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CENTRO EDUCACIONAL MARIA MADALENA FRICHE PASSOS

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA - TURMA 04


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Brumadinho ± 2010
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CENTRO EDUCACIONAL MARIA MADALENA FRICHE PASSOS
TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA - TURMA 04

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César Augusto Sebastião de Sales

Gladson L. Faria

Matheus Bernardino Porto

Maurício Martins Gomes

Milton Geraldo Alves

Talita Aparecida Neto

Trabalho apresentado para avaliação


na disciplina de Elétrica básica, do curso
Técnico em Eletromecânica, turno da
noite, da Instituição SEPRO, ministrado
pelo professor João Cláudio.

Brumadinho - 2010
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INTRODUÇÃO
1. ENERGIA TÉRMICA
2. TERMODINÂMICA
2.1 HISTÓRIA
2.2 PROCESSOS
2.3 PRINCÍPIOS DA TERMODINÂMICA
2.4 TRANSFORMAÇÕES TERMODINÂMICAS PARTICULARES
2.5 LEIS DA TERMODINÂMICA
3. USINA TERMELÉTRICA
3.1 FUNCIONAMENTO
3.2 GERADOR ELÉTRICO
3.3 A CENTRAL TERMELÉTRICA
3.4 TIPOS DE USINA TERMELÉTRICAc
3.5 A TERMELÉTRICA CONVENCIONAL
3.6 O CICLO DO FLUIDO
3.7 COMBUSTÍVEIS
3.8 USINAS TERMELÉTRICAS À CARVÃO
3.8.1 ± Caldeira
3.8.2 ± Grupo Turbina-Gerador
3.8.3 ± Condensador
3.8.4 ± Controle de Emissões
3.9 FUNCIONAMENTOS EM CICLO COMBINADO
3.9.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DAS CCPS's
3.9.1.1 Turbinas a Gás
3.9.1.2 Caldeira de recuperação de calor - HRSG
3.9.1.3 Turbina a Vapor
3.9.2. CAPACIDADE PRODUTIVA DAS CCPS's
3.9.3. CONFIGURAÇÃO DAS CCPS's
3.9.3.1 Instalações com uma turbina a gás
3.9.3.2 Instalações com mais de uma turbina a gás:
3.9.4 EFICIÊNCIA E DISPONIBILIDADE
3.9.4.1 Eficiência Térmica
3.9.4.2 Disponibilidade
3.9.5 QUESTÕES AMBIENTAIS
3.9.6. TEMPO DE CONSTRUÇÃO, INVESTIMENTO E OPERAÇÃO
3.10 Cargas Térmicas
3.11 CONTROLES DE USINAS TERMOELÉTRICAS
3.11.1 Conceito
3.11.2 Tipos de Controle
3.11.2.1 Controle de carga
3.11.2.2 Controle de combustível
3.11.2.3 Controle do ar de combustão
3.11.2.4 Controle do bypass da turbina
3.11.2.5 Controle de água de alimentação
3.11.2.6 Controle automático de ciclo combinado
3.11.3 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
3.12 CONTROLE DA POLUIÇÃO
3.12.1 O que a geração de energia elétrica tem haver com o meio ambiente?
3.12.2 Solução para menos impacto ao meio ambiente
3.12.3 Cinzas de Carvão de Termoelétrica ajudam a limpar Meio-Ambiente
3.13 Vantagens e Desvantagens
3.13.1 Vantagens
3.13.2 Desvantagens
3.12.3 Impactos Ambientais
2.12.4 É eficiente?
3.14 TERMELÉTRICAS NO BRASIL
3.15 TERMORIO- A MAIOR TERMOÉLETRICA DO BRASIL
3.16 Usina Termelétrica Piratininga
3.17 Usina Termelétrica Presidente Médici
3.18 Projeto Sepetiba
3.19 Brasil desenvolve usina termelétrica bicombustível

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O fenômeno da corrente elétrica é algo conhecido pelo homem desde que viu um raio no céu e
não se deu conta do que era aquilo. Os efeitos de uma descarga elétrica podem ser
devastadores. Há mais de um século o homem é capaz de gerar a energia elétrica de forma
controlada e utilizável, através de usinas hidrelétricas, termelétricas convencionais e
termelétricas nucleares e também, usinas que se aproveitam da força das marés, dos ventos e
da energia solar.

O objetivo deste trabalho é retratar o que foi proposto: o funcionamento mecânico e o ciclo
dos fluidos de uma usina térmica, ou também conhecida como termoelétrica.

Há vários tipos de usinas termoelétricas, sendo que os processos de produção de energia são
praticamente iguais, porém com combustíveis diferentes. O vapor é que movimenta as pás de
uma turbina, ligada diretamente a um gerador de energia elétrica. Essa energia é transportada
por linhas de alta tensão aos centros de consumo. Chamam-se Termelétricas por que são
constituídas de 2 partes, uma térmica onde se produz muito vapor a altíssima pressão e outra
elétrica onde se produz a eletricidade.

A usina termoelétrica possui vantagens como a de ser mais barata que uma usina hidrelétrica e
provocar menos impacto ambiental na sua instalação e se administrada de maneira correta, de
modo que não provoque a poluição do ambiente com a emissão de gases provenientes queima
de seus combustíveis.c

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c  ET é uma forma de energia que está diretamente associada à temperatura
absoluta T de um sistema, e corresponde à soma das energias cinéticas Eci que suas partículas
constituintes possuem em virtude de seus movimentos de translação, vibração ou rotação.
Assume-se um referencial inercial sob o centro de massa do sistema. A energia térmica de um
corpo macroscópico corresponde à soma das energias cinéticas de seus constituintes
microscópicos. À transferência de energia térmica de um sistema termodinâmico a outro se dá
o nome de calor.

Na maioria das reações químicas espontâneas exoenergéticas a energia inicialmente


armazenada na forma de energia potencial elétrica na distribuição eletrônica dos elétrons na
estrutura dos reagentes é convertida em energia térmica armazenada nas partículas dos
produtos, o que mantém a energia interna do sistema formado pelos reagentes e/ou produtos
constante em obediência à lei da conservação da energia mas leva a um considerável aumento
na temperatura absoluta do sistema como um todo. Este sistema aquecido é então utilizado
como a fonte quente (fonte de calor) em uma máquina térmica que tenha por função
transformar a energia térmica da fonte quente em trabalho. No processo energia térmica acaba
renegada à fonte fria.

O calor na verdade é o fluxo de energia que se dá entre dois sistemas devidos exclusivamente
à diferença de temperatura entre esses sistemas ou corpos.

A energia térmica (e o calor) mede-se em unidade de energia: o Joule no sistema SI, ou de


forma habitual a caloria.

A definição de caloria é a quantidade de calor (energia) necessária para elevar em 1 grama de


água de 14,5 graus Celsius (o C) para 15,5oC.

Em linguagem matemática a energia térmica é definida como:

Etermica = ȈiEc_i

Para sistemas onde vale o princípio da equipartição da energia, o que corresponde à maioria
dos sistemas termodinâmicos, ela pode ser expressa por:

Etermica

Onde KB corresponde à constante de Boltzmann, N corresponde ao número de


partículas no sistema, T corresponde à temperatura absoluta do sistema e r
corresponde ao número de graus de liberdade por partícula do sistema, podendo r
assumir valores entre r=9 (três graus de translação, três de rotação e três de vibração)
para sistemas compostos por partículas mais complexas e r=3 nos sistemas
tridimensionais mais simples (compostos por partículas pontuais com três graus de
translação apenas).

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A   (do  i , ¦ , significa "G  " e įȣȞĮ, ©  significa
"uG ") é o ramo da G que estuda os efeitos da mudança em u  , u  e
 em sistemas físicos na escala macroscópica. A grosso modo, G  significa "  "
em trânsito, e dinâmica se relaciona com "movimento". Por isso, em essência, a
Termodinâmica estuda o movimento da energia e como a energia cria movimento.
Historicamente, a Termodinâmica se desenvolveu pela necessidade de aumentar a eficiência
das primeiras máquinas a vapor.

É bastante conhecido o fato de que qualquer porção de matéria ou determinada substância é


constituída de partículas denominadas moléculas. As propriedades deste sistema de partículas
são determinadas por suas propriedades termodinâmicas.

A partir de uma visão macroscópica para o estudo do sistema, que não requer o conhecimento
do comportamento individual destas partículas, desenvolveu-se a chamada termodinâmica
clássica. Ela permite abordar de uma maneira fácil e direta a solução de nossos problemas.
Uma abordagem mais elaborada, baseada no comportamento médio de grandes grupos de
partículas, é chamada de termodinâmica estatística.

O ponto inicial para a maioria das considerações termodinâmicas são as Leis da


Termodinâmica, que postulam que a energia pode ser transferida de um sistema físico para
outro como calor ou trabalho. Elas também postulam a existência de uma quantidade chamada
entropia, que pode ser definida para qualquer sistema.

Em Termodinâmica, interações entre grandes conjuntos de objetos são estudadas e


categorizadas. Para este estudo, os conceitos de sistema e vizinhanças são centrais. Um
sistema é composto de partículas cujo movimento médio define suas propriedades,
relacionadas através das equações de estado. Propriedades podem ser combinadas para
expressar energia interna e potenciais termodinâmicos, que são úteis para determinadas
condições de processos de equilíbrio e espontâneos.

