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ISSN 0104-8694 Universidade Federal do Rio Grande do Retr Grom Amsco de Overa Vieeretora Teta Maria de Otvira Maranhto Mario Livrament Mien Clementine ‘Chef de Departamento Coordenadar do PPGFIL Comic Principio, Revista de aires Responsive Som Adee Bones Osco Federica Bauchiz ‘Comisti Eitrit ‘Anglo Maria Cra, Clad Fost, Mark igure d So dor de Resenhas sofa Const Eitri Colin B Gra (UFRI), Water Wright (Clark Universis/USA), Franti Trin UERD, Marco 2ingonoUERGS), Guthere Castle Branco (UPRD, Enrique Datel (UNAM México) Andre Levers (UEPB), Donel Vanderseten(QueberCanadé) Mara das Graces de Moraes Aust (UFR), Blot Moraes Garcia (VERY), Gofoed Gabriel (Pradrch Schiller Univer, (Tesns A&M Universty/ISA, Mar Cea Me Carstho(PUC:Canpinas), Metin Sere [river inchnAtenanhah Prtnctpas uma eis gee sem com obstive pica promover ater ea dvelgatode {itis pnncomes asa es flowaia sem rests de metodo Pas compe,enomends animus oineresadoSeversdigivse yo sept sndcego Pricipos,PPGFIL, CCHLA, UFR, (Compas Universo, m1 BR IO}, Lagon Nova 59078510 Natal RN ‘el 1S San Fan 215-3661 te flo coa um be Prnciionichis tate Poeti@ecnstrate Prec doxemplr. 20 resis parainstitiges, 1S ee pace tigate L0reie parsestlane Fails pedi Prirpior done a Te Pionopher nde Casiogaco na puesto UFRN/Riiecs Centralia Maren Divito de See Tens 8m 9 (2001) Nai: Sena SSW 010-4 RNWERCEN ov 1106) Principios Revista de Filosofia nance de 201 ‘Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Centro de Cinias HumanasUatras e Artes Programa de Pés-Graduasao em Filosofia. Artigos Filosofia ¢ Educagio na formago comtemporfines ‘Alissa Afonso Gul © probiemada cieularidade na fundamentagio da ciéneia das Meditagbes Metafisicas de Descartes Edson Andrade wa Percursos de valores e indeterminago da referéncia Matthias Sehien... EE} homibte como interlocutor divino: Haciala antropologia de Juan Escoto (Parte II) (Oscar Federico Bauch wi Solipsism and naive realism in Wittgenstein's Tractatus Tassos Lycurgo. aalismo y unién: El problema de lapercepeién sensible en R-Descartes ‘Zuraya Montoy - Nast Resenhas Roberto Mangabeira Unger. A segunda via: presente e futura do Brasil Ivanaldo Oliveira dos Sant0S mnosn a Georg Lukses.A teoria do romance: um ensaio histérico-fleséfico sobre 1 formas da grande épica Sandra 8. F-Bricks00 wranonoe 14 Reinholdo A. Ulmann.A Universidade Medieval Maria Emilia Monteiro Porto. Plinio Sunqueira Smith, Ceticismo floséfico ‘Tradugao Sombras ¢ Luz em Giordano Bruno Héléne Védrine : 128 Natal RioG Aral v8 [mo [p00 135 | jane 2001 Principio’ Filosofia e Educagio na formacdo comtempordnea Aissa Afonso Gui Resumo ste artigo trata da necessidade de questionar as coridigdes gerais da educaggo ¢ da Gica va realidade contempordnea mundializada ecientificizada {que se instaura neste final de milenio. De modo que retomaremos as oxigens do ideal de educagd0.e ética no mundo ocidental a partir dafilosofiagrega, como instrumento teérico para entender o lugar do pensamento reflexivo e da educagdo como plena formagao cultural A filosofia tem lugar e data de nascimento, pois exe seu inicio nas ithas Jonicas da Grécia Antiga no século V1a.C.,e logo se expandiu para © continente (Atenas) ou para a polis democratica, através da pratica pedagdgica. De forma que, em sua origem a filosofiae a educagio se encontram voltadas para a formagio do cidadao; tém como fungdo preparé-lo para a vida ética e politica em sociedade. E, € justamente, cesta fonte de valores, da qual se originou a filosofia, a pedagogia, # democracia, a éticaeaciéncia, que queremos resgatar como fundamento para pensarmos a crise que vivemos na contemporaneidade. ‘Momento em que est posta em questio toda a idéia de educagio, cerudigZo e de cultura constrasds pelos intelectuais, a partir da ideologia européia ocidental, que viam na cincia o caminho natural de ascensio da humanidade. O ideal de “espirito cultivado”, a cultura intelectual homogeneizada, a antiga esperanga de que o desenvolvimento da ciéncia se realizasse paralelo ao desenvolvimento da complexidade hist6rica das sociedades, todo este referencial deve ser repensado dianteradicalizago ‘domundo cientifico e do progresso tecnol6gico nas sociedades ocidentais. Propomosportantoaanélise dos princfpios.da origemdos valoresque ‘moveram pensamento grego na criago da pedagogia, da ética, da ci€ncia, da politica e de tantas outras fontes de conhecimento que inspiram € alimentart aossa cultura. Este ensaio € fruto da reflexdo sobre o ensin da filasofia no nivel médio, e surge da necessidade de refletir sobre as atuais condigées da “Mestre em Filosofia (FCS - UFR), Doutoa em Comunicasao e Cultura (ECO - UFR), restr pexgador- acolo dese ogum Vino EPSIV Fost), Professom a Universidade Esti de Ss Principio UFRN Natl YB p.OS-17—_janjun 2001 educagio humanistica frente a0 mundo da ciéncia. Abordaremos aqui através do pensamento filosstico, as origens do conhecimento cienifico «dos ideais de educagio ¢ formagio na sociedade ocidental. Numa tentativa de melhor compreendermos a realidade contemporinea mundiatizada que se instaura neste final de milénio, a chamada idade da Ciencia’ Vivernos um processo de mundializagio/globalizagio em que a cinciaesté presente mesmo no senso comum, ou seja, no cotidiano das speiedades ocidentalizadas, onde a ciéncia eo discursocientfien parecer

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