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DERIVADAS PARCIAIS
ANDRÉ COGORNI
BRUNO LIBERATO GIRARDI
GEOVANI FERREIRA CESCONETTO
GIOVANI RICARDO SCHNEIDER ANDRIOLI
LEANDRO JOSÉ PALOSCHI
Joinville
2008
SUMARIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
2. DERIVADAS PARCIAIS..........................................................................................5
2.1. Derivadas Parciais...........................................................................................5
2.2. Interpretação Geométrica Da Derivada Parcial De Uma Função De Duas
Variáveis..................................................................................................................8
2.3. Derivadas Parciais De Segunda Ordem Ou Mais.........................................9
2.3.1 Derivadas Parciais de Segunda Ordem......................................................9
2.3.3 Derivadas Parciais de Ordem Superior a Dois..........................................11
2.4. Derivadas Direcionais E Gradiente..............................................................11
2.5. Regra Da Cadeia............................................................................................12
2.6. Problemas de Máximo e Mínimo..................................................................13
2.7. Aplicações Das Derivadas............................................................................15
2.7.1. Posição e Deslocamento:.........................................................................17
2.7.2. Velocidade, Velocidade Média e Aceleração: ........................................18
2.7.3. Uso de derivadas parciais em termodinâmica química............................21
2.7.4. Uso das derivadas parciais em fenômenos de transportes.....................22
2.7.5. Estática dos fluidos...................................................................................24
3.0. CONCLUSÃO.....................................................................................................26
REFERÊNCIAS..........................................................................................................27
INTRODUÇÃO
Figura1.
A discussão sobre derivação de uma função de n variáveis com valores reais reduz-
se ao caso unidimensional, se tratarmos uma função de n variáveis como uma
função de uma variável de cada vez, mantendo fixas as demais variáveis. Isso nos
leva ao conceito de derivada parcial.
Ou seja, suponha que y = f(x) seja uma função de apenas uma variável.
Sabe-se que sua derivada, definida por:
5
Se esse limite existir, chama-se a derivada parcial de z em relação a x e lê-
se “delta z, delta x”.
Exemplos
Exemplo 1:
Solução:
fx(x, y) = y² + 3x² ou
fx(2, 1) = 13
fy(x,y) = 2xy ou
fy(2, 1) = 4
6
Exemplo 2:
A Lei do Gás Ideal afirma que, para uma dada quantidade de gás, a pressão
p, o volume V e a temperatura absoluta T são ligados pela equação PV=nRT, onde n
é o número de moles de gás na amostra e R é uma constante. Mostre que
Solução:
Como
Temos
Assim,
Por ser esse resultado -1 e não +1, conclui-se que não pode-se tratar as
derivadas parciais do membro esquerdo como frações.
7
2.2. Interpretação Geométrica Da Derivada Parcial De Uma Função De Duas
Variáveis
y = y0 e z = f(x, y)
X = x0 e z = f(x, y)
No ponto P0, no plano x = x0. A figura 2 mostra partes das curvas e das
retas tangentes.
Figura 2.
8
Exemplo
9
As derivadas em relação a x são
Exemplo
10
variação na direção do eixo x da taxa de variação de f na direção do eixo y. O que
não indica que essas derivadas parciais estejam relacionadas entre si.
Exemplo
11
de variação de f se partimos de P numa direção que não é a de um eixo coordenado
nos leva a um conceito muito importante de gradiente de uma função.
Exemplo
Solução
12
Aplicando a formula da regra da cadeia teremos que
Suponha que uma função z = f(x, y) tenha um valor máximo num ponto P0 =
(x0, y0) no interior de seu domínio. Isso significa que f(x, y) está definida e que
também f(x, y) ≤ f(x0, y0) em alguma vizinhança de P0, como mostra a figura a
seguir.
13
Se manter-se y fixo no valor y0, z = f(x, y0) é uma função apenas de x e,
como ela tem um valor máximo em x = x0, sua derivada deve ser zero nesse ponto.
Assim, ∂z/∂x = 0 nesse ponto. E da mesma maneira, ∂z/∂y = 0 nesse ponto.
Exemplo
Solução:
A = xy + 2xz + 2yz
Como xyz = 4, temos z = 4/xy, e a área a ser minimizada pode ser expressa
como função das duas variáveis x e y,
A = xy + 8/y + 8/x
14
∂A = y – 8 = 0 , ∂A = x – 8 = 0
∂x x² ∂y y²
X²y = 8, xy² = 8.
f(x0+ ∆ x)
Seja y = f( x) a função que está representada
no gráfico, e sejam x0 e x0 + ∆ x dois valores de
seu domínio. f (x0)
o x0 x0 + ∆ x x
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∆y f ( x + ∆x ) − f ( x )
A razão incremental é dada por : =
∆x ∆x
∆y
Denomina-se função derivada o limite de quando ∆ x tende a zero ( assume
∆x
valores muito pequenos ).
