso dos porquês 4. Chegou atrasada porque acordou
tarde.
a) Por que interrogativo – Usa-se em frases FORMAS VARIANTES
Classe gramatical do porque: conjun-
interrogativas. Se vier no início da frase, não Formas paralelas ou variantes – São palavras de
ção subordinativa adverbial causal.
leva acento gráfico; no fim da frase, o “quê” nossa língua que admitem duas grafias corretas com
(pronome interrogativo) é acentuado obri- e) Porquê – É substantivo. Aparece sempre o mesmo significado. Eis uma lista:
gatoriamente. Veja exemplos: precedido de artigo, pronome ou numeral. abdome e abdômen abdome e abdômen
1. Por que você não procura um marido? Tem plural normal: porquês. acordeom e acordeão geringonça e gerigonça
2. Você não procura um marido por quê? 1. Eis aqui o porquê da minha descon- acuação e acuamento glute e glúten
3. Diga-me por que você está chorando? fiança. afeminado e efeminado gorila e gorilha
4. Você está chorando por quê? aluguel e aluguer guidão e guidom
2. Este porquê merece acento gráfico.
aritmética e arimética hem? e hein?
b) Por que = pelo qual – Quando se pode 3. Um porquê malgrafado é indício de má
arrebitar e rebitar hemorróidas e hemorróides
trocar o “por que” pelas expressões “pelo vivência com a língua escrita.
arremedar e remedar idealizar e idear
qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas 4. Todos os porquês do texto estavam mal- assoalho e soalho imundícia, imundície e
quais”, ele será grafado separadamente. empregados. assobiar e assoviar imundice
Veja exemplos: 5. No texto, havia dois porquês com fun- assoprar e soprar inadimplemento e
ção de sujeito. azálea e azaléia inadimplência
1. Quero saber o motivo por que você de-
sistiu. 6. Por que você não acentuou o porquê? azêmola e azêmela índice e índex
bêbado e bêbedo intacto e intato
Quero saber o motivo pelo qual você
2. Uso de MAL e MAU bebedouro e bebedoiro intrincado e intricado
desistiu.
bilhão e bilião jacto e jato
2. As razões por que não me caso são a) Mal – Como advérbio, significa irregular,
bílis e bile jângal e jângala
óbvias. diferente do que deveria ser; imperfeito,
biscoito e biscouto joalheria e joalharia
As razões pelas quais não me caso erradamente. Deve-se empregá-lo quando
boicotagem e boicote labareda e lavareda
são óbvias. é possível substituí-lo pelo antônimo: bravo e brabo lambril e lambri
3. Todos sabem o motivo por que você bem. carroçaria e carroceria lance e lanço
não namora. Hífen – Mal provoca hífen (na formação catorze e quatorze lantejoula e lentejoula
Todos sabem o motivo pelo qual você de adjetivos) diante de palavra iniciada catucar e cutucar limpar e alimpar
não namora. certame e certâmen lisonjear e lisonjar
por vogal e h. Veja os exemplos:
chipanzé e chimpanzé azêmola e azêmela
c) Por que = por qual motivo – Quando se 1. Depois do discurso, o senador ficou clina e crina loto e lótus
pode trocar o “por que” pela expressão com um ligeiro mal-estar. cociente e quociente louça e loiça
“por qual motivo”, grafa-se separadamen- 2. O bandido explicou que, ao ver a cota e quota louro e loiro
te. Veja exemplos: mulher com outro, passou mal. cotidiano e quotidiano lousa e loisa
3. O atleta, apesar da noite maldormida, cotizar e quotizar luxemburguês e
1. Queremos saber por que você não
acordou cedinho para correr na Vila covarde e cobarde luxemburguense
veio.
Olímpica. cuspe e cuspo madrileno e madrilense
Queremos saber por qual motivo você
dactilografar e datilografar magrelo e magricela
não veio. 4. Não me venha com histórias malconta-
degelar e desgelar malandrar e malandrear
2. Ela não veio hoje não sei por quê. das.
demonstrar e demostrar mamilo e mamila
Ela não veio hoje não sei por qual Voz passiva – Se a frase estiver na voz dependurar e pendurar manietar e maniatar
motivo. passiva analítica (ser + particípio), tem-se desenxavido e desenxabido manjedoura e manjadoura
3. Não me leve a mal. Só quero entender o “mal” (advérbio) separado do particípio. ducto e duto mantedor e mantenedor
por que você age assim. Veja exemplos: duradouro e duradoiro maquete e maqueta (ê)
Não me leve a mal. Só quero entender 1. O bife foi mal passado pela cozinheira. edredão e edredom maquiagem e maquilagem
por qual motivo você age assim. (voz passiva)
elucubração e lucubração marimbondo e maribondo
empanturrar e empaturrar marouço e maroiço
Exemplos analisados: A cozinheira passou o bife mal. (voz
enfarte e infarto mastruz e mastruço
ativa).
1. Por que você teima em dizer que não engambelar e engabelar menosprezo e menospreço
2. A história foi mal contada pelo marido. enlambuzar e lambuzar mobiliar, mobilhar e mobilar
me ama?
(voz passiva) entoação e entonação moldurar e emoldurar
Valor morfológico do por: preposição.
Valor morfológico do que: pronome in- O marido contou mal a história. (voz enumerar e numerar molenga e molengo

terrogativo. ativa). espuma e escuma monitoração e


b) Mau – É um adjetivo. Que causa mal, pre- estalar e estralar monitoramento
2. Você já disse que gastou o dinheiro,
juízo ou moléstia; de má qualidade, infe- este e leste mourão e moirão
mas não explicou por quê.
rior; nocivo, de má índole, ruim. Deve-se exorcizar e exorcismar mouro e moiro
Valor morfológico do por: preposição.
feiticismo e fetichismo neblina e nebrina
Valor morfológico do quê: pronome in- empregá-lo quando é possível substituí-lo
flauta e frauta nenê e nenen
terrogativo (= qual). pelo antônimo: bom.
flecha e frecha parasita e parasito
3. Ela o trai abertamente; você quer saber Hífen – Mau só provoca hífen em quatro fleuma e fleugma parêntese e parêntesis
por quê? palavras de nossa língua. Veja-as com o frenesi e frenesim percentagem e porcentagem
Valor morfológico do por: preposição. respectivo plural: gabola e gabarola plancha e prancha
Valor morfológico do quê: pronome gabação e gabamento
Mau-caráter maus-caracteres
interrogativo (= qual). gazetar e gazear
Mau-olhado maus-olhados
grajau e garajau
d) Porque – Usa-se em frase-resposta. É con- Maus-tratos os maus-tratos
junção adverbial causal. Veja exemplos: Mau-vizinho (planta) maus-vizinhos.

