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Equipe de Português :
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INSTRUÇÕES
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MÓDULOS 01 E 02
ÍNDICE
LITERATURA BRASILEIRA
Prosa e Verso..............................................................mód. 01
O Jornal........................................................................mód. 02
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LINGUAGEM LITERÁRIA
I - DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
O texto que você vai ler é uma composição musical que tem como tema o
amor.
Leia-o e observe como o seu autor, Djavan, elabora seus versos, usando as palavras
de um jeito próprio, pessoal, atribuindo-lhes novas significações.
Texto 1
Faltando um pedaço
O amor é um grande laço
Um passo p'ruma armadilha
Um lobo correndo em círculo
Pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada
Com a fuga de uma ilha
Tanto engorda quanto mata
Feito desgosto de filha
De filha
O amor e a agonia
Cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio
O cio vence o cansaço
E o coração de quem ama
Fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando
Que nem o meu nos teus braços
( Djavan)
Você observou que, para dar mais expressividade às emoções que quer
transmitir, o autor usa algumas palavras com sentido diferente do uso que delas
fazemos no cotidiano.
Observe:
Quadro 1
Nas frases acima, as palavras laço e raio não possibilitam outra interpretação ,
outro significado que não seja o do dicionário. Dizemos que estão sendo empregadas
no sentido denotativo.
Observe agora, no quadro 2, o significado dessas mesmas palavras, nos versos do
compositor.
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Quadro 2
Como você observou, as palavras laço e raio nos versos do Djavan, extrapolam o
significado do dicionário e adquirem, de acordo com o contexto, outras significações.
Portanto no verso: "O amor é um grande laço", significa que o amor pode atrair ou
enganar;
No verso: "O amor é como um raio", quer dizer que o amor deixa marcas, traz
aborrecimentos.
Então dizemos que as palavras estão sendo empregadas no sentido conotativo.
Denotação Conotação
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ATIVIDADE 1
2. Como você pôde notar, o uso conotativo das palavras pode provocar duplo sentido,
como nesta história em quadrinhos.
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Agora, responda em seu caderno:
a) Que palavra da história em quadrinhos, por ter duplo sentido, provocou o mal-
entendido entre os personagens?
c) A palavra "fogo" ouvida pelo personagem pintor teve o mesmo significado que para o
marido? Qual foi, para o pintor, o significado dessa palavra?
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Texto 1
Executado a tiros
Um rapaz conhecido pelo apelido de "Tiquinho", de aproximadamente 20 anos,
foi morto a tiros, na noite de ontem, na Vila Osternack, em Curitiba. Ele
recebeu um tiro na cabeça e dois no peito, dos seis que teriam sido disparados
contra ele, segundo testemunhas. O rapaz tem uma águia tatuada nas costas e
não portava nenhum documento. Suspeita-se que o motivo do crime tinha sido
drogas.
Gazeta do Povo, Terça-feira 27 de março de 2001.
Texto 2
O MEU GURI
Quando, seu moço, nasceu meu rebento E ele chega
Não era o momento dele rebentar Chega no morro com o carregamento
Já foi nascendo com cara de fome Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
E eu não tinha nem nome pra lhe dar Rezo até chegar cá no alto
Como fui levando, não sei lhe explicar Essa onda de assaltos tá um horror
Fui assim levando ele a me levar Eu consolo ele, ele me consola
E na sua meninice ele um dia me disse Boto ele no colo pra ele me ninar
Que chegava lá De repente acordo, olho pro lado
Olha aí E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí Olha aí, é o meu guri
Olha aí é o meu guri E ele chega
E ele chega Chega estampado, manchete, retrato
Chega suado e veloz do batente Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
E traz sempre um presente pra me Eu não entendo essa gente, seu moço
encabular Fazendo alvoroço demais
Tanta corrente de ouro, seu moço O guri no mato, acho que tá rindo
Que haja pescoço pra enfiar Acho que tá lindo de papo pro ar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro Desde o começo, eu não disse, seu moço
Chave, caderneta, terço e patuá Ele disse que chegava lá
Um lenço e uma penca de documentos Olha aí, olha aí
Pra finalmente eu me identificar, olha aí Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, aí o meu guri, olha aí Olha aí, é o meu guri
Olha aí, é o meu guri
( Chico Buarque de Hollanda)
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Você observou, pela leitura do texto 2 "O meu guri" que os
fatos narrados partem de um acontecimento da vida real, porém,
nesse texto, não há compromisso com a veracidade desses fatos,
pois estes são recriados pelo autor através de sua imaginação
e sensibilidade.
Trata-se, portanto, de um texto literário, pois apresenta uma
realidade inventada (mundo imaginário) em que predomina a
subjetividade do autor e o emprego constante da linguagem
conotativa (figurada).
ATIVIDADE 2
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AS FORMAS LITERÁRIAS
Moliére, escritor francês, no trecho abaixo, extraído de uma de suas peças teatrais,
retrata com humor, o assunto que vamos estudar neste módulo. Leia-o.
Prosa e Verso
Jourdain – Por favor. Aliás, eu vou lhe fazer uma confidência: eu estaria
apaixonado por uma pessoa de alto gabarito e desejaria que
o senhor me ajudasse a escrever algo num bilhetinho
que eu pretenderia deixar cair aos pés dela.
