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Licenciatura em Matemática Transmissão: 30/10/07 (terça-feira)


Álgebra Linear II

Planejamento: Andréa
Montagem:_______________ Revisão:_________________

Aula 14.3 P3/ Anselmo Tempo: 20:45 / 21:50 (1h05’)

1.

Unidade 05: Produto interno, operadores lineares e auto-adjuntos.


Tema 13: Operadores Auto-Adjuntos.
Objetivo: Enunciar e demonstrar teoremas relacionados aos operadores Auto-Adjuntos.

2. Arte
Operadores Auto-Adjuntos
Teorema 4
Se λ1 ,..., λm são autovalores dois a dois diferentes do operador auto-adjunto A : E → E
os autovetores correspondentes v1 ,..., vm são dois a dois ortogonais.

3. Arte
Demonstração
Para todo i ≠ j , temos:

(λ − λ )
i j vi , v j = λi vi , v j − vi , λ j v j = Avi , v j − vi , Av j = Avi , v j − Avi , vj = 0
poisA é auto-adjunto.
Como λi − λ j ≠ 0 de ( λi − λ j ) vi , v j = 0 resulta vi , v j = 0 .

4. Arte
Operadores Auto-Adjuntos
Teorema 5
Seja A : E → E um operador auto-adjunto num espaço vetorial de dimensão 2 , munido
de produto interno. Existe uma base ortonormal {u1 , u2 } ⊂ E formada por autovetores
de A .

5. Arte
Demonstração
Seja {v, w} ⊂ E uma base ortonormal arbitrária. Em virtude do Teo.1, temos
Av = av + bw, Aw = bv + cw . Como vimos já vimos antes, os autovalores de A são as
raízes reais do polinômio característico p ( λ ) = λ − ( a + c ) λ + ac − b . O discriminante
2 2

2
(
deste trinômio é Δ = ( a + c ) − 4 ac − b
2
) = (a − c) 2
+ 4b 2 ≥ 0 . Se Δ = 0
então b = 0, a = c e A = a I , logo todo vetor não-nulo em E é um autovetor. Se
Δ > 0 então o trinômio p ( λ ) possui 2 raízes reais distintas λ1 , λ2 . Isto, como sabemos,
quer dizer que os operadores A − λ1 I e A − λ2 I são ambos não-invertíveis, logo existem
vetores não-nulos (que podemos supor unitários) u1 , u2 ∈ E tais que ( A − λ1 I ) u1 = 0 e
( A − λ2 I ) u2 = 0 , ou seja,
Au1 = λ1u e Au2 = λ2u2 . Pelo Teo. 4, {u1 , u2 } ⊂ E é uma
base ortonormal de autovetores de A .

Álgebra Linear II Aula 14.3 Anselmo


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6. Arte
Operadores Auto-Adjuntos
Corolário
Todo operador auto-adjunto A : E → E , num espaço vetorial de dimensão finita com
produto interno, possui um autovetor.
Com efeito, existe um subespaço F ⊂ E , de dimensão 1 ou 2 , invariante por A . Se
dim F = 1 todo vetor não-nulo v ∈ F é um autovetor de A . Se dim F = 2 então,
aplicando o Teo. 5 à restrição A : F → F de A ao subespaço invariante F , obtemos um
autovetor v ∈ F .

7. Arte
Operadores Auto-Adjuntos
Teorema 6
(Teorema Espectral) Para todo operador auto-adjunto A : E → E , num espaço vetorial
de dimensão finita munido de produto interno, existe uma base ortonormal {u1 ,..., un } ⊂ E
formada por autovetores de A.
8. Arte
Demonstração
Usaremos indução na dimensão de E . O teorema é evidente se dim E = 1 . Supondo-o
verdadeiro em dimensão n − 1 , seja E = n . Pelo Corolário do Teo.5, existe um autovetor
unitário un , portanto um subespaço F ⊂ E , de dimensão 1 , invarian por A . Pelo Teo. 2,

o complemento ortogonal F A . Como dim F ⊥ = n − 1 , a
também é invariante por
hipótese de indução assegura a existência de uma base ortonormal {u1 ,..., un −1} ⊂ F

A : F ⊥ → F ⊥ . Segue-se {u1 ,..., un −1 , un } ⊂ E é


formada por autovetores da restrição
uma base ortonormal formada por autovetores de A

9. Arte
Aplicação
Seja T : R → R o operador linear cuja matriz em relação à base canônica é
3 3

⎡ −2 0 0 ⎤
[T ] = ⎢⎢ 0 6 1 ⎥⎥
⎢⎣ 0 1 6 ⎥⎦
Podemos exibir uma base ortonormal de autovetores para este operador?

10. Arte
Solução

−2 − λ 0 0
p (λ ) = det([T ] − λ I ) = 0 6−λ 1 = (−2 − λ ).(6 − λ ).(6 − λ ) + 2 + λ
0 1 6−λ
p (λ ) = 0
(−2 − λ ).(6 − λ ).(6 − λ ) + 2 + λ = 0
λ1 = −2, v1 = (1, 0, 0 ) ; para λ2 = 7, v2 = ( 0,1,1) e para λ3 = 5, v3 = ( 0,1, −1) .
β = {(1, 0, 0 ) , ( 0,1,1) , ( 0,1, −1)} é uma base ortogonal de autovetores. Basta agora
normalizá-los para obtermos a base procurada:
⎧ 1 1 ⎫
⎨(1, 0, 0 ) , ( 0,1,1) , ( 0,1, −1) ⎬
⎩ 2 2 ⎭

Álgebra Linear II Aula 14.3 Anselmo


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11. Arte
Teorema Espectral
Recíproca
Se existe uma base ortonormal {u1 ,..., un } ⊂ E formada por autovetores do operador
A : E → E então este operador é auto-adjunto.
Demonstração:
Com efeito, para quaisquer i, j = 1,..., n tem-se

Aui , u j = λi ui , u j = λiδ ij = λ jδ ij = ui , λ j u j = ui , Au j
e daí resulta que Au , v = u , Av para quaisquer u , v ∈ E .

12. Arte
Aplicação
Seja o operador linear T : R → R cuja matriz em relação à base canônica é
3 3

⎡2 1 1 ⎤
[T ] = ⎢⎢1 2 −1⎥⎥
⎢⎣1 −1 2 ⎥⎦

Determine se possível uma base ortonormal de autovetores para este operador.

13. Arte
Solução
T é auto-adjunto e portanto tal base existe.
2−λ 1 1
p (λ ) = det([T ] − λ I ) = 1 2−λ −1
1 −1 2−λ

Para λ1 = 0 , os autovetores são do tipo ( − y, y, y ) e o subespaço destes autovetores tem


dimensão 1 .
Para λ2 = 3 os autovetores são do tipo ( y + z, y, z ) e o subespaço associado tem
dimensão 2 .
Vamos construir uma base de autovetores escolhendo um autovetor do
subespaço associado a λ1 = 0 e dois autovetores LI do subespaço associado a
λ2 = 3 .
Ficamos assim com a base {( −1,1,1) , (1,1, 0 ) , ( −1,1, −2 )} que é formada de autovetores
dois a dois ortogonais. Normalizando estes vetores temos a base procurada:
⎧ 1 1 1 ⎫
⎨ ( −1,1,1) , (1,1, 0 ) , ( −1,1, −2 ) ⎬ .
⎩ 3 2 6 ⎭

Tira Dúvidas Tempo: 21:50 /22:00 (10’)

Álgebra Linear II Aula 14.3 Anselmo

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