7
3. Há e a 2. Não me resta outra opção senão mudar
a) Há – É forma do verbo haver, presente do de emprego.
indicativo, terceira pessoa do singular. Ve- Função morfológica do “senão”: preposi-
ja a conjugação. ção.
INDICATIVO SUBJUNTIVO 3. Nenhuma outra pessoa senão você
pode salvar-me.
Eu hei Que eu haja
Função morfológica do “senão”: preposi-
Tu hás Que tu hajas
ção.
Ele há Que ele haja
Nós havemos Que nós hajamos Quando equivale a “do contrário”, “caso
Vós haveis Que vós hajais contrário”, “de outro modo”, “aliás” (tem
Eles hão Que eles hajam valor de conjunção).
1. Estude, senão você não passa no vesti-
01. (FGV) Assinale a alternativa em que se b) Há – É forma usada para indicar tempo pas- bular.
tenha usado corretamente o porquê. sado (= faz). Função morfológica do “senão”: conjun-
a) Os perigos porque passamos fizeram-nos 1. Ela esteve aqui há duas semanas. [= ção.
amadurecer. faz duas semanas] 2. Trabalhe mais, senão você não compra
b) Porque todos vão ficar calados você 2. Tudo isso aconteceu há mais de dez um carro novo.
também vai ficar? anos. [= faz mais de dez anos] Função morfológica do “senão”: conjun-
c) Não havia um por quê para a ausência da 3. Estivemos aqui há oito anos. [= faz oito ção.
equipe. anos]
Quando equivale a “mas”, “mas sim”,
4. Venho querendo falar com você há
d) Sem saber porque, todos ficaram atônitos. “mas também” (tem valor de conjunção).
dias. [= faz dias]
e) Eles não se manifestaram, porquê? 1. Depois de aparecer na televisão, ficou
c) Há – É forma usada como sinônimo de famoso não apenas em sua terra, senão
02. (FGV) Assinale a alternativa em que a
existe ou existem: em todo o Brasil.
grafia das palavras está correta. Função morfológica do “senão”: conjun-
1. Há pessoas com quem simpatizamos
a) Beneficiente, asterístico, Ciclano, sombran- ção.
imediatamente. [há = existem]
celha, excessão. 2. Há muitos casos de corrupção neste 2. Não fez isso para prejudicá-lo, senão
b) Estorno, beneficente, pretensão, Sicrano, governo. [há = existem] para alertá-lo do perigo.
assessor. 3. Não há sinais de chuva no céu. [há = Função morfológica do “senão”: conjun-
c) Auto-falante, eletrecista, asterístico, existem] ção.
exceção, losângulo. 4. Nada há aqui nada que desabone a 3. Cuidar da educação dos filhos não
d) Estorno, previlégio, prazeiroso, sua conduta. [há = existe] compete a mim, senão a ti, que é mãe.
sombrancelha, pretenção. 5. Não há mal que sempre dure. [há = Função morfológica do “senão”: conjun-
e) Estorno, privilégio, beneficiente, acessor, existe] ção.
celebral. Quando equivale a “desculpa”, “defeito”,
d) A – O monossílabo “a” tem várias classes
“erro” (tem valor de substantivo).
03. (FGV) Assinale a alternativa em que as gramaticais. Confira:
1. Ela tem o grave senão de ser invejosa.
formas mal ou mau estão utilizadas de A = preposição – Não tem função sintáti- Função morfológica do “senão”: subs-
acordo com a norma culta. ca.
tantivo.
1. Só agora, depois dos vinte, ele come-
a) Mau-agradecidas, as juízas se postaram 2. Queria apenas um senão para romper
çou a trabalhar.
diante do procurador, a exigir o noivado.
2. Aqui estão os papéis a que fiz referên-
recompensas. Função morfológica do “senão”: subs-
cia.
b) Seu mal humor ultrapassava os limites do tantivo.
3. Nas férias, gostava de andar a cavalo.
suportável. b) Se não – Escreve-se “se” e depois “não”
4. Não vendemos cimento a prazo.
c) Mal chegou a dizer isso, e tomou um nos seguintes casos:
A = artigo definido – Tem sempre a fun-
sopapo que o lançou longe. Quando o “se” é conjunção adverbial con-
ção sintática de adjunto adnominal.
d) As respostas estavam mau dispostas dicional (inicia oração subordinada adver-
1. A vida tem-me ensinado mais que a bial condicional).
sobre a mesa, de forma que ninguém
escola. 1. Se não chover, iremos até a cachoeira.
sabia a seqüência correta.
2. A questão é intrincada, mas há uma Função morfológica do “se”: conjunção
e) Então, mau ajeitada, desceu triste para o
solução à vista.3. Não a vi chegar, adverbial condicional.
salão, sem perceber que alguém a
mas sei que ela está aqui. Função morfológica do “não”: advérbio
observava.
A = pronome demonstrativo – Equivale de negação.
a “aquela”. A função sintática fica depen- 2. Ela irá à Justiça do Trabalho se não se
dente da estrutura da frase. fizer um acordo antes.
Arapuca Função morfológica do “se”: conjunção
1. Não me refiro a você, mas à que estava
04 Assinale a alternativa em que haja pa- ao seu lado. (a = àquela) adverbial condicional.
lavra grafada erradamente. 2. De todas vocês, a que chegou por Função morfológica do “não”: advérbio
a) ouro e oiro último não poderá fazer prova. (a = de negação.
b) loura e loira àquela) Quando o “se” é conjunção subordinativa
c) taverna e taberna 3. Tudo isso se aplica, entre nós, à que integrante (inicia oração subordinada
d) neblina e nebrina vem tentando infringir as leis internas. substantiva objetiva direta).
e) cinqüenta e cincoenta (a = àquela) 1. Verifique se não há falhas no texto.
Função morfológica do “se”: conjunção
4. Senão e se não subordinativa integrante.
05 Assinale a alternativa em que haja pa-
a) Senão – Escreve-se “senão” nos seguin- Função morfológica do “não”: advérbio
lavra grafada erradamente.
tes casos: de negação.
a) neblina e nebrina
Quando equivale a “exceto”, “salvo”, “a 2. Queremos saber se não há outra solu-
b) floco e froco ção para a crise.
não ser” (tem valor de preposição).
c) joalheria e joalharia 1. Ela não quer outra vida senão desfilar Função morfológica do “se”: conjunção
d) catorze e quatorze pelos bailes da cidade. subordinativa integrante.
e) empecilho e impecilho Função morfológica do “senão”: prepo- Função morfológica do “não”: advérbio
sição. de negação.

