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ARTIGO DA SEÇÃO "Aconselhamento de Carreira"

JORNAL CARREIRA & SUCESSO - 25 de junho de 2010 - 399ª. EDIÇÃO

Aumente as chances de efetivação!

Maiara Tortorette

Todo trabalho exige comprometimento e dedicação; porém, no caso de um estágio, estas características devem ser
ainda mais desenvolvidas. É bem comum que as empresas efetivem profissionais que começaram como estagiários,
mas para que isso aconteça é necessário que o colaborador atenda as necessidades da organização e apresente um
trabalho positivo durante o período em que estagiar.

Não há como definir o que será avaliado pelo gestor, mas cada um, dentro de sua área e função, deve esforçar-se
ao máximo, demonstrando interesse pelos assuntos da empresa e por assumir outras tarefas. Proatividade é um
fator positivo, e o profissional que conseguir credibilidade com o seu gestor, provavelmente conseguirá também
conquistar o emprego efetivo.

A postura é um ponto muito avaliado pelas empresas, pois na maioria das


vezes profissionais jovens e inexperientes apresentam determinados
comportamentos inadequados ao mundo corporativo. Segundo Lilica
Mazer, diretora de publicidade da Robb Report Brasil, esse fator é
responsável por 80% das demissões dos estagiários. “A entrada no
mercado de trabalho exige que o jovem mude alguns hábitos e assuma
uma nova postura”, explica. “Ele deve mostrar mais iniciativa para
conquistar espaço, e até mesmo o vestuário passa ser diferente,
dependendo da empresa em que irá estagiar”.

Inexperiência profissional nem sempre é fator decisivo, visto que a falta de


vivência em empresas anteriores, perfil muito comum em estudantes,
recém formados e estagiários, pode ser muitas vezes compensada pelo
conhecimento teórico e bagagem pessoal que traz o novo contratado.
Saber demonstrar seus pontos fortes e o quanto está interessado em
moldar-se à organização e aos seus gestores mais diretos, isso sim será
fundamental para conquistar sua efetivação,

Para Marcelle Pires, consultora de RH da incorporadora e construtora


Pinheiro Pereira, o estagiário é constantemente avaliado, por isso deve
aproveitar a oportunidade para tentar se destacar. “Ele deve se preocupar com sua conduta e mostrar vontade de
aprender, pois todos os olhos estão voltados para ele, o tempo todo”, explica. “As empresas sabem que este
profissional está aprendendo, e é isso que agrada, pois o estagiário não traz vícios e pode ser estruturado conforme
as necessidades da organização“.

Existem alguns fatores que são aceitáveis e até compreendidos pelo gestor devido à falta de experiência do
estagiário, no entanto, assim como em empregos temporários, qualquer falha pode ser decisiva no processo de
efetivação. Desta forma, é importante que o profissional tenha total atenção nas tarefas que realiza, além de
sempre estar disposto a fazer além do que lhe é atribuído.

De acordo com Lilica, existem algumas falhas comuns a estes profissionais, como alguma falta de objetividade,
disponibilidade e criatividade. “Posso também citar alguns exemplos de atitudes inadequadas, como chegar
atrasado, não respeitar a hierarquia da organização, ser inflexível, abusar do uso da internet, manter conversas
paralelas durante o expediente, realizar brincadeiras em momentos inoportunos e não saber trabalhar em equipe ou
não respeitar os colegas de trabalho“, define.

E o que muda com após a efetivação?

Não são apenas os benefícios e a remuneração que mudam quando o


profissional é efetivado, as obrigações e as cobranças também. Apesar da
maioria dos estagiários almejar a efetivação, é importante avaliar se
estarão preparados para assumir mais tarefas, atendendo as expectativas e
necessidades da organização.

“A partir do momento em que se formam e são efetivados, os profissionais


passam a responder tecnicamente pelos processos sob sua
responsabilidade, portanto adquirem funções específicas, recebem tarefas
mais complexas e passam a atuar com autonomia e independência, sendo
que a empresa não tolera falta de comprometimento com horários e faltas”,
define Raquel Gonzalez, gestão de pessoas do Grupo BIOFAST.

Para Lilica, o estagiário possui algumas regalias na questão de cometer

http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=11820&print=1 27/6/2010
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erros e de não investir muito na carreira, pois está cursando a graduação. No entanto, quando se torna efetivo,
deve ter determinadas preocupações para que esteja qualificado a competir no mercado de trabalho. “A transição
entre um período de aprendizagem e aquele em que será cobrado como profissional é importante e demanda, além
de maturidade, muito tato para não cometer erros, tanto de postura como na realização das tarefas. Os iniciantes
são vistos como possíveis talentos; mas quando são efetivados, devem tomar cuidado para não se tornarem
estrelas inacessíveis”, conclui.

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http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=11820&print=1 27/6/2010

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