Filósofo – Está bem.
Jourdain – Vai ser o máximo da galanteria, não?
Filósofo – É em verso que lhe quer escrever Vossa Excelência?
Jourdain – Não, não! Nada de versos!
Filósofo – Só em prosa?
Jourdain – Não! Não quero nem em verso nem em prosa.
Filósofo – Temo que só possa ser de uma maneira ou de outra.
Jourdain – Por quê?
Filósofo – Pela simples razão de que só podemos nos exprimir em prosa
ou em verso.
Jourdain – Só tem prosa e verso?
Filósofo – Exato. Tudo que não é prosa, é verso; e tudo que não é verso,
é prosa.
Jourdain – E quando a gente fala, o que é que é?
Filósofo – É prosa.
Jourdain – O quê? Quando eu digo: "Nicole, traga meus chinelos e me dá
minha touca", isto é prosa?
Filósofo – Sim, Excelência.
Jourdain – Puxa vida! Há mais de quarenta anos que eu falo em prosa e
não sabia. Fico agradecidíssimo por ter me ensinado isto.
Moliére
Pela leitura do diálogo acima , você percebeu que o personagem Jourdain precisou
de ajuda para saber que havia sempre falado em prosa.
E já que estamos falando sobre prosa e verso, vamos entender o que isso significa.
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I – PROSA
Texto 1
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a
bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a
atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos
de salto altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as jóias. E
vendo que, ainda assim um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se
interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava
sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse
em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhar-se em seus dias. Não saudade da
mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite, tirou do bolso
uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe
agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela
casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
COLASANTI, Marina
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Observe que o texto foi escrito em seis parágrafos e, em cada um deles a autora
apresentou um idéia nova.
→ No terceiro parágrafo, o marido não a percebia mais. Ela tornou-se, para ele,
parte dos móveis da casa.
→ No sexto parágrafo, já não adiantava mais mudá-la, pois se adaptava à vida sem
luxo, sem prazeres, enfim, sem vaidade.
II - VERSO
Entre muitos, vamos destacar uma canção dos compositores: Garoto, Vinícius de
Moraes e Chico Buarque - "Gente Humilde".
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Gente Humilde
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Para verificar se você entendeu o que é PROSA e VERSO, resolva as questões a
seguir em seu caderno.
ATIVIDADE 3
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1. O poema de Mário Quintana é um soneto porque:
2. O poema apresenta:
a- ( ) 4 versos e 4 estrofes.
b- ( ) 14 versos e 4 estrofes.
c- ( ) 14 estrofes e 4 versos.
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VERSO E PROSA (PARTE I)
ATIVIDADE 4
PROPOSTA 1
PROPOSTA 2
Boa Sorte !
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FIGURAS DE LINGUAGEM (PARTE I)
INUTILIDADES
O autor José Paulo Paes, ao escrever esse poema usou uma figura de linguagem.
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Figuras de linguagem são recursos especiais utilizados
por quem fala ou escreve, para dar maior expressividade,
força, intensidade ou beleza à comunicação.
O que se pretende, quando se usa a linguagem figurada, é
fazer com que as pessoas se surpreendam, sensibilizem-se e,
assim, fiquem mais atentas ao que está sendo falado ou
escrito.
A utilização da linguagem figurada não é um privilégio dos
grandes escritores. Todos nós fazemos uso desse tipo de
linguagem.
METÁFORA
Nos versos da música, Zezé di Camargo, faz comparações indiretas ao dizer que
“seus olhos são dois faróis na noite”, “seus olhos são dois raios de luz”, “seu
olhar é uma chuva de estrelas”. Ao fazer essas comparações ele usa a metáfora.
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Portanto, METÁFORA é uma comparação indireta
(subentendida) que se estabelece entre duas coisas que julgamos
semelhantes.
“À noite, as ruas da vila são um deserto.”
“Amor é fogo que arde sem se ver.”
“Amar é um deserto.
E seus temores,
Vida que vai da sela
Dessas dores.”
METONÍMIA
O verso se refere a um livro que um dos amantes pegou do outro e nem chegou a
ler. Mas Neruda (Pablo Neruda, escritor chileno) não é o nome do livro e sim do autor
do livro.
Observamos, portanto, que os compositores substituíram “livro de Neruda” pelo
próprio nome do autor. Essa troca foi possível porque entre as palavras existe uma
relação que possibilita a substituição.
Chico Buarque e Francis Hime fizeram uso de uma figura chamada metonímia.
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Veja outros exemplos de metonímia:
O estádio aplaudiu o jogador.
Estádio está substituindo torcedor (a troca foi possível porque o estádio contém os
torcedores).
Tudo que ele tem foi conquistado com seu próprio suor.
Suor está substituindo trabalho (a troca foi possível porque o suor é a conseqüência
do trabalho).
No alto da torre, o bronze soava melancolicamente.
Bronze está substituindo sino (a troca foi possível porque bronze é o material de que é
feito o sino).