8
Madeira, em 10 de junho. Em 22 de junho de

História 1541, quase na foz do Nhamundá, aproximou-se


da margem do rio para abastecer a expedição e
foi violentamente atacado pelas lendárias Ama-
Professor Francisco MELO de Souza zonas. Segundo o relator Gaspar de Carvajal, as
mulheres eram brancas e altas, com abundantes
cabeleiras e de membros desenvolvidos;
Aula 22 vestiam-se com pequenas tangas. Na realidade,
a expedição foi atacada pelos índios tapajós.
O mito das descobertas Após essa luta, a expedição chegou ao Atlântico;
O encontro entre o novo e o velho mundo Orellana partiu para a Espanha.
O genovês Cristóvão Colombo chegou a b)A Expedição de Pedro de Úrsua e Lopo de
América, em 1492, a serviço da Coroa espanho- Aguirre (1560-1561). 01. O Pe. Samuel Fritz, a serviço da coroa
la. Um “Novo Mundo” era “descoberto” pelos A presença de desocupados, saqueadores, espanhola, fundou vários aldeamentos
espanhóis, enquanto os portugueses conquista- assassinos e outras escórias era muito grande no rio Solimões. E entre elas, as que
vam o Oriente. Mas, Portugal, para garantir uma na América. Eles eram enviados da Espanha. mais tarde, sob o domínio português,
parte desse “Novo Mundo”, recorreu ao Tratado Para resolver esse problema social e político, o seriam as vilas de Fonte-Boa, Coari,
de Toledo, acordo firmado com a Espanha em governador e vice-rei Andrés Hurtado de Men- Tefé e São Paulo de Olivença.
1488. Como resultado, os dois países ibéricos donza decidiu utilizar-se dessa gente na jornada As missões fundadas por Fritz foram
firmaram o Tratado de Tordesilhas, em 1492, no de conquista do El Dorado e dos omáguas.
qual eles dividiam a América. Em 1498, o portu- passadas à ordem:
O governador passou a responsabilidade da
guês Duarte Pacheco Pereira navega o litoral empreitada a Pedro de Úrsua, que partiu de
brasileiro rumo ao norte e chega a navegar o rio a) dos jesuítas;
Lima, no Peru, rumo ao Atlântico. Pedro de
Amazonas, ainda nesse mesmo ano. b) dos Capuchos da Piedade;
Úrsua trouxe em sua companhia a mestiça
Em janeiro de 1500, Vicente Iañes Pinzon visitou c) dos Mecedários;
Ignez Atienza para lhe dar auxílio. Viúva, D.
o estuário do Amazonas, entrando em contato d) dos Carmelitas;
Ignez despertava paixões entre os tripulantes.
com as “drogas do sertão”. Pinzon batizou o rio
Os descontentes acusavam-na de absoluta e) dos Capuchos de Santo Antônio.
de Santa Maria De La Mar Dulce.
ascendência sobre o chefe. Esse foi o estopim
As expedições à Amazônia do conflito no interior da expedição, resultando 02. Sobre as expedições européias que
na morte do comandante Pedro de Úrsua. Em navegaram o rio Amazonas, podemos
O capitalismo vivido na naquela época, no dizer
de Eduardo Hoornaert, era um mito grandioso de outubro 1560, a expedição alcançou o Marañon; afirmar:
descobertas, pois essa era a prática do mercan- em seguida, entrou em contato com as provín- a) A expedição de Orellana desceu todo o
tilismo. E foi assim que as notícias sobre o enri- cias de Machifaro e Iurimágua, no Solimões. rio Amazonas, fornecendo dados impor-
quecimento fácil no “Novo Mundo” chegavam à Os soldados conjurados foram chefiados por tantes sobre os povos que viviam ao
Europa. Várias expedições saíram do “Velho” para Lopo de Aguirre, segundo os relatos de Francisco
longo de suas margens, narrada por
o “Novo Mundo” na iminência de encontrar Vasquez, do capitão Altamirano e de Pedraria de
Vasquez e Almesto.
riqueza fácil na América. Dessas expedições, Almesto, que participaram da expedição. A
b) Realizada durante a expansão portu-
muitas se voltaram para a conquista da Amazônia, expedição atingiu o Atlântico, em julho de 1561.
guesa no século XVI, a expedição de
em busca do El Dorado e do País da Canela. c) A União Ibérica
Pedro de Candia e Pedro de Anzurey de Campor- Pedro Teixeira foi narrada por Carvajal.
Em 1578, o rei de Portugal, D. Sebastião, morreu c) A expedição de Duarte Pacheco Pereira
rendondo tentaram explorar, em 1533, respecti-
na batalha de Alcácer-Quibir, travada contra os foi a primeira expedição que chegou ao
vamente, o Madre de Dios e o Beni. Em abril de
árabes, no norte da África. A morte do monarca estuário do rio Amazonas, ainda em
1539, Allonso de Alvarado fundou o que hoje é o
português gerou um problema dinástico no país,
Chachapoyos, no vale do Marañon. 1498.
pois o rei não possuía nenhum descendente para
a) A Expedição de Gonzalo Pizarro e Francisco d) A expedição de Úrsua e Aguirre foi
substituí-lo. Inicialmente, o trono foi ocupado pelo
de Orellana (1541–1542). realizada durante a expansão
seu tio-avô, o cardeal D. Henrique. Mas, com a
morte deste, em 1580, o problema continuou. portuguesa, narrada por Carvajal.
A primeira expedição que navegou todo o rio
Amazonas foi organizada por Gonzalo Pizarro, Filipe II apresentou-se como candidato legítimo e) Orellana e Úrsua foram os grandes
governador de Quito e irmão de Francisco ao trono português, pois era neto do antigo rei navegantes espanhóis do século XVII,
Pizarro. Intentava conquistar o El Dorado e o português D. Manuel I, o Venturoso. durante a chamada “União Ibérica”.
País da Canela. Essa expedição foi composta A atitude de Filipe II provocou forte resistência
dos nacionalistas portugueses, que não queriam
03. Analise os itens abaixo e depois
por índios dos Andes, espanhóis de origens
sociais diversas: nobres, militares e degredados. a anexação de seu país à Espanha. As tropas marque a alternativa correta:
A expedição partiu de Quito e, após uma árdua espanholas invadiram Portugal, obtendo uma I. Os índios omáguas ficaram conhe-
luta contra o meio ambiente e com o tempo, série de vitórias, e impuseram como rei Filipe II, cidos historicamente por usarem
devido a chuvas constantes, chegou ao povoa- cujo governo foi legalizado em 1581 nas Cortes roupas tecidas de algodão e possuí-
do de Zimaco, nas proximidades do rio Coca, de Tomar. rem a testa achatada.
onde encontraram o País da Canela. A região O Juramento de Tomar II. A expedição de Alonso de Mercadillo
era farta de canela, mas as árvores eram disper-
Filipe II da Espanha, ou Filipe I de Portugal, partiu de Huánuco, no Peru em 1538,
sas, não compensando a atividade de explora-
assumiu vários compromissos pelo Juramento navegou até Tefé e deixou os relatos
ção para o mercado. Passado um período de
de Tomar com relação ao reino luso, entre eles: sobre a etnia machifaro.
• Autonomia do país.
três meses, faltaram alimentos e, em função da
insalubridade da região, muitos morreram. III. O nome rio Negro foi dado pelo navega-
Comeram cães, cavalos, ervas desconhecidas e • Funcionários portugueses nas Cortes. dor Francisco de Orellana, segundo
algumas venenosas. • Comércio das colônias sob o monopólio relatos de frei Gaspar de Carvajal.
O comandante Gonzalo Pizarro era implacável, português. IV. Os índios Tapajós atacaram a expedição
quando chegava às aldeias e perguntava sobre o • Língua e moeda portuguesas como oficiais. de Orellana, os homens usavam tangas
El Dorado e os índios não lhe sabiam responder, de argila, por isso foram confundidos
não poupava uma só vida. Mandava queimar os d)Os Portugueses na Amazônia
com as lendárias Amazonas.
aborígines vivos ou os jogavam aos cães, que A presença dos portugueses na Amazônia está
V. Ajuricaba era líder dos manáos, e se
dilaceravam-lhes as carnes. vinculada ao processo de expansão do movi-
mento bandeirante, que propiciou a expansão matou jogando-se ao rio, no Encontro
Pizarro mandou construir um bergantim e colo-
cou Francisco de Orellana como comandante e dos domínios lusos na América durante a União das Águas, após ser capturado e preso
frei Gaspar de Carvajal como relator. A partir Ibérica. Os portugueses chegaram pelo nor- por Belchior Mendes de Morais.
desse momento, a viagem ganhou nova dimen- deste, partiram de Pernambuco e, no Maranhão, a) I, II e III estão corretos.
são: foram descobertos os caudais que engros- chocaram-se com os franceses, já haviam b) II, III e IV estão corretos.
sam o rio Amazonas, batizado de o rio de fundado a cidade de São Luís, em 1612. Na c) I, III e IV estão corretos.
Orellana, tanto pela direita quanto pela esquerda. Amazônia, os holandeses, os ingleses e os d) I, III e V estão corretos.
Orellana batizou o rio Negro, após entrar em alemães já haviam fundado feitorias. O e) I, II, III, IV e V estão corretos.
contato com esse rio, em 3 de junho, e o rio bandeirante Francisco Caldeira Castelo Branco,

