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FUNDAÇÃO NOKIA DE ENSINO - FNE

RESENHA
Por:

Alcemir Félix, 02, 3AI

MANAUS-AM

2010
A Amazônia foi criada no período compreendido entre a chegada dos primeiros
europeus e a ruína do sistema colonial, período em que houve a derrama de muito sangue e o
surgimento da luz de um novo mundo. Os europeus que chegavam, almejavam riqueza e messe
meio tempo, houve a necessidade de mão-de-obra que naquele meio era abundante, e mesmo
utilizando forçadamente os escravos que ali viviam essa escassez nunca acabava.

O europeu Yanes Pizon, navegando ao sul do Caribe, percebeu que estava sob água
doce. Chegou onde hoje fica o Recife e tomou posse em nome do rei da Espanha. Navegando pela
costa brasileira achou que tinha atingido a Índia. A presença de água potável mar a fora fez com
que o galeão apontasse para a terra e ancorasse na boca do imenso rio e lhe deu o nome de Santa
Maria de La Dulce.

Francisco Orellana, um jovem europeu que conseguiu vencer os índios da costa


equatoriana fundando a cidade de Santiago e sendo este que fez a primeira expedição pelo rio La
Dulce descoberto pelo Pizon. Em 1540 Gonzalo Pizarro chega a Quito e organiza uma expedição
para a conquista de territórios orientais onde se acreditava ter uma grande quantidade de canela.
Em fevereiro de 1541 Pizarro parte de Quito, e depois da partida Orellana chega em Quito, cansado
e sem dinheiro devido os gastos com seus vinte e três seguidores e contrariando as regras de Quito,
parte em busca de seu líder o Pizarro, encontrando-o, recebe título de comandante-geral das forças
combinadas.

Na primeira semana a expedição sofre muitas baixas, metade dos índios que foram nessa
expedição morreram de frio ou maus-tratos. Adentrando a selva as coisas pioram, com a chuva os
equipamentos enferrujaram e tinha pouca visibilidade, o terreno era péssimo, muitos rios para
atravessar e isso ia fragilizando os espanhóis. Pizarro decidiu avança somente com 80 espanhóis e
encontraram árvores de canela tão afastadas umas das outras que não havia nenhum interesse
econômico. Resolveu voltar e todos os mantimentos quase acabando Orellana se ofereceu para
descer o rio em busca de comida carregado um bergantim com armas de fogo e levando 60 homens
entre eles o Gaspar de Carvajal que era o cronista da expedição, seus escritos são considerados
ingênuos devido ao medievalismo aplicado a sua descrição, mas é fundamental para compreender
o ocorrido na trajetória de Orellana.

No terceiro dia de viagem o bergantim bate num tronco e abre um buraco em seu casco,
rebocaram-no para a margem e consertaram-no mas estavam sem comida e mesmo a velocidade
sendo alta devida a correnteza, estavam navegando em áreas desconhecidas. Orellan e seus
homens ouvem barulho de tambores e ordenou para ficarem atentos a futuros ataques, dois dias
depois a aldeia foi encontrada com índios armados mas o ataque dos espanhóis foi tão feroz que os
índios fugiram e os espanhóis tiveram um almoço decente depois de tanto tempo. Quando os
índios voltaram no final da tarde Orellana conseguiu avistar o chefe da tribo dando-lhe um abraço e
presentes e ganhando sua confiança.

Orellana viu a hora de voltar, mas seus homens não e se mostraram dispostos a traí-lo, então
decidiu construir um barco maior e prosseguir rio abaixo. Continuaram a viagem e mantiveram a
amizades com os índios e estes ajudando na trajetória

Entrando nas águas do grande rio, foram informados que estavam no territórios do Aparia,
um poderoso chefe tribal, este enviou seus emissários com tartarugas como presentes e foram
muito bem recebidos pela aldeia o que não aconteceu com as terras do chefe Machiparo e
combateu os espanhóis por vários dias. No dia 3 de Junho alcançaram a boca do rio Negro, Carvajal
descreve o fenômeno do encontro das águas e o nome rio Negro foi dado pelo próprio Orellana
que permanece até hoje.

Prosseguindo na expedição, no dia 7 de junho, véspera de Corpus Christi, os espanhóis


tomaram um pequeno povoado onde a maioria era mulher, pegaram alimentos ao máximo que
pudiam e quando os homens da aldeia voltaram e viram suas casas sendo invadidas, iniciaram um
ataque mas retrocederam devido as armas de fogo. Perto da meia noite quando os espanhóis
estavam dormindo, os índios conseguiam algumas baixas mas o ataque dos espanhóis foi maior e
depois dessa resolveram não mas acampar em aldeias indígenas.

Alguns dias depois entraram no território da rainha Amurians numa região densamente
habitada e hostil, na primeira tentativa de busca de alimento os espanhóis são surpreendidos com
um ataque e chegando ao barco perceberam que estava cercados. A presença de mulheres
guerreiras impressionaram os espanhóis, um dos índios capturados por Orellana contou que elas
viviam no interior da flores dentro de aldeias de pedras onde somente mulheres podiam viver,
quando desejavam homens iam na aldeia vizinha e quando o filho nascesse se fosse mulher era
educada conforma as suas artes de guerra e se fosse homem era morto ou entregue ao pai.