ALITERAÇÃO
Você percebeu que algumas das palavras que o poeta usou para compor o 3º verso
apresenta a mesma consoante (a letra P).
Leia novamente o trecho e procure observar como a repetição do som da letra P
realça a musicalidade do verso. A essa figura dá-se o nome de aliteração.
“Rara, rubra, risonha, régua rosa.”
“A fria, fluente, frouxa claridade flutua.”
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CATACRESE
Como você pode notar, usou-se a palavra pé para indicar uma parte da mesa. Na
verdade, mesa não tem pé, que é parte do corpo dos seres humanos. No entanto,
através de uma semelhança, e por não haver uma palavra mais adequada, dá-se o
nome de pé à parte da mesa que a apoia no chão.
A esse tipo de uso figurado da linguagem dá-se o nome de catacrese.
• Bico da chaleira
• Orelha de livro
• Braço de mar
• Batata da perna
PLEONASMO
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Vamos voltar ao 4º verso: “Chovia uma triste chuva de resignação”.
Você reparou que o autor, ao usar a palavra chuva, repete a idéia já contida no
verbo chover (chovia chuva). A essa repetição de idéia dá-se o nome de pleonasmo.
Agora que você já sabe sobre figuras de linguagem, resolva os exercícios a seguir
em seu caderno:
ATIVIDADE 5
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3 - Assinale a figura de linguagem existente no período:
a) metáfora
b) metonímia
c) pleonasmo
d) catacrese
4 - Observe o verso:
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MÓDULO 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS
Vimos anteriormente que, quanto à forma, um texto literário pode ser escrito em
verso ou em prosa. Além dessa divisão, veremos outra classificação: gêneros
literários.
A expressão gênero literário refere-se ao conjunto de características que
possibilita classificar uma obra literária, considerando a maneira como os assuntos são
abordados no texto, independentemente de serem escritos em prosa ou verso.
Atualmente, os gêneros literários dividem-se em : gênero lírico, gênero narrativo e
gênero dramático.
Vejamos as características de cada um deles lendo atentamente os textos a seguir.
TEXTO 1
AZEVEDO, ''Alvares de. Lira dos Vinte anos. São Paulo: FTD, 1994.
O poema " Adeus , meus sonhos! " pertence ao gênero lírico, pois trata-se de uma
composição em versos, em que predomina a subjetividade, os sentimentos, as
emoções do poeta.
O "eu" que fala no poema não pode ser confundido com a pessoa física do poeta.
Ele é a voz do poema e é chamado de eu-lírico ou eu-poético.
Os temas abordados na poesia lírica são: o amor, a morte, a saudade, o amor à
pátria, os desenganos, a esperança.
Temas que retratam os sentimentos íntimos e as emoções do estado de alma do
homem.
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TEXTO 2
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira
no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que
caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito de
queijo, e ele provou que tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou
sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante 15 dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram
pela chácara de Sinhá Epídia e queriam formar um tapete voador para
transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o
doutor Epaminondas abanou a cabeça :
__ Não há nada a fazer, dona Coló. Este menino é mesmo um caso de
poesia.
O texto "A incapacidade de ser verdadeiro ", pertence ao gênero narrativo, pois
está escrito em prosa, forma mais comum de apresentação desse tipo de texto.
Há também a presença de um narrador (pessoa que conta a história) e personagens
que agem num determinado tempo e espaço.
TEXTO 3
No botequim
Freguês - Garçom, por favor. Eu queria um café com leite e uma rosquinha.
Garçom - O senhor vai me desculpar mas não tem mais rosquinha.
Freguês - Ah! Não tem rosquinha?
Garçom - Não senhor.
Freguês - Não faz mal. Então me dá só um cafezinho simples. Isso. Só um
cafezinho. (pausa) Com uma rosquinha.
Garçom - Eu acho que não me expliquei direito. Eu falei pro senhor que não
tem mais rosquinha. Acabou toda rosquinha.
Freguês - Ah! bom. Se é assim, muda tudo. Acabou a rosquinha?
Garçom - Acabou, sim senhor.
Freguês - Então me traz um copinho de leite. Leite tem?
Garçom - Tem, sim senhor.
Freguês - Beleza. Me traz um copo de leite. Com uma rosquinha.
Garçom - Eu disse que não tem mais rosquinha! Torrada tem, rosquinha
não tem ! Há três anos que não tem rosquinha! (...)
Jô Soares, Veja, 8 abr. 1992.
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O texto "No botequim", pertence ao gênero dramático, pois está organizado para
ser encenado. Nele, há uma história, mas não há um narrador para contá-la. As
ações dos personagens são interpretadas pelos atores e o espaço é representado pelo
cenário.
Neste gênero estão presentes a linguagem verbal (fala do personagem) e a
linguagem não verbal (gestos, expressões faciais e corporais).
Revisamdo
Gênero lírico: poemas, poesias líricas, cantos ...
Gênero narrativo: contos, romances, histórias, narrativas, novelas...
Gênero dramático: teatros, tragédias, comédias, óperas...
ATIVIDADE 1
Faustino - Maricota trouxe o inferno para minha alma, se é que não levou a minha
alma para o inferno ! O meu amor por ela foi-se , voou, extinguiu-se como um
foguete de lágrimas ! (...)