9
em 1616, após a expulsão dos franceses, regulamentou a exploração colonial da
fundou o Forte do Presépio de Belém, iniciando Amazônia foi o Diretório Pombalino.
o processo de ocupação da Amazônia. d) A organização da colonização da
Os missionários foram responsáveis pela Amazônia, desde o início, ficou a cargo
catequização dos indígenas. Para essa tarefa,
dos missionários Jesuítas.
recebiam a côngrua. Os irmãos leigos Domingos
e) A Amazônia, desde a pré-história, foi
de Brieba e André de Toledo, dedicados à tarefa
de “docilizar” os “gentios”, partiram rumo ao invadida pelos europeus.
território amazônico, em 17 de outubro de 1636, 02. Sobre a exploração da mão-de-obra
e chegaram a Belém em 5 de fevereiro de 1637. indígena, analise os itens abaixo e
e) A Administração Colonial depois marque a alternativa correta:
01. A expedição européia que desceu o rio A anexação da Amazônia ao Estado português I. Os Descimentos eram formas de
Amazonas pela primeira vez, narrada por ocorreu num período em que se desenvolvia a recrutar mão-de-obra indígena por
Frei de Carvajal, foi liderada por: colonização do Brasil. A distância entre a meio da persuasão. Os índios
a) Pedro de Úrsua. Amazônia e o Brasil criava dificuldades adminis-
descidos ficaram conhecidos como
b) Francisco Orellana. trativas. Daí é que a organização administrativa
da região foi concebida da seguinte forma:
“índios de repartição”.
c) Pedro Teixeira, II. As guerras justas eram feitas contra
d) Lopo d’Aguirre. 1. Estado do Maranhão – Criado em 1621 por
os índios preguiçosos, pois a
e) Capitão Altamirano. Filipe II, com capital em São Luís e ligado a
Lisboa. A região administrada por essa unidade preguiça era considerada pecado
02. (UA) O Frei Gaspar de Carvajal primeiro administrativa se estendia do Ceará ao atual pelos missionários.
cronista da Amazônia (1542), em várias Estado do Amazonas. Essa organização admi- III. Os resgates eram formas de
passagens de seu relato, indica algumas nistrativa foi extinta em 1652. recrutar índios por meio de compra,
cifras populacionais. Fala, por exemplo, que 2. Estado do Maranhão e Grão-Pará – somente para salvá-los da morte.
“em uma só aldeia encontrou comida para Constituía a administração da mesma unidade a) Somente I está certo.
alimentar mil homens durante um ano”, territorial anterior. Em 1737, a sede dessa nova b) Somente II está certo.
escreveu também que viu “grandíssimas administração passou a ser Belém. c) Somente III está certo.
povoações que reúnem 50 mil homens”. 3. Estado do Grão-Pará e Maranhão (1751- d) Todos estão certos.
Vinte anos mais tarde, outros cronistas 1772) – Constituía uma organização administra- e) Todos estão errados.
confirmaram, de certa forma, as afirmações tiva cuja sede passou definitivamente para
Belém. Em 1772, foi desmembrada em duas 03. Acerca do período colonial, analise os
de Carvajal. Esses cronistas são:
unidades: Maranhão e Piauí; Grão-Pará e Rio itens abaixo e depois marque a
a) Francisco Vasquez e Capitão Altamirano. alternativa correta.
Negro. Em 1823, a Amazônia foi anexada ao
b) Os irmãos leigos Brieva e Toledo.
Brasil, como região norte, pelas tropas do I. O padre Antônio Vieira condenou a ação
c) Cristóbal de Acuña e Alonso de Rojas. almirante inglês John Pascoe Greenfel, que
d) Pedraria de Almesto e Maurício de Heriarte. dos colonos quando esses recrutavam
estava a serviço de D. Pedro I.
e) Jiménez de la Espanha e Laureano de Ia mão-de-obra indígena. O padre defendia
e) A Expedição de Pedro Teixeira que a administração da Amazônia
Cruz.
A expedição de Pedro Teixeira foi organizada deveria está nas mãos dos jesuítas.
03. Coloque V, se for verdadeiro e F, se for por Jácome de Noronha (1637-1638), após a II. Os jesuítas foram expulsos pela
falso nas alternativas abaixo: expedição de Brieba e Toledo que lhe deram as segunda vez da Amazônia durante a
( ) Francisco Xavier de Mendonça informações necessárias. Em 27 de outubro de Revolta de Beckman.
Furtado fundou a primeira vila no 1637, a expedição partiu de Cametá e subiu o III. O Regimento das Missões de 1686 foi a
Amazonas, Vila de Borba, no rio rio Amazonas. Os relatos foram feitos pelos
segunda lei de colonização da
padres Cristóbal de Acuña e Alonso de Rojas.
Madeira. Amazônia.
O relato de Alonso de Rojas, intitulado “Descobri-
( ) Mendonça Furtado dividiu a Província a) Somente I está correto.
mento do Rio Amazonas”, junto com o relato do
do Amazonas em duas Comarcas: a padre Cristóbal de Acuña, “Descobrimiento Del b) Somente I e II estão corretos.
do Grão-Pará e a de São José do rio Grand Rio de la Amazonas”, surpreendem pela c) Somente II e III estão corretos.
Negro. precisão dos dados técnicos sobre a largura, a d) Todos estão corretos.
( ) Mariuá foi a primeira capital da profundidade e o comprimento do rio; as suges- e) Todos estão errados.
Capitania de São José do rio Negro. tões de aproveitamento das terras que o marge-
( ) Joaquim de Melo e Povoas foi o iam, assim como a construção de fortalezas em 04. Sobre as políticas adotadas durante o
primeiro presidente da Capitania de pontos estratégicos. As crônicas enfatizam a período Pombalino para a Amazônia
São José do rio Negro. densidade populacional às margens do grande julgue os itens abaixo e marque a
( ) Tenreiro Aranha foi o primeiro presi- rio e dos tributários, informa sobre a diversidade alternativa ERRADA.
dente da Capitania de São José do lingüística, as habitações asseadas, a alimenta-
I. Modificou a administração colonial
rio Negro. ção farta, os feiticeiros temidos e a inexistência
e expulsou os jesuítas sob a
( ) Duarte Pacheco Pereira comandou a de templos, ritos e cerimônias religiosas.
A expedição de Pedro Teixeira abriu as comuni- justificativa de que eles estavam
primeira expedição que chegou ao rio construindo um Estado dentro do
cações com Quito, provando-as exeqüíveis;
Amazonas, em 1498. Estado português.
tornou o trecho entre os Andes e o Atlântico
04. Sobre os Tratados de fronteiras na conhecido, possibilitando, dessa forma, o II. Introduziu escravos negros e,
Amazônia entre Portugal e Espanha é domínio português. Do ponto de vista geopolí- substituiu a escravidão indígena por
correto afirmar: tico, a expedição contribuiu para a reforma esses novos escravos.
territorial, até então determinada pelo Tratado de III. Criou a Companhia de Comércio do
a) Em 1750 e 1777 foram feitos, respectiva- Tordesilhas.
mente, os Tratados de Madri e Santo
Grão-Pará e Maranhão para
Ildefonso. controlar as atividades comerciais e
b) Em 1713 e 1715 foram realizados os Exercícios estabelecer o Pacto Colonial na
Tratados de Utrechet. Amazônia.
01. Sobre o período colonial analise as IV. Incentivou a produção
c) Em 1901 e 1903 foram realizados,
alternativas abaixo e depois marque a manufatureira, mas proibiu o cultivo
respectivamente, os Tratados do Pirara e de
alternativa correta. de produtos tropicais e incentivou o
Petrópolis.
d) Em 1801 foi realizado o Tratado de Badajós a) O sistema de Capitães de Aldeia foi a cultivo de drogas do sertão.
e 1903 o Tratado de Petrópolis. primeira lei que regulamentou o a) I e II estão certos.
e) em 1493 e 1494 foram realizados, recrutamento da mão-de-obra indígena. b) I e III estão errados.
respectivamente, os Tratados da Bula b) A expedição de Francisco de Orellana c) I e IV estão certos.
Intercoetera e de Tordesilhas. ocorreu durante a União Ibérica. d) II e III estão errados.
c) A primeira lei portuguesa que e) II e IV estão errados.

