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PHR

Proteção contra
as
Radiações Ionizantes

DOSÍMETROS

Henrique Mendes Irineu


Turma 12RA
Dosímetros

Definição

Os dosímetros são instrumentos que indicam a exposição ou a dose de radiação


absorvida a que um indivíduo foi submetido.
Os Dosímetros pessoais também são chamados de dosímetros integradores e suas características
são:
Características ideais para o bom desempenho de um dosímetro integrador são: a
resposta da leitura dosimétrica deve ser independente da energia da radiação incidente;
a sensibilidade do dosímetro deve operar no intervalo de 2,5 C/kg (10mR) a 129kC/kg
(500R);medir toda a radiação recebida e possuir pequenas dimensões, leve e fácil
manipulação

Unidades Dosimétricas

Para correlacionar as diversas radiações com os efeitos biológicos foram estabelecidas, entre outras, as
seguintes grandezas: EXPOSIÇÃO, DOSE ABSORVIDA, e DOSE EQUIVALENTE. Cada uma destas
grandezas físicas possui uma unidade em que a mesma é expressa ( assim como por exemplo distância
pode ser expresso em metros, corrente elétrica em ampères, etc. ).
A Exposição possui uma unidade antiga chamada Roentgen ( R ) que corresponde à quantidade de
cargas elétricas liberadas em uma massa de ar devido à radiação incidente, onde 1 R = 0,258 C/kg. ( C/kg =
Coulomb por quilo; Coulomb é a unidade de carga elétrica ).
A Dose Absorvida ( Grey ) é uma medida da energia da radiação absorvida por uma determinada massa
de matéria. A unidade de Dose Absorvida é Joule por quilograma ou de forma mais usual J/kg, sendo 1 Gy =
100 J/kg ou 100 RAD = 1 Grey (Gy).
A Dose Equivalente ( Sievert ), ou simplesmente DOSE nos Laudos de Dose Mensais, leva em conta o
efeito biológico em tecidos vivos, produzido pela radiação absorvida. Desta forma a Dose Equivalente é
obtida da Dose Absorvida multiplicada por fatores ponderantes apropriados. A unidade da Dose Equivalente
ou DOSE é o Sievert (Sv) ou seu sub-múltiplo o milisievert (mSv). A unidade antiga desta grandeza é o REM
que se relaciona com o Sv da seguinte forma: 1 Sv = 100 REM.

Sievert

Nos Laudos Mensais de Dose a unidade usada é o Sievert, que é uma Unidade Dosimétrica de
Dose Equivalente , o milisievert (mSv) é um milésimo de Sievert e corresponde a 100 mREM (unidade
antiga).

Tipos de Dosímetros

Os principais tipos de dosímetros integradores são: Filmes fotográficos, canetas


dosimétricas e Termoluminescentes.

Filmes fotográficos

Figura 2: Raios-X de tórax.


Registro da imagem em emulsão
Este tipo de detector baseia-se no princípio de fotográfica.
sensibilização de chapas fotográficas por interação da
radiação em emulsão fotográfica (figura 2).
No caso dos dosímetros integrados do tipo filmes fotográficos a película de filme é acondicionada
em uma embalagem que impede interferências ambientais tais como, luz e umidade. O filme (detector) é
acondicionado em um porta dosímetro com filtros metálicos que sevem como atenuadores que permitem a
identificação da energia e do tipo da radiação incidente.
Neste tipo de dosímetro as medidas dosimétricas são indiretas. Após a interação da
radiação no filme, utiliza-se a densidade ótica produzida na emulsão fotográfica, após
processo de revelação em químicos, para determinar-se à medida dosimétrica.
Este tipo de sensor permite avaliações de doses no Intervalo de 10 mR a 1800 mR, para
fótons e possibilita dosimetria beta com energia superior a 400 kVe, num intervalo entre
0,5 mGy (50 mrad) e 10 Gy (1000 mrad). Para isto, é necessária a calibração do sistema
em função do tipo de filme utilizado e das condições de processamento dos filmes.
Uma das vantagens deste tipo de detector é a de permitir a documentação do registro
dosimétrico para várias análises desde que acondicionados em condições ambientais
adequadas, pois o calor e substâncias químicas podem afetar a resposta do filme e
danifica-lo.

Canetas dosimétricas
As canetas dosimétricas ou câmara de
ionização de bolso possuem dimensões de uma
caneta comum. No seu interior existe uma
câmara de ionização acoplada a um
capacitor que armazena as cargas produzidas
no volume detector. A carga armazenada no
capacitor e medida após a exposição através de
um leitor externo. Ao lado o esquema de uma
caneta dosimétrica.
Este tipo de dosímetro integrador
necessita de calibração prévia. Operam no
intervalo de leitura entre 0 a 200 mR
( 51,6 C/kg) com pouca precisão (15%,
aproximadamente).

