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EDVALDO BRANDÃO
CORREIA
MATEMÁTICA
FINANCEIRA
Educador e Professor,
ITAMAR NASCIMENTO
SEMESTRE 2009.1/2009.2
3ª SÉRIE
ENSINO
MÉDIO
MATEMÁTICA FINANCEIRA 2
SEMESTRE 2009.1
EDUCADOR E PROFESSOR
ITAMAR SANTOS NASCIMENTO
MÓDULO I
MATEMÁTICA
FINANCEIRA
Figura 2 - Cifrão
∑ 100
Figura 3 - Calculadora
Financeira HP 12c
Educador e Professor Itamar Nascimento
www.mathbabylon.blogspot.com/
Itamar_nascimento@hotmail.com
MATEMÁTICA FINANCEIRA 3
SEMESTRE 2009.1
1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................06
2. INTRODUÇÃO............................................................................................................07
..............................................................................................................................18
4.2 - ESCAMBO....................................................................................................19
4.4 - MOEDA-MERCADORIA...............................................................................19
4.7 - METAL..........................................................................................................22
5.1 - DINHEIRO....................................................................................................27
5.2 – O CIFRÃO...................................................................................................28
5.2 - CHEQUE......................................................................................................28
5.8 - POR QUE ALGUMAS MOEDAS NÃO SÃO ATRAÍDAS PELO IMÃ?
7. SISTEMAS DE NUMERAÇÃO.................................................................................
SUBCONJUNTOS......................................................................................................
10.CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE............................................................................
13.INTERVALOS NUMÉRICOS.....................................................................................
15.USO DO ÁBACO........................................................................................................
17.RAZÃO.........................................................................................................................
18.PROPORÇÃO.............................................................................................................
22.PORCENTAGEM........................................................................................................
24.LUCRO.........................................................................................................................
25.PREJUÍZO...................................................................................................................
26.ACRÉSCIMOS E DESCONTOS...............................................................................
27.JURO SIMPLES.........................................................................................................
28.JURO COMPOSTO....................................................................................................
29.MONTANTE................................................................................................................
33.NOÇÕES DE ESTATÍSTICA.....................................................................................
34.PROBABILIDADE......................................................................................................
35.NOÇÕES DE ECONOMIA.........................................................................................
37.REFERÊNCIAS...........................................................................................................
38.ANEXOS......................................................................................................................
APRESENTAÇÃO
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
i: taxa (deve ser dividida por 100), ou seja, figurar como número racional decimal mesmo;
P: valor do depósito
M: montante final
n: período da capitalização
Exemplos
P=150
{i=1 %=0,01
n=12 meses
( 1+i )n−1
M =P ∙ (1+i ) ∙
i
( 1+0,01 )12−1
M =150 ∙ ( 1+ 0,01 ) ∙
0,01
( 1,01 )12−1 1,126825030−1
M =150 ∙ 1,01∙ =150 ∙1,01 ∙ =150 ∙ 1,01∙ 12,6825030=¿
0,01 0,01
M =1921,40
O valor a ser resgatado será de R$ 1 921,40.
Caso queira resgatar o dinheiro imediatamente após o último depósito, qual será o
valor do resgate?
Caso o resgate seja efetuado imediatamente após o último depósito, o valor será de
R$ 1 902,37.
Podemos observar que os valores são diferentes, isso ocorre porque na 1.ª opção
após o último depósito se passaram 30 dias, assim o montante é corrigido. Na 2.ª
opção, imediatamente após o último depósito, o dinheiro foi sacado não gerando a
correção do último mês.
UM POUCO DE HISTÓRIA
O Início
A Europa ocidental sofreu várias transformações, durante a baixa idade média, que
contribuíram de forma significativa para o fim do feudalismo e do modelo econômico que
durante mil anos foi a base para esta civilização. Citam-se como os mais importantes:
ascensão da burguesia;
expansão da atividade comercial;
aumento no uso de moedas;
obtenção de autonomia do poder senhorial por parte de algumas cidades;
disseminação de feiras pela Europa ocidental;
perda gradativa de poder por parte da igreja católica,;
contestação de dogmas religiosos por parte de filósofos e cientistas, e nova visão de
mundo.
A burguesia tinha como objetivo principal o lucro. Com o novo modo de vida urbano, as
pessoas passaram a abandonar o campo. Assim, começa um novo êxodo rural, tendo as
cidades como principal centro migratório.
O século XIV começa com crises ameaçando destruir toda esta transformação já
ocorrida. Estas crises atingem as instituições econômicas, políticas e sociais. A Europa do
fim da idade média e começo da idade moderna foi marcada por três grandes calamidades:
a guerra, a peste e a fome.
A guerra dos 100 anos, entre Inglaterra e França, deixou muitos senhores feudais na
ruína, pois suas propriedades foram arrasadas e seus servos fugiram. Os nobres não tinham
como reconstruir seus feudos e não estavam preparados para o novo de produção que
começava a surgir. Era preciso, primeiramente, investir em mão-de-obra e somente depois
obter algum lucro com a venda da colheita.
Esta ruína da nobreza fundiária faz crescer o poder real com o apoio da burguesia.
Florescem os estados monárquicos absolutistas, principalmente Inglaterra e França.
Com as guerras, volta a ser utilizada a via marítima para o transporte de mercadorias,
pois o transporte terrestre é prejudicado. Os comerciantes Italianos continuam com um
comércio marítimo muito forte. Este comércio, gradualmente, vai se expandindo do
mediterrâneo ao 0 e pobres, intelectuais e ignorantes, servos e senhores. Como a
contaminação dava-se, também, pelas rotas comerciais que uniam as cidades Européias,
milhões de pessoas morreram e povoados inteiros desapareceram. Esta peste negra é
apontada como o principal fator que acelerou a crise feudal e fez mudar o pensamento de
muitas pessoas sobre a situação do homem no mundo.
A Expansão Marítima
A dominação turca das rotas comerciais ligando o ocidente com o oriente não
impediu o fluxo de mercadorias. Porém, os custos das mercadorias era enorme. Aliado a
este problema, aconteceu o esgotamento das minas de metais preciosos na Europa. Havia
também o aumento populacional, o que acarretava o problema da alimentação para a
população, visto que havia falta de produtos agrícolas.
Veneza, junto com os árabes, dominava as principais rotas de navegação do
mediterrâneo e monopolizava o comércio e a maior parte do fornecimento de mercadorias.
A navegação no oceano atlântico, de longo alcance, única alternativa possível, exigia
técnicas mais avançadas do que a navegação no mediterrâneo. A navegação neste oceano
era extremamente adversa e desafiava a perícia dos navegadores.
Para que esta navegação fosse plena de êxito era necessário aprimorar as técnicas
de construção de navios, confecção de instrumentos para navegação, melhoria e criação de
novas cartas náuticas e geográficas. Foram instrumentos valiosos nesta etapa:
invenção da bússola, que aliada ao astrolábio, auxiliou a leitura de latitudes e longitudes;
descoberta da imprensa de tipos móveis, que auxiliou a difusão e a confecção de cartas de
navegação, e descoberta da pólvora.
