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STC – Sociedade, Tecnologia e Ciência Curso EFA Turma F Ficha nº1

A
Núcleo Gerados: Saúde

Tema: Cuidados básicos

Subtema 1: A nova roda dos alimentos

evolução da alimentação

Durante milhões de anos, o ser humano sempre se soube alimentar, procurando intuitivamente os alimentos de forma adequada.

Há 6 e 7 milhões de anos, viveu nas florestas africanas um antepassado do Homem, que passava a maior parte do tempo nas
árvores, em busca de seu alimento (frutas e folhas). Esses hominídeos tinham uma dieta baseada em vegetais e, eventualmente, em
insectos e pequenos vertebrados.

A caça de animais selvagens, como o antílope e a gazela, deu inícioà era do Homem Caçador – colector. Os alimentos do Homem
caçador e colector tiveram como base a carne, frutos e oleaginosas.

O Homem passava um ou mais dias seguindo e caçando animais e isso em passo acelerado ou correndo; mesmo quando não estava
à procura de alimento, abrigo ou segurança, o homem pré-histórico era fisicamente activo: ele apreciava o exercício. Era parte de
sua vida social, religiosa e cultural.

Há cerca de 1,8 milhões de anos atrás, parte dos hominídeos começou a deixar o Contonente Africano, e nesta altura deu-se início
à utilização do fogo para cozinhar os alimentos: a confecção aumenta substancialmente o conteúdo energético disponível,
particularmente em tubérculos feculosos como a batata e a mandioca.

Há seis a sete mil anos, o homem agricultor passou a ter a segurança de saber que, se cuidasse da sua plantação, teria alimento
para o ano inteiro; o cultivo de vegetais também permitia o sustento da família sem a necessidade de grandes deslocamentos.

Isto não tornou o homem exclusivamente vegetariano, pois a criação de animais concentrou-se nas terras menos propícias ao
cultivo.

Com a agricultura, ocorreu um acréscimo substancial da oferta de Hidratos de carbono; alguns efeitos colaterais ocorreram, tais
como a obesidade, a hipertensão arterial, a diabetes e a hipercolesterolemia. Estes tipos de doenças eram inexistentes no Homem
pré-histórico.

Porquê? Começa-se a verficar nesta altura um maior sedentarismo e um mais fácil acesso a alimentos com açucar disponivel,
enquanto que os homens pré-históricos sonhavam encontrar frutas doces; também não era habitual para o Homem pré-histórico ter
alimento constantemente disponível: quando era caçado um animal de grande porte todos comiam o máximo que conseguiam, já
que não havia nenhuma certeza de quando encontrariam outra fonte de alimento disponivel.

Ora, este alarme biológico não desligou quando o Homem passou a ter acesso frequente aos alimentos; então, criaram-se
condições para o aparecimento de excesso de peso e doenças ligadas a este excesso de peso.

Os seres humanos pré-históricos dotados de organismos capazes de

acumular gordura de maneira mais eficaz sobreviveram àfase do período evolutivo em que os alimentos não eram um bem tão
frequente.

Quando nos sentamos à mesa, existe em nosso subconsciente um peso de aproximadamente 3,6 milhões de anos de evolução e luta
pela vida na Terra.

Para uma parcela privilegiada da população, não existe mais escassez de alimentos, obrigando-nos a tentar controlar a acção dos
nossos genes que insistem em nos fazer comer até ficarmos totalmente saciados e armazenar energia quase ilimitadamente, além
de tirar um bom descanso após a refeição.

A fisiologia humana é configurada de forma mais eficiente para lidar com a minimização de potenciais consequências negativas da
baixa ingestão calórica (fome)do que com as consequências negativas do excesso de calorias.

Nos últimos 150 anos, o avanço tecnológico vem modificando a relação humana com o meio ambiente. Ou seja, a nossa
alimentação tem vindo a piorar. As tendências de transição nutricional ocorridas principalmente no século passado em diferentes
regiões do mundo convergem para uma dieta mais rica em gorduras (particularmente as de origem animal), em açúcares e
alimentos refinados; esta dieta é (infelizmente) reduzida em fibras, hidratos de carbono complexos e alimentos funcionais.
Comidas práticas, saborosas, riquíssimas em hidratos de carbono e com teores elevados de aditivos químicos.

Podemos acrescentar aos novos hábitos alimentares, um novo regime de actividade física: as necessidades energéticas do ser
humano tem vindo a diminuir drásticamente, já que cada vez temos trabalhos mais sedentários, mais e melhores transportes e
passatempos mais concentrados em actividades em que não nos movimentamos o suficiente.

O gasto energético do homem moderno sedentário é o equivalente a 68% do gasto do homem na idade da pedra; Os nossos avós
gastavam entre 300 e 400 calorias a mais que nós (!!!!!!!!).

Diferenças entre o padrão nutricional dos habitantes do Paleolítico e o dos habitantes dos países industrializados:

-Aumento do consumo de sal em cerca de 5 vezes;

- Redução notável do aprovisionamento energético fornecido pelo amido, substituído em parte pelo aumento do contributo do
açúcar e gorduras;

- Ligeira redução do aprovisionamento proteico e alteração na sua origem, de vegetal para animal;

- Redução da ingestão de fibras da ordem dos 75%.- Os países em desenvolvimento como um todo, observamos que o seu padrão
nutricional pouco difere do Paleolítico.

O resultado disso tudo é o aumento na prevalência de várias doenças, incluindo a

obesidade. Sabe-se que aproximadamente 70% das doenças cardiovasculares estão directamente ligadas à obesidade. Somos
vítimas do nosso próprio sucesso

evolutivo, desenvolvemos uma dieta calórica concentrada, mas minimizámos a quantidade de energia despendida em actividade
física.

Nosso organismo não mudou muito desde os tempos pré-históricos. Em termos de dieta e exercício, a evolução não acompanhou
nossos modernos estilos de vida. O nosso corpo precisa de exercício e uma boa alimentação; evoluímos para nos movimentar, mas
nossa sociedade condicionou-nos a ficar parados e a fazermos uma alimentação incorrecta.

O exercício e uma óptima nutrição devem ser incorporados à vida quotidiana para que se pareçam completamente naturais, pois é
isso que eles são.

Depois de ler e analisar este texto, assim como o anexo da roda dos alimentos, faça um plano de um dia com o que
considera um regime de alimentação saudável e hábitos de exercício saudáveis.

Bom Trabalho!

A Formadora, Érica Reis

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