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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS


ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA
OCUPACIONAL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LAZER

PLANO DE ENSINO

Disciplina: Estudos sobre o tempo livre: possibilidades da pesquisa historiográfica


Ano: 2010 – 2º Sem. Código: EM 733
Carga horária: 30 Créditos: 2
Curso: Mestrado em Lazer
Professor Responsável: Dr. Marcus Aurélio Taborda de Oliveira
Ementa:
Esta disciplina objetiva examinar as possibilidades de produção historiográfica relativa ao
tempo livre, a partir da incursão pelos procedimentos da pesquisa histórica e de
avaliações/balanços críticos realizados a partir da produção de pesquisadores afeitos ao
tema. Prioriza a análise de tendências historiográficas que informam as práticas de pesquisa
em história social do trabalho e do tempo livre.

Avaliação:
Apresentação da proposta do curso;
Apresentação de textos;
Seminários.

Metodologia:
1. Apresentação e Debate dos Textos (cada texto terá um aluno responsável pela
apresentação que será seguida pelas questões levantadas pelo grupo);
2. Seminários (50 minutos de exposição seguido de debate a partir do exposto e dos
textos de apoio).

Horário: 13:30 às 17:30h, as terças-feiras.

Número de Encontros: 8 (14, 21 e 28/09; 26/10; 9, 16, 23 e 30/11)


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SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES E DE LEITURAS

14/09 – apresentação do curso: O que é e por que estudar a Historia do tempo livre?

21/09 - Elementos constitutivos básicos da Pesquisa em História: periodização, fontes


e contexto.
BLOCH, Marc. Apologia da história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001
THOMPSON, Edward. A lógica histórica. In:____. A miséria da Teoria. São Paulo: Zahar,
1981.
Bibliografia de Apoio:
BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Portugal: Europa/América, 1983.
SILVA, Rogério Forastieri. História da Historiografia. Bauru: EDUSC, 2001. p. 9-168.

28/09 – Fonte, documento, evidência histórica.

GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: ____. Mitos, emblemas,
sinais. São Paulo: Companhia da Letras, 1991.
LE GOFF, Jacques. História. História e memória. Campinas: UNICAMP. 1994. p.17-165.

26/10 – História da História: o conceito de historiografia, tendências e debates.


HOBSBAWM, Eric. Da história social à história da sociedade. In: _____. Sobre história.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.83-105.
Bibliografia de Apoio:
BURKE, Peter. A escola dos Annales (1920-1989): a revolução francesa da historiografia.
São Paulo: Unesp, 1997.
HOBSBAWM, Eric. A volta da narrativa. In: _____. Sobre história. São Paulo: Companhia
das Letras, 1998. p.201-206.
MELO, Victor. Esporte e lazer: conceitos. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010.

09/11 – História do tempo livre: algumas possibilidades.


CORBIN, Alain. História dos tempos livres. Lisboa: Teorema, 2001.
TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. O pensamento de Edward Palmer Thompson
como programa para a pesquisa em história da educação: culturas escolares, currículo e
educação do corpo. Revista Brasileira de História da Educação. , v.16, p.147 - 169, 2008.
THOMPSON, Edward. Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial. In: ____.
Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
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16/11 – História e historiografia do tempo livre no Brasil I.


MARCASSA, Luciana. A invenção do lazer: educação, cultura e tempo livre na cidade de
São Paulo (1888-1935). Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira) – Faculdade de
Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2002.
GOMES, Christianne. Significados de recreação e lazer no Brasil: reflexões a partir da
análise de experiências institucionais. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de
Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.

23/11 – História e historiografia do tempo livre no Brasil II.


MELO, Victor; MARZANO, Andrea (orgs.). Vida divertida: uma história do lazer no Rio
de Janeiro do séc. XIX e início do séc. XX. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010.
Bibliografia de Apoio:
LUCENA, Ricardo. O esporte na cidade. Campinas: Autores Associados, 2001.
MELO, Victor Andrade de. Cidade Sportiva: primórdios do esporte no Rio de Janeiro. Rio
de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, 2001.

30/11 – Avaliação e balanços

Referências bibliográficas.

a) Sobre História:

BLOCH, Marc. Apologia da história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BANN, S. As invenções da História. Ensaios sobre a representação do passado. São Paulo:


Editora da Unesp, 1994.
BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Portugal: Europa/América, 1983.