Mesmo com todas as descobertas realizadas, ainda havia um grande empecilho para
a expansão marítima: os altos custos financeiros. Este problema foi solucionado pela
burguesia que começou a financiar as grandes expedições em troca de futuros benefícios.
As cortes reais também passaram a financiar estas expedições, em troca de ouro, prata e
especiarias.
É evidente que esta expansão marítima necessitava de altos conhecimentos
matemáticos e científicos de uma Europa que começava a sair do isolamento marcado pela
idade média. Este processo de expansão marítima e comercial foi um dos fatores que
fizeram com que a matemática, bem como as demais ciências, tivesse a maior expansão em
todos os tempos da história. Esta expansão fez com que o continente europeu chegasse à
revolução industrial como potência mundial.
O Renascimento Cultural
O desenvolvimento artístico, científico e cultural ocorrido na Europa, denominado
Renascimento, foi um movimento que teve em suas concepções: renascimento da
antiguidade clássica por meio do estudo da cultura greco-romana, e análise crítica da
história passada por meio de uma precisa percepção da história.
O renascimento originou-se no norte da Itália e estendeu-se do início do século XIV
ao século XVI. Este movimento fez parte das transformações globais pelas quais passava a
Europa ocidental desde o fim da idade média. Depois, este movimento estendeu-se para os
demais países europeus, principalmente França, Inglaterra, Alemanha e Polônia.
Podem ser considerados fatores que contribuíram para o desenvolvimento do
movimento renascentista:
o interesse pelo estudo do direito romano;
rejeição ao misticismo medieval;
multiplicação das universidades, as quais haviam rompido com a escolástica, ou
seja, haviam rompido com o domínio da igreja sobre a construção do conhecimento;
apoio de ricos mercadores aos descobrimentos científicos, artísticos e culturais, e
queda de Constantinopla, fazendo com que sábios bizantinos fugissem para a Itália,
trazendo de volta os escritos gregos com a influência oriental.
O acúmulo de riqueza, ouro e prata, passou a ser muito valorizado. A burguesia lutava
pelos seus interesses econômicos e pela ascensão social. Surgem novos segmentos
sociais: profissionais liberais e assalariados.
A burguesia, e mesmo o alto clero e a nobreza, patrocinavam artistas. Ser retratado em
obras de arte era uma maneira de se conseguir prestígio político. Estes burgueses se
tornaram protetores das artes por interesse político e econômico. Ficaram conhecidos como
“mecenas”.
A Reforma Religiosa
descoberta da imprensa de tipos móveis publicou muitos livros com linguagem acessível à
população, contribuindo para a liberdade de expressão.
A reforma religiosa contribuiu muito para o desenvolvimento das ciências, visto que a
censura da igreja sobre os assuntos sobre a origem e desenvolvimento do mundo
diminuíram bastante.
Mesmo durante a Idade Média, a ciência tinha uma relativa liberdade de pesquisa.
Esta liberdade permitiu que acontecesse um avanço do conhecimento em várias áreas.
Pode-se citar como avanços importantes ocorridos com o renascimento:
Escambo
Assim, quem pescasse mais peixe do que necessário para si e seu grupo trocava
este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido
mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante
no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de
economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio
circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam
permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o
caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro
de menor valor, que deseja muito.
Moeda-Mercadoria
Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que
outras.
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento
trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–
mercadorias.
Moçambique
Metal
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus
utensílios e armas anteriormente feitos de pedra.
Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das
atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a
impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu
valor.
São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia, são utilizados pequenos
lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada eletro.
As moedas refletem a
mentalidade de um povo e de
sua época. Nelas podem ser
observados aspectos políticos,
econômicos, tecnológicos e
culturais. É pelas impressões
encontradas nas moedas que
conhecemos, hoje, a efígie de
personalidades que viveram há
muitos séculos. Provavelmente,
a primeira figura histórica a ter
sua efígie registrada numa
moeda foi Alexandre, o Grande,
da Macedônia, por volta do ano
330 a.C.
A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e
tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais
umas às outras.
MOEDA DE PAPEL
SISTEMA MONETÁRIO
DINHEIRO
O dinheiro, seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas
mercadorias e serviços que pode comprar. É uma espécie de título que dá a seu
portador a faculdade de se considerar credor da sociedade e de usufruir, através do
poder de compra, de todas as conquistas do homem moderno.
A moeda não foi, pois, genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e
sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu
instrumento monetário à realidade de sua economia.
O CIFRÃO
A expansão no Brasil
Características Técnicas:
1 centavo - R$ 0,01
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação
estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos
"centavo" e o correspondente ao ano de cunhagem.
5 centavos - R$ 0,05
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação
estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos
"centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
10 centavos - R$ 0,10
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação
estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos
"centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
25 centavos - R$ 0,25
Anverso:
No centro, a efígie representativa da República, ladeada pela inscrição
"BRASIL". Na parte inferior, dístico correspondente ao ano de cunhagem.
Reverso:
Linhas sinuosas de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor
facial, seguido do dístico "centavos".
50 centavos - R$ 0,50
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação
estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos
"centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação
estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os
dísticos "Real" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Aço revestido
0,01 17,00 2,43 1,65 liso
de cobre
Aço revestido
0,05 22,00 4,10 1,65 liso
de cobre
Aço revestido
0,10 20,00 4,80 2,23 serrilhado
de bronze
Aço revestido
0,25 25,00 7,55 2,25 serrilhado
de bronze
legenda * ORDEM
0,50 E
23,00 9,25 2,85 Cuproníquel
(1998 a 2001) PROGRESSO *
BRASIL
legenda * ORDEM
0,50
E
(2002 em 23,00 6,80 2,85 Aço inoxidável
PROGRESSO *
diante)
BRASIL
(núcleo)
(1998 a 2001) intermitente
e Alpaca (anel)
Aço inoxidável
1,00
Serrilha (núcleo)
(2002 em 27,00 7,00 1,95
intermitente e aço revestido
diante)
de bronze (anel)
1 centavo - R$ 0,01
Anverso:
Efígie de Pedro Álvares Cabral - navegador português que, em 22
de abril de 1500, descobriu o Brasil -, ladeada por nau,
simbolizando as navegações portuguesas.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico
correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavo" e o
correspondente ao ano de cunhagem.
5 centavos - R$ 0,05
Anverso:
Efígie de Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), que,
condenado à forca em decorrência de sua participação no
movimento pela independência, denominado Inconfidência Mineira,
é hoje reverenciado como herói e patrono cívico da nação
brasileira. Sua imagem está ladeada pelo dístico "Brasil" e por
motivos alusivos à Inconfidência Mineira - o triângulo da bandeira
dos inconfidentes, sobreposto por pássaro que representa a
liberdade e a paz.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico
correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o
correspondente ao ano de cunhagem.
10 centavos - R$ 0,10
Anverso:
Efígie de D. Pedro I - proclamador da Independência, primeiro
imperador do Brasil -, ladeada pelo dístico "Brasil" e por cena
alusiva à proclamação da independência política do País, ocorrida
em 7 de setembro de 1822, em São Paulo, às margens do ribeirão
Ipiranga.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico
correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o
correspondente ao ano de cunhagem.