Com estas ferramentas, a termodinâmica descreve como os sistemas respondem a mudanças


em suas vizinhanças. Isso pode ser aplicado para uma ampla variedade de tópicos em ciência
e tecnologia, como por exemplo máquinas, transições de fases, reações químicas, fenômenos
de transporte e até buracos negros. Os resultados da termodinâmica são essenciais para outros
campos da física e da química, engenharia química, engenharia aeroespacial, engenharia
mecânica, biologia celular, engenharia biomédica, ciências dos materiais e economia, para
citar alguns.

3 JcÔc

A breve história da termodinâmica começa com Guericke, que em 1650 projetou e construiu a
primeira bomba de vácuo do mundo, e o primeiro vácuo artificial do mundo, através das
hemisférios de Magdeburgo. Ele foi incentivado pela busca em provar a invalidade da antiga
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percepção de que "a natureza tem horror ao vácuo" e de que não poderia haver vazio ou
vácuo, "pois no vácuo todos os corpos cairiam com a mesma velocidade" tal como descreveu
em ambos os casos Aristóteles.

Logo após este evento, o físico e químico Irlandês Robert Boyle tomou ciência dos
experimentos de Guericke, e em 1656, em coordenação com o cientista Inglês Robert Hooke,
construiu uma bomba de ar. Usando esta bomba, Boyle e Hooke perceberam uma correlação
entre pressão, temperatura e volume. Em tempo, a Lei de Boyle foi formulada, que estabelece
que a pressão e o volume sejam inversamente proporcionais. Então, em 1679, baseado nestes
conceitos, um conhecido de Boyle chamado Denis Papin construiu um forno de pressão
(marmita de Papin), que era um vaso fechado com uma tampa fechada hermeticamente que
confinava o vapor até alta pressão ser gerada.

Projetos posteriores incluíram uma válvula de alívio para o vapor, evitando que o recipiente
explodisse devido à alta pressão. Observando o movimento rítmico da válvula de alívio para
cima e para baixo, Papin concebeu a idéia de uma máquina constituída de um pistão e um
cilindro. Mas Papin não seguiu adiante com a idéia. Foi somente em 1697, baseado nas idéias
de Papin, que o engenheiro Thomas Savery construiu a primeira máquina a vapor. Embora
nesta época as máquinas fossem brutas e ineficientes, elas atraíram a atenção dos principais
cientistas da época. Um destes cientistas foi Sadi Carnot, o "pai da termodinâmica", que em
1824 publicou "Reflexões sobre a Potência Motriz do Fogo", um discurso sobre o calor,
potência e eficiência de máquina. O texto trouxe as relações energéticas básicas entre a
máquina de Carnot, o ciclo de Carnot e a potência motriz. Isto marcou o início da
Termodinâmica como ciência moderna.

3 3c ÔÔ Ôc

Sempre que uma ou mais propriedades de um sistema varia, diz-se que ocorreu uma mudança
de estado. O caminho através de sucessivos estados pelo qual passa o sistema é definido como
processo. Um processo de quase equilíbrio (quasi-estático) é aquele em que o desvio do
equilíbrio termodinâmico é infinitesimal, e todos os estados pelo qual o sistema passa pode
ser considerado como estados de equilíbrio. Muitos processos reais podem ser aproximados
com precisão pelo processo de quase equilíbrio.

3 c  Ôc c   c

De acordo com o princípio da Conservação da Energia, a energia não pode ser criada nem
destruída, mas somente transformada de uma espécie em outra. O primeiro princípio da
Termodinâmica estabelece uma equivalência entre o trabalho e o calor trocados entre um
sistema e seu meio exterior.

Consideremos um sistema recebendo certa quantidade de calor Q. Parte desse calor foi
utilizada para realizar um trabalho W e o restante provocou um aumento na sua energia
interna U.

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A expressão

Representa analiticamente o primeiro princípio da termodinâmica cujo enunciado pode ser:

A variação da energia interna de um sistema é igual à diferença entre o calor e o trabalho


trocados pelo sistema com o meio exterior. Ela também pode ser representada pela fórmula

, onde n é o número de mols do gás, R é a constante dos gases, | a


temperatura final e | a temperatura inicial do gás.

Para a aplicação do primeiro princípio de Termodinâmica devem-se respeitar as seguintes


convenções:

âc Q > 0: calor recebido pelo sistema.


âc Q < 0: calor cedido pelo sistema.
âc W > 0: volume do sistema aumenta; o sistema realiza trabalho.
âc W < 0: volume do sistema diminui; o sistema recebe trabalho.
âc mV> 0: temperatura do sistema aumenta.
âc mV< 0: temperatura do sistema diminui.

Uma forma fácil de saber o sinal sem ter que decorar essa tabela é usar as fórmulas. Por
exemplo, na fórmula do trabalho = (2 1), se 2>1, o sinal do trabalho será positivo.
Logo, quando o gás realiza trabalho sobre o meio (expansão), o sinal é positivo (volume
aumenta). Podemos dizer que a energia interna do sistema é uma função de estado pois ela
depende unicamente da temperatura do sistema. Se não há variação de temperatura a variação
da energia interna é nula.

3 cÔ  Ôc   Ôc  Ô c

  !"c: Como a temperatura do sistema se mantém constante, a variação


da energia interna é nula.

Por exemplo, considere um gás sofrendo uma expansão isotérmica conforme mostra as
figuras.

A quantidade de calor que o gás recebe é exatamente igual ao trabalho por ele realizado. A
área sombreada sob a curva é numericamente igual ao trabalho realizado.

  !"c #: como o volume do sistema se mantém constante, não há


realização de trabalho.

Todo o calor trocado com o meio externo é transformado em variação da energia interna.

Se o sistema recebe calor:


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âc Q > 0 ë U > 0: temperatura aumenta se o sistema recebe calor.
âc Q < 0 ë U < 0: temperatura diminui se o sistema cede calor.
âc Q=cdt=Q=5,0*50Q=250J

  !"c $%: Numa transformação onde a pressão permanece constante, a


temperatura e o volume são inversamente proporcionais, ou seja, quando a temperatura
aumenta o volume diminui, pois ao expandir um gás necessita receber calor do meio para
manter sua temperatura.

U > 0 ë temperatura aumenta.

T < 0 ë volume diminui.

Parte do calor que o sistema troca com o meio externo está relacionado com o trabalho
realizado e o restante com a variação da energia interna do sistema.

  !"c $%: Nessa transformação, o sistema não troca calor com o meio
externo; o trabalho realizado é graças à variação de energia interna.

Numa expansão adiabática, o sistema realiza trabalho sobre o meio e a energia interna
diminui.

Expansão adiabática ocorre uma diminuição da temperatura.

Durante a compressão adiabática, o meio realiza trabalho sobre o sistema e a energia interna
aumenta.

Ocorre uma elevação de temperatura.

  !"c&': Denomina-se transformação cíclica ou cilo de um sistema o conjunto


de transformações sofridas pelo sistema de tal forma que seus estados final e inicial são
iguais.

Como a temperatura final é igual à temperatura inicial, a energia interna do sistema não varia,
havendo uma igualdade entre o calor e o trabalho trocados em cada ciclo.

Num diagrama p x V uma transformação cíclica é representada por uma curva fechada. A área
interna do ciclo é numericamente igual ao trabalho total trocado com o meio exterior.

Quando o ciclo é percorrido no sentido horário, o sistema recebe calor e realiza trabalho; e no
sentido anti-horário o sistema cede calor e recebe trabalho, ou seja:

W=Q já que U=0 isso em ciclo horário. Ex.: máquinas térmicas

Q=W também U=0 quando em ciclo anti-horário. Ex.: máquinas frigoríficas

Em uma transformação cíclica existe equivalência entre o calor Q trocado pelo gás e o
trabalho realizado.

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A termodinâmica permite determinar a direção na qual vários processos físicos e químicos
irão ocorrer. Também permite determinar as relações entre as diversas propriedades de uma
substância. Contudo ela não trabalha com modelos da microestrutura da substância, e não é
capaz de fornecer detalhes dela, mas uma vez que alguns dados sejam conhecidos, através do
método da termodinâmica clássica, outras propriedades podem ser determinadas.

3 c Ôc c   c

A termodinâmica é baseada em leis estabelecidas experimentalmente:

âc A Lei Zero da Termodinâmica determina que, quando dois corpos têm igualdade de
temperatura com um terceiro corpo, eles têm igualdade de temperatura entre si. Esta
lei é a base para a medição de temperatura.
âc A Primeira Lei da Termodinâmica fornece o aspecto quantitativo de processos de
conversão de energia. É o princípio da conservação da energia e da conservação da
massa, agora familiar: "A energia do Universo é constante".
âc A Segunda Lei da Termodinâmica determina o aspecto qualitativo de processos em
sistemas físicos, isto é, os processos ocorrem numa certa direção, mas não podem
ocorrer na direção oposta. Enunciada por Clausius da seguinte maneira: "A entropia
do Universo tende a um máximo".
âc A Terceira Lei da Termodinâmica estabelece um ponto de referência absoluto para a
determinação da entropia, representado pelo estado derradeiro de ordem molecular
máxima e mínima energia. Enunciada como "A entropia de uma substância cristalina
pura na temperatura zero absoluto é zero". É extremamente útil na análise
termodinâmica das reações químicas, como a combustão, por exemplo.

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É uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica/eletricidade a partir da
energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum tipo de
combustível renovável ou não renovável.

Chamam-se Termelétricas por que são constituídas de 2 partes, uma térmica onde se produz
muito vapor a altíssima pressão e outra elétrica onde se produz a eletricidade.

As Usinas Termelétricas mais conhecidas como Usinas Térmicas são as preferidas no mundo
todo, pela sua versatilidade. São de construção simples e rápida, podem ser instaladas junto
aos centros de consumo e dispensam Linhas de Transmissão de longo percurso.
Nos países de primeiro mundo, cerca de 70% da energia elétrica é produzida em usinas desse
tipo.

