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Texto 1

Texto 2

Na prática, a pobreza é associada à insuficiência de renda. Diz-se,


portanto, que um indivíduo ou uma família é pobre quando a soma de seus
rendimentos não lhe permite satisfazer as necessidades básicas de
alimentação, transporte, moradia, saúde e educação. Por sua vez, exclusão
social é interpretada de maneira mais ampla e abrange, além da renda,
restrições à mobilidade social (intra e intergerações) derivadas de
condições como raça, sexo, tipo de ocupação, condição socioeconômica,
além de fatores culturais, institucionais e políticos.
[...]
No Brasil, uma referência básica para caracterizar a insuficiência de
renda é o valor do salário mínimo. Assim, podem ser considerados pobres
aqueles cuja renda é inferior a meio salário mínimo. Entre os pobres, são
considerados indigentes aqueles cuja renda não é sequer suficiente para se
alimentarem adequadamente. Por esse critério, seriam indigentes os
indivíduos que ganhassem menos de uma quarta parte do salário mínimo.
Aplicado a domicílios, esse mesmo procedimento toma por base a renda
por morador, supondo uma ocupação média de quatro pessoas por
domicílio.
[...]
A noção de exclusão social é bem mais abrangente do que a de
pobreza. É usual o entendimento de que esse conceito representa
fenômenos multidimensionais e deve, portanto, ser caracterizado por seus
principais atributos. Assim, além do critério da renda, deve incorporar
fatores (econômicos e não econômicos, entre e intergerações) tais como
moradia, condições de educação, saúde, nutrição, lazer etc. capazes de
restringir o acesso, no presente ou no futuro, do indivíduo ou da família a
níveis de bem-estar mais elevados.

(http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/670050.PDF)

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