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ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 - AO1

GERÊNCIA SETORIAL DO COMPLEXO QUÍMICO


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INFORME SETORIAL N 6
RESINAS ABS

INTRODUÇÃO
As resinas ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno) foram introduzidas
comercialmente na década de 40. Desde então, as suas excelentes
propriedades (brilho, resistência ao impacto, estabilidade térmica e
química) bem como uma boa processabilidade, fazem com que esta
resina esteja numa fase intermediária entre as resinas
‘‘commodities’’ e os plásticos de engenharia. Atualmente, este
produto
o
é o mais consumido entre os plásticos de engenharia e ocupa
o 5 lugar entre os termoplásticos ‘‘commodities’’ mais consumidos
(polietilenos, cloreto de polivinila - PVC, polipropileno e
poliestireno).

ASPECTOS GERAIS

As resinas ABS são termoplásticos constituídos de acrilonitrila,


butadieno e estireno. Através da variação das proporções destas
matérias-primas obtém-se vários tipos de resina ABS para atender a
uma variedade de aplicações, como componentes de veículos de
transporte, utensílios domésticos e máquinas de escritório;
brinquedos e construção civil (notadamente tubulações).

As resinas ABS enfrentam competição de preços de outros


termoplásticos substitutos como polipropileno, poliestireno e
polietileno de alta densidade. Se for levado em conta o fator
preço/densidade, o ABS é um dos materiais mais onerosos. O
polipropileno já deslocou as resinas ABS na produção de alguns
componentes automobilísticos devido à pressão de custos. Outro
grande concorrente do ABS na produção de eletrodomésticos é o
poliestireno (PS) de alto impacto que, devido à variável custos,
substituiu-o no segmento de video cassetes e, está deslocando-o na
produção de componentes de refrigeradores e televisores. Porém, é
importante destacar que a principal vantagem do ABS em relação aos
demais termoplásticos é a sua alta resistência ao impacto. Portanto,
o ABS é imbatível para certas aplicações cujas especificações exigem
alta resistência ao impacto, como por exemplo, telefones celulares e
microcomputadores portáteis.

As resinas ABS também podem ser compostadas com outros polímeros,


tais como policarbonatos (PC), resultando nos compostos ABS/PC, onde
encontram aplicações na indústria automobilística e em bens de
consumo. Os compostos ABS/PC têm boas perspectivas de crescimento,
uma vez que apresentam a união das propriedades de um plástico com
grau elevado de exigências técnicas (PC) com o preço atrativo do
ABS, pois o PC tem um preço ainda mais elevado. Outro composto
importante é o ABS/PVC, que permite melhor resistência contra
incêndios.

Nos últimos anos, o processo de polimerização contínua em massa se


transformou no mais utilizado em escala mundial para a produção de
resinas ABS, tendo em vista a possibilidade de obtenção de um
produto de melhor processabilidade, apresentando vantagens quanto ao
1
investimento envolvido e no aspecto de meio ambiente. Por outro
lado, o processo de emulsão ainda é muito usado, notadamente nas
unidades que foram implantadas na primeira metade da década de 80.

As matérias-primas para a produção do ABS são: acrilonitrila,


butadieno e estireno. Estes insumos têm uso maior para outras
aplicações. Como exemplos podem ser citados os produtores de fibras
acrílicas, que são os maiores consumidores de acrilonitrila,
enquanto que a produção de SBR (borracha estireno butadieno) é o que
mais demanda o butadieno e o PS é o responsável pelo maior consumo
de estireno. O estireno é o item mais significativo de custo do ABS
e, alguns dos grandes produtores mundiais de ABS também são líderes
na produção de PS e estireno, como é o caso da Dow, da Chi-Mei e da
Mitsubishi.

CENÁRIO MUNDIAL

O gráfico 2, a seguir, ilustra a distribuição do consumo de ABS na


América do Norte, Europa Ocidental e Japão, que representam cerca de
51 % da demanda mundial desta resina. Pode-se constatar que, os
eletrodomésticos e automóveis são os principais consumidores nestas
regiões. Não se pode computar toda a região asiática por falta de
dados, principalmente da China. Os dados disponíveis daquela região
(com exceção do Japão) indicam a grande predominância de
eletrodomésticos sobre os demais.
Gráfico 2 - Distribuição do Consumo de ABS na América Norte, Europa
Ocidental e Japão

1995

Outros
33%

Eletrodomést.
Construção civil 21%
9%

Eletrônicos
18% Automóveis
20%

Fonte: Modern Plastics International / Janeiro 1996

O consumo mundial de resinas ABS girou em torno de 3,2 milhões de


toneladas em 1995 e, as principais regiões consumidoras foram a Ásia
e a América do Norte, como se pode constatar no gráfico 3. A alta
participação da Ásia (exceto Japão) no consumo de ABS se explica
pelo fato de que esta região, devido ao seu baixo custo de mão de
obra, é responsável pela maior parte da produção mundial de bens de
consumo destinados para exportação. Além disto, o seu mercado
automobilístico é o que apresenta a maior taxa de crescimento no
mundo, o que está atraindo investimentos por parte das montadoras.

