PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA EM DIREITO ADMINISTRATIVO
UNIVERSIDADE GAMA FILHO / POSEAD
MÓDULO V: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROF. TUTOR: LUCIANO PIRES ALUNA: PRISCILA DANIELLE DA SILVA
ATIVIDADE 2
- O que são atos administrativos discricionários?
Atos administrativos discricionários são aqueles que a Administração Pública
pratica com certo grau de liberdade, ou, melhor explicando, no exercício de sua competência discricionária. Devido ao princípio da legalidade aplicado à Administração Pública, essa a discricionariedade administrativa só é permitida quando a lei expressamente permitir. Atos discricionários, então, podem ser conceituados como “os que a Administração pratica com certa margem de liberdade de avaliação ou decisão segundo critérios de conveniência e oportunidade formulados por ela mesma, ainda que adstrita à lei reguladora da expedição deles.” (MELLO, 1980, p. 424) Ainda segundo o mesmo autor, não existe ato propriamente discricionário. Isso porque qualquer ato será sempre vinculado com relação ao fim e à competência, pelo menos (pois a finalidade do ato será sempre o interesse público e a competência sempre será indicada pela lei).
- Qual é a eficácia do controle administrativo preventivo?
O controle administrativo preventivo é aquele verificado antes da consumação da conduta administrativa, derivando do poder-dever de autotutela da Administração Pública, sendo um tipo de controle interno. Tal modo de controle é o mais antigo. Entretanto, em determinadas situações, pode gerar o inconveniente de emperrar a máquina administrativa, suspendendo a eficácia do ato até sua análise pelo órgão competente. - O Poder Hierárquico que rege a atuação da Administração Pública obriga o servidor público subordinado às ordens da chefia, incondicionalmente? O Poder Hierárquico rege a atuação da Administração Pública Direta (relação hierárquica entre os órgãos) e também, de uma certa forma, a Administração Pública Indireta (não com relação ao órgão a que a entidade está vinculada, mas em sua ordem interna). Pode-se dizer que o Poder Hierárquico obriga o servidor subordinado às ordens da chefia, mas não incondicionalmente, pois, nos casos em que a ordem for manifestadamente ilegal, o servidor subordinado não está obrigado a cumpri-la.