O custo de produção do quilowatt é maior (o dobro, em média) que o de uma usina


hidrelétrica, porém bem menor que o de uma usina nuclear.

Há vários tipos de usinas termoelétricas, sendo que os processos de produção de energia são
praticamente iguais, porém com combustíveis diferentes.

Segundo a ANEEL, o Brasil possui no total 1.429 usinas de geração de energia elétrica, onde
1.076 estão em operação, gerando 76.136.364 kW de potência, 110 usinas em construção e
outras 243 com sua construção prevista. Das usinas em operação, 618 são termelétricas,
representando uma potência de 11.174.321 kW, o que representa 14,68% da potência total. As
termelétricas estão também entre 52, das 110 usinas em construção (62,9% da potência total
prevista) e 82, das 243 usinas outorgadas, representando 59,23% da potência prevista para as
mesmas. Os números apresentados demonstram que o governo vem incentivando a maior
participação das termelétricas na matriz energética do país.

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Em uma usina termelétrica, a máquina responsável pela produção de energia elétrica se chama
gerador. Trata-se de uma máquina rotativa composta de um estator, onde estão localizadas as
bobinas de fio e de um rotor elétrico Na experiência de laboratório em que se descobriu como
se pode produzir eletricidade, a bobina é girada, enquanto o núcleo está parado. Na prática, é
mais fácil girar o rotor e manter o estator (bobinas) parado. O campo magnético é fornecido
por um ímã ou uma excitatriz que polarizará este rotor.

Dependendo de outra característica do gerador (i.e. quantos dipolos têm), o gerador terá que
girar o suficiente para produzir uma tensão elétrica com freqüência de 60 ciclos ou Hertz, que
é a freqüência adotada em todo o sistema elétrico brasileiro. Alguns países, como Inglaterra e
Japão, operam em 50 Hertz. Quanto mais dipolos menos giros por segundo para se obter 60
Hertz. Assim, se um gerador tem 4 dipolos, precisará girar a 900 rotações por segundo para
criar uma tensão de 60 Hertz, 1.800 rotações por minuto se tiver dois dipolos.

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Acoplado ao eixo do gerador está uma turbina, que é uma máquina projetada para suportar
uma pressão mecânica e produzir um efeito cinético. Até aqui, uma usina hidráulica e térmica
e mesmo nuclear, não tem diferença.

A diferença começa a aparecer quando determinamos que fluido vá mover a turbina e como
obteremos este fluido nas condições necessárias a manter o conjunto turbina-gerador, ou
turbogerador, na velocidade específica que produzirá energia elétrica numa base confiável e
constante e que atenda as necessidades dos consumidores que estão ligados a este sistema
elétrico.

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Moderna turbina à vapor

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O princípio básico que se desenvolve num gerador elétrico é o seguinte: uma bobina de fio
girando, submetida a um campo magnético e com um núcleo de ferro no seu interior ou vice-
versa, fará induzir na bobina e aparecer nas suas extremidades uma carga de elétrons.

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. $)"c , /cé a que o combustível não entra em contato com o fluido de trabalho.
A combustão externa é um processo usado principalmente nas centrais termelétricas a vapor
em que o combustível aquece o fluido de trabalho, em geral água, em uma caldeira até gerar o
vapor que, ao se expandir em uma turbina produzirá trabalho mecânico.

. $)"c   : é a em que a combustão se efetua sobre uma mistura de ar e


combustível. Dessa maneira, o fluido de trabalho será conjunto de produtos de combustão. A
combustão interna é o processo usado principalmente nas turbinas a gás e nas maquinas
térmicas a pistão como os motores a diesel, por exemplo.

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Os ciclos mais desenvolvidos para geração termelétrica são: caldeira geradora de vapor,
turbogerador a vapor, motogerador com o ciclo diesel ou com óleos pesados e turbogerador a
gás natural ou com óleos leves.

O fluido que irá mover a turbina é o vapor produzido numa caldeira de pressão. Uma caldeira
vem a ser um equipamento composto de tubos d¶água em todo o seu perímetro, formando o
que se chama de parede d¶água. No interior da caldeira, ladeada pelas paredes d¶água, há a
zona de combustão ou fornalha, onde o combustível queimará e assim aquecerá a água no
interior dos tubos da parede d¶água.
Este vapor será coletado no topo da caldeira, num equipamento chamado tambor e através de
tubulações será conduzido até a turbina. O vapor sob alta pressão e temperatura se expandirá e
movimentará as palhetas da turbina.

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De uma maneira geral todas as substâncias envolvidas na execução do trabalho são o
combustível, ar e água que são aquecidas antes de entrarem no processo para que se consiga
obter o mais alto grau de rendimento.
O ciclo térmico normalmente tem baixo rendimento (na faixa dos 30%) e se caracteriza por
ser fechado, trazendo o fluido de trabalho novamente ao estado inicial. Isto porque a água
numa caldeira de alta pressão tem certas características de pureza, que são obtidas através de
tratamento químico para remoção de metais e sais presentes na água comum.
A água é transformada em vapor nos tubos d¶água da caldeira, mediante a queima de
combustível que alimenta continuamente maçaricos que estão instalados no corpo da caldeira.
O vapor produzido nestes tubos é levado através de uma tubulação até a turbina.
Este jato de vapor sobre as palhetas da turbina fará com que a mesma gire em torno de seu
eixo que está conectado ao eixo do gerador elétrico.
O vapor depois de transferir energia térmica sob a forma de energia cinética irá para o
condensador.
O condensador é uma caixa provida de tubos metálicos que são dispostos de forma transversal
ao fluxo de vapor. Por estes tubos faz-se passar água com temperatura ambiente, muito mais
baixa que a temperatura do vapor de exaustão da turbina. Ao entrar em contato com a
superfície fria destes tubos o vapor se condensará.
Este condensado de vapor ou água será bombeado para a caldeira novamente, completando o
ciclo.
Antes de

atingir a caldeira, a água passará por trocadores de calor aquecidos por vapor vindo da turbina
(extrações de vapor). O mesmo se faz com o combustível que antes de chegar aos maçaricos é
aquecido em trocadores de calor similares, o ar usado para a mistura com o combustível é
tomado da atmosfera através de ventiladores que o impelem para dentro da caldeira, o ar
passa por trocadores específicos (cestas com chapas corrugadas), que são aquecidos pela
passagem dos gases de combustão que vão para a chaminé.

Com estes aproveitamentos de calor, melhora-se o rendimento térmico da unidade.


Transformando-se continuamente as energias, energia química (queima de combustível) em
energia térmica (vapor) e então em energia cinética (movimento radial do turbogerador),
conseguiu produzir energia elétrica.

Ainda aqui vale realizar o comentário sobre o processo de cogeração onde se realiza o
reaproveitamento do calor usado em uma turbina a gás de modo que esse calor retorne ao
sistema acionando uma turbina a vapor, evitando que esse calor se perca, e ele poderá ser
reaproveitado, ou ser usado em outros processos industriais.
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que é produzida com a combustão dos gases liberados torna-se mais elevada do que
uma turbina do gás e por vapor, portanto os rendimentos obtidos são superiores, da
ordem de 55%;
âc Usina a G ;

Falando agora de maneira mais geral se voltando para os combustíveis utilizados para aquecer
o fluido, geralmente água, que irá movimentar a turbina, eles possuem uma grande
diversidade. Entre esses combustíveis estão principalmente os combustíveis fósseis como
derivados do petróleo, carvão mineral e o gás natural. Assim como os nucleares, que utilizam
os elementos radioativos. Outras se utilizam a biomassa como combustível originário de
plantações manejadas como florestas energéticas ou o bagaço de cana. Ainda sim pode ser
encontrar usinas que usam a energia solar para aquecer o fluido.
Cada um desses combustíveis possui vantagens e desvantagens em sua utilização, seja ela no
custo ou na quantidade de poluentes que ele emite após a sua combustão.
Os usos de combustíveis fósseis como o petróleo e o carvão mineral implicam
necessariamente em grandes danos ambientais, pois emitem óxidos de enxofre, de nitrogênio
e de carbono, contribuindo para o efeito estufa, contra partida apresentam um custo muito
baixo e correspondem as principais matrizes energéticas mundiais. Já o gás natural é menos
poluente, porem tem um alto custo inicial na instalação do gasoduto que irá conduzi-lo.

O uso de elementos radioativos implica em risco de acidente e na alta demanda de tecnologia


para manejá-lo e na falta de locais próprios para depositar os seus resíduos.

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O carvão mineral é uma denominação genérica para rochas sedimentares composta


principalmente de material orgânico, substâncias minerais, água e gás. É formado da
decomposição de vegetais em ambiente primordialmente anaeróbico que através de processos
micro-biológicos e químicos, sob efeito da pressão e temperatura produz, através de milhares
de anos, a carbonificação da matéria.
O carvão mineral serviu como principal fonte de energia para a humanidade entre o final do
século 19 e o a primeira metade do século 20 quando impulsionou a Revolução Industrial,
chegando a representar cerca de 60% da matriz energética mundial no início do século XX,
conforme mostra a Figura 2.1. Foi utilizado principalmente em máquinas a vapor e na
produção de ferro e aço. Após esse apogeu, começou a declinar, perdendo espaço,
principalmente, para o petróleo, gás natural e hidroeletricidade.
âc O procedimento geral para a queima do carvão em térmicas, considerando também a
extração e preparo do carvão, consiste nas seguintes etapas:
âc O carvão é extraído do solo, fragmentado e armazenado em pilhas;
âc O carvão é levado às usinas e acumulado em pilhas;
âc Por meio de correias transportadoras, o carvão segue ao setor de preparação de
combustível, o que inclui uma trituração preliminar e uma etapa de pulverização nos
moinhos, o que permitirá melhor aproveitamento térmico;
âc O carvão, na granulometria requerida, é armazenado em silos;
âc Dos silos, o carvão é enviado para a sua queima na fornalha da caldeira, sendo ali
injetado por meio de queimadores.

