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Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
n.º 727. 12 de Outubro de 2010. 0,75 euros

Salários de luxo
BRAGANÇA

Faurecia equipa
Peugeot 508 em tempo de crise
e contrata mais
trabalhadores

VINHAIS

A agonia
do Seminário
Bragança M. Cavaleiros

A Voz do Nordeste
regressa às bancas
em formato revista Gastos com o Conselho de Administração
Publicação mensal faz
consomem milhares de euros no Centro
parte do Jornal Nordeste Hospitalar do Nordeste
entrevista

“O FC Porto é o maior do Mundo!”


de que, quem mais anos?
FACTOS tem razão e o R: Enquanto for vivo! Aliás,
que é verdade é o também lhe quero dizer uma coisa
Nomeado: Sardoeira Pinto
que está no livro. que é importante... Sou dos poucos
Idade: 77 anos
C o n­ f i r m a d o sócios remidos que o FCP tem. Era
Clube: Futebol Clube do Porto pelos juízes, uma situação em que o indivíduo
Ofícios: Advogado, presidente através dos acór­ pagava as quotas todas de uma vez
da Assembleia-Geral do F.C. Porto dãos e como sa­ e era sócio toda a vida. O meu pai,
(desde 82) e escritor
be subiu até ao felizmente, podia nessa altura e quan­
Livro: Apitos Finais, Dourados... Supremo. Não é do me meteu sócio pagou as quotas
E algo mais!
verdade aquilo todas. Eu nunca paguei uma quota ao
que se dizia FCP. Estão pagas desde os meus seis
BRUNO MATEUS FILENA em pasquins, anos de idade.
em alforjas de
1 @ Explique-nos, em traços Lisboa, aquilo 9 @ Qual é a maior recordação
gerais, o conteúdo do último li­ que se contava e que tem enquanto dirigente do
vro escrito por si: “Apitos Finais, dizia e fazia para FC Porto?
Dourados... E algo mais!”. desprestigiar o R: A maior de todas foi ter sido
R: É um livro que não é contra Futebol Clube do eleito pela minha massa associativa
ninguém, mas é contra as injustiças! Porto e os seus em 1994, por unanimidade, Presi­
A certa altura, é do conhecimento do dirigentes. den­te Honorário do FC Porto. Tive
público em geral, houve uma onde de a suprema honra de ver os meus con­
insanidade, digamos assim, através 6 @ O livro sócios todos de pé durante mais de 5
da qual se pretendeu atingir o bom foi lançado minutos aplaudindo-me quando, por
nome do FCP e, em particular, do em Maio no aclamação, quiseram que eu fosse, e
meu presidente, Jorge Nuno Pinto da z Um histórico do FC Porto em terras transmontanas Salão Nobre sou, o 8.º Presidente Honorário do
Costa. Eu segui tudo isso com muita do Clube Fe­ FC Porto.
atenção, até pelas funções que eu R: Claro! Felizmente, a verdade nianos Portuenses (junto à
exerço dentro do clube, e entendi que foi reposta e tudo voltou ao sítio. As Câmara Muni­cipal). Em Agosto, 10 @ Apesar de, em 1991,
devia tomar uma posição. más-línguas calaram-se... Ninguém apresen­tou-o em Al­fândega da ter sido nomeado Dragão de
ganhou. Ganhou, se calhar, a civili­ Fé e em meados de Setembro Ouro e Dirigente do Ano, esse
2 @ Quais foram os três gran­ dade do povo português que é uma na capital. Considera que o foi o momento mais alto da sua
des motivos que estiveram na coisa perfeitamente sem preço e que livro tenha sido um êxito? carreira no dirigismo?
origem do seu livro? vai melhorando de ano para ano, no R: Posso-lhe dizer que, felizmente, R: Foi o momento mais alto de
R: Primeira, porque sou o sócio sentido da evolução que todos vamos tem sido um êxito. Sei de clientes todos porque foi a minha consagração
número 15 do FCP, vai fazer quase sofrendo. Eu tinha a certeza que o meus, do escritório, que me procuram como dirigente desportivo e como
75 anos; segundo, porque presido ao livro ia ser confirmado pelas sentenças a querer saber onde se vende o livro portista.
universo azul e branco vai para os 30 judiciais e pensei que, pessoalmente, porque querem compra-lo e leva-lo
anos; e, terceiro, porque a gente do ia ter um gozo inefável se isso acon­ para eu o autografar e já não o há na 11 @ E que troféu lhe deu
Porto, eu sou do Porto, pode tolerar tecesse. Tive o gozo, continuo a tê-lo FNAC e em muitas livrarias. Está aí mais prazer conquistar?
más criações, pode tolerar atentados e estou muito satisfeito. o meu editor que penso que vai fazer R: Todos! Mas há um especial...
de várias ordens, não tolera é, de outra edição. A segunda Taça dos Campeões Mun­
maneira nenhuma, injustiças e o que 4 @ Este foi um processo que diais por Clubes em Yokohama, onde
se queria fazer era uma injustiça. se arrastou no tempo. Culpabiliza eu tive a honra, com estas mãos que,
“Houve uma onda de insanidade,
a justiça portuguesa? um dia, a terra há-de comer, levantar
digamos assim, através
3 @ Acha, então, que o livro R: Com todos os males que a nossa alto e mostrar bem a toda gente que a
foi o meio ideal para atingir o justiça tem, e eu estou à vontade para
da qual se pretendeu atingir Taça era do FC Porto.
fim perfeito? dizer isto porque sou advogado há 50 o bom-nome do FCP e,
anos, acabou por dar razão a quem em particular, do meu presiden- 12 @ Na sua opinião, qual foi
tinha que a ter. Ninguém conhece dos te, Jorge Nuno Pinto da Costa” o melhor treinador e o melhor
grandes nomes que foram acusados jogador, até hoje, a vestirem a
um que tivesse sido condenado. 7 @ São 39 anos no dirigismo camisola do FC Porto?
Foram todos absolvidos! Mais uma em Portugal e 28 no FCP. Pre­ R: Quem serve o FC Porto tem
razão para que uma voz, que por tende... de ser bom por natureza. Quem veste
acaso foi a minha, que é débil, mas R: Correcção! São 73 anos de a camisola do FC Porto, tem de ser
vai falando, se levantasse em defesa FCP... Desde que nasci ou quase... óptimo por natureza.
da verdade condenando aquilo que Agora, no dirigismo no FCP, aí
queriam que fosse uma injustiça e, sim, são 28 anos. E como dirigente, 13 @ Como é que descreveria
sobretudo, afastando uma falsidade. foram muitos mais. Fui presidente o seu sentimento relativamente
da Associação de Futebol do Porto, a Pinto da Costa?
5 @ Acha, portanto, que fui presidente da Assembleia-Geral R: Não lhe posso falar num
o livro trata da reposição da da Associação de Futebol do Porto, amigo de 50 anos, que respeito ex­
verdade? fui presidente de várias comissões traordinariamente, que me respeita a
R: Sim! Porque repare, confronte ligadas ao desporto. mim extraordinariamente. E que, dia
as tendências uma por uma com o 8 @ Pretende permanecer a dia, vive comigo o mesmo sonho. A
z Dirigente deu autógrafos aos adeptos que diz o livro e chegará à conclusão ligado ao FCP durante muitos glória cada vez maior do FC Porto.

 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


Degradação assalta Seminário de Vinhais
glória lopes
Interesse
Futuro do seminário
é assunto em análise patrimonial
na diocese, mas para já O seminário está integrado
no conjunto do convento de São
não há projectos Francisco, parte do qual pertence
à Ordem Terceira, que em cola-
O bispo da Diocese de Bragança- boração com a Câmara procedeu
Miranda, D. António Montes Morei- ao seu restauro para ali instalar o
ra, nega que o edifício do Seminário Museu de Arte Sacra.
de Nossa Senhora da Encarnação, em O edifício apresenta as ca-
Vinhais, esteja em risco de ruir. racterísticas arquitectónicas dos
O imóvel está encerrado há vários séculos XVII e XVIII, tendo sido
anos, desde que deixou de ser usado erigido em 1752 e extinto em
como seminário menor e, no exterior, 1834. É o maior templo de Vi-
é visível que o edifício já viveu dias nhais. Foram os missionários do
mais auspiciosos. Se a fachada apenas Convento do Varatojo que, pre-
parece precisar de uma pintura, as tra- gando pelo País, encontraram na
seiras apresentam indícios mais evi- z Antigo Seminário de Vinhais reclama obras de restauro vila transmontana o local para fi-
dentes de mau estado de conservação. car e fundar um Seminário.
Para já a diocese não tem projec- seiras”, lamenta o edil. O autarca res- instituição, desde que existam inte- D. João V e o Bispo de Miran-
tos definidos para o futuro do antigo salva o esforço do padre Luís, pároco ressados”, explicou o edil. da autorizaram a construção e no
seminário. No entanto, D. António da vila, “que não se tem poupado a Américo Pereira afirma que a vila dia 6 de Janeiro de 1752 lançou
Montes Moreira revelou que o assun- esforços para fazer obras de conser- continua a ser muito carente em alo- se a primeira pedra. Ao longo dos
to não está esquecido e que o destino vação no edifício, mas temo que não jamento turístico, principalmente de 80 anos de serviço do Conven-
a dar ao antigo seminário está a ser sejam suficientes, visto que é neces- gama alta, pelo que não via com maus to de S. Francisco de Vinhais ou
avaliado. “De momento nada está de- sário uma grande intervenção”. olhos a transformação do antigo semi- Seminário de Nossa Senhora da
cidido, mas o edifício não corre o risco nário numa unidade hoteleira de clas- Encarnação, formaram se muitos
de ruir, e até já tem servido para reali- Presidente da Câmara se A. “Se houvesse interessados seria religiosos que por lá passaram,
zar encontros vocacionais”, afirmou. uma hipótese”, justificou. Quanto à nomeadamente Frei António de
O bispo de Bragança explicou que
Municipal de Vinhais lamenta possibilidade de o município apoiar a Jesus, figura importante da his-
as instalações do seminário são um mau estado de conservação diocese na recuperação do imóvel, o tória eclesiástica de Portugal.
“espaço nobre e de grande dimensão, do edifício autarca referiu que “a Câmara só aju- Com a abertura das escolas
cujo futuro está a ser objecto de es- da projectos concretos e colabora com públicas na vila, o seminário foi
tudo para que se possa encontrar a Américo Pereira receia pelo fu- instituições que têm propostas con- reduzindo o número de alunos,
melhor solução”. turo do imóvel e fez um repto à dio- cretas”. “Desde que nos sejam apre- até que acabou por encerrar.
O presidente da Câmara de Vi- cese: “Uma vez que não vejo grande sentadas, nós avaliamos”, realçou.
nhais, Américo Pereira, antigo aluno possibilidade de o seminário voltar a
do seminário, disse ao Jornal Nor- ser um local de ensino católico como
deste que é com muita tristeza que já foi, lanço um apelo à diocese para
vê “um edifício com tanta dignidade que tente recuperar o espaço para
a um passo de um destino que o leve outros fins ou, na impossibilidade de
à ruína”. “Aliás, parte já ruiu nas tra- o fazer, que encare a entrega a outra

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BRAGANÇA

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Bragança M. Cavaleiros

Vinhais da melhor situação financeira, “sendo


ainda de realçar que das 308 Câma-
Vinhais
Câmara com liquidez ras analisadas, Vinhais é o único mu-
nicípio do distrito de Bragança que Lâmpadas grátis
incorpora este grupo de 35”, divulga
No conjunto das 308 Câmaras A EDP distribuiu algumas cente-
uma nota de imprensa da autarquia.
Municipais do País, a autarquia de nas de lâmpadas economizadoras à
O mesmo estudo adianta que as
Vinhais aparece em 31.º lugar na lista população de Vinhais, numa iniciati-
duas empresas municipais, nomea­
dos municípios com menos dívidas, va inserida numa campanha nacional
damente a «Proruris – EM Desen-
e figura no grupo dos 35 que menos que prevê a entrega de 800 mil lâmpa-
volvimento Rural de Vinhais», bem
deve a fornecedores. das em todo o país. A acção faz parte
como a «Turimontesinho – EM de
Esta posição foi anunciada pela do Plano de Promoção da Eficiência
Promoção Turística», não apresen-
própria Câmara, que se baseou nos no Consumo, sendo financiada e apro-
tam endividamento líquido. “Estes
dados do Anuário Financeiro dos sidade do Minho e do Centro de In- vada pela Entidade Reguladora dos
resultados reflectem a excelente ges-
Municípios Portugueses referen- vestigação em Contabilidade e Fis- Serviços Energéticos. Os custos ener-
tão financeira económica e patrimo-
tes às contas consolidadas de 2008. calidade, do Instituto Politécnico do géticos evitados com esta acção ascen-
nial do município”, acrescenta o mes-
Trata-se de um trabalho patrocinado Cávado e do Ave. dem a mais de 20 milhões de euros.
mo comunicado.
pelo Tribunal de Contas, Ordem dos Entre os pequenos municípios, Vi- A distribuição ocorreu no passa-
Técnicos Oficiais de Contas, Univer- nhais aparece colocado no 15.º lugar G.L do dia 20 de Setembro.

 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Faurecia produz novo Peugeot 508


Teresa batista duzido todo o sistema de escape do
novo modelo da Peugeot.
Este veículo apresenta tecnolo-
Multinacional aumenta gias de controlo de emissões, com
número de postos catalisador e filtro de partículas para
o motor 1.6 LHDI, tornando a gama
de trabalho na fábrica 308 líder dentro do segmento de mo-
de Bragança para montar tores.
sistema de escape do novo Trata-se de um carro com estilo. A
Faurecia está envolvida no design de
modelo códigos estilísticos do Peugeot, com a
“boca” única do 508, uma caracterís-
A fábrica de Bragança da Faure- tica que introduz a ideia de uma gre-
cia vai produzir o sistema de escape lha flutuante que parece desprender-
para o novo Peugeot 508, o novo mo- se do corpo do carro. Já o sistema de
delo da marca francesa que vai estar refrigeração do motor será melhora-
em exposição, até ao próximo dia 17, do com abas com controlo de ar que
no 2010 Paris Motor Show. irá reduzir as emissões de CO2.
Ao que o Jornal NORDESTE
con­seguiu apurar, a produção deste
equipamento já levou a empresa a Faurecia expande-se para
reforçar a equipa com novos traba- novos países para ganhar
lhadores, estando ainda a desenvol- força no mercado da indústria
ver acções de recrutamento a nível z Bragança vai produzir o sistema de escape para o novo Peugeot 508
regional. automóvel
Nas fábricas de Bragança e Setú- Peugeot 508. Enquanto na margem Seat Alhambra e o painel de bordo e
bal vão ser produzidos os componen- sul do Tejo vão ser feitos os assentos painéis das portas criados na fábrica O interior também é desenvolvido
tes para os veículos Seat Alhambra e completos para o novo modelo do de Palmela, em Bragança vai ser pro- com tecnologia de ponta, garantindo
um elevado conforto aos automobi-
listas.
Recorde-se que o Grupo Faurecia

…Em flagrante
é o sexto maior fornecedor de auto-
móveis do mundo e equipa dez dos
novos veículos lançados na exposi-
Esta carta foi ção de Paris, nomeadamente o Audi
depositada A7 Sportback, BMW 5 Series Tou-
ring, Citroën C4, Citroën DS4, Ford
no apartado do C-Max/Grand C-Max, Peugeot 508,
Renault Latitude, Seat Alhambra,
Jornal Nordeste, Volkswagen Phaeton e Volvo V60
apesar de ter Sports Wagon.
Esta multinacional tem assumido
sido remetida uma nova dimensão, com a aquisição
da EMCON Technologies, no passa-
em Freixieiro do mês de Fevereiro, seguindo-se a
aquisição das actividades da Plastal
(Matosinhos) alemã e espanhola. Além disso, a em-
e endereçada presa também assinou um acordo de
investimento de capital e de produ-
à sede do ção com o grupo Xuyang, na China, e
uma aliança estratégica com a Geely,
Jornal de Notícias, o novo proprietário da Volvo.
no Porto. Com uma posição privilegiada na
indústria automóvel, o grupo Faure-
Como é possível?! cia está determinado em desempe-
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com nhar um papel de liderança no mer-
cado.

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12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Hospital de Mirandela perde cirurgião


TERESA BATISTA que a prestação de cuidados com
rapidez e segurança implica a rees-
truturação de serviços, remetendo a
Urgência deixa de ter um questão do estatuto da Urgência de
especialista de prevenção Mirandela para quem criou a rede.
entre as 14 e as 24 horas
População de Mirandela vai
O cirurgião que estava de preven- sair à rua em protesto contra
ção entre as 14 e as 24 horas na Ur-
gência de Mirandela foi transferido
a transferência de médicos
para Bragança, ficando esta unidade para Bragança
com menos um especialista.
Esta medida foi tomada pelo Apesar de Mirandela ter uma Ur-
Conselho de Administração do Cen- gência Médico-Cirúrgica, há valências
tro Hospitalar do Nordeste (CHNE), definidas pelo despacho 727/2007,
após a análise da actividade durante publicado em Diário da República
os três meses de Verão. a 15 de Janeiro de 2007, que nunca
“Entre as 14 e as 24 horas verifi- funcionaram naquela Unidade Hos-
cou-se uma média de transferências pitalar, como é o caso da Imuno-he-
de doentes da Urgência de Mirandela z Hospital de Mirandela tem menos um cirurgião moterapia ou Medicina Intensiva.
para Bragança de 0,22 doentes/dia, “A obrigação do CHNE era criar as
o que significa que a cada 3, 5 dias a funcionar com menos profissionais comentar as implicações que a trans- condições para que a Urgência Mé-
houve uma transferência”, sustenta o de saúde. “O parecer da Ordem rati- ferência deste especialista pode ter no dico-Cirúrgica de Mirandela funcio-
presidente do Conselho de Adminis- fica a justeza das medidas tomadas estatuto daquele serviço. “Tratou-se nasse em pleno e nunca o fez”, acusa
tração do CHNE, Henrique Capelas. como as mais adequadas à protecção de reforçar o serviço de Urgência de o presidente da Câmara Municipal de
Recusando comentar estes nú- e à segurança dos cidadãos”, sustenta Bragança, que é um hospital que tem Mirandela, José Silvano.
meros, o responsável cita, ainda, um Henrique Capelas. o dobro da produção e das urgências O edil mirandelense mostra-se
parecer solicitado pelo departamento O presidente do CHNE garantiu, dos outros dois”, enaltece Henrique revoltado com as medidas tomadas
de Cirurgia do CHNE à Ordem dos ainda, que não está em causa o en- Capelas. pelo CHNE e garante que a popula-
Médicos, para justificar a pertinência cerramento da Urgência Médico-Ci- Também o director clínico do ção vai sair à rua em protesto ainda
de manter a Urgência de Mirandela rúrgica de Mirandela, mas recusou CHNE, Sampaio da Veiga, afirmou este mês.

Aulas de Cirurgia no CHNE VOZES


Rogério Marques
T.B. “Esta experiência tem
sido interessante e
Bragança recebe alunos muito enriquecedora.
Fiquei surpreendido
das duas Faculdades do pela positiva ao nível
Porto para atrair médicos dos cuidados médicos
que aqui se prestam. Vir para o
para o Interior Nordeste é uma opção a conside-
rar”.
O Centro Hospitalar do Nordeste
está a receber alunos das duas Facul-
dades de Medicina do Porto para atrair
médicos para o Interior. Na passada Ana Rita
sexta-feira, foi assinado um protocolo
“Saímos daqui com
entre o Centro Hospitalar do Nordes-
uma visão do que é a
te (CHNE), a Faculdade de Medicina
realidade na periferia
da Universidade do Porto (FMUP) e
e levamos experiências
o Instituto de Ciências Biomédicas
que nunca teríamos
Abel Salazar (ICBAS), para formali-
num hospital central.
zar a cooperação entre as instituições.
O serviço é mais pequeno, o que
Para já, o CHNE vai ministrar o z CHNE assina protocolo com Faculdades de Medicina do Porto nos possibilita estar na primeira
ensino de Cirurgia aos futuros mé-
linha ao nível da observação”.
dicos, mas o presidente do conselho çam diversos ambientes de trabalho, No entanto, Agostinho Marques
de administração, Henrique Capelas, para facilitar uma opção no futuro”, afirma que esta medida, por si só, é
afirma que espera que a parceria se acrescenta o responsável. insuficiente para atrair médicos para
alargue a outras disciplinas. Já o director da FMUP, Agostinho o Interior. “É preciso limitar as vagas
O director do ICBAS, Sousa Pe- Marques, realça o contributo desta no litoral para que sejam preenchidas
reira, realça a importância desta co- parceria no programa de mobilida- as vagas no Interior”, reforça o direc-
operação para diversificar a oferta de que a instituição proporciona aos tor da FMUP.
formativa aos alunos de Medicina. estudantes. “Nos Cuidados Primários Médicos, para justificar a perti-
“Compete-nos dar a oportunidade já temos alunos que, há muitos anos, nência de manter a Urgência de Mi- À terça-feira nas Bancas
aos futuros médicos de que conhe- vêm até Trás-os-Montes”, garante. randela

 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Salários milionários no Centro Hospitalar


JOÃO CAMPOS
Os Números
Saiba quanto gasta
o Estado com as Remunerações 2009
remunerações do Conselho dos 7 membros do CA:
de Administração do CHNE
455.784,00 €
Em tempos de austeridade, vale
a pena saber quanto custa o Sector
Empresarial do Estado aos contri-
buintes, em http://www.dgtf.pt/sec- Sampaio da Veiga
tor-empresarial-do-estado-see/in- Director Clínico
formacao-sobre-as-empresas. 91.335,36€ + 919,17€*
Tomemos como exemplo o Centro
Remuneração 2009:
Hospitalar do Nordeste, a única Em-
presa Pública Não Financeira exis- 92.254,53 €
tente no distrito de Bragança, cujos z Salários dos administradores do CHNE estão acima da média Sistema de Reforma
gastos do Conselho de Administra- do lugar de origem:
ção (CA) podem ser vistos à lupa em As retribuições são fixadas pelo sentação de 1.301,63 euros, 12 vezes 3.384,44 €
http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/ Estatuto Remuneratório, que define por ano, aos quais acrescem 1.851,36
SEE/Documentos/see_chne/chnor- as regras logo no início de mandato €/ano de subsídio de refeição.
deste_14_07_2010_modelo_gover- do CA. O salário do director clínico,
no_orgaos_sociais.pdf
Conferidos os números, conclui-
por exemplo, é calculado da seguin-
te forma: Remuneração de 2.941,08
Número de administradores Henrique Capelas
se que no conjunto dos sete membros €, 14 vezes por ano; Remuneração de passará de sete para cinco, Presidente do Cons. Admin.
que compõe o CA, o director clíni- Dedicação Exclusiva 1.143,76 €, 14 anuncia Governo 67.685,56€+1.851,36€*
co, Sampaio da Veiga, é o mais bem vezes por ano; Remuneração Horário
Remuneração 2009:
pago, com 91.335,36 € auferidos em Alargado de 1.307,16 €, 14 vezes por A equação, de resto, é comum
2009, o equivalente a 7.611,26 € por ano. Despesas de Representação de aos quatro vogais do CA e à enfer- 69.536,92 €
mês, acrescidos de 919,17€/ano em 970,20 €, 12 vezes por ano. O salário meira directora, que no ano passado Sistema de Reforma
subsídio de refeição. base de Sampaio da Veiga correspon- receberam 3.233,98 euros, 14 vezes do lugar de origem:
O presidente do CA, Henrique de ao vencimento de carreira, ao qual por ano, acrescidos de Despesas de 19.258,21 €
Capelas, também não se pode queixar acresce 3.384,44€/ano para o sistema Representação de 970,20 euros, 12
da remuneração ao serviço do CHNE. de reforma do seu lugar de origem que vezes por ano. Ou seja, qualquer um
Em 2009 ganhou 67.685,56 €, qual- é, igualmente, o serviço hospitalar. dos administradores teve direito a
quer coisa como 5.640,00 € por mês. 4.743,00 € por mês, mais o respec-
Aparentemente, está 2.000,00 € tivo subsídio de refeição, que oscilou António Marçôa
abaixo da remuneração de Sampaio
Só para despesas entre os 1.787,04 e os 1002,00 /ano, Vogal do Cons. Admin.
da Veiga, mas a título de regalias e de representação, cada membro consoante cada um dos membros.
56.918,12€+1.787,04€*
compensações, o administrador ainda do CA recebe 970,00 €/mês Ao todo, as remunerações dos
viu os cofres do CHNE contribuírem sete membros do CA ascendem Remuneração 2009:
com 19.258,21€ para o sistema de re- Além disso, em 2009 o director 455.784,00 €. O número é avultado, 58.705,16 €
forma do seu lugar de origem, nome- clínico era o único elemento do CA mas o CHNE não é caso único no País, Sistema de Reforma
adamente para a Caixa de Abono de que exercia funções remuneradas mas apenas uma das 43 unidades de do lugar de origem:
Família dos Empregados Bancários. fora do grupo, concretamente Clínica saúde que gozam do estatuto de Enti- 4.301,95 €
O número dois do CA, António Privada nas próprias instalações da dade Pública Empresarial - EPE.
Marçôa, ocupa o terceiro lugar no pódio Unidade Hospitalar de Bragança, au- Por isso, e em nome da conten-
* Subsídio de Refeição
dos mais bem pagos, porque além da torizada pelo DL 73/90, 6 de Maio. ção, não admira que o Conselho de
remuneração base, ainda teve direito Já o salário de Henrique Capelas Ministros tenha anunciado, na pas-
a 4.301,95 € para o sistema de reforma é estipulado pela seguinte fórmula: sada sexta-feira, que o número de
do lugar de origem, a título de regalias Remuneração de 3.719,00 euros, 14 membros dos CA passará de sete para Frota do Conselho
e compensações referentes a 2009. vezes por ano + Despesas de Repre- cinco em todos os hospitais EPE.
de Administração:

7 viaturas
Viaturas custam 4.154,75 euros/mês
As despesas com viaturas e combustíveis são o se- (3.086,45 €) e de António Marçôa (2.903,83 €). Já José
gundo maior encargo afecto ao CA, logo a seguir aos Fonseca Cardoso só iniciou funções em Abril de 2009,
salários. Só em contratos de locação dos 7 carros de mas em 8 meses gastou 2.833,18 € e conseguiu bater
serviço, o CHNE gastou 4.154,75 € por mês, em rendas membros do CA que iniciaram o mandato em Janeiro
mensais que variam entre os 821,58 € do carro do pre- desse ano.
sidente do CA e os 348,91€ dos veículos atribuídos ao É o caso de Cláudia Miranda, que apresentou gastos
vogal José Fonseca Cardoso ou à enfermeira directora, de 2.280,80 €. Igualmente em 8 meses de mandato, a
Maria da Conceição Vieira. vogal Isabel Barreira gastou 2.004,08 €, sendo Maria Rendas locação:
Quanto a combustível, a frota consumiu, em 2009, da Conceição Vieira o elemento que menos gastou em 4.154,75 €/mês
19.237,35 €, o equivalente a 1.603,00 € por mês. A maior combustíveis, tendo consumido 775,20€ em 2009.
fatia pertence a Henrique Capelas, com 4.869,83 € gas- Em telecomunicações, cada administrador conta Combustível gasto em 2009:
tos ao longo do ano passado, seguido do director clínico com um plafond fixo mensal de 80,40 €. 19.237,35 €

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Adriano Moreira baptiza


Centro Cultural de Bragança…
TERESA BATISTA sus, onde vieram a fundar um
colégio prestigiado. Aquele
Centenário da República espaço acolheu, ainda, o Se-
minário Diocesano, o Liceu
marcado pela homenagem Nacional e a Escola Prepa-
ao Professor que doou ratória Augusto Moreno.
Em 2004 assumiu a fun-
a sua biblioteca pessoal ção de Centro Cultural Mu-
à capital de distrito nicipal e no Centenário da
República adoptou o nome
Adriano Moreira baptiza o Cen- de Adriano Moreira, o que
tro Cultural Municipal de Bragança, representa mais uma etapa
o espaço onde se insere a biblioteca na história deste edifício em-
que compila parte do espólio literário blemático.
doado pelo Professor de Direito e a Durante a cerimónia o
Academia de Letras da qual também Professor Adriano Moreira
é fundador. mostrou-se comovido com a
O Centenário da República foi as- homenagem. “É uma coisa
sinalado, na passada terça-feira, em que me comove, sobretudo
Bragança, com uma homenagem ras- porque eu quando resolvi
gada a Adriano Moreira, que depois de z Centro Cultural de Bragança adopta nome de Adriano Moreira dar a biblioteca a Bragança,
ver o seu nome na fachada do Centro fi-lo em lembrança dos meus
Cultural também recebeu o Ferro de Questionado sobre a mudança de respondeu que, no último século, pais”, afirmou o homenageado, com a
Fundear das mãos da Marinha Por- nome do Centro Cultural Municipal, “não há um transmontano vivo com a emoção estampada no rosto.
tuguesa, colocado junto à biblioteca o presidente da Câmara Municipal qualidade em termos de valores e de Também a entrega do Ferro de
onde guarda a sua colecção de livros. de Bragança (CMB), Jorge Nunes, conhecimentos associados à identi- Fundear pela Arma­da Portuguesa
dade transmontana como o professor te­ve um significado especial para o
Adriano Moreira”. Professor de Direito, que aproveitou
a ocasião para lembrar o Almirante
Adriano Moreira comovido Sarmento Rodrigues, um transmon-
tano que foi Ministro do Ultramar.
com a homenagem prestada “Fui 50 anos professor do Instituto
em Bragança pela Marinha Superior Naval de Guerra e um dos
Portuguesa momentos tristes da minha vida foi
a extinção desse instituto”, salienta o
Além disso, o edil lembra que catedrático.
este equipamento cultural reúne Adriano Moreira lamentou, ain-
a Biblioteca Municipal, a Biblio- da, que o Centenário da República
teca Adriano Moreira, o Conser- se celebre numa altura em que a vida
vatório de Música e a Academia portuguesa se aproxima muito da-
de Letras de Trás-os-Montes. “É quela que determinou os republica-
um único edifício”, justifica Jorge nos a intervirem e a mudar o regime.
Nunes. “É um dia que pode servir para cha-
Recorde-se que o edifício onde mar à atenção para o papel da relação
funciona, actualmente, o Centro de Portugal com o mar e do que isso
Cultural foi construído para aco- representa como janela de liberdade
lher um Convento de Freiras Cla- e de riqueza para nós ultrapassarmos
ras, posteriormente foi entregue a situação dificílima em que o País se
z Marinha Portuguesa homenageia Adriano Moreira no Centenário da República aos padres da Companhia de Je- encontra”, concluiu Adriano Moreira.

VOZES
Maria Jerónimo Rui Machado Carminda de Jesus Maria Pousa
Bragança Bragança Carrazedo Carrazedo
“Moro aqui na Avenida “Se foi o município “Não sabia que tinham “Não sei onde é o Cen-
Sá Carneiro há uns 10 que o mandou fazer feito essa alteração ao tro Cultural, ou me-
anos. Tenho uma vaga não vejo porque razão nome do centro cultu- lhor tenho uma vaga
ideia de que o Centro fizeram a alteração ral, não é assunto que ideia de que é junto à
Cultural é na Praça da do nome para Centro me preocupe. Tanto igreja da Sé. Nunca lá
Sé, mas não sei muito bem onde. Cultural Adriano Moreira. Não me me faz. Nunca entrei ao Centro entrei, nem sei o que fazem lá den-
Será ali na antiga Junta ou na anti- parece que faça sentido, a menos Cultural, mas sei onde é. Também tro, nem para o que serve. Também
ga escola? Não estou a ver, mas pa- que o professor Adriano Moreira já ouvi falar muito no professor não sei quem é o professor Adriano
rece-me que já lá entrei uma vez. tenha dado algum contributo, mas Adriano Moreira na televisão. É Moreira. Não me faz diferença que
Tanto me faz que tenham mudado a biblioteca já se chamava Adriano um político e pouco mais sei”. tenham dado o seu nome ao Cen-
o nome”. Moreira. Ele é da região, mas tal- tro Cultural. Se lho deram talvez o
vez já seja demais”. mereça”.

 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

…e é tema de livro
Jorge Nunes, o lançamento desta
obra faz todo o sentido, visto que o Torre de Moncorvo
gesto de Adriano Moreira em doar a
sua biblioteca a Bragança deve ser re- Largo em nome
conhecido pelo município. da República
e documentário “No dia da comemoração da Re-
pública deve-se, acima de tudo falar
de valores, de identidade, da história
e olhar o futuro. O Professor Adriano
t.b. Moreira tem esse percurso de vida de
forma bem feita e de forma bem evi-
Barata-Moura desfolhou dente”, enalteceu o edil.
Nas 612 páginas do livro é possível
o livro de 612 páginas encontrar testemunhos a enaltecer o
oferecido pela Câmara trabalho desenvolvido por Adriano
Moreira da autoria do Cardeal Pa-
de Bragança ao Professor triarca de Lisboa, D. José Policarpo,
z Largo requalifica zona da vila
de Direito ou do Presidente da República, Cava- A Câmara Municipal de Tor-
co Silva.
re de Moncorvo festejou o 5 de
«Adriano Moreira – Bibliote- A biografia, as obras e os textos
Outubro com o descerramento
ca em Bragança» é o título do livro publicados, as condecorações, a do-
oferecido pela Câmara Municipal de duma placa que baptiza um local
cumentação fotográfica e o catálogo
Bragança (CMB) ao Professor trans- dos livros que fazem parte do acervo da vila com o nome de Largo da
montano, que doou o seu acervo bi- do Professor divididos por classes República.
bliográfico à capital de distrito. literárias preenchem as centenas de Na cerimónia inaugural, o
A obra, com 612 páginas, foi apre- páginas da obra. presidente da Câmara Municipal
sentada, na passada terça-feira, inte- Recorde-se que Adriano Moreira de Torre de Moncorvo, Aires Fer-
grando as comemorações do Cente- só ainda tem uma parte do seu espó- reira, salientou que, em tempos,
nário da República. lio literário em Bragança, visto que há havia algumas ruas com nomes
As páginas do livro foram desfo- z 612 páginas dedicadas a Adriano Moreira obras que ainda precisa para traba- alusivos à República, que deixa-
lhadas pelo Professor Barata-Moura, lhar. “Os restantes livros virão quan- ram de existir.
que também registou o seu testemu- tão grandiosa, que compila a sua vida do eu morrer”, assegura o Professor. Após o discurso, o edil des-
nho nesta obra na qualidade de ami- e obra, assumindo-se também como A apresentação do livro foi an- cerrou a placa do Largo da Re-
go e admirador do trabalho de Adria- um catálogo do acervo disponível na tecedida pela visualização do docu- pública, um local onde estavam
no Moreira. biblioteca, que, agora, também está mentário dedicado a Adriano Morei- situadas as antigas casas pré-fa-
O homenageado mostrou-se sur- disponível online. ra, orientado pelo jornalista Carlos bricadas.
preendido com a oferta de uma obra Segundo o presidente da CMB, Pinto Coelho.

123,76 107,61

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 


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Ponto solidário
Pereira, o Centro Juvenil Salesiano e
breves a APPACDM de Mirandela.

Macedo de Cavaleiros Autarquia pondera


Apanhados Glória Lopes à Pobreza e à Exclusão Social e pre-
tende despertar os mais novos para
o lançamento de campanha
mais abrangente destinada
a roubar carris Mirandelenses foram gene- as desigualdades sociais a nível glo-
aos mais carenciados
bal, mas também para as situações de
rosos e contribuíram para a carência que muitas vezes estão mes-
iniciativa da Loja Ponto Já mo ao seu lado, próximas do local em O sucesso inesperado da acção
que vivem. poderá levar a autarquia a lançar
A Loja Ponto Já de Mirandela A campanha decorreu até 10 de uma campanha mais abrangente des-
decidiu apelar à sensibilidade dos jo- Setembro, na Loja Ponto Já de Mi- tinada à população mais carenciada.
vens, promovendo uma campanha de randela, ao passo que entrega dos “Através do Cartão da Solidariedade,
recolha de bens que reverterão a fa- bens às instituições decorre hoje a que faculta descontos em vários ser-
vor de instituições que apoiam crian- quatro instituições que trabalham viços como na farmácia, sabemos que
ças e jovens no concelho. com jovens, nomeadamente o CAT cada vez há mais pessoas com dificul-
O balanço da campanha é muito da Santa Casa da Misericórdia de Mi- dades, pois estão a aumentar os pedi-
z Carris roubados na Linha do Tua dos do cartão”, referiu José Maçaira.
positivo. “Excedeu as melhores ex- randela, a Casa do Menino Jesus de
A GNR de Macedo de Cavalei- pectativas, podemos até dizer que os
ros deteve, anteontem, quatro in- mirandelenses deram uma pedrada
divíduos a roubar carris na antiga no charco da crise”, garantiu José
Linha do Tua. A acção ocorreu por Maçaira, vereador da Câmara de Mi-
volta das 17 horas, altura em que randela.
a as autoridades interceptaram as Para já não estão contabilizados
quatro pessoas em flagrante deli- os artigos oferecidos, mas o respon-
to. Trata-se de quatro indivíduos sável sabe que são dezenas de cai-
residentes em Bragança, com ida- xas cheias de roupa e calçado. “Sei
des entre os 17 e os 41 anos. Na que só calças foram oferecidas 400
companhia destes encontrava-se, unidades, o que é um número muito
ainda, um menor, de 15 anos, re- bom, mas há outro tipo de vestuário,
sidente em Santa Comba de Ros- camisas, camisolas, pólos, e muito
sas, que foi identificado pelas au- mais”, acrescentou. As ofertas par-
toridades. tiram sobretudo das lojas da cidade,
A detenção ocorreu no lugar “que aderiram em força à campanha
do Lombo do Vale, na freguesia e contribuíram, mas os particulares
de Castelãos (Macedo de Cavalei- também foram generosos”, realçou
ros). Os indivíduos encontravam- José Maçaira.
se a cortar as barras de ferro que A iniciativa está inserida nas acti-
restam da antiga Linha do Tua, vidades do Ano Europeu de Combate z Entrega dos donativos foi feita hoje
propriedade da REFER.

Mirandela
Ciganos detidos
com armas
Farmácia avança em Santa Maria
Um indivíduo de 23 anos foi T.B. uma farmácia na freguesia de Santa judiciais que bloquearam o concurso
detido, na madrugada de anteon- Maria, em Bragança. público. Seis anos depois, o INFAR-
A abertura do concurso remonta MED publica a lista com a classifica-
tem, pela PSP de Mirandela, por Já é conhecida a 13 de Maio de 2005, altura em que o ção final dos candidatos admitidos, o
ter na sua posse uma arma de ca-
nos serrados e 20 munições. a classificação final INFARMED publicou o aviso em DR. que significa que a instalação daquele
No entanto, questões judiciais rela- equipamento poderá estar para bre-
A detenção ocorreu na se- dos candidatos admitidos cionadas com uma queixa apresen- ve.
quência de distúrbios na ordem
pública, causados por duas famí-
ao concurso do Infarmed tada por um dos candidatos levaram De realçar que o arrastamento
lias de etnia cigana, com o recurso ao arrastamento do processo, que só deste processo motivou várias acções
a armas de fogo. Já na madruga- O INFARMED – Autoridade Na- agora conhece um desfecho. de protesto por parte do presiden-
da de quinta-feira, foram detidos cional do Medicamento e Produtos Recorde-se que a Autoridade te da Junta de Freguesia de Santa
três rapazes, com idades de 16, 18 de Saúde já publicou em Diário da Nacional do Medicamento já tinha Maria, Jorge Novo, que enaltece a
e 22 anos, que na sequência de República (DR) a lista de classifica- anunciado, em Junho do ano passa- importância da instalação de uma
desacatos numa discoteca. ção final dos candidatos admitidos ao do, que o processo iria prosseguir na farmácia na freguesia, onde reside
concurso público para a instalação de sequência da resolução das questões muita população idosa.

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10 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Alfândega amiga dos idosos Vinhais


Autarquia
TERESA BATISTA
exemplar
Município associa-se ao na Educação
programa “Cidades Amigas A Câmara Municipal de Vi-
dos Idosos” para promover nhais foi considerada uma das au-
um envelhecimento activo tarquias do País que mais investe
na educação.
O município de Alfândega da Fé Segundo um estudo do Jornal
aderiu ao programa “Cidades Amigas «I» aquele município está entre os
dos Idosos”, para proporcionar à po- primeiros do ranking dos que mais
pulação do concelho um envelheci- investem a educar as crianças e jo-
mento activo. vens, ao facultar a todos os alunos
Através deste projecto, a autar- do 1.º Ciclo e dos jardins-de-infân-
quia quer envolver esta faixa etária cia, alimentação (pequeno-almo-
directamente nos processos de to- ço, almoço e lanche) e transportes
mada de decisões, para que os idosos gratuitos, também para os alunos
tenham oportunidade de exercer em do 2.º Ciclo e do Secundário.
pleno o seu direito de cidadania. A edilidade distribuiu ainda
Desta forma, a Câmara Municipal z Idosos em festa em Alfândega da Fé gratuitamente manuais escolares a
de Alfândega da Fé (CMAF) preten- todos os alunos do 1.º Ciclo e este
de avaliar, adaptar, corrigir e imple- damente prédios públicos e espaços fândega, organizou o primeiro con- ano, pela primeira vez, serão atri-
mentar as medidas que vão permitir abertos, transporte, habitação, par- vívio. O objectivo é, no entanto, que buídas bolsas de mérito aos me-
criar condições para que a população ticipação social, respeito e inclusão estes encontros se repitam para dar lhores alunos, bem como aos mais
tenha um envelhecimento activo, social, participação cívica e emprego, mais vida àqueles que, muitas vezes, carenciados. Os alunos terão ain-
participado e com qualidade. comunicação e informação, apoio co- já perderam a conta ao número de da direito a uma semana de férias
Recorde-se que o município regista munitário e serviços de saúde. anos de vida. Este ano, a festa de- numa colónia do litoral do País.
uma taxa de envelhecimento superior Nesta linha, a CMAF organizou, correu nas instalações da Associação Aquele jornal diário sublinhou
ao dobro da média nacional, o que leva na passada sexta-feira, o Dia Mun- Recreativa Alfandeguense, com mui- que, atendendo à diversidade de
a autarquia a preocupar-se em direc- dial do Idoso, que reuniu pessoas de ta música e animação. O tradicional ofertas na educação “isto não sig-
cionar medidas para esta faixa etária. todo o concelho. bailarico, dois dedos de conversa e o nifica que quem vive no interior
As medidas que deverão ser Foi constituída uma comissão lanche preencheram o dia destes ido- tenha menos apoios que os habi-
adop­tadas no âmbito deste projecto organizadora, que, com o apoio da sos, que encontram nestas iniciativas tantes das grandes cidades. Bem
abrangem diversas áreas, nomea- autarquia e do projecto INOVE Al- a alegria de viver. pelo contrário e Vinhais é exemplo
disso”.
A autarquia referiu, numa nota
de imprensa, que “existe uma gran-
de intervenção nas escolas do con-
celho de Vinhais de forma a criar
Torre de Moncorvo condições físicas e ambientais,
assegurando todos os transportes

Idosos em convívio
escolares aos alunos”.
O presidente da Câmara con-
sidera que “esta é uma área de
intervenção prioritária, algo que
Centenas de seniores de Torre de se sente como um bem social, no
Moncorvo participaram no segundo sentido de uma maior igualdade de
Encontro de Idosos do concelho, no oportunidades, de forma a propor-
passado dia 1 de Outubro, que decor- cionar as melhores condições de
reu na praia fluvial da Foz do Sabor. ensino”.
Tratou-se de uma iniciativa orga- G.L.
nizada em conjunto entre o município
e o Conselho Local de Acção Social.
A autarquia assegurou o trans- tano.
porte de todos os participantes em O município deu conta, através de
autocarros, ofereceu o lanche e uma uma nota de imprensa, que se tratou
pequena lembrança. A animação de “um dia único e inesquecível para
também foi patrocinada pela Câma- muitos idosos, onde reinou a alegria
z Idosos aproveitaram bem o dia na Foz do Sabor ra, que convidou o artista David Cae­ e a boa disposição”.

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 11


Informação comercial

Energias Renováveis panhas em diversos produtos e siste-


mas para a Feira dos Gorazes 2010.

Mogadouro é mais uma aposta da ERTEC... Temos solução para todas as situ-
ações e desafios, mesmo para habita-
ções existentes sem qualquer tipo de
A poucos dias da abertura aquecimento e que não querem ele-
vados custos, obras e pré-instalações.
da «Feira dos Gorazes», Temos solução para tudo. Consulte-
fomos conhecer mais um nos e viabilize o seu futuro e do am-
biente!
pouco da ERTEC, uma
empresa que acaba de abrir P: Qual é a vossa missão?
JF: Existimos com um propósito,
uma loja em Mogadouro. que é o dever de servir, projectando
Saiba qual o objectivo sistemas que transmitem conforto e
desta aposta no Planalto qualidade de vida a um baixo custo
e com desempenho ecológico. Esta é
Mirandês, pela voz uma temática cada vez mais proble-
do Director de Expansão mática. Penso que está na altura de
todos colocarmos a “mão” na consci-
da ERTEC, Joel Faria. habitações. Temos, de facto, detec- liado pelo nosso departamento técni- ência, pois urge a necessidade de to-
tado enormes carências na utilização co/comercial, o António pareceu-nos dos fazerem algo para os seus futuros.
P: A ERTEC abriu uma loja de sistemas de eficiência energética a pessoa certa para o lugar certo. Pressentimos estar num ponto cada
em Mogadouro. Porquê esta op- nas habitações e queremos estar mais vez mais problemático e de resolução
ção ou estratégia? perto dos mogadourenses. P: A ERTEC está na Feira dos cada vez mais irreversível.
Joel Faria (JF): É verdade! É Esta aposta também é fruto do ex- Gorazes. Qual o objectivo desta Cada vez mais me conformo que
mais uma aposta da ERTEC pelo su- celente trabalho empenhado do nos- presença numa feira multissec- alterações climatéricas são um dos
cesso e confiança que temos tido pe- so colaborador, António Varandas, torial? maiores problemas que a humanida-
las “gentes” de Trás-os-Montes. que nos merece desde sempre toda a JF: É com grande prazer e von- de terá de enfrentar neste século!
Depois de Bragança, Mogadouro confiança e credibilidade, igualmen- tade que participamos, pela terceira Em suma, a nossa missão é ofere-
pareceu-nos a próxima etapa com te sentida por quem o conhece. Pos- vez, consecutiva nesta feira e em espe- cer um serviço especializado de quali-
novo ponto de venda de forma a ci- suidor de competência na área dos cial este ano. Este ano comemoramos dade, não descorando a problemática
mentar a procura dos nossos serviços aquecimentos, pelos largos anos de a abertura da ERTEC Mogadouro e ambiental. Ajudamos quem nos con-
na área da eficiência energética das experiência, sempre coligado e auxi- queremos brindar com especiais cam- sulta, protegendo o nosso ambiente!

