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ILUMINAÇÂO A GÁS
2007
Título: Introdução à História da Iluminação a Gás
Autores: António Espin Estrella e Manuel Cordeiro
Edição: António Espin Estrella e Manuel Cordeiro
Composição e Montagem: Manuel Cordeiro
ISBN: 978-972-669-800-5
Depósito Legal: 256792/07
Impressão: Serviços Gráficos da UTAD
Introdução à História da Iluminação a Gás
1 – INTRODUÇÃO
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Depósitos
Na parte superior dos fornos colocava-se um cilindro horizontal e no
seu interior era colocado um tubo vertical ascendente que recolhia o gás que
saía do destilador. Na sua parte superior era colocado outro tubo inclinado
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Sifões
Quando a água do depósito já estava com muito alcatrão devia
deitar-se para as cisternas ou tanques através de sifões, sendo substituída
por outra pura. A figura 3 mostra um sifão de evacuação dessa água. Era
constituído por um tubo (B) provido de um tampão de limpeza (C), segura
por pernos ao fundo do depósito. O seu extremo inferior entrava num
recipiente agarrado ao forno através de consolas de ferro. O recipiente,
inicialmente cheio de água, ia-se esvaziando pelo que é necessário voltar a
enchê-lo. Em caso de alguma anomalia não era possível que o gás se
escapasse pois o extremo do tubo (B) estava submerso no líquido, a uns 30
cm. Pelo contrário, o alcatrão e a água amoniacal passam facilmente
enchendo o recipiente. O gás sobrante é conduzido por um canal para as
cisternas.
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Colector
À saída do depósito, o gás estava a uma temperatura de cerca de 60
ºC e dirigia-se a um canal horizontal chamado colector. Os colectores eram
instalados junto aos fornos a fim de ter uma temperatura bastante elevada
para impedir toda a condensação de carbonetos iluminantes.
Quando o gás saía dos colectores ainda vinha com alcatrão e vapores
amoniacais. Era, portanto, necessário completar a sua condensação
passando-o por uma série de canais(tubos) verticais introduzidos numa tina
onde os produtos condensados se depositavam para recolhê-los de seguida
nas cisternas. A tina era construída de modo a obrigar o gás a passar em
todos os tubos a uma velocidade que não devia ultrapassar os 3 m/s.
Para diminuir o comprimento dos tubos, mantendo a mesma área,
construíram-se colectores anelares (sistema Herkham) ou em forma de asa,
sendo neste caso o preço mais elevado.
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Condensadores
a) De choque
O princípio destes condensadores consistia em fazer chocar o gás
contra uns planos perfurados colocados à sua frente. Este sistema foi
desenvolvido em Genebra no ano de 1847 por T. J. Pelouze (1809 – 1867 e
por Audouin. O seu órgão principal era uma membrana móvel, de secção
ortogonal, formada por duas séries de placas perfuradas com orifícios
circulares de1,5 mm de diâmetro. Depois de atravessar uma placa, os
depósitos gasosos chegavam à altura das partes planas da segunda placa e
escapavam-se, de seguida, pelos seus orifícios.
Outro tipo de condensador usando este princípio de funcionamento
era o que foi atribuído a Servier, e era um pouco mais simples que o
anterior. A membrana perfurada era substituída por varas cilíndricas
formando quebra-luzes dispostos segundo as geratrizes de um cilindro
vertical. O alcatrão não ficava nos orifícios, mas depositava-se no fundo.
Embora este condensador fosse menos perfeito que o de Pelouze e Audouin
era, no entanto, mais adequado sobretudo nas pequenas fábricas. Com ele
conseguiu-se retirar cerca de 70 a 80 kg de alcatrão por cada 1000 m3 de
gás o que constituía uma eliminação de impurezas significativa.
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b) Lavadores
Os condensadores apenas permitiam eliminar o alcatrão. Era preciso
eliminar também o amoníaco. Para o conseguir empregavam-se grandes
cilindros verticais de fundição de 3 a 4 m de altura e um diâmetro de acordo
com o caudal de gás, chamados purificadores de entre os quais se destaca,
pela sua simplicidade, o de Chevalet, mais vocacionado para pequenas
fábricas.
Para que a dissolução do amoníaco fosse completa era costume usar
um condensador lavador, com uma forma análoga às colunas de destilação.
