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Aparelho reprodutor masculino

As estruturas externas do aparelho reprodutor masculino são o pénis, o escroto e os testículos. As


estruturas internas são constituídas pelos canais deferentes, a uretra, a próstata e as vesículas
seminais.

Os espermatozóides, que contêm os genes do homem, formam-se nos testículos e armazenam-se nas
vesículas seminais. Durante a relação sexual, os espermatozóides são transportados juntamente com
um líquido chamado sémen, através dos canais deferentes e do pénis erecto.

Estrutura

O pénis consta da raiz, que está unida à parede abdominal, do corpo, que é a parte média, e da glande,
que é a extremidade e cuja forma se parece com um cone. O orifício da uretra (o canal que transporta o
sémen e a urina) encontra-se na extremidade da glande.

A base da glande denomina-se coroa. Nos homens não circuncidados, o prepúcio estende-se desde a
coroa e cobre a glande. Quase todo o corpo do pénis é formado por três espaços cilíndricos (seios) de
tecido eréctil. Os dois maiores, os corpos cavernosos, estão localizados em ambos os lados. O terceiro
seio, o corpo esponjoso, rodeia a uretra. Quando estes espaços se enchem de sangue, o pénis
aumenta de tamanho e torna-se rígido e erecto.

O escroto é um saco de pele fina que rodeia e protege os testículos. O escroto também actua como um
sistema de controlo da temperatura para os testículos, porque estes precisam de estar a uma
temperatura ligeiramente inferior à temperatura do corpo, com o que o desenvolvimento normal dos
espermatozóides é favorecido. Os músculos cremáster da parede do escroto podem relaxar-se ou
contrair-se, permitindo aos testículos estar mais afastados, para arrefecerem, ou mais próximos do
corpo, para conseguirem mais calor e protecção.

Os testículos são corpos ovais do tamanho de azeitonas grandes, que se encontram no escroto. Em
geral, o testículo esquerdo desce um pouco mais que o direito.

Os testículos têm duas funções: produzir espermatozóides e sintetizar testosterona (a principal hormona
sexual masculina). O epidídimo, que está apoiado nos testículos, é um tubo em forma de espiral com
aproximadamente 6 m de comprimento, que recolhe os espermatozóides dos testículos e que constitui o
lugar e o ambiente adequado para que estes amadureçam.

O canal deferente é um canal semelhante a um cordão que sai do epidídimo e transporta os


espermatozóides. Estes canais vão desde cada testículo até à parte posterior da próstata e entram na
uretra, onde formam os canais ejaculadores. Outras estruturas, como os vasos sanguíneos e os nervos,
acompanham cada canal deferente e juntos formam uma estrutura semelhante a um cordão: o cordão
espermático

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Aparelho reprodutor masculino

As estruturas externas do aparelho reprodutor masculino são o pénis, o escroto e os testículos. As


estruturas internas são constituídas pelos canais deferentes, a uretra, a próstata e as vesículas
seminais.

Os espermatozóides, que contêm os genes do homem, formam-se nos testículos e armazenam-se nas
vesículas seminais. Durante a relação sexual, os espermatozóides são transportados juntamente com
um líquido chamado sémen, através dos canais deferentes e do pénis erecto.

Estrutura

O pénis consta da raiz, que está unida à parede abdominal, do corpo, que é a parte média, e da glande,
que é a extremidade e cuja forma se parece com um cone. O orifício da uretra (o canal que transporta o
sémen e a urina) encontra-se na extremidade da glande.

A base da glande denomina-se coroa. Nos homens não circuncidados, o prepúcio estende-se desde a
coroa e cobre a glande. Quase todo o corpo do pénis é formado por três espaços cilíndricos (seios) de
tecido eréctil. Os dois maiores, os corpos cavernosos, estão localizados em ambos os lados. O terceiro
seio, o corpo esponjoso, rodeia a uretra. Quando estes espaços se enchem de sangue, o pénis
aumenta de tamanho e torna-se rígido e erecto.

O escroto é um saco de pele fina que rodeia e protege os testículos. O escroto também actua como um
sistema de controlo da temperatura para os testículos, porque estes precisam de estar a uma
temperatura ligeiramente inferior à temperatura do corpo, com o que o desenvolvimento normal dos
espermatozóides é favorecido. Os músculos cremáster da parede do escroto podem relaxar-se ou
contrair-se, permitindo aos testículos estar mais afastados, para arrefecerem, ou mais próximos do
corpo, para conseguirem mais calor e protecção.

Os testículos são corpos ovais do tamanho de azeitonas grandes, que se encontram no escroto. Em
geral, o testículo esquerdo desce um pouco mais que o direito.

Os testículos têm duas funções: produzir espermatozóides e sintetizar testosterona (a principal hormona
sexual masculina). O epidídimo, que está apoiado nos testículos, é um tubo em forma de espiral com
aproximadamente 6 m de comprimento, que recolhe os espermatozóides dos testículos e que constitui o
lugar e o ambiente adequado para que estes amadureçam.

O canal deferente é um canal semelhante a um cordão que sai do epidídimo e transporta os


espermatozóides. Estes canais vão desde cada testículo até à parte posterior da próstata e entram na
uretra, onde formam os canais ejaculadores. Outras estruturas, como os vasos sanguíneos e os nervos,
acompanham cada canal deferente e juntos formam uma estrutura semelhante a um cordão: o cordão
espermático.

Órgãos reprodutores masculinos

A uretra desempenha uma dupla função no homem. Este canal é a porção do tracto urinário que
transporta urina desde a bexiga e, ao mesmo tempo, constitui a parte do aparelho reprodutor através da
qual é ejaculado o sémen.

A glândula prostática (ou simplesmente próstata) localiza-se precisamente por baixo da bexiga, na pelve
e contorna a porção média da uretra. Embora, em geral, tenha o tamanho de uma noz, esta glândula
cresce com o passar dos anos

A próstata e as vesículas seminais, que se encontram por cima dela, produzem um líquido que nutre os
espermatozóides. Este líquido fornece a maior parte do volume de sémen, a secreção na qual são
expulsos os espermatozóides durante a ejaculação. Outro líquido constituente do sémen provém dos
canais deferentes e das glândulas mucosas da cabeça do pénis.
Função

Durante a actividade sexual, o pénis torna-se rígido e erecto, o que permite a penetração na relação
sexual. A erecção é o resultado de uma complexa interacção de impulsos neurológicos, vasculares,
hormonais e psicológicos. Os estímulos de prazer que os sentidos recebem provocam uma reacção no
cérebro, que envia sinais nervosos pela espinal medula até ao pénis. As artérias que levam o sangue
aos corpos cavernosos e ao corpo esponjoso, reagem dilatando-se. As artérias dilatadas aumentam
radicalmente o fornecimento sanguíneo a essas áreas erécteis que, em consequência, se enchem de
sangue e se expandem. Os músculos que rodeiam as veias que normalmente drenam o sangue do
pénis contraem-se e, por isso, o débito de saída do sangue torna-se mais lento. A elevada pressão do
sangue no pénis faz com que este aumente em comprimento e diâmetro.

A ejaculação ocorre no ponto máximo da excitação sexual, quando a fricção sobre a glande e outros
estímulos enviam sinais ao cérebro e à espinal medula. Os nervos estimulam as contracções
musculares nos canais do epidídimo, nos canais deferentes, nas vesículas seminais e na próstata.
Essas contracções transportam o sémen até à uretra.

A contracção dos músculos que rodeiam a uretra continua a empurrar o sémen pelo pénis até o fazer
sair. O colo da bexiga também se contrai para evitar que o sémen flua para trás e entre na bexiga.

Depois da ejaculação (ou quando a estimulação pára) as artérias estreitam-se e as veias relaxam-se.
Isto reduz a entrada de sangue, faz aumentar a sua saída e o pénis torna-se então flácido.

Órgãos Reprodutores Masculinos

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Órgãos Genitais Masculinos

Estes órgãos são descritos na ordem em que os espermatozóides, células sexuais masculinas, são
formados e conduzidos para o órgão copulador masculino, o pênis.
Os testículos

Glândulas sexuais masculinas. Produzem os espermatozóides e a hormônio sexual masculino, a


testosterona. A hipófise fica no cérebro, e é a glândula que controla e regula o funcionamento dos
testículos. São formados por um conjunto de tubos pequeníssimos que se juntam nos epidídimos. A
partir da puberdade os testículos começam a fabricar os espermatozóides e este processo continua ao
longo de toda a vida. O testículo é um corpo ovóide suspenso na bolsa escrotal pelo funículo
espermático. Sob a serosa visceral, apresenta grossa túnica albugínea, cápsula conectiva densa,
espessada posteriormente em mediastino. Deste irradiam-se os septos, internamente, que separam
incompletamente os lóbulos do órgão. Cada lóbulo consiste em alguns tubos seminíferos contorcidos,
em que se formam os espermatozóides; a eles seguem-se curtos túbulos retos que se abrem na rede
do testículo; de canais interastomasados no mediastino. Na rede saem ductos deferentes para a cabeça
do epidídimo. Este é um longo ducto (6-7m), extremamente convoluto, que constitui corpo em vírgula
(sobre a margem posterior do testículo) em cuja cauda são armazenados os espermatozóides até o
momento da ejaculação. O testículo, contendo células sexuais primordiais desde o início do
desenvolvimento embrionário, forma-se na parte alta do abdome, retroperitonealmente. Entre o testículo
e a eminência escrotal (do períneo superficial anterior) há um tecido mesenquimal dito gubernáculo do
testículo. Antes do nascimento o testículo segue ou é tracionado pelo gubernáculo, até o ânulo profundo
do canal inguinal, sempre por trás do peritônio perital. Uma invaginação do peritônio perital, o processo
vaginal, passa pelo canal inguinal da parede abdominal. O testículo completa seu descenso deslizando
por trás do processo vaginal, isto é, ainda "retroperitonealmente". Levando a parede posterior deste
processo deste processo, adquire uma serosa visceral. De regra, a comunicação visceral do processo
vaginal com a cavidade peritoneal oblitera-se. Se não, fazer-se aí uma hérnia inguinal congênita. Na
descida, o testículo leva seus vasos e nervos que, juntamente com o testículo, constituem o funículo
espermático. Este sobe pela bolsa escrotal e canal inguinal, até o ânulo profundo.

Bolsa escrotal

A bolsa escrotal é uma seculação pendente da junção entre o períneo e a região abdominal inferior. Sua
função é conter o testículo fora da cavidade corporal, cuja temperatura é superior à ótima para a
manutenção dos espermatozóides. No escroto há uma camada muscular lisa, os dartos, que o corruga
quando contraída. A bolsa escrotal é dividida, por septo, em compartimentos para cada testículo e uma
serosa vaginal, derivada da cavidade abdominal. Esta túnica vaginal, levantada por trás pelo testículo e
pelo epidídimo, reveste-os como folheto visceral e reflete-se como folheto perital, profunda, da bolsa
escrotal. A cavidade virtual da serosa é úmida, pra movimento suave do testículo dentro de sua bolsa.

Espermatozóides

Os espermatozóides são células reprodutoras masculinas. Inicialmente são maiores, mas com o seu
amadurecimento perdem a camada de gordura que os envolve e cresce-lhes uma cauda, o que lhes
possibilitará uma maior mobilidade. O espermatozóide maduro é formado por uma cabeça, um corpo
intermédio e uma cauda. Podem chegar a viver três dias no interior do aparelho genital feminino. O
epitélio dos tubos seminíferos é estratificado, com células sustentaculares e células sexuais em várias
fases de desenvolvimento. Células sexuais primitivas, espermatogônias dividem-se incessantemente
após a puberdade, situa-se na periferia do epitélio. Seguem-se complicados processos de divisão e
diferenciação das células à medida que se aproximam da luz do túbulo. São 2 os processos
fundamentais em jogo: redução do número de cromossomos para a metade, e formação de célula de
grande mobilidade.

Os epidídimos

Estruturas com formato de vírgulas situadas sobre os testículos. São formados pela reunião dos
pequenos tubos testiculares. No seu interior acabam de amadurecer os espermatozóides.Os
espermatozóides permanecem por pelo menos 3 dias para receberem as caudas e nutrientes dentro
dos canais enrolados dos epidídimos.

Os canais deferentes
Saem de cada epidídimo, sobem, comunicam com as vesículas seminais, entram na próstata e, no seu
interior, desembocam na uretra. À medida que os espermatozóides amadurecem, sobem pelos canais
deferentes e instalam-se nas vesículas seminais. O ducto deferente é o canal excretor do testículo. Tem
parede muscular lisa muito espessa. Sobe pelo funículo espermático e percorre o canal inguinal. No
ânulo profundo separa-se dos vasos e nervos testiculares para descer pela parede lateral da pelve, sob
o peritônio perietal, após cruzar os vasos ilíacos externos. Cruza depois por sobre o ureter e segue para
baixo da base da bexiga. O funículo espermático compreende o ducto deferente, com seus vasos e
nervos deferenciais, a artéria testicular, linfáticos e nervos do testículo, e um rico plexo pampiniforme de
veias testiculares tortuosas. Os elementos do funículo são envoltos pelas seguintes túnicas: fáscia
espermática externa, fáscia cremastérica e fáscia espermática interna, contínuas com as da bolsa
escrotal e estratos correspondentes da parede abdominal. Após cruzar medialmente por sobre o ureter,
o ducto deferente dilata-se em ampola, póstero-superior à vesícula seminal. Esta é uma invaginação
glandular do ducto deferente, que contribui com sua secreção para o sêmen. A ampola e a vesícula
afinam-se sob a base da bexiga, reúnem-se e formam o ducto ejaculador que penetra na base da
próstata.

As vesículas seminais

Pequenos sacos que contêm os espermatozóides maduros. Estão situados debaixo da bexiga.
Fabricam um líquido viscoso que protege os espermatozóides, os alimenta e facilita a sua deslocação.
Este líquido é formado por substâncias alimentares (glicoses, etc.) e chama-se líquido seminal. Os
espermatozóides não se podem alimentar por si mesmos, pois perderam a capa de gordura que os
envolvia. Precisam, por isso, de uma alimentação externa.