12 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Congresso Crise longe


sem fronteiras dos Gorazes
Francisco Pinto com os seus vizinhos espanhóis, no Francisco Pinto Mogadouro (CMM).
sentido de ultrapassar algumas bar- “Este ano, o orçamento é de con-
Autarcas reúnem-se para reiras a nível económico e social e in-
Mais expositores na tenção e temos que saber gerir o di-
crementar o desenvolvimento trans- nheiro sem entrar em grandes voos.
organizar um congresso fronteiriço”, defende Artur Nunes. tradicional Feira que atrai O cartaz de espetáculos é, apenas, o
anual em ambos os lados Com esta reunião de trabalho
negociantes dos dois lados essencial e encargos com a logística
da fronteira deu-se mais um passo no sentido de
da fronteira a Mogadouro
foram reduzidos”, realçou Horácio Sá.
aproximar cada vez mais a região nor- O preço dos stands também se
O presidente da Câmara Munici- destina com a província espanhola de mantém, para não sobrecarregar o
pal de Miranda do Douro (CMMD) Castela e Leão. “Há sectores como o A Feira dos Gorazes, que decorre orçamento das empresas.
anunciou a intenção de promover um turismo, educação, e novas ligações de 14 a 17 de Outubro, em Mogadouro, Por seu lado, o presidente da
congresso transfronteiriço para de- rodoviárias em que muito poderá terá um número recorde de expositores. CMM, Morais Machado, apelou à
bater os problemas dos concelhos do ajudar-se estas regiões do interior
Nordeste Peninsular. peninsular”, acrescentou o edil.
A ideia do congresso foi decidida No campo económico, a criação
no decurso de uma reunião que de- de pólos industriais conjuntos foi ou-
correu em de Miranda do Douro, a tras das temáticas abordadas ao lon-
qual juntou 33 alcaides espanhóis, a go da reunião ibérica.
convite de Artur Nunes. Por seu lado, alcaide de Roelas de
“O congresso será realizado todos Sayago, Manuel Hernadez, afirmou
anos, de forma alternada entre as lo- que “as regiões estão tão próximas que
calidades portuguesas e espanholas é importante encontrar projectos con-
que aderirem à ideia”, o autarca. juntos numa altura em que os dois paí-
O edil disse que com o desapareci- ses atravessam uma crise económica e
mento das fronteiras é cada vez mais o desemprego aumenta dia para dia”.
importante a coesão entre os territó- “O intercâmbio administrativo e
rios das regiões raianas. “Um conce- a formação de quadros de pessoal po-
lho fronteiriço como é o de Miranda do dem trazer vantagens para os conce-
Douro tem obrigatoriamente de criar lhos transfronteiriços que aderirem ao z Câmara e Associação Comercial de Mogadouro unem esforços na Feira dos Gorazes
mecanismo que vise o intercâmbio projecto”, conclui o alcaide espanhol.
Segundo o presidente da Associa- união dos empresários em torno dos
ção Comercial e Industrial de Moga- mesmos objectivos, de forma a elevar
douro (ACISM), Horácio Sá, este ano a economia local.
verificou-se um aumento na ordem “Estas associações terão de fun-
dos 30 por cento, tendo em conta que cionar como um instrumento de
o número médio das últimas cinco pressão de forma a haver uma maior
edições rondava os 100 expositores. massa reivindicativa junto do poder
“Encaramos o aumento como um económico”, acrescentou o autarca.
reflexo das potencialidades económi- A Feira dos Gorazes é uma ver-
cas do certame, já que quem vem à dadeira montra de Multiactividades
Feira do Gorazes faz negócio”, frisou Económicas do Nordeste Trasmon-
o responsável. tano. Durante o certame haverá de-
Na edição deste ano, são esperados gustações gastronómicas, animação
136 expositores, repartidos por 220 musical, desportos motorizados e um
stands representativos de vários sec- seminário sobre Apicultura, agenda-
tores do tecido económico nacional. do para o dia 17.
O orçamento da feira ronda os Em paralelo decorre uma Feira
100 mil euros, em parte suportados de Turismo e Produtos da Terra, pro-
z Portugueses e espanhóis vão debater problemas comuns aos dois lados da fronteira pelos cofres da Câmara Municipal de movida pela autarquia local.

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 13


NORDESTE REGIONAL

Regresso a 1972 Macedo de Cavaleiros


30 anos
Glória Lopes
de boas acções
Aprender através da
encenação de uma peça
de teatro é o método inova-
dor posto em prática num
curso EFA da Ensibriga
Os formandos e formadores do
Curso EFA (Educação e Formação de
Adultos) – Logística e Armazenagem,
encenaram uma peça de teatro sobre
a região, intitulada Trás-os-Montes- z Exposição decorre até final do mês
1972, apresentada na passada sexta-
feira, no auditório do Nerba – Asso-
Até 28 de Outubro, o Centro
ciação Empresarial de Bragança.
Cultural de Macedo de Cavalei-
A iniciativa pode ser considerada z Formandos e formadores da Ensibriga encenaram peça de teatro como actividade de fim de curso
pioneira no âmbito da actividade for- ros acolhe a exposição fotográfica
mativa porque se aventura por cami- equivalência ao 9.º Ano de Escolari- o apoio precioso dos cinco formado- «Agrupamento 602 – 30 anos a
nhos mais inovadores ao nível do en- dade. Ao todo envolveu os 16 forma- res, como Henrique Estevinho que fazer Caminho», que pretende re-
sino. “É uma acção integradora que dos daquele curso, que se empenha- explicou que a actividade surgiu no tratar e comemorar o percurso do
teve como principal objectivo divul- ram na pesquisa das vivências de há tema ‘Cultura de Vida e Tradições Po- Corpo Nacional de Escutas (CNE)
gar e preservar as principais tradições 38 anos atrás, mas também produzi- pulares’. “Tem como objectivo rever em Macedo de Cavaleiros.
populares da região transmontana e, ram os cenários, trataram do guarda- tradições antigas, fizemos uma pes- Ao longo dos últimos 30 anos,
por outro lado, desenvolver novas es- roupa e fizeram a selecção da música quisa a vários níveis, uma encenação o Agrupamento macedense tem
tratégias de aprendizagem, criando utilizada. “Os formandos tiveram a destas não se faz todos os dias, mas norteado a sua acção para a for-
uma nova dinâmica em termos de co- coragem de se expor para o exterior. os formandos conseguiram ultrapas- mação pessoal da juventude.
nhecimentos e competências”, expli- É uma forma de trabalhar em equipa, sar as dificuldades. Foi um trabalho
Deste modo, em épocas fes-
cou Graça Martins, responsável pela é também uma forma de inter-rela- de equipa”, referiu o formador.
cionamento pessoal e social. Criam tivas como o Natal e a Páscoa, o
ENSIBRIGA, entidade formadora.
A acção de formação foi financia- novas competências até em termos de CNE desenvolve inúmeras acções
da pelo POPH (Programa Operacio- cidadania”, acrescentou a docente.
Muitos dos formandos de solidariedade social. Entre
nal de Potencial Humano) e faculta A montagem da peça contou com já tinham deixado os bancos várias outras, destaque para um
da escola há décadas peditório em muitos dos super-
mercados da cidade que visa aju-

Apostar em novos
Os formandos são provenientes dar as famílias mais carenciadas
de várias áreas de actividades e mui- e para a colaboração na venda
tos já tinham deixado os bancos da do Pirilampo Mágico promovida
modelos formativos escola há décadas. Valdemar Afon-
so, escolhido para porta-voz dos for-
pela Cooperativa de Educação e
Reabilitação de Cidadãos Inadap-
mandos, deu conta que a actividade
tados de Macedo de Cavaleiros.
A ENSIBRIGA – Educação e Formação, Lda. É uma entidade forma- agradou a todos. “Foi excelente fazer
esta peça. Apesar do amadorismo, a No plano religioso, o Agru-
dora acreditada pela DGERT, desde 2000, e tem como principal objectivo
nossa criatividade foi posta em prá- pamento 602 tem sabido manter
apostar em novos modelos formativos, com destaque para cursos de dupla
qualificação (EFA), cursos de especialização tecnológica (CET) e formações tica. É muito útil ter participado, foi vivo a sua ligação à Paróquia de S.
modulares. muito bom, todos se empenharam a Pedro, onde participa numa euca-
fundo”, justificou. ristia mensal com um coro cons-
tituído por membros do agrupa-
mento. De salientar, também, que
o coro dos escuteiros macedenses

Piaget aposta em curso realiza, a convite, a animação li-


túrgica doutras paróquias, tendo-
o feito já por diversas vezes.

de Termalismo
Na celebração do seu 30.º
aniversário, o Agrupamento ma-
cedense conta com cerca de 20
dirigentes e uma centena de escu-
T.B. para Adultos, que dá equivalência ao Trata-se de uma actividade inte- teiros, encontrando-se aberto em
12.º ano de escolaridade e à carteira gradora, que faz parte da dinâmica
período de inscrições para o ano
profissional de nível III. deste curso e da validação de com-
Formandos obtêm formação O curso é frequentado por 20 petências necessárias para que os
que aí se avizinha.
ao nível do 12.º ano formandos, que iniciaram a forma- formandos consigam obter o diplo-
Bruno Mateus Filena
de escolaridade e carteira ção em Março passado e poderão ma.
obter o diploma em Julho do próxi- O Piaget ministra, ainda, um cur-
profissional de nível III mo ano. so EFA de Segurança e Higiene no
No âmbito das sessões formati- Trabalho. Os adultos que frequentam
Está a decorrer na Escola Supe- vas foram apresentados, no passado esta formação organizaram, durante
rior de Saúde Jean Piaget, em Mace- dia 29 de Setembro, um conjunto de o passado mês de Setembro, o semi-
do de Cavaleiros, uma formação em trabalhos realizados pelos formandos nário «Segurança e Higiene no Tra-
técnicos de Termalismo. Trata-se de subordinados ao tema «Termalismo balho: (Ir)Responsabilidade Profis-
um curso de Educação e Formação – Um mundo à descoberta». sional e Pessoal».
À terça-feira nas Bancas

14 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE RURAL

Mundo Rural
mais valor porque nós queremos um
país equilibrado”, referiu. O investi-
mento ali anunciado é, para Rui Pe-
dro Barreira, “a demonstração clara
de que a agricultura tem importância

absorve milhões do Leader decisiva na recuperação da economia


portuguesa e pode ser o motor de de-
senvolvimento”.
No distrito de Bragança são três
Glória Lopes as entidades consideradas chefes
de fila, nomeadamente a CORANE,
para os quatro concelhos da Terra
Mais de 17 milhões de Fria (Bragança, Vimioso, Miranda
euros vão ser investidos do Douro e Vinhais); a DESTEQUE,
na Terra Quente (Mirandela, Macedo
no distrito de Bragança, no de Cavaleiros, Vila Flor, Carrazeda de
âmbito do Programa Proder Ansiães e Alfândega da Fé); e a Asso-
ciação do Douro Superior (Freixo de
O Teatro Municipal de Vila Real Espada à Cinta, Torre de Moncorvo,
acolheu, na passada sexta-feira, a ce- Vila Nova de Foz Côa e Mogadouro).
rimónia de entrega de Contratos de
Financiamento aos beneficiários dos No distrito de Bragança
projectos aprovados na região Norte
são três as entidades
no âmbito do programa PRODER.
As candidaturas aprovadas repre- consideradas chefes de fila
sentam 66 milhões de euros, que vão
possibilitar a criação de 791 empre- Para os quatro concelhos do Dou-
gos directos, num total de 456 pro- ro Superior foram aprovados cerca
jectos aprovados. de 5 milhões de euros de investimen-
A medida que teve o maior nú- to, sendo 2 milhões de euros a fundo
mero de projectos apoiados foi a do z Programa PRODER visa a revitalização do Mundo Rural perdido. O montante agradou a Ilídio
desenvolvimento de micro empresas Mesquita, responsável por aquela as-
(135), seguida do desenvolvimento do entre 40% e 60% do investimen- Pedro Barreiro, que garantiu que sociação, que adiantou que a verba
de actividades turística e de lazer (115 to em função dos postos de trabalho an­tigamente a taxa de execução do se destina a projectos variados, como
projectos), e ainda a diversificação criados. Proder “era baixa, mas as coisas têm pequenos comércios, turismo em es-
de actividades de exploração agrícola Presente na cerimónia esteve o melhorados nos últimos anos”. paço rural e empresas de animação
(44 projectos). secretário de Estado das Florestas Rui Pedro Barreira explicou que turística. “Embora na região Norte se
O financiamento é a fundo perdi- e do Desenvolvimento Rural, Rui aquele programa “é hoje conhecido esteja a falar de mais de 60 milhões
como tendo recuperado um atraso e de euros de investimento, para o
mostrado que existe e que a agricultu- Douro Superior é uma pequena fatia,
ra e o mundo rural estão presentes”. mas é o que nós podíamos ter. São

Terra Quente
Sobre as candidaturas aprovadas, projectos com dinheiro, alguns dos
o secretário de Estado frisou a impor- nosso promotores já receberam, tem
tância de os apoios se destinarem ao havido celeridade nos pagamentos”,

com mais investimento aumento do número de postos de tra-


balho, ao apoio às pequenas e médias
afirmou.
Igualmente satisfeito estava José
Rodrigues, presidente do órgão de
empresas e à inovação. “Demonstra
Os concelhos da área da CORANE contam com um investimento to- que o Ministério da Agricultura está gestão da CORANE, que deu conta
tal 8,2 milhões de euros, sendo a despesa pública 4,1 milhões de euros. onde as actividades agrícolas contri- de que para os concelhos da Terra
Dinheiro destinado à diversificação das actividades agrícolas, criação de buem de uma forma decisiva para a Fria foram aprovados mais ou menos
micro empresas, desenvolvimento de actividades turísticas e de lazer. No fixação de população no interior e 5 milhões de euros de investimen-
âmbito da DESTEQUE está em jogo um investimento total 9,6 milhões de para a criação de postos de trabalho. to, com 2 milhões de euros a fundo
euros, 4 milhões provenientes de despesa pública. Ora este é um objectivo nacional face perdido. “Houve vários projectos que
Para o Douro Superior o total do investimento é de 5,7 milhões de eu- à crise em que nos encontramos, cada mereceram aprovação. É bom. São de
ros, 2,6 milhões são suportados por despesa pública. posto de trabalho tem um valor acres- várias áreas de actividade, apoio so-
cido e no interior do país ainda têm cial, casas de turismo rural”, realçou.

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 15


NORDESTE RURAL

Cultura popular dança UTAD


Dia do Médico
em Macedo Veterinário
O Dia do Médico Veterinário
BRUNO MATEUS FILENA foi assinalado no passado 4 de
Outubro, data da criação da Or-
Festival de Folclore dem dos Médicos Veterinários.
O palco das comemorações foi a
coincide com 33.º aniversá- Universidade de Trás-os-Montes
rio do Rancho Folclórico e Alto Douro (UTAD), com uma
e Recreativo da Casa sessão solene que incluiu duas
palestras: “O passado, o presente
do Povo da cidade e o futuro da profissão veteriná-
ria”, pelo Dr. João Paulo Alves
Macedo de Cavaleiros foi palco
Costa; e “Comunidade selvagem
do Festival de Folclore que, todos os
anos, se realiza na cidade. livre de resistência antimicrobia-
A festa das danças e cantares na? O caso do Lince Ibérico”, pela
tradicionais aconteceu na Praça das Prof.ª Patrícia Poeta.
Eiras, no passado dia 2, e coincidiu Destaque ainda para a entrega
com as comemorações do 33.º ani- de diplomas, que atestou o jura-
versário do organizador do evento, mento em respeito pelas normas
o Rancho Folclórico e Recreativo da éticas e deontológicas aos Médi-
Casa do Povo de Macedo de Cavalei- cos Veterinários recém-licencia-
ros. “Aquilo que fazemos é preservar z Foram quatro os grupos a animar as gentes de Macedo dos e a homenagem, com atri-
a cultura da nossa cidade, a identida-
buição de medalha de mérito, a
de do nosso concelho”, afirma o pre- socorrer dos Pauliteiros de Salselas o Europeade, que se realiza todos os
profissionais que se distinguiram
sidente do grupo anfitrião, Manuel para que pudéssemos considerar isto anos num país diferente (Bolzano,
Gomes, para quem o Festival é uma um festival porque, abaixo dos qua- Itália – 2010; Tartu, Estonia – 2011), na sua missão. São eles: Antó-
forma de retribuição “às gentes da tro grupos, seria mais um encontro”, o GCER tem vindo a afirmar-se além- nio Manuel Lopes Pina Fonseca,
terra”. ressalva. ‑fronteiras, pelo mérito e reconheci- Carlos Manuel de Agrela Pinhei-
No Festival estiveram presentes o Fundado em Outubro de 1977, o mento do seu trabalho. “Temos tido o ro, Henrique Fernando Tonde-
Rancho Folclórico de São Salvador de Grupo Cultural e Recreativo (GCER) privilégio de correr o país de norte a la e Cruz, João António Martins
Grijó, de Vila Nova de Gaia, o Rancho da Casa do Povo de Macedo de Cava- sul e, no estrangeiro, desde 85, que o Cannas da Silva, João Carlos dos
Paroquial de Guifões, de Matosinhos, leiros tem mantido viva a identidade Grupo participa num dos maiores en- Santos França Dória, Joaquim de
e os Pauliteiros de Salselas. De acor- cultural nas tradições da terra e suas contros a nível internacional, o Euro- Castro Fonseca (a título póstu-
do com o responsável, no princípio gentes. Fá-lo procurando resgatar e peades, que reúne cerca de 200 gru- mo), Maria da Conceição Martins
estaria programada a actuação de relembrar as danças e cantares tipi- pos de toda a Europa, num total de 5 Colaço do Rosário e Maria Odete
mais ranchos, mas “à última da hora, camente macedenses. mil participantes. É um prestígio para
Fernanda Afonso Dourado.
houve grupos que não puderam es- Presença assídua no maior festi- nós, para a cidade de Macedo e para o
tar aqui”. Por isso, “tivemos de nos val anual da cultura popular europeia, concelho”, adiantou Manuel Gomes.

Palaçoulo é música ao vivo


BMF française ao rock, tudo se entrelaça! de música ao vivo por todo
O caldeirão de músicas de L´Herbe o país, em 11 distritos, li­
Folle emana uma forte poção”. De- te­ralmente, de norte a sul
14.ª Edição de «OuTonalida- pois do concerto, que será às 21:30 do país. Este é, também, o
des» chega a Palaçoulo no Salão Caramonico, a festa conti- terceiro ano de cooperação
já no dia 15 de Outubro, nuará com o after hours a cargo do dj entre o «OuTonalidades» e
Folk Music. a Rede Galega de Música ao
com o quarteto L`Herbe O Outono promete e durante 13 Vivo.
Folle fins-de-semana, o programa da 14.ª Circuitos congéneres,
Edição de «OuTonalidades» apre- dos dois lados da fronteira,
A freguesia de Palaçoulo, em Mi- sentará 69 concertos de 25 grupos que proporcionam, agora, a
randa do Douro, integra, este ano, em 22 espaços de música ao vivo, presença de 5 grupos portu-
o «OuTonalidades 2010», o Circui- constituindo-se como a maior rede gueses na Galiza e 5 grupos
to Português de Música ao Vivo que de música ao vivo da Península Ibé- galegos em Portugal, num
terá lugar de 24 de Setembro a 18 de rica. Deste modo, o circuito volta a total de 36 concertos em
Dezembro. unificar Portugal e Galiza, através de regime de intercâmbio luso
Assim, a terra das facas e dos ca- uma multifacetada rede de espaços galaico. Os géneros vão do
nivetes receberá, a 15 do corrente, a que abrem portas à música que se faz, jazz ao tradicional, do rock
actuação do quarteto francês multi- em cada caso, além-Minho. ao fado, do ska aos blues,
­‑instrumental L` Herbe Folle. A or- Em território português, o «Ou- do experimental às músicas
ganização descreve as suas sonorida- Tonalidades» alarga a sua rede que, do mundo, e preenchem to-
des: “Do jazz ao klezmer, da chanson nesta edição, se estende a 15 espaços dos os gostos e requisitos. z Concerto será seguido de um after hours

16 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 17
NORDESTE RURAL

“Um dia feliz” para os paroquianos


BRUNO MATEUS FILENA esta igreja fosse restaurada e foi um
sonho que eu realizei. Estou muito
contente. É um dia feliz para mim!”,
Quintela de Lampaças declarou.
inaugura igreja remodelada No final, o bispo Montes Moreira
num investimento superior mencionou que esta foi mais uma das
muitas restaurações que se fizeram na
a 90 mil euros última década a igrejas na região. “A
parte interna está excelente, mantém
A eucaristia presidida pelo bis- a traça primitiva, é um antigo restau-
po de Bragança-Miranda foi um dos rado. Ao longo destes nove anos, já
pontos altos da inauguração das inaugurei largas dezenas de restau-
obras de restauro da igreja paroquial ros”, referiu. “Também as igrejas são,
de Nossa Senhora da Assunção, em praticamente, o único monumento
Quintela de Lampaças, concelho de importante, histórico e arquitectóni-
Bragança. co, que existe nas aldeias e por isso, é,
Foi no sábado passado que a po- também, dever dos autarcas velarem
pulação da aldeia se concentrou na pela conservação e melhoramento do
igreja matriz para constatar as remo- seu património. E como o património
delações de que foi alvo durante um é quase todo de carácter religioso, na­
período superior a seis meses numa z Montes Moreira defende “vocação social” das empresas turalmente, as igrejas são mais bene-
obra orçada em cerca de 100 mil eu- ficiadas”, continuou o prelado.
ros. Co-financiada pelo Governo Civil há 5 anos. quianas. “Não se trata, apenas, de culti-
de Bragança, Câmara Municipal, pa- “Esta obra era extremamente ne- Também a sua adjuvante, Adria- var o passado, a igreja é, ainda hoje
roquianos e amigos, a renovação da cessária porque a igreja estava a cair na Martins, tesoureira da Comissão e sempre, o ponto de convergência
igreja foi concretizada pelos quatro abaixo. E, agora, está como nova, Fabriqueira, se mostrou muito satis- e união da comunidade e por isso o
elementos da Comissão Fabriqueira como toda a gente gostava. Está re- feita por todo o decorrer do proces- restauro das igrejas é um serviço que
da Paróquia, presidida por José Ro- novada!”, afirmou o sacedote, que so e, sobretudo, pelo resultado final. se presta às pessoas”, defendeu D.
cha, padre em Quintela de Lampaças acumula mais 12 comunidades paro- “Tive um grande empenho para que António Montes.