Este equipamento consistia numa série de pratos (bandejas) sobrepostos
horizontalmente e eram munidos de uma abertura lateral.
Para os tornar mais simples usavam-se, por vezes, em vez dos
pratos, simples chapas perfuradas (sistema Chevalet) com registos que
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c) Extractores
Nos percursos percorridos pelo gás, intercalava-se um aparelho
especial designado de extractor que tinha por princípio aspirar o gás das
retortas para ser comprimido no gasómetro. Antes da sua existência era
necessário que a pressão de saída destas fosse, pelo menos, de 350 a 400
mm de coluna de água, para vencer todas as resistências criadas pelos
diferentes aparelhos de depuração. Esta exagerada pressão tinha como
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3.2 – GASÓMETROS
Figura 8 – Gasómetro
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Tabela 1
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4 - DISTRIBUIÇÃO DO GÁS
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P = h*S Î h= P
S
A pressão h exercida pelo gás seria constante sempre que P e S o
fossem. Podia fazer-se variar o valor de P, juntando aos pesos fixos, uma
quantidade de água variável em relação ao consumo de gás, que se vertia
no depósito colocado sobre a campânula.
Figura 11 – Regulador
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Figura 12 -. Manómetro
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Tabela 3
Diâmetro interior Nº. de porta torcidas alimentados para comprimentos de canalizações (m)
dos tubos (mm) 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
6 1
9 4 3 2 1
12 10 7 5 4 3 2 1
18 25 14 10 8 6 5 4 3 3 2
23 60 38 26 19 15 12 10 8 7 6
32 100 64 42 32 25 20 16 13 10 8
37 150 95 65 48 37 30 25 20 16 13
50 350 22 136 114 90 70 60 50 40 25
6
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Na junta Petit, a parte macho era fixa e tinha aros para a apertar. Na
Somzée, a parte macho era única e tinha no seu extremo dois anéis entre os
quais se colocava outro de borracha. O extremo anterior da inserção tinha
dois lados e por detrás tinha uma peça formada por um círculo plano.
Quando se montavam os tubos colocava-se borracha ao redor do macho de
modo a encher completamente a parte vazia da inserção.
Petit e Savam apresentaram outro tipo de junta usando também
borracha, mas esta perdia as suas propriedades de estanquicidade e foi
colocada de lado.
Todos os tubos que transportavam o gás deviam ser colocados a um
metro de profundidade, a fim de evitar as variações de temperatura, as
vibrações e as pressões das cargas transportadas pelos camiões que
circulavam à superfície. Quando se queria parar o fornecimento do gás de
uma conduta em carga, por exemplo para ser reparada, e não houvesse
acesso próximo, utilizava-se um procedimento muito fácil e prático que
consistia em introduzir um balão de borracha que era enchido de ar com
uma bomba, de modo a obstruir o tubo e a impedir perdas de gás.
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Tabela 4
Diâmetro Espessura Peso Diâmetro Espessura Peso
(cm) (mm) (kg/m) (cm) (mm) (kg/m)
1.0 2.0 0.850 4.0 4.0 6.250
1.3 2.0 0.950 4.5 5.0 9.000
1.5 2.0 1.220 5.0 5.0 9.800
2.0 2.5 2.000 5.5 5.0 10.500
2.5 3.0 2.900 6.0 5.0 11.000
3.0 3.0 3.600 7.0 5.0 13.000
3.5 3.5 5.000 8.0 5.0 15.000
Estes tubos eram unidos por meio de soldadura de ferro usando uma
máquina de soldar, como nos tubos para transporte de água. Esta soldadura
era feita com um composto na proporção de 2/3 de chumbo e 1/3 de
estanho.
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Figura 16 -. Sifão
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E
claro que, sendo aproximada, o valor obtido para o diâmetro era um pouco
maior. As unidades usadas eram: Q (m3/h); E (mm de agua); L (m); D (cm).
Quando, por necessidade, as condutas se subdividiam em várias, o
problema não se complicava. Era apenas necessário distribuir a perda de
carga, de uma forma racional, pelos vários troços.
Figura 17 -. Bifurcação
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M = 1 - q + (1 + 1 q2
)* 2
Q 3 6*n Q
sendo: q = rendimento (m3/h ao longo do condutor) e n = número de
ramos.