A próstata

Estrutura única situada perto das vesículas seminais e por debaixo da bexiga. No interior da próstata os
canais deferentes desembocam na uretra. A próstata produz também um liquido que protege, alimenta
e facilita a mobilidade dos espermatozóides. Chama-se líquido prostático. O conjunto formado pelo
líquido seminal e prostático e pelos espermatozóides constitui o sêmen ou o esperma, liquido branco e
espesso que sai durante a ejaculação através da uretra. A próstata, situada sob a bexiga, rodeia a
porção inicial da uretra, de cujas paredes se originou; suas múltiplas glândulas, que secretam a maior
parte do líquido seminal, abre-se na uretra prostática. Seu estroma é rico em musculatura lisa que, na
eminência da ejaculação, contrai e expulsa a secreção. Os ductos ejaculadores convergem e abre-se
na parede posterior da uretra prostática. A próstata tem 2 lobos laterais e, superiormente, um mediano.
Tumores benignos, principalmente do lobo mediano de pessoas idosas, salientam-se na base da bexiga
e na uretra, interferindo com a emissão da urina.

As glândulas de Coowper

São duas pequenas glândulas situadas por baixo da próstata. Segregam um pouco de líquido que limpa
a uretra, neutralizando os resíduos da urina. Esta emissão de líquido produz-se antes da ejaculação, e
pode conter espermatozóides vivos. Isto quer dizer que, mesmo que o coito seja interrompido antes da
ejaculação (coito interrompido também é possível que se produza uma gravidez. Portanto, se utilizar o
preservativo como método contraceptivo, é necessário colocá-lo desde o princípio da ereção).

A uretra

Canal por onde passam o sêmen e a urina. O seu funcionamento é regulado por um pequeno músculo
que impede a saída dos dois líquidos ao mesmo tempo. A parte final da uretra é um pouco mais larga e
chama-se meato urinário. Através da uretra sai o esperma: é a ejaculação. A uretra é também o canal
por onde passa a urina, através do pênis. Mas quando o esperma está saindo, um músculo perto da
bexiga fecha a passagem da urina. Por isso os dois nunca saem ao mesmo tempo.

A ejaculação

A ejaculação tem lugar no momento do orgasmo. Também durante o sono pode haver uma ejaculação
relacionada normalmente com um sonho erótico. Chama-se então polução noturna. A freqüência das
poluções noturnas é muito variável e depende de muitos fatores. Não nos devemos preocupar com isso,
pois não tem qualquer importância.

Polução noturna

Polução noturna, às vezes chamada de sonho erótico, é a emissão ou descarga do sêmen durante o
sono. É sabido que durante o sono, o pênis fica ereto e se um sonho erótico acontece, a ejaculação e
orgasmo podem ser o desfecho desse sonho. Não é regra, mas quase sempre acompanha-se de um
sonho erótico em que o indivíduo acorda imediatamente antes ou imediatamente após ejacular. Muitas
vezes, o sonho erótico pode ser lembrado e percebido como uma experiência sexual prazerosa. Ocorre
em todas as idades, mas é, disparadamente, mais comum dos 10 aos 20 anos, justamente no período
de maior inexperiência sexual e energia sexual reprimida ou insatisfatoriamente resolvida. Até os quinze
anos de idade, cerca de 50% dos meninos terão tido pelo menos um episódio de polução noturna;
talvez seja o sinal do início do exercício da sexualidade. O fenômeno parece ser uma maneira do
organismo "se livrar" do excesso de sêmen acumulado já que é menos freqüente em quem ejacula
regularmente por masturbação ou relação sexual. A polução noturna não deve ser tomada como
anormal ou sinal de alguma enfermidade. Ocorre, inclusive, em adultos com vida sexual regular e
estável. Seu maior inconveniente talvez seja explicar o que ou com quem se sonhou ou a mancha de
sêmen na roupa ou lençóis. Costuma ser bastante embaraçoso para os adolescentes. Não se conhece
uma maneira eficiente de evitar os sonhos eróticos e nem se deveria tentar fazê-lo já que se trata de um
aspecto normal da sexualidade. O certo é que os adultos bem-resolvidos sexualmente apresentam
raros episódios de polução noturna. A natureza, situação envolvida ou personagens do sonho erótico
não necessariamente determinam a preferência, orientação ou tendência sexual do indivíduo. É comum
ter sonhos eróticos em que o indivíduo experimenta situações incestuosas ou homossexuais. Em
princípio, isto não significa que o vivenciador deste tipo de sonho tenha desvios sexuais ou tendências
homossexuais. Se você é muito jovem e está preocupado por estar tendo vários sonhos eróticos,
sossegue. Converse com seus pais e divida com eles a alegria de ter se tornado homem e de ter um
funcionamento supostamente esperado do seu sistema genital. Lembre-se que, em contrapartida, a não
ocorrência da polução noturna, não necessariamente indica alguma anormalidade e que os extremos ou
situações duvidosas devem ser sempre avaliados por um medico.

Pênis e Uretra Peniana

O pênis desempenha 2 funções. Os seus corpos cavernosos, cilíndricos preenchem-se de sangue e o


enrijecem para a introdução na vagina feminina, durante o coito. Outra parte do pênis é a uretra
peniana, envolta por seu corpo esponjoso. Quando flácida, a uretra conduz a urina e, na ejaculação,
emite o sêmen. A parte livre do pênis apresenta corpo e glande, esta expandida em coroa na junção
com o corpo do órgão. O resto da glande afina-se em ápice arredondado, com fenda sagital: o óstio
externo da uretra. A pele do pênis é fina e muito móvel no corpo, mas fixa e modificada na glande. Entre
ambas as partes, uma prega móvel da pele, o prepúcio, pode cobrir a glande ou descobrí-la. Três
cilindros de tecido erétil (envoltos por forte túnica colágena, albugínea) forma a massa principal do
pênis, 2 deles no dorso do órgão, os corpos cavernosos; ventralmente a eles, o corpo esponjoso da
uretra. No extremo proximal do órgão os corpos cavernosos divergem como raiz do pênis e fixam-se ao
ramo do ísquio de cada lado, cobertos pelos mm. isquicavernosos. O corpo esponjoso prolonga-se no
períneo, coberto pelos mm. bulbos esponjosos unidos em rafe mediana e entumesce (bulbo do corpo
esponjoso) posteriormente á uretra (membranosa) que depois (uretra esponjosa) percorre seu eixo até
o óstio externo da uretra. A glande do pênis é intumescimento anterior do corpo esponjoso. O tecido
erétil é uma esponja de trabéculas conectivas, com músculo liso, entre espaços sangüíneos
intercomunicantes, forrados por endotélio. A excitação sexual provoca vasodilatação arterial do pênis,
por ação parassimpática. O aumento de sangue intumesce o órgão, em rigidez erétil, por estancamento
de drenagem venosa. Cessada a excitação, ou após a ejaculação, as artérias contraem-se, o sangue
flui pelas veias, e o órgão volta ao estado de flacidez.

A Bexiga

Órgão do aparelho excretor, a bexiga é ligada ao pênis através da uretra. Sendo muito ácida em sua
composição, compromete a vida dos espermatozóides e por este motivo antes da ejaculação uma
pequena gota de semem ou esperma passa pela uretra para limpar o caminho e tirara a acidez
provocada pela urina, que é letal aos espermatozóides.A uretra é também o canal por onde passa a
urina, através do pênis. Mas quando o esperma está saindo, um músculo perto da bexiga fecha a
passagem da urina. Por isso os dois nunca saem ao mesmo tempo.

Corpo Cavernoso

No interior do pênis existe uma região abaixo da uretra, que pode ficar com seus vasos sanguíneos
muito cheios quando o homem está excitado. O corpo cavernoso é cheio de vasos que ao se encherem
de sangue promovem a ereção.

Tubos seminíferos

São ductos que conduzem o líquido seminal produzido nas glândulas como a próstata, as vesículas
seminais e a glândula de Cowper.(voltar ao topo)

Ureter

Conduz líquidos como urina e esperma ao meio externo.

Aparelho Reprodutor Masculino

Os espermatozóides são produzidos no epitélio germinativo dos túbulos seminíferos e armazenados no epidídimo. O epitelio
germinativo é composto por dois tipos celulares, as células de Sertoli (sustentação, nutrição e fagocitose) e as células
espermatogênicas, que se encontram em vários estágios de maturação

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Espermatogênese

Sequência de eventos pelos quais as células germinativas primitivas se transformam em espermatozóides, tem início na
puberdade (quando o organismo começa a secretar altos níveis de testosterona) e vai até a velhice.

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Dividido em três fases

Espermatocitogênese: espermatogônias até espermatócitos primários

Meiose: espermatócitos primários até espermátides

Espermiogênese:

• fase de Golgi
• fase de capuz
• fase acrossômica
• fase de maturação

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Durante a ejaculação os espermatozóides são propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são misturados com
secreções provenientes das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Até 100 millhões de espermatozóides são
depositados na vagina, mas apenas algumas centenas atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua capacidade
fertilizante por até 3 dias.

Capacitação: etapa final da maturação do espermatozóide. Consiste de alterações na região do acrossoma preparando-o para
penetrar na zona pelúcida, uma camada de glicoproteínas que recobre o ovócito.Ocorre dentro do aparelho genital feminino e
requer contato com secreções do oviduto. Na fertilização in vitro os espermatozóides são artificialmente capacitados.

O aparelho reprodutor masculino compreende os órgãos genitais externos (genitália externa) e os órgãos localizados no
interior do corpo. A genitália externa é formada pelo pênis e pelo saco escrotal.

Pênis

Órgão copulador masculino que possui em seu interior três cilindros de tecido esponjosos (os corpos cavernosos), formado por
veias e capilares sanguíneos modificados. Os corpos cavernosos ao se encher de sangue provocam a ereção do pênis. A
região anterior do pênis forma a glande ( a "cabeça"), onde a pele é fina e apresenta muitas terminações nervosas, o que
determina grande sensibilidade à estimulação sexual. A glande é recoberta por uma prega protetora de pele chamada
prepúcio, às vezes removida cirurgicamente por meio da circuncisão.

Saco Escrotal

Ou escroto, é uma bolsa de pele situada abaixo do pênis, dentro do qual se aloja o par de testículos, que são as gônadas
masculinas. Os testículos permanecem a uma temperatura de 2 a 3ºC, inferior a temperatura corporal, o que é necessário para
que os espermatozóides se formem normalmente. Homens que apresentam os testículos embutidos na cavidade abdominal,
anomalia (criptorquidia), não formam espermatozóides, sofrendo esterilidade temporária.

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Os órgãos reprodutores masculinos internos são os testículos, os dutos condutores de espermatozóides (dutos deferentes,
duto ejaculador e uretra) e as glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais).
Testículos

É o órgão onde se formam os espermatozóides. É constituído por tubos finos e enovelados (os tubos seminíferos), e por
camadas envoltórias de tecido conjuntivo. A espermatogênese (ou formação de espermatozóides), ocorre por diferenciação e
meiose de células localizadas na parede interna dos túbulos seminíferos. Entre os túbulos, localizam-se as células intersticiais
(ou células de Leydig), cuja função é produzir testosterona, o hormônio sexual masculino.

Espermatogênese

Ocorre na parede dos túbulos seminíferos pela diferenciação de células espermatogônicas, onde estas, a partir da puberdade,
passam a se multiplicar e vão se transformando em espermatócitos primários, cada um destes, origina dois espermatócitos
primários, que sofre a segunda divisão meiótica e originam, cada um, duas espermátides que se diferenciam em
espermatozóides. Os espermatozóides recém-formados caem na cavidade interna dos túbulos seminíferos e passam a se
deslocar passivamente em seu interior, devido as contrações das paredes dos túbulos e do fluxo de líquido presente dentro
deles.

Espermatozóides

Epidídimo

É um enovelado localizado sobre o testículo em comunicação direta com os túbulos seminíferos. Os espermatozóides recém-
formados passam para o epidídimo, onde terminam sua maturação e ficam armazenados até sua eliminação durante o ato
sexual.

Vasos Deferentes

São dois tubos musculosos que partem dos epidídimos e sobem para o abdome, contornando a bexiga. Sob a bexiga, os
vasos deferentes provenientes de cada testículo se fundem em um único tubo, o duto ejaculador, que desemboca na uretra.

Uretra

A uretra é um duto comum aos sistemas reprodutor e urinário do homem. Ela percorre o interior do pênis, abrindo-se para o
exterior na extremidade da glande.

Vesículas Seminais

São duas glândulas que produzem um líquido nutritivo, o fluído seminal, que contêm o açúcar frutose, cuja função é nutrir os
espermatozóides. Sua secreção é lançada no duto ejaculatório e constitui cerca de 60% do volume total do fluído eliminado
durante o ato sexual. A vesícula também secreta prostaglandinas.

Próstata

A próstata é a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino. Sua secreção é viscosa e alcalina; tem por função
neutralizar a acidez da urina residual acumulada na uretra e também a acidez natural da vagina. A próstata envolve a porção
inicial da uretra, onde lança sua secreção através de uma série de pequenos dutos.

Glândulas Bulbouretrais

Durante a excitação sexual, elas liberam um líquido cuja função ainda não é muito bem conhecida. Acredita-se que a secreção
destas glândulas contribua para a limpeza do canal uretral antes da passagem dos espermatozóides.

Ejaculação
No clímax do ato sexual, o esperma ou sêmen, constituído pelos espermatozóides e pelas secreções das glândulas
acessórias, é expulso do corpo por contrações rítmicas da parede dos dutos espermáticos. A eliminação dos espermatozóides
é chamada ejaculação.

Fonte: sistemas.usp.br

Sistema Reprodutor Masculino

O aparelho reprodutor masculino compreende os órgãos genitais externos (genitália externa) e os órgãos
localizados no interior do corpo. A genitália externa é formada pelo pênis e pelo saco escrotal.

Pênis

Órgão copulador masculino que possui em seu interior três cilindros de tecido esponjosos (os corpos cavernosos), formado por
veias e capilares sanguíneos modificados. Os corpos cavernosos ao se encher de sangue provocam a ereção do pênis. A
região anterior do pênis forma a glande ( a "cabeça"), onde a pele é fina e apresenta muitas terminações nervosas, o que
determina grande sensibilidade à estimulação sexual. A glande é recoberta por uma prega protetora de pele chamada
prepúcio, às vezes removida cirurgicamente por meio da circuncisão.