BOUTIER, J. & JULIA, D. Passados Recompostos. Campos e canteiros da História. Rio de


Janeiro: Editora da UFRJ/Editora da FGV, 1998.
BURKE, Peter. (Org.) A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
______. A escola dos Annales (1920-1989): a revolução francesa da historiografia. São
Paulo: Unesp, 1997.

______. Variedades de História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.


CERTEAU, M. A escrita da História. Rio de Janeiro: Martins Fontes,1990.
DOSSE, F. A História em Migalhas. Dos Annales à Nova História. São Paulo: Ensaio;
Campinas: Editora da Unicamp, 1992.
GAY, P. O Estilo na História. Gibbon, Ranke, Macaulay, Burckhardt. São Paulo:
Companhia das Letras: 1990.
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GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
_____. Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das
Letras, 2001.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções (1789-1948). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
_____. A era dos impérios (1875-1914). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
_____. Sobre a história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
_____. Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
HUNT, Lyn. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
LE GOFF, Jacques. História. História e memória. Campinas: UNICAMP. 1994. p.17-165.

REVEL, J. (Org.) Jogo de Escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora


Fundação Getúlio Vargas, 1998.
RICOEUR, P. Tempo e Narrativa. Campinas: Papirus Editora, 1994.
SILVA, Rogério Forastieri. História da Historiografia. Bauru: EDUSC, 2001. p. 9-168.
THOMPSON, Edward. A miséria da Teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
_____. Senhores e caçadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987a.
_____. A formação da classe operária inglesa (Vol. II, A maldição de Adão). Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1987b.
_____. A formação da classe operária inglesa (Vol. III, A força dos trabalhadores). Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1987c.
_____. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
_____. Agenda para uma historia radical. Barcelona: Crítica, 2000.
_____. Folclore, antropologia e história social. In: _____. As peculiaridades dos ingleses e
outros artigos. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.
_____. Os românticos: a Inglaterra na era revolucionária. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002.

VEYNE, P. Como se escreve a História. Lisboa: Edições 70, 1987.


WILLIAMS, Raymond. Cultura e sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1978.
_____. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
_____. O campo e a cidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
_____. Cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.
5

_____. La política del modernismo – contra los nuevos conformistas. Buenos Aires:
Editiones Manancial, 1997.
_____. La larga revolucion. Buenos Aires: Nueva Vision, 2003.
_____. Palavras-chave – um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2007.

a) Sobre tempo livre/lazer e formação:

ADORNO, Theodor. Palavras e sinais: modelos críticos 2. Petrópolis: Vozes, 1995.


ANDRADE, Mário de; ALVARENGA, Eneyda. Cartas. São Paulo: Duas Cidades, 1983.
ANDRADE, Luciana Teixeira. A Belo Horizonte dos modernistas: representações
ambivalentes da cidade moderna. Belo Horizonte: PUC Minas, 2004.
ÁVILA, Myrian. O retrato da rua: memórias e modernidade na cidade planejada. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2008.
AZEVEDO, Fernando. Da educação física: o que ela é, o que tem sido e o que deveria ser.
In: _____. A evolução do esporte no Brasil e outros estudos. Obras escolhidas vol. I. São
Paulo: Melhoramentos, 1960. 3ª. ed. [1ª. ed. 1916].
BARROS, José Márcio. Cultura e comunicação nas avenidas de contorno em Belo
Horizonte e La Plata. Belo Horizongte: PUC Minas, 2005.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BERRIO, Julio Ruiz. Introdución a la historia de la educación social en España. Historia
de la Educación. Salamanca, n. 18, 1999, p. 5-11.
CHALHOUB, Sidnei. Trabalho, lar e botequim. Campinas: Ed. Unicamp, 2001.
CORBIN, Alain. História dos tempos livres. Lisboa: Teorema, 2001.
DANAILOF, Kátia. Crianças na trama urbana: as práticas corporais nos parques infantis
da São Paulo dos anos 1930. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação,
Universidade Estadual de Campinas, 2006.
DE BONI, Maria Inês. O espetáculo visto do alto. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 1998.
GOELLNER, Silvana Vilodre. Bela, maternal e feminina: imagens da mulher na Revista
Educação Physica. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
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GOMES, Christianne. Significados de recreação e lazer no Brasil: reflexões a partir da