Dosímetros termoluminescentes
Alguns materiais cristalinos possuem a propriedade física de emitir luz quando expostos
à radiação ionizante; esta propriedade é conhecida como radioluminescência. Da
mesma forma, outros cristais irradiados com radiações ionizantes apenas emitem luz
quando submetidos a uma taxa de aquecimento térmico, a esta propriedade chamamos
de termoluminescência, este fenômeno foi notificado em 1663 (Londres) por Robert
Boyle à “Royal Society” quando observou que um diamante emitia luz quando aquecido.
Para fins dosimétrico o fenômeno da termoluminescência sói foi aceito por volta de
1945.
A quantificação da luz termoluminescente é feita por uma fotomultiplicadora acoplada ao sistema de
aquecimento do material TL. A emissão de luz termoluminescente é representada por uma curva que
relaciona luz emitida em função da temperatura de aquecimento e desta relação determinar a dose que
incidiu previamente no detector. Nesta relação podem ocorrer vários picos de intensidade. A forma da
curva de emissão depende dos tipos de cristal utilizado, da taxa de aquecimento e do tipo de leitora.
Um cristal termoluminescente só pode ser utilizado como dosímetro se combinar algumas
características. Estas características limitam bastante o número de materiais TL passíveis de emprego na
dosimetria das radiações. Como características específicas que um dosímetro termoluminescente deve
apresentar pode-se citar:

• Possuir elevada eficiência na emissão de luz;


• Estabilidade à temperatura em que o material vai ser utilizado;
• Combinação conveniente entre parâmetros de leitura e material TL;
• Curva de emissão simples;
• Resistência a variações ambientais, como: luz, umidade, gases etc.
• Resposta leitura –linear com a dose.

O dosímetro termoluminescente (TLD) apresenta várias vantagens em


comparação aos
demais métodos dosimétricos como:
• TLD pode medir exposições entre 10-5 e 106R;
• Sensibilidade a radiação gama, alfa, beta, Raio X, uv, e alguns a nêutrons;
• Facilidade de uso devido a seu tamanho reduzido, ou até em forma de pó;
• Rápida leitura de dose;
• Custo relativamente baixo e
• Reuso após tratamento térmico específico.

Na figura 3 encontra-se a foto de uma leitora de luz


termicamente estimulada, utilizada normalmente para a
medição da luz emitida por um TLD.

Dosimetria pessoal
Figura 3: Leitora TLD.

A Dosimetria Pessoal tem como finalidade determinar o Nível de Doses de radiação recebida pelo
usuário como decorrência de seu trabalho. A Dosimetria Pessoal é uma medida de grande responsabilidade
pois além de permitir a determinação da dose, permite ainda uma indicação das condições de
funcionamento da aparelhagem utilizada. Dose elevada pode indicar maneira incorreta de trabalho,
instalação com problema de blindagens ou aparelhagem defeituosa. Além disso a Instituição cumpre a
Legislação do Ministério as Saúde, com seus funcionários.

Uso correto do dosímetro

É importante que o dosímetro pessoal seja usado de modo permanente na altura do tórax, e normal-
mente sobre o avental plumbífero, durante todo o seu período de trabalho na sua instituição. Quando o
usuário não estiver trabalhando naquela Instituição, o seu dosímetro deve ser guardado junto com os
outros dosímetros de seus colegas e do dosímetro Padrão, evitando assim a ocorrência de leituras
errôneas. Alguns dias antes do término do período de uso, você receberá pelo correio os Dosímetros para
uso no próximo período.

IMPORTANTE
O Dosímetro é de uso exclusivo do usuário e não poderá ser usado por outra pessoa, nem em outra
instituição.

● Use-o de maneira visível, na região do tronco mais exposta e por cima do avental plumbífero.
● Cuide do Dosímetro, verifique que nada fique na sua frente como por exemplo caneta, carteira, etc.
● Quando o Dosímetro não for usado deixe o sempre junto com o Dosímetro Padrão, em local livre de
radiação.

O Dosímetro Padrão
O Dosímetro Padrão é um dosímetro igual aos outros, só que serve como referência no Sistema de
Leitura, ou seja as doses indicadas no Laudo de Doses Mensal, são calculadas medindo-se a dose do
dosímetro de cada usuário e subtraindo-se o valor da dose acumulada no Dosímetro Padrão.
Da leitura de cada dosímetro será descontada a leitura do dosímetro “Padrão” separando-se assim
doses provenientes do trabalho das doses provenientes de outras origens. Por definição a dose no
dosímetro “Padrão” é sempre ZERO (dose oriunda do trabalho).