Saco Escrotal

Ou escroto, é uma bolsa de pele situada abaixo do pênis, dentro do qual se aloja o par de testículos, que são as gônadas
masculinas. Os testículos permanecem a uma temperatura de 2 a 3ºC, inferior a temperatura corporal, o que é necessário para
que os espermatozóides se formem normalmente. Homens que apresentam os testículos embutidos na cavidade abdominal,
anomalia (criptorquidia), não formam espermatozóides, sofrendo esterilidade temporária.

Os órgãos reprodutores masculinos internos são os testículos, os dutos condutores de espermatozóides (dutos deferentes,
duto ejaculador e uretra) e as glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais).

Testículos

É o órgão onde se formam os espermatozóides. É constituído por tubos finos e enovelados (os tubos seminíferos), e por
camadas envoltórias de tecido conjuntivo. A espermatogênese (ou formação de espermatozóides), ocorre por diferenciação e
meiose de células localizadas na parede interna dos túbulos seminíferos. Entre os túbulos, localizam-se as células intersticiais
(ou células de Leydig), cuja função é produzir testosterona, o hormônio sexual masculino.

Espermatogênese

Ocorre na parede dos túbulos seminíferos pela diferenciação de células espermatogônicas, onde estas, a partir da puberdade,
passam a se multiplicar e vão se transformando em espermatócitos primários, cada um destes, origina dois espermatócitos
primários, que sofre a segunda divisão meiótica e originam, cada um, duas espermátides que se diferenciam em
espermatozóides. Os espermatozóides recém-formados caem na cavidade interna dos túbulos seminíferos e passam a se
deslocar passivamente em seu interior, devido as contrações das paredes dos túbulos e do fluxo de líquido presente dentro
deles.

Epidídimo

É um enovelado localizado sobre o testículo em comunicação direta com os túbulos seminíferos. Os espermatozóides recém-
formados passam para o epidídimo, onde terminam sua maturação e ficam armazenados até sua eliminação durante o ato
sexual.

Vasos Deferentes

São dois tubos musculosos que partem dos epidídimos e sobem para o abdome, contornando a bexiga. Sob a bexiga, os
vasos deferentes provenientes de cada testículo se fundem em um único tubo, o duto ejaculador, que desemboca na uretra.

Uretra

A uretra é um duto comum aos sistemas reprodutor e urinário do homem. Ela percorre o interior do pênis, abrindo-se para o
exterior na extremidade da glande.

Vesículas Seminais

São duas glândulas que produzem um líquido nutritivo, o fluído seminal, que contêm o açúcar frutose, cuja função é nutrir os
espermatozóides. Sua secreção é lançada no duto ejaculatório e constitui cerca de 60% do volume total do fluído eliminado
durante o ato sexual. A vesícula também secreta prostaglandinas.
Próstata

A próstata é a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino. Sua secreção é viscosa e alcalina; tem por função
neutralizar a acidez da urina residual acumulada na uretra e também a acidez natural da vagina. A próstata envolve a porção
inicial da uretra, onde lança sua secreção através de uma série de pequenos dutos.

Glândulas Bulbouretrais

Durante a excitação sexual, elas liberam um líquido cuja função ainda não é muito bem conhecida. Acredita-se que a secreção
destas glândulas contribua para a limpeza do canal uretral antes da passagem dos espermatozóides.

Ejaculação

No clímax do ato sexual, o esperma ou sêmen, constituído pelos espermatozóides e pelas secreções das glândulas
acessórias, é expulso do corpo por contrações rítmicas da parede dos dutos espermáticos. A eliminação dos espermatozóides
é chamada ejaculação.

ÓRGÃOS EXTERNOS

ÓRGÃOS INTERNOS

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Características dos órgãos reprodutores masculinos


Glândulas ovóides situadas fora da
cavidade abdominal, envolvidas por
Gónadas Testículos uma bolsa cutânea - escroto. É onde
são produzidos os gâmetas
(espermatozóides).

Tubo em espiral situado na parte


Epidídimo
superior de cada testículo.

Canal que vai do epidídimo, entrando


Vias Canal deferente
na cavidade abdominal, até à uretra.
Genitais

Canal comum aos sistemas urinário e


Uretra reprodutor. Percorre interiormente o
pénis até ao exterior.

Órgão cilíndrico cuja parte terminal é


mais alargada constituindo a glande.
Pénis
Esta é revestida por uma prega
Órgãos cutânea chamada prepúcio.
exteriores

Bolsa cutânea que envolve os


Escroto
testículos.

Vesícula São responsáveis pela produção de


seminal secreções (líquido seminal e
Glândulas prostático) que juntamente com os
anexas espermatozóides vão constituir o
Próstata sémen ou esperma que é ejaculado
pela uretra.

Fonte: www.esec-tondela.rcts.pt

Sistema Reprodutor Masculino

Participa, na reprodução, produzindo os gametas masculinos, os espermatozóides, que são células haplóides
(contendo apenas metade dos cromossomas de uma célula normal). Além disso é responsável pela ejaculação dos tais
gametas masculinos no interior do aparelho reprodutor feminino, onde eventualmente um gameta masculino se junta ao
feminino, propiciando a fecundação. Produz também uma considerável quantidade de hormônio masculino, a testosterona,
responsável em grande parte pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários no homem.

( Clique para Ampliar )

Participam do Sistema Reprodutor Masculino as seguintes estruturas: 2 testículos (alojados no interior de uma bolsa
denominada bolsa escrotal), 2 canais deferentes, 2 vesículas seminíferas (ou seminais), próstata, glândulas bulbo-uretrais,
glândulas uretrais, uretra e pênis.
TESTÍCULOS

São 2, localizados no interior de um saco denominado bolsa escrotal. No interior de cada testículo existem cerca de 900
túbulos seminíferos, cada um com aproximadamente 60 cm. de comprimento. No interior dos túbulos seminíferos é que, a
partir de certa fase da puberdade, ocorre a espermatogênese, isto é, a produção dos espermatozóides. Estes são produzidos
em grande quantidade (milhões) a cada dia, a partir de células mais primitivas, as espermatogônias que, com o estímulo
hormonal a partir da puberdade, passam por uma série de divisões celulares e formam, através destas divisões, outros tipos de
células que evoluem até que sejam formadas as espermátides, que se transformam em espermatozóides.

As etapas pelas quais passam as células, desde as espermatogônias até a sua transformação em espermatozóides, são as
seguintes: Espermatogônias - espermatócitos primários - espermatócitos secundários - espermátides - espermatozóides.

Quando cada espermatócito primário se divide para formar 2 espermatócitos secundários, os cromossomas não se replicam,
como ocorreria em qualquer outro processo de divisão celular através de mitose. Esta divisão, sem a replicação dos
cromossomas, faz com que cada célula então formada tenha apenas metade dos cromossomas da célula que as deu origem.
Trata-se de uma divisão celular denominada meiose.

Em meio às células que formam o epitélio germinativo do homem, no interior dos túbulos seminíferos, existem também outras
células. Destacam-se as células de Sertoli (ou células de sustentação). São responsáveis, entre outras coisas, pela produção
de determinadas enzimas e hormônios (especialmente estrogênio), necessários ao desenvolvimento da espermatogênese. As
células de Sertoli são também responsáveis, em grande parte, pela absorção do líquido citoplasmático das espermátides,
durante a transformação das mesmas em espermatozóides.

Externamente aos túbulos seminíferos existem também outras células muito importantes: as células de Leydig, responsáveis
pela produção do hormônio testosterona, extremamente necessário tanto à espermatogênese normal como também ao
desenvolvimento de todo o aparelho reprodutor masculino que ocorre durante a puberdade.

A partir da puberdade, algumas células da glândula hipófise anterior (adenohipófise) iniciam, sob estimulação hipotalâmica
(LRF), a produção de hormônios como FSH (Hormônio Folículo-estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante). O FSH estimula o
desenvolvimento do epitélio germinativo, responsável diretamente pela espermatogênese. O LH estimula as células de Leydig
a produzirem testosterona, também necessário à normal espermatogênese.

Milhões de espermatozóides são produzidos a cada dia no interior dos túbulos seminíferos. Mas, no interior destes túbulos, tais
espermatozóides são ainda imaturos. A maturidade ocorre durante sua passagem através de um outro túbulo, bem mais
comprido e único em cada testículo, o epidídimo. Durante alguns dias os espermatozóides passam pelo interior do epidídimo e,
durante este tempo, adquirem a maturidade, isto é, a capacidade de se locomover e fecundar um óvulo.

CANAIS DEFERENTES

Na medida em que os espermatozóides vão deixando o epidídimo,a cada lado, vão passando por um outro túbulo, mais
calibroso e que os transportará desde a bolsa escrotal até o interior da cavidade pélvica, acima, onde se juntará à uretra, no
interior da próstata.
No interior dos canais deferentes, embora já maturos, os espermatozóides permanecem imóveis. Isto se deve principalmente
ao pH ácido encontrado no interior dos canais deferentes.

VESÍCULAS SEMINÍFERAS

São duas, uma em cada canal deferente, pouco antes que este atinja a próstata. Pouco antes da ejaculação, durante o ato
sexual, cada uma destas glândulas secreta o líquido seminal, um líquido viscoso e amarelado, rico em nutrientes, açúcares e
demais substâncias, importantes aos espermatozóides durante o trajeto dos mesmos no interior do aparelho reprodutor
feminino.

PRÓSTATA

Outra importante glândula, localizada abaixo da vesícula e no interior da qual passa a uretra, que drena a urina. No interior da
próstata o líquido contendo os espermatozóides, proveniente dos canais deferentes, se junta à uretra que, a partir de então, faz
parte tanto do aparelho urinário como também do aparelho reprodutor no homem.

Durante o ato sexual, pouco antes da ejaculação, a próstata secreta no interior da uretra o líquido prostático, um líquido
esbranquiçado, leitoso e alcalino. O pH alcalino é importante para neutralizar a acidez encontrada no interior dos canais
deferentes e no interior da vagina. Como citado acima, na presença de pH ácido os espermatozóides não se locomovem.

GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS

São duas, localizadas no segmento bulbar da uretra. Também durante o ato sexual, pouco antes da ejaculação, drenam muco
ao interior da uretra.

URETRA

Longa no homem, inicia-se abaixo da bexiga, passa pelo interior da próstata (onde recebe o sêmem) e, após passar próxima à
sínfise pubiana (segmento bulbar), atinge o pênis. Através do interior deste, atravessando-o longitudinalmente por completo, a
uretra finalmente se exterioriza.

PÊNIS

Formado em grande parte por tecido erétil (2 corpos cavernosos e 1 corpo esponjoso), é o grande responsável pela introdução
do material germinativo do homem no interior do aparelho feminino durante o ato sexual. Os tecidos eréteis, em seu interior,
são formados por grande quantidade de cavidades semelhantes a esponja, por onde passa sangue durante todo o tempo.
Durante o ato sexual, com a excitação masculina, estes tecidos recebem um suprimento de sangue ainda maior, o que os
tornam entumecidos e inflados. O pênis, com isso, aumenta de volume, tornando-se rígido e ereto. Tal fenômeno é conhecido
como ereção. A irrigação sanguínea aumentada durante a ereção é causada por estimulação de um circuito nervoso localizado
na região sacral da medula espinhal e transmitida aos vasos sanguíneos através de nervos autônomos parassimpáticos.

ATO SEXUAL MASCULINO

Como descrito acima, a primeira fase do ato sexual masculino é a ereção, que ocorre através de fenômenos vasculares que
propiciam uma congestão sanguínea nos tecidos eréteis do pênis, tornando-o ereto, rígido e com maior volume. O fenômeno
da ereção ocorre, como descrito acima, através de excitação na região sacral da medula espinhal e transmitida por meio de
nervos parassimpáticos.

Com o prosseguimento da excitação, um circuito neuronal localizado na região lombar alta da medula espinhal também se
excita e, por meio de nervos autônomos simpáticos, provocam uma série de fenômenos que proporcionarão a emissão e, logo
em seguida, a ejaculação.

Durante a emissão ocorrem contrações do epidídimo, canais deferentes, vesículas seminíferas, próstata, glândulas bulbo-
uretrais e glândulas uretrais. A uretra, então, se enche de líquido contendo milhões de espermatozóides.

Com a ejaculação, ocorrendo logo a seguir, aproximadamente 3,5 a 5 ml. de sêmem são expelidos ao exterior do aparelho
masculino. Este volume de sêmem contém cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides. O líquido prostático neutraliza a
acidez da vagina, possibilitando o movimento dos espermatozóides no interior do aparelho reprodutor feminino.

TESTOSTERONA

É o grande responsável pelo desenvolvimento tanto dos caracteres primários como os secundários no sistema reprodutor
masculino.

Já mesmo antes do nascimento, durante a vida embrionária, desenvolvem-se as células produtoras de testosterona. Sob
estímulo de um hormônio placentário - gonadotropina coriônica - tais células iniciam a produção de testosterona. A partir de
então dá-se início ao desenvolvimento dos órgãos que constituirão, ao nascimento, os caracteres sexuais primários
masculinos: Pênis, bolsa escrotal, testículos, canais deferentes, próstata, etc.

A partir do nascimento, ao ser separado da placenta, as células de Leydig interrompem a produção de testosterona e somente
retornarão a produzí-lo a partir da puberdade, desta vez sob estímulo do hormônio Luteinizante (LH).

Sob estímulo do LH, durante todo o restante da vida, ocorrerá produção de testosterona pelos testículos do homem. Durante a
puberdade este hormônio promove um significativo desenvolvimento nos órgãos do aparelho reprodutor: Aumento de volume
do pênis, da bolsa escrotal, dos canais deferentes e das demais estruturas internas. Desenvolvem-se também os caracteres
sexuais secundários do homem: Hipertrofia da laringe, tornando a voz mais grave; crescimento dos ossos longos;
aparecimento de pêlos na face e em diversas outras regiões do corpo; maior deposição protéica na pele, tornando-a mais
espessa; maior síntese protéica muscular, tornando estes tecidos mais hipertrofiados; calvície quando houver predisposição
genética para tal.