análise de experiências institucionais. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de
Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.
_____. Recreação e lazer: apontamentos históricos no contexto da educação física. In:
GOMES, Christianne; ISAYAMA, Helder (orgs.). Lazer, recreação e educação física.
Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
GOMES, Christianne; PINTO, Leila. O lazer no Brasil: analisando práticas culturais
cotidianas, acadêmicas e políticas. In: GOMES, Christianne et alii (orgs.). Lazer na
América Latina/Tiempo libre, ocio y recreación en Latinoamerica. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2009.
GRAMSCI, Antonio. Americanismo e fordismo. In: _____. Maquiavel, a política e o
Estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991, 8ª. edição.
HOKHEIMER, Max e ADORNO, Theodor. Dialética do esclarecimento. São Paulo: Paz e
Terra, 1985.
ISAYAMA, Helder. Formação profissional. In: GOMES, Christianne (org.). Dicionário
crítico do lazer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
ISAYAMA, Helder; LINHALES, Meily. Sobre lazer e política: maneiras de ver, maneiras
de fazer. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
JONES, Gareth Stedman. ¿Expresión de clase o control social? Crítica de las últimas
tendências de la historia social del ócio. In: _____. Lenguaje de clase: estudios sobre la
historia de la clase obrera inglesa (1832-1982). Madrid: Siglo Veintiuno, 1989.
LUCENA, Ricardo. O esporte na cidade. Campinas: Autores Associados, 2001.
MARCASSA, Luciana. A invenção do lazer: educação, cultura e tempo livre na cidade de
São Paulo (1888-1935). Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira) – Faculdade de
Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2002.
MARCELINO, Nelson. Lazer e educação. Campinas: Papirus, 2004.
_____. O lazer e os espaços da cidade. In: ISAYAMA, Helder; LINHALES, Meily. Sobre
lazer e política: maneiras de ver, maneiras de fazer. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
MARTINI, Cristiane Oliveira Pisani. Festas, bailes, partidas e contradanças: as danças de
sala do Bello Horizonte de 1897 a 1936. Dissertação (Mestrado em Lazer) – Escola de
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Educação Física, Fisioterapia e Terapia Educacional, Universidade Federal de Minas


Gerais, Belo Horizonte, 2010.
MELO, Victor Andrade de. Cidade Sportiva: primórdios do esporte no Rio de Janeiro. Rio
de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ, 2001.
_____. Esporte e lazer: conceitos. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010.
MELO, Victor; MARZANO, Andrea (orgs.). Vida divertida: uma história do lazer no Rio
de Janeiro do séc. XIX e início do séc. XX. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010.
NAVA, Pedro. Balão cativo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.
PAZIN, Nailze Pereira de Azevêdo. Do Esporte para Todos à constituição de uma
pedagogia corporal no Brasil (1970-1985), Dissertação (Mestrado em Educação), Centro
de Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, 2004.
PINTO, Joélcio Fernandes. Representações de Educação Física e esporte na ditadura
militar: uma leitura a partir da revista de história em quadrinhos Dedinho (1969-1974).
Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal de Minas Gerais, 2003.
PINTO, Leila Mirtes Santos de Magalhães. Políticas públicas de lazer no Brasil: uma
história a contar. In: MARCELINO, Nelson Carvalho (org.). Políticas públicas de lazer.
Campinas: Alínea, 2008.
POPINIGIS, Fabiane. Proletários de casaca. Campinas: Ed. Unicamp, 2007.
PORTER, Roy. Os ingleses e o lazer. In: História dos tempos livres. Lisboa: Teorema,
2001.
RODRIGUES, Marilita Aparecida Arantes. Constituição e enraizamento do esporte na
cidade – uma prática moderna de lazer na cultura urbana de Belo Horizonte (1894-1920).
Tese (Doutorado em História). FAFICH/UFMG. Belo Horizonte, 2003.
SANT’ANNA, Denise. O prazer justificado: história e lazer (São Paulo – 1969/1979). São
Paulo: Marco Zero, 1994.
TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Educação física escolar e ditadura militar
no Brasil: entre a adesão e a resistência. Bragança Paulista: EDUSF, 2003.
TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurelio, OLIVEIRA, Luciane Paiva Alves de.
Corporalidade, trabalho e técnica: reflexões a partir da teoria da história de Herbert
Marcuse. Comunicações, v.1, p.46 - 57, 2006.
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URÍA, Jorge. Una historia social del ocio – Astúrias, 1898 – 1914. Madrid: Publicaciones
Unión : Unión General de Trabajadores, 1996.

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