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- Difusa
- Cotiledonar
As vilosidades apresentam-se agrupadas nos cotilédones. São indecíduas, pois são expulsas
no parto sem hemorragia. Aparece nos ruminantes.
- Zonária
Apresenta-se formando uma faixa equatorial. São decíduas, pois são expulsas no parto com
hemorragia. Aparece nos carnívoros.
- Discoidal
Outra função muito importante da placenta é proteger o feto, pois dela saem membranas que
formam o saco amniótico ou bolsa das águas, que contem líquido amniótico e envolvem o
feto, e produzir hormônios para manter a gravidez como a progesterona e a gonadotrofina
coriônica ( HCG ) que se apresenta no sangue e na urina indicando a gravidez.
ESTRUTURA DA PLACENTA:
É formada por duas partes: materna e fetal
Materna: está ligada à parede uterina (endométrio), sendo expulsa junto com o feto durante o
parto.
Fetal: constituída pelo córion, está ligada ao feto através do cordão umbilical.
O cordão umbilical está entre o embrião e a placenta, contendo no seu interior duas artérias e
uma veia. As artérias circulam pelo cordão levando o sangue venoso do feto para a placenta,
já a veia carrega o sangue arterial da placenta para o feto.
ANOMALIAS PLACENTÁRIAS:
Assim como qualquer orgão humano a placenta também pode conter anomalias, que
prejudicam a gestação podendo até mesmo causar o óbito fetal.
O uso de tabaco e alcool também podem causar anomalias placentárias.
A placenta pode estar mal localizada ( Placenta Prévia ), ou soltar-se antes do tempo
(Descolamento Prematuro de Placenta ) e outras anomalias.
Face fetal de placenta humana. Esta placenta apresenta uma alteração morfológica e se
denomina "placenta marginada".
Acretismo placentário
Placenta increta: Quando a placenta penetra mais profundamente no útero e atinge a camada
muscular (miométrio) mais profundamente, é chamada de "increta".
ETIOLOGIA
Aproximadamente 1/3 dos bebês nascidos de mulheres com DPP morrem. Mais de 50%
dessas mortes resultam do nascimento prematuro ou hipóxia.
A causa do DPP é desconhecida. Porém, as mulheres com hipertensão arterial, doenças
cardíacas, diabetes, toxemia gravídica ou doença reumatóide, que sofrem traumas e que fazem
uso de cocaína tem uma maior probabilidade de ter um DPP.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A separação pode ser parcial ou total. O sangramento pode ser externo ( pela vagina ) ou ficar
retido ( hemorragia retroplacentária ) ou ocorrer as duas situações simultaneamente.
Os sintomas dependem do grau de descolamento da placenta e da quantidade de perda
sanguínea. Em geral temos:
- Sangramento vaginal ( 70% a 80% ), algia abdominal contínua e à palpação.
- Sensibilidade uterina e contração.
Obs.: A gestante pode não apresentar esses sintomas e estar com DPP silencioso.
O sangramento pode resultar em hipovolemia materna ( choque, oligúria, anúria ).
O sangramento miometrial extensivo danifica a musculatura uterina. O sangue acumula-se
entre a placenta deslocada e a parede uterina, provocando o útero de couvelaire. O útero
apresenta-se avermelhado, arroxeado, equimosado e sem contratilidade.
DIAGNÓSTICO
Geralmente é confirmado através da ultra-sonografia. Se houver história de traumatismo pode
ser necessário laparotomia.
CLASSIFICAÇÃO
O DPP é dividido em 3 graus. Essa divisão é feita segundo a gravidade.
Grau I ou leve: Apresenta sangramento vaginal, com sensibilidade uterina e leve tetania. Mas
não há sofrimento fetal. Aproximadamente 10% a 20% da área superficial está descolada.
Grau II ou moderado: Apresenta sangramento vaginal, sensibilidade uterina e tetania. Há
sofrimento fetal e a gestante entra em choque. Aproximadamente 20% a %0% da área de
superfície da placenta esta descolada.
Grau III ou grave: A tetania uterina é intensa. A gestante está em choque e o feto está morto.
Acima de 50% da área de superfície da placenta está descolada.
TRATAMENTO
• Repouso ao leito, exceto quando o sangramento é potencialmente letal, quando o feto
apresenta sofrimento ou quando a gestação está próxima do termo;
• Monitorização da freqüência cardíaca fetal;
• Transfusão sanguínea e reposição do volume de líquido;
• Antibióticos ( pela susceptibilidade a infecções causada pela perda sanguínea );
• Uso de corticosteróide para acelerar a maturidade pulmonar fetal;
• Reposição de sangue e do volume de líquido;
• Parto cesáreo (quando o sangramento persiste ou piora );
• Apoio emocional.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
• Exame físico;
• Verificação constante de sinais vitais;
• Cateterismo vesical de demora;
• Pulsão venosa em veias calibrosas;
• Mensuração do fundo uterino;
• Observação constante.
PLACENTA PRÉVIA - PP
Placenta Prévia é a implantação da placenta na parte inferior do útero, podendo localizar-se
acima do colo do útero ou próximo dele.
É uma complicação do segundo trimestre de gravidez, mas que pode ocorrer desde o começo
da gravidez. Nesse caso a mulher apresenta sangramento periódico que pode estar associado à
posição do corpo e ao esforço que faz.
