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Parte prática

Dimensionar para o guindaste giratório de pilar fixo ilustrado na figura


abaixo, os itens característicos dos:

1. Sistema de elevação (cabo de aço e polias / tambor de ferro fundido) em


suspensão com uma polia móvel;
2. Sistema de forças incidentes sobre os munhões de um gancho simples
(padronizado) ajustado a uma travessa;
3. Freio de parada de duas sapatas.

Máquinas de elevação – Parte Prática 1


Solução:

I – SISTEMA DE ELEVAÇÃO (CABO DE AÇO E POLIAS / TAMBOR DE


FERRO FUNDIDO) EM SUSPENSÃO COM UMA POLIA MÓVEL;

I.01 – Tração máxima no cabo


G + G0
S= (kgf ) G = 15 toneladas = 15000 kgf
z . np
G0 = 0
15000 + 0
S= = 3989 ,36 kgf 0 a 25 ⇒ z = 4 ; np = 0,94
4 . 0,94

I.02 – Tração em uma parte do cabo


G 15000
Pif = (kgf ) G0 = 0 ∴ Pif = = 3989 ,36 kgf
z . np 4 . 0,94

I.03 – Tração máxima permissível no cabo


Rif ( r )
S'= (kgf ) Rif ( r ) = 20tnf = 20000kgf
K
20000
S'= = 4000kgf K=5
5

I.04 – Verificação da escolha correta do cabo


S ≤ S' ⇒ 3989 ,36 kgf < 4000 kgf

I.05 – diâmetro do cabo


d = 1,5 . δ . if (mm ) δ = 2,572 mm
donde d = 1,5 . 2,572 . 42 = 25 ,0 mm if = 42

Máquinas de elevação – Parte Prática 2


I.06 – Tensão real de tração
Pif 3989,36
σT = ∴ σT = = 10,87 kgf / mm2 Pif = 3989,36kgf
Fif 366,97
Fif = 3,6697 cm 2 = 366,97mm2

I.07 – Relação entre os diâmetros


Dmín
= σ T . m . c . c1 . c 2 + 8
d
z1 = 110000 ⇒ m = 0,83 ; c = 1,22 ; c1 = 1,09 ; c 2 = 1
Dmín
= 10,87 . 0,83 . 1,22 . 1,09 . 1 + 8 = 20,00
d

I.08 – Número de espiras do cabo sobre o tambor


H . ip
Ze = + 2 = 9,64 ≅ 10 espiras
π . Dmín

I.09 – Vida do cabo “em meses” (trabalho leve 2 turnos de 4 horas)


Z1
N= z1 = 110000 β = 0,5
a . z2 . β . ϕ
a = 1000 ϕ = 2,5
110000
N= = 22 meses
1000 . 4 . 0,5 . 2,5

I.10 – Número de flexões do cabo


Dm ín
= 20 ⇒ n = 2 flexões (tabela7)
d

Máquinas de elevação – Parte Prática 3


I.11 – Itens técnicos do cabo de aço com suas características de uso /
fabricação.
A – diâmetro-----------------------------------------------25mm
B – construção---------------------------------------------6 x 7 (= 42)
C – tipo de alma-------------------------------------------AA (alma de aço)
D – tipo de torção-----------------------------------------cruzada
E – preformação-------------------------------------------preformado
F – lubrificação--------------------------------------------sim
G – resistência dos arames à tração----------------160 kgf/mm2
H – acabamento-------------------------------------------sem polimento
I – finalidade----------------------------------------------guindaste giratório de pilar fixo
I.12 – Diâmetro das polias móveis
É o mesmo do tambor Dmín = 500 mm

I.13 – Diâmetro da polia compensadora (estacionária)


D1 = 60% . Dmín ∴ D1 = 0,6 . 500 = 300 mm

I.14 – Diâmetro do tambor


É o mesmo das polias móveis Dmín = 500 mm

I.15 – Raio da ranhura – padrão


d = 25 mm tabela17 r1 = 14,00 mm

I.16 – Passo da hélice da ranhura – padrão


Da tabela 17 para d = 25 mm → S1 = 28 mm

Máquinas de elevação – Parte Prática 4


I.17 – Comprimento útil do tambor
 H . ip 
L =  + 7  . S1 ∴ H = 5 m Dmín = 0,375 m
 π . Dmín 
 6.2 
L =  + 7  . 28 = 410,01 mm = 41,0 cm
 π . 0,5 

I.18 – Espessura das paredes


W = 2% . Dmín +1,00 (cm )
W = ( 0,02 . 50 ) +1 = 2,00 cm

I.19 – Tensão teórica de compressão sobre o tambor


S
σ comp (T ) = ( kgf / cm 2 ) S = 3989,36 kgf
w . S1
3989,36
σ comp (T ) = = 712,38 kgf / cm 2
2,0 ⋅ 2,8

