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E AS SUAS RELAÇÕES
Aluno Nº 21130375
Aluno Nº 21140297
MAIO DE 2007
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Índice
1-Fluxos 3
2-Agentes Económicos 3
3-Economia Fechada
3.1-Famílias e Empresas 3
3.2-Famílias Empresas e Estado 4
3.3-Famílias, Empresas, Estado e Capital 7
4-Economia Aberta
5-Conclusão 10
7-Bibliografia 11
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1. Os Fluxos
Os fluxos, ao traduzirem relações económicas entre categorias de agentes económicos,
podem ser classificados em fluxos reais - quando correspondem a fluxos de bens e
serviços e em fluxos monetários - quando correspondem a fluxos de dinheiro. Nem
todos os fluxos correspondem a transacções realizadas, deve-se ter em conta os que se
relacionam com transacções imputadas (como exemplo, temos a operação de “aluguer”
(arrendamento) que o proprietário de uma habitação faz a ele próprio, enquanto
inquilino, para usufruir da respectiva habitação).
Deve-se ter em conta que pode-se encontrar transacções independentes e combinadas,
correspondendo as primeiras a fluxos num só sentido, enquanto, as segundas
correspondem a fluxos de sentido oposto para a mesma operação, podendo a
contrapartida ser imediata ou não imediata.
Em resumo são operações de troca de bens, serviços e moeda entre agentes económicos.
2. Agentes Económicos
Os agentes económicos são indivíduos, instituições ou conjunto de instituições que,
através das suas decisões e acções, tomadas racionalmente, influenciam de alguma
forma a economia. São eles as Famílias que tomam decisões sobre o consumo e a oferta
de trabalho, as Empresas que tomam decisões sobre investimento, sobre produção e
sobre a procura de trabalho, o Estado que toma decisões de consumo, de investimento e
de política económica (instituição pública com poder de coesão) e o Capital
(Instituições financeiras) que não podemos afirmar que é um verdadeiro agente. Estes
quatro agentes formam uma Economia Fechada. Devemos ainda incluir um quinto
agente ao qual chamamos Resto do Mundo ou Exterior que representa todos os agentes
externos à economia e toma decisões sobre todas as questões anteriores. Este agente está
presente, em geral, em todas as economias mundiais, quando esta economia é uma
Economia Aberta.
3. Economia Fechada
Actividade económica que contabiliza as relações entre os diversos agentes económicos
(Famílias, Empresas, Estado e Instituições financeiras) dentro de um determinado
território. O comércio com o exterior é praticamente inexistente.
As Famílias oferecem as empresas o que elas precisam para existir: o fluxo real –
recursos naturais, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial. As Empresas
restituem as famílias, na mesma ordem, alugueis, salários, juros e lucros. Estas são as
remunerações aos recursos, pois fluxo real = recursos = factores económicos.
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Vamos supor que na nossa economia apenas existem Famílias e Empresas. As
primeiras, são unidades de consumo e as segundas, as unidades de produção. Assim os
bens produzidos nas Empresas destinam-se a ser consumidos pelas Famílias.
Salários
Trabalho
Famílias Empresas
Bens
Despesas em compras
Com esta representação, passa-se a dispor dos fluxos essenciais que caracterizam as
relações entre as Empresas e as Famílias.
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3.2 Famílias, Empresas e Estado
O circuito anterior pode ser melhorado se tivermos em conta nas nossas economias de
um importante agente económico: o Estado.
Salários
Trabalho
Bens
Famílias Empresas
Despesas
Impostos Impostos
Trabalho Bens
Os fluxos que partem e chegam ao Estado representam outras tantas formas possíveis de
intervenção deste agente na actividade económica das Empresas e Famílias.
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Considerando apenas os fluxos monetários, então o circuito económico, a seguir
representado, traduz essa situação:
Salários
Famílias Empresas
Despesas
Impostos Impostos
Vamos tomar como exemplo as Famílias - O facto da soma dos rendimentos que
recebem das Empresas e do Estado ser superior ao montante que gastam em bens
produzidos pelas Empresas e em impostos pagos ao Estado. Esta situação apenas nos
diz que as Famílias efectuam poupança. Também as Empresas e até o Estado podem
encontrar-se em situações em que o montante que recebem não é idêntico ao montante
de todos os seus pagamentos.