(Martins Pena)
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b) Luar do sertão
c) A mudança
O homem voltou à terra natal e achou tudo mudado. Até a igreja mudara de
lugar. Os moradores pareciam ter trocado de nacionalidade, falavam uma língua
incompreensível. O clima também era diferente (...)
MOVIMENTOS LITERÁRIOS
Texto 1
Poema do nadador
Jorge de Lima
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Texto 2
Nadador
Fernando Paixão
No semicírculo do ar
A mão clareia
Asa extenuada
Projeta-se ao fim.
Músculos tocam o arco do dia
Sugam a derradeira força
De penetrar no meio
Escuro
Dentro da água
Côncavo da noite:
O círculo puro.
Todo estilo individual sofre influência do momento histórico em que o indivíduo vive
ou viveu. É possível por isso identificar características semelhantes em obras
produzidas em uma mesma época por diferentes indivíduos. É o que se chama estilo
de época.
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II - PERÍODOS LITERÁRIOS
ATIVIDADE 2
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O JORNAL
APRESENTAÇÃO
O mundo atual muda a cada instante. Para entendê-lo melhor, é necessário estar
bem-informado.
O jornal, o rádio e a televisão constituem as fontes mais importantes de
veiculação de informação.
Além das notícias, esses veículos trazem comentários e análises sobre os
acontecimentos responsáveis pela feição do nosso mundo, sem contar os serviços que
prestam: roteiros, chamadas para espetáculos, anúncios de emprego, previsão do
tempo, etc.
A leitura do jornal e o acompanhamento crítico do rádio e da televisão ajudam
você a pensar e a entender o que se passa a sua volta.
Esperamos que, bem informado, você possa participar mais ativamente das
decisões que cabem aos cidadãos de um país democrático.
A seguir, estudaremos um importante veículo de informação: o jornal.
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Você observou que na primeira página de cada um desses jornais há uma notícia
com o título escrito em letras bem grandes? É a manchete, título da notícia
considerada mais importante do dia.
A manchete ocupa sempre um espaço considerável na primeira página de um
jornal.
Veja no exemplo abaixo as outras partes que costumam aparecer nos jornais de
grande circulação, quer dizer, jornais lidos por um grande número de pessoas em todo
país.
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ATIVIDADE 3
2. Recorte de um jornal e cole em seu caderno duas manchetes que você considera
interessante.
A notícia
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As notícias dos jornais podem ser classificadas em:
b) nacionais - são aquelas que envolvem só o Brasil e que têm interesse para um
grande número de pessoas, independentemente da região em que elas residem.
c) regionais ou locais - são aquelas que envolvem uma região, um estado ou uma
cidade, apresentando maior interesse para as pessoas que moram nessa região ,
estado ou cidade.
Observe os exemplos:
ATIVIDADE 4
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2. Leia o texto seguinte. O fato relatado não é suficientemente interessante para se
transformar em notícia:
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FIGURAS DE LINGUAGEM ( PARTE II )
Como você pôde notar, nessas figuras aparecem palavras que representam sons.
Veja que no 1º quadrinho a palavra "ATCHIM" representa o som do espirro do
personagem Cascão, no 2º quadrinho a palavra "BUÁÁÁ" é usada para representar o
choro do homem, e no 3º quadrinho a palavra "PAF" representa o som de um tapa;
portanto nesses três exemplos foi utilizada uma figura de linguagem chamada
onomatopéia.
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ANTÍTESE
Senhor,
Fazei de mim um instrumento
De vossa paz !
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa,
Que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia,
Que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver desespero,
Que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas que eu leve a luz !
Você observou que a oração de São Francisco foi construída com palavras ou
idéias que são extremamentes opostas: ódio / amor; ofensa/perdão; discórdia /
união; dúvida / fé; tristeza / alegria; trevas / luz. A esse recurso de oposição dá-se o
nome de antítese.
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EUFEMISMO
Foi numa tarde de inverno que meu melhor amigo foi visitar os campos santos.
(O amigo morreu)
Você não está falando a verdade. (Você é mentiroso)
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HIPÉRBOLE
Lavei uma montanha de roupas.
Morro de ciúme de você.
PROSOPOPÉIA OU PERSONIFICAÇÃO
Nesse trecho, Raul Bopp, ao descrever uma enchente, atribui a seres irracionais
características próprias de seres humanos:
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Observe:
" Dona Cômoda tem três gavetas. E um ar de senhora rica. Nas gavetas guarda
coisas de outros tempos, só para si. Foi sempre assim, dona Cômoda: gorda,
fechada e egoísta. "
(Mário Quintana)
ATIVIDADE 5
1. Em "Para ele, por exemplo, o socialismo é bom e o capitalismo é mau ", qual
foi a figura de linguagem usada pelo autor:
a) metáfora c) antítese
b) hipérbato d) prosopopéia
2. Que figura de linguagem é usada nesta frase: "Naquela terrível luta, adormeceram
para sempre. "
3."Quando o tempo está seco, os sapatos ficam tão contentes que se põem a
cantar ". A figura utilizada neste trecho é:
a) metonímia c) antítese
b) prosopopéia d) eufemismo
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4. Observe o quadrinho a seguir:
5. Observe as frases:
a) " Chorei um mar de lágrimas quando você partiu ".
b) " Ouça o tic-tac do relógio ".
c) " Calor e frio me invadiram o corpo naquele instante."