O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, que são responsáveis pela produção dos espermatozóides e
hormônios; ductos denominados canal deferente e ducto ejaculatório que armazenam, conduzem e alimentam os
espermatozóides; glândulas que contribuem para a produção do sêmen; o pênis e a uretra através da qual o sêmen (líquido
que contém os espermatozoídes) é propelido para fora do organismo.

( Clique para Ampliar )

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Pênis

Parte do sistema reprodutor masculino responsável pela copula, instrumento no qual os espermatozóides são ejaculados no
interior do aparelho reprodutor feminino. Consiste de corpo cilíndrico coberto por pele relativamente frouxa, com a extremidade
expandida, formando a glande. A pele continua ao redor da glande, identificada como o prepúcio.O pênis é formado por três
corpos cilíndricos (dois corpos cavernosos e um esponjoso), cada um dos quais é envolvido por uma bainha de tecido
conjuntivo que está coberta de pele. Têm sua origem no tecido conjuntivo ricamente vascularizado chamado tecido erétil, e
apresenta diversos cavidades esponjosas que se enchem de sangue durante a estimulação sexual, promovendo o seu
enrijecimento e alongamento/ereção. Os dois corpos cilíndricos dorsais são chamados corpos cavernosos do pênis. O corpo
ventral é denominado corpo esponjoso do pênis e inclui a uretra no seu interior.
Sistema Reprodutor Masculino

O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, que são responsáveis pela produção dos espermatozóides e
hormônios; ductos denominados canal deferente e ducto ejaculatório que armazenam, conduzem e alimentam os
espermatozóides; glândulas que contribuem para a produção do sêmen; o pênis e a uretra através da qual o sêmen (líquido
que contém os espermatozoídes) é propelido para fora do organismo.

Pênis

Parte do sistema reprodutor masculino responsável pela copula, instrumento no qual os espermatozóides são ejaculados no
interior do aparelho reprodutor feminino. Consiste de corpo cilíndrico coberto por pele relativamente frouxa, com a extremidade
expandida, formando a glande. A pele continua ao redor da glande, identificada como o prepúcio.O pênis é formado por três
corpos cilíndricos (dois corpos cavernosos e um esponjoso), cada um dos quais é envolvido por uma bainha de tecido
conjuntivo que está coberta de pele. Têm sua origem no tecido conjuntivo ricamente vascularizado chamado tecido erétil, e
apresenta diversos cavidades esponjosas que se enchem de sangue durante a estimulação sexual, promovendo o seu
enrijecimento e alongamento/ereção. Os dois corpos cilíndricos dorsais são chamados corpos cavernosos do pênis. O corpo
ventral é denominado corpo esponjoso do pênis e inclui a uretra no seu interior.

Testículos e Escroto

Os testículos são órgãos responsáveis pela produção de espermatozóides (espermatogênese). Encontra-se localizados numa
bolsa coberta de pele denominada de escroto. Cada testículo tem uma forma oval revestido por uma capsula de tecido
conjuntivo nomeada túnica albugínea. Invaginações desta túnica formam septos que dividem o testículo em câmaras ou
lóbulos. Cada câmara acondiciona uma série de túbulos seminíferos, onde se localiza as células germinativas em vários
estágios de desenvolvimento.

Sêmen

O sêmen é uma mistura de espermatozóides dos testículos e fluidos das vesículas seminais, da próstata e das glândulas
bulbouretrais. A secreção das vesículas seminais contribui com cerca de 60% do total do sêmen. Este serve como forma de
alimentação para os espermatozóides e os estimula para tenham mobilidade.

Cada ejaculação tem volume de 2 a 4 ml e contém ao redor de 300 milhões de espermatozóides. Embora o óvulo seja
fertilizado por apenas um espermatozóide, muitos devem estar presentes para que a fertilização ocorra. Existe um limitante
quando o número de espermatozóides numa ejaculação é menor do que 5 milhões dificultando ou impedindo a possibilidade
de fecundação. O sêmen é ligeiramente alcalino (pH 7,5). Através desse controle do pH pela alcalinidade presente no líquido
que protege os espermatozóides do pH ácido do canal da vagina, essa proteção é fruto em grande parte ao líquido produzido
pela próstata.

Epidídimo

O epidídimo é formado por um grupo de túbulos seminíferos e se encontra na parte superior do testículo e se ligam ao canal
deferente, que e formado por músculos lisos que se contraem durante a ejaculação, conduzindo os espermatozóides pelo
ducto deferente. Durante o transporte pelo epidídimo, os espermatozóides continuam com o processo de maturação sem o
qual ficariam comprometidos, sem movimento e não férteis quando introduzidos no aparelho reprodutor feminino.

Ducto Deferente

O ducto deferente é formado pela continuação do epidídimo. Onde cada ducto deferente é apresentado por um tubo retilíneo
que passa ao longo da face posterior do testículo, medialmente ao epidídimo, e sobe através do escroto junto com vasos e
nervos constituindo o cordão espermático que segue em direção ao anel inguinal superficial e prossegue medialmente em
direção à próstata.

Vesículas Seminais

As vesículas seminais são formadas por 02 bolsas membranosas que se encontram lateralmente aos ductos deferentes na
face posterior inferior da bexiga urinária. O ducto excretor de cada vesícula seminal se unem com o ducto deferente para
constituir o ducto ejaculatório. Estes são conduzidos através da próstata e ligam-se na uretra logo abaixo do ponto de saída da
bexiga. Contrações dos ductos ejaculatórios impelem os espermatozóides provenientes do ducto deferente e as secreções das
vesículas seminais para a uretra. As vesículas seminais produzem um líquido viscoso que colabora na formação do sêmen, de
fundamental importância para a vitalidade do espermatozóide.

Próstata

A próstata, com aproximadamente 4 cm de diâmetro, encontra-se próxima da superfície inferior da bexiga urinária e se
comunica na parte posterior com o reto. Produz um líquido leitoso e alcalino, que colabora com a formação do sêmen.

Fonte: www.saudeemmovimento.com

Sistema Reprodutor Masculino

Participa, na reprodução, produzindo os gametas masculinos, os espermatozóides, que são células haplóides
(contendo apenas metade dos cromossomas de uma célula normal). Além disso é responsável pela ejaculação dos tais
gametas masculinos no interior do aparelho reprodutor feminino, onde eventualmente um gameta masculino se junta ao
feminino, propiciando a fecundação. Produz também uma considerável quantidade de hormônio masculino, a testosterona,
responsável em grande parte pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários no homem.

( Clique para Ampliar )

Participam do Sistema Reprodutor Masculino as seguintes estruturas: 2 testículos (alojados no interior de uma bolsa
denominada bolsa escrotal), 2 canais deferentes, 2 vesículas seminíferas (ou seminais), próstata, glândulas bulbo-uretrais,
glândulas uretrais, uretra e pênis.

TESTÍCULOS
São 2, localizados no interior de um saco denominado bolsa escrotal. No interior de cada testículo existem cerca de 900
túbulos seminíferos, cada um com aproximadamente 60 cm. de comprimento. No interior dos túbulos seminíferos é que, a
partir de certa fase da puberdade, ocorre a espermatogênese, isto é, a produção dos espermatozóides. Estes são produzidos
em grande quantidade (milhões) a cada dia, a partir de células mais primitivas, as espermatogônias que, com o estímulo
hormonal a partir da puberdade, passam por uma série de divisões celulares e formam, através destas divisões, outros tipos de
células que evoluem até que sejam formadas as espermátides, que se transformam em espermatozóides.

As etapas pelas quais passam as células, desde as espermatogônias até a sua transformação em espermatozóides, são as
seguintes: Espermatogônias - espermatócitos primários - espermatócitos secundários - espermátides - espermatozóides.

Quando cada espermatócito primário se divide para formar 2 espermatócitos secundários, os cromossomas não se replicam,
como ocorreria em qualquer outro processo de divisão celular através de mitose. Esta divisão, sem a replicação dos
cromossomas, faz com que cada célula então formada tenha apenas metade dos cromossomas da célula que as deu origem.
Trata-se de uma divisão celular denominada meiose.

Em meio às células que formam o epitélio germinativo do homem, no interior dos túbulos seminíferos, existem também outras
células. Destacam-se as células de Sertoli (ou células de sustentação). São responsáveis, entre outras coisas, pela produção
de determinadas enzimas e hormônios (especialmente estrogênio), necessários ao desenvolvimento da espermatogênese. As
células de Sertoli são também responsáveis, em grande parte, pela absorção do líquido citoplasmático das espermátides,
durante a transformação das mesmas em espermatozóides.

Externamente aos túbulos seminíferos existem também outras células muito importantes: as células de Leydig, responsáveis
pela produção do hormônio testosterona, extremamente necessário tanto à espermatogênese normal como também ao
desenvolvimento de todo o aparelho reprodutor masculino que ocorre durante a puberdade.

A partir da puberdade, algumas células da glândula hipófise anterior (adenohipófise) iniciam, sob estimulação hipotalâmica
(LRF), a produção de hormônios como FSH (Hormônio Folículo-estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante). O FSH estimula o
desenvolvimento do epitélio germinativo, responsável diretamente pela espermatogênese. O LH estimula as células de Leydig
a produzirem testosterona, também necessário à normal espermatogênese.

Milhões de espermatozóides são produzidos a cada dia no interior dos túbulos seminíferos. Mas, no interior destes túbulos, tais
espermatozóides são ainda imaturos. A maturidade ocorre durante sua passagem através de um outro túbulo, bem mais
comprido e único em cada testículo, o epidídimo. Durante alguns dias os espermatozóides passam pelo interior do epidídimo e,
durante este tempo, adquirem a maturidade, isto é, a capacidade de se locomover e fecundar um óvulo.

CANAIS DEFERENTES

Na medida em que os espermatozóides vão deixando o epidídimo,a cada lado, vão passando por um outro túbulo, mais
calibroso e que os transportará desde a bolsa escrotal até o interior da cavidade pélvica, acima, onde se juntará à uretra, no
interior da próstata.
No interior dos canais deferentes, embora já maturos, os espermatozóides permanecem imóveis. Isto se deve principalmente
ao pH ácido encontrado no interior dos canais deferentes.

VESÍCULAS SEMINÍFERAS

São duas, uma em cada canal deferente, pouco antes que este atinja a próstata. Pouco antes da ejaculação, durante o ato
sexual, cada uma destas glândulas secreta o líquido seminal, um líquido viscoso e amarelado, rico em nutrientes, açúcares e
demais substâncias, importantes aos espermatozóides durante o trajeto dos mesmos no interior do aparelho reprodutor
feminino.

PRÓSTATA

Outra importante glândula, localizada abaixo da vesícula e no interior da qual passa a uretra, que drena a urina. No interior da
próstata o líquido contendo os espermatozóides, proveniente dos canais deferentes, se junta à uretra que, a partir de então, faz
parte tanto do aparelho urinário como também do aparelho reprodutor no homem.

Durante o ato sexual, pouco antes da ejaculação, a próstata secreta no interior da uretra o líquido prostático, um líquido
esbranquiçado, leitoso e alcalino. O pH alcalino é importante para neutralizar a acidez encontrada no interior dos canais
deferentes e no interior da vagina. Como citado acima, na presença de pH ácido os espermatozóides não se locomovem.

GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS

São duas, localizadas no segmento bulbar da uretra. Também durante o ato sexual, pouco antes da ejaculação, drenam muco
ao interior da uretra.

URETRA

Longa no homem, inicia-se abaixo da bexiga, passa pelo interior da próstata (onde recebe o sêmem) e, após passar próxima à
sínfise pubiana (segmento bulbar), atinge o pênis. Através do interior deste, atravessando-o longitudinalmente por completo, a
uretra finalmente se exterioriza.

PÊNIS

Formado em grande parte por tecido erétil (2 corpos cavernosos e 1 corpo esponjoso), é o grande responsável pela introdução
do material germinativo do homem no interior do aparelho feminino durante o ato sexual. Os tecidos eréteis, em seu interior,
são formados por grande quantidade de cavidades semelhantes a esponja, por onde passa sangue durante todo o tempo.
Durante o ato sexual, com a excitação masculina, estes tecidos recebem um suprimento de sangue ainda maior, o que os
tornam entumecidos e inflados. O pênis, com isso, aumenta de volume, tornando-se rígido e ereto. Tal fenômeno é conhecido
como ereção. A irrigação sanguínea aumentada durante a ereção é causada por estimulação de um circuito nervoso localizado
na região sacral da medula espinhal e transmitida aos vasos sanguíneos através de nervos autônomos parassimpáticos.

ATO SEXUAL MASCULINO

Como descrito acima, a primeira fase do ato sexual masculino é a ereção, que ocorre através de fenômenos vasculares que
propiciam uma congestão sanguínea nos tecidos eréteis do pênis, tornando-o ereto, rígido e com maior volume. O fenômeno
da ereção ocorre, como descrito acima, através de excitação na região sacral da medula espinhal e transmitida por meio de
nervos parassimpáticos.

Com o prosseguimento da excitação, um circuito neuronal localizado na região lombar alta da medula espinhal também se
excita e, por meio de nervos autônomos simpáticos, provocam uma série de fenômenos que proporcionarão a emissão e, logo
em seguida, a ejaculação.

Durante a emissão ocorrem contrações do epidídimo, canais deferentes, vesículas seminíferas, próstata, glândulas bulbo-
uretrais e glândulas uretrais. A uretra, então, se enche de líquido contendo milhões de espermatozóides.

Com a ejaculação, ocorrendo logo a seguir, aproximadamente 3,5 a 5 ml. de sêmem são expelidos ao exterior do aparelho
masculino. Este volume de sêmem contém cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides. O líquido prostático neutraliza a
acidez da vagina, possibilitando o movimento dos espermatozóides no interior do aparelho reprodutor feminino.

TESTOSTERONA

É o grande responsável pelo desenvolvimento tanto dos caracteres primários como os secundários no sistema reprodutor
masculino.