10
A massa formada pelo alimento mastigado e

Biologia insalivado é chamada bolo alimentar. Por ação


da língua, o bolo alimentar é empurrado para a
faringe, passando .em seguida para o esôfago
Professor GUALTER Beltrão e deste para o estômago. Esse processo de
passagem do bolo alimentar da boca até o estô-
mago denomina-se deglutição; é um processo
Aula 23 que não depende da força da gravidade, mais
sim dos movimentos peristálticos da faringe e
Sistema digestório
do esôfago.
Digestão
Os animais não encontram no meio, em forma
imediatamente utilizável, todos os alimentos ou (Puccamp) Na época de Colombo, a
nutrientes de que necessitam. A absorção direta batata era cultivada nas terras altas da
de nutrientes ocorre, excepcionalmente, em América do Sul e se tornou um dos mais
endoparasitas.
importantes alimentos da Europa durante
A regra geral nos animais é a ingestão de
alimentos que necessitam ser transformados para dois séculos, fornecendo mais do que
serem utilizados pelo organismo. O conjunto duas vezes a quantidade de calorias por
dessas transformações constitui a digestão. hectare do que o trigo.
A digestão envolve fenômenos físicos e químicos.
Atualmente, se o convidarem para sabo-
Os processos físicos propiciam a fragmentação
do alimento, aumentando a superfície de contato rear um belo cozido português, certa-
com os sucos digestivos que participam da mente a última coisa que experimentará
digestão química. Além disso, facilitam a mistura entre as iguarias do prato será a batata,
do alimento com os sucos digestivos. A digestão pois ao ser colocada na boca sempre
química transforma o alimento em substâncias
parecerá mais quente. ... Mas será que
mais simples. Os sucos digestivos que participam
desse processo são basicamente enzimas ela está sempre mais quente, uma vez
digestivas produzidas pelas próprias paredes do que todos os componentes do prato
tubo digestivo ou por glândulas especiais, foram cozidos juntos e saíram ao mesmo
associadas ao sistema digestivo. tempo da panela?
O alimento digerido compreenderá moléculas e Chegando ao estômago, o alimento sofre a ação
(Adaptado de P. H. Raven, et all: Biologia
íons que serão diretamente absorvidos pelas de outra enzima digestiva: a pepsina. que atua
sobre as proteínas, transformando-as em pepto- Vegetal. Guanabara: Koogan-2001 e Anibal
células do tubo digestivo, passando ao sistema
circulatório, através do qual serão distribuídos nas. A pepsina é produzida por glândulas da Figueiredo e Maurício Pietrocola. "Física - um
para todo o corpo do animal. Juntamente com o parede do estômago, que também produzem o outro lado - Calor e temperatura". São Paulo:
alimento digerido, existem restos não aproveitá- ácido clorídrico (HCl), responsável pelo pH FTD, 1997)
veis, que serão eliminados através da egestão ácido, necessário à atuação da pepsina.
ou defecção. Além de pepsina, há produção, no estômago, 01. Quando se come um cozido, as batatas
Nos vertebrados a digestão é sempre extracelu- de lipase (que digere lipídios) fraca e de renina. e a carne começam a ser digeridas,
lar. Inicia-se freqüentemente na boca, com atua- Esta substância coagula a proteína do leite, que respectivamente,
ção de enzimas digestivas produzidas pelas glân- passa a ficar mais consistente, permanecendo
dulas salivares. Em alguns casos, como em aves, mais tempo no estômago. Isso permite ação a) no estômago e na boca.
em que não há dentes, apenas bico córneo, a mais eficaz da pepsina sobre a proteína do leite. b) na boca e no estômago.
trituração do alimento ocorre no estômago A transformação química que ocorre no estôma- c) na boca e no duodeno.
mecânico (moela). O alimento triturado, amole- go denomina-se quimificação. Esta faz o bolo d) no estômago e no duodeno.
cido e, na maioria dos casos, parcialmente alimentar transformar-se em outra massa,
e) no duodeno e no estômago.
digerido é levado ao estômago. Nesse órgão há denominada quimo.
produção de ácido clorídrico e de enzimas que Os movimentos peristálticos do estômago facili- 02. (Puccamp) "Quando deglutimos um
atuam em meio ácido. Do estômago o alimento é tam a atuação do suco gástrico e empurram o
alimento, esse ato é iniciado voluntaria-
conduzido para o intestino delgado, onde ocorre quimo para o duodeno, região anterior do
o final da digestão. No intestino delgado desem- intestino delgado. mente, mas depois é impossível controlar
bocam duas glândulas importantes: o pâncreas e No duodeno, duas importantes glândulas a passagem do bolo alimentar ao longo
o fígado. O pâncreas produz enzimas digestivas, lançam suas secreções; o fígado e o pâncreas. do trato digestório."
o que não ocorre com o fígado. A função deste O fígado produz a bile que, apesar de não Isso se explica pelo fato da musculatura
órgão, com relação à digestão é a produção de comer enzimas digestivas, emulsiona gordura,
associada aos órgãos derivados do endo-
bile, que emulsiona gorduras. Após ser digerido, permitindo maior eficiência ao ataque de
o alimento é absorvido no intestino delgado, enzimas. O fígado comunica-se com o duodeno derma do embrião ser constituída por
passando para o sangue, que o distribui. através do canal colédoco, que traz a bile fibras
As substâncias não digeridas são conduzidas armazenada na vesícula biliar. O pâncreas a) cardíacas de contração involuntária.
para a região posterior do intestino, que produz enzimas digestivas, comunicando-se
b) estriadas de contração voluntária.
continua a ocorrer absorção de água e de sais com o duodeno através do canal pancreático.
minerais. Os resíduos alimentares formam as c) estriadas de contração involuntária.
fezes, que serão eliminadas. d) lisas de contração involuntária.
Digestão no homem e) lisas de contração voluntária.
A digestão no homem inicia-se na boca, através 03. (Ufrn) A ingestão de alimentos gordurosos
da mastigação (processo físico) e da atuação da
(frituras, por exemplo) provoca a secreção
enzima digestiva contida na saliva (processo
químico). A saliva contém água, importante para de bile, e esta promove o emulsionamento
o umedecimento dos alimentos, e a enzima das gorduras, facilitando a ação da lipase.
ptialina, que atua sobre o amido degradando-o Marque a opção que contém o hormônio
em maltose. estimulante da secreção da bile e o
O iodo é uma substância que acusa a ocorrência órgão onde ele é produzido.
de amido nos alimentos. Ao entrar em contato
com o amido, adquire coloração azul-violeta. a) Hormônio: secretina; Órgão: pâncreas;
Colocando-se, então, iodo em uma solução de b) Hormônio: secretina; Órgão: fígado;
amido, esta ficará azul-violeta; adicionando-se a c) Hormônio: colecistocinina; Órgão: vesícula;
essa solução gotas de saliva, verifica-se que,
d) Hormônio: colecistocinina; Órgão:
depois de algum tempo, a coloração desapa-
rece, indicando que não há mais amido. duodeno;
O suco pancreático, lançado no duodeno