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GABARITO - MÓDULO 01
ATIVIDADE 1
1. a
b
d
f
g
h
2. a) A palavra “ FOGO “
b) Encrenqueira , briguenta
c) Não. O significado de fogo para o pintor foi de “ incêndio “ .
d) O marido
ATIVIDADE 2
1. b
2. a
3. Predomina a linguagem literária, pois apresenta uma realidade inventada em que
predomina a subjetividade do autor e o uso da linguagem conotativa.
ATIVIDADE 3
1. c
2. b
3. 1ª estrofe: escuro / puro
ouvi-los / tranqüilos
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ATIVIDADE 4
Resposta livre.
ATIVIDADE 5
1. a) pleonasmo
b) metáfora
c) catacrese
d) aliteração
e) metonímia
2. a
3. c
4. aliteração
5. a / c
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GABARITO - MÓDULO 2
ATIVIDADE 1
a) Gênero dramático, pois o texto está organizado para ser encenado. Nesse texto há
uma história, mas não há um narrador para contá-la.
b) Gênero lírico, pois está escrito em versos em que predomina a subjetividade, os
sentimentos e as emoções do poeta.
c) Gênero narrativo, pois está escrito em prosa e também há presença de um narrador
e personagens.
ATIVIDADE 2
ATIVIDADE 3
1. Resposta livre
2. Resposta livre
ATIVIDADE 4
1. b / d / e
2. Resposta livre
3. Resposta livre
ATIVIDADE 5
1. c
2. Eufemismo
3. b
4. Onomatopéia, pois “ blosh “ representa o som da menina caindo na lama.
5. d
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Para você pensar ...
" O Sucesso
ou seja, sempre ir
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APRESENTAÇÃO
Equipe de Português :
55
INSTRUÇÕES
56
MÓDULOS 03 E 04
ÍNDICE
LITERATURA BRASILEIRA
Barroco..........................................................................mód. 03
Arcadismo.....................................................................mód. 04
Elementos da narrativa................................................mód. 03
Estrutura da narrativa..................................................mód. 04
Classes Gramaticais...................................................mód. 03
Termos Essenciais da Oração...................................mód. 03
Tipos de Sujeito............................................................mód. 03
Tipos de Predicado.....................................................mód. 04
Predicação Verbal.....................................................mód. 04
4
5
Módulo 3 - Barroco (1601 - 1768)
Texto 1 Brasil
Não me convidaram
pra essa festa pobre
que os homens armaram
pra me convencer
a pagar sem ver
toda essa droga
que já vem malhada
antes d'eu nascer
não me ofereceram
nem um cigarro
fiquei na porta
estacionando os carros
não me elegeram
chefe de nada
o meu cartão de crédito
é uma navalha
Brasil
mostra a tua cara
quero ver quem paga
pra gente ficar assim
Brasil
qual é o teu negócio
o nome do teu sócio
confia em mim
6
Como você pôde observar pela leitura do texto 1, "Brasil", seu autor, o
compositor Cazuza, mostra através dos versos, aspectos negativos da sociedade
brasileira atual, a grande diferença de classes sociais, a marginalização, a corrupção.
Veremos, agora, como vamos encontrar a mesma temática, ou seja, o mesmo tipo de
crítica aos costumes da sociedade brasileira, num texto escrito no século XVII. Leia-o.
Texto 2
Aos vícios
Eu sou aquele, que os passados anos Há bons, por não poder ser insolentes,
Cantei na minha lira maldizente Outros há comedidos de medrosos,
Torpezas do Brasil, vícios e enganos. Não mordem outros não, por não ter dentes.
Se souberes falar, também falaras, Quem maior a tiver, do que eu ter pude,
Também satirizaras, se souberas, Esse só me censure, esse me note,
E se foras Poeta, poetizaras. Calem-se os mais, chitom, e haja saúde.
A ignorância dos homens destas eras Matos, Gregório de, In: antologia Poética.
Sisudos faz ser uns, outros prudentes,
Que a mudez canoniza bestas feras.
Vocabulário
Chitom - (interjeição em desuso). Silêncio. Caluda.
O texto 2 é um poema satírico, escrito no século XVII, época das origens da nossa
literatura. Os seus versos, como no texto de Cazuza, apresentam uma crítica violenta e
contundente aos costumes e à sociedade da época. Seu autor, Gregório de Matos
Guerra, foi apelidado de "Boca do Inferno ", pois suas sátiras atingiam a todos: ricos,
pobres, o clero, as autoridades, os mulatos, as mulheres de vida desregrada, os
senhores de engenho, os comerciantes. Além de crítico mordaz, foi um poeta lírico de
grande sensibilidade. Seus versos lírico-amorosos e lírico-religiosos são considerados o
melhor de sua obra.