Já mesmo antes do nascimento, durante a vida embrionária, desenvolvem-se as células produtoras de testosterona. Sob
estímulo de um hormônio placentário - gonadotropina coriônica - tais células iniciam a produção de testosterona. A partir de
então dá-se início ao desenvolvimento dos órgãos que constituirão, ao nascimento, os caracteres sexuais primários
masculinos: Pênis, bolsa escrotal, testículos, canais deferentes, próstata, etc.

A partir do nascimento, ao ser separado da placenta, as células de Leydig interrompem a produção de testosterona e somente
retornarão a produzí-lo a partir da puberdade, desta vez sob estímulo do hormônio Luteinizante (LH).

Sob estímulo do LH, durante todo o restante da vida, ocorrerá produção de testosterona pelos testículos do homem. Durante a
puberdade este hormônio promove um significativo desenvolvimento nos órgãos do aparelho reprodutor: Aumento de volume
do pênis, da bolsa escrotal, dos canais deferentes e das demais estruturas internas. Desenvolvem-se também os caracteres
sexuais secundários do homem: Hipertrofia da laringe, tornando a voz mais grave; crescimento dos ossos longos;
aparecimento de pêlos na face e em diversas outras regiões do corpo; maior deposição protéica na pele, tornando-a mais
espessa; maior síntese protéica muscular, tornando estes tecidos mais hipertrofiados; calvície quando houver predisposição
genética para tal.

O penis visto por dentro

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Em estado de flacidez, o corpo cavernoso esta vazio e êle fica calminho

Em estado de ereção, o sangue flui para o corpo cavernoso e êle fica ligadão
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O penis visto por fora, um close explicativo


1 - eixo ou corpo do membro
2 - escroto ( vulgarmente conhecido como " saco " )
3 - prepúcio ( pele que cobre a glande = cabeça )

Um penis circuncidado

A cincuncisão é a remoção do prepucio ou seja a dobra de pele que reveste a glande. A remoção é feita por caráter religioso
ou por questões de higiêne em algumas culturas.

Modelos em flacidez e ereção

Aqui podemos ver e comprovar que os menores em estado de flacidez se igualam aos maiores em estado de ereção. Portanto
um penis maior quando flácido não significa que ficará maior que um outro menor em estado de flacidez. Os menores se
igualam aos maiores na hora H
Esquema do Aparelho Gênito Urinário Masculino
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No pênis, órgão genital externo, se distinguem anatomicamente uma raiz e uma parte livre terminal, cuja estremidade anterior é
o glande, revestido de uma cobertura cutânea chamado prepúcio. Pelo interior do pênis desliza a porção terminal da uretra,
conduto pelo qual se expulsa a urina e o esperma. O pênis é constituído internamente por duas estruturas cilíndricas, ou
corpos cavernosos situados de cada lado. E uma estrutura por baixo que é o corpo esponjoso que alberga a uretra. Dentro de
cada corpo cavernoso há uma artéria cavernosa que, mediante suas ramificações, enche de sangue as ditas estruturas no
momento da ereção.

O sistema reprodutor masculino é formado por:

• Testículos ou gônadas
• Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
• Pênis
• Escroto

Glândulas anexas
• Próstata
• Vesículas seminais
• Glândulas bulbouretrais

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Testículos

São as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos
são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos
espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os
hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos
e dos caracteres sexuais secundários:

Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.

Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.

Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.

Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.

Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.

Epidídimos

São dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.

Canais deferentes

São dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as
vesículas seminais.

Vesículas seminais

Responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e
espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os
espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina
(álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em
numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia –
cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as
cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese
interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).
Próstata

Glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os
espermatozóides.

Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper

Sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também
tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.

Pênis

É considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos
cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do
pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado
de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável
aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção
sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se
acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que
a pessoa tem fimose.

A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção
para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são
reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.

Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se
desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do
corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo),
mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.

ATO SEXUAL MASCULINO

Ereção e Lubrificação

A ereção do pênis é fundamental para a sua introdução na vagina da mulher.

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A estimulação da glande desencadeia impulsos sensitivos que vão para a porção sacral da medula espinhal e, se o indivíduo
se encontra com disposição psíquica adequada, os impulsos reflexos retornam, através das fibras nervosas parassimpáticas
aos órgãos genitais. Esses impulsos dilatam as artérias do tecido erétil do pênis e, provavelmente, também contraem as veias,
inflando o pênis. Também desencadeiam a secreção de muco pelas glândulas bulbo-uretrais, localizadas na porção terminal da
uretra, lubrificando o pênis.

Ejaculação

Quando o grau de estimulação sexual atinge um nível crítico, os centros neurais localizados na extremidade da medula
espinhal enviam impulsos através dos nervos simpáticos aos órgãos genitais masculinos para iniciarem a peristalse rítmica nos
ductos genitais. A peristalse começa no epidídimo e passa através do ducto deferente, das glândulas seminais, da próstata e
do pênis, promovendo a ejaculação.

OBS: os espermatozóides são inativos em meio ácido. Tornam-se ativos em meio alcalino, fornecido pelo líquido da próstata.

PÊNIS: O TAMANHO É IMPORTANTE?

Geralmente, o pênis atinge seu tamanho definitivo aos 16/17 anos de idade e 80% dos pênis eretos situam-se entre 11 e l6 cm,
sendo 14 cm a medida mais comum. O pequeno tamanho do pênis em repouso não é relevante; é no estado ereto que ele
exerce sua função. O prazer feminino independe do tamanho do pênis, mas sim de um conjunto de fatores que cerca o ato
sexual: clima, desejo, grau de excitação e "habilidade" do parceiro. A maioria das vaginas tem uma profundidade entre 09 a 12
cm.

Portanto, a grande maioria dos pênis adequa-se a quase todas as vaginas. A insatisfação quanto ao tamanho do pênis é uma
queixa comum no consultório do urologista. Na maior parte dos casos a insatisfação não deriva de uma queixa do parceiro,
mas sim do desejo do paciente de possuir um pênis maior, seja por desconhecimento das medidas normais, seja por
comparações errôneas com outros pênis, principalmente com os vistos em revistas ou filmes eróticos, ou através de
"vantagens" contadas por amigos. Porém o que observamos na prática é bem diferente. Cerca de 90% dos casos enquadram-
se nas seguintes condições: 1-pênis de tamanho normal, adequado para sua função. 2-pênis de tamanho normal, adequado
para sua função, "escondido" parcialmente pelo aumento da gordura pré-pubiana comum nos obesos. 3-pênis de tamanho
normal, adequado para sua função, em um homem alto com pênis proporcionalmente pequeno. 4-pênis de tamanho normal,
adequado para sua função, mas parcialmente encoberto por uma implantação anormal da bolsa escrotal. Como cada caso é
único, em dúvida solicite a avaliação de um urologista. Mas atenção: Bombas de vácuo e aparelhos "esticadores" não possuem
a simpatia da comunidade urológica e os "milagres" a eles atribuídos não têm comprovação científica. Não há estudos sobre as
conseqüências do seu uso, portanto, é melhor não arriscar.

INFERTILIDADE

Causa mais freqüente: infecção nos ductos genitais masculinos.

Testículos congenitamente deficientes, incapazes de produzir espermatozóides normais (mais raro).

Quantidade de espermatozóides muito baixa na ejaculação, mesmo que sejam normais (75 milhões ou menos).

INFERTILIDADE TEMPORÁRIA

Aquecimento excessivo dos testículos, inviabilizando os espermatozóides (já foi usado como método contraceptivo
antigamente por árabes, que ficavam sentados na areia quente do deserto para aquecer os testículos).

Determinadas substâncias, como o gossipol, presente na pasta de semente de algodão, que desativa a enzima responsável
pelo amadurecimento dos espermatozóides (usado na nova pílula masculina e descoberto na China há 20 anos, quando
pesquisadores da Organização Mundial de Saúde começaram a estudar uma população que apresentava baixos índices de
fertilidade e cujos hábitos incluíam ingestão de grande quantidade de pasta da semente de algodão).

Alguns processos alérgicos.


Sistema Reprodutor Feminino

O Sistema Reprodutor Feminino consiste nos ovários e tubas uterinas ( ovidutos ) bilateriais , um útero
normalmente bicórneo , cérvix , vagina , vestíbulo , vulva e glândulas associadas .Ele está vinculado à
produção e transporte de óvulos , ao transporte dos espermatozóides à fertilização e à acomodação do
concepto até o nascimento.

TUBA UTERINA ( OVIDUTO )

As tubas uterinas são estruturas tortuosas bilaterais que se estendem da região do ovário para os
cornos uterinos e transportam ovos e espermatozóides .Três segmentos da tuba uterina podem ser
distinguidas : ( 1 ) o infundíbulo , um grande orifício no formato de um funil ; ( 2 ) ampola , um segmento
de parede delgada que se estende caudalmente do infundíbulo ; ( 3 ) o istmo , um segmento muscular
unido ao útero.

Estrutura histológica

O epitélio é simples cilíndrico , ou pseudoestratificado cilíndrico , com cílios móveis na maioria das
células .Ambos os tipos de células possuem microvilos .Atividades secretoras estão evidentes apenas
nas células não –ciliadas.

Histofifiologia

O infundíbulo capta os ovócitos liberados do ovário .O infundíbulo possui projeções digitiformes


denominadas fímbrias .A ampola é o local da fertilização .Os óvulos fertilizados são transportados da
ampola para o útero por leves contrações musculares peristálticas e pelos cílios da tuba uterina , que
batem no sentido do útero .Os ovos necessitam de aproximadamente quatro ou cindo dias para
atravessar o istmo .Este período independe do comprimento do istmo e da duração da gravidez entre as
espécies .

A passagem dos espermatozóides para a ampola é explicada pelas contrações musculares das paredes
uterinas e tubárias .Pela motilidade própria dos espermatozóides .

ÚTERO

O Útero é o local de implantação do concepto .Ele sofre uma seqüência definida de alterações durante
o ciclo estral e reprodutivo .Na maioria das espécies consiste em cornos bilaterais ligados às tubas
uterinas , e um corpo e um colo ou cérvix , que unem à vagina .Nos primatas todo o útero é um único
tubo , denominado útero simples.

Estrutura histológica

A parede uterina é constituída de três camadas:

1-Mucosa ou endométrio
2-Muscular ou miométrio
3 -Serosa ou perimétrio

Endométrio

O epitélio superficial é simples cilíndrico na égua e na cadela . Ele é pseudoestratificado cilíndrico e ou


simples cilíndrico na porca e nos ruminantes .Glândulas simples , tubulares ramificadas espiraladas ,
revestidas de epitélio simples cilíndrico ciliado e não-ciliado , estão presentes em todo endométrio
exceto nas áreas das carúnculas dos ruminantes ( onde as membranas embrionárias se fixam durante a
prenhez ). As células de revestimento são contínuas com o epitélio das gl6andulas uterinas .

Miométrio

O miométrio consiste numa espessa camada circular interna e uma camada longitudinal externa de
células musculares lisas que aumentam de número e tamanho durante a gravidez.

Perimétrio

O perimétrio consiste em tecido conjuntivo frouxo coberto pelo mesotélio peritoneal .Células musculares
lisas ocorrem no perimétrio .Numerosos vasos sangüíneos e fibras nervosas estão presentes nesta
camada .

VAGINA

É um tubo muscular que se estende do colo ( cérvix ) ao vestíbulo . É uma via puramente reprodutora .

VESTÍBULO E VULVA

O vestíbulo é demarcado da parte caudal da vagina por uma prega rudimentar , o hímen . A parede do
vestíbulo contém os orifícios da uretra , as glandulas vestibulares maiores e menores.

O clitóris está localizado na região caudal extrema do vestíbulo.

A vulva é formada pelos lábios externos . São cobertos por pele ricamente suprida de glândulas.

Relação da Metrorragia à menstruação nos primatas.

A menstruação nos primatas é um fenômeno inteiramente diferente do sangramento uterino observado


nas espécies bovina e canina . A hemorragia uterina na vaca e na cadela ocorre durante uma fase
regenerativa do endométrio no estro , quando níveis relativamente altos de estrogênio estão
presentes.A fase regenerativa continua após a ovulação sob o estímulo da progesterona , que prepara o
útero para a gestação .

A menstruação , por outro lado, ocorre durante uma fase degenerativa do endométrio , precipitada pela
retirada dos estrogênios e , mais importante , da progesterona após a involução do corpo lúteo.

OVÁRIOS

Os ovários são estruturas pares. O ovário tem funções endócrinas e exócrinas . A primeira função
envolve a produção de estrógenos e progesterona e a outra está relacionado com os gametas femininos
ou ovários .

Os ovários na maioria dos animais , com exceção da égua , são formados por duas zonas diferentes : o
córtex ou zona parenquimatosa e a medula ou zona vascular .Na égua o córtex e a medula estão
invertidos .

O córtex contém numerosos folículos em vários estágios de desenvolvimento , corpos lúteos e


elementos do estroma .

A medula se caracteriza pela presença dos grandes vasos sangüíneos , linfáticos e nervos .É um tecido
conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas e fibras reticulares.

Ciclo Ovariano

O ovário sofre alterações cíclicas influenciadas pelos efeitos dos hormônios tróficos secretados pela
adeno-hipófise .A atividade da adeno –hipófise , como no macho , é regulada pelos fatores liberadores
hipotalâmicos - fator liberador do hormônio luteinizante ( LRF ) e o fator de liberação hormônio folículo
estimulante ( FRF).

A liberação do FSH e do LH pela adeno-hipófise é o regulador específico da atividade ovariana . O FSH


estimula o crescimento e a maturação dos folículos ovarianos . da mesma forma que é responsável pela
secreção de estrógeno por estas estruturas .A ruptura do folículo ovariano a ovulação e o
desenvolvimento do corpo lúteo ocorrem sob a influência do LH.

As influências combinadas do FSH e do LH regulam a atividade cíclica do ovário .As atividades cíclicas
são : Desenvolvimento dos folículos , ovulação , formação do corpo lúteo , degeneração dos folículos e
degeneração do corpo lúteo.

Desenvolvimento Folicular

Um folículo ovariano é uma agregação esférica de células que contém o gameta em


desenvolvimento .O crescimento e o desenvolvimento dos folículos é acompanhado por alterações noas
gametas associados. A continuidade cíclica do desenvolvimento folicular se caracteriza através da
identificação dos folículos específicos – folículo primordial , folículo primário , folículo secundário ,
folículo maduro .O crescimento folicular e a maturação ocorrem sob a influência das gonadotrofinas da
adeno-hipófise.