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O calor liberado por essa queima é transferido à água que circula nos tubos que envolvem a
fornalha, transformando-a em vapor superaquecido. Esse vapor é fornecido à turbina
movimentando seu eixo. O vapor condensa nas superfícies do tubo do condensador, sendo o
calor latente removido utilizando a água de resfriamento de uma fonte fria que é levada ao
condensador pelas bombas de circulação. O condensado, logo após as bombas, passa pelo
aquecedor de baixa pressão, o desaerador, a bomba de alimentação e os aquecedores de alta
pressão, retornando de novo para a caldeira, a fim de fechar o ciclo. O eixo da turbina,
acoplado a um gerador, transforma seu movimento giratório em eletricidade que é convertida
para a tensão requerida e fornecida aos consumidores por meio das linhas de transmissão.
No caso da co-geração, o processo é similar, porém o vapor, além de gerar energia elétrica,
também é extraído para ser utilizado no processo industrial.
O regime de utilização de térmicas no Sistema Interligado Nacional ± SIN, conforme foi
exposto acima, é complementar o que, a princípio, apresenta vantagens. Entretanto, para os
empreendedores na geração térmica, apresenta componentes que constituem desafios e
dificuldades não triviais a enfrentar.
Uma primeira dificuldade é equacionar um contrato de fornecimento de carvão que possa
apresentar modulações no fornecimento compatíveis com as incertezas do regime
pluviométrico. Afortunadamente, a grande maioria do carvão energético minerável no sul do
Brasil está disponível para extração a céu aberto, tornando a atividade extrativa uma espécie
de trabalho de terraplenagem que permite mobilização e desmobilização de equipamentos
com certa flexibilidade. Isso, porém, não é verdade para outras regiões do país e nem para o
caso do carvão importado.
Outra implicação do regime operacional das térmicas está associada ao fato de que
diminuições de carga ou retiradas periódicas de serviço são deletérias, seja para a vida útil das
instalações, principalmente as de combustão, seja para a obtenção dos rendimentos nominais,
que costumam ser definidos de forma bastante ambiciosa quando da especificação e
encomenda das unidades geradoras.
A última circunstância acima torna recomendável uma acurada análise prospectiva e de
estudo de cenário quando se avalia a aquisição de uma instalação termoelétrica para operar
integrada ao sistema interligado, segundo as regras de despacho do ONS.

 c
c
Resumindo-se esta apreciação, pode ser comentado que, em seu papel complementar
histórico, as térmicas no Brasil vêm sendo prioritariamente garantidoras de disponibilidade,
ao invés de fornecedoras regulares de energia.

c
  Jc3c 'c
A caldeira é o equipamento que produz vapor em alta pressão utilizando a energia térmica
liberada durante a combustão do combustível. Esse vapor é utilizado para o acionamento de
máquinas térmicas, para a geração de potência mecânica e elétrica, assim como para fins de
aquecimento em processos industriais. O tipo e a qualidade do combustível influenciam na
construção da fornalha, do queimador e da caldeira. O carvão é geralmente empregado em
fornalha de queima em suspensão para combustíveis sólidos.
Fornalhas de leito fluidizado apresentam vantagens importantes, sendo a principal a
flexibilidade de operação. Fornalhas dessa natureza admitem diferentes tipos de combustíveis,
mesmo os que apresentam baixo teor de carbono, alto teor de enxofre e/ou cinzas, e, ainda, a
possibilidade de utilização de combustíveis com uma granulometria relativamente grossa,
reduzindo o custo de preparação.
Os tipos de leito fluidizado mais utilizados são: o convencional ou borbulhante e o circulante.
Vale ressaltar, contudo, que os sistemas de combustão em leito fluidizado têm limites de
dimensionamento, pois para leitos com áreas acima de 100 m², o ar de sustentação não se
distribui uniformemente, influenciando negativamente a eficiência de combustão (EPRI,
2002).

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  3c3c)*c)$ .c
Uma central termelétrica de geração com ciclo vapor tem como máquina térmica uma turbina
a vapor, com o único objetivo de produzir eletricidade. A introdução de alternativas térmicas
de recuperação de calor, como o aquecimento regenerativo e o reaquecimento, permite
alcançar uma maior eficiência da central. A temperatura na qual a turbina opera é muito
importante. Quanto mais elevada a temperatura, maior sua eficiência. O gás que flui pela
turbina pode chegar a 1.260ºC, mas alguns metais que a constituem não suportam
temperaturas superiores a 900ºC. Por isso, emprega-se ar para resfriamento dos componentes
da turbina, o que acaba limitando a sua eficiência térmica.
A turbina a vapor é um equipamento mecânico que extrai a energia térmica do vapor
pressurizado e o converte para trabalho mecânico rotacional. Uma turbina ideal é considerada
um processo isentrópico (ou de entropia constante), onde a entropia do vapor entrante na
turbina é igual à entropia do vapor que sai dela. Nenhuma turbina é verdadeiramente
isentrópica, porém as eficiências isentrópicas típicas se situam entre 20% e 90%.
Para maximizar a eficiência da turbina, o vapor é expandido em vários estágios para gerar
trabalho. Tais estágios são caracterizados pela forma como a energia é extraída deles e são
conhecidos como turbinas de impulso ou de reação. Várias turbinas modernas são uma
combinação dos dois tipos, de modo que as seções de maior pressão são do tipo impulso e as
seções de menor pressão são do tipo reação.

c
  c3c   c
O condensador é um trocador de calor no qual se realiza a conversão do vapor de exaustão da
turbina ao estado líquido, utilizando água como fluido de resfriamento. O vapor de exaustão
vai para o condensador através da seção de exaustão da turbina e condensa ao entrar em
contato com a superfície dos tubos resfriados internamente pela água que circula por meio de
Jc
c
bombas. O ejetor a vapor remove os gases incondensáveis do condensador e mantém um nível
de vácuo ótimo para a operação da turbina. A temperatura e a pressão de vapor e a sua pressão
no condensador dependem da temperatura e da vazão de água de resfriamento. O condensado
acumulado na parte inferior do condensador é bombeado através do sistema de aquecimento
regenerativo para a caldeira de vapor, fechando o ciclo.

c
  c3c  'cc 4c
Uma das alternativas para a redução do nível de algumas das emissões de uma termoelétrica,
tais como material particulado, SOx e CO2, é através do aumento de sua eficiência. O gráfico
apresentado na Figura 2.8 mostra, como exemplo, o efeito da eficiência sobre as emissões de
CO2.
O aumento da eficiência de plantas de geração constitui-se na forma de melhor custobenefício
e de resultados mais rápidos na redução das emissões citadas (WCI, 2007). Esse é o caso de
países em desenvolvimento e de economias em transição onde geralmente as eficiências de
plantas existentes são baixas.
O controle de emissões gasosas pode ser feito de três formas: após a combustão, através do
tratamento dos gases efluentes, durante a combustão, ou antes, da combustão. As tecnologias
atuais de tratamento de gases efluentes (pós-combustão) são:
Precipitador eletrostático e filtro de mangas ± Esses sistemas são responsáveis pela captação
do material particulado. A emissão de material particulado na atmosfera é responsável por
doenças respiratórias, impactos na visibilidade local e provoca acúmulo de poeira nas regiões
vizinhas. O precipitador eletrostático opera carregando eletrostaticamente as partículas e
depois as captando por atração eletromagnética. Já o filtro de mangas consiste em um sistema
de filtragem pela passagem dos gases através de mangas onde as partículas ficam retidas na
superfície e nos poros dos fios, formando um bolo que atua também como meio filtrante. Para
reduzir a resistência ao fluxo do ar o bolo deve ser periodicamente desalojado. Os
precipitadores eletrostáticos são equipamentos de elevado custo e consumo energético, porém,
de alta eficácia. Esses sistemas podem reduzir em até 99,99% o nível de emissão de
particulados (WCI, 2007).

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4cc 3cccc1"c
c
Lavadores de gases ± Os lavadores são usados para capturar tanto os particulados quanto o
dióxido de enxofre através da injeção de gotas d¶água no fluxo gasoso formando resíduos
líquidos. A adição de calcário à água aumenta a absorção de enxofre. Esse sistema exige o
tratamento posterior dos efluentes líquidos.
Dessulfurizador (FGD ± FlueGasDesulfurization) ± Tecnologia de remoção do
SOx a partir da lavagem dos gases. As categorias principais são: (i) lavagem úmida usando
uma mistura absorvente, normalmente com calcário ou cal; (ii) jato seco usando misturas
absorventes similares; (iii) sistemas de injeção de absorventes seco; (iv) lavadores secos; (v)
processos regenerativos; e (vi) processos de remoção combinada de SO2/NOx. Os sistemas de
FGD podem ser projetados para utilizar calcário ou amônia como absorventes. Uma vantagem
da utilização da amônia é a produção de sulfato de amônia que pode ser utilizado como
fertilizante ao invés da grande produção de gesso resultante da reação com calcário. Um
exemplo esquemático desse sistema é apresentado na Figura 2.9. Esse sistema pode remover
até 95% do SO2 contido nos gases de exaustão.