25 centavos - R$ 0,25
Anverso:
Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), - proclamador
da República e primeiro presidente constitucional do Brasil
republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico
"Brasil".
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico
correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o
correspondente ao ano de cunhagem.
50 centavos - R$ 0,50
Anverso:
Efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845-1912), Barão
do Rio Branco - estadista, diplomata e historiador brasileiro,
considerado o símbolo da diplomacia do Brasil -, está ladeada pelo
dístico "Brasil" e por cena alusiva à dinamização da política externa
brasileira no início da República e à consolidação dos limites
territoriais com vários países.
Reverso:
À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico
correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos "centavos" e o
correspondente ao ano de cunhagem.
1 Real - R$ 1,00
Anverso:
Efígie da República à direita do núcleo prateado (disco
interno) e transpassando para o anel dourado (disco
externo), assim posicionada constitui um dos elementos
de segurança da moeda de maior denominação. No
anel dourado, referência às raízes étnicas brasileiras,
representada pelo grafismo encontrado em cerâmicas
indígenas de origem marajoara, e a legenda "Brasil".
Reverso:
No anel dourado, a repetição do grafismo indígena marajoara.
No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo,
que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao
Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial
e ao ano de cunhagem.
Veja também as versões comemorativas da moeda de 1 Real, com
anversos alterados, alusivas ao:
Cinqüentenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1998).
Centenário de Juscelino Kubitschek de Oliveira (2002).
40 Anos do Banco Central do Brasil (2005).
O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pela emissão das cédulas, pelo
lançamento das moedas nacionais e pela atividade de saneamento do meio circulante. As
duas ações, emissão e saneamento, visam manter o dinheiro em poder do público em boas
condições de uso. O estado de conservação e a presença de danos na cédula ou moeda
são elementos que podem determinar se elas têm ou não valor.
MOEDAS DANIFICADAS
São moedas tortas, perfuradas, desfiguradas ou com danos de qualquer outra natureza. As
instituições financeiras bancárias deverão acolher do público as moedas danificadas a serem
encaminhadas ao Banco Central para exame. Ao receber moedas danificadas, a instituição
financeira bancária deverá fornecer recibo ao interessado e informá-lo, posteriormente, do
resultado do exame, ressarcindo-o no valor que eventualmente lhe couber. Legislação
pertinente:
matemáticos já aprendidos ou não, dado que estes nortearão e auxiliarão nossos cálculos
financeiros futuros. Que tal revermos os seguintes assuntos? Sistemas de Numeração,
Quadro Valor de Lugar (QVL), Conjuntos Numéricos e Subconjuntos, Critérios de
Divisibilidade, Mínimo Múltiplo Comum (MMC), Máximo Divisor Comum (MDC), Intervalos
Numéricos, Operações Aritméticas Fundamentais, Uso do Ábaco, Uso da Calculadora não-
científica e científica, Razão, Proporção, Regra de Três Simples, Regra de Três Composta,
Noção de Função, Função Exponencial e Função Logarítmica, Progressão Aritmética e
Progressão Geométrica?
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
Como efetuar cálculos rápidos e precisos com pedras, nós ou riscos em um osso? Foi
partindo dessa necessidade imediata que estudiosos do Antigo Egito passaram a
representar a quantidade de objetos de uma coleção através de desenhos – os símbolos. A
criação dos símbolos foi um passo muito importante para o desenvolvimento da Matemática.
Na Pré-História, o homem juntava 3 bastões com 5 bastões para obter 8 bastões. Hoje
sabemos representar esta operação por meio de símbolos. 3 + 5 = 8 Muitas vezes não
sabemos nem que objetos estamos somando. Mas isso não importa: a operação pode ser
feita da mesma maneira. Mas como eram os símbolos que os egípcios criaram para
representar os números?
Há mais ou menos 3.600 anos, o faraó do Egito tinha um súdito chamado Aahmesu, cujo
nome significa “Filho da Lua”. Aahmesu ocupava na sociedade egípcia uma posição muito
mais humilde que a do faraó: provavelmente era um escriba. Hoje Aahmesu é mais
conhecido do que muitos faraós e reis do Antigo Egito. Entre os cientistas, ele é chamado de
Ahmes. Foi ele quem escreveu o Papiro Ahmes.
Papiro Ahmes, não foi difícil aos cientistas compreender o sistema de numeração egípcio.
Além disso, a decifração dos hieróglifos – inscrições sagradas das tumbas e monumentos
do Egito – no século XVIII também foi muito útil. O sistema de numeração egípcio baseava-
se em sete números-chave:
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 Os egípcios usavam símbolos para representar
esses números. Um traço vertical representava 1 unidade: Um osso de calcanhar invertido
representava o número 10: Um laço valia 100 unidades: Uma flor de lótus valia 1.000: Um
dedo dobrado valia 10.000: Com um girino os egípcios representavam 100.000 unidades:
Uma figura ajoelhada, talvez representando um deus, valia 1.000.000:
Todos os outros números eram escritos combinando os números-chave. Na escrita dos
números que usamos atualmente, a ordem dos algarismos é muito importante. Se tomarmos
um número, como por exemplo: 256 e trocarmos os algarismos de lugar, vamos obter outros
números completamente diferentes: 265 526 562 625 652 Ao escrever os números, os
egípcios não se preocupavam com a ordem dos símbolos. Observe no desenho que apesar
de a ordem dos símbolos não ser a mesma, os três garotos do Antigo Egito estão
escrevendo o mesmo número: 45
Quase tudo o que sabemos sobre a Matemática dos antigos egípcios se baseia em dois
grandes papiros: o Papiro Ahmes e o Papiro de Moscou. O primeiro foi escrito por volta de
1.650 a.C. e tem aproximadamente 5,5 m de comprimento e 32 cm de largura. Foi comprado
em 1.858 por um antiquário escocês chamado Henry Rhind. Por isso é conhecido também
como Papiro de Rhind. Atualmente encontra-se no British Museum, de Londres. O Papiro de
Moscou é uma estreita tira de 5,5 m de comprimento por 8 cm de largura, com 25
problemas. Encontra-se atualmente em Moscou. Não se sabe nada sobre o seu autor.
Eles buscavam na tabela um total de 13 parcelas; era simplesmente a soma das três
colunas destacadas:
DESCOBRINDO A FRAÇÃO
Fonte: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm
Por volta do ano 3.000 a.C., um antigo faraó de nome Sesóstris... “... repartiu o solo
do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes. Se o rio levava qualquer parte do lote
de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida a
extensão exata da perda.” Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há
cerca de 2.300 anos. O rio Nilo atravessa uma vasta planície. Uma vez por ano, na época
das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando
uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixam, deixam descobertas
uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo. Desde a Antigüidade, as águas do
Nilo fertilizam os campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale
deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia. Cada metro de terra era precioso e tinha
de ser muito bem cuidado.