Na prática, M considerava-se igual a 10. Para q = 0, isto é, quando
no condutor não havia ramificações e M = 1, o valor de D era então
ligeiramente superior ao das fórmulas anteriores. À medida que q aumente,
M e D diminuem de forma muito sensível e tendem para um mínimo que
1
ocorre para q = Q e para n infinito; nestas condiciones M = .
3
As diversas fórmulas precedentes necessitam do cálculo completo de
3
D , mas Arson construiu uma série de tabelas para determinar as perdas de
carga, E, por 1000 m de comprimento correspondente a uma velocidade
determinada, v. a equação geral era:
4*L*D
E= * (a * v + b * c 2 )
d
onde: d = densidade do gás em relação à agua; a e b coeficientes
dependentes da natureza e do diâmetro do tubo.
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0.081 3 - 7 - 12 15 17 5 21 25
0.108 8 15 18 21 28 34 39 44 47 54
0.135 1 23 34 40 54 64 73 83 90 100
6
0.162 2 43 61 72 97 109 124 139 153 167
9
0.189 5 70 99 112 146 168 197 220 239 260
0
0.216 7 10 149 170 219 259 296 326 356 386
7 9
0.250 1 17 334 270 334 397 453 503 542 580
2 8
6
0.300 2 30 408 465 580 680 762 845 915 982
3 7
4
0.400 5 79 1000 1140 1390 1603 1800 1970 2120 2300
9 0
6
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5.2 – VELOCIDADE
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7 – SIFÕES
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8 - AS CHAVES DO GÁS
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9 - TAMPÕES DE GÁS
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11 - GRELHAS DE VENTILAÇÃO
12 - JUNÇÕES DE LATÃO
Figura 36 - Acoplamentos
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13 - COLUNAS MONTANTES
13.1 - CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO
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13.2 - INSTALAÇÃO
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14 - FUGAS E OBTURAÇÕES
14.1 - FUGAS
M = a * p *V * δ
1+ β *t
sendo:
p = pressão do gás
V = volume do gás
δ = densidade do gás
a = peso do litro de ar
1 + β*t = binómio de dilatação do gás.
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14.2 - OBTURAÇÕES
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15 - CONTADORES DE GÁS
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Figura 40 - Contador
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P–p=
M = constante
S
O uso de reómetros impedia que o gás fluísse inadequadamente o
que permitia dar uma luz absolutamente fixa, qualquer que fossem as
oscilações de pressão, devidas a diversas causas e principalmente ao
acender ou ao apagar outros queimadores ligados à mesma conduta.
Necessitavam pouca manutenção.
Os reómetros mais utilizados foram os da casa Giraud e Cia e os de
Serment.
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P = p*S Î p = P = constante.
S
Podia fazer-se variar p juntando à parte superior da campânula um
número variável de chapas(anéis) de chumbo, a fim de regular a pressão do
gás ao valor que conviesse a uma boa iluminação. Um aparelho completo é
o da figura 47.
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18 - QUEIMADORES E APARELHOS
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18.1 – PORTA-TORCIDAS
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Figura 50 - Porta-torcidas
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a) b)
Figura 59 - Queimador Siemens
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15 300 5–7 45 – 50
18 600 13 – 15 40 – 45
28 800 20 – 22 38 – 40
32 1600 46 – 48 33 – 35
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Uma variante do tipo industrial foi o modelo Mortimer (figura 63) que
se diferenciava do anterior no cilindro vertical do queimador, como variação
mais importante.
Outro modelo baseado no industrial foi o de Guibout, onde o
recuperador era constituído por um copo semiesférico de terra refractária
colocada no interior de uma chaminé troncocónica da mesma substância e
rodeada de uma capa exterior metálica (figura 64).
O seu fabrico era mais simples e, portanto, menos custosa, mas o seu
rendimento era relativamente baixo.
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A pluma era formada por dois fios de platina unidos a uma alma
metálica formada por dos filamentos de algodão impregnados de matérias
incandescentes. Estes filamentos colocavam-se no mesmo plano como as
barbas de uma pluma. A pluma e o seu suporte em níquel situavam-se sobre
o queimador, como se indica na figura 70.
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19.1.3 – RÓTULAS
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com uma porta de bisagra com vidro tratado que entrava de cima para baixo
num manguito metálico protector coberto por uma tampa.