INCIDÊNCIA
A PP ocorre em 1 de cada 200 partos. Fatores como multiparidade, idade materna ou
cicatrizes uterinas aumentam a incidência de PP. Qualquer movimentação no orifício interno
do útero pode provocar descolamento da placenta e sangramento, porque ela possui um tecido
extremamente vascularizado.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sangramento vaginal indolor devido à separação das partes da placenta que estão próximas do
orifício interno do útero ou cobrindo-o.
DIAGNÓSTICO
Através da ultra-sonografia o médico irá diferenciar a PP de um DPP.
TRATAMENTO
Repouso absoluto ( sangramento leve e parto não iminente);
Transfusão sanguínea, ( quando o sangramento é intenso );
Cesariana ( para evitar anóxia fetal );
Antibióticos ( se necessário );
Antiespasmódicos, para evitar a contração uterina;
Deambulação, quando o sangramento cessar.
COMPLICAÇÕES
Sangramento intenso;
Descolamento precoce quando em trabalho de parto causando anóxia fetal ( se não for
realizada a cesariana ).
AÇÕES DE ENFERMAGEM
• Exame físico;
• Verificação de sinais vitais;
• Pulsão venosa;
• Observar sinais de choque;
• Apoio emocional;
• Observação constante.
1. Tabaco
O tabaco é derivado da planta Nicotiana Tabacum L. Seu cigarro contém mais de 4000
diferentes componentes, divididos em dois grupos principais: fase gasosa (monóxido de
carbono) e fase de partículas (nicotina). Além dessas possui outras substâncias: hidrocarbonos
aromáticos, aminas aromáticas e nitrosaminas.
A nicotina, ao nível do sistema nervoso central, estimula o locus cerulcus levando ao aumento
do desempenho cognitivo e da vigilância. No sistema cardiovascular leva â estimulação direta
nos receptores de acetilcolina nos gânglios autonômicos, medula adrenal e junção
neuromuscular com liberação de peptídeos e catecolaminas vasoativas com elevação da
pressão arterial e da freqüência cardíaca. Além desses efeitos, provoca diminuição da taxa de
fecundidade que é reversível com a parada do fumo.
No feto ocasiona diminuição dos movimentos respiratórios cinco minutos após o início do
fumo ou do uso do chiclete de nicotina. Leva, também, ao aumento da freqüência cardíaca
devido ao incremento das catecolaminas, porém isto não ocorre com o chiclete de nicotina, o
que pode sugerir que a alteração é devida ao monóxido de carbono.
Cigarros com ou sem nicotina promovem redução da p0 2 fetal, sendo o efeito atribuído ao
monóxido de carbono, uma vez que a carboxihemoglobina fica armazenada principalmente no
lado letal da placenta.
As alterações provocadas pelo fumo persistem após o nascimento. Crianças de mães fumantes
têm maior risco de doenças do trato respiratório baixo - bronquite, pneumonia e processos
alérgicos - devido à diminuição do número de pneumócitos tipo 1, além de interferir na
formação do tecido elástico levando a dano enfisematoso. Além disso, existe elevação da
pressão arterial na infância e aumento na taxa de 2,3 para 4,6: 1 000 de morte súbita na
infância, que se correlaciona positivamente com o número de cigarros.
2. Álcool
Os efeitos deletérios do álcool são bem conhecidos. Na gestação a freqüência das
complicações decorrentes do abuso crônico do álcool, tais como a pancreatite, privação do
álcool e hepatite alcoólica é igual à das não gestantes. Observa-se, no entanto, incidência
menor de lesões compatíveis com o estágio final de um órgão, como a cirrose alcoólica, que
geralmente se manifesta em fase mais tardia, após a idade reprodutiva; além de que a doença
hepática crônica avançada está associada à infertilidade anovulatória.
Nas desordens vestibulares, talvez decorrentes de desordens cerebelares, pode haver balanço
anormal, incoordenação e problemas de ataxia. Observa-se, também, retardo na linguagem
receptiva e expressiva em 86% das pacientes com SAF, déficit de memória e de aprendizado
verbal, desordens da fala como déficit de entonação da voz (voz monótona) e disfunção da
voz (voz áspera, hipernasalidade).
Quantas doses são necessárias para se sentir "alta"?. A paciente é considerada de risco se mais
de duas doses são necessárias; Sentiu-se aborrecida devido às críticas ao seu hábito de beber?;
Sentiu necessidade de cortar a bebida?; Tomou bebidas pela manhã para poder acordar?.
METODOLOGIA:
Para o desenvolvimento deste trabalho considerou-se análise de dissertações de tese
disponíveis em língua portuguesa e material bibliográfico.
CONCLUSÃO:
Após a conclusão do trabalho, pôde se observar que as gestantes que fazem uso de tabaco ou
álcool pouco sabem dos males que causam a sua saúde e principalmente a saúde e ao
desenvolvimento de seu feto, e que a maioria das conseqüências podem ser irreversíveis.
BIBLIOGRAFIA:
1- Lowdermilk, Deitra Leonarde; Perry Shannon E.; Bobok, Irene M. O Cuidado em
Enfermagem Materna. 5ª Ed., Porto Alegre – Art-Med Editora, 2002.
2- GATTORNO, Escola de Formação Técnica Profissional Rosa. Manual Curricular para
Formação do Técnico em Enfermagem, Módulo II, 2ª Ed., 261-268, 2005.
3- Artigo transcrito da revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. (FEBRASGO) mês
março 2000, vol 28, nº 2, págs. 63 a 65.
4- Wikipédia