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COPEL EQUIPOTENCIALIZAÇÃO EM INSTALAÇÕES PREDIAIS NTC 910900

Recomendações

1 – Objetivo

Apresentar, de forma resumida, as orientações contidas na NBR 5410/1997 que prescrevem sobre a
equipotencialização das partes vivas de instalações prediais. Salientar sobre a revisão da citada
norma, em fase de conclusão, que reforça e amplia os conceitos relativos ao assunto e que deverão
ser atendidos na elaboração de projetos.

2 – Princípios Básicos

Os itens 5.1.2.2.3.1 a 5.1.2.2.3.5, da revisão da NBR 5410, estabelecem de forma complementar à


edição de 1997, os princípios básicos da equipotencialização

5.1.2.2.3.1 – Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção.
5.1.2.2.3.2 – Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal e tantas
suplementares quantas forem necessárias.
5.1.2.2.3.3 – Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem estar
vinculadas à equipotencialização principal da edificação e a um mesmo e único eletrodo de
aterramento.
5.1.2.2.3.4 – Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo de
aterramento.
5.1.2.2.3.5 – Massas protegidas contra choques elétricos por um mesmo dispositivo, dentro das
regras da proteção por seccionamento automático da alimentação, devem estar vinculadas a um
mesmo eletrodo de aterramento.

3 – Barramento de Equipotencialização Principal - BEP

Barramento único ao qual são ligados eletricamente os seguintes elementos:

a) . Massas estruturais da edificação (armaduras de concreto armado e outras estruturas


metálicas)
b) . Massas das utilidades: tubulações metálicas de água, gás, esgoto etc, (obs: tubulações de
gás exigem inserção de luva isolante).
c) . Condutores metálicos de linha de energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação.
d) . Blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos das linhas de energia e de
sinal.
e) . Condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram e saem da edificação.
f) . Condutores de interligação provenientes de eletrodos de aterramento de edificações vizinhas,
no caso em que essa interligação for necessária ou recomendável.
g) . Condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de aterramento porventura
existentes ou previstos no entorno da edificação.
h) . Condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação deva ser
alimentada em esquema TT ou IT, (verificar item 4.2.2.da NBR 5410).
i) . Condutor de proteção principal da instalação elétrica (interna) da edificação.
j) . Barramentos suplementares.

4 - Localização do Barramento de Equipotencialização Principal

O projeto da edificação deverá prever a existência deste barramento para realizar a


equipotencialização principal, localizado junto ou o mais próximo possível do equipamento de
proteção geral das instalações (QDP – quadro de proteção principal) ou do centro de medição. Se o
projeto prever mais de um centro de medição, em uma mesma edificação, além do principal, junto a
cada um destes centros, deverá ser previsto barramentos suplementares, que por sua vez serão
ligados ao barramento principal.

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Recomendações

De acordo com o o item 6.3.5.6 da NBR 5410, quando a distância entre a origem instalação e o QDP
da edificação, que está ligado ao BEP, ultrapassar 10 m e a origem da instalação estiver fora da
zona de influência deste BEP, ou seja, fora dos limites da edificação, o QDP deve ser considerado
como uma nova origem da instalação, podendo ser considerada área efetiva.

Os barramentos poderão ficar aparentes, sobre a parede, ou embutidos, em caixas próprias para
este fim (ver anexo I). Esta definição será a critério do projetista. Em nenhuma hipótese, o
barramento principal ou o(s) suplementar(es) poderão ser instalados em caixas destinadas aos
equipamentos de medição de energia ou caixas para instalação de equipamentos de telefonia ou
outras afins. A caixa para instalação de barramento de equipotencialização, principal ou suplementar,
será unica e exclusiva para este fim

5 – Condutores

5.1 - Equipotencialização principal (para ligação dos elementos descritos no item 3)


O condutor a ser utilizado não poderá ter seção inferior à metade da seção do condutor de proteção
de maior seção da instalação. Em qualquer caso, possuir seção mínima de 6 mm2 em cobre, 16 mm2
em alumínio ou 50 mm2 em aço.

5.2 – Equipotencialização suplementar:


5.2.1 - O condutor destinado a equipotencializar duas massas da instalação elétrica deverá possuir
uma seção equivalente (condutância) igual ou superior à seção do condutor PE de menor seção
ligado a essas massas.
5.2.2 - O condutor destinado a equipotencializar uma massa da instalação elétrica e um elemento
condutivo não pertencente à instalação elétrica deve possuir uma seção equivalente (condutância)
igual ou superior à metade da seção do condutor de proteção ligado a essa massa;
5.2.3 - Em qualquer das situações dos itens 5.2.1 ou 5.2.2, a seção de qualquer condutor de
proteção que não faça parte do mesmo cabo ou não esteja contido no mesmo eletroduto que conduz
os condutores de fase, não deve ser inferior a 2,5 mm2 em cobre ou 16 mm2 em alumínio - se for
provida proteção contra danos mecânicos e não deve ser inferior a 4 mm2 em cobre ou 16 mm2 em
alumínio - se não for provida proteção contra danos mecânicos.

6 – Barramentos e Caixa para Barramentos

Ver Anexo I desta NTC

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Recomendações

Anexo I
Barramento Principal
Material: Chapa de cobre

Barramento Suplementar
Material: Chapa de cobre

Caixa de proteção de barramentos


Material: Chapa de aço carbono 12 USG

Observações:
1 . A caixa deverá possuir tampa facilmente removível, fixada através de garras e fecho de pressão.
2 . Se o projetista desejar encobrir as instalações e condutores de aterramento, a(s) caixa(s) e os
eletrodutos poderão ser embutidos na parede.

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