Estamos em situação de criar um novo agente económico - esta nova categoria é
designada por Capital.
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3.3 Famílias, Empresas, Estado e Capital
A introdução da conta Capital vai permitir que a partir deste momento cada conta esteja
equilibrada. O equilíbrio vai obter-se através de fluxos da e para a conta Capital.
Salários
Famílias Empresas
Despesas
Impostos Impostos
Poupança
Os fluxos que entram e saem da conta Capital são de grande importância uma vez que
nos informam da capacidade de realizar poupança e, da forma como essa poupança é
originada na economia.
Para que se fique com uma visão dos fluxos principais que caracterizam uma economia
capitalista, precisamos ainda de introduzir no nosso circuito um importante tipo de
despesas das Empresas e, duas formas importantes de intervenção do Estado na
economia.
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É então, importante identificar os montantes de acréscimo do “stock“ de Capital de uma
economia. Estes acréscimos são designados por Investimento e devem figurar no
conjunto de fluxos que integram o “circuito económico”.
Temos, ainda, dois outros fluxos importantes nas nossas economias capitalistas. Tratam-
-se das transferências que o Estado realiza: transferências para as Famílias (subsídios,
pensões, indemnizações, etc) e transferências para as Empresas (subsídios).
Salários
Famílias Empresas
Despesas
Impostos Impostos
Poupança
Poupança
Poupança Capital Investimento
Com este último Circuito ficamos com uma visão dos principais fluxos que
caracterizam uma economia.
Verificamos que a poupança total não pode ser superior ao montante de poupança das
Famílias, mais o montante das Empresas e do Estado (no caso deste também
contribuir). O aumento de poupança na economia terá de ser o resultado do acréscimo
de poupança das Famílias, Empresas e Estado (ou redução da utilização da poupança
deste). Depara-se aqui com uma imagem da questão fundamental da existência de
recursos escassos com usos alternativos. Neste caso a questão refere-se à decisão de
produção para consumo no presente ou no futuro.
O circuito, tal como acabado de apresentar, caracteriza uma economia fechada, uma
economia sem relações com as economias exteriores.
Não é difícil perceber que as economias não são, em geral, economias fechadas. Elas
são economias com relações com o exterior e por isso designadas por economias
abertas.
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4. Economia Aberta
Actividade económica de um país que contabiliza as relações entre todos os agentes
económicos (Famílias, Empresas, Estado, Instituições financeiras e o Exterior). Inclui
portanto, as relações económicas com outros países (Importações, exportações,
movimento de capitais, etc).
Para podermos ter em conta uma economia aberta, isto é, uma economia com relações
com o exterior devemos inserir no nosso circuito um novo agente que se designa como
Resto do Mundo ou Exterior.
Em termos de fluxos reais, esta nova conta recebe das Empresas bens, que
correspondem às exportações, e fornece bens, correspondentes às importações, que se
destinam às Empresas, Estado e Famílias.
Salários
Famílias Empresas
Despesas
Impostos Impostos
Salários + Transf.
Estado Despesas + Subsídios
Poupança
Poupança
Poupança Capital
Investimento
Importações
Resto do
Exportações
Mundo
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Vamos supor que as relações com o exterior se limitam as importações e exportações,
podemos então dizer que se as exportações forem inferiores as importações, o Resto do
Mundo contribui para a nossa poupança, à qual chamamos poupança do exterior. Na
conta Capital vamos encontrar os contributos das Famílias, Empresas, Estado e
também do Exterior (Resto do Mundo).
5. Conclusão:
Embora bastante simples este “circuito económico” com todos os Agentes Económicos
descritos constitui uma representação dos principais sujeitos económicos na nossa
economia e das principais transacções entre esses sujeitos que reflectem
comportamentos de natureza económica.
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6. Conceitos Chave
Agentes Económicos
Fluxos reais e monetários
Circuito Económico
Economia Fechada e Economia Aberta
7. Bibliografia:
http://www.notapositiva.com/dicionario_economia/agenteeconom.htm , 23 de Abril de
2007
http://www.jfpb.gov.br/esmafe/Pdf_hemeroteca/Racionalidadedosagenteseconmicos%5
B1%5D.pdf , 26 de Maio de 2007
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