11
quando da chegada do quimo, contém, além de O alimento, agora, bem mastigado, desce
enzimas digestivas, bicarbonato, que neutraliza novamente pelo esôfago. Depois, passa para o
a acidez do quimo. folhoso e daí para o coagulador, onde se dá a
As principais enzimas do pâncreas são: digestão química.
• amilases: atuam sobre o amido que não foi A concentração de microorganismo na pança é
digerido na boca, transformando-o em maltose; muito alta e sua participação na nutrição do
• proteases: atuam sobre proteínas não digeri- ruminante é bastante importante, pois é aí que
das no estômago, transformando-as em ocorre a quebra da celulose.
peptonas. A protease produzida pelo pâncreas
é a tripsina:
• lipases: atuam sobre lipídios (gorduras),
transformando-os em ácidos graxos e glicerol.
01. (UFC) Podemos estimar as quantidades Além dessas enzimas, existem várias outras
produzidas não mais pelo pâncreas, mas pela
adequadas de cada tipo de alimento que
própria parede do intestino delgado, formando o
devemos ingerir, observando a pirâmide suco intestinal. Algumas dessas enzimas são:
alimentar, em que a quantidade • maltase: degrada maltose em glicose;
requerida de cada categoria de alimento • peptidases: degradam peptonas em
é proporcional ao seu volume. aminoácidos;
• lipases: degradam lipídios em ácidos graxos Exercícios
e glicerol.
Essa transformação final do alimento que ocorre 01. (Fuvest) O esquema representa o
no intestino delgado denomina-se quilificação, sistema digestório humano e os
sendo que o quimo passa a ser denominado números indicam alguns dos seus
quilo. Este contém os produtos finais da digestão componentes.
de carboidratos, proteínas e lipídios, que são,
respectivamente, glicose, aminoácidos e ácidos
graxos e glicerol. Além dessas substâncias
A análise da figura nos permite afirmar orgânicas, o quilo contém água e sais minerais,
corretamente que: substâncias inorgânicas que não sofrem digestão.
Os produtos finais da digestão, parte da água e
a) maior parte das calorias da dieta deve vir
sais minerais, passam do intestino delgado para
dos pães, massas, arroz e outros cereais. a circulação. Esse processo denomina-se
b) ingestão de alimentos plásticos absorção. No intestino existem inúmeras
(estruturais) está representada pela base vilosidades intestinais cuja principal função é
da pirâmide alimentar. aumentar a superfície de contato do intestino
c) os nutrientes reguladores são os que com o quilo, favorecendo a absorção.
Após a absorção restam no intestino, além da
devem ser ingeridos em maior quantidade. O local onde se inicia a digestão
água, substâncias inaproveitáveis, não digeridas;
d) a ingestão de alimentos plásticos deve ser enzimática das gorduras que
essas substâncias passam para o intestino
igual a de alimentos energéticos. grosso, constituindo as fezes, que serão elimina- ingerimos como alimento está
e) os lipídios são obtidos, exclusivamente, das através do ânus. No intestino grosso ocorre identificado pelo número
dos alimentos encontrados no topo da ainda imensa absorção de água, dando às vezes a) 1 b) 2 c) 3
consistência pastosa. d) 4 e) 5
pirâmide alimentar.
DIGESTÃO DE AVES 02. (UECE) Observe os conceitos a seguir,
02. (Fuvest) A ingestão de alimentos
Na boca das aves, não há dentes, mas um bico relativos aos aspectos anatômicos de
gordurosos estimula a contração da que é adaptado ao tipo de alimentação mais órgãos da digestão, no homem:
vesícula biliar. A bile, liberada no: comum de cada espécie. À boca, segue-se a
I. Se classificam em parótidas,
a) estômago, contém enzimas que digerem faringe e, no esôfago, é encontrada uma bolsa
chamada papo. Nele, o alimento vai sendo sublinguais e submandibulares
lipídios; II. É um canal de contrações
amolecido para depois avançar até o estômago
b) estômago, contém ácidos que facilitam a voluntárias que desloca o alimento
químico, que solta enzimas digestivas para que
digestão dos lipídios; se inicie o processo de digestão. Depois, o para o esôfago
c) fígado, contém enzimas que facilitam a alimento passa para o estômago mecânico, III. Realiza movimentos peristálticos
digestão dos lipídios; chamado moela, que tem uma forte musculatura involuntários, com o objetivo de
d) duodeno, contém enzimas que digerem para amassar o alimento. Seu tubo digestivo deslocar o bolo alimentar para o
termina então na cloaca que, além de ser órgão estômago
lipídios;
digestivo, é também órgão reprodutivo das
e) duodeno, contém ácidos que facilitam a a) glândulas salivares, intestino e esôfago
aves.
digestão dos lipídios. b) língua, intestino e esôfago
c) língua intestino e faringe
03. (Mackenzie) Algumas pessoas se d) glândulas salivares, faringe e esôfago
submetem a uma cirurgia de diminuição
do estômago, como auxiliar no processo 03. (UEG) Sobre a digestão nos diferentes
grupos animais, assinale a alternativa
de emagrecimento. Esse procedimento
INCORRETA:
tem como finalidade:
a) É intracelular nas amebas e ocorre no
a) a diminuição da digestão de gorduras e
interior dos vacúolos digestivos.
carboidratos, processo que ocorre nesse
b) É intracelular nas esponjas e ocorre no
órgão; DIGESTÃO DE RUMINANTES interior de células especiais
b) a diminuição da superfície de absorção de São poligástricos (seu estômago possui quatro denominadas coanócitos.
nutrientes; câmaras). c) Começa extracelular na cavidade
c) fazer com que o indivíduo se sinta saciado Ocorre nos bovinos, caprinos, camelos e girafas. digestiva e termina no interior das
com menor quantidade de alimento; O alimento é deglutido e chega à pança onde células nas hidras.
d) aumentar a velocidade dos movimentos ocorre uma digestão preliminar por ação de d) Na minhoca e em outros invertebrados
peristálticos, eliminando mais rápido o bolo microorganismo multualísticos que ali vivem. Da complexos, é parcialmente extracelular,
fecal; pança, o alimento passa para o barrete, onde, iniciando-se na cavidade digestiva.
por compressão, formam-se bolos alimentares e) Nos vertebrados é extracelular e ocorre
e) alterar o pH do meio, dificultando a
que são regurgitados e voltam à boca para a inteiramente na cavidade do tubo
digestão total do alimento.
mastigação (ruminação).
digestivo.

12
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau,
y = ax2 + bx + c, com a ≠ 0, é uma curva
Matemática chamada parábola.
Aplicação:
Professor CLICIO Freire Vamos construir o gráfico da função y = x2+x:
Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois
calculamos o valor correspondente de y e, em
Aula 24 seguida, ligamos os pontos assim obtidos.
Funções Polinomiais
1. Função polinomial do 1º grau
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou 01. Seja f(x) = ax + b uma função afim. Sabe-
função afim, a qualquer função f de IR em IR se que f(-1) = 4 e f(2) = 7. O valor de f(8)
dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a é igual a:
e b são números reais dados e a ≠ 0. a) 13 b) 10 c) 11
Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado d) 6 e) 7
de coeficiente de x, e o número b é chamado
termo constante. 02. O gráfico da função f(x) = m.x + n passa
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do pelos pontos A(1,-2) e B(4,2). Podemos
1º grau: Observação: afirmar que:
f(x) = 5x – 3, em que = 5 e b = – 3 Ao construir o gráfico de uma função quadrática a) m + n = –2 b) m – n = –2
f(x) = –2x – 7, em que = –2 e b = – 7 y = ax2 + bx + c, notaremos sempre que: c) m = 3/4 d) n = 5/2 e) m.n = –1
f(x) = 11x, em que = 11 e b = 0 • se a > 0, a parábola tem a concavidade
inequação –3 < x + 2 ≤ 4 é:
03. O número de soluções inteiras da
Gráfico voltada para cima;
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, • se a < 0, a parábola tem a concavidade
y = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos
a) 6 b) 7 c) 8
voltada para baixo; d) 9 e) 10
eixos Ox e Oy. Aplicação:
Aplicação: Dado o gráfico abaixo, podemos afirmar que 04. O conjunto solução da inequação
Vamos construir o gráfico da função y = 3x – 1: 2x – 1 5
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de ––––– < –––– é:
seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma x+2 3
régua: a) ]–∞;–2[ b) ]–2;13] c) ]–∞;13
a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 – 1 = –1; d) [–2;13] e) ]–2;13[
portanto, um ponto é (0, -1). 05. O conjunto solução do sistema de
b) Para y = 0, temos 0 = 3x – 1; portanto, e
outro ponto é . inequações é:
a) x ∈ IR / x
b) x ∈ IR / x > 2
a) a.c > 0 b) b.c < 0 c) a.b.c = 0