Sesóstris repartiu estas preciosas terras entre uns poucos agricultores privilegiados.
Todos os anos, durante o mês de junho, o nível das águas do Nilo começava a subir. Era o
início da inundação, que durava até setembro. Ao avançar sobre as margens, o rio
derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava par marcar os limites do terreno de
cada agricultor. Usavam cordas para fazer a medição. Havia uma unidade de medida
assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e
verificavam quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno.
Daí, serem conhecidas como estiradores de cordas. No entanto, por mais adequada que
fosse a unidade de medida escolhida, dificilmente cabia um número inteiro de vezes no
lados do terreno. Foi por essa razão que os egípcios criaram um novo tipo de número: o
número fracionário. Para representar os números fracionários, usavam frações.
Os egípcios interpretavam a fração somente como uma parte da unidade. Por isso,
utilizavam apenas as frações unitárias, isto é, com numerador igual a 1. Para escrever as
frações unitárias, colocavam um sinal oval alongado sobre o denominador. As outras
frações eram expressas através de uma soma de frações de numerador 1. Os egípcios não
colocavam o sinal de adição - + - entre as frações, porque os símbolos das operações ainda
não tinham sido inventados. No sistema de numeração egípcio, os símbolos repetiam-se
com muita freqüência. Por isso, tanto os cálculos com números inteiros quanto aqueles que
envolviam números fracionários eram muito complicados. Assim como os egípcios, outros
povos também criaram o seu próprio sistema de numeração. Porém, na hora de efetuar os
cálculos, em qualquer um dos sistemas empregados, as pessoas sempre esbarravam em
alguma dificuldade. Apenas por volta do século III a.C. começou a se formar um sistema de
numeração bem mais prático e eficiente do que os outros criados até então: o sistema de
numeração romano.
De todas as civilizações da Antigüidade, a dos romanos foi sem dúvida a mais importante.
Seu centro era a cidade de Roma. Desde sua fundação, em 753 a.C., até ser ocupada por
povos estrangeiros em 476 d.C., seus habitantes enfrentaram um número incalculável de
guerras de todos os tipos. Inicialmente, para se defenderem dos ataques de povos vizinhos;
mais tarde nas campanhas de conquistas de novos territórios. Foi assim que, pouco a
pouco, os romanos foram conquistando a península Itálica e o restante da Europa, além de
uma parte da Ásia e o norte de África.
Apesar de a maioria da população viver na miséria, em Roma havia luxo e muita riqueza,
usufruídas por uma minoria rica e poderosa. Roupas luxuosas, comidas finas e festas
grandiosas faziam parte do dia-a-dia da elite romana. Foi nesta Roma de miséria e luxo que
se desenvolveu e aperfeiçoou o número concreto, que vinha sendo usado desde a época
das cavernas. Como foi que os romanos conseguiram isso?
Os romanos foram espertos. Eles não inventaram símbolos novos para representar os
números; usaram as próprias letras do alfabeto.
I V X L C D M Como será que eles combinaram estes símbolos para formar o seu sistema
de numeração? O sistema de numeração romano baseava-se em sete números-chave: I
tinha o valor 1. V valia 5. X representava 10 unidades. L indicava 50 unidades. C valia 100.
D valia 500. M valia 1.000.
Quando apareciam vários números iguais juntos, os romanos somavam os seus valores.
II = 1 + 1 = 2 XX = 10 + 10 = 20 XXX = 10 + 10 + 10 = 30
Quando dois números diferentes vinham juntos, e o menor vinha antes do maior, subtraíam
os seus valores.
Mas se o número maior vinha antes do menor, eles somavam os seus valores.
VI = 6 porque 5 + 1 = 6 XXV = 25 porque 20 + 5 = 25 XXXVI = 36 porque 30 + 5 + 1 = 36 LX
= 60 porque 50 + 10 = 60
Ao lermos o cartaz, ficamos sabendo que o exercíto de Roma fez numa certa época MCDV
prisioneiros de guerra. Para ler um número como MCDV, veja os cálculos que os romanos
faziam:
Em primeiro lugar buscavam a letra de maior valor. M = 1.000
Como antes de M não tinha nenhuma letra, buscavam a segunda letra de maior valor.
D = 500
Depois tiravam de D o valor da letra que vem antes.
D – C = 500 – 100 = 400
Somavam 400 ao valor de M, porque CD está depois e M.
M + CD = 1.000 + 400 = 1.400
Sobrava apenas o V. Então: Então:
MCDV = 1.400 + 5= 1.405
Os milhares Como você acabou de ver, o número 1.000 era representado pela letra M.
Assim, MM correspondiam a 2.000 e MMM a 3.000. E os números maiores que 3.000? Para
escrever 4.000 ou números maiores que ele, os romanos usavam um traço horizontal sobre
as letras que representavam esses números. Um traço multiplicava o número representado
abaixo dele por 1.000. Dois traços sobre o M davam-lhe o valor de 1 milhão. O sistema de
numeração romano foi adotado por muitos povos. Mas ainda era difícil efetuar cálculos com
este sistema. Por isso, matemáticos de todo o mundo continuaram a procurar intensamente
símbolos mais simples e mais apropriados para representar os números. E como resultado
dessas pesquisas, aconteceu na Índia uma das mais notáveis invenções de toda a história
da Matemática: O sistema de numeração decimal.
No século VI foram fundados na Síria alguns centros de cultura grega. Consistiam numa
espécie de clube onde os sócios se reuniam para discutir exclusivamente a arte e a cultura
vindas da Grécia. Ao participar de uma conferência num destes clubes, em 662, o bispo sírio
Severus Sebokt, profundamente irritado com o fato de as pessoas elogiarem qualquer coisa
vinda dos gregos, explodiu dizendo:
“Existem outros povos que também sabem alguma coisa! Os hindus, por exemplo, têm
valiosos métodos de cálculos. São métodos fantásticos! E imaginem que os cálculos são
feitos por apenas nove sinais!”. A referência a nove, e não dez símbolos, significa que o
passo mais importante dado pelos hindus para formar o seu sistema de numeração – a
invenção do zero - ainda não tinha chegado ao Ocidente. A idéia dos hindus de introduzir
uma notação para uma posição vazia – um ovo de ganso, redondo – ocorreu na Índia, no
fim do século VI. Mas foram necessários muitos séculos para que esse símbolo chegasse à
Europa. Com a introdução do décimo sinal – o zero – o sistema de numeração tal qual o
conhecemos hoje estava completo. Até chegar aos números que você aprendeu a ler e
escrever, os símbolos criados pelos hindus mudaram bastante. Hoje, estes símbolos são
chamados de algarismos indo-arábicos. Se foram os matemáticos hindus que inventaram o
nosso sistema de numeração, o que os árabes têm a ver com isso? E por que os símbolos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 são chamados de algarismos?
Simbad, o marujo, Aladim e sua lâmpada maravilhosa, Harum al-Raschid são nomes
familiares para quem conhece os contos de As mil e uma noites. Mas Simbad e Aladim são
apenas personagens do livro, Harum al-Raschid realmente existiu. Foi o califa de Bagdá, do
ano 786 até 809. Durante o seu reinado os povos árabes travaram uma séria de guerras de
conquista. E como prêmios de guerra, livros de diversos centros científicos foram levados
para Bagdá e traduzidos para a língua árabe.