I.20 – Ensaio para tensão de compressão


σ comp(T ) < σ comp( admissível ) obs. : classificação c 4 − 15 − 32
↓ ↓ para ferro fundido
2 2
712,38 kgf / cm 1000 kgf / cm

Máquinas de elevação – Parte Prática 5


II- SISTEMA DE FORÇAS INCIDENTES SOBRE OS MUNHÕES DE UM
GANCHO (PADRONIZADO) AJUSTADO A UMA TRAVESSA

II.21 – Momento fletor máximo nos munhões

M m/m =
1
.Q.
( S + S1 ) (kgf .cm) Q = 15000 kgf
2 2
S = 5,0 cm
S1 = 7 mm = 0,7 cm

M m/m =
1
. 15000 .
( 5,0 + 0,7 ) = 21375 kgf .cm M m / m = 21375 kgf .cm
2 2

II.22 – Módulo de resistência dos munhões


3
π . do
Z= (cm3 ) d o = 65 m m = 6,5 m m
32
π . ( 6,5)
3
Z= = 26,96 cm3 ⇒ Z = 26,96 cm3
32

II.23 – Tensão unitária de flexão teórica


Mm/m
σ f / teórico = (kgf / cm 2 ) < σ f / admissível
Z
21375
σ f / teórico = = 792 kgf / cm 2
26,96
600 kgf / cm 2 < σ f / teórico < 1000 kgf / cm 2

II.24 – Pressão específica (teórica) sobre os munhões


Q
Pe / teorico = (kgf / cm 2 ) < Pe / admissível Q = 15000 kgf
A
A = 2 . d o . ( S + S1 )
A = 2 . 6,5 . ( 5 + 0,7 ) = 74,1 cm 2
d o = 6,5 cm
S = 5 cm ; S 1 = 0,7 cm
15000 kgf
Pe / teorico = = 202 ,43 < (300 kgf / cm 2 a 350 kgf / cm 2 ) = Pe / admissível
74,1 cm 2

III – VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELATIVOS A MANUTENÇÃO, A VIDA


ÚTIL E A SEGURANÇA DE FUNCIONAMENTO DO FREIO NAS
CONDIÇÕES PRÉ-ESTABELECIDAS

Máquinas de elevação – Parte Prática 6


III.25 – Potência do motor elétrico no mecanismo no mecanismo de elevação
Q . Ve
N motor ≅ (cv ) Q = 15000 kgf ηmec = 76 ,8%
ηmec
Ve = 3 m / min
15000 . 3 kgf . m kgf . m
N motor ≅ = 58593 ,75 ≅ 976 ,56
0,768 min seg
kgf . m
como 75 →1 cv ∴ N motor ≅ 13cv
seg

III.26 – Dimensões da polia (de ferro) do freio


A tabela nº 27 nos fornece para N motor = 13 cv e n = 730 rpm
Diâmetro Dmín = 320 mm e largura t = 100 mm

III.27 – Termo p . V p : verificação


Para freios de sapata providos de guarnições de asbesto e ferodo
 kgf . m kgf . m 
p .Vp < 
15 cm 2 . seg a 30 

 cm 2 . seg 
M arv / motor kgf
p ( pressão específica nas sapatas do freio ) =
µ . Dmín . b . c cm 2
N motor 13
M arv / motor = 71620 . ( kgf . cm ) = 71620 . = 1265 ,42 kgf . cm
n 730
µ = 0,45 (tabela nº 25, para guarnições de asbesto com armaduras

metálicas de fios de latão)


Dmín = 320 mm = 32 cm (da polia)

b = 90 mm = 9,0 cm (largura da guarnição)


c =180 mm =18 cm (comprimento da guarnição)
desenvolvimento:
1265 ,42 kgf . cm
p= = 054 kgf / cm 2
0,45 . 32 cm . 9 cm . 18 cm

π . Dmín . n  m 
V p = (velocidade periférica da polia ) = 
 seg 

60  
π . 0,32 . 730
Vp = = 12 ,23 m / seg
60
kgf m kgf . m
p . V p = 054 2
. 12 ,23 = 6,6
cm s cm 2 . seg

III.28 – Torque de frenagem com a polia na árvore do motor

Máquinas de elevação – Parte Prática 7


M fr = M arv / motor . (ηmec ) 2 . FS ( kgf . m)
M arv / motor = 12 ,6542 kgf . m ηmec = 0,768
FS = 2,5
M fr = 12 ,6542 . ( 0,768 ) . 2,5 = 18 ,66 kgf . m
2

III.29 – Torque de frenagem devido só ao peso


M P = M arv / motor . (η mec )
2
(kgf . m)
M P = 12,6542 . ( 0,768 ) = 7,46 kgf . m
2