2
Gráfico 3 - Principais Regiões Consumidoras de ABS no Mundo

1996

Outros
4% Japão
15%
Europa
19%
Ásia
(exceto
Japão)
América do 42%
Norte
20%

Fonte: Chemical Week, August 21,1996

O segmento de resinas ABS é um exemplo claro das mudanças


estruturais que ocorreram em muitos setores produtivos no mundo. Até
1985 os principais fornecedores eram europeus e americanos,
seguidos dos japoneses. Porém, em decorrência do atual perfil de
consumo mundial de ABS, a principal região produtora desta resina
passou a ser a Ásia, cuja ascensão nos últimos dez anos se pode
constatar no gráfico 4. O maior país produtor é o Taiwan, seguido do
Japão. Os grandes importadores de ABS também estão na Ásia (China,
Tailândia e Hong Kong). O maior mercado - China - cresceu, em média,
25,4 % a.a. no período 1985-94. Este crescimento resultou em um
volume anual das importações (entre 700 a 800 mil t/a), que
atualmente é maior do que a demanda desta resina no mercado norte-
americano. Portanto, a região asiática continua apresentando
‘‘deficit’’ quanto à produção de ABS, tendo importado 223 mil t em
1994, o que representou ao redor de 12 % das suas necessidades
daquele ano.

Gráfico 4 - Evolução da Capacidade Produtiva de ABS, por Região


(1985 - 1995)

2,5 Asia
Milhões toneladas

2
América Norte
1,5
Europa
1
Ocidental
0,5 Outros

0
1985 1995

Fonte: BNDES (1985); Bayer(1995)

Apenas um fabricante de Taiwan - a Chi Mei Industrial Co. controla


mais de 20% do mercado mundial (vide gráfico 5 a seguir), tendo uma
capacidade de 1 milhão de t/a. Seu ‘‘market share’’ é maior do que o
total das onze principais produtoras japonesas. Seu domínio é tal
que, segundo algumas fontes, as especificações técnicas das resinas
ABS consumidas pelos fabricantes japoneses de automóveis e de
utensílios domésticos giram em torno dos ‘‘grades’’ das resinas ABS
da Chi Mei. Boa parte das vendas desta empresa é dirigida à China,
que atualmente é grande exportadora de utensílios domésticos. É
importante também ressaltar que, esta empresa está ampliando as suas
instalações em Taiwan, a ser concluído no final de 1997. Somente
3
este acréscimo, de 200 mil t/a, representa aproximadamente 4% da
atual capacidade produtiva mundial, o que demonstra assim que este
fabricante pretende manter a sua supremacia neste setor. Como
exemplo do domínio desta empresa neste segmento, basta comparar este
projeto com a demanda estimada (146 mil t.) para 1996 das outras
regiões do mundo (América Latina, África e Oceania).

Gráfico 5 - Maiores Empresas Produtoras Mundiais de Resinas ABS

1995

Outros
47%

Chi-Mei
22%

Dow GE
6% Plastics
Bayer
13%
12%

Fonte: Modern Plastics International (January 1996)

Em 1995 ocorreu uma importante reestruturação do setor, com a


compra pela Bayer de todo o negócio ABS da Monsanto, com exceção da
planta tailandesa, que foi vendida para os sócios locais. A
principal razão da saída da Monsanto foi a falta de produção própria
de estireno, bem como da estratégia da empresa de se concentrar
seus esforços em P & D na biotecnologia, o que implicaria na redução
de sua competitividade no segmento ABS a longo prazo. Em janeiro
1997, a Bayer também assumiu o controle acionário da CPB (Central
de Polímeros da Bahia), que é a maior produtora brasileira
a
de ABS.
Com estas aquisições, a Bayer passou a ser a 3 maior produtora
mundial de resinas ABS (vide gráfico 5 ). Outro exemplo de
reestruturação é o processo de fusão, dos negócios ABS, entre a
Japan Synthetic Rubber e a Mitsubishi
a
Chemicals para formar a Techno
Polymer, que passou a ser a 5 maior produtora mundial.