O Folículo primordial caracteriza-se por apresentar uma camada simples de células pavimentosas que
circundam o ovócito primário .A ativação do folículo primordial resulta num folículo primário .Esta
ativação envolve alterações no ovócito primário , nas células foliculares e de outrosa elementos do
estroma .A acumulação de grãos de vitelo é observada no ovócito primário .As células foliculares se
tornam cúbicas .O folículo primário ainda contém o ovócito primário .

O folículo secundário é identificado pelo aumento da população das células foliculares associados ao
ovócito primário e pelo desenvolvimento de uma zona pelúcida entre o ovócito primário e as células
foliculares .

As células foliculares são mitoticamente ativas constituindo agora a corona radiata .Elas são separadas
do ovócito primário pela zona pelúcia , um material amorfo .As células do estroma se diferenciam em
duas camadas a teca folicular interna e a teca folicular externa . As células tecais são separadas das
células da granulosa por uma membrana basal .A teca interna é formada por células epiteliais grandes e
por uma intensa rede vascular . A teca externa é uma camada de células fibroblásticas.

O desenvolvimento de um folículo terciário ou vesicular resulta da atividade secretora das células


granulosas .Pequenos espaços entre as células granulosas , repletos de fluído , se tornam aparentes
durante o desenvolvimento antral . Essas pequenas lacunas ou fendas intercelulares, preenchida por
líquido folicular , confluem e formam o antro folicular.Estes eventos são acompanhados pelo
crescimento contínuo do folículo .Ligando as células da granulosa as células da corona radiata
encontra-se um amontoado celular o cumulus oophorus. As células da corona radiata possuem
prolongamentos citoplasmáticos que penetram na zona pelúcida e que entram em contato com os
microvilos do ovócito . Apesar das alterações associadas às células tecais e granulosas durante o
desenvolvimento , um folículo vesicular ainda contém um ovócito primário.

Os folículos pré- ovulatórios também são chamados folículos maduros ou folículos de Graaf. Eles são
estruturas muito grande.

Ovulação

A ovulação é a ruptura do folículo e a liberação do ovócito . O líquido folicular liberado na ovulação


provavelmente auxilia o transporte do ovócito da superfície do ovário para o infundíbulo.

Depois da ovulação , o ovócito permanece envolvido pela zona pelúcida e pela corona radiata . A
corona radiata é formada por várias camadas celulares intimamente associadas ao ovócito , as quais
compreendem as zonas mais internas do cumulus oophurus .O ovócito e suas células associadas
podem Ter massa suficiente para sua captura pela fimbria .Na vaca contudo , a corona radiata é perdida
no momento da ovulação .Em outras espécies , a corona radiata permanece intacta até que os
espermatozóides estejam presentes.

Atresia Folicular

Nem todos os folículos em desenvolvimento chegam a ovulação.Muitos folículos sofrem atresia folicular
(degeneração ) . A degeneração dos folículos pode ocorrer a qualquer momento de sua sequência de
desenvolvimento . Os folículos com ovócitos múltiplos são comuns e estão destinados a se tornar
atrésicos .

A atresia folicular , durante os estágios avançados do desenvolvimento folicular resulta na degeneração


que é seguida pela formação de uma cicatriz , o corpo atrésico . O processo degenerativo inclui o
ovócito e as células associadas. O ovócito se liquefaz , a zona pelúcida se espessa e pregueia . As
células associadas degeneram . As paredes do folículo entram em colápso.

Corpo lúteo

Depois da ruptura da parede ovariana e dos elementos associados ao folículo , ovócito é ejetado para o
interior do oviduto. As regiões remanescentes do folículo não degeneram , mas sofrem alterações
pronunciadas que conduzem a formação do corpo lúteo. As células da granulosa proliferam , se
hipertrofiam e são transformadas em células granulosas luteínicas . Na égua , vaca , cadela e na mulher
, a acumulação de um pigmento lipídico amarelado ( luteína ) e de outros lipídios marca a transição para
as células granulosas luteínicas.

As células da teca folicular interna também são convertidas em células produtoras de lipídios , as
células teca-luteínicas .Essas células são menores que as células granulosas – luteínicas . O processo
pelo qual as células granulosas e tecais são convertidas em células luteínicas é chamado luteinização.

A estrutura resultante é denominada corpo lúteo ( corpo amarelo ) , esteja a luteína presente ou ausente
. Se a fertilização não ocorre , o corpo lúteo cíclico lentamente degenera ( corpo lúteo regressivo ) e á
substituído pelo tecido conjuntivo . Portanto o corpo lúteo é convertido em corpo albicans.

Se a fertilização ocorrer o corpo lúteo gravídico perdura , parmanecendo ativo por um período de tempo
variável durante a prenhez.

Em algumas espécies o corpo lúteo gravídico é necessário durante toda a prenhez. Em outras , ele
pode ser removido em épocas variáveis.
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Aos órgãos genitais femininos cabe a tarefa de produzir o óvulo, isto é, o germe feminino, e de reter o
produto da eventual fecundação, permitindo o seu desenvolvimento. São eles compostos dos ovários,
onde o óvulo se forma, das tubas uterinas, do útero e da vagina, e ainda da vulva, ou seja, o complexo
dos órgãos genitais externos.

A vagina é um tubo ímpar e médio que vai desde o colo uterino até a vulva, dirigido de cima a baixo e
de trás para frente. O limite entre a vagina e a vulva constitui uma dobra, o hímen. A cada lado da
abertura externa da vagina há duas glândulas de meio milímetro, chamadas bartolino, secretoras de um
muco que lubrifica na copulação. A função da vagina é receber o pênis no coito e dar saída ao feto no
momento do parto, assim como expulsar o conteúdo menstrual.
Quais as características físicas que diferenciam o homem da mulher?

Uma série de características físicas diferenciam o corpo do homem do da mulher. As mais marcantes dizem respeito ao
sistema reprodutor. Mas existem outras de ordem mais geral. Por exemplo, a textura da pele, que na mulher é mais macia; a
quantidade de pêlos, bem menor na mulher; a distribuição de gordura pelo corpo, que faz com que a mulher tenha quadris
mais largos, ventre mais saliente e coxas mais roliças. Todas essas características são determinadas pela ação dos hormônios
femininos (estrógeno e progesterona).

Como é formado o aparelho reprodutor feminino?

O aparelho reprodutor feminino é formado por órgãos externos, que são visíveis (genitais externos e seios), e internos (ovários,
útero, trompas, etc.).

Quais os órgãos externos do aparelho reprodutor feminino?

Os genitais externos, que compõem a vulva, podem ser visualizados com a ajuda de um espelho.

São eles:

Monte de Vênus

Parte frontal da vulva. É uma saliência recoberta de pele e pêlos.

Grandes lábios

Duas pregas de pele (uma de cada lado), recobertas total ou parcialmente de pêlos.

Pequenos lábios

Duas pregas menores, sem pêlos, localizadas na parte interna dos grandes lábios, mais perto da entrada da vagina.

Clitóris
Pequena saliência situada na junção anterior aos pequenos lábios. É bastante sensível ao tato, tendo um papel importante na
excitação sexual da mulher.

Orifício uretral

Pequena abertura redonda localizada logo abaixo do clitóris, na entrada da vagina. É o canal que liga a bexiga ao meio
externo, por onde a urina é eliminada.

Entrada da vagina ou intróito vaginal

Abertura de contorno irregular, bem maior que o orifício uretral e por onde é eliminada a menstruação.

Hímen

Membrana fina, localizada na entrada da vagina. Ela geralmente se rompe nas primeiras relações sexuais.

Seios (ou mamas)

Órgãos formados por dois tipos de tecido (glandular e gorduroso). Os seios começam a se desenvolver na adolescência, pela
ação dos hormônios femininos. Também por essa ação, durante o ciclo menstrual eles podem aumentar de volume e tornam-
se mais sensíveis, alguns dias antes da menstruação. Durante a gravidez, eles crescem, preparando-se para produzir leite
(que ocorre após o parto).

Quais os órgãos internos do aparelho reprodutor feminino?

São eles:

Vagina

Canal em forma de tubo, que se estende da vulva (intróito vaginal) até a parte inferior do útero (colo uterino).

Útero

Órgão formado por tecido muscular, com formato de uma pêra (invertida). O útero tem uma cavidade cuja superfície está
coberta por um tecido que possui muitas glândulas. Esse tecido, conhecido como endométrio, prepara-se durante cada ciclo
menstrual para receber o ovo (óvulo fecundado). Se a gravidez não ocorrer, esse tecido se desprende e é eliminado, por meio
da menstruação.
A parte inferior do útero, chamada de colo do útero, termina no fundo da vagina, onde está o canal cervical, responsável pela
comunicação entre a cavidade uterina e a vagina.

Trompas

Dois canais finos que saem de cada lado do fundo do útero e terminam com as extremidades dilatadas, perto dos ovários. É o
lugar onde as sementes masculinas, os espermatozóides, unem-se ao óvulo, quando há fecundação.

Ovários

Duas glândulas em forma de amêndoa, situadas em cada lado do útero, logo abaixo das trompas. Sob a ação do sistema
nervoso central, os ovários produzem os hormônios femininos (estrógeno e progesterona) que provocam o desenvolvimento do
óvulo. Uma vez por mês, expulsam o óvulo maduro que é captado pela trompa.

Os órgãos reprodutores externos femininos (órgãos genitais) têm duas funções: permitir a entrada do esperma no corpo e
proteger os órgãos genitais internos dos agentes infecciosos. Devido ao facto de o aparelho genital feminino ter um orifício que
o faz comunicar com o exterior, os microrganismos que provocam doenças (patogénicos) podem entrar e causar infecções
ginecológicas. Estes agentes patogénicos transmitem-se, em geral, durante o acto sexual.

Os órgãos genitais internos formam um aparelho que se inicia nos ovários, responsáveis pela libertação dos óvulos, e que
continua pelas trompas de Falópio (ovidutos), onde tem lugar a fertilização de um óvulo. Segue-se o útero, onde o embrião se
converte em feto e acaba no canal cervical (vagina) que permite o nascimento de um bebé completamente desenvolvido. O
esperma pode percorrer todo o aparelho em direcção ascendente, para os ovários, e os óvulos em sentido contrário.

Órgãos genitais externos


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Os órgãos genitais externos (vulva) são ladeados pelos grandes lábios, que são bastante volumosos, carnudos e
comparáveis ao escroto nos homens. Os grandes lábios contêm glândulas sudoríparas e sebáceas (que segregam óleo).
Depois da puberdade, cobrem-se de pêlos. Os pequenos lábios podem ser muito pequenos ou ter até 6 cm de largura. Estão
localizados nos grandes lábios e rodeiam os orifícios da vagina e da uretra. O orifício da vagina denomina-se intróito e a zona
com forma de meia-lua que se encontra por trás desse orifício é conhecida como forquilha vulvar. Através de canais
minúsculos que estão situados junto ao intróito, as glândulas de Bartholin quando são estimuladas segregam um fluxo (muco)
que lubrifica a vagina durante o coito. A uretra, que transporta a urina da bexiga até ao exterior, tem o seu orifício de saída à
frente da vagina.

Os dois pequenos lábios têm o seu ponto de encontro no clítoris, uma pequena e sensível protuberância análoga ao pénis no
homem, que é revestida por uma camada de pele (o prepúcio) semelhante à pele que se encontra na extremidade do membro
masculino. Tal como este, o clítoris é muito sensível à estimulação e pode ter erecção.

Os grandes lábios encontram-se na parte inferior, no períneo, numa zona fibromuscular localizada entre a vagina e o ânus. A
pele (epiderme) que cobre o períneo e os grandes lábios é semelhante à do resto do corpo (grossa, seca e pode descamar-se).
O revestimento dos pequenos lábios e da vagina, pelo contrário, é uma membrana mucosa. Apesar de as suas camadas
internas serem de estrutura semelhante à epiderme, a sua superfície mantém-se húmida graças ao líquido dos vasos
sanguíneos das camadas mais profundas que atravessa o tecido. A sua grande quantidade de vasos sanguíneos dá-lhe uma
cor rosada.

O orifício vaginal é rodeado pelo hímen (ou membrana vaginal). Na mulher virgem, o hímen pode cobrir por completo o orifício,
mas normalmente rodeia-o como um anel adaptado. Como o grau de adaptação varia entre as mulheres, o hímen pode
romper-se na primeira tentativa de manter uma relação sexual ou pode ser tão mole e flexível que não se verifica qualquer
rompimento. Numa mulher que não é virgem, o hímen é como um pequeno apêndice de tecido que rodeia o orifício vaginal.

Órgãos genitais internos


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As paredes anterior e posterior da vagina normalmente tocam-se entre si, para que não fique espaço na vagina, excepto
quando se dilata (por exemplo, durante um exame ginecológico ou numa relação sexual). Na mulher adulta, a cavidade vaginal
tem um comprimento de 9 cm a 12 cm. O terço inferior da vagina é rodeado de músculos que controlam o seu diâmetro,
enquanto os dois terços superiores se unem por cima destes músculos e podem distender-se com facilidade. O cérvix (a boca
e o colo do útero) encontra-se na parte superior da vagina. Durante os anos férteis da mulher, o revestimento mucoso da
vagina tem um aspecto rugoso, mas antes da puberdade e depois da menopausa (se não se tomarem estrogénios) a mucosa é
lisa.

O útero é um órgão com forma de pêra situado na parte superior da vagina, entre a bexiga urinária pela frente e o recto por
trás, e é suportado por seis ligamentos. O útero divide-se em duas partes: o colo uterino ou cérvix e o corpo principal (o
corpus). O colo uterino, a parte inferior do útero, abre-se dentro da vagina. O útero normalmente está um pouco dobrado para a
frente, na zona onde o colo se une ao corpo. Durante os anos férteis, o corpo é duas vezes mais comprido do que o colo
uterino. O corpo é um órgão com musculatura abundante que aumenta para alojar o feto. As suas paredes musculares
contraem-se durante o parto para empurrar o bebé para fora pelo colo uterino fibroso e pela vagina.