Em 809, o califa de Bagdá passou a ser al-Mamum, filho de Harum al-Rahchid. Al-Mamum
era muito vaidoso. Dizia com toda a convicção. “Não há ninguém mais culto em todos os
ramos do saber do que eu”. Como era um apaixonado da ciência, o califa procurou tornar
Bagdá o maior centro científico do mundo, contratando os grandes sábios muçulmanos da
época. Entre eles estava o mais brilhante matemático árabe de todos os tempos: al-
Khowarizmi. Estudando os livros de Matemática vindos da Índia e traduzidos para a língua
árabe, al-Khowarizmi surpreendeu-se a princípio com aqueles estranhos símbolos que
incluíam um ovo de ganso! Logo, al-Khowarizmi compreendeu o tesouro que os
matemáticos hindus haviam descobertos. Com aquele sistema de numeração, todos os
cálculos seriam feitos de um modo mais rápido e seguro. Era impossível imaginar a enorme
importância que essa descoberta teria para o desenvolvimento da Matemática.
Al-Khowarizmi decidiu contar ao mundo as boas nova. Escreveu um livro chamado Sobre a
arte hindu de calcular, explicando com detalhes como funcionavam os dez símbolos hindus.
Com o livro de al-Khowarizmi, matemáticos do mundo todo tomaram conhecimento do
sistema de numeração hindu. Os símbolos – 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 – ficaram conhecidos como
a notação de al-Khowarizmi, de onde se originou o termo latino algorismus. Daí o nome
algarismo. São estes números criados pelos matemáticos da Índia e divulgados para outros
povos pelo árabe al-Khowarizmi que constituem o nosso sistema de numeração decimal
conhecidos como algarismo indo-arábicos.
OS NÚMEROS RACIONAIS
Com o sistema de numeração hindu ficou fácil escrever qualquer número, por maior que ele
fosse.
0 13 35 98 1.024 3.645.872 Como estes números foram criados pela necessidade prática de
contar as coisas da natureza, eles são chamados de números naturais. Os números naturais
simplificaram muito o trabalho com números fracionários. Não havia mais necessidade de
escrever um número fracionário por meio de uma adição de dois fracionários, como faziam
os matemáticos egípcios. O número fracionário passou a ser escrito como uma razão de
dois números naturais. A palavra razão em matemática significa divisão. Portanto, os
números inteiros e os números fracionários podem ser expressos como uma razão de dois
números naturais. Por isso, são chamados de números racionais. A descoberta de números
racionais foi um grande passo para o desenvolvimento da Matemática.
5 = 5 unidades
11 = 1 dezena e 1 unidade
Obs:
1ª série: 99
2ª série: 999
3ª série: 9.999
4ª série: completo
400 + 30 + 1
Composição:
7d,5u = 70 + 5 = 75
6c = 60d = 600u
9d = 90u
3u = 3u S
693 unidades
3 + 2, 7 + 1, 2 + 7,
b) 6 + 5, 7 + 8 com reserva
= 1 dezena + 1 unidade
10u + 1u = 11u
c) 48 + 16
d u 14 = 1d + 4u
ou
6 4
356 + 91 = 300 + 50 + 6
+ 90 + 1
300 + (140) + 7
400 + 40 + 7
2.ª) SUBTRAÇÃO
9 minuendo
4 subtraendo
5 resto ou diferença
Ex.: a) 48 – 23
d u
d u
4 8
2d 5u
2 3
b) 3235 – 1872 2 5
1000 + 800 + 70 + 2
1000 + 800 + 70 + 2
= 8 p/ 13 5 (compensar)
9 (compensar)
3 p/ 12Educador e Professor Itamar Nascimento
www.mathbabylon.blogspot.com/
Itamar_nascimento@hotmail.com
MATEMÁTICA FINANCEIRA 55
SEMESTRE 2009.1
3 2 3
1 2 8
1 9 5
Cálculos mentais
1) 37 + 45 = 37 + 40 + 5 = 77 + 5 = 82
30 + 40 +7 +5 = 70 + 12 = 82
1º 2º
2) 73 – 48 = ⏞ = ⏞
73−40 33−8 = 25
3.ª) MULTIPLICAÇÃO
3 x 4 = 4 + 4 + 4 = 12
2 x 26 = 26 + 26 = 52
26 2 x 6 = 12
x2 1d + 2u
53 2 x 2d = 4d+
1d = 5d
300 + 40 + 5
+ 20 + 3
900 + 120 + 15
6 8 4
3 4 2 *
4 1 0 4
c d u
3 4 5
* o espaço é deixado pois estou
x 2 3
multiplicando por 20 (2 dezenas)
1 0 3 5
6 9 0 *
7 9 3 5
M c d u
ou
c d u
3 4 5
x 2 3
1 5
1 2 0
9 0 0
1 0 3 5
1 0 0
6 0 0 0
6 9 0 0
345 x 23
40 x 23 = 40 x (20 + 3) = 40 x 20 + 40 x 3
5 x 23 = 5 x (20 + 3) = 5 x 20 + 5 x 3
4.ª) DIVISÃO
Quadro valor-de-lugar ?
dividendo
Quantas vezes o 2 cabe dentro do 8?
8 2 divisor
–8 4 quociente
Cabe 4 vezes e não sobra espaço!
0 resto
Processo longo
8 2
2 x 4 processo breve
0 4
Dividendo divisor
635 4
253
– 200 quociente
53
– 40
13
– 12
1 resto
Decomposição:
= (600 6) + (42 6)
= 100 + 7
= 107
1, 10 e 100 ordens
Ex: 2.543
{2 classes¿¿¿¿
2 = ordem das unidades de milhar } 2 classe
Lê-se:
ordens: ¿{unidade¿{dezenas¿ ¿
clas es: ¿{unidades simples¿{milhares ¿ ¿
Quadro:
5.
ª) POTENCIAÇÃO
2 2
Aqui,
3 ()também representa uma potência, sendo lida como: dois terços elevado à
definimos:
a n=a⏟
∙ a ∙ a∙ a … ∙ a
n fatores
{
a n=b n ⟶ é o EXPOENTE
b ⟶ é a POTÊNCIA
05 m
a ÷ a =a
n m −n Na DIVISÃO utilizando-se BASES IGUAIS conserva-se
a BASE e somam-se os expoentes.
06 n p
w Na POTÊNCIA DE POTÊNCIA conserva-se a base e
{[ ( a ) ] } =a n∙ p⋅ w
MULTIPLICA-SE os expoentes.