7
Gregório de Matos é considerado o primeiro poeta da literatura
brasileira e o representante do estilo Barroco no Brasil.
A ÉPOCA
CARACTERÍSTICAS
8
O AUTOR E A OBRA
POESIA
Poesia satírica - são as poesias nas quais o poeta critica e satiriza a todos:
autoridades, padres, mulatos, mulheres de vida desregrada, senhores de engenho,
comerciantes.
Poesia lírica - neste tipo de poema o poeta fala de suas fortes paixões e dos
sofrimentos por amor.
Poesia religiosa - o poeta revela, neste tipo de poesia, a oscilação entre razão/fé,
terreno/celestial, pecado/perdão. O poeta arrependido pede perdão de seus
pecados e sofre remorso por suas ações insensatas.
9
PROSA
Outra grande figura do estilo barroco no Brasil foi o Padre Antônio Vieira. É o
representante da prosa desse período. Foi um extraordinário orador e pregador. São
notáveis seus sermões dominicais onde defendia os indígenas e os mais fracos. Sua
obra divide-se em cartas, sermões e profecias.
Sermões - são quase 200 sermões, o melhor da obra de Vieira, dos quais
destacam-se:
"Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda "- Vieira
incita o povo a combater os invasores holandeses, realçando os horrores e
depredações que os protestantes fariam no Brasil.
Estudo do Texto
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Vocabulário
ATIVIDADE 1
1. No texto "A Jesus Cristo Nosso Senhor ", o poeta apresenta-se diante do Senhor
como:
a) ( ) um pecador
b) ( ) um mendigo
c) ( ) um questionador
d) ( ) um religioso
a) ( ) religiosa
b) ( ) satírica
c) ( ) lírica
3. O poeta quando faz o jogo das palavras (ofender x lisonjear); (irar x abrandar)
recorre a que figura de linguagem ?
a) ( ) metáfora
b) ( ) hipérbole
c) ( ) antítese
d) ( ) eufemismo
a) ( ) ira do Senhor.
b) ( ) misericórdia de Deus.
c) ( ) indiferença do Senhor.
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ATIVIDADE 2
a
Revendo
literatura
a) ( ) Boca Maldita
b) ( ) Boca de Fogo
c) ( ) Boca do Inferno
7. Qual foi o grande prosador do Barroco no Brasil? Como divide-se sua obra?
12
13
NARRAÇÃO
Contar histórias é uma atividade praticada por muita gente: pais, filhos,
professores, amigos, namorados, avós,... Enfim, todos contam, escrevem, ouvem ou
lêem todo tipo de narrativa: histórias de fadas, casos, piadas, mentiras, romances,
contos, novelas.
Narrar é contar fatos reais (que realmente aconteceram) ou fatos inventados
(criados pela nossa imaginação).
Toda narrativa tem elementos fundamentais, sem os quais não pode existir. Esses
elementos são:
ENREDO
NARRADOR
PERSONAGENS
TEMPO
ESPAÇO
A seguir , você vai ler um texto e perceber como esses elementos aparecem.
Notícia de jornal
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ENREDO
NARRADOR
Narrador é quem conta a história. Não deve ser confundido com autor. Autor é a
pessoa que existe fisicamente, o narrador é inventado pelo autor para relatar os fatos.
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Veja, agora, um exemplo de narrador-personagem extraído do conto: " Uma
amizade sincera ", da obra A Legião Estrangeira de Clarice Lispector.
TIPOS DE PERSONAGENS
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TEMPO
ESPAÇO
ATIVIDADE 3
17
18
Caro (a) aluno (a) :
Você deve estar pensando que é a maneira certa, correta, de uso da língua.
Mas não é bem assim, não. A norma padrão é apenas uma variação da língua,
considerada, por vários motivos, a variedade de prestígio.
Há situações em que você deve saber empregar a norma padrão, como por
exemplo, em situações formais de fala (expor uma opinião em uma reunião, numa
entrevista profissional, num discurso político, numa fala no sindicato) e, geralmente, na
escrita.
É com esse propósito, então, que estamos lhe propondo esse estudo, de maneira
que você possa adequar sua linguagem às diferentes situações, às diferentes
finalidades e aos diferentes interlocutores.
É bom lembrar, ainda, que estudar a norma padrão não é decorar nomes, regras e
definições para as quais você não acha nenhuma função.
Aluno (a), para iniciar o estudo da norma padrão deste módulo, faremos uma
revisão das Classes Gramaticais.
I - CLASSES GRAMATICAIS
19
CLASSE GRAMATICAL FUNÇÃO
20
CLASSE GRAMATICAL FUNÇÃO
Agora que você viu em linhas gerais as dez classes gramaticais existentes na
língua portuguesa, resolva os exercícios a seguir em seu caderno.
ATIVIDADE 4
b) " Hoje, gostaria de falar de tudo o que não existiu . De criaturas que não
nasceram, de árvores que não brotaram, de flores transparentes, de
melodias sonhando violinos ". (copie os substantivos)
c) Aquela história correu por mais de dez países, por mais de cem cidades. (copie os
numerais)
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2. No trecho abaixo, destaque um substantivo, um adjetivo, um artigo, uma preposição,
um verbo e um pronome:
Aluno (a), agora vamos dar início a um outro assunto, estudaremos a seguir a
relação e identificação do SUJEITO E PREDICADO.
