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INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER........................................................... 7
4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO........................................................................ 11
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 43
Introdução
2. Competências a Desenvolver
Quadro II: Identificação de algumas capacidades a desenvolver nos domínios psicomotor, sócio-afectivo
e cognitivo.
3. Estratégias Psicopedagógicas
- Utilizar diferentes materiais e exercícios que pressuponham tanto o trabalho em grupo como
individual;
- Centrar o elogio no esforço, empenho e progresso conseguidos pelos alunos, ao invés dos
Motivação
resultados propriamente ditos;
- Equilibrar a intervenção estruturada e proposta pelo monitor e a participação dos alunos nos
processos de tomada de decisão, atendendo ao seu nível de maturidade;
- Reconhecer que a superação dos erros é alcançada com o tempo, que permite uma melhor
Comportamento
assimilação e domínio da informação recebida, e que os mesmos são inerentes ao processo
formativo dos alunos;
- Ser activo nos deslocamentos no espaço de aula para que os alunos possam ser
adequadamente supervisionados, garantindo aspectos de segurança, rentabilização do
tempo de aula e prevenção de comportamentos menos correctos;
- Observar como os alunos actuam para que o monitor se certifique se a explicação foi
compreendida e, em caso contrário, interromper o exercício e explicar de novo;
- Explicar, em caso de realização incorrecta de uma tarefa, onde o aluno procedeu mal, como
o deve corrigir e oferecer-lhe uma nova oportunidade de realização da tarefa, ao invés de o
repreender;
- Centrar a atenção no progresso dos alunos mais do que nos seus aspectos deficitários,
destacando sempre os aspectos de evolução;
- Providenciar aos alunos um feedback descritivo e avaliativo, para que saibam como estão a
executar uma determinada tarefa, o que necessitam de melhorar e como;
Quadro III: Sugestões de algumas estratégias psicopedagógicas a que o monitor poderá recorrer no decurso da sua
actividade.
4. Áreas de Intervenção
A partir dos 7 anos, começa a aparecer nos jogos as relações e os contactos com o
outro. Numerosos jogos são uma excelente ocasião para uma verdadeira
aprendizagem social: conhece-se, aceitam-se os outros e compreende-se porque se
devem respeitar as regras. Entretanto, a regra que define a cooperação e oposição
começa a ser rigorosamente cumprida pela criança.
Assim, o jogo quando devidamente aplicado, possui um conteúdo educativo, que
permite o desenvolvimento de certas dimensões da personalidade da criança:
Dimensão Motora: factores perceptivos; Factores de execução e coordenação
motora;
Dimensão Cognitiva: Capacidades de observação, análise, interpretação e
adequação das soluções;
Dimensão Relacional: Relacionamento afectivo; Descoberta do outro;
Aprendizagem social.
No âmbito das áreas de intervenção atrás referidas, o quadro seguinte indica as áreas
e as matérias consideradas fundamentais para o correcto desenvolvimento das
crianças nestas idades, por ano de escolaridade.
Ano de Escolaridade
Área Matérias 1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno
1. Deslocamentos e Equilíbrio
Manutenção de uma postura que permita a realização
continuada de novas actividades;
2. Danças Tradicionais
Realização de movimentos locomotores, posturais e criativos,
através da exploração corporal;
3. Jogos Tradicionais
Abordagem de práticas lúdico-motoras associadas à cultura
popular;
4. Perícia e Manipulações
Relacionamento específico e intencional entre o praticante e
os objectos (bolas; arcos; cordas;...)
5. Oposição e Luta
Domínio de competências de oposição e confronto corporal;
2. Andebol
Desenvolvimento de acções motoras e aquisição de
habilidades especificas às acções da modalidade;
3. Basquetebol
Desenvolvimento de acções motoras e aquisição de
habilidades especificas às acções da modalidade;
4. Mini-Vólei
Desenvolvimento de acções motoras e aquisição de
habilidades especificas às acções da modalidade;
5. Ginástica
Abordagem de destrezas gímnicas: enrolamentos,
deslocamentos e posições de equilíbrio;
6. Patinagem
Desenvolvimento de acções motoras e aquisição de
habilidades especificas às acções da modalidade;
PLANIFICAÇÃO CENTRAL
REALIDADE ESCOLAR
Professores Titulares;
Motivação/Capacidades dos
Alunos;
Condições Físicas.
IV
REALIZAÇÃO
DO
ENSINO
6. Actividades a Desenvolver
Danças Tradicionais
Objectivos Actividades Estratégias de Intervenção
1.Combinar deslocamentos, 1.Todas as formas de dança: folclore, 1. Situações que explorem a
movimentos não locomotores e dança-jazz, danças de salão, hip- movimentação em grupo, em pares,
equilíbrios, adequados às acções hop, etc. ou individualmente. A partir dos
rítmicas e aos motivos respectivos. temas e acções rítmicas criar
2.Situações de exploração do pequenas sequências de
movimento, em harmonia com o ritmo movimentos.