d) x ∈ IR / x < 2
d) a < 0 e) c < 0 < –2
c) ∅
e) x ∈ IR / x > –2
Não esqueça que a função quadrática sempre
toca o eixo das ordenadas em c, logo c = 0.
Então a.b.c = 0.
06. Para m<1, a função definida por y = (m-
Zero e Equação do 2º Grau 1)x2 +2x +1 tem um máximo em x=2. A
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial soma dos zeros da função é:
Marcamos os pontos (0, –1) e no plano do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a ≠ 0, os a) 4 b) 5 c) 2
cartesiano e ligamos os dois com uma reta. números reais x tais que f(x) = 0. d) 3 e) –1
Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c
são as soluções da equação do 2º grau ax2 + 07. Dada a inequação (x–2)7.(x–10)4. (x+5)3
b é uma reta.

∈ IR/ x>–5 ∈ IR/ x<2


bx + c = 0, as quais são dadas pela chamada
<0, o conjunto solução é:
O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente

∈ IR/ x>–2 ∈ IR/ –5<x<2


angular da reta e, como veremos adiante, a fórmula de Bhaskara: a) x b) x
Temos: f(x) = 0 ⇒ ax2 + bx + c = 0 ⇒
∈ IR/ x<–2
está ligado à inclinação da reta em relação ao c) x d) x
e) x
eixo Ox.
O termo constante, b, é chamado coeficiente x= 08. Para que valores de m o trinômio
linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b y=x2 + 5x + 5m/4 é não- negativo?
= b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do Observação:
a) m < 0 b) m > 2 c) m < 5
d) m ≥ 5
ponto em que a reta corta o eixo Oy. A quantidade de raízes reais de uma função
e) m < –2
quadrática depende do valor obtido para o
Crescimento e decrescimento
radicando D , chamado discriminante, a saber: 09. A solução do sistema é:
Regra geral: quando D é positivo, há duas raízes reais e
A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente a) 0 < x < 2
distintas;
• quando ∆ é zero, há só uma raiz real;
b) x<–1 ou x > 4
c) -1 < x ≤ 0 ou 2 ≤ x < 3 d) x > 3
quando o coeficiente de x é positivo (a > 0); a
• quando ∆ é negativo, não há raiz real.
função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente
quando o coeficiente de x é negativo (a < 0); e) x < 0
Justificativa: Coordenadas do vértice da parábola 10. O domínio da função é:
• para a > 0: se x1<x2, então ax1<ax2. Daí, Quando a > 0, a parábola tem concavidade a) {–1;1} b) [–1;1] c) ∅
ax1+b < ax2+b, de onde vem f(x1)<f(x2). voltada para cima e um ponto de mínimo V; d) ]–1;1[ e) ]–∞;–1[
• para a < 0: se x1<x2, então ax1>ax2. Daí,
11. A função ƒ: x → x2 + 2x – 3 definida em IR:
quando a < 0, a parábola tem concavidade
ax1+ b> ax2+b, de onde vem f(x1)>f(x2). voltada para baixo e um ponto de máximo V.
a) é decrescente para x>–1
admite valores positivos para –3 ≤ x ≤ 1
Em qualquer caso, as coordenadas de V são
2. Função Quadrática (Função polinomial do ∆ b)
admite a função inversa para –3 ≤ x ≤ 1
b
2.° grau) (– –––– ; – ––––). Veja os gráficos: c)
2a 4a
Definição d) é crescente para x>–1
Chama-se função quadrática, ou função e) n.d.a
polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR 12. Considere a função ƒ: lR → lR, definida
em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax2 + por f(x) = 3x2 + 2x +3. Qual das
bx + c, onde a, b e c são números reais e a ≠ 0. seguintes alternativas é falsa?
Vejamos alguns exemplos de função a) f atinge o mínimo para x = –1/3.
quadráticas: b) Para x menor que –1/3, f é uma função
• f(x) = 3x2–4x+1, onde a = 3, b = –4 e c = 1 decrescente.
• f(x) = x2–1, onde a = 1, b = 0 e c = –1 c) Para x maior que –1/3, f é uma crescente.
Gráfico d) Existe pelo menos um x real, tal que f(x)<0.
e) O gráfico de f é uma parábola.

13
Aplicações: 1.º caso (∆ > 0) :
01. (UEA 2006) O lucro de uma empresa é dado a>0 a<0
por L(x) = 100.(10–x)(x–2), onde x representa a
quantidade vendida. O seu lucro será máximo
quando forem vendidas:
a) 10 unidades b) 6 unidades c) 8 unidades
d) 15 unidades e) 5 unidades
Solução:
As raízes dessa função são 2 e 10. Não
podemos esquecer que o ponto de máximo(xv) é 2.º caso (∆ = 0):
dado também pela média das raízes. Logo: a>0 a<0
xv = (2 +10)/2 = 12/2 = 6
01. Identifique a função dada pelo gráfico a
Portanto, para que o lucro seja máximo devem
baixo.
ser vendidas 6 unidades do produto.

02. Para que valores de m a função y = x2– m.x


+1 tangencia o eixo das abscissas?
a) m =2 b) m = –2 c) m = 0
d) m = -2 ou m = 2 e) n.d.a. 3.º caso (∆ < 0):
Solução:
O gráfico é uma reta ⇒ f(x) = ax + b Então, nesse caso ∆ = 0;
Solução:
a>0 a<0
a = tg 45° ⇒ a = 1 (-m)2 – 4.1.1 = 0 ⇒ m2 = 4 ⇒ m = ± 2
Para x = 0 temos
y = 2 ⇒ f(0) = 2 ⇒ a . 0 + b = 2 ⇒ b = 2
Imagem
O conjunto- imagem (Im) da função y = ax2+bx
02. O domínio de definição da função dada por + c, a ≠ 0, é o conjunto dos valores que y pode
assumir. Há duas possibilidades:
y= é o conjunto: 1ª – quando a > 0,
Vamos estudar, como exemplo, a variação de
a) IR (dos números reais)
sinal da função 3x2– 4x+1.
c) {x ∈ IR / 0 < x ≤ 3}
b) IR – {0}

d) {x ∈ IR / –3 ≤ x ≤ 3 e x ≠ 0 }
a) Zeros da função: 1/3 e 1.
b) A parábola corta o eixo x nos pontos de
Solução: abscissas 1/3 e 1. Como a = 3 > 0, sua

Devemos ter 9 – x2 ≥ 0 e x ≠ 0
concavidade está voltada para cima.
Sabemos que 9 – x2 ≥ 0 ⇔ –13 ≤ x ≤ 3
Portanto, devemos ter -3 ≤ x ≤ 3 e x ≠ 0

