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Batista é um rapaz como qualquer outro, gosta de patinação artistica, fuma e até dança aos

sábados. Gosta de viajar e tem um lado espiritual independente de religiões. Claro que ele tb tem
seus problemas, perdeu a perna direita em um acidente de balão em 1994, o mesmo ano em que
perdeu os pais, assassinados pela máfia croata. Em 1996 batista perdeu a visão do olho esquerdo
quando estava cortando salsa, seu condimento favorito, a faca resvalou no talo da erva e devido ao
um parafuso solto no cabo, a lâmina adquiriu força suficiente para penetrar seu olho.
No hospital, após o acidente Batista conheceu o amor de sua vida, Madalena, uma
enfermeira gostosissima e gentil a quem ele dedicava todos os seus pensamentos. Madalena, no
entanto, só tinha interesses no dinheiro de Batista, afinal seus pais eram judeus milionários e a
herança foi quase exclusivamente dele. Após sugar até a ultima gota da fortuna, Madalena morre
depois que uma avalanche de pedras soterra a jovem.
Sem dinheiro, perneta, órfão, judeu, fumante, monocego, agnóstico, com hemorroidas e
um zumbido estranho no ouvido Batista procura recomeçar a sua vida, viaja para o Acre, quer
desfrutar de experiências exóticas, experimenta açaí pela primeira vez, descobre-se alérgico,
adquire malária, e adota um macaco-prego chamado Jonas. O macaco parecia tambem amar Batista,
e para felicidade dos dois, o macaco era muito inteligente e cuidava das tarefas domésticas além de
preparar o melhor chilli da floresta amazônica e ser fã do Goddard.
Com o tempo Jonas teve uma mudança súbita de comportamento, se torna agressivo e
violento, como disse certa vez Batista: “este macaco está ficando irracional”. As suspeitas para tais
mudanças vêm da intoxicação por mercúrio sofrida pelo macaco por causa do contato que tinha
com tintas feitas do metal, pois Jonas era pintor e realizava reproduções perfeitas de quadros
renascentistas e os vendia no mercado negro de arte como se fossem os originais, esta era a
principal fonte de renda do casal.
Batista, completamente quebrado pela convivência destrutiva em seu lar adquire
patologias psicológicas, começa a ter um caso típico de TOC: toda vez que liga o ventilador, Batista
necessita se vestir de mosquito da dengue e cantar de forma completa a música “faroeste cabloco”.
Em uma noite de carnaval, o produtor-chefe da EMI estava a passar pela vizinhança e ouve
acidentalmente a bela cantoria, pois Batista tinha uma fantástica voz, Jonas dizia sempre que
parecia uma mistura de Frank Zappa e Arnaldo Batista, só que um pouco mais aguda, claro.
Enfim, através do produtor-chefe, Jack Nikopoulos, Batista vira a estrela número 1 da
EMI, entra então no mundo artistico de cabeça. Batista teve uma trajetoria parecida com a dos
Beatles, depois do sucesso pop-comercial inicial consegue partir para a vanguarda musical e a
experimentação artistica. Em 2001, se drogando com os gases exalados do esgoto acompanhado por
Hélio Oiticica e Kevin Slater, Batista perde sua voz devido a reação entre metano e o glutamato
sódico do miojo que ele comeu 15 minutos antes. Veja bem, o glutamato sódico é um fixador de
aroma, então Batista ficou eternamente rouco e com bafo de merda. Este fato encerrou sua carreira
artistica, só restou a Batista mais uma vez recomeçar sua vida. Outro fato, decidiu o destino de
Batista nesta época, em um jogo de sinuca na vera ele acertou 12 bolas com uma única tacada,
Batista fez então a coisa mais lógica e atribuiu o acontecimento a intervenção divina e resolve
deixar sua postura agnóstica e se torna um homem muitissimo religioso.
Hoje em dia, Batista é um dos mais respeitados discipúlos do pregador INRI Cristo, é
feliz finalmente e está em paz. Ele continua sem dinheiro, é perneta, órfão, judeu, tem medo de
altura,é fumante, monocego, alérgico, católico, rouco, fedorento, malárico, viúvo, ex-drogado e
tenha hemorroidas. Mas essas coisas para Batista não são nada, são minusculas pedras em seu
sapato e ele anda com desenvoltura sem dar-lhes atenção. Somente de vez em quando Batista sofre
uma recaída e toma uns porres de Sapupara, quando seus irmãos na religião perguntam o porque
deste comportamento Batista sempre diz: É a porra da zuadinha no ouvido.

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