(musical ou outro).
Jogos Tradicionais
Objectivos Actividades Estratégias de Intervenção
1.Praticar jogos infantis cumprindo as 1.Toca e foge, roda do lenço, cabra 1.A dimensão do espaço de jogo e o
suas regras, seleccionando e cega, gato e o rato, barra do lenço, nível de desempenho deve
realizando com intencionalidade e salto ao eixo, jogo da macaca, jogo determinar o número de jogadores
oportunidade as acções das cadeiras, tracção à corda, jogo por grupo/equipa;
características desses jogos; da malha, jogo dos cântaros, jogo do
aro, etc.); 2.Jogos característicos da respectiva
2.Conhecer as tradições e o região e, numa perspectiva
património cultural da comunidade interdisciplinar, suscitar a recolha de
rural e da urbana e praticar os jogos. jogos das gerações anteriores.
6.2. JOGAR
Os quadros seguintes indicam os objectivos, as actividades e as estratégias de
intervenção a aplicar em cada uma das matérias, nas turmas do 3º/4º ano:
Danças Tradicionais
Objectivos Actividades Estratégias de Intervenção
1.Combinar deslocamentos, 1.Todas as formas de dança: folclore, 1. Situações que explorem a
movimentos não locomotores e dança-jazz, danças de salão, hip- movimentação em grupo, em pares,
equilíbrios, adequados às acções hop, etc. ou individualmente. A partir dos
rítmicas e aos motivos respectivos. temas e acções rítmicas criar
2.Situações de exploração do pequenas sequências de
movimento, em harmonia com o ritmo movimentos.
(musical ou outro).
Ginástica
Objectivos Actividades Estratégias de Intervenção
1.Conhecer e executar as principais 1.Enrolamentos, posições de 1. Utilizar formas lúdicas e percursos
habilidades gímnicas. equilíbrio, deslocamentos e simplificados.
elementos de ligação (saltos e
voltas);
2.Manipulação de materiais
específicos (bolas, arcos e cordas).
Patinagem
Objectivos Actividades Estratégias de Intervenção
1.Melhorar o equilíbrio e contactar a 1.Exercícios de equilíbrio estático 1. Abordagens lúdicas, articulando as
modalidade; e/ou dinâmico sem patins (pode ser acções individuais e de grupo
desenvolvido nas fases de tomando medidas especiais de
2.Tomar contacto com os patins sem aquecimento/mobilização funcional segurança.
perigo de queda descontrolada; em todas as aulas, ou ainda por não
3.Compreender o ACTO MOTOR existirem patins para todos os
PATINAR alunos);
2.Compreender o deslize dos patins;
3.Relacionar a posição corporal com
o desequilíbrio.
4.Marchar com ajuda do
professor/monitor tentando evitar o
deslizar atrás e procurando fazê-lo
para a frente, respeitando a posição
Coordenação/Agilidade
Equilíbrio - Coordenação
Perícia e Manipulação
Deslocamentos
Saltos
Nome: Corrida
com Bancos A turma divide-se em duas equipas e
Suecos; realizam corridas, onde os alunos
têm de saltar o banco sueco (saltos
Material: Bancos de coelho) ao longo do percurso
Suecos; Ganha a equipa que conseguir
realizar o percurso o mais rápido
possível.
Variante: Utilizar outras formas de
deslocamento;
Voltas
Nome: Batata
Quente; Os alunos movimentam-se
livremente pelo recinto e distribui-se
Material: Bolas; quatro bolas. Ao sinal do professor
passam as batatas quentes (bolas)
uns aos outros sem a deixar cair.
Quando o professor parar os alunos
que tiverem as batatas perdem
pontos.
7. Avaliação Psicopedagógica
Bibliografia
CASTEJÓN, F. (1996). Evaluación de programas en educación física (pp. 17, 21-25). Madrid:
Gymnos Editorial.
DOMINGUEZ, D., Rosales, A., Benito, J. (1999). Desarrollo psicomotor en niños de educación
infantil. In Machado, C., Melo, M., Franco, V. & Santos, N.(org.), Interfaces da
psicologia, vol. I (pp.13-19). Évora: Departamento de Pedagogia e Educação da
Universidade de Évora.
1
LOPEZ, A. et al. (2000). Los Juegos en la educación física de los 6 a los 12 años.
Barcelona: INDE.
1
LOPEZ, A. et al. (2002). Los Juegos en la educación física de los 12 a los 14 años.
Barcelona: INDE.
1
ORO, P. et al. (1998). La educación física en la educación infantil de 3 a 6 años.
Barcelona: INDE.
1
Nota: Os documentos de apoio supracitados podem ser consultados na Divisão de desporto da Câmara
Municipal de Évora.
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