Como os termoplásticos em geral, as resinas ABS tiveram o seu


melhor ano em 1994, como se pode observar no gráfico 6 pelo nível de
utilização das plantas industriais. Naquele ano, os termoplásticos
concorrentes tiveram uma alta de preços na qual provocou uma reação
dos consumidores a ponto de substituí-los 0 pela ABS. Porém, devido à
reversão do mercado de termoplásticos no 2 semestre 1995, as resinas
ABS também tiveram uma redução significativa no nível de utilização
das plantas e, conseqüentemente, baixa de preços e margens. Em 1996
os preços continuaram estagnados, com ligeira queda em setembro
último, como se pode verificar no gráfico 7 que ilustra a evolução
dos preços nos últimos vinte meses no mercado europeu.

Gráfico 6 - Situação Mundial de ABS

4
5 90

Milhões toneladas
4 85
3 80
%
2 75
1 70
0 65
1993 1994 1995
Capacidade Instalada
Produção
Nível Utilização
Obs: Como a maior parte das unidades produtoras de ABS são multipropósitos
(ABS/SAN), os valores se referem à produção das resinas ABS e SAN.
Fonte: Bayer

Gráfico 7 - Evolução dos Preços de ABS no Mercado Europeu

3,8
3,6
3,4
3,2
DM/kg

3
2,8
2,6
2,4
2,2
2
11/95
1/95
3/95
5/95
7/95
9/95

1/96
3/96
5/96
7/96
9/96

Fonte: ECN September 23, 1996

Em linhas gerais, espera-se para os próximos anos taxas razoáveis de


crescimento no consumo de resinas ABS para todos os segmentos, à
exceção do automobilístico. A Chem Systems projeta um crescimento de
mercado de 5% a 6% a.a., até o ano 2000, para o mercado mundial de
resinas ABS. Para os ´próximos anos, a Chem Systems e a GE Plastics
esperam um crescimento de 10% a.a. para o mercado asiático (com
exceção do Japão). Por outro lado, essas duas empresas projetam um
crescimento do mercado americano em torno de 2% a 4% a.a., enquanto
que para a Europa Ocidental e o Japão é esperado um crescimento
menor que 2% a.a.. O quadro 1, a seguir, ilustra as projeções da
demanda para o ABS, elaboradas pela Chem Systems para os próximos
dez anos. Caso estas projeções se confirmem, a região asiática
(exceto Japão) deverá aumentar a sua participação no consumo mundial
de resinas ABS para 45% em 2006, enquanto que o Japão tenderá
reduzir para 9%. Esta empresa de consultoria também prevê que a Ásia
será uma região exportadora de ABS antes do final da década, face
aos novos projetos ora em execução.

5
Quadro 1 - Projeção da Demanda Mundial de ABS

(1996-2006)

Em mil t/a
Região 1996 2000 2006
EUA/Canada 653 767 856
Ásia (exceto 1.37 2.08 2.88
Japão) 2 6 7
Europa 636 702 783
Japão 489 536 603
Outras regiões 148 172 219
Total 3.29 4.26 5.34
8 3 8
Fonte: Chemical Week August 21,1996

CENÁRIO MERCOSUL

Estima-se que os principais países do Mercosul (Brasil, Argentina e


Chile) consumiram, em 1995, aproximadamente 37 mil t de resinas ABS,
representando pouco mais de 1 % do consumo mundial naquele ano. Em
1996 ocorreram duas importantes modificações:
o
a Nitriflex expandiu a
sua planta em mais 10.000 t/a no 2 semestre, e a Monsanto saiu da
empresa argentina Unistar. Já no princípio de 1997, conforme já
mencionado anteriormente, ocorreu a compra de 2/3 do capital votante
da CPB (Brasil) pela Bayer. A capacidade instalada (base novembro
96) nesta região é de 76 mil t/a, distribuída em três empresas,
conforme gráfico 8 a seguir. Destas três empresas, a única que tem
ligações acionárias (minoritárias) com os produtores de estireno e
de acrilonitrila é a CPB.

Gráfico 8 - Participação dos Produtores na Oferta de Resinas ABS no


Mercosul
- 1995 -

Unistar
(Argentina)
18%

CPB/Bayer Nitriflex
(Brasil) (Brasil)
48% 34%

Fonte: Guia da Indústria Química Brasileira 1996/97-ABIQUIM; Latin American


Chemical Markets 94 Seminary

6
CENÁRIO BRASILEIRO

No Brasil, o perfil de consumo é bastante diferente do padrão


mundial supracitado. Como se pode observar no gráfico a seguir, o
setor automobilístico é de longe o maior consumidor de ABS.
Atualmente, estas resinas representam 6,5% do total de plásticos
consumidos para a produção de automóveis no Brasil.

