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QUANTIDADE DE MOVIMENTO (MOMENTUM LINEAR)

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Imagine um corpo de massa m e velocidade v em um determinado instante de tempo. Por definição


a quantidade de movimento (p) desse corpo é:

. (1)

A quantidade de movimento é uma grandeza vetorial que possui a mesma direção e o mesmo
sentido da velocidade. Sua unidade de medida no S.I é dado em kg.m/s.

Obs: Não devemos confundir momento linear com momento (momento físico ou torque). O
momento físico é uma grandeza que representa a intensidade de uma força (F) aplicada a um
sistema rotacional a uma determinada distância (d) de seu eixo, ou seja, M = F.d. A unidade no SI
para o momento físico é newton vezes metro (Nm).

Issac Newtou elaborou suas três leis do movimento e o matemático suíço Leonhard Euler (1707 –
1783) aperfeiçoou e apresentou a segunda lei do movimento de Newton na seguinte forma:

, (2)

onde,

(3)

. (4)

∆p representa a variação da quantidade de movimento, pF representa a quantidade de movimento


final, ou seja é a quantidade de movimento no intante final tF e pI representa a quantidade de
movimento inicial, ou seja, é a quantidade de movimento no intante inicial tI.

Esta equação (2) pode ser aplicada em alguns casos em que a massa do sistema é variável.

Supondo que a força F e a massa do corpo sejam constantes, temos que:

(5)

Portanto,

(6)

Sendo a força F e a massa do corpo constantes, a equação 6 torna-se um caso particular da equação
2, ou seja, a equação 2 é mais geral que a equação 6I.

QUANTIDADE DE MOVIMENTO E IMPULSO

Da equação 5 podemos encontrar o teorema do impulso, veja:


2

(7)

Esta expressão pode ser escrita como

(8)

Sabemos que o impulso de uma força constante num intervalo de tempo é dado pela expressão

, (9)

que apareceu no lado esquerdo da igualdade que pode ser escrita como

(10)

O lado direiro da igualdade representa a variação da quantidade de movimento (∆Q). Portanto,


podemos escrever a igualdade como

(11)

que é o teorema do impulso. Quem realiza um impulso é uma força. Fisicamente o impulso significa
que, quando uma força constante age sobre um corpo, a velocidade do corpo sofre variação e
quanto maior for o tempo de aplicação da força, maior será a variação sofrida pela velocidade. O
impulso significa, também, a variação da quantidade de movimento (diferença da quantidade de
movimento do corpo ou de uma partícula), para um dado intervalo de tempo.

A unidade de medida do impulso, no sistema internacional de medidas, é dada por 1N.s e a unidade
de medida da variação de movimento é dada por 1Kg.1m/s. Pelo teorema do impulso podemos é
permitido dizer que

. (12)

Da equação 12 pode aparecer a unidade de medida de uma força no SI, ou seja, o Newton (N):

(13)

Fisicamente, 1N significa a intensidade de uma força que aplicada em um corpo de 1 kg produz uma
aceleração de 1 m/s2.

Nos exercícios abaixo vamos desprezar a resistência do ar e o atrito do móvel com a superfície.
Vamos começar exercitando sobre a quantidade de movimento com uma aplicação bem elementar :

1º) Um carro de massa igual a 1500 kg desloca-se numa estrada horizontal retilínea, no sentido da
esquerda para a direita, com velocidade de módulo igual a 50 m/s. Determine o módulo, a direção e
o sentido da quantidade de movimento do veículo no instante considerado.
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Já estudamos que quantidade de movimento ou momento linear é uma grandeza vetorial que possui
a mesma direção e o mesmo sentido da velocidade. Sua expressão equivale a

Observe que a equação acima é vetorial. As quantidades p e v não são números puros e sim vetores,
pois possuem três características: módulo, direção e sentido. Vetores, geralmente, possuem três
componentes, que correspondem às três dimensões do espaço. No caso do vetor p e v
representamos essas componentes por px , py e pz e vx , vy e vz, respectivamente. Em problemas
unidimensionais, como no nosso exemplo, só haverá uma componente e podemos omitir a setinha
em cima do p e de v. Portanto, o módulo do momento linear é dado por

Direção de p: Horizontal. Sentido de p: para a esquerda.

No exercício a seguir vamos aplicar o teorema do impulso.

2º) Um carrinho de massa igual a 5 kg desloca-se numa linha reta. Num dado instante sua velocidade
vale 10 m/s, a partir do qual se aplica uma força constante igual a 20 N, no mesmo sentido da
velocidade. Determine: a) O valor do impulso aplicado pela força, após um intervalo de 15 s; b) O
módulo da velocidade da partícula após o referido intervalo de tempo.

a) Vamos calcular o módulo ou valor do impulso:

b) Vamos aplicar o teorema do impulso e calcular a velocidade final.

Portanto,

3º) Imediatamente após uma tacada uma bola, que repousava sobre uma superfície retilínea, sai com
uma velocidade de 30 m/s. Se a massa da bola vale 300 g e o tempo de contato entre o taco e a bola
vale 2,5.10-2 s, qual é a intensidade da força média aplicado pelo taco na bola?

Vamos calcular o valor da força média aplicada pelo taco na bola, usando a equação
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Portanto,

O MOMENTUM E O IMPULSO NO NÍVEL SUPERIOR

Podemos achar a mesma equação 6 usando a notação matemática de derivadas e integrais. Vamos
derivar a equação 2 em relação ao tempo:

, (14)

onde ,

é chamado de momentum linear (ou quantidade de movimento).

(16)

Se a massa m independe do tempo, podemos escrever

(17)

Sabemos que

(18)

portanto,

Agora, vamos considerar que uma partícula se mova em três dimensões, ou seja, em um sistema de
eixos ortogonais no espaço, de um ponto P1, com velocidade inicial vI e tempo tI a um ponto P2, com
velocidade final vF e tempo tF. A integral no tempo da força (primeiro membro da igualdade abaixo)
é chamada de impulso da força. Utilzando a equação 14 e fazendo as devidas operações, temos que

ou seja, o impulso é igual a mudança ou variação do momentum. O teorema acima é verdadeiro,


mesmo que a massa seja variável e a força não conservativa.

Vamos provar que, se temos uma força F constante atuando sobre um partícula de massa m, a
velocidade dessa partícula muda de v1 para v2 em um tempo τ, então da segunda lei de Newton (eq.
17).
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(20)

temos

. (21)

Em t = 0, temos que v = v1 . Em t = τ, temos que v = v2. Portanto, integrando a equação 21 temos

. (22)

Então,

análoga a equação 7, ou seja, está provado que se temos uma força F constante atuando sobre um
partícula de massa m, a velocidade dessa partícula muda de v1 para v2 em um tempo τ.

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