Em instalações de certo luxo, substituíam-se os braços rectos fixos ou
de rótulas por consolas em forma de adorno. A parte curva que deixava
passar o gás podia ser montada de duas formas: a primeira, com um tubo
de cobre, de acordo com o pedido, era o meio mais simples e mais
económico; a segunda, consistia em fazer um molde do aparelho e depois
introduzir um certo comprimento das restantes partes na sua parte central.
Este era um trabalho longo e difícil e exigia muita habilidade a quem o fazia.
A figura 80 (esquerda) representa um braço simples de adorno com
rótulas, com uma vela rodeada de um manguito de porcelana em forma de
vela.
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19.1.4 - PROTECTORES
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Figura 85 - Globo
Figura 86 - Lanterna em T
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Por vezes dava-se o nome de lâmpada aos Tês que faziam parte dos
adornos, como se disse anteriormente, mesmo que só tivessem dois ramos.
O nome de lanterna ou lustre era reservado para quando o número de
ramos em volta do eixo vertical era maior. O aparelho da figura 89 é um
exemplo típico, que podia ter 4 ou 6 braços, regularmente colocados em
volta do tubo central, dizendo neste caso de uma forma gera que era uma
lâmpada.
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laterais eram fixas; a face dianteira tinha umas dobradiças para formar a
porta e permitir a iluminação.
Figura 90 - Aplique
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19.1.10 - CHAMINÉS
19.1.11 - GLOBOS
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19.1.12 - REFLECTORES
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que tinham um consumo de 3.26 m3 de gás por hora; as lâmpadas eram dos
sistemas Wenham e Cromartie, dando uma intensidade luminosa de 815
velas, ou seja, 4 litros por vela, ou 3.33 velas por m3 de local (244 m3) ou
11.5 velas por m2 (70,5 m2). Eram colocadas a uma altura de 2.78 m por
cima do solo; a altura total do tecto era de 3.5 m.
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Eα =
I α * senα Iα * y
2
=
r (x + y ) * (x2 + y2 )
2 2
Sabendo que:
Iα tem, depois de efectuadas as medidas fotométricas, os valores
seguintes para inclinações de 0 a 90º:
α= 30 50 70 90 0
Iα = 17 19.5 20.3 19.6 velas
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Introdução à História da Iluminação a Gás
0.5 e x = 0.67 tem-se α = 50º, Iα = 19.5 velas. Supondo que a luz recebida
é perpendicular ao objecto iluminado:
Iα
Eα = = 19.9 lux.
r2
Se o objecto estivesse colocado verticalmente, sen α transformar-se-á
em cos α, e então: Eα = 11.5 lux.
Com estes dados, podia-se resolver o problema inverso, isto é
calcular o valor que deverá ter a intensidade luminosa e, a continuação, o
consumo da lâmpada para produzir uma iluminação dada. Suponhamos o
objecto colocado a uma distância x = 1.5 m, uma altura y = 1 m, e a
iluminância, Eα = 15 lux, se terá:
E * r2
e sen α = = 0.554 Î α = 35º.
Iα
Se uma lâmpada de recuperação dava 17 velas a 35º, para 88 velas
aumentará o consumo na relação 88/17.
Podia resolver-se o problema servindo-se simplesmente da curva
fotométrica, admitindo-se, bem entendido, que as intensidades crescem
proporcionalmente com os caudais, o que no é rigorosamente exacto.
No cálculo da iluminância de uma sala era (e é) bom observar que as
paredes e os papeis reflictam uma parte da luz. Representando por L a soma
das intensidades médias esféricas, por ρ o coeficiente da absorção das
paredes, a primeira reflexão dará uma quantidade de luz igual a L(1 - ρ); a
segunda reflexão: L(1 -ρ)2; e a n-esima: L(1 - ρ)n. A quantidade de luz total
reflectida será pois igual à soma dos termos desta progressão, ou seja
L(1− ρ ) . Para ρ próximo de 1, ou seja com paredes escuras, a quantidade
ρ
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Introdução à História da Iluminação a Gás
de luz reflectida é quase nula; para ρ = 0,2, equivaleria a quatro vezes a luz
emitida directamente.
2 a+b
altura dos focos devia ser de * , sendo a e b as dimensões da sala.
5 2
Por último, indicava-se à época que era melhor instalar lanternas de luz
intensa, como os mecheiros Manchester, em vez das lâmpadas de
incandescência já que estas necessitavam de maior número de pontos de
luz.