Correio do Leitor

A Festa das Vindimas


É no mês de Setembro que 32 mil o preço à produção para as uvas das
pequenos lavradores procedem à co- letras A-B-C etc. etc.
lheita das uvas, num trabalho que é Há no Douro lavradores, que re-
conhecido por ‘vindima’. Das vinhas, converteram as vinhas num enorme
saiem os cachos para os contentores esforço financeiro, plantando castas
que são levados para as Casas Co- que poduzem uvas de qualidade e
merciais, para fabricarem o vinho ge- foram recomendadas pelo Centro de
neroso, e o vinho com denominação Estudos Vitivinicola a saber a Touriga
de origem VQP – Douro. Nacional, a Touriga Franca e a Tinta
Neste ano de 2010, com a ajuda Roriz. Daí que esperavam vender
da Natureza, a colheita foi abundan- melhor a sua produção, mas as Ca-
te. Falou-se da festa das vindimas na sas Inglesas estão a dispensar uvas, e
Televisão, na Rádio e nos Jornais. fala-se que em 2011 vão despedir 10%
Por toda a Região Demarcada do dos arroubeiros – pequenos agricul-
Douro houve iniciativas a comemo- tores que trabalharam sempre nas
rar o acontecimento. A festa das vin- suas vinhas, para vender as uvas aos
dimas, que nas grandes Quintas do Ingleses.
Douro deu lugar à musica e cantares Festa das vindimas para turista
dos homens na lagarada, na pisa das ver, para apreciar vinho e gastrono-
uvas e tratamento do mosto; que vai mia da região nas Quintas dos donos
dar lugar ao vinho generoso, com a do Douro. Por outro lado, os lavra-
denominação comercial de Vinho do dores vão continuar a esperar pelo
Porto. z Vindima ocupa 32 mil pequenos agricultores do Douro dinheiro para cobrir as despesas na
Porém, sem as luzes da televião, Farmácia, nas dívidas ao Fisco, para
a voz da rádio e os ecos dos jornais, so de uvas, vai produzir o vinho VQP lavradores? A Casa do Douro?! … Por pagar os adubos e produtos que se
os pequenos lavradores enfrentam – Douro. má gestão e culpa dos lavradores que gastaram nas vinhas e na melhor das
sérios problemas no dia a dia. Como É pelo preço oferecido no ano an- elegeram a sua Direcção, dizem-nos hipóteses até ao dia 15 de Janeiro
podem os lavradores fazer festa, se terior por aquele vinho, que o lavra- que tal não é possível. Por outro lado de 2011, recebem o correspondente
o IVDP lhes cortou o benefício do dor se orienta na relação custos‑pro- o IVDP chamou a si o “Cadastro” ou à venda do mosto beneficiado. Mais
mosto a tratar? Que razões têem para veitos. Há casos em que venderam seja o registo das propriedades que tarde lá para os finais de Julho e
festejar a colheita que sendo farta, 750Kg de uvas por 100 € e outros integram a Região Demarcada do Agosto o acerto das contas do produ-
foi entregue às Casas Inglesas. Sem por 75 € e para este ano o panorama Douro e, com os seus funcionários to que é fruto da videira e do trabalho
preço, sem condições e quando a pro­ não parece ser melhor, pois há mais deveria este Instituto defender os pe- do homem.
dução excede a litragem atribuida pe­ quantidade. quenos lavradores, da ganância, do
lo IVDP, dizem-nos que aquele exces- Quem é que defende os pequenos lucro das Casas Comerciais, fixando Manuel Barreiras Pinto

18 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


lugares

Vale de Frades: a pérola da Raia VOZES


TERESA BATISTA Ernesto Pires
77 anos
Aldeia transfronteiriça “Sou natural de Vale
de Frades mas passei
mantém traça antiga a minha juventude no
e guarda as histórias Brasil. Aqui vou traba-
lhando na agricultura
do contrabando e na minha oficina de
ferreiro, que herdei do meu pai.
Situada a cerca de dois quilómetros
Ainda vou fazendo uns trabalhitos,
de Espanha, a aldeia de Vale de Frades,
pequenos, porque as ferramentas
no concelho de Vimioso, tem estreitos
da agricultura foram substituídas
laços com os habitantes do lado de lá
por máquinas”.
da fronteira. Houve tempos em que a
distância entre a localidade portugue-
sa e Villarino Tras La Sierra, do lado
espanhol, era percorrida, diariamen-
te, por um caminho de terra batida. Maria Olinda
Hoje as duas aldeias estão ligadas por 85 anos
uma estrada asfaltada, cujo investi- z Igreja matriz é o ex-libris de Vale de Frades “Sou nascida e criada
mento rondou os 968 mil euros, com- em Vale de Frades e
participados por fundos comunitários. Na óptica da população, as liga- Olinda. Outros recordam os tempos vivi sempre aqui. Gos-
Apesar da melhoria das acessi- ções ao país vizinho são fundamen- difíceis que os obrigavam a atraves- to muito de estar na
bilidades, as relações entre os dois tais, bem como as estradas que ligam sar as serras para passar mercadoria minha aldeia, que está
povos têm perdido força, principal- Vale de Frades à sede de concelho e a para o lado de lá da fronteira. São mais bonita. A nossa
mente devido ao envelhecimento da Bragança, via Pinelo. as histórias do contrabando, que se igreja é muito bonita e também te-
população. “Antes íamos lá comprar Apesar das acessibilidades de- repetem um pouco por toda a Raia. mos largos emblemáticos”.
chinelos e galletas, porque havia lá sencravarem a aldeia, Vale de Frades “Para lá levava o que havia. Para cá
um grande comércio, mas depois o também é afectada pela desertifica- trazia o dinheiro, que era o que nos
senhor faleceu e agora já compramos ção. O parque infantil situado no cen- fazia falta para criar os filhos”, recor-
tudo em Portugal”, conta Maria Ro- tro da localidade faz lembrar os tem- da Carminda Pires.
drigues, de 79 anos. pos em que as crianças davam vida Carminda Pires
No entanto, esta ligação é usada à terra, mas, actualmente, resiste, Vale de Frades recuperou 82 anos
para encurtar distâncias até à capi- apenas, a população idosa, que tei-
tal de distrito. Aliás, é mesmo uma ma em cultivar os campos que foram
a forja comunitária para mostrar “A nossa aldeia está
alternativa usada pelas ambulâncias passando de geração em geração. aos mais novos e aos visitantes muito próxima de
Espanha. Eu antiga-
do concelho de Vimioso, que optam “Ainda tenho galinhas e duas esta arte tradicional
mente andava a levar
por atravessar a fronteira em Villari- burras, para o meu marido fazer pe-
contrabando. Passava
no rumo à fronteira de Quintanilha, las batatas, porque fazem falta. Eu já Entre o património que pode ser
ovos, roupa e o que
via Trabazos. não posso trabalhar na terra”, afirma visitado nesta aldeia destaque para
havia. Era para sustentar os filhos.
Maria Olinda, de 85 anos. a Igreja Matriz, que terá substituído
Nunca fui apanhada. Como eu era
Apesar do peso da idade, a popu- um templo que existiria ali desde a
pobre os guardas até se escondiam
lação vai cultivando a terra para co- Idade Média. No interior a beleza
de mim”.
lher os produtos necessários para a concentra-se no retábulo de talha ro-
subsistência. “ Venho de roçar umas caille setecentista na capela-mor. “O
silvas. Apesar da saúde já não ajudar nosso padroeiro é o Santo André, mas
é uma maneira de me entreter”, con- na nossa igreja temos muitos santos”,
ta Ernesto Pires, de 77 anos, com a enaltece Augusta Rodrigues. M.ª Augusta Rodrigues
foice às costas. Aqui a modernidade das casas 79 anos
Os prejuízos causados pela enxur- construídas pelos emigrantes con-
“Antigamente íamos
rada que, em finais se Agosto, devas- trasta com as habitações de pedra e
muitas vezes ao lado
tou a aldeia também foram ultrapas- a herança das profissões antigas, que
espanhol, porque ha-
sados. Prova disso é o largo central foram desaparecendo ao longo do
via lá um comércio,
que já está completamente empedra- tempo. A forja comunitária remonta
depois fechou e deixá­
do, devolvendo a beleza à aldeia. aos tempos em que o ferreiro traba-
mos de ir. Os espa-
Numa visita pela aldeia encon- lhava de sol a sol. Na próxima edição
nhóis também vinham cá com-
tramos pessoas que guardam na damos-lhe a conhecer a história do
prar as nossas coisas. A nossa vida
memória as histórias da juventude. último ferreiro de Vale de Frades,
sempre foi na agricultura, naquele
“Trabalhava-se de sol a sol, mas eram que teima em não deixar morrer a
tempo ninguém estudava”.
z Largo recuperado após a enxurrada tempos mais alegres”, conta Maria arte que aprendeu com o pai.

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 19


NORDESTE RURAL

Torre de Moncorvo

Passeio na Ecopista
A Câmara de Moncorvo promo- da desportiva, a organização ofere-
veu um passeio pedonal na Ecopista ceu um lanche convívio a todos os
do Sabor no âmbito da Semana Eu- participantes, onde a ementa estava
ropeia da Mobilidade, no passado dia recheada de produtos saudáveis, no-
26 de Setembro. meadamente fruta variada”, divulgou
A caminhada realizou-se numa o município através de uma nota de
extensão de cerca de 10 Km, entre o imprensa.
Largo Abade de Tavares e a antiga es- O passeio pedestre tinha como
tação do Larinho, e foi uma forma de objectivo incentivar a população para
60 pessoas ocuparem o tempo livre a utilidade em caminhar, visto que
de uma tarde de domingo, pratican- tem claros benefícios para a saúde,
do uma actividade saudável. em detrimento do uso do automóvel,
Da iniciativa constou ainda uma protegendo assim o meio ambiente
aula de aeróbica. “Depois da jorna- das emissões de CO2.

z Ecopista de Moncorvo é um caso de sucesso

Miranda do Douro

Caminhada ao Naso
A Câmara de Moncorvo promo- directo com a história, a cultura e a
veuCerca de 400 pessoas desfruta- tradição das localidades abrangidas
ram de uma das mais belas paisagens pelo percurso.
do Planalto Mirandês ao longo dos 14 Para além disso, foram muitos
Km que ligam Miranda do Douro ao os que quiseram conhecer e desco-
recinto de Nossa Senhora do Naso, brir alguns dos mitos dos caminhos
na aldeia da Póvoa. mouriscos das aldeias do Palancar e
Neste passeio pedestre, organi- da Póvoa.
zado pela autarquia mirandesa, os Também a música tradicional fez
caminhantes tiveram um contacto as delícias dos participantes.

20 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE RURAL

Xx
Glória Lopes

Mo
Sãnsão.

zX

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 21


OPINIÃO

Adriano Moreira
para o desenvolvimento da nossa re- lar o acto, tendo sido retirada (talvez so exemplo saliente António Almeida
gião.” E ainda:”o que distingue indele- por adesivo democrata) logo a seguir Santos. Momento alto da sua acção
velmente o cidadão Adriano Moreira, ao 25 de Abril. O notável poeta Jorge enquanto ministro foi a criação das
Armando Fernandes é o facto de ter sido membro destaca- de Sena dizia que Portugal é um país Universidades de Luanda e Lourenço
do do regime ditatorial deposto com de amadores. O Transmontano Adria- Marques, o que lhe criou um clima de
o 25 de Abril e de ter sido membro no Moreira não é e nunca foi um ama- grande aversão por parte da salazaris-
Os que no dia 5 de Outubro par- de um Governo, onde deteve a pasta dor, por essa razão em pleno auge da ta nomenclatura (as nomenclaturas
ticiparam nas cerimónias da apre- do colonialismo e da guerra colonial”. repressão fascista defendeu o revol- são pérfidas). Logo a seguir dizer Não
sentação da obra “Adriano Moreira: Estas considerações não são fruto de toso general Godinho, atitude que lhe a Salazar. Após a saída da governação
Biblioteca em Bragança” tiveram o ignorância ingénua ao estilo de mãe valeu dois meses de prisão no Aljube, congregou à sua volta gente de toda a
ensejo de perceberem a razão porque vaidosa por o seu filho professor de onde conheceu Mário Soares. Pela in- condição interessada no fim do Estado
o homenageado é respeitado e admi- qualquer coisa permitir e incentivar o teligência, capacidade de trabalho e o Novo. Na Assembleia da República as
rado por personalidades marcantes tu-cá-tu-lá entre ele e os alunos. Não; seu conhecimento dos problemas exis- suas intervenções eram escutadas em
nos diversos domínios do saber a ní- estamos ante um ignorância atrevida tentes nas colónias, e ainda porque al- profundo silêncio, recebendo aplau-
vel nacional e internacional. Também como todas, balofa na argumentação e gumas personalidades influentes acre- sos provindos de todas as bancadas.
tiveram a possibilidade de ouvirem o maliciosa nas conclusões. Eu admito a ditavam ser possível democratizar por Autor de obras de grande fôlego, repu-
Mestre ensinar-nos a entender a causa existência de ódios e rancores a perdu- dentro o regime autoritário, foi indi- tado professor estimado pelos alunos,
das coisas relacionadas com os gran- rarem pelo tempo, mas desagrada-me cado para ministro do Ultramar. Acei- intelectual de profundas convicções
des problemas que afligem a socieda- a justificação dessas negativas pulsões tou. Um dos seus primeiros e corajosos ecuménicas, inimigo do espalhafato e
de contemporânea ocidental. Tratou- recorrendo a distorções da verdade e actos traduziu-se na extinção do igno- amigo do seu amigo, Adriano Morei-
se de uma aula memorável na qual o a falsificações da história. Ora, muitos minioso Estatuto do Indigenato, resti- ra criou laços de amizade na base do
autor de A Circunstância do Estado conhecem a acção de Adriano Morei- tuindo a dignidade humana a milhares respeito mútuo com uma plêiade de
Exíguo não desarma no confronto con- ra no acompanhamento e amparo de de mulheres e homens a viverem em gente proveniente de todos os qua-
tra a incompetência, a falta de rigor e inúmeros transmontanos e de todos semi-escravatura. Só por isso Adriano drantes ideológicos. Por assim ser não
sentido de responsabilidade por parte quantos revelam capacidade e talen- Moreira justifica admiração e acima de causa espanto que a apresentação do
dos agentes políticos. Mas não há bela to, caso da notável jurista recente- tudo respeito. Tomou enérgicas medi- livro acima referido ter estado a cargo
sem senão! No acto da manhã ocorrido mente falecida Paula Escarameia, que das contra os excessos cometidos pela do filósofo José Barata-Moura, antigo
no auditório Paulo Quintela, o repre- por ele foi descoberta e encaminhada. sinistra PIDE, pelas autoridades admi- reitor da Universidade de Lisboa. O
sentante da CDU numa intervenção a Em 1947, o jovem Adriano ganhou nistrativas e militares aumentando a ilustre professor catedrático de forma
ressumar rançosa ortodoxia deu o tom um prestigiado prémio no valor de desconfiança que as altas patentes do eloquente salientou as virtudes e qua-
na esteira de um comunicado onde se cinquenta contos (façam as contas), exército sempre tiveram em relação a lidades de Adriano Moreira, provando
afirma que” enquanto membro desta- quantia que ofereceu à sua aldeia a fim ele após o caso Godinho. Mandou ar- à saciedade quão nefasto é o vesguis-
cado do poder não se lhe conhece qual- de ser restaurada a Capela do Senhor quivar processos contra democratas a mo caucionador de todas formas de in-
quer esforço no sentido de contribuir do Calvário. Uma placa ficou a assina- viverem nas então colónias, sendo dis- tolerância. Para bom entendedor…

O acto informativo
é um direito natural
Inocêncio Pereira *
mais avançada está em poder dos gru- Guerra Civil de Espanha, as Guerras Co- partir do momento em que o jornalista
pos económicos multinacionais. loniais, o terrorismo de grupos políticos deseja conscientemente traduzir a ver-
Só erradamente se pode admitir Fundamentalmente em Portugal e religiosos, e o crime organizado, etc. dade de uma certa maneira, ele despre-
que a Imprensa Regional seja uma im- há três tipos de jornais: os diários, os Por outro lado, a imprensa não foi, za o ideal de objectividade que deverá
prensa de valor secundário. semanários de grande expansão e os da nem será ainda devidamente aprovei- nortear a sua profissão.
O acto informativo, tal como o con- imprensa regional onde se integram os tada e bem utilizada para o esclareci- Mas... as leis são imperfeitas e nós
sidera José Maria Desantes, docente da de imprensa de inspiração cristã. mento da humanidade. imperfeitos somos, e quem no fundo
Faculdade de Ciências da Informação Os diários contam com o suporte Em 1994 o espanhol José Manuel manda nas “maquinas” que produzem e
da Universidade Complutense de Ma- publicitário conveniente e até verbas Perez Tornero alertava para o que de- divulgam a informação são as empresas.
drid, vem satisfazer “um direito natu- do Orçamento do Estado. signava de “banalização” e “esvazia- Para pouco poderá servir toda a liber-
ral; o direito à informação”. Os semanários de grande tiragem mento semântico” da imprensa neste dade apregoada se não houver os neces-
Antes de ser um “acto técnico, um contam com um público esclarecido e fim de século e de milénio, com indícios sários meios económicos para se pode-
acto profissional, é um acto de justiça”, regular e têm como apoio a publicidade de que assim poderá continuar, como rem cumprir estes direitos sagrados.
e não pode ser indiferente ao direito. paga a preço de ouro. tudo indica. Daqui a necessidade de os respon-
Esta é a verdade nua e crua e amarga A Imprensa Regional vive da caro- Para aquele sociólogo abusa-se da sáveis pelos títulos regionais ou locais
muitas vezes. lice e das economias que vão fazendo “fragmentação da realidade” em que as terem de trabalhar com paixão e amor
Numa análise sucinta sobre a situa- os seus administradores. Na sua maio- notícias correm rápido mas “descontex- para não deixarem que os seus jornais
ção mundial após a II Guerra Mundial, ria estes jornais, sejam eles de inspira- tualizadas “; da “dramatização”, em que possam vir a cair nas mãos de grupos
deve dizer-se também que a Imprensa ção cristã, sejam os demais, são feitos se procura o “escândalo” e o “sensaciona- económicos.
ficou numa situação de crise crescente, por amor e constituem a chama viva do lismo” da “desestruturação” do argumen- Alias, todos os códigos a partir de
passando quase todas as empresas por empenhamento regional. to, com notícias soltas sem articulação. 1960 reconhecem que o sujeito da in-
dificuldades financeiras. Não podemos ignorar que foi no sé- Ora, os responsáveis pelos m.c.s. formação nem sequer é o jornalista,
Daqui se conclui que o momento, culo XX que a imprensa escrita, a rádio não devem ter outra ética ao informar mas sim o público.
em termos de liberdade e objectivida- e a televisão passaram a ser “determi- que não seja a verdade. Porque a ética, Para concluir resta-me sublinhar
de, é grave para a Comunicação Social, nantes em todos os sectores da activi- como escreve Delurze, é estar à altura ainda que os m.c.s. devem ser também
porquanto no mundo ocidental está dade humana”. das situações e dos acontecimentos, e espaços de evangelização enquanto
praticamente nas mãos do capital, e no O século XX foi ainda o mais violen- “nada de utilizar estilo pomposo para meios destinados à criação da cultura e
mundo socialista em poder do Estado, to dos séculos porque conheceu as duas uma informação banal”... à promoção humana.
e, por outro lado, também a tecnologia Guerras Mundiais, a bomba atómica, a Tal como escreve Le Monde, “a * jornalista

22 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


CULTURA

Música para os ouvidos


gando o trabalho das já existentes.
“Quando chegámos à Junta, em 1998,
não havia essa preocupação e quando
organizámos o primeiro evento rela­
cionado com música, as Verbenas, ha­
BRUNO MATEUS FILENA via, apenas, duas jovens bandas dis-
poníveis. Era necessário fomentar!”,
Empenhamento da Junta recorda Paulo Xavier.
Hoje, não são só as 14 bandas que
da Sé reflecte-se no número estiveram no Teatro. “Hoje temos
de bandas que actuam mais de 20 bandas... Só que, por mo-
tivos diversos, algumas não puderam
no Dia Mundial da Música actuar”, realça o autarca.
Stone Age, Raro e Joe P, Inco-
mum, Via Latina, Fado Vadio, Nível “Hoje temos mais de 20
6 e Olho Vivo foram apenas 7 das 14 bandas”, realça Paulo Xavier
bandas que tiveram a oportunidade
de mostrar o seu valor no palco da ci- O responsável, também ele com
dade de Bragança. um passado intimamente ligado à
Por ocasião das Comemorações música, conhece bem as dificuldades
do Dia Mundial da Música, a 1 de Ou- inerentes ao meio e todo o trabalho de
tubro, o Teatro Municipal quase en- bastidores que se concretiza aquando
cheu para acolher um espectáculo que z Paulo Xavier, ex-músico, tem-se batido pelos jovens talentos do concelho de um evento com a dimensão de 14
ultrapassou as três horas de duração. bandas em palco.
Nesta 11.ª edição, foi introduzida das que, ao terminarem a sua actua­ que tocou a plateia, foi a homenagem “Não é só estar em palco, tentar
uma novidade. O já habitual anfitrião ção, apresentavam a banda que se feita por um dos músicos com uma fazer o seu melhor e passar uma men-
foi dispensado dos seus deveres, ten- seguiria. canção dedicada a um professor de sagem positiva e de qualidade para o
do sido trocado pelas próprias ban- Um dos momentos altos da noite, Educação Musical falecido recente- público. É, também, o convívio entre
mente. bandas e músicos nos bastidores. O
Perante a comunidade briganti- antes e o depois... O ambiente... Esta
na, amigos e familiares, os músicos é uma marca indelével deste festival”,

Objectos de cozinha
do concelho tiveram entre 10 a 15 mi- garante.
nutos para surpreender um público “Motivar estes simpáticos jovens
atento e bem-disposto. músicos” é, segundo Paulo Xavier, a
Entre a qualidade das inúmeras palavra de ordem. Para isso, a JFS

transformados em arte bandas, de sublinhar a amplitude de


idades, já que actuaram músicos dos
11 aos 68 anos, o excelente desempe-
pretende desenvolver outros eventos
relacionados com a música. “Pensa-
mos em fazer uma ou outra iniciativa
T.B. peixes em movimento, crivos que são nho dos técnicos de som e uma organi- de maneira diferente, na Primavera,
parturientes, formas de pudins em zação de bastidores “ao cronómetro”. pontualmente, com meia dúzia de
forma de seios, raladores com pernas
Ana Fernandes apresenta que são homens ou formas de bolos
Certo é que, a Junta de Freguesia bandas primeiro, outras seis depois
da Sé (JFS) tem ajudado à criação e, assim, sucessivamente”, anuncia o
mostra em Bragança onde que suscitam a imagem de príncipes de novas bandas, motivando e divul- responsável.
compila objectos, peças ou rainhas são alguns dos objectos que
podem ser apreciados pelos visitantes.
de design e acessórios Ana Fernandes associa repetida-
mente fragmentos de velhos brinque-
«Ana Fernandes – Memórias II» é dos para criar conjugações imprová- Torre de Moncorvo
o título da exposição patente no Cen- veis, capazes de invocar memórias,
tro Cultural Municipal Adriano Mo-
reira até ao dia 28 do próximo mês.
Nesta mostra encontramos uma
quase sempre alusivas à sua infância.
Apesar de serem os objectos ligados
à casa que dominam, também é pos-
Café com Sabor a Artes
panóplia de objectos criados de for- sível admirar criações concebidas a
ma artística, que complementam o partir de materiais industriais como
trabalho paralelo desenvolvido por o aço, o alumínio, a chapa zincada ou
Ana Fernandes ao nível da escultura a borracha.
e joalharia. Desfazer, experimentar, reutilizar
A maioria das peças patentes na e criar são os princípios que movem a
exposição é conotada com o espaço criação artística destas peças da au-
da cozinha. Facas transformadas em toria da Ana Fernandes.

z Escola mostrou trabalho desenvolvido ao longo do ano

O «Café com Sabor Artes» esgotou no, danças de salão, cavaquinhos, e


a lotação do Cine-Teatro de Torre de a formação musical daquela escola.
Moncorvo, durante o mês de Setembro. Ambos os espectáculos foram o re-
Em palco estiveram as classes de sultado do trabalho desenvolvido ao
z Ana Fernandes inaugura exposição em Bragança guitarra, piano, teclado, canto, violi- longo do ano lectivo

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 23


Correio do Leitor

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24 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


CULTURA

Tierra, Giente i Lhéngua

Ua boç pa l Mirandês
Apuis l porcesso de scuolha ls
candidatos ban a ser abaluados. L ti­
empo asperado pa la realizaçon de las
grabaçones ye de al redror de 60 horas
Por agora eiqui queda Música i Jornalismo); al lhargo de dues sumanas a un més.
l pedido que mos ye feito, — tenéren studado e/ou bibido Ls currículos ténen que ser am­
de partecipar na scuolha nua aldé de l cunceilho de Miranda de biados anté al die 15 de outubre.
dua boç pa l mirandés. l Douro ó Bumioso (melhor an Dues Ambiar CV an formato eiletrónico
Trata-se dua einicitiba Eigreijas, Malhadas, ...); i, quando fur possible, pequeinhas mu­
mui amportante i que se — tenéren spriéncia bocal anterior os­tras de boç para: Daniela Braga
quier que benga a tener ua al nible de la locuçon (cumo tal, na rá­ i-dbraga@micro­soft.com
amportança mui grande dio, telbison, triato, etc.); ou José Pedro Ferreira
ne l studo i dibulgaçon — podéren ampeçar yá. a-joferr@microsoft.com
de l mirandés. Bamos,
anton, a colaborar.
AF

Andamos
Recebimos de la doutora Daniela a saber de ua boç
Braga, de l Centro Microsoft pa l pa l mirandés
Zambolbimiento de la Lhenguaige, L MLDC – Microsoft Language De­
de Pertual, ua carta eiletrónica que velopment Center, L Centro Mi­crosoft
abaixo se publica, assi an mirandés pa l Zambolbimento de la Lhenguaige
i todo. Zde hai un tiempo para acá de Pertual (http://www.microsoft.com/
la Microsoft, atrabeç dun cumben portugal/mldc), cumo quier zambolber
cul ILTEC – Instituto de Linguística un sistema de síntese de fala, anda a
Teórica e Computacional i cula ALM – saber de candidatos(as) pa grabaçon de
Associaçon de Lhéngua Mirandesa, ten bozes an Mirandés cunsante l seguintes
benido a zambolber bários porgramas requesitos:
relatibos a la fala mirandesa. Nun de l — séren falantes natibos de Mir­an­
próssimos númaros eiqui bos falaremos dés [padron ou central];
de modo de modo mais zambolbido — tenéren studos ounibersitairos
atrabeç dua anterbista cun de ls mais feitos ó a ser feitos (subretodo nas áreas
fuortes anterbenientes ne l porgrama. de Triato, Lhiteratura, Lhenguística,

