Um pequeno panorama da história da educação musical
Música é importante para o humor e o espírito.
Homem: razão (falar), corpo (ginástica), artes (espiritual/alma). A música tinha o poder de disciplinar, aumentar a devoção, beneficiar o estado, formar o caráter, desenvolver a cidadania. A forma da música deles se perdeu no tempo. Usavam muito o canto que tinha como maior função o enaltecer o pais, proporcionar senso de ordem, dignidade, obediência as leis, capacidade de tomar decisões. Platão: Influência o caráter – ritmo, harmonia e temperança para alma; O modo dórico grego (mi a mi) era a ponte para idéias e o lado espiritual; Música não era divertimento sim educação; A música acontece é incorpórea. Principal papel pedagógico- responsável pela ética, ordem, evento público; A música de má qualidade destrói a moral. Aristóteles: A música imita a paixão e espelha a alma; Os sons e ritmos são regidos por leis universais. Instrumentos, aspectos rítmicos e melódicos foram trazidos da Grécia, após começaram a ter seu próprio formato; Havia uma inclinação para o virtuoso, grandioso, artifício, carácter, quase sinfônico (em termos de grandiosidade de número de músicos); Os filhos dos patriotas faziam aulas em escola de música; Desenvolvera técicas de canto e para instrumentos; o prazer é muito importante; Estética grega- acústico – matemático; Volta da relação música e magia – cura. Influência da cultura grega – judaica – cristianismo. St. Agostinho, Boécio, Abelçardo e Tomás de Aquino; Música-ciência (propriedade física, propagação sonora, ritmo...); St. Agostinho (IV) escreveu um tratado de espiritualidade com Deus, contraditório; Teoria x espiritualidade; Ordem, medida e beleza ao poder formativo dos números, sensitiva – mesmas regras da vida; St. Agostinho – música não serve a propósito educacionais e morais é para Deus. Serve para prevenção de tentações; Boécio (sec. X)- música é razão e especulação. Boécio – efeitos da música no homem: 1. Mudana- dos movimentos dos planetas, ou seja, música das esferas; 2. Humana – une ao corpo o espírito eterno e o corpóreo; e, 3. Constituta in instrumentus – qualquer coisa que soe. A escuta é imperfeita, induz ao erro. A matemática não. Hofônia e profanos. Séc XII e XIII – polifonia, ars novas, o que importa são as linhas não há concepção vertical da escuta; O mais importante é a multiplicidade das vozes; Teoria – clarear as regras, classificar a música mensurada, conhecer a natureza da música; Fica entre artes e ciência. Louvor a Deus – visão teórica – crianças; Crianças (sustento da família), educação clássica – apoiada na filosofia grega; Aula – canto – contraponto – improvisação; Objetivo scholae – necessidades da igreja – nenhuma preocupação com o desenvolvimento musical em educação e bem estar; Sai da infância ao adquirir dependência (Servo); Aprendizado observar e cumprir ordem dos mais velhos; Conservação dos bens – prática de ofício – ajuda mútua – proteção honra e vida; Boécio – ordem teórica; Arezzo – notação musical; Guido (notação musical) próprio coro – cantos desconhecidos; Músico artista não teórico (IX e XV); Período feudal – educação secular dos cavaleiros – criação de versos e cantos, aláude e outros; Tocadores de flauta e lira – prazeres por meio produção artísticas, melodia e composição; Mestre transmite aprendizado (igreja ou profana); Perfeição – propósito – preparação – esplendor – suavidade. A criança passa a ser vista como um ser que necessita de cuidados; Sistematização de ensino; Escola de formação básica em música – conservatórios; Externatos; Escola protestante – canto hofônico favorecer a participação comunitária; Maior responsabilidade da família e da sciedade com educação de criança; Formação para a vida. Carácter profissionalizante; Espec. demográfica (idade 5 a 11 anos); Espec. social – ensino (povo e burguesia); Relação mestre x discípulo; Sistematização de ensino; Volume de informações; Infância/adolescência (objeto de estudo); Métodos educacionais –EDM e literatura pedagógica; Ensino musical pago estatal “privado”. Poder de reflexão; Poder de experimentação; Método científico; Música mas ligada com as regras. ROUSSEAU PESTALOZZI
A ética está ligada a sua necessidade; Prática experimentação de cumo
Homem bom – sociedade que efetivo; corrompe; Educador experimental; “valorização do ambiente”; Forma escola para professores; Diferenças individuais; Educação – desenvolvimento Curriculum desenvolvido a partir da natural; psicologia da cça; Abordagem centrada na cça; Sociedade é associacionista; O mais importante é o índividuo; 1° pensador – música na escola; Educação centrada no aluno - Canções simples – sonoridade e Rogers igualdade das vozes; Crescimento da musicalidade – leitura ativa só ocorre mais tarde. HERBART FROEBEL
Compromisso com a ordem social; Jardins da infância – inclusão
Trabalhar em rotina de atividades; do canto e outras artes. Pensamento científico (psicofísica e psicologia); Contempla o social; Consciência: formais (lógicas), RAMEAU materiais (física); Educar – instruir – capacitar – Teorizar a música; formar o homem; Música e ciência; Relação física e matemática. Experiência mental; Pai da metodologia de ensino. Muito preocupado com a forma e não a harmonia. Música expressa interioridade; Elemento físico é o som; Meio de expressão de conteúdo espiritual; A música chega a alma pelo ouvido; Tarefa da música é organizar o tempo; Reveladora de identidade da alma; No baroco a música era a arte de menos valor por não ser concreta e semântica, no romantismo ela se torna de maior valor, por ultrapassar o falar; Visão da música como ideologia. Música muda função social; Ópera (italiana/alemã); Retorno a música antiga; Ópera- lendas antigas, valorização da música do povo. HANSLICK HELMHOLTZ
Você deve olhar a música, Físico;
pela própria música; Abordagem positivista; No romantismo, belo é uma Estudou a fisiologia do ouvido categoria do espírito. Para “legalidade natural” as leis Hanslick a música é a própria estéticas não podem música, tendo sua beleza contradizer as leis naturais; particular. Não aceita a afinação temperada; Ouvido corpóreo e espiritual. STUMPF RIEMANN
Operação da concepção Escuta musical enquanto
atomística (física); atividade espiritual; Essência na vida psíquica; Proeminência o aspecto Valorização de conceitos relacional dos sons; como: consciência, experiência Enfâse na atividade da e intencionalidade; consciência e não do Negação do método empírito e fenômeno sonoro. da adaptação das ciências naturais para o exame da percepção sonora. Revolução intelectual social, moral e artística = Reversão noções de espaço, pinturas, tonalidade forma e espaço/tempo – tempo realidade; Dissolução e perda de fronteiras; Classicismo – equílibrio forma/contexto; Romantismo – individualismo/expressão; Séc XX – delta/ruídos/maquinas. Concerto – crítica - criação