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c()%ccc c
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Sistemas de filtragem de gases quentes ± sistemas de remoção de material particulado, mas
que operam sob temperaturas (de 260 a 900°C) e pressões (de 1 a 3 MPa) maiores que os
sistemas convencionais de remoção de particulados eliminando, com isso, a necessidade de
resfriamento dos gases efluentes (WCI, 2007). Essas tecnologias ainda necessitam de maiores
avanços em pesquisas para permitir seu uso comercial mais amplo.
Redução Catalítica e Não-Catalítica Seletiva (SNCR ± Selective Non Catalytic
Reduction e SCR) ± O SNCR consiste em um sistema de redução das emissões de óxidos de
nitrogênio através da injeção de amônia ou uréia na fornalha onde os gases estão a uma
temperatura entre 870°C e 1150°C para reagir com o NOx formando N2, CO2 e água. Em
tese, esse sistema é capaz de alcançar rendimentos de até 90% de redução nas emissões de
NOx, porém restrições práticas de temperaturas, tempo e mistura levam a resultados piores
(WCI, 2007). Já o SCR consiste na conversão do óxido de nitrogênio em água e N2 através da
adição de uma solução redutora, tipicamente amônia anidra, amônia aquosa ou uréia e
absorvida em um catalisador.
Sequestro de Carbono (CCS ± Carbon Capture andStorage) ± Sistema de captura e
armazenamento de carbono. Constitui-se como uma das principais formas de redução das
emissões de CO2 podendo alcançar níveis entre 75 e
92% (Rubin ¦, 2009). Esse sistema será tratado com mais detalhes adiante. Podem-se citar
as seguintes opções para o controle de emissões durante a combustão:
Controle da temperatura de combustão e da quantidade de O2 (controle da mistura de ar) de
forma a evitar a formação de óxidos de nitrogênio, o que se dá em altas temperaturas. Esse
sistema pode reduzir as emissões em cerca de
30 a 55% (WCI, 2007);
Injeção do combustível junto com material absorvente como, por exemplo, calcário, na
câmara de combustão para remoção do enxofre.
A Figura apresenta um exemplo de sistema de tratamento de efluentes onde é apresentada
uma caldeira em leito fluidizado que tem, como característica, as opções de controle de
emissões durante a combustão.

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Como dito anteriormente, a combustão do carvão gera quantidades significativas de cinzas
que são recolhidas no fundo da caldeira (cinzas pesadas) e no sistema de captação do material
particulado (cinzas leves). Em função do grande percentual de material inerte contido no
carvão nacional, a quantidade de cinzas gerada é ainda maior de quando se usa o carvão
importado.
Finalmente, o processo de controle antes da combustão se baseia no tratamento do carvão,
comumente conhecido como processo de beneficiamento do carvão. É o processo de limpeza
na qual a matéria mineral é removida do carvão minerado para produzir um produto mais
limpo. O carvão bruto (também conhecido como RunOf Mine ± ROM) possui diversas
qualidades e contém substâncias como argila, areia e carbonatos.
Dentre os benefícios desse processo, pode-se citar:
âc Redução do conteúdo de cinzas do carvão em até 50%, levando a emissões muito
menores de material particulado;
âc Aumento na eficiência da planta e, consequentemente, redução na emissão de GEE;
âc Aumento do calor específico e da qualidade do carvão, diminuindo o conteúdo de
enxofre e componentes minerais.
Esse processo, porém, gera impactos ambientais, conforme já foi apontado nesse capítulo.

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As usinas termelétricas a gás natural de ciclo combinado ("Combinedcyclepowerstations" ,


CCPS's" ), são um tipo de usina térmica que vem sendo adotado em todo o mundo, desde a
década de oitenta, e que deverá ser a solução escolhida para a quase totalidade das
termelétricas brasileiras a gás natural a serem construídas nos próximos anos - cerca de 35
usinas, totalizando mais de 12.000 megawatts (MW).

Uma usina a ciclo combinado usa turbinas a gás e a vapor associadas em uma única planta,
ambas gerando energia elétrica a partir da queima do mesmo combustível. Para isto, o calor
existente nos gases de exaustão das turbinas a gás é recuperado, produzindo o vapor
necessário ao acionamento da turbina a vapor. Vejamos abaixo as principais características
das CCPS's.

  Jc Ôc    Ôc Ôc Ô

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O principal elemento das termelétricas de ciclo combinado são as turbinas a gás, uma
tecnologia em grande parte proveniente dos jatos desenvolvidos para as aeronaves militares e
civis, onde o combustível é o querosene. Nas termelétricas, o combustível vem sendo cada
vez mais o gás natural, embora seja quase sempre dada a possibilidade de operar com um

åc
c
segundo combustível, como o diesel, para evitar interrupções no caso de problemas no
suprimento do gás.

Podemos distinguir três componentes principais em uma turbina à gás: o compressor, o


sistema de combustão e a turbina propriamente dita, esta última sendo a fonte de acionamento
tanto do compressor como de um gerador de energia elétrica. O ar atmosférico captado pelo
compressor é comprimido no sistema de combustão à pressão de cerca de 13 bar, e
temperatura da ordem de 375º C, a qual se eleva a 1250º C com a queima do gás. A energia
gerada na expansão que se segue à queima do gás aciona a turbina, reduzindo-se a pressão à
atmosférica e a temperatura a cerca de 550º C nos gases de exaustão da turbina.

Se uma turbina estiver operando isoladamente, ou em ciclo aberto (open cyclemode ), como
nas aeronaves, sua eficiência térmica é baixa, da ordem de 36%, ou seja, mais de 60% do
calor gerado pela queima do combustível é perdido nos gases de exaustão. É verdade que a
eficiência térmica pode ser melhorada com temperaturas e pressões de entrada mais elevadas,
mas isto exigiria materiais mais caros ao longo do caminho do gás, com limitações técnicas e
econômicas que podem ser relativizadas no caso de unidades aeronáuticas (especialmente
militares), mas são relevantes nas turbinas industriais. Nestas, é fundamental compatibilizar
temperaturas e pressões com custos iniciais e de manutenção, esta sempre trabalhosa e
demorada.

Assim, não é de se esperar que, mesmo com os desenvolvimentos técnicos já antevistos, as


turbinas industriais em ciclo aberto venham a ter eficiência térmica acima de 40%, o que torna
este sistema desinteressante para a geração de energia elétrica. A Fig. 1 abaixo mostra este
esquema, com o fluxo numérico de energia da unidade.

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Como dissemos acima, as CCPS's têm como um dos seus principais elementos um gerador de
vapor capaz de recuperar parte do calor dos gases de exaustão das turbinas a gás (Heat
Recovery SteamGenerator - HRSG). Com isto, a eficiência térmica eleva-se substancialmente,
como se vê na Fig. 2 abaixo, pois o vapor assim produzido aciona uma turbina, sem
necessidade de queima de combustível adicional.

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A temperatura máxima que, nestas condições, pode ser obtida no vapor depende da
temperatura dos gases de exaustão, que, como vimos, é da ordem de 550º C. Um bom número
é vapor a 520º C, e 105 bar de pressão. A quantidade de vapor produzida é suficiente para
acionar uma turbina capaz de gerar a metade da energia elétrica da turbina a gás
correspondente. Em consequência, um dos arranjos clássicos de uma CCPS são duas turbinas
a gás e uma a vapor, todas da mesma capacidade - p.ex., 150 MW cada uma.

Diferentemente dos gases de exaustão de uma turbina a óleo ou de um motor diesel, os gases
provenientes de uma turbina a gás ainda contém oxigênio, o que permite a queima
suplementar de combustível, se for desejado vapor a temperaturas mais elevadas ou em maior
quantidade. Nas instalações comerciais, entretanto, este esquema é pouco usado, pois a
eficiência térmica global é menor.

  J c)$ cc0*

O terceiro elemento básico nas CCPS's é a turbina a vapor, cuja função é gerar energia
elétrica adicional a partir do vapor produzido no HRSG. Seu funcionamento não difere das
turbinas usadas em termelétricas convencionais a vapor, com queima de carvão ou óleo. O
vapor saído da turbina é condensado e volta a ser usado como água de alimentação do HRSG.

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Caso a instalação esteja à beira-mar ou próxima de um rio, a preferência é pelo condensador a
água, com passagem única. Se isto não for possível, pode-se ter torres de resfriamento (as
enormes torres de concreto com perfil parabólico são típicas de termelétricas) ou mesmo, caso
não haja água disponível, radiadores resfriados a ar. Neste último caso, os investimentos
tendem a crescer e a eficiência térmica da planta fica reduzida.

  3 c    c 0c Ôc Ô

A escolha das turbinas a gás determina a capacidade de produção de uma termelétrica de ciclo
combinado. Não se pode, porém, arbitrar livremente a potência de uma turbina, pois os
poucos fabricantes mundiais têm suas máquinas padronizadas. Encontram-se turbinas a gás
desde 1 MW a 330 MW, mas a grande maioria das termelétricas a gás natural usa unidades
entre 120 e 330 MW. As capacidades são referidas às condições "ISO" , ou seja, temperatura
ambiente de 15º C e nível do mar, e serão reduzidas para temperaturas mais elevadas e
altitudes maiores.