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ANEXO
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Introdução à História da Iluminação a Gás
B - COMPONENTES DA INSTALAÇÃO
B.1 - Fornos
30 m 3 135 kg 3
* * 24 h = 216 m
100 kg 4.5 h
1851 m 3
O número de retortas necessárias era de = 8.5
216 m 3
Tomaremos, para maior segurança, 12 retortas repartidas por 2
fornos de 7 e 5 cada um. Esta disposição terá a vantagem de poder cobrir
as necessidades com um só forno no Verão ou no Inverno e facilitar as
inspecções e as reparações necessárias durante o seu funcionamento.
134
Introdução à História da Iluminação a Gás
500000
O consumo anual de hulha será de = 1666.666 Tm.
30
Considerou-se que a produção de coque era de 70 kg por cada 100
kg de hulha. Para este exemplo, a produção de coque seria:
500000 * 70
= 1166.666 Tm.
30
O consumo estimado era de 5 hl de coque, ou seja, 200 kg por Tm de
hulha destilada, portanto, o consumo anual de hulha seria de:
500000 * 200
= 333.3 Tm.
30
135
Introdução à História da Iluminação a Gás
1851
= 21.4 l/s
24 * 3600
21.4
A velocidade de passagem seria = 0.42 m/salor era
5.09
consideravelmente inferior aos 3 m/s que se estimava como limite.
A produção de gás deveria estar perto dos 2000 m3 (1881 m3) cada
24 horas. Para este volume podia usar-se um condensador Pelouze e
Audouin número 2, ou qualquer outro tipo similar que satisfizessem, por sua
vez, a obtenção da mesma coluna de asfalto e amoníaco.
Como coluna de coque, para alcançar estes valores, escolhem-se 2
cilindros, que tenham cada um 1 m de diâmetro e 4 m de altura. O volume
do cilindro empregado nesta situação era 3.14*0.52*4 = 3.14 m3
Admitia-se, geralmente, que entre 2 m3 e 3 m3 eram suficientes para
1000 m3 de gás em 24 h, portanto o valor obtido de 3.14 m3 era suficiente.
A quantidade de água necessária para a lavagem (purificação), à
razão de 30 a 40 litros por 1000 m3, era de 70 litros por dia e absorvia uma
pressão de uns 30 mm de coluna de água.
136
Introdução à História da Iluminação a Gás
B.4 - EXTRACTOR
P = 45 Q h = 45*21*4 = 3.78 CV
B.6 - PURIFICADORES
137
Introdução à História da Iluminação a Gás
B.7 - CONTADOR
B.8 - GASÓMETRO
1
(Inverno), ou seja, de uns 1300 m3. Considerando a altura como do
3
diâmetro, ter-se-á
2 1300 * 12
3.14 * D D
V= * Î D= 3 = 17.06 m
4 3 3.14
17.06
e a altura H = = 5.68 m; tomaremos 5 m.
3
3.14 * D 2
Volume da parte cilíndrica: V = *H = 1202 m3
4
O volume da base de 0.8 m de altura é:
⎛ D 2 h2 ⎞ ⎛ 17.062 0.82 ⎞
V1 = 3.14 * h * ⎜⎜ + ⎟⎟ = 3.14 * 0.8 * ⎜⎜ + ⎟⎟ = 91.65 m3
⎝ 8 6 ⎠ ⎝ 8 6 ⎠
138
Introdução à História da Iluminação a Gás
139
Introdução à História da Iluminação a Gás
140
Introdução à História da Iluminação a Gás
Da fábrica partirão, pela rua “p”, dois tubos principais de forma que,
em caso de um avariar, a rede continua a funcionar com o outro.
Nas tabelas seguintes apresenta-se a distribuição desenhada:
141
Introdução à História da Iluminação a Gás
142
Introdução à História da Iluminação a Gás
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Introdução à História da Iluminação a Gás
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Introdução à História da Iluminação a Gás
D.3.1 - Secção I:
L = comprimento = 330 m; Q = 19.95 l/s ≅ 72 m3/h
Cálculo da Velocidade:
2
Q = S*v onde S = secção do tubo = 0.125 * 3.14 = 0.0122 m2
4
147
Introdução à História da Iluminação a Gás
q ⎛1 1 ⎞ q2
Substituindo na fórmula M=1- +⎜ + ⎟*
Q ⎝ 3 6 * n ⎠ Q2
Em que: n = número de ramos =10; M = 0.52; Q = 93 m3/h
E = 6 mm de coluna de água; L = 360 m
2 2
D5 =
0.84 * Q * L * M 0.84 * 93 * 360 * 0.52 ⇒ D = 0.119 m
=
E 6
Diâmetro normalizado = 0,125 m (mais ajustado que com o
método de Arson, que era de 0.135 m).