Para conceituar esses termos da oração, vamos partir de alguns trechos de textos.
Tente responder oralmente à pergunta feita logo após cada um deles.
Resposta: “ O amor “
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Portanto:
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Em Português, em geral, uma oração é constituída por duas partes. Uma delas é
o sujeito e a outra é tudo aquilo que se diz do sujeito : o predicado.
Sujeito Predicado
Sujeito Predicado
Sujeito
Predicado
Portanto:
Sujeito Predicado
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TIPOS DE SUJEITO
Núcleo
Sujeito
núcleo
Sujeito
Exemplo :
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Para verificar seu aprendizado sobre sujeito e predicado, resolva os exercícios a
seguir em seu caderno.
ATIVIDADE 5
a) ( ) predicado
b) ( ) sujeito oculto
c) ( ) sujeito simples
d) ( ) sujeito composto
a) ( ) No dia seguinte
b) ( ) As fotos
c) ( ) Os jornais
d) ( ) Do acidente
Parabéns !!!
Você terminou o módulo 3.
Agora prepare-
prepare-se para a prova e boa sorte !!!
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27
MÓDULO 4 - ARCADISMO (1768 - 1836)
Neste módulo, vamos estudar o Arcadismo, período literário que surgiu após o
Barroco. Para que você compreenda melhor esta fase, vamos ler o texto a seguir.
Texto 1
Casa no campo
Este texto que você leu é uma bela composição de Tavito e Rodrix, onde
o "eu-lírico" expressa o desejo de buscar na simplicidade do campo, a plenitude da
vida. Este sentimento campestre, este desejo de encontrar, na natureza, a paz, já
esteve presente em poemas produzidos no século XVIII, como você poderá observar
pela leitura do texto a seguir.
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Texto 2
Marília de Dirceu
Lira XIX
Enquanto pasta, alegre, o manso gado,
Minha bela Marília, nos sentemos
À sombra deste cedro levantado.
Um pouco meditemos
Na regular beleza,
Que em tudo quanto vive, nos descobre
A sábia natureza
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A ÉPOCA
CARACTERÍSTICAS
Carpe Diem, na
Língua latina,
1 - o aproveitamento máximo significa viver o
do presente (Carpe Diem).
presente.
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3 - a eliminação de tudo que é exagero
( Inutilia truncat ).
Inutilia Truncat,
expressão latina
que significa
acabar com as
inutilidades.
O AUTOR E A OBRA
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Os últimos dezessete anos de sua vida passou no degredo em
Moçambique, casado com a filha de um comerciante de escravos.
Gonzaga nunca se casou com Maria Dorotéia, mas esse namoro
tornou-se o primeiro mito amoroso de nossa literatura e inspirou uma de
nossas mais belas obras líricas, as Liras de Marília de Dirceu. Nelas
Gonzaga usou em seus poemas, o pseudônimo de Dirceu, como se fosse
um pastor. Sua amada, Maria Dorotéia, recebe o pseudônimo de Marília,
nome de uma pastora.
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A seguir, vamos ler e analisar um texto de Tomás Antônio Gonzaga.
LIRA XXXVII
Tomás Antônio Gonzaga
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ATIVIDADE 1
a
Revendo
Literatura
ATIVIDADE 2
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Aluno (a),
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ESTRUTURA DA NARRATIVA
DESENVOLVIMENTO OU COMPLICAÇÃO
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer
a verdade, não senti falta, foi bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina.
Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por
engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite a primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio
aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada.
Toda casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de
fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles iam eu ficava só,
sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na
varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada - o
meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? As suas violetas, na janela,
não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia
furada. Que fim levou o saca rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora,
conversar com os outros : boca nervosas mastigando. Venha para casa, Senhora,
por favor.
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SITUAÇÃO INICIAL OU APRESENTAÇÃO
Veja o exemplo:
DESENVOLVIMENTO OU COMPLICAÇÃO
Veja o exemplo:
Veja o exemplo :
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ATIVIDADE 3
Aluno (a), escolha uma das propostas abaixo para redigir (escrever) seu próprio
texto narrativo.
Proposta 1
Redija uma narração, isto é, um texto em que você contará uma história
interessante, a partir do tema proposto abaixo:
TEMA: " Com licença, mas este caso eu prefiro contar ... "
Proposta 2
Redija uma narração, isto é, um texto em que você contará uma história, dando
continuidade ao texto abaixo:
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Observação : o tema proposto pede uma narração em
3ª pessoa (narrador observador), o personagem principal
já tem um papel definido: um homem de classe média,
insatisfeito, proprietário de automóvel e pai de família.
Proposta 3
Narre um fato de sua infância que você considera significativo para a sua
formação.
Boa Sorte !
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41
Aluno (a), você recorda que no módulo anterior iniciamos o estudo do sujeito e
predicado. Você estudou os vários tipos de sujeito, tais como: sujeito simples,
composto, oculto.