Como vimos, o vapor gerado em uma caldeira de recuperação de calor permite acionar uma
turbina de potência igual à metade da turbina a gás correspondente. Isto significa turbinas a
vapor de 60 a 165 MW, e o tamanho prático de uma instalação com uma turbina a gás e sua
correspondente a vapor será de 180 MW ou maior.

   c   c Ôc Ô

   Jc '!4cc)c)$ cc%

Em instalações de uma única turbina a gás, a que nos referimos no parágrafo anterior, dois
arranjos são possíveis: o mais tradicional prevê geradores elétricos separados, acoplados à
turbina a gás e à turbina a vapor, mas é possível acoplar as duas para acionarem um único
gerador. A Fig. 3 abaixo mostra um esquema deste tipo

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A opção por uma única turbina a gás limita a capacidade total da usina a cerca de 500 MW, e
traz problemas de parada total se uma das máquinas apresentar problemas. Desta forma, a
preferência é para as instalações com mais de uma turbina a gás, que veremos a seguir.

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A maioria das térmicas a gás natural em funcionamento ou construção adota a configuração


de mais de uma turbina a gás, pois desta forma não há limite à capacidade da usina, e os riscos
de paralisação são reduzidos. Como já vimos, um modelo clássico é o chamado 2 + 1, com
duas turbinas a gás iguais, cada uma com seu HRSG, e uma a vapor de mesma capacidade.
Desta forma, é possível usar três geradores elétricos de mesmo porte para as três turbinas,
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c
com transformadores e demais equipamentos elétricos também padronizados. Um arranjo
deste tipo pode ser visto na Fig. 4, abaixo

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Neste tipo de configuração é possível parar uma turbina a gás e seu HRSG reduzindo a
capacidade total à metade. Caso a turbina a vapor pare, pode-se operar com o chamado ciclo
aberto (vide item 1.1), com grande redução na eficiência térmica.
Com base na potência comercialmente disponível das turbinas a gás, conclui-se que uma
usina tipo 2 + 1 terá capacidade total entre 360 e 990 MW, embora este limite superior seja na
prática de cerca de 800 MW. Uma atenção especial em instalações deste tipo (mais de uma
turbina) deve ser dada à divisão de carga entre as máquinas a gás, de forma a equalizar
temperaturas e pressões no vapor produzido por seus HRSG's.

A combinação de turbinas a gás e a vapor não está limitada ao arranjo 2 + 1. Há exemplos de


até 5 turbinas a gás associadas a uma a vapor, e arranjos de 3 + 1 e 4 + 1 estão em uso
comercial em diferentes localizações. O emprego de grandes turbinas a vapor, entretanto, traz
dificuldades técnicas a medida que aumenta o número das caldeiras de recuperação de calor
que, em paralelo, a alimentam.

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  c  7 c c Ô 
 

   Jc 8 c

A eficiência térmica das CCPS's é melhor que as maiores e mais modernas usinas a carvão ou
a óleo. Como exemplos, temos a usina de Drax, na Inglaterra, uma termelétrica a carvão de
4.000 MW, que chega a 40% de eficiência, ou os melhores motores diesel, que podem atingir
44%.

A estas instalações comparam-se as CCPS's - termelétricas a gás natural de ciclo combinado,


capazes de atingir 56% de eficiência térmica. Mesmo usinas mais antigas ficam acima de
47%, valores que, com a tecnologia hoje disponível, não são encontrados em nenhuma outra
térmica comercialmente em uso.

   3c * $'

Diz-se que uma planta perde disponibilidade quando cessa de gerar energia elétrica, seja por
paradas programadas, paradas imprevista ou restrições à produção de qualquer natureza. A
disponibilidade é avaliada em bases anuais e termos percentuais, comparando-se a totalidade
das horas do ano com as do efetivo funcionamento.

As paradas programadas de uma CCPS são em geral determinadas pelas turbinas a gás, que
normalmente são previstas para trabalhar até 8000 horas sem interrupção. Na prática, a perda
de disponibilidade situa-se entre 2 e 12% ao ano, fixando-se em 5% em um horizonte de 5
anos. Os demais componentes de uma CCPS - HRSG e turbina a vapor - terão sua
manutenção contida nestes prazos.

Dados estatísticos mostram que as demais perdas de disponibilidade situam-se entre 3 e 6%, o
que significa que algo próximo a 90% pode ser antecipado como disponibilidade média de
uma CCPS.

  c9 Ô Ôc


 Ô

O gás natural é, em princípio, isento de enxofre e de cinzas, o que torna dispensáveis as


custosas instalações de desufurização e eliminação de cinzas que são exigidas nas térmicas a
carvão e a óleo. O problema da chuva ácida é mínimo em uma térmica a gás natural, e a
contribuição para o aquecimento global, por KW gerado, é muito menor que nas
correspondentes a carvão e óleo, por força da melhor eficiência térmica. Como o gás natural é
rico em hidrogênio quando comparado aos demais combustíveis fósseis, a proporção de gás
carbônico gerado por sua queima é significativamente mais baixa.

O problema ambiental mais acentuado nas instalações a gás natural é o de emissão de óxidos
de nitrogênio, conhecidos por "NOx". Uma turbina a gás tem níveis maiores de NOx do que
caldeiras a óleo ou carvão porque a relação entre o ar e o combustível é muito maior na
queima do gás. Os últimos desenvolvimentos técnicos prevêm a utilização de queimadores
com injeção de água ou vapor na zona de combustão das turbinas, o que além de reduzir o
NOx, ainda eleva a capacidade produtiva de máquina por aumento do fluxo de massa através
da turbina.

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c
A idéia popular de que turbinas a gás produzem alto nível de ruído - impressão que vem das
turbinas de avião - não é verdadeira. Em CCPS's bem projetadas, a poluição sonora não
excede a de usinas equivalentes operando a vapor, e situa-se facilmente nas exigências legais.

Uma vantagem deste tipo de termelétrica é o de ocupar espaços reduzidos em relação aos
demais. Uma instalação típica, 2 + 1, de 360 MW pode ser feita em um terreno de 200 x 400
metros, como pode ser visto na Fig. 5

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Também na altura das chaminés as CCPS's trazem vantagens sobre térmicas a carvão ou óleo.
Como o gás é basicamente isento de enxofre e cinzas, a chaminé de concreto com 250 m de
altura, típica de grandes usinas, pode ser substituída por duas peças de 75 m, em aço. A não
existência de grandes áreas de estocagem de carvão ou parque de tanques de óleo é ainda um
ponto a favor das usinas a gás natural, embora nelas existam como se pode observar na Fig. 5,
reservatórios para combustíveis de reserva.

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   c  c c Ô  ;c0 Ô  c c  

Atualmente, com o número de CCPS's aumentando em todo o mundo, os prazos de entrega de


turbinas a gás têm se alongado, havendo verdadeiras filas que tornam o tempo de espera
incerto. A menos deste inconveniente, o prazo de construção de uma usina tipo CCPS não
excede 2 anos, enquanto uma térmica a óleo ou carvão equivalente leva em média 3 anos.

Os investimentos necessários são também menores. Uma usina a carvão, incluindo a unidade
de desufurização dos gases de escape da chaminé (hoje exigência em todo o mundo) fica 80%
mais cara que uma CCPS equivalente. O gás usado, porém, deverá ser um produto de elevada
qualidade, enquanto as outras térmicas podem lançar mão do carvão não tratado ou óleos
combustíveis residuais, de custo menor.
Não trataremos neste trabalho dos custos operacionais, porém podemos indicar que, graças ao
não manuseio de combustível e ao alto grau de automação que se pode alcançar em uma
CCPS, o número de operários é comparativamente pequeno em relação às térmicas
tradicionais - em uma termelétrica a gás natural de ciclo combinado de 800 MW podemos
esperar algo entre 30 e 60 homens.

Assim, é possível afirmar que as CCPS oferecem vantagens competitivas importantes sobre as
convencionais. Tratando-se de uma tecnologia relativamente recente, há oportunidades
abertas para melhoramentos, seja na eficiência térmica, seja na performance dos
equipamentos envolvidos, tornando ainda mais atrativa a economia global deste tipo de
empreendimento.

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c

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 Jc Ôc Ôc

Um sistema de condicionamento de ar tem como função básica a manutenção das condições


de G   para o homem ou condições necessárias para um produto ou processo industrial.

A G  térmica é definida como a quantidade de calor latente e sensível que deve ser retirada
de um ambiente, a fim de garantir o conforto térmico dos seus ocupantes ou as condições
necessárias para a manutenção de um processo ou produto.

Para atender às condições térmicas é necessária a instalação de um 


u  com
capacidade adequada, determinada pelo pico de carga térmica, ou seja, devem ser calculados
os valores máximos do ganho de calor durante o dia para se determinar o maior valor.

É impossível obter o pico real de carga de um G devido aos fatores ambientais e da
  a ser condicionada. Tal como uma diferença de temperatura interna e externa para o
cálculo do ganho de calor, coeficientes e a inércia térmica da estrutura. Sendo assim, os
valores de carga térmica costumam ser estimados pelos projetistas.

Para a estimativa da carga térmica é preciso definir as condições internas e externas ao


ambiente. A norma ABNT NBR6401 apresenta recomendações dessas condições para várias
localidades do Brasil e de acordo com a finalidade dos ambientes condicionados.
O procedimento de cálculo da carga térmica deve considerar alguns aspectos físicos do
recinto a ser condicionado. O cálculo fornecerá a potência do equipamento condicionador de
ar.