10 a −n
b n Na POTÊNCIA DE UM QUOCIENTE COM
() ()
b
=
a BASES DIFERENTES elevadas a um EXPOENTE
NEGATIVO invertem-se ou trocam-se numerador e
denominador ficando a potência elevada ao EPOENTE
POSITIVO.
n
11 k
n
Está é a propriedade POTÊNCIA SOBRE POTÊNCIA.
a =a⏞
n nrepertir −se−á K vezes
Ex.: 52 =5 2∙ 2∙ 2=58
3
12 n
m Potência com EXPOENTE FRACIONÁRIO.
a m = √ an
2
Ex.: 3 3 = √3 32
Agora é hora de você exercitar essas regras não é mesmo? Então responda,
adequadamente, as questões seguintes, utilizando as propriedades das potências já
estudadas e agora revisadas. Bons estudos!!
2.
3. Calcule: m) 2015−3 x =1
a) 82 =¿
n) 22 +2−2=¿
3
b) 2 =¿ −2
1
c) 73 =¿
2 −2
o) 5 ∙10 ∙ ()
2
=¿
f) (−8 )2 =¿ 210 ∙ 24
q) =¿
29
g) (−2 )3=¿ x
h) (−1 ) =¿ 5
r) { ( a x )x } =¿
2
i) −(−2 )3=¿ s) ( 2 x−1 :31−x ) =¿
−3
j) −351=¿ 2
t) ( ) =¿
5
k) 10 x =100 000 3
2
1
l) 10 =0,00001 x u) ( ) =¿
3
RADICIAÇÃO
Definição: Dados um número real a e um número inteiro, n>1 ; define-se raiz n-ésima de a
sendo o número x, cuja potência n-ésima seja igual a a.
A radiciação é uma operação unária oposta à potenciação (ou exponenciação).
Para um número real a, a expressão representa o único número real x que verifica
n
x =a e tem o mesmo sinal que a (quando existe). Quando n é omitido, significa que n=2 o
símbolo de radical refere-se à raiz quadrada. A x chama-se a raiz, a n índice, a a radicando
ea radical.
Exemplo:
PROPRIEDADES DA
RADICIAÇÃO
01 √n ab=√n a √n b
02 a √n a
√
n
=
b √n b
03 m
m
√n am =( √n a ) =a n
04 m n
√ √ a= √ a m∙ n
05
m
( √n a ) =√n a m
06 m
n
a n =√ am
07 −m
n 1
a =n
√ am
08 √n an
09
( a+ √ a 2−b ) ( a−√ a2−b )
2
√ a ± √b= √
2
2
±
√
2
Racionalização
Quando o denominador de uma fração envolve radicais, o processo pelo qual se transforma
essa fração neutra cujo denominador não tem radicais chama-se racionalização da fração.
Exemplos:
a a b a b
1¿ = ∙√ = √
√ b √ b √b b
1 1 ∙ ( √ a−√ b ) a− b a− b
2¿ = = √ 2 √ 2= √ √
( √ a+ √ b ) ( √a+ √ b ) ∙ ( √ a−√ b ) ( √ a ) −( √b ) a−b
5 3 5
4 4 √ 7 4 √ 73
3¿ 5 2= 5 2 ∙ 5 3= 5 5
√7 √ 7 √ 7 √ 7
2 2
3−√ 5 ( 3−√ 5 ) ( 3−√ 5 ) ( 3−√ 5 ) ( 3 )2−2∙ 3 ∙ √ 5+ ( √5 ) 9−6 √5+ 5 14−6 √5
4¿ = ∙ = 2 =¿ = =
3+ √ 5 ( 3+ √ 5 ) ( 3−√ 5 ) ( 3 ) −( √ 5 )2 9−5 4 4
TIPO DE √a √n am √ a+ √ b √ a−√ b
DENOMINADOR ( com a ≥ 0 ) ( com a>0 ) ( com a>0 e b>0 ) ( com a>0 e b>0 )
FATOR
RACIONALIZANTE
√a √n an−m √ a−√ b √ a−√ b
No Excel
Para efetuar a radiciação no excel é necessário entender um conceito simples. Vamos
explicar assim a raíz X de um número Y ( ), é igual a Y elevado à 1 dividido por X (
). Em fórmula ficaria assim: " = radicando ^ (1/índice) ". Ex: raíz cúbica de 8 ( ) ficaria " =
8 ^ (1/3)".
Olá alunos,
Estão conseguindo acompanhar nosso curso de Matemática Financeira? Bem, espero que
sim. Agora iremos fazer uma revisão breve sobre os principais conjuntos numéricos e seus
dos Números Inteiros ( Z ) , Conjunto dos Números Racionais ( Q ), Conjunto dos Números
1. TEORÍA DE CONJUNTOS
aA
bAcA
A, A
A A, A
CONJUNTOS ESPECIAIS
Conjunto Vazio: =
0
P(A) = 2n;
OPERAÇÕES
UNIÃO: A B = x / x A x B
INTERSECÇÃO: A B = x / x A x B
ABAB=A
A B = A y B son disjuntos.
DIFERENÇA: A - B = x / x A x B
A
COMPLEMENTAR: C U = x / x A x U
(A B) = U
(A B) =
c = U ; Uc = ; Ac = U - A
2. CONJUNTOS NUMÉRICOS
Divididos em:
• Conjunto dos Naturais ( N ),
• Conjunto dos Inteiros ( Z ),
• Conjunto dos Racionais (Q ),
• Conjunto dos Irracionais ( I ),
• Conjunto dos Reais ( R ).
Quando for representar o Conjunto dos Naturais não – nulos (excluindo o zero) devemos
colocar * ao lado do N este portanto torna-se um Subconjunto dos Números Naturais.
Representado assim:
N ¿ = {1, 2,3 ,4 ,5 ,6 ,7 ,8 ,9 ,10 ,11 ,12, ... + ∞ }
Qualquer que seja o elemento de N, ele sempre tem um sucessor. Também falamos em
antecessor de um número.
• 6 é o sucessor de 5.
• 7 é o sucessor de 6.
• 19 é antecessor de 20.
• 47 é o antecessor de 48.
Como todo número natural tem um sucessor, dizemos que o conjunto N é infinito.
Z = {- ∞ ... , -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, +4, ... + ∞ }
N Z
O conjunto dos números inteiros é representado pela letra Z maiúscula, esta simbologia
oriunda língua alemã da palavra zahlen, significando contar e mais precisamente da palavra
zahl correspondente a número em língua lusitana. Os números positivos são representados
com o sinal de (+) positivo na frente ou com sinal nenhum (+2 ou 2), já os números
negativos são representados com o sinal de negativo (-) na sua frente (-2).
►Os números inteiros são encontrados com freqüência em nosso cotidiano, por exemplo:
♦ Exemplo 1:
Um termômetro em certa cidade que marcou 10°C acima de zero durante o dia, à noite e na
manhã seguinte o termômetro passou a marcar 3°C abaixo de zero. Qual a relação dessas
temperaturas com os números inteiros?
Quando falamos acima de zero, estamos nos referindo aos números positivos e quando
falamos dos números abaixo de zero estamos referindo aos números negativos.
♦ Exemplo 2:
Vamos imaginar agora que uma pessoa tem R$500,00 depositados num banco e faça
sucessivas retiradas:
A última retirada fez com que a pessoa ficasse devendo dinheiro ao banco. Assim:
Dever R$100,00 significa ter R$100,00 menos que zero. Essa dívida pode ser representada
por – R$100,00.