O colo uterino contém um canal que permite a entrada do esperma no útero e a saída da secreção menstrual para o exterior.
Excepto durante o período menstrual ou na ovulação, o colo uterino é geralmente uma boa barreira contra as bactérias. O
canal do colo uterino é demasiado estreito para que o feto o atravesse durante a gravidez, mas durante o parto dilata-se para
que seja possível a saída do feto. Durante um exame pélvico, o médico pode observar a porção de cérvix que sobressai e que
entra no extremo superior da vagina. Tal como a vagina, esta parte do colo uterino é revestida pela mucosa, embora esta seja
do tipo liso.

O canal do colo uterino é revestido por glândulas que segregam um muco espesso e impenetrável para o esperma, justamente
até ao momento em que os ovários libertam um óvulo (ovulação). Durante a ovulação, a consistência do muco altera-se para
que o esperma possa atravessá-lo e fertilizar o óvulo. Ao mesmo tempo, o muco que estas glândulas do colo uterino segregam
tem a capacidade de manter o esperma vivo durante 2 ou 3 dias. Mais tarde, este esperma pode deslocar-se para cima e,
atravessando o corpo do útero, entrar nas trompas de Falópio para fertilizar o óvulo. Em consequência, o coito ocorrido 1 ou 2
dias antes da ovulação, pode acabar numa gravidez. Devido ao facto de algumas mulheres não ovularem de forma regular, a
gravidez pode dar-se em momentos diferentes após o último período menstrual.

O revestimento interior do corpo do útero (endométrio) torna-se mais volumoso todos os meses depois do período menstrual
(menstruação).

Se a mulher não ficar grávida durante esse ciclo, a maior parte do endométrio solta-se e origina uma hemorragia, que constitui
o período menstrual.

As trompas de Falópio têm um comprimento de 6 cm a 9 cm, desde as extremidades superiores do útero até aos ovários. A
extremidade de cada trompa dilata-se e adopta a forma de funil, formando um orifício com maior diâmetro, para facilitar a
queda do óvulo no seu interior, quando este é libertado pelo ovário. Os ovários não estão unidos às trompas de Falópio, mas
encontram-se suspensos muito perto delas graças a um ligamento. Os ovários, de cor pérola, têm uma forma oblonga e são
um pouco mais pequenos que um ovo cozido.

Os cílios (prolongamentos das células, semelhantes a pêlos que se movem em vaivém) que revestem as trompas de Falópio e
os músculos das suas paredes impulsionam o óvulo para baixo através destes tubos. Quando um óvulo encontra um
espermatozóide na trompa de Falópio e é fertilizado por este, começa a dividir-se. Durante um período de 4 dias, o minúsculo
embrião continua a dividir-se enquanto se desloca lentamente para baixo, pela trompa, até chegar ao útero. O embrião adere à
parede uterina, onde se fixa. Este processo denomina-se implantação ou nidação.
Cada feto feminino conta com 6 ou 7 milhões de oócitos (células ovulares em desenvolvimento) às 20 semanas de gestação e
nasce com cerca de dois milhões de oócitos. Na puberdade, ficam apenas entre 300 000 e 400 000 para amadurecerem e
converterem-se em óvulos. Os milhares de oócitos que não completam o processo de maturação degeneram de forma gradual
e, após a menopausa, não fica nenhum.

Durante a ejaculação os espermatozóides são propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são misturados com
secreções provenientes das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Até 100 millhões de espermatozóides são
depositados na vagina, mas apenas algumas centenas atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua capacidade
fertilizante por até 3 dias.

Capacitação: etapa final da maturação do espermatozóide. Consiste de alterações na região do acrossoma preparando-o para
penetrar na zona pelúcida, uma camada de glicoproteínas que recobre o ovócito.Ocorre dentro do aparelho genital feminino e
requer contato com secreções do oviduto. Na fertilização in vitro os espermatozóides são artificialmente capacitados.

Aparelho Reprodutor Feminino

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Constituído por um par de ovários e ovidutos, o útero e a vagina.

Ovários

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Localizados dentro da pelvis, com cerca de 3 cm de comprimento cada.

É o local onde ocorre a foliculogênese.

Ovidutos (tubas uterinas)

Apresenta epitélio cilíndrico simples com dois tipos de células:

Células secretoras

Fornecem ambiente nutritivo e protetor para a manutenção dos espermatozóides na sua rota de migração para alcançarem o
ovócito secundário. Os produtos desta secreção facilitam a capacitação dos espermatozóides

Células ciliadas

Os cílios destas células batem uniformemente em direção ao útero. Como resultado, o ovo fertilizado, espermatozóide e o
líquido viscoso produzido pelas células secretoras são impulsionados em direção ao útero.
Útero Cerca de 7 cm de comprimento. Constituído por corpo, fundo e cervix.

A parede do corpo e o fundo do útero é composta por endométrio, miométrio e adventícia. O endométrio constitui-se de 2
camadas: a camada funcional (desprendida durante a menstruação) e uma camada mais profunda chamada basal, cujas
glândulas e elementos do tecido conjuntivo proliferam e assim regeneram a camada functional a cada ciclo menstrual.

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Ovogênese

Seqüência de eventos através dos quais as células germinativas primitivas, denominadas ovogônias se transformam em
ovócitos maduros. Tem início antes do nascimento e termina após a maturação sexual.

Após o nascimento as ovogônias já se diferenciaram em ovócitos primários (cuja meiose está interrompida em prófase I), que
são envolvidos por uma camada única de células epiteliais achatadas constituindo o folículo primordial.

Na puberdade, o ovócito cresce e as células foliculares tornam-se cubóides e depois colunares formando o folículo primário. O
ovócito passa a ser envolvido por uma camada de glicoproteínas chamado zona pelúcida. Quando adquire mais uma camada
de células foliculares passa a se chamar folículo secundário ou em maturação.

A ovulação começa no início da puberdade, geralmente com a maturação de um folículo por mês. A longa duração da primeira
divisão meiótica, até 45 anos, pode ser responsável pela freqüência relativamente alta de erros na meiose. A primeira divisão
meiótica se completa um pouco antes da ovulação, com a maturação do folículo – a divisão de citoplasma é desigual.

A seguda divisão meiótica para em metáfase II

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Fazer uma comparação entre gametas feminino e masculino

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Ciclos reprodutivos da mulher


Ciclos mensais que se iniciam na puberdade e ocorrem durante toda a vida reprodutiva. Depende de hormônios provenientes
do hipotálamo, hipófise e ovários.

GnRH- hormônio liberador de gonadotrofina – hipotálamo

FSH- hormônio folículo estimulante – hipófise – estrógeno

LH- hormônio luteinizante – hipófise – progesterona

Ciclo Ovariano

Desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo

Induzido pelo FSH eLH

Desenvolvimento dos folículos

• crescimento e diferenciação do ovócito primário


• proliferação das células foliculares
• formação da zona pelúcida
• formação da teca follicular

Ovulação

Ocorre no meio do ciclo reprodutivo, de 12 a 24 h depois do pico de LH. Sob influência deste hormônio, forma-se o corpo lúteo,
que será responsável pela secreção de progesterona.

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Fonte: rbp.fmrp.usp.br

Sistema Reprodutor Feminino

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Para que haja a gravidez natural, o homem deve ejacular na vagina da mulher. Os espermatozóides entram na cavidade
uterina através do colo do útero e canal cervical. Dentro do útero, os espermatozóides continuam até chegarem às trompas
(aleatoriamente eles se dividem e metade acaba entrando para a trompa direita e a outra metade para a trompa esquerda).

Durante esse processo, o ovário também funciona e, por volta do décimo quarto dia do ciclo menstrual, ocorre o fenômeno da
ovulação, ou seja, um dos ovários “libera” um óvulo. Esse óvulo é captado pela trompa e fertilizado pelo espermatozóide dentro
da trompa que o captou.

Dessa maneira, “nasce” um pré-embrião. Com a ajuda da musculatura das trompas, esse pré-embrião é conduzido até a
cavidade uterina (endométrio) na qual irá se desenvolver até virar um feto. O processo de fecundação descrito está bem
representado na figura abaixo.

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MORFOLOGIA DO Sistema Reprodutor Feminino

ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS

ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS


Características dos órgãos reprodutores femininos

Glândulas em forma de amêndoa


Gónadas Óvários onde são formados os gâmetas
(óvulos).

Canais com 12 a 14 cm de
comprimento, que se estendem desde
Trompas
cada um dos ovários até à parte
de
superior do útero. Iniciam-se por uma
Falópio
porção em forma de funil - pavilhão -
que envolve parcialmente o ovário.

Órgão musculoso e oco revestido por


Vias
uma membrana mucosa chamada
Genitais
endométrio. Divide-se em duas partes:
Útero a superior ou corpo, mais volumosa
onde vão dar as trompas de Falópio; a
inferior, mais estreita, chamada colo
ou cérvix que comunica com a vagina.

Canal muscular que faz a


Vagina
comunicação do útero com o exterior.

Constituída por dois pares de pregas


Órgãos cutâneas - grandes lábios e pequenos
Vulva
exteriores lábios - que envolvem os orifícios
vaginal e urinário, bem como o clitóris.

Fonte: www.esec-tondela.rcts.pt
Sistema Reprodutor Feminino

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O Sistema Reprodutor Feminino inclui: os ovários, onde amadurecem os óvulos; as tubas uterinas, que transportam e
protegem os óvulos; o útero, que provê um meio adequado para o desenvolvimento do embrião, e a vagina, que serve como
receptáculo dos espermatozóides, e os órgãos externos.

Ovários

Os ovários, gônadas femininas são responsáveis pela produção dos óvulos e esteroidogênese. Apresenta uma camada
externa, o córtex que envolve a medula central. No nascimento, o córtex de cada ovário contém centenas de milhares de
óvulos imaturos em pequenas esferas individuais compostas de uma única camada de células. Cada uma dessas estruturas é
um folículo primário, e as células envoltórias constituem as células foliculares. A maioria desses folículos permanece como
folículos primários até a puberdade.

Tubas Uterinas

As tubas uterinas são formações tubulares que transportam o óvulo em direção ao útero. Cada tuba estende-se desde o polo
distal do ovário, através da borda superior do ligamento largo até a borda supero-lateral do útero. A tuba uterina divide-se
anatomicamente em quatro regiões: infundíbulo, ampola, istmo, intramural. A porção do ligamento largo que ancora cada tuba
é chamada mesosalpinge. A porção medial da tuba uterina, de calibre menor, é chamada istmo. A extremidade distal de cada
tuba é chamada infundíbulo, e se abre na cavidade abdominopélvica, muito perto do ovário. O infundíbulo tem prolongamentos
digitiformes, denominadas fimbrias, que envolvem grande parte da superfície do ovário. A porção adjacente é a ampola. A
fertilização geralmente ocorre na ampola. Acredita-se que os movimentos das fímbrias e de seus cílios produzem uma corrente
de fluido peritoneal que entra na tuba uterina e assim carrega o óvulo liberado do folículo para a tuba.

Útero

O útero é um órgão ímpar, oco, com a forma de uma pêra, que recebe as tubas uterinas nos seus ângulos superiores e se
continua para baixo pela vagina. A porção superior do útero é chamada corpo, abaixo é chamado óstio, e a porção inferior é
denominada colo uterino. A região em forma de cúpula do corpo uterino acima e entre os pontos de entrada das tubas uterinas
é chamada fundo. A cavidade do útero é revestida por um epitélio de células cilíndricas ciliadas denominado endométrio. O
endométrio consiste de uma camada funcional sobre acentuadas alterações no desenvolvimento durante o ciclo menstrual.

Vagina

A vagina é o canal que se estende do vestíbulo até o colo uterino. Está em relação com a bexiga e a uretra anteriormente, e
com o reto, posteriormente. A mucosa vaginal prolifera durante o ciclo menstrual de maneira semelhante às mudanças
endometriais ocorridas no útero. Contém numerosas pregas transversais ou rugas vaginais. Perto da entrada da vagina, a
mucosa usualmente forma uma prega vascular chamada hímen. O hímen bloqueia parcialmente a entrada vaginal, mas em
alguns casos fecha completamente o orifício.

Órgãos Genitais Femininos Externos

Os órgãos genitais externos femininos são conhecidos como vulva. Sob a influência de estrógenos, há uma tendência na
mulher de se depositar tecido adiposo à frente da sínfise púbica. Esta deposição produz uma elevação chamada monte do
púbis. Duas dobras arredondadas - os lábios maiores - estendem-se para trás do monte do púbis. A superfície interna é lisa e
úmida em decorrência da presença de numerosas glândulas sebáceas.

Os lábios menores são duas dobras menores localizadas medialmente aos lábios maiores. Anteriormente, rodeiam o clítoris.
Os lábios menores são altamente vascularizados. Eles circundam um espaço, o vestíbulo, onde se abrem a vagina e a uretra.
Diversas glândulas abrem-se no vestíbulo deixando suas paredes úmidas, facilitando o intercurso sexual. O clítoris é uma
pequena estrutura alongada localizada na junção anterior dos lábios menores. É homólogo à porção dorsal do pênis e, como
este, é formado de tecido erétil. O clítoris é muito sensível ao toque, torna-se ingurgitado de sangue e rígido quando
estimulado, contribuindo para o estímulo sexual da mulher.
Glândulas Mamárias

Cada glândula mamária é uma elevação hemisférica coberta de pele localizada superficialmente aos músculos peitorais
maiores. Logo abaixo do centro de cada glândula mamária há um mamilo saliente rodeado por uma aréola circular. A aréola
apresenta muitas pequenas elevações devidas à presença de numerosas glândulas sebáceas grandes chamadas glândulas
areolares. Estas produzem uma secreção serosa com a função de prevenir as rachaduras do mamilo durante a amamentação.

Internamente, a periferia de cada glândula mamária é constituída de tecido adiposo mantido por um estroma conjuntivo.
Centralmente, há de 15 a 20 lobos, cada um deles consistindo numa glândula tubuloalveolar composta separada. Cada lobo é
drenado por um ducto lactífero, que se abre no mamilo. Logo antes de alcançar o mamilo, cada ducto lactífero expande-se em
pequenos reservatórios de leite chamados cada um de seio lactífero.