148
Introdução à História da Iluminação a Gás
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Introdução à História da Iluminação a Gás
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Introdução à História da Iluminação a Gás
1. Segundo a fórmula:
e´*s1 ⎛s s ⎞ s +S
S*Em = + e * ⎜ 1 + s2 + ... + n ⎟ + e´´* n + e0 * S
2 ⎝2 2⎠ 2
As superfícies s1, s2, ..., sn, S são proporcionais ao quadrado das
distâncias. Para uma distância de 10 m, teremos a representação gráfica
anterior (figura 96) se:
s5 = 6.00 S = 10
2 ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝2 2⎠ ⎝ 2 ⎠
⇒ Em= 1.28 lux
2. Tomando a expressão:
10
tg α =
3 .5
cos α = 0.379 (1 - cos α = 0.621)
151
Introdução à História da Iluminação a Gás
e´ = 6.1 – 5 = 1.1
e=1
e´ = 1 – 0.7 = 0.3
e0 = 2*0.35 = 0.7
s1 = 1.1; s2 = 2; s3 = 3; s4 = 4.5; s5 = 7; S = 15
S*Em=
2 ⎝ 2 2⎠ ⎝ 2 ⎠
Î Em = 1.141 lux
152
Introdução à História da Iluminação a Gás
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Introdução à História da Iluminação a Gás
Queimadores a instalar:
Altura = 3 m
Curva de iluminância: figura 98
Iluminação em zonas de distancia de 9 m:
e´ = 0.4 e = 0.2 e´´ = 0.03 e0 = 0.17
154
Introdução à História da Iluminação a Gás
F - IMPLANTAÇÃO DE CANDELABROS
L
Número de candelabros = +1 (L = comprimento da rua)
25
Instalar-se-á um candelabro na esquina de cada rua. Nas artérias
principais, os candelabros serão colocados a 0.5 m da borda da rua. Nas
ruas de menor importância, serão instalados candelabros-consola e inclusive
consolas simples, entre 4.5 e 5 m de altura, para deixar livre a circulação de
veículos.
155
Introdução à História da Iluminação a Gás
G - CONSUMO DA ILUMINAÇÃO
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Introdução à História da Iluminação a Gás
ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO 3
2 - PRODUÇÃO DO GÁS DE HULHA 6
2.1 – FORNOS DE GÁS 7
2.2 - DESTILAÇÃO DO GÁS DE HULHA 11
2.2.1 - PRODUÇÃO DO GÁS DE HULHA – PURIFICAÇÃO 11
2.2.2 - DEPURAÇÃO QUÍMICA 18
2.3 - COMBUSTÃO DO GÁS DE HULHA 18
3 - -APARELHAGEM DE UMA FÁBRICA DE GÁS – CONTADORES 19
3.1 – CONTADORES 19
3.2 – GASÓMETROS 20
4 - DISTRIBUIÇÃO DO GÁS 22
4.1 - REGULADORES DE EMISSÃO 22
4.2 - CONDUTAS DE GÁS 24
4.2.1 - CONDUTAS DE FUNDIÇÃO 27
4.2.2 - TUBOS DE CHAPA: SISTEMA CHAMEROY 29
4.3 - CONDUTAS DE GÁS DE CHUMBO 31
4.3.1 - COLOCAÇÃO EM VALAS 31
4.3.2 - COLOCAÇÃO EM AQUEDUTO 33
4.4 - CONDUTAS DE FERRO 33
5 - CÁLCULO DAS CONDUTAS 34
5.1 – DIÂMETRO 34
5.2 – VELOCIDADE 38
6 - CONDUTAS DE FERRO – CONDUTAS DE ALIMENTAÇÃO 38
6.1 - LIMPEZA DE CONDUTAS E RAMAIS 40
7 – SIFÕES 41
8 - AS CHAVES DO GÁS 44
157
Introdução à História da Iluminação a Gás
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Introdução à História da Iluminação a Gás
159
Introdução à História da Iluminação a Gás
ANEXO
PROJECTO TIPO DE ILUMINAÇÃO A GÁS 131
160