SISTEMAS LINEARES INVARIANTES NO TEMPO DISCRETO – SLITD’s

Exercício 2.47 (Livro Texto: Hwei P. Hsu)

Compute a soma de convolução y[n] = x[n]h[n] dos seguintes pares de seqüências:

a) x[n] = u[n], h[n] = 2n u[-n]

b) x[n] = u[n] – u[n-N], h[n] = αn u[n], 0 < α < 1
c) x[n] = (½)nu[n], h[n] = δ [n] – ½δ[n-1]

Solução para o item a)

  
y[ n ]   x[ k ]h[ n  k ]   u[ k ].2 n  k
u[  ( n  k )]   2n  k
u[ k ]u[ k  n]
k   k   k  

1 k  n
Pa ra n  0, tem os : u[ k ]u[ k  n]  
0 ca so co ntrár io






 1 
k

 

 p


 k
y[ n ]  2n  2n   , do ex ercíc io1 .19 tem os : m
 , p ara 0   1
k  n k  n  2  m 
p 1 
n
 1 
 
 2  2 n.2  n
L og o : y[ n ]  2n   2 qu and o n  0
 1  1
1   
 2  2
1 k  0
Pa ra n  0, te mos : u[ k ]u[ k  n]  
0 c aso c ontr ário

 
  k 
 1  1
y[ n ]  2n 
k  0
2 k
 2n   
 2 
k  0
, do exer cício 1.1 9 temo s :
m 0
m

1   , par a 0   1

1 1
L og o : y[ n ]  2n  2 n. 2  2n q uan do n  0
 1 
1   
 2 

2 n 1
qu an do n  0
y[ n ]  
2 qu and o n  0

Outra forma, usando a propriedade comutativa, apresenta resposta igual à do livro:

  
y[ n ]  
k   
x[ k ]h[ n  k ]  
k  
h[ k ] x[ n  k ]  
k  
2 k u[  k ]u[  k  n]

1 k  n 1 k  0
P ara n  0, temos : u[  k  n]   u[ k ]u[ k  n]  
0 caso contrário 0 caso cont rário

 
0  k 
 1  1
y[ n ]   2
k   
   k

k  0 

2 
, do exercí ci o 1. 19 temos :
m  0
m

1   , para 0   1

1
Logo : y[ n ]   2 quando n  0
 1 
1   
 2 
1 k  n
P ara n  0, temos : u[ k ]u[ k  n]  
0 cas o contrári o
n 
 1 
k 
  p

y[ n ]  
k   
2k  
k  n
 
 2 
, do exercí ci o 1. 19 temos : 
m 
p
m

1   , para 0   1

n
 1 
 
Logo : y[ n ]   2   2. 2  n
 21- n qu ando n  0
 1 
1   
 2 

 21- n quando n  0
y[ n ]  
2 quando n  0
 Solução para o item b) :
u[n]-u[n-N] h[n] h[-k]

1 1 1

0 1 2 3 ... N-1 n -2 -1 0 1 2 3 ... n -4 -3 -2 -1 0 1 2 k

u[k]-u[k-N]

1
Observe que para n < 0 a entrada x[n]=u[n]-u[n-N]
não se sobrepõem à h[n], resultando em
0 1 2 3 ... N-1 k
multiplicações nulas para este caso.
h[n-k]
n<0

n k

u[n]-u[n-N]

1
Observe que para 0 ≤ n ≤ N-1 a entrada
x[n]=u[n]-u[n-N] se sobrepõem à h[n] somente
em 0 1 2 3 ... N-1 k n+1 amostras, resultando em n+1
multiplicações não nulas para este caso.
h[n-k]
0 ≤ n ≤ N-1

n k

u[n]-u[n-N]

0 1 2 3 ... N-1 k
Observe que para N-1 < n a entrada x[n]=u[n]-u[n-N] se
sobrepõem à h[n] somente em N amostras, resultando em N
h[n-k]
multiplicações não nulas para este caso.
n > N-1

n k
y[ n ]  
k 



x[ k ]h[ n  k ] 
k 


  u[ k

]  u[ k  N ]  nk
u[ n  k ]  
N

k 0
 nk
u[ n  k ]

1 0  k  N  1
Po is : u[ k ]  u[ k  N ]  
0 c a so c on trá rio
* Pa ra n  0 te m os : y[ n ]  0 po is nã o há so bre po siç ão d os si na is x[ n ] e h[ n ].

    k


n n n
 1 
* P ara 0  n  N  1 tem o s : y[ n ]  n k
 n k
 n
 



,


k 0 k 0 k 0


p 1

1 


p
, p a ra   1


m as do ex erc íc io 1. 19 te mo s : m
  1 
m0  
 p, p ara 1
Assim , te mo s :

 

n 1

    
  
1 n
1  1 n1

 
1   n
  n

 1
k

 
n1
n
 1    n1  1
y[ n ]  n
    n
   

    
k 0    1   1     1   1
1    1       
      

* P ara n  N  1 tem o s : y[ n ] 
N


1
 n ( N 1)  k
,


k 0

    
k

 
N 1 N 1 N 1
 1   1  N

y[ n ]   n ( N 1)  k
 n N 1
 k
 n N 1
 



 n N 1

 1 


k 0 k 0 k 0  
Resum in do os di ve rso s c a so s, te mo s :

0 

q ua nd o n 0

1 

n 1
y[ n ]   q ua nd o 0  n  N  1
1 


 

n N   1  N


1

 
 qu an do n  N  1
  1  

Solução para o item c) :

Como a operação da convolução possui a propriedade da comutatividade, podemos então
trocar o sinais x[n] e h[n], ou seja, vamos considerar x[n] = δ[n] – 0.5δ[n-1] e
h[n]=0.5nu[n].

Se a entrada é composta de impulsos, então a saída y[n] será dada pela resposta impulsiva
escalada e deslocada no tempo:

y[n] = h[n] – 0.5 h[n-1] = 0.5n u[n] – 0.5(0.5n-1 u[n-1])

y[n] = 0.5n u[n] – 0.5n u[n-1] = 0.5n ( u[n] – u[n-1] ) = 0.5n δ[n]

Logo: y[n] = 0.50 δ[n] = δ[n]

Outra solução:

x[n]  h[n] = x[n]  { [n] – 0,5 [n-1] } = x[n]  [n] – x[n]  { 0,5 [n-1] }
= x[n]  [n] – 0,5 x[n]  [n-1]

Do exercício 2.27: x[n]  [n – n0] = x[n – n0]

Assim:

x[n]  h[n] = x[n] – 0,5 x[n – 1] = 0,5n u[n] – 0,5 (0,5n-1 u[n – 1])
= 0,5n u[n] – 0,5n u[n – 1]
= 0,5n (u[n] – u[n – 1])
= 0,5n [n] = 0,50 [n]
x[n]  h[n] = [n]