E indica-se por :
∆y f ( x + ∆x) − f ( x )
f ´( x ) = lim ⇒ f ´( x) = lim
∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x
nota:
Exemplo:
Dada a função f ( x ) =3 x 2 , definida em R , calcular a função derivada f ( x ) .
f ´ ( x) = lim
3 ( x + ∆x) 2 − 3x 2
= lim
[ ]
3 x 2 + 2 x∆x + ( ∆x ) 2 − 3x 2
= lim
3x 2 + 6 x∆x + 3(∆x) 2 − 3x 2
=
∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x ∆x →0
∆x( 6 x − 3∆x )
lim = 6x ⇒ f `( x ) = 6 x
∆x →0 ∆x
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2.7.1. Posição e Deslocamento:
• Em geral, a localização de uma partícula é determinada pelo vetor posição r,
que é um vetor que de um ponto de referência (geralmente a origem de um
sistema de coordenadas) até a partícula. Pela notação de vetores,
escrevemos r como :
r = xi + yj + zk , onde xi , yj e zk são as componentes vetoriais de r, e os
coeficientes x, y e z são as componentes escalares.
Solução :
∆ r = r2 – r1 = ( 9i + 2j + 8k ) – ( -3i + 2j + 5k ) = 12i + 3k
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Nota:
Este vetor deslocamento é paralelo ao plano xz, porque sua componente y é nula;
um fato constatado pelo resultado numérico. LINUX.ALFAMAWEB.
Velocidade
Suponhamos que um carro se move em linha reta e que a sua distância ao ponto de
partida , após um tempo t , é dada por ) (t s . Então no intervalo de tempo entre t e
t+∆ t , o carro sofre um deslocamento ∆ s = s ( t+∆ t ) – s(t)
Sabemos que a velocidade do carro varia durante o percurso, isto é, o carro tem sua
velocidade aumentada ou diminuída durante o intervalo de tempo considerado.
Portanto a velocidade média pode não ser igual a velocidade mostrada no
velocímetro no instante t Em princípio, a velocidade média nada nos diz sobre a
velocidade do corpo no instante t . Entretanto se fizermos os intervalos de tempo ∆ t
. cada vez menores, a velocidade média encontrada é uma boa aproximação da
velocidade instantânea. Dessa forma, a velocidade instantânea é dada como o limite
da velocidade média para quando ∆ t tende a zero, isto é:
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Como vimos anteriormente, esse limite é a derivada da função espaço em relação à
variável tempo. Portanto:
Velocidade instantânea
Uma partícula que sofre um deslocamento ∆ r, durante um intervalo de tempo ∆ t ,
tem velocidade média:
∆r ∆xi + ∆y j + ∆z k ∆x ∆y ∆z
v= = ⇒ v= i+ j+ k
∆t ∆t ∆t ∆t ∆t
dr
Lembramos que esse limite é a derivada de r em relação á t ou seja, v = ;
dt
v=
d
dt
( )
xi + y j + z k =
dx
dt
i+
dy
dt
j+
dz
dt
k ⇒ v = vx i + v y j + vz k ;
dx dy dz
os coeficientes são as componentes escalares de v: v x = dt ; vy =
dt
; vz =
dt
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Figura 5: Demonstra a posição de uma partícula no ponto P e sua trajetória.
Nota:
No limite, quando ∆ t tende a zero, a velocidade média tende para v
(velocidade instantânea) , e também, a velocidade média tem a direção da tangente.
Logo, v também tem a mesma direção, isto é, sempre tangente à trajetória da
partícula.
Aceleração
Vamos introduzir o conceito de aceleração de maneira análoga ao de velocidade.
A aceleração média mede a variação de velocidade do corpo por unidade de tempo
no intervalo de tempo ∆ t, isto é:
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Logo, a aceleração é a derivada da função velocidade em relação à variável tempo,
portanto:
PV = nRT, ou (1)
21
(6)
(7)
Derivadas parciais também podem ser calculadas usando equação (5), onde
Vm é agora a variável dependente e P e T as variáveis independentes, ou equação
(6), onde T é a variável dependente e P e Vm as variáveis independentes.
A temperatura constante
(8)
22
Fluidos incompressíveis
Fluidos compressíveis:
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São os fluidos cujos volumes dependem da pressão, isto é, apresentam
volumes próprios dependentes da pressão à que estão submetidos, tal como os
gases, (HOTTOPOS). A expressão formal é:
As derivadas parciais, que dão a variação nas direções horizontais, são uma
forma da lei de Pascal que afirma ser a mesma a pressão em dois pontos no mesmo
24
nível de uma massa contínua de um fluido em repouso (os planos horizontais são
planos de pressão constante).
Como p é apenas função de z:
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3.0. CONCLUSÃO
26
REFERÊNCIAS
http://www.usp.br/massa/pessoal/riveros/tutorial/intro.pdf <Acesso em 19 de
outubro de 2008>
http://www.hottopos.com/regeq2/sao_os_liquidos_incompressiveis.htm
http://linux.alfamaweb.com.br/sgw/downloads/38_084525_DerivadaeCinema
tica2aparte.doc <Acesso em 09 de Outubro de 2008>
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