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MIN238-Engenharia do Processos

Miguel Peralta

Zinco

Heitor Bittencourt Baêta


Ricardo Tebas Lopes Júnior
Zinco

• Metal de cor branco-azulada,


• Forma cristalina hexagonal compacta,
• Número atômico: 30,
• Peso atômico: 65,38,
• Densidade (a 25°C): 7,14,
• Dureza: 2,5 (escala de Mohs),
• Ponto de fusão: 419°C (a 760mm de Hg de pressão)
• Ponto de ebulição: 905°C.
Zinco
 É encontrado em todo o meio ambiente (ar, água e
solo).
 No corpo humano, que contém de 2 a 3 gramas de
zinco, ele é essencial para o bom funcionamento dos
sistemas imunológico, digestivo e nervoso, pelo
crescimento, controle do diabetes e os sentidos do
gosto e do olfato.
 O zinco caracteriza-se pela sua alta resistência à
corrosão revestimento protetor de vários produtos
 Baixo ponto de fusão facilita a moldagem
 Baixo ponto de ebulição facilita a sua extração e refino
Zinco
É usado na fabricação de chapas anti-ferrugem,
em ligas, produtos químicos, dentre outros usos
menores. O perfil do consumo se caracteriza pelo
uso em galvanização (47%, dos quais 66% em
chapas zincadas), bronze (20%) e latão (14%).
•Construção civil;
•Indústria automobilística;
•Eletrodomésticos e
•Indústria de material bélico.
Zinco
Os principais minerais de zinco são:
•blenda ou esfalerita (ZnS),
• calamina ou hemimorfita (ZnO.SiO2.H2O3)
• willemita (Zn2SiO4)
• smithsonita (ZnCO3)
• wurtzita (Zn,Fe)S
• franklinita (Zn,Mn)Fe2O4
• hidrozincita [2ZnO3.3Zn(OH)2]
• zincita (ZnO)
com destaque no Brasil para os minérios de:
Calamina  54,3% Zn
Willemita  58,70% Zn
Esfalerita  67,15% Zn
Zinco

Considerações metalúrgicas:
- ponto de fusão  419°C
- ponto de ebulição  905°C
- ponto de redução de ZnO  1200°C
- óxidos solubilizados em H2SO4
- sulfetos  pré-tratados por ustululação (tostação) 
sulfatos solúveis
- silicatos  hidrometalurgia com floculação
Extração de Zn:

1. Via pirometalúrgica:
Minério sulfetado  concentração  ustulação a ZnO

2. Via hidrometalúrgica:
Minério oxidado (ou sulfetado)  (ustulação a sulfato) 
lixiviação  purificação  eletrólise
Zinco
Ustulação a óxido:
ZnS + 3O2  2ZnO + SO2 ∆H= 220.200 cal
Controle de tamanho da partícula: < 3 mm (ustulação a 810ºC)
Evolução da temperatura:  formação de ZnO.Fe2O3

Redução o ZnO:
ZnO + C  CO + Zn(g) ∆H= +54.200 cal
Reagentes sólidos e homogeneizados; temperatura mínima a
950ºC (2 atm) ; a 1000ºC fora de controle.

ZnO + CO ↔ Zn + CO2
Necessidade de incremento de C para consumir CO2:
CO2 + C  2CO
Resfriamento rápido: evitar contato dos gases
Operar em temperaturas elevadas
Refino pirometalurgico do Zn
Pode ser feito por liquação ou por re-destilação:

Liquação  em forno de reverbero (400 a 1500ºC) 


separação de três fases líquidas  Pb , Fe-Zn e Zn.

Re-destilação  colunas de destilação (fracionarias) 


aproveita as faixas ou pontos de ebulição do Cd (765ºC),
Zn(907ºC) e Pb(1740ºC)  condensação dos vapores
Hidrometalurgia do Zn:

Tratamento de minérios complexos de Zn, Pb, Ag, Cu e Fe


 os quais concentrados atingiriam entre 30 e 40% de Zn.

Existem dois casos:


Minérios sulfetados ( blendas )
Minérios silicatados ( calaminas )

Em geral:
- transformação do composto de Zn em solúvel
- lixiviação do composto solúvel de zinco
- purificação do lixívia
- eletrólise da solução com deposição do metal puro
Hidrometalurgia das blendas:
Importância da ustulação: sulfeto  sulfato :
ZnS  ZnO (incompleta)  obtendo-se ZnSO4 (baixas perdas
de solução)
Não formação de sinter ou aglomerados.
Sulfato solúvel em água  utilização de H2SO4 (10 a 11% 
0,5%)
Alta temperatura:
ZnO + Fe2O3  ZnO.Fe2O3 (insolúvel em H2SO4)

Balanços de acordo com o consumo de H2SO4

X ZnO + (3X/2) O2  X ZnO + X SO2


Y ZnS + 2Y O2  Y ZnSO4
(X + Y) ZnS + ((3X + 4Y)/2) O2  X ZnO + ZnSO4 + X SO2
Lixiviação
Ataque do ustulado por solução aquosa de H2SO4:
ZnO(S) + ZnSO4 + H2SO4  2ZnSO4 + H2O(l)

A solubilização acontece também a: Fe, Sb, As, Cd e Cu 


estes são precipitados pela neutralização do pH quanto é
adicionando mais minério ustulado (compensando o excesso
de H2SO4).

no caso do Fe  solubilizado a sulfato ferroso  oxidado a


sulfato férrico com MnO2  precipitado em hidróxido férrico.

2FeSO4 + 2H2SO4 + MnO2  Fe2(SO4) + MnSO4 + 2H2O

3H2O + Fe2(SO4) + 3ZnO 3ZnSO4 + Fe(OH)3


Refino eletrolítico
2ZnSO4 + H2O(l) + e Zn + H2SO4 + 0,5O2

Concentração do ácido 100 a 160 g/l (eletrólito)


aumento até 200 g/l  troca-se a solução  global de 115 g/l
Temperatura da cela : 35 a 45ºC
Cátodos: folhas de alumínio
Ânodos: folhas metálicas de 99% de chumbo; 1% de prata
Energia: 315 A/m2 ; média de 3,4 V

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