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Do Mágico ao Social
Trajetória da Saúde Publica
Diego V. de Souza
Prof.ª LÍGIA DIALA MAFRA
FAMEBLU – Faculdade Metropolitana de Blumenau
Fisioterapia (FIS21) - SAÚDE PÚBLICA E EPIDEMIOLOGIA
24/05/2010
enfermidades que o atacava, nos mostrando muitos exemplos de pessoas, com idéias
algumas épocas eram tidas como um simbolismo maligno, sendo demonstrado através
dos anos a “evolução” do que podemos chamar de “sistema de saúde”. Seu livro inicia
com a “Nota de editor” onde Marcus V. B. Alves nos da à idéia da onde o escritor quer
chegar “que salienta ser a “medicina do corpo social”. Essa medicina “vai em busca das
introdução e doze capítulos, não numerados, que nos contam a história da trajetória
Bom Fim, onde reúne a comunidade judaica, recebendo a primeira educação de sua
mãe, Sara Scliar, professora do primário, em 1943 foi para a Escola de Educação e
Cultura transferindo-se em 1948 para o Colégio do Rosário, em 1955 foi para faculdade
dos quais recebeu inúmeros prêmios literários, em 1965 casa-se com Judith Viviem
Oliven, em 1970 faz pós graduação em Israel, tornando-se doutor em Ciências pela
Escola Nacional de Saúde Pública, sendo depois chamado para ser professor, visitante
Letras.
olhar mágico” onde se descreve como teria sido o uso do conhecimento dos xamãs, que
para isto passava por um longo tempo de estudo “Para isso passava por um treinamento
longo e rigoroso, com prolongada abstinência sexual e alimentar; neste período aprende
outro lado esses conhecimentos sobre o uso de plantas medicinais ajudaram para o
isolamento de princípios ativos que eram de uso medicinal “William Withering, medico
inglês do século XVIII, aprendeu com uma curandeira a tratar pacientes hidrópicos,
inchados, utilizando a dedaleira; desta planta foi extraída mais tarde a digital, utilizada
costumes, que por acaso acabavam “prevenindo” algumas doenças da época, por
exemplo: “cozinhar uma animal novo no leite da mãe” (p.18), a circuncisão, que muitos
acreditavam prevenir doenças sexuais e o câncer de pênis, mas que devido a certas
ideologias religiosas foi proibido, devido o mesmo ser um símbolo da religião judaica, o
que nos mostra o preconceito contra o mesmo, mas que devido à “força da tradição”
(p.19) continuaram a praticar o ato, mesmo sendo imposta uma tarifa aos homens
e Panacea (deusa da cura), e para a cura os mesmos usavam alem de rituais, usavam
também plantas e métodos naturais (como o uso de águas termais e exercícios), sendo
o precursor Hipocrates, mas o mesmo não acreditava na explicação divina, e sim como
a doença causada por um agente da natureza, que o mesmo via a explicação divina
cujo nome (latino) vem daí: maus ares” (p.25). Na época não existia a saúde pública, já
que as mediadas sanitaristas eram dirigidas totalmente a nobreza. Em Roma o estado
de saúde do setor agrícola também se exauria devido às ondas de malaria o que fazia
sobre esgotos e drenagem de pântanos, sendo aprendido com os etruscos, para assim
observa-se que essa época teve grande interesse sobre a saúde do corpo humano, mas
que devido a não existência de aparelhos que detectavam os agentes patogênicos, não
houve um grande avanço nesta área. Na idade media vemos o que se chamou de “Idade
das Trevas” devido à grande pressão da igreja em querer ditar as regras em relação ao
corpo humano, que por ideologias ignorantes temos a decadência do estudo do corpo
humano, já que o mesmo é tido como algo impuro e a alma é tida como divina. A partir
social, sendo assim trazidos debates por grandes pensadores como Karl Marx que
afirmava que o estado acorrentado pelos burgueses nada poderia fazer pelos
trabalhadores, a não ser iludi-los. Após alguns anos em 1779 surge na Alemanha à idéia
cientistas que discutiram unidades de medidas, depois nota-se que o corpo humano
pode-se ser medido a partir de índices matemáticos, com o trabalho dirigido aos corpos
idéia da lavagem das mãos, o que foi tido como loucura na época, sendo boicotado por
seus dias em um “asilo de alienados” (p.69) em Budapeste. Depois Louis Pasteur sendo
o absurdo de haver “taxa sobre janelas”(p.81) o que fazia com que as pessoas não
tivessem grandes aberturas em suas casas, diminuindo assim a ventilação e a luz, o que
comessou a trazer grandes epideimas às grandes áreas industriais. Sendo então
Chegando aos dias atuais nota-se o grande advento da saúde publica como forma de
sendo assim levada para todo o mundo a concepção que a saúde publica é a solução
curas para as doenças em determinadas épocas, o que torna ainda mais estranho é o
conhecimentos antigos, em relação a doenças e suas causas, sendo apenas trocado por
uma idéia ignorante de que são manifestações demoníacas, mas que por sorte, ate
apenas por interesses econômicos, obrigou-se a ter de inventar a “saúde publica” já que
o mesmo apenas se interessa pela recuperação e reabilitação do outro, para que volte
ao trabalho, mas como diz Karl Marx em relação ao trabalho e o capitalismo: “mutila o
moléstias humanas seriam diferente, mais também não desmerecendo alguns médicos e
cientistas que por muitas vezes foram tidos como loucos, pelos próprios colegas de
trabalho.