Neste módulo, vamos dar início aos tipos de predicado. Então, vamos lá !!!
Exemplo:
Sujeito Predicado
TIPOS DE PREDICADO
Exemplos:
verbo de ação
Predicado Verbal
verbo de ação
Predicado Verbal
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PREDICADO NOMINAL - É formado por um VERBO DE LIGAÇÃO + um
PREDICATIVO (que indica ESTADO OU QUALIDADE do sujeito).
ATENÇÃO
OS VERBOS DE LIGAÇÃO SÃO:
SER, ESTAR, FICAR, PARECER,
PERMANECER, CONTINUAR, ANDAR.
Exemplos:
verbo de
ligação predicativo (qualidade)
Predicado Nominal
Predicado Nominal
Exemplos:
verbo predicativo
de ação (estado)
ATIVIDADE 4
Veja os exemplos :
A chuva parou.
O sol desapareceu.
Todos riram.
Observação:
Os verbos intransitivos podem vir acompanhados de
circunstâncias que indiquem tempo, lugar, modo,
intensidade; mas mesmo assim, continuam sendo
intransitivos.
Observe os exemplos :
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A) TRANSITIVOS DIRETOS - quando EXIGEM complemento SEM precisar de
de preposição.
Veja o exemplo:
VTD complemento
Portanto " café " é o complemento do verbo " vendia ", que é um verbo
transitivo direto pois não exigiu uma preposição.
de - da - do - em - à - ao - para - com -
no - na - sobre - por - pela - pelo...
Veja o exemplo:
Preposição
VTI complemento
Portanto " de livros " é o complemento do verbo " necessita ", que é um verbo
transitivo indireto pois exigiu a preposição " de ".
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C) TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS - quando possuem dois
complementos: um sem preposição e outro com preposição.
Veja o exemplo :
Preposição
Portanto " flores " e " à professora " são complementos do verbo " oferecemos ", que
é um verbo transitivo direto e indireto pois no 1º complemento o verbo não
exigiu preposição, já no 2º complemento o verbo exigiu a preposição "à ".
Veja os exemplos :
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Para verificar se você entendeu sobre “ predicação verbal “ resolva os exercícios
a seguir em seu caderno.
ATIVIDADE 5
Há predicativo do sujeito:
a) ( ) somente na I
b) ( ) em todas
c) ( ) na I e III
d) ( ) na II e III
Parabéns !!!
Você terminou mais um módulo ,continue os seus estudos com determinação,
refletindo sobre a mensagem que deixamos no final da apostila para você.
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GABARITO - MÓDULO 3
ATIVIDADE 1
1. a
2. a
3. c
4. b
ATIVIDADE 2
1. O Barroco aconteceu no Brasil no século XVII e teve seu marco inicial o pema
"Prosopopéia " de Bento Teixeira, escrito em 1601.
2. O principal poeta do Barroco foi Gregório de Matos.
3. c
4. Gregório de Matos foi apelidado de "Boca do Inferno " , pois seus poemas
apresentam uma crítica violenta aos costumes e à sociedade da época e suas sátiras
atingiam a todos: ricos , pobres, o clero, as autoridades, os mulatos, as mulheres de
vida desregrada, os senhores de engenho, os comerciantes.
5. A poesia de Gregório de Matos está dividida em : poesia satírica, poesia lírica e
poesia religiosa.
6. a / b / d
7. O grande prosador do Barroco no Brasil foi Padre Antônio Vieira e sua obra divide-
se em cartas, sermões e profecias.
ATIVIDADE 3
49
ATIVIDADE 4
1. a) artigos: um, o, a
b) substantivo : criaturas, árvores, flores, melodias, violinos.
c) numerais: dez, cem
2. substantivos: moça, olhar, pedaços, coração.
adjetivos: bonita, agateado
artigos: uma, o
preposições: de, em
verbo: deixou
pronome: meu
ATIVIDADE 5
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
50
GABARITO - MÓDULO 4
ATIVIDADE 1
1. b
2. O poeta pede ao passarinho mandar um recado à Marília , sua amada.
3. A amada do poeta é descrita fisicamente "semblante redondo "; "sobrancelhas
arqueadas "; "cabelos finos e negros "; "boca risonha e breve ".
4. d
ATIVIDADE 2
51
ATIVIDADE 3
Resposta livre.
ATIVIDADE 4
1. b
2. d
3. a) PN
b) PVN
c) PN
d) PV
e) PVN
4. b
5. a
ATIVIDADE 5
1. a
2. b
3. a) VTDI
b) VTD
c) VTI
d) VTD
4. c
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
52
Para pensar...
53
BIBLIOGRAFIA
54
NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da
língua portuguesa. 11. ed. São Paulo, Scipione, 1993.
55
esta apostila foi elaborada pela
equipe de português do CEESVO
centro estadual de educação supletiva
de votorantim
professoras:
professoras - 2007
cristiane albiero
ilza ribeiro da silva
ivânia valente miranda
sandra mara romano
MAURA BERTACO TEOBALDO
DIREÇÃO:
DIREÇÃO:
ELISABETE MARINONI GOMES
MARIA ISABEL R. DE C. KUPPER
Observação