Palumbares
Quien se dir al trabalho de dar
ua miradela pulas cousas que hai an
Zenízio, pula cierta que repara ne ls
palumbares. Ye berdade que estes
teçtemunhos stan spargidos por todo
l praino mirandés, anté ls que stan
adentro de l Parque Natural de l Douro
Anternacional ténen sido oubjeto de
studo cumo património a recuperar.
Criou-se até la Associaçon Palumbar,
que trata dessas cousas. stan las buraqueiras adonde anialában
Mas Zenízio nun fai parte desse ls abes, las mesmas que dantes tanta
território protegido i ten na berdade bida tubírun.
muitos palumbares, teçtemunhos ta­mien Ls palumbares siempre tubírun ua
dun tiempo dantes bien defrente de l funçon, acrecentar algue cousa mais
d’hoije, que ls acarinaba i mantenie. Ls ne l sustento de las famílias, puis ua
palumbares hoije méten duolo, mas que casal de palombos chegában a criar
se bai a fazer... las cousas son assi mesmo! trés bezes al anho i la cicha ye mui
Son struturas feitas de piedra i saborosa, assi traie algo mais que nun
barro, an forma de ferradura, pintadas fusse pan, batatas i chicha de cochino
de branco i quaije todas biradas culas a la mesa. Sous duonhos, a troco de
bafureiras para Sul, nunca soube la ber­ cebo – ua mistura de trigo, centeno i
dadeira rezon, talbeç para nun agarrar gametas, ne l ambierno que apuis de
l aire de riba. Stan abandonados, ar­ l berano acrecentában barreduras de
rodiadas de silbas i spineiros i até sbar­
rulhados, de barrigas zbentradas alhá (Continua na página seguinte)

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 25


LA FUOLHA MIRANDESA

(Continuação da página anterior) sabe s’un die inda alguien se lhembra


deilhes, se torna a dá-le oute­lidade.
la trilhas, porque pul restro de l anho Hai un palumbar que me quedou
se gobernában por fuora nas aradas, para siempre na mimória, porque na­
restroilhos i adiles –, íban criando pa­ queilhas manahanas fries apuis ua
lumbicos para ajudar ne l sustento de nuite de nebon l tiu Lázaro Formariç
sues famílias. atrabessaba por un carreiron a caras a
Ne ls tiempos dantes, tiempos la cortina que quedaba an pie las ster­
çfíceles, habie que botar mano de todo queiras de la Caleija Ancha, assobiando
para aguantar i tirar la fame als filhos, ua moda, inda bien de loinge de l
para alhá de serbíren cumo quemido. palumbar i yá ls palombos sbolaciában
De ls palumbares tamien se sacaba la cumo a dá-le las buonas benidas.
palumbina, stierco que era buono para Ls palumbares para alhá de marcar
stercar las huortas, las tierras de trigo, la paisaige, tamien fázen parte de las
centeno, seródio i de gametas. bibéncias daqueilhes que mos criemos
Specados quaije siempre ne l meio de ne ls anhos cinquenta i sessenta de l
las cortinas, alhá stan para quien ls quejir seclo datrás.
cuntemplar i retratar, sperando, quien Faustino Antão

Ls Lhobos
Staba you cun mies canhonas
Alhá pa ls lhados de las Lhameiras
Salírun-me dous lhobos
De l meio de las carbalheiras

Atirou-se-me a eilhas
A un tagalho strampalhado
I agarrou-me l maron L cordeiro yá lo habien çpachado
L melhor de l miu ganado Yá nada Chiro pudo fazer
L que fizo, fui botar

L mirandés na Academie Fui-me a eilhes culs perros


I lhebei la calagouça
Fui-me als lhobos malbados
Ls lhobos para correr

Podie tener sido pior

de Letras de Trás ls Montes Al meio daqueilha touça

Zaparecírun a to la priessa
Qu’inda nun habien quemido
Pus se lo agárran dous
Quedarie el mais perdido
Cumo ye sabido, l 12 de júlio fui neçairo cuntinar i traier nuobos outores Çque me bírun anraibado
custituída la Academie de Letras de Trás pa la lhiteratura mirandesa i abançar Mas deixórun l maron Çque que l bírun anfadado
ls Montes i l die 5 de outubre eilegiu para obras cada beç de mais culidade Muito, muito achagado Scapulhírun-se anton
la sue purmeira direçon. L mirandés, lhiterária, puis solo assi l recoincimiento Mas inda fúrun a fazer la lhobada
cumo ua de las lhéngua de Pertual i cun de l mirandés poderá abançar. Ye sabido Uas dentadas balientes Al lhugar de Fuonte Lhadron
sou solar ne l nordeste stramuntano, que, an termos lhiterários, ua lhéngua Nas gorjas de l maron
nun solo nun poderie deixar de star será abaluada cunsante la abaluaçon que I a todo l bapor Fui l ganado de tiu Borrilho
persente, cun un papel atibo na se faga de ls sous scritores i de las obras Zaparcírun anton L melhor de ls trés pobos
custituiçon daqueilha associaçon, cumo que estes háian publicado. Nesse sentido Fui l que pagou anton
nun poderie deixar de star repersentada spera-se tamien que nuobos géneros Scamujírun-se deilhi La rábia daquels lhobos
na direçon de la Academie. se béngan a zambolber, subretodo l Por aqueilhas arribas
Cuido que essa partecipaçon trai remanse que ye cunsidrada, bien ou I fúrun-se eilhes a atirar Matórun-le uas quantas
bantaiges tanto pa la Academie cumo mal, la forma maior de la lhiteratura A outro ganado d’Augas Bibas Talbeç para se debertir
pa l mirandés, puis assi ye tamien atual. Alhá hemos de chegar, stou Anté tocórun a rebate
recoincido cumo lhéngua lhiterária cierto, i mais debrebe do que se cuida. Fui l ganado d’Antonho Chiro Pa le íren a acudir
na sue casa própia i puls percipales Agora ye la hora de ls scritores Que atacórun purmeiro
scritores stramuntanos. Solo hai mui mirandeses se anscrebíren naqueilha A esse le tirórun Antre muortas i feridas
poucos anhos se criórun las cundiçones Academie de Letras, i andrento deilha L sou melhor cordeiro Fui mais de mei ganado
para que todo esto se dira, amostrando cuntrebuíren pa l sou zambolbimiento i Cundanidos de ls lhobos
tamien l camino que fui andado pul para ua cada beç mais grande afirmaçon Mamórun-lo a to la priessa Deixórun l home zgraçado
mirandés i l modo cumo l sou balor, nun de la lhiteratura mirandesa, que baia a Debien tener muita fame
solo eidentitário mas tamien lhiterário, la par cun ua mais grande quantidade i, Pus l lhobo ye assi Mas para aqueilhes lhobos
fui sendo recoincido pula sociadade subretodo, culidade de outores a screbir Quando nun ten nun come Aqueilha chacina fui canja
pertuesa. Inda hai poucos anhos se an mirandés i de obras que béngan Qu´inda fúrun a spurmantar
ponie an dúbeda, tanto nacional cumo a fazer algue raia antre la lhiteratura Un cordeiro nun ye nada Outro ganado a la Granja
anternacionalmente, l balor lhiterário pertuesa, de que la lhiteratura faç parte. Pa le anchir aquel bulho
de mirandés, mas hoije nun parece que Muita giente i muitas anstituiçones, Antonho Chiro fui-se a eilhes Mas nun tubírun tanta suorte
quéden qualesquiera dúbedas. spero you, teneran que se afazer a Cun un baliente stadulho Que yá se habien apurcatado
Cumo lhéngua lhiterária, l Miran­dés l’eideia de que la lhiteratura pertuesa I quando chegórun alhá
trainuobassprienças,nuobasso­noridades, ten dues spressones: la lhiteratura an Atirou-le cul stadulho Yá l tenien ancerrado
nuobos modos de dezir, nuo­bas maneiras pertués i la lhiteratura an mirandés. Fui solo pa ls assustar
de dezir l mundo i la bida. Anque yá un Porque als lhobos malbados José António Esteves
lhargo camino haba sido andando, ye Amadeu Ferreira Nun fui capaç de le chegar Lar de S. Jesé – Bumioso

26 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

II Divisão Nacional de Futebol


1 bragança
andorinhA 2
Jogo no Estádio Municipal de Bragança

Andorinhas no Outono? Árbitro: Pedro Maia (A. F. Porto)


E Q U I PA S
Ximena Adriano
Logo aos 13”, sem que a entrada de Luís Rodrigues Pedrinha Célio
ninguém esperasse, Barbosa veio provar que o jogador não Vilaça Barbosa
ofereceu um golo aos canari- está bem, jogou mal e foi ex- Xavier Flávio
nhos, ao cabecear para a sua pulso com muita ingenuidade. Jaime (Litcha 76”) Nuno Faria
Toni (Rodrigues 59”) Nélio Santos
baliza. Quem não merecia per-
Pinhal (Valadares (Sanches 89”)
Depressa reagiu em con- der este jogo foram Ximena, 59”) Gonçalinho
tra ataque a equipa madei- Bacari e Badará, que vende- Tiago André Pires (Délio 46”)
rense, mas sem conseguir ram cara a derrota. O resto Marco Móbil Pedro Estrela
marcar. da equipa precisa de correr Badará Zé Pedro
O Bragança ainda falhou mais e o miolo foi mesmo o Bacari Cláudio (Sandro 72”)
uma grande penalidade, por elo mais fraco. T REIN A DORES
Bacari, mas nessa altura o O juiz mostrou muitos Carlitos Nelson Colaço
Andorinha já vencia por 2-1, amarelos, mas não interferiu
e com justiça. no resultado. O público pare- Golos: Barbosa (pb) 13”, Xavier (pb) 46”,
A fraca exibição da equipa ce querer voltar em força ao Gonçalinho 58”
da casa centrou-se no meio Municipal, mas necessita de Disciplina: Gonçalinho 58”, Célio 67”, Luís
campo, onde quase ninguém ver jogar melhor já no pró- Rodrigues 68” e 90+1 (seguido de verme-
soube ter a bola e falhou de- ximo jogo com a Oliveirense, lho), Marco Móbil 70”, Vilaça 74”, Adriano
84”, Pedro Estrela 90+2
masiados passes. Mais tarde, z Andorinha levou vitória para casa em casa.

II Divisão Nacional de Futebol


0 marítimo b
macedo 0 III Divisão – Série A 0 VALENCIANO
MIRANDELA 0
Jogo no Complexo Desport. do Marítimo Estádio Dr. Lourenço Raimundo (Valença)

Macedo Árbitro: António Costa (A. F. Aveiro)


E Q U I PA S
Ricardo Cleiton
Foi um jogo quase exclu-
sivamente numa só direcção,
com os mesmos protagonis-
Árbitro: Jorge Oliveira
E Q U I PA S
Paulo Armando

lutador
Nandinga Cláudio mos e protagonistas, em que Fusco Jonas
Ruben Ferreira Wivisson as mesmas emoções se foram Castanho Nana K
Rafael Corunha sucedendo continuadamen- Barroso Rui Lopes (cap.)
Cris Eurico Linhares (cap) Vicente
te, deixando uma expectativa
Vilas Boas Gancho Edu I (Maktar 69”)
Sem golos, mas com mui- (Romeu Ribeiro 59”) (Nuno Meia 46”)
exclusiva: saber se o ditado Duane Renato
tas oportunidades de se cons- Yuri Toninho se mantinha “água mole em Maka Paulo Roberto
truir outro resultado, talvez Sami Ramilton pedra dura, tanto dá até que Luis António Rondinele
um 2-2 ou mesmo a vitória da (J. Pedro 74”) Luciano fura”, ou se modificava como (Edu II 62”) Nelo
equipa do continente. É que a Helmut (J. Mendes 77”) foi o caso para: “a pedra foi Evandro (Fábio 26”) Dally
turma de Rui Vilarinho mos- (Marquinho 59”) Adriano mais dura que a qualidade da Daniel (Paulinho 82”) Kuka
Edivãndio Ricardo Costa
trou futebol de boa qualida- água”. Disciplina: Jonas 61’, e Maktar 64’
Arsénio (Luís Carlos 90+2)
de e logo frente a um grande Com os defensores no
T REIN A DORES
exemplo de formação como é apoio ao meio campo, os alvi- lidade competitiva. Há dias
o Marítimo B. O ponto do Ma- Duarte Correia Rui vilarinho negros de Mirandela foram assim e o futebol tem destas
cedo é muito bom, mas sabe donos e senhores da bola e partidas, uma tarde em cheio
Disciplina: Rafael 14”, Corunha 52”, Euri-
um pouco a injustiça, pelas do meio campo, construíram do jovem guarda-redes local e
co 73”, Cris 75”, Cláudio 81”
boas oportunidades e esforços situações sobre situações a estrelinha do jogo tornaram
que foram muitos. Rui Vilari- mais que suficientes para re- impenetrável a baliza local.
nho acabou por ganhar uma gressarem a Trás-os-Montes A divisão de pontos sabe
equipa que entra em campo com um resultado tranquilo a muito pouco aos trasmon-
com uma finalidade: ganhar. z Macedo mostrou bom futebol e mais 3 pontos na contabi- tanos.

9 30 35 39 46 6 8
Mu o

5 8 10 13 28 29 32

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 27


NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Campeonato Nacional de Iniciados 3 bragança
BARROSELAS 1
Liga Zon Sagres Futsal – I Divisão Jogo no Campo do C. Educação Especial

E agora, Bragança?
Árbitro: Nuno Bento (A. F. Vila Real)
Classificação Classificação
E Q U I PA S
7.ª JORNADA Pontos Jogos 6.ª JORNADA Pontos Jogos
FC Porto 19 7 Belenenses 16 6 André Igor
Benfica 12 7 Benfica 16 6 Madureira Rui Pereira
Olhanense 12 7 AD Fundão 12 5
V. Guimarães 12 7 Inst. D. João V 11 6 Rui Paulo Cunha
Académica 11 7 Sporting 10 4
Sp. Braga 11 7 Freixieiro 9 5
Jorge Bruno
U. Leiria 11 7 Boticas 8 6 Miguel Grande Pinto
P. Ferreira 10 7 Vit.Olivais 7 6
Nacional 10 7 Modicus 7 6 João Henrique Gabi
Sporting 9 7 FJ Antunes 7 6 Vinhas Chica
V. Setúbal 9 7 AMSAC 4 6
Beira-Mar 7 7 Rio Ave 4 6 Kika Rui Sousa
Portimonense 7 7 Alpendorada 3 6 Fábio Faria
Naval 4 7 Mogadouro 0 6
Marítimo 3 7 Nuno Hélder
Rio Ave 3 7
Edú Rafa
Resultados Resultados Freixo Bruno II
Rio Ave 0-0 Marítimo Benfica 6-1 Freixieiro Miguel Brás Ricardinho
Nacional 3-1 Portimonense Boticas 13-4 Alpendorada
V. Guimarães 1-1 FC Porto AMSAC 3-9 Belenenses
U. Leiria 2-1 Académica Inst. D. João V 2-2 FJ Antunes
Naval 1-2 P. Ferreira Mogadouro 3-4 Vit.Olivais
T REIN A DORES
Beira-Mar 1-1 Sporting Sporting 5-1 Modicus
Olhanense 3-1 V. Setúbal AD Fundão 7-2 Rio Ave
Betinho Antas Nuno Arantes
Benfica 1-0 Sp. Braga
z Betinho Antas prometeu vitória e cumpriu Golos: Vinhas 10”, Chica 15”, Nuno 36”, 64”
Próxima Jornada Próxima Jornada
V. Setúbal 23/10 V. Guimarães Benfica 06/11 Boticas
Disciplina: Nuno 73”
Marítimo 24/10 Naval Alpendorada 06/11 AMSAC Antes do jogo nem o mais ra atirou ao ângulo superior
Sp. Braga 23/10 Olhanense Belenenses 06/11 Inst. D. João V
P. Ferreira 23/10 Beira-Mar FJ Antunes 06/11 Mogadouro optimista augurava uma vitó- direito, sem defesa possível.
Académica
FC Porto
22/10
25/10
Nacional
U. Leiria
Vit.Olivais
Modicus
06/11
06/11
Sporting
AD Fundão
ria tão expressiva e tão con- Um golo para recordar. elevado para esta categoria,
Portimonense
Sporting
24/10
24/10
Benfica
Rio Ave
Freixieiro 06/11 Rio Ave vincente. Reacção dos minhotos, ao ponto das duas equipas
O Bragança “rasgou” fu- remate à entrada da área Chi- acabarem cansadas, pelos
tebol no campo da CEE, de ca viu a bola à sua frente não bons momentos que pro-
primeira qualidade. A bola hesitou, André foi apanhado porcionaram. Emoções, com
II Divisão – Z. Norte III Divisão – Série A não tinha tempo para des- de surpresa pela velocidade da bola nos ferros e dois golos
Classificação Classificação cansar, todos se entregaram bola depois da mesma ter bati- de Nuno, um verdadeiro ven-
4.ª JORNADA Pontos Jogos 4.ª JORNADA Pontos Jogos ao jogo, logo aos 10” um golo do na relva ainda encharcada. daval de bom futebol.
Tirsense 12 4 Fão 12 4 monumental de Vinhas e de Ainda que injusto pelo caudal Betinho Antas já tinha
Fafe 10 4 Mirandela 8 4
Marítimo B 8 4 Melgacense 7 4 pé esquerdo, a bola sobrou ofensivo da equipa da casa o avisado que com trabalho e lá
Vizela
Chaves
7
7
4
4
Vianense
Limianos
6
6
4
4 para a entrada da área mi- empate era o menos mau, veio o para o final da primeira volta
U. Madeira
Ribeirão
7
6
4
4
Esposende
Santa Maria FC
6
5
4
4
nhota vinda de um canto e o intervalo com sabor a injustiça. havia futebol com classe e go-
CF Andorinha 5 4 Vieira 4 4 médio bragançano de primei- A 2.ª parte, foi de nível los. E foi o que se viu!
Macedo de Cavaleiros 4 4 Amares 4 4
Merelinense 4 4 Caç. Taipas 4 4
Bragança 4 4 Maria da Fonte 1 4
AD Oliveirense 4 4 Valenciano 1 4
Camacha 4 4
AD Lousada 3 4
Pontassolense 1 4
Caniçal 1 4

Resultados Resultados Campeonato Nacional de Juvenis: Bragança, 0 – Vizela, 2


Bragança 1-2 CF Andorinha Vianense 4-0 Maria da Fonte

Outubro Vermelho
AD Oliveirense 1-1 Ribeirão Amares 1-1 Santa Maria FC
Tirsense 2-1 Pontassolense Vieira 2-1 Caçadores das Taipas
Merelinense 1-2 Chaves Valenciano 0-0 Mirandela
Fafe 2-0 AD Lousada Melgacense 1-1 Esposende
U. Madeira 0-2 Vizela Fão 2-0 Limianos
Camacha 1-0 Caniçal
Marítimo B 0-0 Macedo
Mais uma vez a equipa de nico muito grave. O guarda com as mãos, mas Zé Pedro,
Próxima Jornada Próxima Jornada arbitragem prejudicou o G D redes, Pedro, saiu da baliza e de baliza aberta, ia fazer o
Bragança 24/10 AD Oliveirense Vianense 24/10 Amares
Ribeirão 24/10 Tirsense Santa Maria FC 24/10 Vieira Bragança, com um erro téc- fora da sua área jogou a bola golo, quando sem qualquer
Pontassolense
Chaves
24/10
24/10
Merelinense
Fafe
Caçadores Taipas
Mirandela
24/10
24/10
Valenciano
Melgacense
tipo de explicação Arnaldo
AD Lousada
Vizela
24/10
24/10
U. Madeira
Camacha
Esposende
Maria da Fonte
24/10
24/10
Fão
Limianos
Araújo interrompeu a partida
Caniçal 24/10 Marítimo B e mostrou vermelho ao guar-
CF Andorinha 24/10 Macedo de Cavaleiros
da redes do Vizela, acabando
por beneficiar o infractor. A
A. Futebol Bragança Futsal – III Divisão
bola já estava a caminho da
Classificação Classificação
Nacional Juniores B Nacional Juniores C 1.ª JORNADA Pontos Jogos 1.ª JORNADA Pontos Jogos
baliza deserta numa altura de
Classificação Classificação Morais FC 3 1 C. Ansiães 3 1
empate em que o jogo podia
10.ª JORNADA Pontos Jogos 7.ª JORNADA Pontos Jogos
Torre Moncorvo 3 1 Desp. Aves 3 1 mudar.
Águia Vimioso 3 1 Valpaços Futsal 3 1
Sp. Braga 25 10 Sp. Braga 21 7 Alfandeguense 3 1 Contacto 3 1 O erro ditou uma derro-
Argozelo 3 1 Macedense 3 1
Varzim
V. Guimarães
21
21
9
10
Varzim
V. Guimarães
18
16
7
7 Carção 1 1 Fundação MC 3 1 ta e acabou por deitar abaixo
Vizela 18 10 Vizela 12 7 CCR Lamas
Mirandês
1
0
1
1
Piratas de Creixomil
Paredes
3
0
1
1
qualquer esperança de pon-
Penafiel 17 10 Gil Vicente 11 7
Gil Vicente 17 10 AD Barroselas 10 7 Rebordelo
Sendim
0
0
1
1
CCDAT EPB
CF Nogueirense
0
0
1
1
tos para a equipa de Teixeira
Freamunde 12 8 Merelinense 9 7
Rio Ave 10 10 Famalicão 6 7 FC Vinhais 0 1 Ambos os Rios 0 1 Alves.
Talhas 0 1 Gualtar 0 1
Bragança
Chaves
9
5
10
9
Mirandela
Marinhas
6
5
7
7 Mondim de Basto 0 1 Mais tarde, o juiz aplicou
Amigos de Cerva 0 1
Diogo Cão
Vitorino de Piães
4
3
9
9
Limianos
Bragança
4
3
7
7
outra sanção ao Bragança ao
Resultados Resultados marcar uma grande penalida-
Resultados Resultados Águia Vimioso 2-1 Mirandês Contacto 4-0 Mondim de Basto de muito duvidosa. Até os mi-
Torre Moncorvo 3-1 FC Vinhais Fundação MC 4-1 CF Nogueirense
Bragança
Freamunde
0-2
1-3
Vizela
Penafiel
Sp. Braga
Vizela
5-0
1-0
Merelinense
Limianos
Morais FC 6-0 Talhas Piratas de Creixomil 6-5 Paredes nhotos se riram da piada que
Rebordelo 1-2 Alfandeguense Macedense 7-4 CCDAT EPB
Gil Vicente
Rio Ave
2-1
0-1
Diogo Cão
Sp. Braga
Mirandela
Varzim
1-0
1-0
Marinhas
V. Guimarães
Sendim 0-1 Argozelo Valpaços Futsal 5-1 Gualtar lhes garantiu a vitória, que
CCR Lamas 1-1 Carção C. Ansiães 6-1 Amigos De Cerva
Varzim 8-0 V. Guimarães Bragança 3-1 AD Barroselas Ambos os Rios 4-8 Desp. Aves foi uma espécie de repetição
Vitorino de Piães 2-2 Chaves Gil Vicente 1-1 Famalicão
do trabalho de um árbitro no
Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada
Próxima Jornada Mondim de Basto 16/10 Ambos os Rios
jogo Bragança, 2 – Varzim, 3.
Vizela
Penafiel
31/10
31/10
Freamunde
Gil Vicente
Merelinense
Limianos
17/10
17/10
Gil Vicente
Sp. Braga
Mirandês 17/10 CCR Lamas CF Nogueirense
Paredes
16/10
16/10
Contacto
Fundação MC
Assim, o Outubro Vermelho
FC Vinhais 17/10 Águia Vimioso
Diogo Cão
Sp. Braga
31/10
31/10
Rio Ave
Varzim
Marinhas
V. Guimarães
17/10
17/10
Vizela
Mirandela
Talhas 17/10 Torre Moncorvo CCDAT EPB 16/10 Piratas de Creixomil cai sobre estes miúdos que
Alfandeguense 17/10 Morais FC Gualtar 16/10 Macedense
V. Guimarães 31/10 Vitorino de Piães AD Barroselas 17/10 Varzim Argozelo 17/10 Rebordelo Amigos De Cerva 16/10 Valpaços Futsal só querem jogar à bola, nada
Chaves 31/10 Bragança Famalicão 17/10 Bragança Carção 17/10 Sendim Desp. Aves 16/10 C. Ansiães
mais do que isso.

28 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Taça AFB:

Xx

zX

Grado.