∈ IR | y ≥ Yv = ––––
03. Fatorar, em IR, o trinômio y = x2 – 6x + 9.
–∆ }
∆ = b2 – 4.a.c
Solução: Im = {y
4a

∆ = (-6)2 – 4 . 1. 9 = 36 – 36 = 0
2ª quando a < 0,
Como ∆ = 0, devemos aplicar: y = a (x – x1)2. Examinando a figura, temos:
6± I. y > 0, para x > 1/3 ou x > 1;
Raiz : x2 – 6x + 9 = 0 ⇔ x= –––––– ⇔ x1=x2=3 II. y = 0, para x = 1/3 ou x = 1;
2
E como a = 1, temos: III. y < 0, para 1/3 < x < 1.
y= x2 – 6x +9 = 1.(x – 3)2 = (x – 3)2 Inequação do 2.° Grau
04. Resolver a inequação (x – 3) (x – 5) < (x – 3) A partir do estudo dos sinais da função do 2.º
(x – 2). grau, podemos resolver inequações de mesmo

x2 – 5x – 3x +15 < x2 – 2x – 3x + 6 ⇒ ∈ IR | y ≤ Yv = ––––


Solução: grau ou inequações que apresentem produtos
–∆
–8x + 15 <–5x + 6 – 3x < –9 ⇒ x>3
Im = {y } ou quocientes de trinômios de 2.º grau. Tais
4a inequações podem também apresentar binômios
05. Resolver em IR x2 – 5|x| + 6 = 0. Construção da Parábola de 1.º grau.
Aplicação:
1º caso: ( x ≥ 0 )
Solução: É possível construir o gráfico de uma função do

x2 – 5|x| + 6 = 0 ⇒ x2 – 5x + 6 = 0
2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), Resolver a inequação
mas seguindo apenas o roteiro de observação (−x2 + 3x +4).(x – 2) < 0
x = 3 ou x = 2 seguinte:
2º caso (x < 0) Essa é uma inequação produto em que um dos
x2 – 5|x| + 6 = 0 ⇒ x2 – 5(–x) + 6 = 0
1. O valor do coeficiente a define a concavidade
fatores é um trinômio de 2.º grau e o outro é um
x2 – 5x + 6 = 0 ⇒ x = –3 ou x = –2
da parábola;
2. Os zeros definem os pontos em que a binômio de 1.º grau.
parábola intercepta o eixo dos x;
06. Para que valores de x teremos 4 – x2 < 0 ?
3. O vértice V indica o ponto de mínimo (se a >
a) [–2;2 ] b) ] –∞; –2] c) [2; +∞[
e) ]–∞;–2[ ∪ ]2;+∞[ 0), ou máximo (se a< 0);

d) ]–2; 2]
b
4 – x2 = 0, então x = ± 2
Solução: 4. A reta que passa por V(– –––– ; – ––––), e é
2a 4a
paralela ao eixo dos y, é o eixo de simetria da
parábola;
5. Para x = 0 , temos y = a . 02 + b . 0 + c = c;
então (0, c) é o ponto em que a parábola
corta o eixo dos y.
Estudo do Sinal
O estudo do sinal da função do 2.º grau é feito
determinando-se os seus zeros (caso existam) e
Portanto a solução é dada pelo intervalo
]–∞;–2[ ∪ ]2;+ ∞[
analisando o esboço do gráfico.
Lembre-se de que o valor de está relacionado

Resposta: S = {x ∈ ℜ−1 < x < 2 ou x >4}


com as raízes e o valor de a determina a conca-
vidade da parábola que a representa.

14
Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 03

DESAFIO FÍSICO (p. 4)


01. D; Aulas 36 a 75
02. D;
03. C;
04. B;
05. D;
06. E; LEITURA OBRIGATÓRIA
EXERCÍCIO (p. 4) O humor do português,
01. C;
de João Batista Gomes
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 5)
01. A; 1. Classificação do livro
02. E; Crônicas – Do ponto de vista literário, O humor
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 6) do português é um livro de crônicas. São trinta
01. C; histórias humorísticas que exploram situações
02. B; comuns do dia-a-dia, explorando, por meio
03. E; delas, um certo viés gramatical.
EXERCÍCIO (p. 6) Mistura – O livro exibe uma estrutura inédita,
01. C; somente possível porque o autor é escritor e
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 7) professor: depois de cada crônica, vêm tópicos
01. B; gramaticais presentes no texto. Pode-se, então,
02. B; classificá-lo de crônicas didáticas.
03. B; 2. Definição de crônica
04. C;
05. B; Houaiss – De acordo com Houaiss, crônica é
06. A; “texto literário breve, em geral narrativo, de tra-
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 8) ma quase sempre pouco definida e motivos, na
01. C; maior parte, extraídos do cotidiano imediato”.
02. D; 3. Crítica
03. D;
Consciência gramamtical – Na visão de Carlos
PERSCRUTANDO O TEXTO (p. 9 E 10) Jennings, coordenador didático do projeto Apro-
01. C; 02. E; 03. E; 04. E; 05. D; 06. A; var, o autor João Batista Gomes “dá lições de
07. B; 08. C; 09. E; 10. B; 11. B; 12. D;
Língua Portuguesa como contador de casos, colo-
13. A;
cando a arte do prosador acima dos rigores
DESAFIO GRAMATICAL (p. 10) técnicos do expediente. Em crônicas do cotidiano,
01. D; finge ser muitos para levar a um resultado pouco
02. B;
valorizado no mundo escolar: o desenvolvimento
03. E;
04. A; de uma consciência gramatical. Esconde o
professor em personagens da realidade na qual
DESAFIO QUÍMICO (p. 11) quem o lê se reconhece. Capturado pela trama
01. A;
assim urdida, o leitor (não há aluno nessa relação)
02. D;
03. C; é chamado para o sentido, apreendendo-o sem
04. E; utilizar-se da regra como pressuposto. Exatamente
05. C; aí está a vitória do contador de histórias.”
06. C;
4. Exemplo
07. B;
Sobressalente
DESAFIO QUÍMICO (p. 12) Fim de semana prolongado (e não “final de
01. B;
02. C; semana”) incita todos a uma aventura de auto-
03. E; móvel. Convém verificar (melhor qu checar) al-
04. D; guns itens de segurança, entre eles o pneu so-
05. A; bressalente (ou sobresselente?). Tudo bem. Não
06. B; atrase a viagem (assim mesmo, com “g”) com
07. E; consultas ao dicionário. Mas cuidado com a
08. E;
curiosidade das crianças. Elas se interessam
09. D;
demasiado por carros, e uma delas pode fazer
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 13) esta pergunta inesperada:
01. E; — Pai! Qual o correto? Pneu sobressalente
02. A;
ou sobresselente?
03. B;
E agora? A sogra fica esperando uma res-
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 14) posta errada para depreciá-lo. Não responder é
01. A; confessar-se ignorante. Perguntar à mulher é
02. A;
admitir-se inferior...
03. D;
04. D; — Você quis dizer “pneu de estrepe”, filho?
A sogra ri alto, expressando deboche. Não
LEITURA OBRIGATÓRIA (p. 15) bastasse o riso, ainda explica didática e ironica-
01. D;
mente:
02. 2, 3, 1, 4 e 5;
03. C; —Estrepe é o que você sempre representou
04. B; para minha filha, ou seja, dificuldade, embaraço,
espinho. Pneu acessório, destinado a substituir
outro, é “pneu sobressalente” (melhor que
sobresselente). Também se pode dizer “pneu
estepe”.
(O humor do português, pág. 15)

15
LÍNGUA PORTUGUESA REIS, Martha. Completamente Química: físico-química. São Paulo:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de questões vernáculas. FTD, 2001.
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CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dúvidas da língua AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de
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