Os números decimais são aqueles números que podem ser escritos na forma de fração.
♦ Número decimal com infinitas ordens decimais ou de extensão infinita periódica. São
dízimas periódicas simples ou compostas:
As dízimas periódicas de expansão infinita, que podem ser escritas na forma : com a, b
Z e b ≠ 0.
► O conjunto dos números racionais é representado pela letra Q maiúscula.
Z Z¿ }
Q = {x = , com a e b
5 3 3 5
{
Q= −∞ , …− ,−2 ,− ,−1 , 0 ,+1 ,+ ,+ ,+3 , ..+ ∞
2 2 2 2 }
Conjunto dos Números Racionais
5 3 3 5
{
Q¿ = −∞ ,…− ,−2,− ,−1 ,+1 , , ,3 , ..+∞
2 2 2 2 }
Conjunto dos Números Racionais Não Nulos
3 5
{
Q+¿¿ ¿ 0 ,+1 , , , 3 , 3 , 2́ , ...+∞
2 2 }
Conjunto dos Números Racionais Não Negativos
5 3
{
Q−¿ ¿ ¿ −∞ ,…− ,−2 ,− ,−1, 0
2 2 }
Conjunto dos Números Racionais Não Positivos
3 5
{
Q +¿ ¿ ¿ 1, , , 3 ,3 , 2́ ..+ ∞
¿
2 2 }
Conjunto dos Números Racionais Positivos
Q 5 3
¿
{ }
+¿ = −∞ ,…− ,−2 ,− ,−1 ¿
2 2
► Representação Geométrica
NÚMEROS IRRACIONAIS
Exemplo
Para chegarmos ao estudo dos números reais, temos que ter passado pelos números:
naturais, inteiros, racionais e irracionais. Pois o conjunto dos números reais é a união do
conjunto dos racionais com os irracionais.
R=Q∪ I
Sendo que Q ∩ I =∅ , pois se um número é racional ele não é irracional e vice-versa.
Sabemos que N ⊂Z ⊂ Q⊂ R ou R ⊃Q⊃ Z ⊃ N
5 3 3 5
{
R= −∞…−√ 9,5− ,−2 ,− ,−1 , 0 ,+ 1, , , 3 , √ 9,5. ..+∞
2 2 2 2 }
Conjunto dos Números Reais
Alem desses subconjuntos, o conjunto dos reais tem mais alguns importantes subconjuntos:
5 3 3 5
{
R¿ = −∞ …−√ 9,5− ,−2 ,− ,−1 ,+1 , , ,3 , √ 9,5...+ ∞
2 2 2 2 }
Conjunto dos Números Reais Não Nulos
R 3 5
{ }
+¿= 0 ,+1 , , , 3 , √ 9,5...+ ∞ ¿
2 2
R 5 3
{
−¿= −∞ …− √ 9,5− ,−2 ,− ,−1 , 0 ¿
2 2 }
Conjunto dos Números Reais Não Positivos
R 3 5
¿
{ }
+¿ = + 1,+ ,+ ,+3 ,+ √ 9,5...+∞ ¿
2 2
R 5 3
¿
{
−¿ = −∞ …− √ 9,5− ,−2 ,− ,−1 ¿
2 2 }
Conjunto dos Números Reais Negativos
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
Quando você vê um número natural você sabe dizer se ele é ou não divisível
por 2?
Se souber, muito provavelmente, você não precisou efetuar a divisão por 2 e
constatar que o resto de tal divisão resulta 0, portanto divisível por 2... Acredito que
um critério apropriado para saber se há divisibilidade ou não é mais eficiente em boa
parte dos casos, principalmente se o critério é simples e requer uma conta menos
burocrática que a própria divisão em si.
No entanto, alguns critérios são bem mais onerosos que a própria divisão,
sendo mais fácil efetuar a divisão para saber se o resto é 0 (só assim será divisível!)
- Vale sempre lembrar que estamos falando de divisão NATURAL, onde apenas
estes números são usados para estabelecer critério. Eventualmente entenderemos
ao inteiros quando for conveniente.
DEFINIÇÃO
Se D e d são números naturais. Diz-se que D (dividendo) é divisível por d (divisor) se
existe um número natural q (quociente) tal que dq= D. Podemos também dizer D que
é múltiplo de de d.
por 2
por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus
algarismos for divisível por 3.
por 4
por 5
por 6
por 7
Caso o número M não seja evidente (para quem aplica o critério) em ser ou não ser múltiplo
de 7, repetem-se as passagens de 1 a 5 tantas vezes quanto forem necessárias para o
reconhecimento devido na etapa 6.
Etapas
por 8
por 9
Um número é divisível por 9 quando a soma de seus algarismos é divisível por por 9.
por 10
por 11
por 12
por 13
por 14
por 15
http://www.divisibilitybyseven.mat.br.
96 , 60 , 72
2
|
48 , 30 , 39 {mdc ( 60,72,96 )=2∙ 2∙ 3=23 ∙ 3¿ =12
24 , 15 , 18
08 , 05 , 06
2
3
2) No tanque A, cabem 240 litros de líquido; no tanque B, 450 litros. Para encher esses
tanques, foi usada uma mesma vasilha, em um número inteiro de vezes.
a) Qual a maior quantidade de litros que essa vasilha pode conter?
b) Quantas vezes foi necessário usar a vasilha para encher cada um dos tanques?
4) Quando o mdc d dois ou mais números é igual a 1, eles são chamados de números
primos entre si. Verifique se são primos entre si os números:
a) 14 e 45 b) 11 e 33 c) 12,16 e 27
INTERVALOS NUMÉRICOS
O conjunto dos números reais é formado a partir da união dos seguintes conjuntos:
Intervalo Real
INTERVALOS INFINITOS
{x Є R / x > a}
{x Є R / x < a}
{x ЄR / x ≥ a}
{x Є R / ≤ a}
HISTÓRIA DO ÁBACO
Há controvérsias quanto à origem do ábaco – alguns dizem que veio do oriente para o
ocidente (da China para a Europa) e outros afirmam que o caminho foi o inverso, com o
ábaco saindo de Roma para o Oriente a partir do domínio imperial romano sobre a Ásia
Menor.
Há alguns historiadores que contam outra história, afirmando que o ábaco é
chinês e que fora trazido pelas expedições de Marco Pólo. Essa versão, porém, não
explica como os romanos conseguiam fazer contas complexas com os algarismos
com que contavam.
O uso de algarismos arábicos deixou o ato de contar extremamente visual,
inclusive as "escadinhas" que se fazem nas operações de multiplicação e divisão,
dificultando o entendimento por crianças cegas de nascença. O uso do cubaritmo é a
transposição do método visual para o tátil sem a correspondência no imaginário do
aluno, tornando o ato enfadonho, lento e absolutamente antinatural. O sorobã
adaptado, ao contrário, aumenta a capacidade de abstração da criança, a ponto de,
sem o ter nas mãos, simplesmente imaginando as bolinhas subindo e descendo,
poderem fazer quaisquer contas mentalmente.