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 29


NORDESTE DESPORTIVO

Campeonato da I Divisão da Associação de Futebol de Bragança


3 moncorvo
VINHAIS 1
Jogo no Complexo Eng.º José Aires

Reviravolta na segunda parte Árbitro: Luís Santiago (A. F. Bragança)


E Q U I PA S
Carlitos André
Foi um jogo onde o GD diferente, o Moncorvo entrou Cardeal Paulinho
Moncorvo esteve melhor que ao ataque, e aos seis minutos Zé Borges Rui Miguel
o Vinhais e onde no segun- da segunda parte Zé Borges Pedro Borges (Antero 72´´)
do tempo a diferença entre entra na área vinhaense e re- Sérgio Miguel António
Luís Alves Samuel
as equipas foi notória, mas a põe a igualdade no marcador.
(Tiago Pinto 86´´) Lino (P. Miguel 56´´)
equipa forasteira conseguiu A partir daqui o Vinhais ia André Pinto Márcio
fazer um golo muito cedo, e dando alguma réplica através Paulo Dores Tiago
colocar pressão sobre o ad- de algumas jogadas de con- Carlos (Sílvio 84´´) Fábio
versário até ao intervalo. tra-ataque, mas só por uma Branquinho Rui Ricardo
Depois de sofrer o golo, os vez levou perigo à baliza de- Alexandre Ivo
da casa foram atrás do preju- fendida por Carlitos. Logo a T REIN A DORES
ízo, mas a sorte do jogo não seguir é Carlos que coloca os Sílvio Carvalho Miguel Fernandes
estava do lado dos pupilos de da casa em vantagem, e perto
Sílvio Carvalho, pois até Ale- do final Branquinho, de gran- Golos: Sérgio AG 6´´; Zé Borges 51´´;
xandre falhou uma grande de penalidade, estabelece o Carlos 67´´ e Branquinho 81´´ GP;
penalidade à beira de termi- resultado final.
nar o primeiro tempo.
Na segunda parte tudo foi z Vinhais deu réplica, mas sem preocupar o Moncorvo Vitor Aleixo

Campeonato Distrital de Juvenis 3 mãe d’água


mirandês 2 Nacional de Iniciados 1 Mirandela
marinhas 0
Jogo no Campo do Centro Educ. Especial Jogo no Estádio de S. Sebastião

Mantorras ainda manda! Árbitro: Pedro Lopes (A. F. Bragança)


E Q U I PA S Mirandela Árbitro: Célia Santos (A. F. Vila Real)
E Q U I PA S

já vê luz
André Marco Daniel Kemente Zé Rui
Alex PP António Mix
Sobral Coelho PP Alex
Abel Jonhataan Luís Paulo Diogo
Daniel Romeo Galego Fernando Rafa
Bernardo (V Hugo 48”) Cordeiro João Nuno Dinis
César Antão Ricardo Fialho Carlinhos
Rodrigues Leo Faria Dani Miguel
(Coutinho 79”) (Barreira 55”) Peixe Bruno
Mantorras Rui Basto Andrade Henrique
Filipe (Leo 72”) Miguel Ângelo Cristóvão Simão
Moisés Ricardo Carvalho Fredi
T REIN A DORES Patatas
Roberto
Valdemar Afonso Luís Preto z Mirandelenses em grande Fontes
Golos: Filipe 9”, Mantorras 36”, 61”, Mi- T REIN A DORES
O Mirandela soma já duas
guel Ângelo 47”, 49” Ricardo Gomes Adélio Faria
vitórias consecutivas, ambas
Disciplina: César 52”
z Mãe d´Água e Mirandês deram espectáculo por 1-0. Neste caso frente ao Golo: Ricardo Fialho 23”
Marinhas foi deveras impor-
A ganhar por 2-0, o Mãe muito devagar. Mas lá estava Rodrigues levou a batuta tante, tendo em conta o po- visitante. Mais tarde a reac-
d´Água ficou frio, demarcou- Mantorras para acabar com do meio campo. No miran- tencial da turma do distrito ção minhota não demorou,
se da partida que pensou es- o jogo, com um golo à ponta dês, Miguel Ângelo vende fu- de Braga, que curiosamente mas o guarda-redes, Daniel
tar ganha e acabou por deixar de lança. Livre de Rodrigues tebol, marcou os dois golos, ganhou em Bragança por 6-0. Klemente, com uma exibição
para a equipa do Planalto e Marco a largar a bola, e o jo- mas saiu lesionado. Foi bom O golo do Mirandela de categoria, aguentou toda a
uma reacção que ditou o em- vem ponta de lança à boca da para os donos da casa, mas saiu dos pés de Ricardo Fia- pressão de uma equipa de 2.º
pate com dois remates de Mi- baliza não perdoou, num golo mau para o jogo. lho, após um jogada da di- ano muito forte, mas incapaz
guel Ângelo. do jogador que, a par de Ro- Boa partida para o juiz reita ressalto para a entrada de marcar. A somar pontos
No 2.º golo o guardião da drigues, mais se movimentou Pedro Lopes e, acima de tudo, da área e sem deixar bater a desta maneira é natural que
casa, André ,terá que assumir no campo à procura da bola e, para os espectadores que, bola na relva arrancou uma o treinador Ricardo Gomes
as suas responsabilidades, acima de tudo, para não dei- mais uma vez, estiveram com “bomba”, que só parou no veja já uma luz bem forte ao
pois a bola entrou rasteira e xar subir a defesa forasteira. a miudagem. fundo das redes do guardião fundo do túnel.

30 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Campeonato da A. F. de Bragança 0 sendim


Argozelo 1 Campeonato da A. F. B. 1 vimioso
Mirandês 2
Jogo no Campo Valentim Guerra Jogo no Estádio Municipal de Vimioso

Pedro Vila à campeão Árbitro: Rui Domingues (A. F. Bragança)


E Q U I PA S
Vai ser Árbitro: Sílvio Gouveia (A. F. Bragança)
E Q U I PA S

Alves é o novo treinador


do Sendim, naquela que é
Latas
Hilário
Beto
Pedro Vila
Zamalek
Coelho
renhido Tiago
Guerra
Pedrinha
Lama
Couto
André
uma nova experiência para o A equipa do Planalto abriu
Victor Nuno Leonel Rui
jogador, que deixa para trás Paulinho Vidinha
o marcador, aos 38”, por Vi- Ruizinho Vitinho
uma carreira invejável, ao Mário Filipe tinho e garantiu a vantagem Bife Hélio
serviço de diversos clubes. Paulo Palhau até ao intervalo. Foi um perí- Jaime Xino
Agora, como treinador, a Filipe Teixeira Samuel odo morno e, acima de tudo, Ricardo Diz Samuel
sua estreia ficou marcada por Dinis Serginho de estudo mútuo. O golo saiu Néne Bruno
Luís Kita de um erro defensivo. Rogério Licínio
uma derrota graças à defe-
Ângelo ZéZé Sheu António
sa de uma grande penalida- Já a 2ª parte, foi notoria-
Caetano Luís Pires António Manhonho
de do guarda – redes Pedro André Pedro mente de grande qualidade, Ricardinho Fão
Vila, aos 90+5, já no tempo T REIN A DORES
com o Vimioso a chegar ao Arlindo
de compensação, que impli- empate por Rogério. Ganhou T REIN A DORES
Alves A. Forneiro
ca muita pressão para quem a bola a meio campo e, isola- Scolari F. Parreira
marca. Foi um jogo muito Golo: Samuel (gp) 61” do, bateu Lama, logo a seguir
aberto, mas as tácticas pre- o mesmo jogador perdeu e, Golo: Vitinho 38”, Rogério 55”, Bruno 81”
zX mais tarde, um choque entre
valeceram durante algumas
fases da partida. O futebol O presidente do Sendim os centrais da casa dá a Bru- porque lhe perguntei a razão
ganhou, o campo estava bom deu um bom exemplo de sa- no a possibilidade do 2-1, ca- de não marcar um penal-
e os atletas deram o melhor. ber estar na bola, com uma rimbando a vitória dos encar- ti ainda na primeira parte”,
O golo do Argozelo foi de simples frase. “Foi um bom nados do Planalto. afirmou o dirigente. Já Ro-
penalti, bola na mão, critério jogo, muito aberto e ganhou F Parreira foi expulso gério, do Vimioso, disse que
justo do Juiz, que sai bem do quem marcou”, rematou o di- quando pediu explicações ao houve dois penaltis, mas um
z Alves estreia-se como treinador jogo. rigente. juiz e desabafou: “Fui expulso para cada lado.

Campeonato da A. F. B. 1 Rebordelo
Alfandeguense 2 Campeonato da A. F. de Bragança 1 LAMAS
CARÇÃO 1
Jogo no Campo do Rebordelo Jogo no Campo do Lamas

ARA Árbitro: Henrique Rodrigues (A. F. Bragança)


E Q U I PA S Lamas sem pontaria Árbitro: Nélson Ramos (A. F. Bragança)
E Q U I PA S

promete
Nuno Mário de luxo. Bruno Philipe
Neca Xavier André Luís Carlos
Quanto ao jogo, as
Miguel Jon Areias Nélson
Bruno Filipe duas equipas entraram Edra Xavier
O Rebordelo, que, na épo-
João Santos bem, com bola de bali- Nene Alex
ca passada, deu luta até ao
Reis Marco za a baliza, embora sem Eduardo Rui Anjos
último minuto para ser cam-
Bispo Bruno muito perigo e com pou- Sarmento Luís Pedro
peão, começou da pior ma- Peseta Mano Tó Marco Evanilton
neira, com uma derrota. cas oportunidades.
Pik To Mané César Miguel V Alves
Jorginho, treinador da Queiráz Paulo
O Carção mostrou Mitcha Jean Michel
equipa, foi claro no final da Nuno II Paulo Zé bom futebol, aproveitou Tino Marine
contenda. “Poucas semanas Victor Toninho para marcar, aos 33”, Luzinhas Hugo Vaz
de treino dão nisto. O ARA Carlos Carvalho por Alex, e fez a diferen- Radar Leonel
Cláudio Mauro z Campo do Lamas precisa de ajustes Ventura Hugo Lopes
ganhou e nada mais se pode ça na primeira parte. Já T REIN A DORES
T REIN A DORES a segunda parte foi desigual,
dizer”, afirmou. Apesar do campo do La- Maçaira L. F. Santos
Mesmo assim, Peseta Jorginho Joaquim Barros porque a turma da casa en-
mas não ser dos piores do Golo: Alex 33”, André 68”
marcou de livre directo ao Golo: Peseta 48”, Tomané 76” (gp), Bruno 82” distrital, pequenas obras controu o jogo e agarrou com
abrir a 2ª parte, dando van- no pelado vinham mesmo a unhas e dentes as investidas
tagem à equipa visitante. O te. Era necessário um pouco calhar, visto que está mui- para a área defendida por pelo ataque e o Carção foi fe-
ARA esperava pelas opor- mais de esforço e lá veio o to desnivelado. No entanto, Philipe. liz em ganhar um ponto. São
tunidades, Joaquim Barros golo de Bruno, para dar um não há dinheiro para tudo e André empatou, de cabe- duas boas equipas e muito pe-
mexeu, ganhou um penalti e pouco mais de colorido e jus- a grande obra desta direcção ça, depois de um ressalto na rigosas quando jogarem em
Tomané converteu no empa- tiça ao marcador. foram mesmo os balneários área visitante. O atleta puxou contra-ataque fora de casa.

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12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 31


NORDESTE DESPORTIVO

I Divisão Nacional Futsal: Módicos, 7 – Mogadouro, 1 Veteranos: Clube Bragança, 2 – Avintes, 3


Mogadouro, 3 – Vitória Olivais, 4
Luís Audi, parou o motor
Dupla derrota
ram em casa.
O pior é
que os lugares
de manuten-
ção já estão a
7 pontos e isso
não se recupe-
ra em 3 jogos,
porque os ou-
tros também
jogam.
A próxima
deslocação é z Mais uma alegre tarde de futebol
ao pavilhão
da Fundação Mais um jogo, mais uma bela tar- reduziu para 1-3 e mais tarde sobre
z Mogadouro tem que dar a volta ao mau arranque no campeonato e nova derrota de de futebol, para aqueles que fazem o 90” Rui fez 2-3. Houve ainda tem-
começa a pesar. da bola planos de amizade de longa po para Luís Audi falhar a conversão
O Académico de Mogadouro não Na equipa há jogadores novos, mas duração. Esta é a verdade destes jo- de uma grande penalidade, mais golo
consegue vencer uma partida na épo- têm que entrar no ritmo e isso demora. gadores, jogar, tentar ganhar, mas menos golo, ficou mais uma forte ra-
ca em curso. Soma por derrotas todos evitar confrontos físicos que possam zão para visitar Avintes, amigos, são
os 6 jogos, com 10 golos marcados e Terceira Divisão deixar mazelas, porque depois das parte deste jogo.
34 sofridos, pecúlio negativo que já duas partes de bola, vem um campo A bola é a razão principal destes
preocupa o presidente e treinador da No regresso à Terceira Divisão, o de madeira com pratos e copos e aí, encontros e assim se faz o futebol ve-
equipa. Carrazeda de Ansiães ganhou e por ai de quem falhar! terano. Talvez um dia haja razão para
O orçamento é dado como o prin- um resultado folgado de 7-1, frente O Clube de Bragança esteve a per- fazer um campeonato que dure mui-
cipal responsável pela situação, e isso aos Amigos de Cerva. Pode ser um der por 0-3, com golos de Ferreira 5”, to, como o exemplar torneio do Porto
o clube parece não poder mudar. Esta bom handicap para futuros jogos, Júlio 29” e Falcão ao 56”, mais tarde o “As Arvores Morrem de Pé”, que já
semana foram mais duas derrotas e as pois o sonho da equipa duriense é bragançanos lançaram-se ao ataque e dura 37 anos com equipas da zona da
mais preocupantes, porque acontece- manter-se na III divisão. conseguiram dois golos aos 73”, Toni cidade invicta.

32 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Estádio de Vinhais “está pago!”


no Estádio do Dragão, Laurentino
Dias preferiu não comentar a lideran-
ça de Paulo Bento, mas, antes, deixar
uma nota de satisfação e confiança no
futuro de Portugal rumo à qualifica-
BRUNO MATEUS FILENA
ção para o Euro – 2012. “Gostei, foi
um jogo bonito e ainda bem que ga-
Estádio Municipal nhou já que parte para o jogo de terça
com confiança redobrada. Se o Paulo
de Vinhais foi inaugurado Bento é o seleccionador ideal? Tenho
e Laurentino Dias promete a minha opinião, mas quando aceita-
ajudar na construção mos exercer as funções que eu exer-
ço também aceitamos certas limita-
do Gimnodesportivo ções e uma dessas limitações é a de
responder a essa pergunta”, afirmou
O Secretário de Estado da Juven- Laurentino Dias, jogando à defesa.
tude e do Desporto, Laurentino Dias,
foi o convidado de honra para a inau-
guração com pompa e circunstância
Laurentino Dias jogou
do Estado Municipal do Vinhais, no à defesa quando confrontado
sábado passado. com questões ligadas
O investimento, a rondar 1 mi- à Selecção Nacional
lhão e 300 mil euros, dotou a infra- z Relva sintética, bancada, balneários e iluminação artificial são atributos do novo Estádio
estrutura já existente de um relvado Quem jogou ao ataque, depois do
sintético, bancadas, balneários e ilu- isso não significa que o país tenha de e de outros, mas antes o interesse de descerramento da placa inaugural
minação artificial. parar. É elementar que uma localida- todos. Ou seja, será um espaço para e dos discursos, foram os entusias-
O presidente da Câmara Muni- de que é sede de concelho tenha um todas as equipas do concelho de Vi- mantes benjamins, os veteranos e um
cipal, Américo Pereira, bem como o pavilhão para que as suas crianças nhais e para todos os que gostem de jogo final entre os seniores do F.C.
secretário de Estado, fizeram ques- possam fazer desporto. É um com- praticar desporto, desde as equipas Vinhais e do A.D.C. Rebordelo, num
tão de sublinhar que o Estádio “está promisso sério para criar uma infra- em formação, as escolinhas, até às empate a zero. Tudo em breves mi-
pago”. Aproveitando a presença de estrutura que é imprescindível para camadas jovens, seniores e vetera- nutos de futebol, que serviram para
Laurentino Dias, o autarca não dei- a saúde e formação da juventude de nos. “Finalmente todos aqueles que abrir o apetite à meia bancada pre-
xou passar a oportunidade incólume Vinhais”, respondeu o governante, gostam de praticar desporto, desde sente para o lanche convívio, seguido
e remeteu ao Governo um pedido comprometendo-se a trabalhar em os mais novos aos mais velhos, têm de uma visita às instalações. A iniciar
para a construção de um Gimnodes- uníssono com a autarquia para con- agora condições excelentes para o fa- o programa, por volta das 17:30, es-
portivo, dado os Invernos rigorosos cretizar a obra, se possível, num perí- zer. Era uma infra-estrutura que nos teve a Banda Filarmónica de Vinhais
que assolam a região e limitam a prá- odo inferior a dois anos. fazia falta, que todos nós queríamos com cerca de 25 elementos a marcar
tica desportiva. Américo Pereira fez questão ain- muito”, rematou o autarca vinhaense. o compasso de uma tarde radiante.
“Sabemos que existem proble- da de salientar que o novo estádio Um dia após a vitória da Selecção (reportagem fotográfica em www.
mas complicados para resolver, mas não servirá apenas o interesse de uns Nacional frente à Dinamarca por 3‑1 jornalnordeste.com)

Desportistas abrilhantaram gala


Escolas, clubes e associa- ça, no âmbito das Comemorações do
Centenário da República, contou com
ções da cidade de Bragan- a participação de 196 desportistas de
ça unidas em espectáculo sete escolas, clubes e associações da
cidade.
dedicado ao desporto O evento, que decorreu no Pavi-
lhão Municipal, contou com cerca de
O Secretário de Estado da Juven- 500 pessoas a assistir.
tudDança, aeróbica, Karaté e hóquei O início da cerimónia foi marca-
foram algumas das modalidades que do pela distribuição de lembranças
deram espectáculo na Gala do Des- aos participantes, uma vez que a data
porto. Esta iniciativa, organizada também serviu para assinalar o Cen-
pela Câmara Municipal de Bragan- z Gala juntou 196 desportitas no Pavilhão Municipal tenário da República.