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 JJc   Ôc c ÔÔc   Ôc
c
 JJ Jc  c
Os objetivos básicos das Centrais Elétricas são a conversão, o controle e a distribuição de
energia produzida. Nas usinas termoelétricas utilizam geradores de vapor e turboalternadores,
cujo nível de automação pode ser tomado como base para as diversas configurações de
unidades geradoras, incluindo aquelas que utilizam caldeiras de leito fluidizado e as unidades
de ciclo combinado. A apresentação de esquemas alternativos de controle para usinas
termelétricas a carvão é, de fato, útil para a compreensão das diversas filosofias básicas de
controle que podem ser adotadas em diferentes situações. Nestas usinas, é comum ter-se
algumas centenas de variáveis manipuladas sobre controle coordenado. A figura abaixo é um
modelo simplificado que mostra algumas variáveis mais importantes de um sistema de
caldeira-turboalterador.

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Nas usinas geradoras de energia elétrica tem-se progressivamente utilizado moderno sistema
de controle e na realidade, poucos fatores podem limitar a plena aplicação dos recursos
tecnológicos disponíveis. Uma dificuldade comum é a obtenção de uma instrumentação
adequada para a medição de todas as variáveis importantes d processo, incluindo a qualidade
e a composição do produto.

Os sistemas automáticos e controle constituem os meios efetivos pelos quais é possível


manter os parâmetros de uma usina dentro de faixas estreitas de tolerância. Como resultado,
as perdas são minimizadas, a incidência de falhas é reduzida e a confiabilidade da instalação é
consideravelmente melhorada. Numa usina termelétrica, para se obter um sistema de controle
de alta qualidade, que limite os valores dos desvios absolutos das variáveis controladas, não é
suficiente usar controladores modernos com recursos avançados. É necessário, também, que a
caldeira e seus equipamentos auxiliares possuam um comportamento sobre transferência de
calor, condições de fluxo, qualidade de água de alimentação, etc., mas também às suas
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propriedades dinâmicas. Assim, o modelo matemático da caldeira constitui a base para a
escolha adequada dos controladores e seus ajustes, bem com para a determinação da filosofia
de controle mais adequada.

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O controle é necessário para assegurar a potencia nominal de motores e também permitir o


cumprimento fiel de obrigações contratuais, como as que devem ser observadas nas
transferências de energia entre diferentes sistemas de geração e transmissão. As propriedades
dinâmicas do sistema elétrico e a natureza da carga determinam o

comportamento em regime transitório das unidades geradoras.

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São obtidas através da utilização de sistemas automáticos de controle a supervisão da


operação e a coordenação desses ajustes. Qualquer seja o sistema de controle de combustão
deve satisfazer dois requisitos básicos: (a) ajustar o suprimento de combustível para assegurar
a liberação do calor necessário para a manutenção a vapor; (b) ajustar o fluxo de ar de
combustão na proporção adequada, de modo a determinar um processo ótimo de queima.

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A quantidade de ar necessária para queimar qualquer tipo de combustível depende


fundamentalmente de sua constituição. Em qualquer caso, é essencial controlar o fluxo de ar,
pois o sei uso em quantidades reduzidas ou excessivas diminuiu a eficiente do processo de
combustão. É pratica usual medir tanto a quantidade de ar quanto à de carvão injetada na
fornalha; porém, mesmo com os melhores equipamentos utilizados para combinar o ar e o
carvão para combustão, é necessário adicionar um certo excesso de ar em relação à
quantidade teórica calculada.

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Os sistemas de bypass de turbinas podem oferecer relevantes vantagens em diversas fases


operacionais de uma usina termelétrica, entre as quais podem-se destacar:    

melhor caracterização do regime de partida e carregamento da turbina; possibilidade de operar


a caldeira independente da turbina; redução do problema da erosão na turbina por partículas
sólidas; contribuição para a melhoria da estabilidade do sistema elétrico.
O controle de fadiga térmica deve ser mantido para minimizar o ³custo da vida cíclica´ (Cvc)
dos componentes da turbina (o custo de vida cíclica é uma medida relativa do numero de
partidas de uma turbina até o aparecimento de uma trinca no rotor).

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A estratégia para o controle de água de alimentação varia bastante em função do tipo de


caldeira utilizada. A denominação ³controle de água de alimentação´ não é exatamente
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correta, porque a água de alimentação, na verdade, é apenas a variável manipulada para o
controle do nível em uma caldeira a tambor ou para o controle da razão entre fluxos de água
de atemperação e água de alimentação em uma caldeira Benson. De qualquer forma, o
´controle de água de alimentação´ é uma designação consagrada pelo uso e, por isso,
expressa, com boa clareza, as tarefas do controle.

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As centrais termelétricas de ciclo combinado, são diferentes das demais citadas acima, pois
deveis ter o como combustível o carvão, ele terá o óleo ou o gás.

A movida a óleo ou gás além de possui os mesmo elementos, também possui tanques de
armazenamento, tubulações de óleo ou gás, válvulas de controle e de bypass, pré aquecedores
de óleo ou gás, etc. No entando, e termos de resposta, as instalações a óleo e gás são muito
mais rápidas do que as instalações a carvão. (Pacheco, Mendes e Ferreira ± 2004).

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A operação e manutenção das centrais termelétricas podem ser vistas sob dois pontos de vista:

O interno, que compete ao pessoal de operação da usina. Incluiu-se, aqui, o cumprimento das
regulamentações para a operação eficiente e segura em regime estacionário e, durante a
partida e parada de central termelétrica, a organização dos trabalhos de manutenção, etc.;
O externo que compete ao pessoal que opera o sistema elétrico, e gerencia a interrelação da
central termelétrica com o mesmo. Precisa-se caracterizar a central termelétrica como objeto
de operação: eficiência e custo da operação a diferentes cargas, taxa de tomada e rejeição da
carga, duração da partida e consumo de combustível durante a mesmo, mobilidade etc. Estas
características constituem a base da tomada de decisões durante o despacho econômico do
sistema. No Brasil, o Operador Nacional do Sistema ± ONS realiza as funções de
planejamento da operação e despacho do sistema interligado. (Lora, Mazurenko e Arrieta ±
2004).
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A rápida industrialização e urbanização dos paises em desenvolvimento têm levado a um
aumento severo na poluição. Quanto mais pessoas houver, mais energia será necessária e,
assim, mais pólos industriais, mais centrais de geração elétrica e ,conseqüentemente, mais
poluição. (Lora e Teixeira ± 2004)

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Uma das soluções para atenuar e manter em limites aceitáveis este problema seria a realização
de estudos que permitissem decidir a melhor política energética, incluindo a avaliação de
todas as possíveis fontes de combustíveis usando cinco critérios: capacidade, custo,
segurança, confiabilidade e impactos sobre o meio ambiente. Isso deve ser feito
separadamente para cada pais, respeitando suas necessidades e recursos naturais (Hudgson,
1997).

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O carvão queimado em usinas termelétricas gera energia, mas também produz resíduos
sólidos, cinzas, durante o processo. Essas cinzas são normalmente descartadas de forma
inadequada, sem atenção ao meio-ambiente, podendo contaminar águas superficiais e
subterrâneas. Mas agora uma pesquisadora do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e
Nucleares) descobriu uma forma de converter essas cinzas tóxicas em material capaz de
descontaminar áreas já poluídas.

As cinzas de carvão mineral são constituídas basicamente de sílica e alumina, sendo possível
convertê-las em material zeolítico após tratamento hidrotérmico em meio alcalino. Zeólitas
são materiais que contêm poros microscópicos, que funcionam como filtros, retendo
praticamente todos os metais tóxicos e até algumas substâncias orgânicas.

A idéia está sendo testada com êxito na Usina Termoelétrica de Figueira (Paraná), que possui
uma capacidade de geração de 20 MW. O material zeolítico gerado a partir das cinzas da
usina foi utilizado para descontaminara água proveniente de um processo industrial de
galvanoplastia contendo altos níveis de zinco. Obteve-se uma média de 88% de remoção e a
quantidade do metal na água após o tratamento estava dentro dos limites permitidos pela
legislação para descarte no meio ambiente. No processo, cada 1 Kg de zeólita remove até 36 g
do metal presente na água.

A substituição da resina normalmente utilizada pela zeólita sintetizada a partir das cinzas de
carvão pode representar uma economia de cerca de 42% para as indústrias do setor de
processamento de metais. Outro ponto importante é que a zeólita pode ser regenerada e
reutilizada, tornando o processo ainda mais econômico.

O material zeolítico poderá ser também utilizado em filtros e barreiras, na correção de solos e
no tratamento das águas de drenagem ácida que são geradas na própria usina termelétrica.

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Além das já descritas na seção relativa à usina termelétrica convencional, deve ser ressaltado
o rendimento térmico do ciclo combinado, que proporciona a produção de energia elétrica
com custos reduzidos. A principal vantagem das usinas termelétricas é poderem ser
construídas onde são mais necessárias, economizando assim o custo das linhas de
transmissão. Entre as vantagens adicionais da geração termelétrica a gás natural estão o prazo
relativamente curto de maturação do empreendimento e a flexibilidade para o atendimento de
cargas de ponta.
As térmicas à Gás tem vantagens em relação as outras como:

- não propagação de cinzas;

- pequena ação nas chuvas ácidas e aquecimento global;

- utiliza pouco espaço e não necessita de reservatórios;

- pode utilizar água proveniente de esgoto;

- Baixo consumo de água para ciclo combinado;

- Baixa incidência de fumaça em ciclo combinado;

- Instalação de Estações de Tratamento da água descartada;


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As turbinas a gás são máquinas extremamente sensíveis às condições climáticas,


principalmente em relação à temperatura ambiente, e apresentam também alterações
substanciais de rendimento térmico no caso de operação em cargas parciais.
Além disso, outras desvantagens seriam o alto preço do combustível e os impactos
ambientais, que dependem preponderantemente do combustível utilizado, como por exemplo,
a poluição do ar, o aquecimento das águas, contribuinte significativo para as chuvas acidas,
efeito estufa entre outros.