As glândulas mamárias começam seu desenvolvimento após a puberdade, quando ficam expostas às estimulações cíclicas por
estrógeno e progesterona. Aumentam em tamanho durante a gravidez e alcançam seu tamanho máximo durante a
amamentação.

Fonte: www.saudeemmovimento

Formado pelas seguintes estruturas: Canal vaginal, útero, 2 tubas uterinas e 2 ovários, ligados ao útero, de cada lado, através
de ligamentos ovarianos. Externamente, ao redor da abertura da vagina, temos 2 lábios vaginais de cada lado e,
anteriormente, um pequeno tecido erétil chamado clitoris. Esta região externa é conhecida como vulva.

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A função do aparelho reprodutor feminino é receber os gametas masculinos durante o ato sexual, propiciar as condições
favoráveis à fecundação, isto é, a união de um espermatozóide com um óvulo (gameta feminino) formando um zigoto e,
ocorrendo de fato uma fecundação, possibilitar, durante vários meses, o desenvolvimento do embrião e do feto até que este
novo ser esteja em condições de viver fora do corpo de sua mãe. Ainda assim, mesmo após o nascimento, durante vários
meses, a alimentação básica da criança depende de nutrientes produzidos por sua própria mãe (leite materno). O
desenvolvimento das mamas, para que a produção de leite seja possível, também depende de hormônios produzidos pelas
gônadas femininas.

OVÁRIOS

Os dois ovários apresentam em seu estroma desde o nascimento, aproximadamente, 300.000 folículos imaturos denominados
folículos primários. Cada folículo primário apresenta, em seu interior, um óvulo ainda imaturo denominado oócito primário. A
partir da puberdade, sob influência de hormônios hipofisários (FSH), a cada mês, aproximadamente, alguns (apenas alguns)
dos centenas de milhares de folículos passam por modificações suscessivas a cada dia, passando por diversas fases: folículos
primários - folículos em crescimento - folículos veliculares - folículos maturos.

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Os folículos, durante o crescimento, produzem uma considerável quantidade do hormônio estrogênio.

Após alguns dias de constante crescimento os diversos folículos atingem um grau máximo de desenvolvimento e passam a ser
denominados folículos maturos. Supostamente devido a uma alta quantidade de estrogênio produzido pelos diversos folículos
maturos, a adenohipófise passa a secretar, subitamente, uma grande quantidade do hormônio LH (Hormônio Luteinizante).
Este fenômeno, de aumento súbito na secreção do LH é conhecido como "pulso do LH". O pulso do LH é um dos mais
importantes fatores responsáveis pela ovulação: Um dos diversos folículos maturos encontrados nos ovários, de repente, sob
influência da alta concentração de LH, rompe-se e libera o óvulo para fora do ovário. A partir deste momento, todos os demais
folículos maturos passam, imediatamente, a entrar num processo de degeneração, deixando de produzir estrogênio. Os
folículos, degenerando-se, transformam-se em tecido fibroso e gorduroso denominado corpo albicans. Já o folículo que ovulou,
sob influência do LH, não se degenera imediatamente. Durante aproximadamente 2 semanas sobrevive na forma de um corpo
amarelado conhecido como corpo lúteo. Durante estas 2 semanas, na forma de corpo lúteo, produz grande quantidade de
estrogênio e progesterona. Passado este período, com a queda constante do LH, também se degenera transformando-se em
corpo albicans.

Com a degeneração do corpo lúteo caem significativamente os níveis dos hormônio estrogênio e progesterona, que estavam
sendo produzidos pelo mesmo. A queda dos níveis destes 2 hormônios faz com que a hipófise novamente passe a secretar
quantidades crescentes de FSH. O FSH promove, então, nos ovários o desenvolvimento de novos folículos até então
primários. Estes novos folículos passam a crescer a cada dia, produzindo novamente estrogênio e, tudo o que foi descrito nos
parágrafos anteriores, passa a acontecer novamente.

Estes eventos repetem-se aproximadamente a cada 28 dias durante toda a vida fértil da mulher. A cada ciclo temos uma fase
onde diversos folículos se desenvolvem, produzindo estrogênio. Ao final desta fase ocorre uma ovulação. A partir da ovulação
entramos numa outra fase onde predomina a existência de um corpo lúteo, que produz estrogênio + progesterona.

A cada ovulação, um óvulo (ainda na fase de oócito secundário) ao ser expulso do ovário, com muita probabilidade, acaba se
aderindo a uma das fímbrias que se encontram na extremidade de cada uma das tubas uterinas. Aos poucos o óvulo vai se
deslocando para o interior da tuba e, desta, em direção à cavidade uterina. Não ocorrendo a fecundação (o que geralmente
ocorre), o óvulo morre antes de atingir a cavidade uterina e o que resta do mesmo é expelido durante o fluxo menstrual
seguinte.

CICLO ENDOMETRIAL

As alterações cíclicas hormonais descritas acima produzem alterações bastante significativas no tecido que reveste
internamente a cavidade uterina (endométrio):

Durante a fase de desenvolvimento e crescimento dos diversos folículos ovarianos, a cada ciclo, o estrogênio secretado por
tais folículos em crescimento estimula a ocorrência de uma proliferação celular por todo o endométrio. As células endometriais
se proliferam, o endométrio torna-se mais expesso, os vasos sanguíneos dilatam-se proporcionando um maior fluxo sanguíneo,
as glândulas endometriais desenvolvem-se tornando-se mais longas e tortuosas. Esta fase dura aproximadamente 11 dias e é
conhecida como fase proliferativa.

Passada a ovulação, entramos numa outra fase, caracterizada pela intensa atividade secretória das glândulas endometriais. A
secreção é estimulada pelos altos níveis de progesterona, além de estrogênio, ambos sendo secretados pelo corpo lúteo. Esta
fase dura aproximadamente 12 dias e é conhecida como fase secretória.

Como o corpo lúteo também se degenera, os níveis dos hormônios estrogênio e progesterona caem provocando uma
degeneração no endométrio: os vasos sanguíneos se tornam espásticos, o fluxo sanguíneo se reduz acentuadamente, as
células endometriais descamam-se, as glândulas endometriais deixam de secretar e um sangramento constante ocorre
fazendo-se fluir através do canal vaginal. Tal fase, que dura aproximadamente 5 dias, é conhecida como fase menstrual.

ESTROGÊNIO E PROGESTERONA

A partir da puberdade e durante toda a vida fértil da mulher, enquanto folículos se desenvolvem, a cada ciclo, em seus ovários
verificamos uma significativa produção de estrogênio. Cada vez que se forma um corpo lúteo, também a cada ciclo, além de
estrogênio ocorre também produção de progesterona. Estes dois hormônios são muito importantes no desenvolvimento e no
adequado funcionamento do Sistema Reprodutor Feminino.

O estrogênio, a partir da puberdade, é o grande responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
femininos: Os ossos longos crescem rapidamente até aos 16 anos, quando perdem a capacidade de crescimento pela
calcificação dos discos epifisários; os ossos da pelve também crescem, alargando o canal pélvico; pêlos pubianos aparecem; a
vulva se desenvolve e passa a apresentar os grandes e pequenos lábios vaginais; a parede vaginal se torna mais resistente; o
pH da vagina se torna mais ácido devido ao desenvolvimento de bactérias saprófitas que passarão a habitar esta cavidade;
aumenta o volume da vagina, do útero e das tubas uterinas; as mamas se desenvolvem e, em seu interior, acumulam-se tecido
gorduroso e fibroso, além de se desenvolverem células produtoras de leite agrupadas em alvéolos, com ductos dirigidos em
direção ao mamilo. A cada ciclo, durante a vida reprodutiva da mulher, as oscilações de estrogênio também causam
modificações significativas no endométrio, como as descritas acima.

A progesterona, cada vez que é secretada, promove uma intensa atividade secretória no endométrio, preparando-o a receber
um óvulo fecundado para se implantar no mesmo. A secreção endometrial é rica em carboidratos, aminoácidos, gordura e
diversos minerais, importantes para a nutrição embrionária durante a fase inicial da gravidez.

Fonte: mclocosta.sites.uol.com.br
Sistema Reprodutor Feminino

O aparelho reprodutor feminino compõe-se de órgãos genitais externos composta pelos pequenos e grandes lábios
vaginais e pelo clitóris, que em conjunto formam a vulva.

Os órgãos reprodutores femininos internos são os ovários, as trompas de Falópio, o útero e a vagina.

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Ovários

Os dois ovários da mulher estão situados na região das virilhas, um em cada lado do corpo. Tem forma de uma pequena
azeitona, com 3 cm de comprimento e apresentam em sua porção mais externa (córtex ovariano), as células que darão origem
aos óvulos.

Ovulogênese

É o processo de formação dos óvulos, inicia-se ainda antes do nascimento, em torno do terceiro mês de vida uterina. As
células precursoras dos óvulos multiplicam durante a fase fetal feminina. Em seguida, param de se dividir e crescem,
transformando-se em ovócitos primários. Ao nascer, a mulher tem cerca de 400 mil ovócitos primários.

Folículos Ovarianos

As células germinais femininas transformam-se em óvulos na maturidade. Os grupos de células ováricas, que rodeiam cada
óvulo, diferenciam-se em células foliculares, secretando nutrientes para o óvulo. Durante a época da reprodução, conforme o
óvulo se prepara para ser liberado, o tecido circundante torna-se menos compacto e enche-se de líquido, ao mesmo tempo em
que aflora à superfície do ovário. Esta massa de tecido, líquido e óvulo recebe o nome de folículo De Graaf. A mulher tem
apenas um único folículo De Graaf em um ovário em cada ciclo menstrual. Quando o folículo De Graaf alcança a maturidade,
ele libera o óvulo, processo chamado de ovulação. O óvulo está então preparado para a fecundação.

Ovulação

Na verdade, o óvulo é o ovócito secundário, cuja meiose somente irá ocorrer se acontecer a fecundação. Caso contrário, o
ovócito degenerará em 24h após sua liberação.

Trompas de Falópio

Ou ovidutos, são dois tubos curvos ligados ao útero. A extremidade livre de cada trompa, alargada e franjada, situa-se junto a
cada um dos ovários. O interior dos ovidutos é revestido por células ciliadas que suga o óvulo, juntamente com o líquido
presente na cavidade abdominal. No interior da trompa, o óvulo se desloca até a cavidade uterina, impulsionado pelos
batimentos ciliares.

Útero

É um órgão musculoso e oco, do tamanho aproximadamente igual a uma pêra. Em uma mulher que nunca engravidou, o útero
tem aproximadamente 7,5 cm de comprimento por 5 cm de largura. Os arranjos dos músculos da parede uterina permite
grande expansão do órgão durante a gravidez (o bebe pode atingir mais de 4 kg). A porção superior do útero é larga e está
conectada as trompas. Sua porção inferior (o colo uterino) é estreita e se comunica com a vagina.

O interior do útero é revestido por um tecido ricamente vascularizado (o endométrio). A partir da puberdade, todos os meses, o
endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos, como preparação para uma possível gravidez. Deixando de ocorrer
por volta dos 50 anos, com a chegada da menopausa. Se a gravidez não ocorrer, o endométrio que se desenvolveu é
eliminado através da menstruação junto ao sangue.

Vagina
É um canal musculoso que se abre para o exterior, na genitália externa. Até a primeira relação sexual, a entrada da vagina é
parcialmente recoberta por uma fina membrana, o hímen, de função ainda desconhecida.

A vagina é revestida por uma membrana mucosa, cujas células liberam glicogênio. Bactérias presentes na mucosa vaginal
fermentam o glicogênio, produzindo ácido lático que confere ao meio vaginal um pH ácido, que impede a proliferação da
maioria dos microorganismo patogênicos. Durante a excitação sexual, a parede da vagina se dilata e se recobre de
substâncias lubrificantes produzidas pelas glândulas de Bartolin, facilitando a penetração do pênis.

Genitália feminina externa

Denominada vulva, compõem-se pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores e mais delicadas, os pequenos
lábios, que protegem a abertura vaginal. Um pouco a frente da abertura da vagina, abre-se a uretra, independente do sistema
reprodutor.

O clitóris é um órgão de grande sensibilidade, com 1 a 2 cm de comprimento, correspondente a glande do pênis. Localiza-se
na região anterior a vulva e é constituído de tecido esponjoso, que se intumesce durante a excitação sexual.

Mamas

Produzem leite que alimenta o recém-nascido. O leite é produzido pelas glândulas mamárias (conjunto de pequenas bolsas de
células secretoras conectadas entre si por meio de dutos). Existem cerca de 15 a 20 conjuntos glandulares em cada seio e
seus dutos se abrem nos mamilos, por onde o leite é expelido.

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O Sistema Reprodutor Feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma
vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma
função protetora.

A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos.
Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam
um muco lubrificante.

A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é
quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras
relações sexuais.

A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis,
possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.

A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas -
os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais
internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da
uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais
adiante.

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No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos
seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou
folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver.
Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno.

Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito
secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante
transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o
corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no
ovário.

O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.

Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é
formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas
impelem o gameta feminino até o útero.
Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa
(miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o
endométrio.

ATO SEXUAL FEMININO

Ereção e Lubrificação

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Localizadas ao redor da abertura da vagina, existem massas de tecido erétil, iguais ao pênis masculino. A excitação da mulher
(psíquica e física) causa impulsos parassimpáticos que passam da medula espinhal caudal a esse tecido, fazendo-o ingurgitar-
se, o que origina uma abertura estreita, porém flexível do canal vaginal.

Os impulsos parassimpáticos também fazem com que as glândulas de Bartholin, localizadas em ambos os lados da vagina,
secretem grande quantidade de muco (principal responsável pela lubrificação que facilita os movimentos do pênis na vagina).

Orgasmo

Quando o grau de estimulação sexual (maior na área do clitóris) atinge intensidade suficiente, o útero e as tubas uterinas
iniciam contrações peristálticas rítmicas, em direção à cavidade abdominal (orgasmo). Acredita-se que as contrações
peristálticas impulsionem o sêmen para as tubas uterinas.

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