Outono

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 33


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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão triz respectiva sob o artigo 6456, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial ros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. ria Joaquina Fernandes, do sul e do poente com Adriano Augusto Pires, não
n .º 727 d e 12 d e O u t u b ro d e 2010
a que atribui o valor de cinco euros. 14 – Prédio rústico, sito em Gorpilheiras, freguesia de Espinhosela, conce- descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-
Com o arquivo do antigo 6 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de espinhosela, concelho lho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de triz respectiva sob o artigo 9260, sendo de 0,63 euros o seu valor patrimonial
CARTÓRIO NOTARIAL de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de no- três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com ca- a que atribui o valor de cinco euros.
DE BRAGANÇA vecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Ro- minho, do nascente com José Luis Fernandes e do poente com Adriano Au- 23 – Prédio rústico, sito em Lama da Feira, freguesia de Espinhosela, con-
drigues, do nascente com José Aníbal da Costa, do sul com Francisco An- gusto Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de quinhentos metros
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO tónio Rodrigues e do poente com Caminho, não descrito na Conservatória mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 8371, sendo de 3,27 euros o seu quadrados, a confrontar do norte e do sul com José Jorge Tomé, do nascente
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la- do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o ar- valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. com José António Vaz e do poente com Adriano Augusto Pires, não descrito
vrada no dia oito de Setembro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo tigo 6463, sendo de 0,88 euros o seu valor patrimonial a que atribui o va- 15 – Prédio rústico, sito em Gorpilheiras, freguesia de Espinhosela, conce- na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-
do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Fran- lor de cinco euros. lho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de pectiva sob o artigo 9266, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial a que
cisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte e nove folhas 7 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, concelho três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente atribui o valor de cinco euros.
cento e trinta e cinco verso, do livro de notas para escrituras diversas núme- de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de dois com Amadeu de Jesus Afonso, do sul com Henriqueta Fernandes e do poente 24 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, concelho
ro “CATORZE-G” “TARCISO JOSÉ VAZ e mulher ANA MARIA ALVES mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Mariana Ro- com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, de Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de treze mil e qui-
VAZ, casado sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da drigues, do sul com Francisco António Alves, do nascente Manuel António mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 8382, sendo de 3,27 euros o seu nhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Aníbal Pires, do nascen-
freguesia de Espinhosela, concelho de Bragança, residentes no Bairro da Afonso e do poente com José Manuel Martins, não descrito na Conservató- valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. te com António Rodrigues, do sul com César Augusto Vaz e do poente com
Mãe D’Água, Rua Dr. Campos Monteiro, nº11, em Bragança, NIFS 103 584 ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o 16 – Prédio rústico, sito em Souto do Monte, freguesia de Espinhosela, con- José Félix Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
021 e 103 584 030”, fizeram as declarações constantes desta certidão, que artigo 6487, sendo de 2,26 euros o seu valor patrimonial a que atribui o va- celho de Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de seis mil mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 10244, sendo de 680,00 euros o
com esta se compõe de dez laudas e vai conforme o original. lor de vinte euros. oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascen- seu valor patrimonial a que atribui igual valor.
Bragança, Cartório Notarial, oito de Setembro de dois mil e dez 8 – Prédio rústico, sito em Vale da Loba, freguesia de Espinhosela, con- te com Aníbal Alves Vaz, do sul com Caminho e do poente com João António 25 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, concelho
A Colaboradora Autorizada, celho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área Edra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins- de Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de seiscentos e se-
Bernardete Isabel C. Simões Afonso de duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com José Joa- crito na matriz respectiva sob o artigo 9034, sendo de 10,43 euros o seu valor tenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Angelina Rosa Pi-
quim Rodrigues, do nascente com Álvaro Augusto Garcia, do sul com Cami- patrimonial a que atribui o valor de vinte euros. res, do nascente com Maria Helena Martins, do sul com Maria de Fátima Vaz
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se- nho e do poente com António dos Santos Pires, não descrito na Conservató- 17 – Prédio rústico, sito em Souto do Monte, freguesia de Espinhosela, con- e do poente com Olímpio do Nascimento Fernandes, não descrito na Conser-
guintes bens: ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de setecentos e ses- vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob
1 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, conce- artigo 6537, sendo de 0,25 euros o seu valor patrimonial a que atribui o va- senta metros quadrados, a confrontar do norte com José António Vaz e outros, o artigo 10253, sendo de 40,00 euros o seu valor patrimonial a que atribui o
lho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área lor de cinco euros. do nascente com Sebastião António Afonso, do sul e do poente com Adriano valor de quarenta euros.
de mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com ca- 9 – Prédio rústico, sito em Vale da Loba, freguesia de Espinhosela, conce- Augusto Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, 26 – Prédio rústico, sito em Lama da Feira, freguesia de Espinhosela, con-
minho, do sul e do poente com Francisco José Vaz, não descrito na Con- lho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 9059, sendo de 0,50 euros o seu celho de Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de cento
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti- oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte, do nascente e do poente valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. e oitenta e quatro virgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do nor-
va sob o artigo 6369, sendo de 1,26 euros o seu valor patrimonial a que atri- com José Joaquim Rodrigues e do Sul com Henrique Diegues, não descrito na 18 – Prédio rústico, sito em Souto do Monte, freguesia de Espinhosela, con- te com José Gomes, do nascente com José António Afonso, do sul com José
bui o valor de cinco euros. Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec- celho de Bragança, composto por pastagem e três castanheiros, com a área de António Afonso e outros e do poente com Raul Alves, não descrito na Con-
2 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, conce- tiva sob o artigo 6540, sendo de 0,76 euros o seu valor patrimonial a que atri- mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Adria- servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva
lho de Bragança, composto por cultura, pastagem e mata de carvalhos, com bui o valor de cinco euros. no Augusto Pires, do sul e do poente com Dionizio Gonçalves, não descrito na sob o artigo 10254, sendo de 10,00 euros o seu valor patrimonial a que atri-
a área de doze mil novecentos e setenta metros quadrados, a confrontar do 10 – Prédio rústico, sito em Ribeiro do Ouro, freguesia de Espinhosela, Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec- bui o valor de dez euros.
norte com João dos Reis Fernandes, do nascente com José Teixeira Coelho, concelho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a tiva sob o artigo 9096, sendo de 1,64 euros o seu valor patrimonial a que atri- 27 – Prédio rústico, sito em Vermelho, freguesia de Espinhosela, concelho
do sul com Conceição do Rosário Vaz e do poente com Abílio António Ro- área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte e do bui o valor de cinco euros. de Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de trezentos e oi-
drigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas nascente com caminho, do sul com Adriano Augusto Pires e do poente com 19 – Prédio rústico, sito em Souto do Monte, freguesia de Espinhosela, con- to metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Daniel da Silva,
inscrito na matriz respectiva sob o artigo 6370, sendo de 17,85 euros o seu Maria Augusta Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de celho de Bragança, composto por pastagem e quatro castanheiros, com a área do sul com Manuel Afonso e do nascente com Caminho, não descrito na Con-
valor patrimonial a que atribui o valor de vinte euros. Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 6870, sendo de 2,77 de mil metros quadrados, a confrontar do norte com Luís António Alves, do servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva
3 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, concelho euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. nascente com José Rego Vaz, do sul e do poente com Manuel Joaquim Vaz, sob o artigo 10255, sendo de 80,00 euros o seu valor patrimonial a que atri-
de Bragança, composto por cultura, pastagem e mata de Carvalhos, com a 11 – Prédio rústico, sito em Vale das Vinhas, freguesia de Espinhosela, con- não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na bui o valor de oitenta euros.
área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com celho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de matriz respectiva sob o artigo 9204, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimo- Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oiten-
Adriano Augusto Pires e outros, do nascente com Dionísio das Dores Dias novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel nial a que atribui o valor de cinco euros. ta, por compras verbais que deles fizeram a Dionísio Gonçalves e António
Gonçalves, do sul com José Teixeira Coelho e do poente com João Batista António Rodrigues, do nascente com Fernando Afonso, do sul com Maria Ro- 20 – Prédio rústico, sito em Souto do Monte, freguesia de Espinhosela, con- Rabal, que é e foi residente na mencionada freguesia de Espinhosela, sem
Alves e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan- drigues e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo celho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o res-
ça, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 6445, sendo de 3,40 euros Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 6882, sen- de quatro mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ca- pectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entra-
o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. do de 1,01 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. minho, do nascente com António dos Santos Pires e outros, do sul com Ma- ram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse
4 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, conce- 12 – Prédio rústico, sito em Vale das Vinhas, freguesia de Espinhosela, con- nuel dos Santos Pires e do poente com Tito dos Santos Afonso, não descrito assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de
lho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área celho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res- quem quer que seja.
de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel An- pectiva sob o artigo 9226, sendo de 4,65 euros o seu valor patrimonial a que Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-
Alves, do sul com Adriano Augusto Pires, do nascente com Henrique Au- tónio Rodrigues, do nascente com José Joaquim Rodrigues, do sul com Junta atribui o valor de cinco euros. tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com
gusto Diegues e do poente com Silvestre dos Reis Afonso, não descrito na de Freguesia e do poente com Silvestre Reis Afonso e outros, não descrito na 21 – Prédio rústico, sito em Lama da Feira, freguesia de Espinhosela, con- aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res- Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec- celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de vinte mil metros os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por
pectiva sob o artigo 6455, sendo de 1,64 euros o seu valor patrimonial a que tiva sob o artigo 6907, sendo de 1,26 euros o seu valor patrimonial a que atri- quadrados, a confrontar do norte com Luís António Alves, do nascente com forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo
atribui o valor de cinco euros. bui o valor de cinco euros. Manuel Augusto Rodrigues, do sul com Francisco António Alves e do poente como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportan-
5 – Prédio rústico, sito em Raposeira, freguesia de Espinhosela, concelho 13 – Prédio rústico, sito em Vale das Vinhas, freguesia de Espinhosela, con- com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de do os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e
de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de no- celho de Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 9256, sendo de 12,57 impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
vecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Dionísio das Dores de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Antó- euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de vinte euros. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à
Dias Gonçalves, do nascente com Adriano Augusto Pires, do sul com Sil- nio Alves, do nascente e do sul com António dos Anjos Alves e do poente com 22 – Prédio rústico, sito em Lamas da Feira, freguesia de Espinhosela, con- aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito
vestre dos Reis Afonso e do poente com Alice de Jesus Rodrigues, não des- Aníbal Alves Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra- celho de Bragança, composto por pastagem, com a área de mil metros quadra- de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma- gança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 6918, sendo de 0,76 eu- dos, a confrontar do norte com José Joaquim Rodrigues, do nascente com Ma- pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão tros quadrados, a confrontar do norte com Francisco dos Santos Morais, do J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão zentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Nacional, do
n .º 727 d e 12 d e O u t u b ro d e 2010 nascente com António Rodrigues e Irmão, do sul com Terreno Baldio e do n .º 727 d e 12 d e O u t u b ro d e 2010 sul e do nascente com caminho e do poente com Joaquim Ramalho, não des-
Com o arquivo do antigo poente com Francisco António Rodrigues e Irmão, não descrito na Conser- Com o arquivo do antigo crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-
CARTÓRIO NOTARIAL vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, CARTÓRIO NOTARIAL triz respectiva, sob o artigo 2207, sendo de 16,72 euros o seu valor patrimo-
DE BRAGANÇA sob o artigo 2456, sendo de 1,51 euros o seu valor patrimonial, a que atri- DE BRAGANÇA nial, a que atribui o valor de vinte euros.
buem o valor de cinco euros. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e seten-
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO 6) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO ta e seis, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Belmira de Je-
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la- Bragança, composto por  cultura, com a área de quinhentos metros quadra- Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la- sus Atilano, residente que foi na referida freguesia de Quintela de Lampa-
vrada no dia trinta e um de Agosto de dois mil e dez no Cartório Notarial dos, a confrontar do norte com Francisca Infância Pinelo, do nascente com vrada no dia oito de Outubro de dois mil e dez no Cartório Notarial a car- ças, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita,
a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida António Acácio Barreira, do sul e do poente com Francisco António Mar- go do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo,
Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de vinte e quatro a fo- tins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins- Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte e cinco a entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, pos-
lhas vinte e sete do livro de notas para escrituras diversas número “CATOR- crito na matriz respectiva, sob o artigo 2485, sendo de 1,26 euros o seu va- folhas cento e vinte e seis verso, do livro de notas para escrituras diversas se que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-
ZE-G” MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVIRA FELICI- lor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. número Catorze-G “MARIA DE FÁTIMA TEIXEIRA e marido CARLOS tação de quem quer que seja.
DADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob o regime da comu- 7) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, concelho AFONSO PONTES FERNANDO, casados sob o regime da comunhão ge- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
nhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Baçal, concelho de Bragan- de Bragança, composto por  cultura, com a área de oitocentos metros qua- ral de bens, ela natural da freguesia de Quintela de Lampaças, concelho de ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio
ça, onde reside, no lugar de Sacoias e ela da freguesia de S. Julião de Palá- drados, a confrontar do norte com António Moreira, do nascente com Edu- Bragança, ele natural da freguesia e concelho de Póvoa de Varzim, onde re- e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente,
cios, concelho de Bragança, NIF 220 396 990 e 217 878 547, fizeram, as de- ardo Acácio Vidal, do sul e do poente com João Ramos Gomes, não descri- sidem, na rua Gomes Amorim, 107, 2º, NIFS 132 110 610 e 132 110 628, fi- amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agin-
clarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de cinco lau- to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz zeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de do sempre por forma correspondente ao exercício do direito de proprie-
das e vai conforme o original. respectiva, sob o artigo 2492, sendo de 4,15 euros o seu valor patrimonial, a duas laudas e vai conforme o original. dade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus ren-
Bragança, Cartório Notarial, trinta e um de Agosto de dois mil e dez. que atribuem o valor de cinco euros. Bragança, Cartório Notarial, oito de Outubro de dois mil e dez. dimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando
A Colaboradora, 8) Prédio rústico, sito em Saricha, freguesia de Baçal, concelho de Bra- A Colaboradora Autorizada, as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua intei-
Bernardete Isabel C. Simões Afonso gança, composto por  pastagem, com a área de mil e quinhentos metros qua- Bernardete Isabel C. Simões Afonso ra disponibilidade.
drados, a confrontar do norte com Maria Amélia Fernandes, do nascente Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se- com Emídio dos Santos Pires, do sul com Manuel Inácio da Eira e do poen- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do pré- à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-
guintes bens: te com Martinho Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial dio rústico, sito em Miodelo Carvalho, freguesia de Quintela de Lampaças, to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
1) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2553, sendo de concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e tre- não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
Bragança, composto por  cultura, com a área de cinco mil e trezentos metros 0,25 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.
quadrados, a confrontar do norte com Mário Pinelo Leal, do nascente com 9) Prédio rústico, sito em vale de Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de
Francisca Infância Pinelo, do sul com Manuel Ferreira (Varge) e do poente Bragança, composto por  cultura, com a área de cinco mil e cinquenta me-
com Manuel António Pires, não descrito na Conservatória do Registo Pre- tros quadrados, a confrontar do norte com António Acácio Barreira, do nas-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2361, sendo cente com Manuel António Pires, do sul com Manuel Pinelo Tiza e do po-
de 5,91 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. ente com Francisco dos Santos Morais, não descrito na Conservatória do J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão ta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com o próprio,
2) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, concelho Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o arti- n .º 727 d e 12 d e O u t u b ro d e 2010 do nascente e do poente com Rua, não descrito na Conservatória do Registo
de Bragança, composto por  pastagem, com a área de dois mil e quinhentos go 2484, sendo de 7,29 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o va- Com o arquivo do antigo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 36, sen-
metros quadrados, a confrontar do norte com Amílcar Asdrúbal Fernandes, lor de dez euros. CARTÓRIO NOTARIAL do de 11.420,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.
do nascente com Francisca Infância Pinelo, do sul com Manuel José Rodri- Que os seus representados entraram na posse dos referidos prédios, em Que entraram na posse do referido prédio em mil novecentos e oitenta e
DE BRAGANÇA
gues do poente com António Augusto Moreira, não descrito na Conservató- mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele fizeram a Ma- seis, por compra verbal que dele fizeram a José Augusto Braga, residente
ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob nuel António Pires, João Ramos Gomes e Manuel Inácio Pereira, residentes EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO que foi na referida freguesia de Alfaião, sem que no entanto ficassem a dis-
o artigo 2375, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem que foram no referido lugar de Sacoias, sem que no entanto ficassem a dis- Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la- por de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória
o valor de cinco euros. por de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória vrada no dia oito de Outubro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do iden-
3) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, concelho do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identi- do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Fran- tificado prédio, em nome próprio, que assim detêm há muito mais de vinte
de Bragança, composto por  cultura, com a área de cinco mil e quinhentos ficados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vin- cisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte e três a folhas anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco António Martins, te anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. cento e vinte e quatro verso, do livro de notas para escrituras diversas núme- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
do nascente com Manuel Tisa, do sul com Manuel José Ferreira e do poen- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os- ro Catorze-G “PIEDADE DO NASCIMENTO ALVES e marido JOSÉ SE- ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e
te com António Barreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com BASTIÃO ALVES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, am- com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fa-
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2395, sendo de aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, ama- bos naturais e residentes na freguesia Alfaião, concelho de Bragança, NIFS zendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres
27,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros. nhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo 188 943 757 e 188 943 749, fizeram as declarações constantes desta certi- e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exer-
4) Prédio rústico, sito em Vale de Seara, freguesia de Baçal, concelho de sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, dão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. cício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer
Bragança, composto por  cultura, com a área de três mil e quinhentos me- quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimen- Bragança, Cartório Notarial, oito de Outubro de dois mil e dez. beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encar-
tros quadrados, a confrontar do norte com António Pinelo, do nascente com tos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as res- A Colaboradora Autorizada, gos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagan-
Francisco António Martins, do sul com baldio e do poente com Francisco pectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira dis- Bernardete Isabel C. Simões Afonso do as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua in-
Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ponibilidade. teira disponibilidade.
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2441, sendo de 17,73 euros o seu Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à Que são donos e legítimos possuidoras, com exclusão de outrem, do pré- Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi- dio urbano, sito no Bairro de Baixo, freguesia de Alfaião, concelho de Bra- à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-
5) Prédio rústico, sito em Perdigão, freguesia de Baçal, concelho de Bra- to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição gança, composto por casa de habitação com rés do chão e primeiro andar, to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição
gança, composto por  cultura, com a área de mil quinhentos e cinquenta me- não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. com a área de sessenta metros quadrados e logradouro com a área de oiten- não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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Oferecemos: Gabinete de trabalho com showroom,
formação, excelente renumeração e integração num pro-
jecto inovador. Resposta para: recrut102@gmail.com

AGRADECIMENTO
Manuel António
Martins
  A sua família, na impossibilidade
de agradecer a todos quantos, nesta
hora de profundo sofrimento, demonstraram a sua
solidariedade e apoio, vem por este meio manifes-
tar o seu enorme reconhecimento.
Bem hajam e que Deus vos proteja.
  7-10- 2010

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 35


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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l de I n f o r m aç ão n .º 727 de 12 de O u t u b ro de 2010

MUNICÍPIO DE MOGADOURO
Recrutamento de cargos de direcção intermédia de 2.º grau (m/f)
Nos termos do n.º 2 do artigo 21.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, republicada com as altera-
ções introduzidas pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, e pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro;
aplicável à Administração Local por força do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20 de Abril, na
redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 104/2006, de 7 de Junho, torna-se público que por meu despacho de 26 de Julho de
2010, se encontra aberto procedimento concursal para provimento, em regime de comissão de serviço, do cargo de Direcção
Intermédia do 2.º Grau: Chefe de Divisão de Obras Municipais (DOM) – 1 lugar
1 – Áreas de Actuação: A área de actuação para o cargo, traduz-se no exercício das competências definidas nos artigos
3.º a 5.º do Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20 de Abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 104/2006, de 7 de Junho,
bem como na prossecução das atribuições previstas na estrutura orgânica do Regulamento da Organização dos Serviços
Municipais.
2 – Apresentação de Candidaturas: As candidaturas deverão ser apresentadas na Câmara Municipal de Mogadouro até
ao termo do prazo de candidaturas referido na Bolsa de Emprego Público (BEP), onde será publicitado todo o procedimento
concursal referente ao cargo de dirigente supracitado, conforme o artigo 21.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, alterada
pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, adaptado à administração local pelos Decretos-Lei n.º Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20
de Abril, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 104/2006, de 7 de Junho.
3 – Requisitos Legais de provimento: Podem candidatar-se para o cargo, todos os funcionários, e trabalhadores no exercício de
funções públicas que até ao termo do prazo de entrega de candidaturas, reúnam cumulativamente os requisitos previstos no n.º 1
do artigo 20.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, alterada e republicada pela Lei n.º 51/2005,de 30 de Agosto, em conjugação com
o disposto no n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20 de Abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 104/2006,
de 7 de Junho, e nomeadamente: Ser funcionário público, ou trabalhador em funções públicas, dotado de competência técnica e
aptidão para o exercício de funções de direcção, coordenação e controlo e detentor de habilitações literárias legalmente exigidas;
Ser detentor de 4 anos de experiência profissional em funções ou cargos para os quais no exercício de provimento seja
legalmente exigível Licenciatura.
4 – Perfil:
4.1 – Pretende -se que os candidatos possuam experiência comprovada nas áreas de actuação do cargo posto a concurso,
especialmente no exercício de funções dirigentes.
4.1.2 – Pretende-se também que disponham de formação profissional adequada e capacidade de definição de objectivos J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão de 26,90 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de trinta euros.
de actuação, de acordo com a missão. n .º 727 d e 12 d e O u t u b ro d e 2010 7 – Prédio rústico, sito em Corujo, freguesia de Serapicos, concelho de
4.1.3 – Experiência de gestão de obras públicas, fiscalização e contratação pública e obras por administração directa. Com o arquivo do antigo Bragança, composto por cultura, com a área de seis mil e trezentos metros
4.1.4 – Pretende-se ainda que disponha de capacidade de liderança, facilidade de comunicação e de relacionamento. quadrados, a confrontar do norte com Domicilia Vaz, do nascente com Ale-
4.1.5 – Capacidade de transmitir uma imagem de confiança, de diálogo e de criar empatia nas pessoas e capacidade de CARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA xandre Gomes, do sul com estrada e do poente com Jeremias das Graças
iniciativa e dinamismo. Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
4.2 – Habilitações Literárias: As definidas no artigo 20.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, com as alterações introduzidas EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 842, sendo de 14,71 euros o
pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, no ramo de Engenharia Civil. Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la- seu valor patrimonial a que atribui o valor de quinze euros.
5 – Competências do Cargo: As competências constantes no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20 de Abril, com a 8 – Prédio rústico, sito em Corujo de Cima, freguesia de Serapicos, conce-
vrada no dia seis de Outubro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo
redacção do Decreto-Lei n.º 104/2006, de 7 de Junho.
do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Fran- lho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de dezassete
6 – Métodos de Selecção: Serão utilizados, cumulativamente os seguintes métodos de selecção;
cisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e dez a folhas cento e mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com estrada, do
a) Avaliação Curricular (AC) – Visa avaliar as aptidões profissionais dos candidatos na área para que o procedimento
treze verso do livro de notas para escrituras diversas número “CATORZE- nascente com Henrique dos Santos Veiga, do sul com caminho e do poente
concursal é aberto, com base na análise dos respectivos currículos;
G”, JOSÉ JORGE PARADINHA e mulher MARIA CÂNDIDA BENITES, com António do Nascimento Sousa, não descrito na Conservatória do Regis-
Avaliação Curricular (AC): este método será valorado na escala de 0 a 20 valores seguindo a aplicação da fórmula e o
casados sob o regime da adquiridos, ambos naturais e residentes na fregue- to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 898,
seguinte critério: AC = (HAB+FP+EP)/3
sia de Serapicos, concelho de Bragança, NIFS 171 587 294 e 189 159 758, sendo de 18,73 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de vinte.
Sendo:
fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe 9 – Prédio rústico, sito em Coutada, freguesia de Serapicos, concelho de
HAB = Habilitação Académica, onde se pondera a titularidade de grau académico ou nível de qualificação certificada pelas
de cinco laudas e vai conforme o original. Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e novecentos e no-
entidades competentes; Licenciatura Pós-Bolonha – 15 valores; Licenciatura Pré-Bolonha – 17 valores; Mestrado Pré-Bolo-
Bragança, Cartório Notarial, seis de Outubro de dois mil e dez. venta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco António Pi-
nha – 20 valores.
A Colaboradora, res, do nascente com António Maria Sendas, do sul com estrada e do poente
FP = Formação Profissional: considerando-se as áreas de formação e aperfeiçoamento profissional em recursos humanos
Bernardete Isabel C. Simões Afonso com Maria Isabel Batista, não descrito na Conservatória do Registo Predial
e sociais, a partir do ano de 2006, sendo que eventuais pós-graduações nas referidas áreas, serão contabilizadas como
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 787, sendo de
formação:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se- 9,56 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de dez.
a) Sem acções de formação – 10 valores;
guintes bens: 10 – Prédio rústico, sito em Camanas, freguesia de Serapicos, concelho
b) Acção de formação com duração inferior a 35 horas – + 1 valor/cada acção, a acrescer à base de 10 valores;
c) Acções de formação com duração superior a 35 horas – +2 valores/ cada acção, a acrescer à base de 10 valores.
1 – Prédio rústico, sito em Ermida de Baixo, freguesia de Serapicos, con- de Bragança, composto por cultura, pastagem e horta, com a área de vinte e
Sendo que o valor máximo atribuído é apenas de 20 valores neste item.
celho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil cento três mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com cami-
EP = Experiência Profissional: considerando e ponderando com incidência sobre a execução de actividades, em função
e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria da Solidade nho, do nascente com José Alfredo Pereira, do sul com caminho e do poente
pública ou equivalente, inerentes ao posto de trabalho e ao grau de complexidade das mesmas, de acordo com a seguinte
Bonifácio, do nascente com Desidério Gralhós, do sul com Corina Venâncio com Belmiro de Oliveira, não descrito na Conservatória do Registo Predial
fórmula:
e do poente com António Gralhós, não descrito na Conservatória do Regis- de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1467, sendo de
EP = (EPTS + EPCD) /2 EPTS = Experiência Profissional como Técnico Superior:
to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1135, 103,45 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cento e dez euros.
É valorizada da seguinte forma: sendo de 9,81 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de dez euros. 11 – Prédio rústico, sito em Espinhosela, freguesia de Calvelhe, concelho
Sem experiência profissional – 10 valores; Com experiência profissional até 1 ano – 14 valores; Com 1 ano de experiência 2 – Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Serapicos, concelho de Bra- de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e novecentos metros
até 5 anos – 16 valores; Com 5 anos de experiência até 10 anos – 18 valores; Com mais de 10 anos de experiência – 20 gança, composto por cultura, com a área de dois mil quinhentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com junta de freguesia, do nascente com An-
valores. quadrados, a confrontar do norte com António do Nascimento de Sousa, do nas- tónio do Nascimento Sousa, do sul com Francisco António Sousa e do poente
EPCD = Experiência Profissional como Chefe de Divisão. É valorizada da seguinte forma: cente com Alexandrina do Espírito Santo Serrano, do sul com Belmiro Oliveira com Amadeu dos Anjos Caetano, não descrito na Conservatória do Registo
Sem experiência na função – 10 valores; e do poente com João Manuel Inocêncio, não descrito na Conservatória do Re- Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2266 sen-
Com experiência na função até 1 ano — 14 valores; gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1449, do de 4,53 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros.
Com experiência na função de 1 até 4 anos – 16 valores; sendo de 6,04 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de dez euros. 12 – Prédio rústico, sito em Jainça, freguesia de Calvelhe, concelho de
Com experiência na função de 4 até 7 anos – 18 valores; 3 – Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Serapicos, concelho de Bra- Bragança, composto por cultura vinha com vinte e três oliveiras, com a área
Com experiência na função com mais de sete anos – 20 valores. gança, composto por lameiro com quatro freixos e pastagem, com a área de de quatro mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-
Só será contabilizado como tempo de experiência profissional o que tiver sido prestado em funções iguais ou similares às quatro mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com cami- ria do Céu Lazaro, do nascente com João Manuel Caetano, do sul com Ma-
da categoria a provimento, desde que devidamente comprovado. nho, do sul com António Pedro Alhos, do nascente com Adelaide da Con- ria Fabia Barroso e do poente com Maria do Céu Lazaro, não descrito na
b) A Entrevista de Avaliação de Conhecimentos (EAC): que visa avaliar, numa relação interpessoal, informações sobre ceição Bártolo e do poente com Abílio Maria Benites, não descrito na Con- Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-
comportamentos profissionais directamente relacionados com as competências consideradas essenciais para o exercício da servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva pectiva sob o artigo 2250, sendo de 62,98 euros o seu valor patrimonial a
função. Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 21.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, na redacção que lhe foi dada pela sob o artigo 1403, sendo de 64,24 euros o seu valor patrimonial a que atri- que atribui o valor de sessenta e cinco euros. Que entraram na posse dos re-
Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, adaptado à administração local pelos Decretos-Leis n.os Decreto-Lei n.º 93/2004, de 20 de bui o valor de sessenta e cinco euros. feridos prédios, em mil novecentos e oitenta e dois, os primeiros seis, por
Abril, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 104/2006, de 7 de Junho. 4 – Prédio rústico, sito em Seixoso, freguesia de Serapicos, concelho de partilha verbal da herança aberta por óbito de Antónia Miquelina Venâncio,
Para esse efeito será efectuado um guião de entrevista composto por um conjunto de questões directamente relacionadas Bragança, composto por pastagem e mata de carvalho, com a área de cin- residente que foi na referida freguesia de Serapicos e os restantes por com-
com o perfil de competências previamente definido, associado a uma grelha de avaliação individual: co mil e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Cremilde dos pra verbal que deles fizeram a Maria Sofia de Sá Morais, José Maria Venân-
I) Conhecimento do conteúdo funcional inerentes às funções a desempenhar; Anjos Pires, do nascente com João Maria Venâncio, do sul com António Jo- cio e Edgar Gonçalves, residentes que foram e são residentes na referida fre-
II) Capacidade de comunicação, sentido de responsabilidade e segurança demonstrada na procura de soluções proble- sé dos Ramos e do poente com José Maria Pereira de Sá Morais, não des- guesia de Serapicos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal
máticas hipoteticamente colocadas; crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma- que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial;
III) Conhecimentos específicos; triz respectiva sob o artigo 669, sendo de 4,79 euros o seu valor patrimonial mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em
IV) Motivação relacionada com o projecto de carreira profissional e expectativas em relação ao lugar a que concorre. a que atribui o valor de cinco euros. nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem in-
O guião da entrevista será associado a uma grelha de avaliação individual, que traduz a presença ou ausência dos 5 – Prédio rústico, sito em Avinho, freguesia de Serapicos, concelho de terrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquiri-
comportamentos em análise, avaliado segundo os níveis de Elevado, Bom, Suficiente, Insuficiente e Reduzido, aos quais Bragança, composto por pastagem com nove castanheiros, com a área de mil da e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhe-
correspondem respectivamente, as classificações de 20, 16, 12, 8 e 4 valores. e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Augusto Para- cimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as
A Ordenação Final (OF) dos candidatos que completem o procedimento, resultará da média aritmética ponderada das dinha, do nascente com caminho, do sul com Abílio Maria Benites e do poen- utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, culti-
classificações quantitativas dos dois métodos de selecção, que será expressa na escala de 0 a 20 valores e será efectuada te com Maria da Assunção Lopes, não descrito na Conservatória do Registo vando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corresponden-
através da seguinte fórmula: Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 250, sen- te ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imó-
OF = (AC + EAC) /2 do de 4,90 euros o seu valor patrimonial a que atribui o valor de cinco euros. veis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respecti-
Sendo: 6 – Prédio rústico, sito em Juinça, freguesia de Calvelhe, concelho de Bra- vos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos,
OF = Ordenação Final; gança, composto por cultura, vinha e três castanheiros, com a área de cin- mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em no-
AC = Avaliação Curricular; co mil metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Maria Benites, me próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis,
EAC = Entrevista Avaliação de Conhecimentos. do nascente com Maria dos Prazeres Sousa, do sul com Abílio Maria Beni- por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para
7 – Formalização das candidaturas: As candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento, dirigido ao Presiden- tes e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Pre- o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser compro-
te da Câmara Municipal de Mogadouro e entregues pessoalmente ou remetidas pelo correio, registado com aviso de recepção, dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 2102, sendo vada por qualquer outro título formal extrajudicial.
expedido até ao termo do prazo fixado para a recepção de candidaturas (10 dias úteis a contar do dia seguinte ao da publica-
ção), para a Câmara Municipal de Mogadouro — LARGO Convento de São Francisco, 5200-244 Mogadouro. Os candidatos
devem indicar, no requerimento, o lugar a que se candidatam, acompanhado, sob pena de exclusão, dos seguintes elementos:
Currículo profissional datado e assinado, onde constem as funções profissionais exercidas e respectivo período, devida-
J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de
n .º 727 d e 12 d e O u t u b ro d e 2010 casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação
mente comprovado, na qual conste a formação profissional que possui, com indicação das entidades promotoras, respectiva
duração e datas de obtenção da formação, juntando cópias dos respectivos certificados, sob pena de os mesmos não serem
CARTÓRIO NOTARIAL meramente verbal que lhes foi feita pelos pais do justificante marido, Fran-
considerados; DE MOGADOURO cisco José Mendes e Carminda dos Anjos Pires, residentes que foram nesta
Fotocópia do certificado de habilitações literárias;
vila de Mogadouro, sendo ambos actualmente já falecidos, não tendo nunca
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES
Declaração emitida pelo serviço a que se encontrem vinculados, da qual conste a existência e natureza do vínculo à Fun- porém sido celebrada a competente escritura de doação.
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos,
ção Pública ou em funções públicas, a categoria detida, o tempo de serviço na categoria, carreira e na Função Pública e, se
for o caso, igualmente mencionar o tempo de serviço prestado em Cargos Dirigentes (comissões de serviço). Certifico, para efeitos de publicação, que no dia sete de Outubro de dois em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente
8 – Remuneração a auferir: (euro) 2.613,84. mil e dez no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de
9 – O Júri tem a seguinte composição: freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 43 a fls. 44, verso, do livro de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início
Presidente: Vice-Presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Dr. João Manuel dos Santos Henriques. notas para escrituras diversas número Setenta e cinco, foi lavrada uma escri- dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as
Vogais efectivos: Chefe de Divisão de Infra-Estruturas e Equipamentos, Técnico Superior José Joaquim Pinto da Câmara tura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, FRANCIS- utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito pró-
Municipal de Mogadouro e o Docente Pedro Nuno Gonçalves Nogueiro, designado pelo Instituto Politécnico de Bragança CO ANTÓNIO MENDES, NIF 155 593 544, e mulher MARIA AUGUSTA prio, nele lavrando, plantando, limpando, adubando, tratando e colhendo os
– Escola Superior de Tecnologia e Gestão. MOREIRA FERNANDES MENDES, NIF 155 593 323, casados sob o respectivos frutos, nomeadamente cortiça, azeitona e lenha, cortando mato
Vogais Suplentes: Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente, Técnica Superior Alexandra regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia e concelho de e silvas e procedendo a outros actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer
Carlota Amen Morais Machado e o Chefe de Divisão Administrativa e Financeira, Dr.º António Luís Moreira, ambos da Câmara Mogadouro, onde residem na Rua do Carrasco, número 4, e ela da fregue- em seu nome e por sua conta, usufruindo de resto de todos os proventos e
Municipal de Mogadouro. sia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, titulares dos utilidades proporcionados pelo referido prédio, praticando assim os mais
10 – O Júri, findo o procedimento concursal, elabora a proposta de nomeação, com a indicação das razões pelas quais a Cartões de Cidadão respectivamente números 03850225 9ZZ9 e 05824775 diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e
escolha recaiu sobre o candidato proposto, abstendo-se de ordenar os restantes candidatos, conforme o disposto no n.º 5 do 0ZZ5, ambos válidos até 14/06/2015, os quais declararam: portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos,
artigo 21.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto. Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que,
11 – O Provimento do Lugar será em comissão de serviço, determinado por Despacho do Presidente da Câmara Municipal seguinte prédio: dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião
de Mogadouro, pelo período de três anos, de acordo com o Estatuto do Pessoal Dirigente. Rústico, sito em Relva, na freguesia de Remondes, concelho de Mogadouro, o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documen-
12 – O presente aviso será publicado em órgão de imprensa e na BEP, conforme o disposto no artigo 21.º da Lei n.º 2/2004, composto de árvores dispersas, cultura arvense e sobreiros, com área de quatro mil tos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios
de 15 de Janeiro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto oitocentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Rio Sabor, de sul extrajudiciais normais, dado o seu referido modo e aquisição.
com João Batista Cordeiro, de nascente com Maria Carlota Pereira, e de poente com Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
Paços do Município de Mogadouro, 20 de Setembro de 2010 António Manuel Pereira Esteves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 166 da Mogadouro e Cartório Notarial, em 7 de Outubro de 2010.
O Presidente da Câmara Municipal, secção E, com o valor patrimonial de 3,27€ e o atribuído de quinhentos euros, não A Notária,
António Guilherme Sá de Moraes Machado, Dr. escrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence. Fátima Mendes