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Como vários tipos de geração de energia, a termoeletricidade também causa impactos


ambientais. Contribuem para o aquecimento global através do Efeito estufa e da chuva ácida.
A queima de gás natural lança na atmosfera grandes quantidades de oxidantes e redutores, que
se entrar em contato com o ser humano, pode acarretar doenças como diarréia; além de ser um
combustível fóssil que não se recupera. O Brasil lança por ano 4,5 milhões de toneladas de
carbono na atmosfera, com o
incremento na construção de usinas
termelétricas esse indicador chegará a 16
milhões.

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As usinas térmicas não são


propriamente eficientes, em
algarismos sua produção global é cerca de
38%, ou seja, somente 38% da energia
térmica colocada na usina pelo
combustível torna-se aproveitável
como energia elétrica. No processo de ciclo combinado pode chegar a ter um rendimento de
até 50%

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A usina termelétrica Governador Leonel Brizola da TermoRio (UTE - TermoRio), localizada


no município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, é, hoje, a
maior termelétrica a gás natural instalada no Brasil, com 1.040 MW de
potência instalada. Controlada pela Petrobrás, acha-se apta a ofertar sua
energia elétrica quando despachada pela ONS. Na verdade, a usina
compõe-se de três unidades autônomas, de fato três termelétricas, a ciclo
combinado, das quais a primeira, o chamado Bloco 1, é responsável pela
exportação de vapor para a Refinaria, alcançando, em determinadas
situações, uma eficiência da ordem de 61,03%; pode produzir até 400 toneladas por hora de
vapor, a fim de abastecer, por meio de um sistema de dutos, a REDUC ± Refinaria Duque de
Caxias, também da Petrobras. Atualmente, são produzidas 200 toneladas por hora de vapor.
Os três blocos constituintes da usina são formados por seis turbo-geradores a gás e três turbo-
geradores a vapor. Cada um deles é composto por duas turbinas a gás GT-11N2 e uma turbina
a vapor (com os respectivos geradores), duas caldeiras de recuperação, sistemas auxiliares e
uma torre de resfriamento de água. A Alstom construiu a termelétrica fornecendo o projeto
completo em turn-key com custo de US$ 800 milhões. A capacidade de geração de energia da
UTE corresponde a 22% da energia elétrica gerada no Estado do Rio de Janeiro.c

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A história do *',c 'c c Candiota se inicia em 1950 com as primeiras


pesquisas sobre o aproveitamento do carvão mineral para geração de energia elétrica.

A primeira usina desse complexo foi Candiota I inaugurada em 1961.

A Usina Termelétrica Presidente Médici - UTPM - Candiota II, do tipo térmica a vapor, está
localizada no município de Candiota - RS, distante 400 km de Porto Alegre. A Usina utiliza o
carvão mineral como combustível primário.

A construção da UTPM aconteceu em duas etapas. A Fase A da Usina, com duas unidades de
63MW cada, foi inaugurada em 1974 quando foi integrada no Sistema Interligado Brasileiro.
No final de 1986 entrou em operação a Fase B com duas unidades de 160 MW cada,
totalizando 446 MW instalados.

Destacam-se, no conjunto da Usina, a torre de resfriamento, uma estrutura em casca de


concreto com 124 metros de diâmetro e 133 metros de altura que tem a finalidade de resfriar a
água utilizada para trocar calor no condensador e a chaminé de exaustão com 150 metros de

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Ic Usina Termelétrica com potência de 1.400 MW (4 x 350 MW)

Ic Investimento Total de U$ 2 bilhões.

Ic Instalação no centro de carga da Região Sudeste: Rio de Janeiro

Ic Utilização do Porto de Sepetiba, ao lado do terminal de importação de carvão da CSN

Ic Carvão mineral importado, com baixo teor de cinzas e enxofre.

Ic Prazo de construção de 40 meses

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Ic Otimização da geração, contribuindo para o equilíbrio hidro-térmico do sistema
elétrico brasileiro.

Ic Usina flexível - custo de geração competitivo, principalmente devido à utilização da


energia hidráulica excedente.

Ic A operação flexível da usina é uma garantia de energia e potência de back-up para a


região do Rio de Janeiro

Ic Localização próxima ao centro de carga (Rio de Janeiro)

Ic Logística de matéria-prima e subprodutos facilitada pela localização da usina no Porto


de Sepetiba

Ic Licença Prévia Ambiental emitida após todo o processo de EIA/RIMA e audiência


pública. Atualmente suspensa.

Ic Combustível amplamente disponível a partir de diferentes fontes no mercado mundial:


os preços são competitivos

Ic Carvão pode ser estocado e o estoque pode ser regulado por contratos flexíveis de
compra

Ic Manuseio de carvão no terminal portuário e pátio já existente da CSN. O terminal tem


capacidade instalada para atender o aumento da movimentação de carvão para a usina.

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Potência Bruta 4 x 350 = 1400 MW

Potência Líquida 4 x 320 = 1280 MW

Carvão ± Poder Calorífico (PCS) 5900 ± 6900 Kcal/Kg

Consumo Específico Líquido 9475 Kjl/kWh

Eficiência Líquida da unidade 40,00%

Consumo Líquido de Combustível (PCS) 0,38 ton/MWh

Disponibilidade Média 91,32%

Tempo Médio de Operação 8.000 horas/ano

Produção de Energia na Base (50%) 5120 GWh/ano

Frequência Nominal 60 Hz

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A UTE JF foi escolhida para o projeto-piloto de conversão por oferecer condições físicas para
abrigar a nova infraestrutura de tanques e equipamentos e também por ter disponibilidade para
realização dos testes. O investimento total na conversão da usina para  foi de R$ 11
milhões.

A conversão para uso do etanol consiste na troca da câmara de combustão, de dois bicos
injetores e na instalação de equipamentos periféricos (sistema de recebimento, tanques,
bombas, filtros) que permitem o recebimento, armazenamento e a movimentação do etanol
para a turbina.

A nova câmara de combustão foi desenvolvida pela General Electric (GE) especialmente para
uso de etanol e gás natural. A instalação dos equipamentos na turbina foi realizada na Oficina
de Turbo Máquinas da Petrobras, em Macaé (RJ).

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CONCLUSÃO

As usinas termoelétricas têm um mecanismo de funcionamento que consiste em


gerar energia elétrica através de um vapor superaquecido que por sua vez impulsiona as
turbinas a entram em movimento e que posteriormente é transforma energia cinética em
energia elétrica.

O governo brasileiro anuncia a construção de 49 usinas termoelétricas no Brasil


inteiro, movidas a gás natural biomassa e petróleo, e entramos em uma questão delicada,
se de fato o Brasil precisa dessas fontes geradas de energia ou não. A seguir vamos
expor aspectos negativos de uma usina termoelétrica si essa é deste rentável até quais
são seus malefícios causados ao homem e a natureza.

Para obtenção do vapor superaquecido é necessário que haja caldeiras em pleno


funcionamento, pois então aí que surgi os primeiros impactos ambientais, pois essas
usinas são extremamente dependentes de fontes d¶água, ou seja são sempre construídas
à beira de fontes, mananciais, lagos etc., destruindo o ambiente original, indo mais a
fundo destruindo a fauna e flora pelo fato de haver constantes troca de águas, sendo
sempre depositado uma água com temperatura elevado em relação a retirada matando
assim ecossistemas marinho e modificando o habitat dos peixes.

Para aquecer a água são usados procedimentos como a queima de combustíveis


fosseis, biomassa e gás natural em consequência gerando emissão de gases são esses os
mais danosos CO2 NOx e o SO2, contribuindo para vários problemas ambientais tais
como o efeito estufa,(CO2) o NOx e o SO2, que por sua vez se transformam na
atmosfera em poluentes secundários como o ácido nítrico e o ácido sulfúrico, ambos
facilmente dissolvíveis em água. Os ácidos também podem se transformar em sais de
enxofre e de nitrogênio e estes ácidos, então, podem se precipitar através da chuva
(conhecida como chuva ácida), neblina ou neve. Os danos dessa chuva podem ser
causados em florestas, plantações, lagos, peixes, prédios, água de abastecimento, carros,
pessoas.

Também deve ser levado em conta outro fato importante a respeito das usinas
termoelétricas a qualidade de vida das pessoas que residem perto dessa é muito baixa,
devido a grande emissão de poluentes no ar esse se torna que inconsumível tal fuligem
acumulada na atmosfera gera um ³escudo´ que inibe a saída desse poluente que por sua
vez retorna para o solo, inibe a precipitação, deixando o clima seco e muito inóspito
para todos e afeta principalmente as crianças e que sofrem com problemas respiratórios.

Outro fato que nós levamos a refletir a respeito às usinas termoelétrica é seu custo
beneficio estima-se que custo médio do MWh da hidrelétrica fica entre US$ 17 a US$
20, enquanto que o MWh da usina termoelétrica está em torno de US$ 35.

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REFERÊNCIAS

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http://www.scribd.com/doc/7082781/Livro-Vapor

http://www.scribd.com/doc/7325790/Geradores-de-Vapor

http://www.scribd.com/doc/14974898/TERMODINAMICA

http://www.ecodebate.com.br/tag/carvao/page/2/

Antunes de Oliveira, Edmar.


PERSPECTIVAS DA GERAÇÃO TERMELÉTRICA A CARVÃO NO BRASIL NO
HORIZONTE 2010-2030 -  > ?@cRio de Janeiro, Junho de 2009


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