Onde Os Dosímetros Devem Ser Guardados


Os dosímetros quando não estão em uso devem ser guardados juntos com o Dosímetro Padrão,
em local sem radiação, de preferência em um Porta- Dosímetros que facilita a perfeita disposição dos
mesmos.
Quando o usuário não estiver trabalhando na Instituição o seu dosímetro deverá ficar junto com o
“Padrão”, ambos em local livre de radiação. Isto fará com que a avaliação da dose no dosímetro
corresponda à dose recebida pelo usuário.
Os Limites de Doses são...
Os Limites de Dose Anuais[a] substituem o antigo conceito de Dose Máxima Permissível, e são valores
estipulados pelas Diretrizes Básicas de Radioproteção da CNEN (Norma CNEN NE3.01 de Jan/05 - DOU
06/01/05).

Órgão Indivíduo Indivíduo do


Ocupacionalmente Público
Exposto

Corpo inteiro (Dose Efetiva) 20 mSv[b] 1 mSv[c]

Dose equivalente para o Cristalino 150 mSv 15 mSv

Dose equivalente para a pele[d] 150 mSv 50 mSv

Dose equivalente para mãos e pés 500 mSv ---

[a] Para fins de controle administrativo efetuado pela CNEN, o termo Dose Anual deve ser
considerado como dose do ano calendário, isto é, no período decorrente de janeiro a dezembro de cada
ano. [b] Média ponderada em 5 anos consecutivos, desde que não exceda 50 mSv em qualquer ano. [c] Em
circunstâncias especiais, a CNEN poderá autorizar um valor de dose efetiva de até 5 mSv em um ano,
desde que a dose efetiva média em um período de 5 anos consecutivos, não exceda a 1mSv por ano. [d]
Valor médio em 1 cm2 de área, na região mais irradiada.
Conclusão

O dosímetro é um dos equipamentos de proteção radiológica fundamentais.


Com o uso imprescindível do dosímetro conseguimos diagnosticar se o profissional da
área de radiologia foi exposto a radiação ionizante e também o quanto ele foi exposto.
Como sabemos existem vários tipos de dosímetros onde o mais confiável é o
termoluminescente, entretanto o dosímetro com filme radiográfico também é muito usado
e eficaz na dosagem de radiação ionizante recebida pelo seu usuário.
O Dosímetro como sendo um equipamento de proteção INDIVIDUAL não pode ser
compartilhado com os demais colegas de trabalho, nem tão pouco ser usado em mais de
uma instituição de trabalho. Ou seja quando o técnico possui dois empregos, não pode
usar o dosímetro nas duas instituições de trabalho, pois isso acarretará uma dose elevada
na dosagem do dosímetro. O correto seria trabalhar em epenas em uma instituição na
área de radiologia, pois não se sabe o quanto o técnico recebeu de radiação no seu
segundo emprego.
Segundo a CENEN temos estipulados limites de doses em que podemos receber
em um ano, limite esse que vai variar de acordo com a pessoa em análise (Se a pessoa é
um profissional da área de radiologia ou um paciente por exemplo). As doses podem ser
medidas em membros específicos e também pode-se calcular a dose média recebida pelo
corpo em um todo. Entretanto com as normas de proteção e o uso dos demais EPI's a
dose recebida por um técnico e por um paciente (Em partes anatômicas que não estão
sendo radiografadas) é quase que zero. Geralmente quando há alguma alteração da dose
recebida em um dosímetro é por motivo de descuido da parte do técnico ou mal
funcionamento dos equipamentos, como EPI's, colimador, etc...
Alguns cuidados são fundamentais na precisão do dosímetro. Cuidados esses que
podem ser: Guardar o dosímetro em local adequado longe da radiação ionizante, utilizar o
dosímetro de forma correta, enviar o dosímetro para a empresa responsável no prazo
correto. A instituição de trabalho também tem que atender as normas técnicas e os
cuidados estipulados pela CENEN, mantendo seus equipamentos calibrados e sempre
em bom estado de funcionamento.

Podemos então dizer que o dosímetro faz parte interinamente da nossa vida
profissional. Levando-se em conta os métodos de proteção radiológica sempre teremos
um dosagem zero ou próximo a zero.

Fontes

Faculdade Federal de São Paulo


http://cfhr.epm.br/download/aulas/fisica/Detectores.pdf

Prorad
http://www.prorad.com.br/FAQ.htm

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