36 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


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J o r na l N o r d e s t e – S e m a ná r i o R e g i o na l d e I n f o r m aç ão
n .º 727 d e 12 d e O u t u b ro d e 2010

NOTÁRIO
MANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
E X T R AC TO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritu-
ra de hoje, exarada de folhas quarenta e nove a cinquenta do respectivo
livro número cento e setenta e quatro, ANTÓNIO MARCELINO AL-
VES, NIF 186 349 939, e mulher MARIA LÚCIA PIRES, NIF 186 460
384, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da
freguesia da Carrazedo, concelho da Bragança, ela da freguesia de Vila
Boa de Ousilhão, onde residem, concelho de Vinhais, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos
prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Carra-
zedo, concelho de Bragança:
número um – prédio rústico, composto de lameiro com choupos, si-
to em “Colmeal”, com a área de mil oitocentos e oitenta metros quadra-
dos, a confrontar de norte com Ramiro Augusto Vaz, sul com Carolino
Augusto Pires, nascente com caminho e poente com ribeiro, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 5650, com o valor patrimonial tributável
de €14,83 e o atribuído de vinte euros; e
número dois – prédio rústico, composto de lameiro com freixos, si-
to em “Colmeal”, com a área de oitocentos metros quadrados, a con-
frontar de norte com Alfredo Vaz, sul com Maria Rosa Vaz, nascente
com caminho e poente com ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob
o artigo 5651, com o valor patrimonial tributável de €5,16 e o atribu-
ído de dez euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho,
conforme certidão que da mesma apresentam.
Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil nove-
centos e oitenta e seis, já no estado de casados, pela forma seguinte:
a) o primeiro, por Alfredo Alves, casado, residente na aludida fre-
guesia de Carrazedo; e
b) o segundo, por Carolino Augusto Pires, casado, já falecido, resi-
dente que foi na mesma freguesia de Carrazedo;
ambos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca
tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime
o domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-
tos e oitenta e seis, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de
todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los,
limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efec-
tuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas
vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito pró-
prio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus
verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazen-
do-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque
sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento
de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma in-
dicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos
ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é sus-
ceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para
fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.
Bragança, 27 de Agosto de 2010.
A Colaboradora Autorizada,
Elisabete Maria C. Melgo

PRECISA-SE
ESTETICISTA
C/ FORMAÇÃO
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12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 37


lazer

“Porque decidi ser freira”


Perfil
Jovem de 35 anos lança livro para Raquel Silva esteve 12 anos
sem se confessar e sete sem ir à
missa. Ainda adolescente, com

explicar o chamamento religioso apenas 12 anos, decidiu não vol-


tar a confessar-se. A paixão pela
ciência, nomeadamente pela as-
A irmã Raquel Silva, reli- te, a conversão e vocação de tronomia, levou-a ao ateísmo aos
giosa do Mosteiro da Visitação Raquel Silva, o sentido da quinze anos de idade.
de Vila das Aves, lançou o seu vida religiosa contemplativa, Obrigada pelos pais a ir à
primeiro livro «Uma Atracção e a questão do sofrimento e Missa, aos dezassete anos sentiu
Irresistível». a fé. “O tema deste último claramente a presença de Deus
A publicação surgiu a pe- capítulo foi motivado pelo no momento da Comunhão. No
dido de várias pessoas, depois facto de sensivelmente me- entanto, deixou de ir à Missa.
de terem visto um programa tade das pessoas que nos tele­ O chamamento aos dezasse-
da RTP, «Em Reportagem», fonaram depois da emissão te anos motivou o seu regresso à
da autoria do jornalista Al- do programa, serem pessoas Missa aos vinte e quatro. Foi nes-
berto Serra, que foi emiti- que estavam a viver situa- sa altura que Deus voltou a exer-
do em 07 de Novembro de ções de grande sofrimento e cer atracção sobre ela, e decidiu
2007, sobre a sua vocação. se terem sentido reconforta-
consagrar-se inteiramente a Ele.
Raquel Silva tem apenas das com o programa”, expli-
Fez dois retiros na portaria
35 anos, a sua juventude terá cou a escritora numa nota de
do Mosteiro da Visitação de Vila
chamado a atenção, primeiro imprensa.
do jornalista e depois do pú- O livro tem também um das Aves. Está no mosteiro há 10
blico. anexo sobre a Visitação, e um anos. “E foi assim que, depois de
Ao escrever o livro, a au- conjunto de fotografias das ir- uma juventude em tudo normal
tora quis partilhar o seu per- mãs no seu quotidiano. Trata- – nada faria prever que um dia
curso com o leitor, tendo em se de um livro breve, “porque viria a ser freira –, depois de ter
conta o que conhece da socie- quase ninguém gosta de ler”, estudado, tirado o curso e come-
dade actual e as reacções das justificou a religiosa, com 96 çado a trabalhar, de ter namo-
pessoas ao seu chamamento páginas e lê-se em cerca de 2 rado quase cinco anos e sonha-
religioso. a 2 horas e meia. “Tem uma do com casar e formar família e
«Uma Atracção Irresistí- linguagem simples e directa, com uma carreira profissional,
vel», da Edições Tenacitas, é porque desejo que o leitor se de tudo abdiquei por uma razão
composto por três capítulos, sinta como se estivesse em di- maior”, explicou.
que abordam, respectivamen­ álogo comigo”, acrescentou.

HORÓSCOPO de 13 a 19 de O u t ubro Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO


Roda Amantes Imperador Ermita Papisa Louco
da Fortuna
AMOR – Período marcado por evo- AMOR – Evite atitudes emocionais AMOR – Semana em que o isolamento AMOR – Uma avaliação equivoca AMOR – Procure organizar-se
luções sentimentais favoráveis, desde de posse ou dependência. Aprenda a lhe poderá ser útil, proporcionando-lhe dos seus próprios sentimentos, ou dos in­teriormente, já que os seus senti-
AMOR – Experimente fazer algo
que abdique do seu egocentrismo. Po- confiar nas pessoas que o amam, sem uma maior nitidez de pensamentos e de sentimentos dos outros, e ainda, a di- mentos oscilam entre extremos do
de diferente, tenha coragem para
derá dispor de energias muito válidas, pedir nada em troca. Se conseguir ser acções, a nível sentimental. Qualquer ferença entre o que é a realidade ou optimismo e do pessimismo. Saiba
soltar a sua imaginação, deixe que
que facilitarão a sua acção, mas deverá tolerante e compreensivo e se houver incerteza ou segredo, ou ainda tentar acha que deveria ser, poderá provocar viver as situações de modo diferen-
o seu interior se liberte, aproveite
olhar para fora de si e reconhecer as ne- uma maior entrega da sua parte, contri- enganar-se a si próprio quanto à reali- em si uma certa irritação, já que terá te, procurando não dar relevância as
para falar dos seus sentimentos,
cessidades dos que o rodeiam. buirá para a felicidade dos outros e para dade, poderão levá-lo a uma perda de que reprimir mais uma vez o seu lado experiências negativas. Evite os atri-
de tudo aquilo que lhe vai na alma.
a sua também confiança, que não lhe será muito útil. sensível e sonhador, que está em evi- tos, já que estes lhe poderão causar
Verá que tudo será bem mais fácil.
Plano Material e LABORal dência, mas que neste momento não tensões que serão desnecessárias.
Não tenha receio de mostrar as suas ca- Plano Material e LABORal Plano Material e LABORal será aconselhável.
Plano Material e LABORal
pacidades profissionais, pois a altura é A nível laboral, talvez tenha que recor- Não tente esconder nem fugir de res- Plano Material e LABORal
Controle o seu impulso consumista,
excelente para projectar a sua imagem rer à sua sabedoria, intuição e paciência, ponsabilidades, já que estas serão o re­ Plano Material e LABORal O ambiente profissional comporta
trave os seus ímpetos, analise a si-
perante os outros e consolidar o seu pa- para acompanhar os acontecimentos. sultado da sua actuação. Momento favoravel, para novos projec- algumas armadilhas, mas se estiver
tuação financeira, antes que esta se
pel na sociedade. tos, qualquer que seja a sua natureza, atento e souber dar volta à situação,
possa vir a deteriorar.
SAÚDE – Se insistir em levar uma vida SAÚDE – Cuidado com as suas costas, pois aquilo que conseguir investir nes- conseguirá ultrapassar as questões.
SAÚDE – A parte emocional não anda desequilibrada, a nível da alimentação, procure adoptar posições correctas. te momento ser-lhe-á proveitoso para
SAÚDE – Algumas oscilações de
muito equilibrada, procure aliviar a ten- lá se vai a sua saúde. o futuro. SAÚDE – Procure descansar para
humor.
são, passeando ao ar livre, ou pratican- poder fazer face à vida agitada, em
do algum desporto. SAÚDE – Equilibre a sua alimentação. que neste momento se encontra.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES


Lua Mundo Justiça Mago Julgamento Morte
AMOR – Passa por um momento AMOR – A nível sentimental, poderá AMOR – Talvez seja a altura ideal pa­­‑ AMOR – A combinação planetária AMOR – Semana em que deve fazer AMOR – Avizinha-se a entrada de
em que a inspiração, a sensibilidade apaixonar-se, com uma certa facilida- ra aprender a superar a ansiedade que os favorece, particularmente, os relaciona- uma reflexão sobre o seu relaciona- um novo ciclo na sua vida, que irá
e a intuição, continuam em evidên- de, deixando fluir as suas emoções, sem assuntos amorosos lhe provocam. Viva mentos em que existem muitas diferen- mento amoroso, procurando que este fa­vorecer mudanças e o crescimento
cia. Mas a sua mente encontra-se pretender impor o controlo do seu lado sem medos, ame e deixe-se amar sem ças. Se deixar de lado a timidez e tentar, tenha uma evolução mais profunda. É pessoal. Faça uma limpeza nas suas
um pouco mais confusa e com al- racional. Se souber aproveitar, estes limites ou complexos, pois a vida pode- sem medos, aproximar-se de alguém, importante que ambos saibam expri- emoções, procure pensar mais para
gum receio das responsabilidades. poderão ser momentos decisivos, com rá reservar-lhe muitas surpresas. terá bons resultados. A sua auto-estima mir sentimentos, e que conflitos que si, e sobretudo, não adie tomadas
Procure não esconder mais as situa­ evoluções benéficas para si. poderá ajudá-lo a expressar os seus sen- se possam instalar sirvam, para ultra- de posição ou decisões, que serão
ções sentimentais em que está en- Plano Material e LABORal timentos e as suas ideias e manter, desse passar de forma positiva e criativa as muito importantes para o futuro.
volvido, seja honesto para consigo Plano Material e LABORal O balanço é positivo, apesar de ter que modo, relações mais tranquilas. dificuldades.
e principalmente com os outros de Não perca a oportunidade de se afirmar, fazer alguns sacrifícios. Plano Material e LABORal
modo a poder ser apoiado. já que a conjuntura lhe é favorável. Plano Material e LABORal Plano Material e LABORal Poderá chegar à conclusão que lhe é
SAÚDE – Na saúde seja prudente, re- Semana em que poderá manisfestar, Pequenas contrariedades para resolver mais proveitoso e terá maior rendi-
Plano Material e LABORal SAÚDE – Não faça esforços exagera- force as suas defesas. claramente, a sua opinião sobre qual- problemas de ordem legal ou questões mento, se deixar que terceiros inter-
A comunicação com os outros po- dos. quer assunto e de preferência clarificar burocráticas, que conseguirá ultrapas- firam e formulem as suas opiniões.
derá ser menos clara e sentir pouca certas situações, evitando atritos à sua sar se tiver um pouco de calma.
compreensão à sua volta, quer a ní- volta. SAÚDE – Faça uma alimentação
vel de projectos ou de ideias. SAÚDE – O sono poderá ser prejudi- mais saudável. Dedique-se a activi-
SAÚDE – Procure relaxar ler um bom cado por excesso de inquietação. dades físicas (uns simples passeios)
SAÚDE – Repouse o máximo. livro e de preferência viajar. poderão ajudá-lo imenso.

38 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE


inzonices

I NCLI NÓM ETRO


POSIT
IVO
Pelourinho
Inatel – Curioso o mais recente catálogo de Viagens do Inatel. O cir-
cuito da Festa da Castanha não se faz em Bragança ou Vinhais, mas em Mar-
TIVO
NEGA vão (Alentejo) e viagens a Trás-os-Montes é Montalegre e pouco mais! Meu
caro Pedro Rego, digníssimo director da Agência Inatel de Bragança, mas que
(a)Fundação é esta?

“Ferradela” – Na Princesa do Tua


já se fazem trocadilhos com o nome do
director do Serviço de Cirurgia do Centro
Hospitalar do Nordeste. Ao que se diz,
Faurecia
António Ferrão deu uma valente ferradela
na Urgência de Mirandela!
A unidade de Bragança
Centro Hospitalar tem vindo a aumentar o nú- Vitória – Mota Andrade foi recondu-
do Nordeste mero de postos de trabalho zido na liderança da Federação Distrital
para dar resposta ao novo de Bragança com 614 votos dos cerca de
A Urgência de Mirandela Peugeot 508. Se assim con- 780 militantes com capacidade eleitoral.
não tem médicos suficientes tinuar, a multinacional não “Continuo a dizer, os descontentes falam
para ter a categoria de Médi­co tardará a atingir o número muito, mas o Zé Mota ainda saiu reforça-
Cirúrgica, mas o Centro Hos- de trabalhadores prometido do”, comenta o meu compadre Zeferino…
pitalar prefere manter um ser- aquando da sua instalação em
viço de faz de conta, iludindo Bragança. Armada – A Marinha esteve em
população e autarcas. Haja peso em Bragança, nas comemorações do 5 de Outubro. Enquanto o Zé fazia as
seriedade. contas ao que o Estado lhes vai levar no IVA e no IRS, três carros da Armada
aguardavam os senhores almirantes na Praça da Sé, com o motor sempre liga-
do. Paga povinho...
Até as
crianças me
fintam!...

E este
rte aqu
i atrás
bacama e será?...
foto
Novela
para qu

Ainda vou
levar o F. C. Vinhais
Esconde a
o à I Liga. É só ligar
carteira que
i te nt ar ao Antero!...
Américo va
te o gi m no !
sacar-

12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE 39


ÚLTIMA HORA

Macedo de Cavaleiros
PS acusa Câmara
de ultrapassar limite
de endividamento
A Concelhia do PS de Macedo de Cavaleiros
acusa a autarquia local de ter ultrapassado o limite
legal estabelecido para o endividamento. A oposi-
ção garante que a quantia de 1.638.013,80 euros
estabelecidos pelo despacho publicado em Diário
da República já foram suplantados, o que coloca o
município numa situação económica alarmante.
O presidente da concelhia do PS, Rui Vaz, lem-
bra que para além da redução de receitas, a Câmara
vai ver, ainda, aplicada a redução, em 10 por cento,
da transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro,
prevista no mapa do Orçamento se Estado para 2010.
“Somos o concelho do distrito mais endividado.
Os prazos médios de pagamento de facturas a al-
guns fornecedores, segundo dados oficiais, já ron-
dam os seis meses, apesar de, no ano passado, ter
aderido ao programa para a regularização de todas
as dívidas a fornecedores”, realça Rui Vaz.
Os socialistas falam mesmo numa relação de
promiscuidade entre a autarquia e algumas empre-
sas. Nesta linha, destacam a queixa apresentada no a Câmara poderá ter que devolver fundos comuni- actual comandante, ou da Associação Comercial,
Ministério Público sobre a obra “Sistema Integra- tários, até porque, segundo os socialistas, a obra foi destacando a gestão “ruinosa” da Feira de S. Pedro.
do de Adução de Água à Zona Norte do Município paga em 2008 e ainda não foi executada. No que toca a obras emblemáticas e estruturan-
– Vilarinho de Agrochão/Fornos de Ledra, devido Os vereadores do partido rosa afirmam, ainda, tes, o PS garante que dificilmente serão feitas tendo
a alegadas ilegalidades da parte do município. que existe promiscuidade entre a autarquia e outras em conta a actual conjuntura económica. Em causa
O PS lembra, ainda, que para agravar a situação instituições do concelho, como é o caso dos Bombei- está a Central de Camionagem, o Parque Urbano
económica difícil em que se encontra o município, ros Voluntários, onde existe a intenção de afastar o da Cidade ou a ligação ao Azibo por Vale de Prados.

— e s p e c i a l i d a d e s —
Cardiologia obstetrícia
CIRURGIA GERAL ginecologia
CIRURGIA vascular ortopedia
clínica geral otorrinolaringologia
Dermatologia pediatria/alergologia
endocrinologia pneumologia DIRECÇÃO TÉCNICA: Dr.ª Graça Pombo
(Médica Especialista em Patologia Clínica)
fisiatria psicologia clínica
Rua Emídio Navarro, 2-6, r/c | 5300-210 BRAGANÇA
geriatria psicologia educacional Tel./Fax: 273 325 198 ! E-mail: geral@bragancalab.artelecom.pt
imunoalergologia psiquiatria
nutrição urologia
reumatologia alergologia
radiologia técnica de exames
podologia terapia da fala
reflexologia osteopatia
oftalmologia acupunctura

Dr. Pinho de Andrade O FTALM O LO G I STA

= Consultas e Cirurgia =

40 12 de Outubro de 2010 JORNAL NORDESTE

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