Máquinas de elevação – Parte Prática 8


III.30 – tempo de frenagem na subida

t FR ( S ) =
∑I . W ( seg )
M FR + M P
1 1 1
∑I = I x + Iy + Iz ∴ ∑I = 2 . m . r 2
+
4
m . r2 + m . r2
4
kgf . seg 2
∑I = m . r 2
para m em
m
m m
densidade = ∴ ρ= ∴ m = ρ .V ∴ m = ρ .π . r2 . t
V V
kg
ρ( do ferro ) = 7,7 . 10 −3 ; r = 0, ,60 m ; t = 0,1 m
m3
kg
. ( 0,160 m ) . ( 0,1 m ) . π = 61,93 kg
2
m = 7,7 . 10 −3
m3
kg . m kgf . seg 2
mas 1 kgf = 10 ∴ 1 kgf . seg 2 = 10 kg . m ∴ 1 kg = 1
seg 10 m
kgf . seg 2 kgf . seg 2
∑ I =6,193 . ( 0,160 m )
2
m = 6,193 ∴ ∴
m m
∴ ∑ I = 0,158 kgf . m . seg 2
2 . π . n rad
ω ( velocidade angular da polia do freio ) =
60 seg
2 . π . 730 rad π
ω= = 76 ,45 ou 1 rpm = rad / seg
60 seg 30
0,158 kgf . m . seg 2 . 76,45
t FR ( S ) = = 0,46 seg
18,66 + 7,46

III.31 – Tempo de frenagem na descida

t FR ( D ) =
∑I . W seg =
0,158 kgf . m . seg 2 . 76 ,45
= 1,1 seg
M FR − M P 18 ,66 − 7,46

III.32 – Tempo médio de frenagem

Máquinas de elevação – Parte Prática 9


t FR ( S ) + t FR ( D ) 0,46 seg + 1,1 seg
t FR ( M ) = = = 0,78 seg
2 2

Máquinas de elevação – Parte Prática 10


III.33 – Trabalho d frenagem em “kgf.m” por operação
M FR 18 ,66
WFR = . W . t FR ( M ) = . 76 ,45 . 0,78 = 556 ,0 kgf . m
2 2

III.34 – Trabalho da frenagem em “cv.h” por operação


kgf . m kgf . m 1 cv
1 cv = 75 1 =
seg seg 75
1 kgf . m 1 cv 1
= 1 kgf . m = cv . h
1 75 270000
h
3600
´ 1
W FR = 556 ,0 kgf . m ∴ WFR = 556 ,0 . cv . h
270000
´
W FR = 2,06 10 −3 cv . h

III.35 – Número permissível de operações de frenagem por hora


∆G
T = ´
operações
∆G´ . WFR
∆G (desgaste teórico das guarnições) = 2 . ( b . c . e ) cm 3
b = 9,0 cm (l arg ura ) ; c =18 cm (compriment o da guarnição );
e = 0,3 cm (espessura )
∆G = 2 . ( 9,0 . 18 . 0,3) ∴ ∆G = 97 ,2 cm 3
cm 3
∆G ´ = ( desgaste permissíve l por cv . h) = 0,2para guarnições de asbesto
cv . h
operando com atrito sec o sobre uma polia lisa de ferro / aço em temperatur as
abaixo de 200 º C

∆G 97 ,2
T = = ∴ T = 235922 " operações por frenagem "
∆G ´ . W FR
´
0,2 . 2,06 . 10 −3

III.36 – Vida das guarnições em horas


T 235922
= = 3932 horas
operações / h 60

Máquinas de elevação – Parte Prática 11


III.37 – vida das guarnições em “dias” de 8h.
T
operações / h 3932
= = 491 dias
8 8

III.38 – Quantidade de calor liberado em uma operação de frenagem


1
∆Q = A . W FR onde A → equivalent e calorífico de trabalho =
J
kgf . m
J → 427
kcal
WFR → kgf . m
1 1
∆Q1op = . W FR ∴ ∆Q1op = . 556 kgf . m ⇒ ∆Q1op = 1,3 kcal / operação
427 427

III.39 – Quantidade de calor teórica liberada em 1 hora


∆QT / teorica = ∆Q1op . n º de operações de frenagem por hora
kcal operações
∆QT / teorica =1,3 . 60 ∴ ∆QT / teorica = 78 kcal / h
operação hora

III.40 – Quantidade de calor máximo permissível por hora


Para N motor = 13 cv e n = 730 rpm a tabela nº27 nos fornece
∆Q permissíve l = 197 kcal / h a θ = 100 º C

III.41 – Verificação: Quantidade teórica de calor liberada em uma “h”.


23,4 kcal/h < 197 kcal/h Quantidade de calor máxima permissível liberada em
uma “h”.

Máquinas de elevação – Parte Prática 12

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