Atingindo a boca do rio Tapajós houve a última batalho com os índios, o barco bateu com
um tronco e teve de ser arrastado para a margem e chegando houve um ataque. Orellana dividiu
sua tropa, metade para o conserto e a outra para a resistência ao ataque. Quando o barco estava
em condições de navegar foram para um lugar deserto para realizar os reparos restantes. Partiram
sem nada e chegaram no porto de ilha de Cubágua onde foram recebidos e alimentados. Quando a
aventura se tornou conhecida o rio La Dulce passou a se chamar rio Amazonas.

Depois dessas expedições, várias outras ocorreram, e em destaque foi a de Pedro Ursua,
Guzman, Lope Aguirre. A primeira acontece quando índios tupinambás chegam em Quito pedindo
asilo fugindo dos portugueses e aqueles contam que haviam encontrado muito ouro na terro dos
Omáguas. Pedro organiza uma expedição, e escolheu homens que estavam sendo procurados por
sedição formando, em outras palavras, um grupo de bandidos e assassinos. Dentre eles o único que
tinho um título era Fernando Guzman que sempre apoiava Pedro até no dia que este prendeu ser
criado, separa-se de Pedro e decide fazer uma expedição separada. Lope Aguirre, um homem
obstinado pelo poder sabendo dessa separação mata Pedro e quem sentia manifestasse alguma
emoção por ele. Ele alcança Guzman na sua expedição e faz a mesma coisa, e depois disso comete
assassinatos em série, destrói vários acampamentos e aldeias.

Em 1580 com a morte de Dom Sebastião, rei de Portugal, a Espanha anexa o país e dica
soberana de toda a Península Ibérica. A Sujeição de Portugal vai durar até 1640, com a vitória
surpreendente das tropas portuguesas em Aljubarrota. Mas no final do século XVI outros europeus
marcam presença na região, dentre eles: Ingleses, franceses, irlandeses e holandeses. Diante disso
os portugueses ficam preocupados e agem. Expedição comandada por Alexandre de Moura
expulsou os franceses do Maranhão. Interrogam La Ravardiere ao qual releva informações
geográficas importantes para a navegação entre o Maranhão e o Amazonas e o Grão- Pará,
Alexandre organiza expedição para a expulsão dos estrangeiros dessas áreas e a ocupação do rio
Amazonas.

Mesmo assim sempre houve a presença de dos outros europeus no foz do Amazonas.
Holandeses retornaram a ilha dos Tucujus e levantaram o Forte do Torrego. Pedro Teixeira,
nomeado capitã-mor, fico encarregado de combater esses estrangeiros e combater os “hereges”
que negociavam com nativos e incendiava aldeias ligadas aos portugueses. O forte foi cercado e um
mês depois James Porcel, o comandante dos holandeses se entregou e o forte foi destruído. O
Capitão inglês Roger North se vinga de Pedro e assiste a ruína de seus homens assim que
desembarcaram na praia do rio.

Em 1637, quando governava o Estado do Maranhão e Grão-Pará o comandante-mor Jácomo


Raimundo de Noronha, oito aventureiros solitários chegaram a Belém. Dizem ter atravessado o
mistérios vale desde os Andes até ali. Disseram ainda serem sobreviventes de uma expedição que
deixara a cidade de Quito sob comando do capitão Juan de Palácios, com o objetivos de catequizar
os selvagens. Jácome toma conhecimento da incrível aventura e mostra-se entusiasmado com o
fato dos espanhóis estarem dispostos a fazer o sentido inverso. Sabendo disso, Andes não era uma
proteção contra os espanhóis e uma expedição não podia ser adiada.

O escolhido para comandar a expedição foi Pedro Teixeira e tinha como instruções a tarefa
de reconhecimento minucioso dos rios até Quito, a verificação de lugares em que pudesse levantar
fortificações, a manutenção da disciplina e da boa conduta dos seus homens, o tratamento
amistoso e de bom trato com o índios para que resultassem daí relações de paz e amizade.
Finalmente, um instrução secreta foi lhe entregue para ser aberta apenas no regresso da viagem.

Partiu do Pará no dia 28 de outubro de 1637 e um ano depois chegaram em Pupas, onde
foram recebidos e levados para a Igreja de Nossa Senhora de Guápulo. Ali foram repecionados com
grande pompa e carinho pelas autoridades espanholas. Em 1639 recebeu tudo para a viagem de
regresso. Chegando em Aguarico, onde deixará acampada um tropa, a encontrou quase toda
destruída com seus homens mal resistindo aos ataques dos amáguas. Pedro Teixeira abriu a ordem
secreta e tomando de um punhado de terra, lançou ao ar e perante os representantes da Real
Audiência, disse que tomava posse daquele sítio e mais terras, rios, navegações e comércios em
nome do rei Felipe IV, para a Coroa de Portugal. Dois anos depois Pedro chega em Belém e o
Jácome foi preso sob a acusação de conspirar contra o domínio espanhol. Não importava, os
portugueses tinham conquistado a Amazônia e Pedro Teixeira, o executor do projeto, oficial
irrepreensível, homem culto e de bom entendimento, possuidor de um forte sentido incontestável
a coroação de vinte e cinco anos de bons serviços prestados ao Estado do Maranhão e Grão Pará.

Foi falado bastante sobre portugueses e espanhóis. Mas qual a diferença entre os seus
conquistadores? Os portugueses, assim como os espanhóis souberam manipular o cristianismo,
estreitando o corredor de observação dos relatores, eliminando sempre os pruridos iluministas que
tentassem se infiltrar na visão da terra conquistada. O conquistador espanhol fazendo constantes
apelas à ideia de serviço, ampliou consideravelmente o seu significado. Na conquista dos vales, não
se vê alucinação e febre de saque como fizeram os espanhóis.

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