Duas são as condições para isso acontecer. A primeira é que a adaptação
seja bem feita, o que é raríssimo ultimamente. A segunda é que a técnica ensinada
seja a correta, o que também não é comum aqui no Brasil, especialmente porque os
professores costumam aprender em instituições que desconhecem ou não se atém
ao assunto. Esses profissionais, por não saberem usar o aparelho, induzem as
crianças a calcular mentalmente, da direita para a esquerda como nos cálculos
escritos, registrando os resultados no aparelho, ao invés de mostrar-lhes o algoritmo
correto, que explicarei mais adiante.
Para poder explicar como se faz uma adaptação correta, é preciso que se
entenda seu funcionamento. Trata-se de uma moldura com, em geral, vinte e uma
barras verticais que servem de eixo para as contas. A dois terços da altura, há uma
barra horizontal. Acima dela, há uma conta em cada eixo que, se baixadas até tocar
a barra valem 5 e se tocando a parte superior da moldura nada valem. Na parte de
baixo, em cada eixo, há quatro contas. As que forem empurradas para cima valem 1
cada, de sorte que se todas as de baixo forem levantadas e a de cima for baixada,
temos o valor de 9. Aqui entra um conceito muito interessante, o valor binário. Se
empurrada, a conta está ativa, se em repouso, não vale nada, exatamente como se
faz nos computadores.
Eu tive um ábaco importado do Japão que era realmente bem adaptado.
Durou vinte anos e, quando se desgastou, nunca mais encontrei um que prestasse.
Ele era forrado com uma espuma de borracha siliconada que, a um só tempo,
pressionava as contas contra as barras, impedindo que se desmanchassem os
resultados pelo tatear, e dava agilidade igual à dos ábacos para quem enxerga.
O ábaco pode ser um ótimo recurso pedagógico para a aprendizagem da
matemática.
Os adaptados aqui nunca funcionaram bem porque, ao invés de uma
espuma, põe-se uma manta de borracha. Ela
deixa o ábaco duro demais quando novo, a ponto
de não se conseguir mover rapidamente as
contas, e, quando a manta fica mais gasta, por
não possuir efeito de mola, deixa de fazer pressão
sobre as bolinhas, tornando-as tão soltas quanto
as que se encontram nos ábacos sem adaptação.
Na verdade, adotando-se a idéia de desenho
universal, todos os ábacos deveriam ter forração
de espuma de borracha, pois ela não atrapalha
quem enxerga e queira usar um ábaco.
Este artigo não pretende esgotar o algoritmo, mas dar uma idéia do quanto o
ábaco é melhor para ensinar contas a crianças cegas, assim, vou somente dar uma
idéia de como se fazem as operações de somar e subtrair, deixando as demais para
quem tiver interesse. Para somar parte-se, assim como nas antigas máquinas, de
uma parcela e vão-se escrevendo as demais por cima das anteriores, sempre da
esquerda para a direita, usando um algoritmo simplíssimo, que vale para sempre que
não houver espaço para empurrarem-se as bolinhas equivalentes à parcela entrante.
Em outras palavras, se tivermos o número 8 escrito, teremos deixado a
bolinha de cima, que vale 5 e levantado três das debaixo, restando apenas uma
bolinha no mesmo eixo. Para adicionar - digamos 3, levantamos uma das do eixo à
esquerda e baixamos sete das da direita, resultando 11, sendo uma no eixo a
esquerda e uma no da direita. Se quisermos somar 7 em 8, por exemplo, levantamos
10 e baixamos 3, pois 7=10-3, o que é intuitivo, tanto que aprendi a usá-lo sozinho,
brincando em casa com o do meu irmão mais novo.
Uma vez, já na faculdade, dona Isa, minha professora itinerante, que era
japonesa de nascença, viu-me usando o sorobã numa prova de contabilidade e disse
que eu era o primeiro "gaijin" que sabia usar corretamente o aparelho. Faço qualquer
operação nele, incluindo todas as de matemática financeira.
Mesmo hoje, que empregamos tanto o computador e que até os celulares têm calculadoras
embutidas, continuo usando-o para calcular mentalmente. Não sei por que ainda insistem
com o cubaritmo, que não tem absolutamente nada a ver com a forma de um cego pensar,
ou mesmo abstrair, deixando-o avesso à Matemática.
Durante muitos séculos a Humanidade não dispôs de papel para usar de
forma generalizada tal como acontece hoje em dia. A falta de uma superfície de
escrita barata e acessível foi um obstáculo ao desenvolvimento da educação em
geral e da aritmética em particular, e é certo que a maioria dos comerciantes e
mercadores não tinham ao seu dispor livros para registo de trocas comerciais. No
entanto, era preciso efectuar cálculos e daí a necessidade de um instrumento
auxiliar. Esse auxiliar foi o ábaco. A palavra tem a sua origem no latim abacus e no
grego (abax) e significa “mesa de cálculo”.
Existem registos de ábacos um pouco por todo o mundo, em diferentes
épocas e civilizações. Ainda que o seu aspecto possa variar, a forma de utilização é
basicamente a mesma.
Figura 1 -http://images.google.com.br/imgres?
imgurl=http://nonio.ese.ipsantarem.pt/avemurca/file.php/1/Jornal_Online/abaco2.jpg&imgrefurl=http://jornalavem.word
press.com/2007/07/02/o-abaco/&usg=__-zpqcYYQAA-6IW6krmYFVCRwanU=&h=360&w=915&sz=41&hl=pt-BR&start=8&t
UM POUCO DE HISTÓRIA
Ábaco
Na atualidade
Curiosidades
Para que se possa desligar uma calculadora sem a tecla Off, basta apenas
pressionar simultaneamente as teclas números "5" e "6", ou mesmo as teclas de
"multiplicação" e "divisão", junto à tecla On/C. Corretamente, rapidamente a
calculadora responderá ao comando desligando-se.
fizeram isso usando réguas de cálculo), tendo sido largamente usada até a década
de 1970 quando então a versão eletrônica foi largamente difundida e aceita em
função de sua simplicidade e precisão.
Quanto a precisão as réguas de cálculo não fornecem valores exatos e sim
aproximados que são aceitos como viáveis dentro de certa aplicação. Assim, um
cálculo como 1345 x 3442 = ? É resolvido em poucos segundos com uma régua de
cálculo mas o máximo que será possível dizer do resultado é que ele está bem
próximo de 4.650.000 e raramente o valor exato (4.629.490 neste caso).
FONTES DA PESQUISA:
calculadora científica. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-
2009. [Consult. 2009-04-26].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$calculadora-cientifica>.
Visite o site: http://museu.boselli.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_hardware
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_de_Turing
http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9gua_de_c%C3%A1lculo
RAZÃO
PROPORÇÃO
TAXA PERCENTUAL (i %)
PORCENTAGEM
LUCRO
PREJUÍZO
ACRÉSCIMOS E DESCONTOS
JURO SIMPLES
JURO COMPOSTO
MONTANTE
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PROBABILIDADE
REFERÊNCIAS
ANEXOS