Gráfico 9 - Distribuição do Consumo de ABS no Brasil


- 1995 -

Telecomun.
3%
Automóveis
50%

Eletrodomést./
Eletrônicos
34%

Construção Outros
civil 1%
12%

Fonte: Nitriflex

Pode-se constatar no gráfico 10 abaixo que, nos últimos 10 anos o


mercado de ABS no Brasil passou a ficar estagnado, devido em parte à
concorrência com o polipropileno e o poliestireno expandido. Basta
dizer que, somente em 1995 a demanda voltou ao nível alcançado em
1989. Além disto, as empresas locais convivem com a ameaça das
resinas importadas, que em 1995 já representaram 12% do consumo
interno. Para enfrentar esta concorrência, a Nitriflex, por exemplo,
está procurando entrar no ramo das especialidades produzindo
compostos de ABS/PC e ABS antichama.

7
Gráfico 10 - Evolução do Consumo Aparente, Produção, Importação e
Exportação de ABS no Brasil
- 1981/95 -

40

35

30

25
mil toneladas

20

15

10

0
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995

PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO CONSUMO APARENTE

Tendo em vista os investimentos programados pela indústria


automobilística, o crescimento da demanda de ABS no Brasil poderá
ser retomado. Entretanto, este mercado tenderá a ser mais dinâmico
somente se as empresas forem mais atuantes no lançamento de novos
compostos, que poderão ser obtidos através de investimentos mais
expressivos em P&D ou através de associações com empresas detentoras
de ‘‘know-how” apropriado. A segunda premissa está mais clara como
estratégia adotada, recentemente pelas empresas. Exemplos: 1) a
Nitriflex, que há pouco realizou um acordo técnico com a empresa
holandesa DSM, reduziu em 25% os desembolsos em P&D no período
1991/95; e 2) a ocorrência recente da venda do controle acionário da
CPB para a Bayer.
CONCLUSÃO
O grande destaque é o alto dinamismo do mercado asiático (exceto
Japão) de ABS, e há previsões de que o consumo nesta região poderá
inclusive superar a demanda de todos os países desenvolvidos
(América do Norte, Europa e Japão), a partir do ano 2000. O
Mercosul, por sua vez, por apresentar uma tendência crescente de
adoção do modelo importador de bens de consumo duráveis e de
componentes para indústria automobilística, tende a apresentar
moderadas taxas de crescimento do mercado. Tudo leva a crer,
inclusive, que os produtores locais poderão sofrer concorrência
crescente de resinas ABS, provenientes da Ásia, face às expressivas
expansões ali programadas.
No tocante ao mercado brasileiro, por ser este parte do Mercosul, as
condições de forte concorrência de resinas ABS provenientes do
exterior, basicamente Ásia, serão na mesma intensidade. Contudo, o
mercado nacional está buscando alternativas no segmento de
compostos, tais como ABS / PC - ABS / PVC, que contam com boas
perspectivas de crescimento do consumo até o ano 2000.

Fontes Bibliográficas

1) Resins Report - Modern Plastics International - p. 55 January 96;


2) Bayer buys ABS, PC business- Modern Plastics International -
p.12 December 1995;
8
3) ‘‘Muscular‘‘ commodity resins are challenging molding stalwarts-
Modern Plastics International - p. 40 a 42 March 1994;
4) Bayer Outbids BASF to Win Monsanto's Styrenics - Chemical Week-
November 17, 1995;
5) GE Expands ABS Despite Sluggish Market - p.7 Chemical Week -
August 21, 1996;
6) Monsanto moves to quit ABS/San business p. 4- European Chemical
News- 25 June 1995;
7) Relatório de avaliação econômico-financeira: Nitriflex S.A.
Indústria e Comércio Consórcio Price Waterhouse/Natron -
1991. Trabalho realizado de acordo com o edital de licitação nº
PND/TP-01/91 do BNDES;
8) Crump Rick - Sterling Chemicals - “ Acrylonitrile 1994-what was
that?’’ - CMAI 10 th. Annual World Petrochemical Conference -
1995;
9) Ray Bill - Dow Chemicals - “ Polystyrene - Same Cycles New Life”
- CMAI 10 th. Annual World Petrochemical Conference - 1995;
10) O Uso de Componentes Plásticos pela Indústria Automotiva 0
-
Informe Setorial Gerência Setorial Setor Automotivo n 9
BNDES - 1996;
11) Mitsubishi Chem to stop selling Chi Mei ABS in Japan - Asian
Chemical News- p. 4, August 12, 1996;
12) High hopes as polyolefins slide is halted - European Chemical
News- p.16 a 18 September 23, 1996;
13) Nitriflex vai à luta em compostos - Plástico em Revista - Abril
96; e
14) Nan Lin - Sinochem International Chemicals - “ Present Situation
and Forecast of Supply and Demand of Major Synthetic Resins in
China’’ - Dewitt 1996 Petrochemical Review.
Equipe Técnica:
RICARDO SÁ PEIXOTO MONTENEGRO - Gerente
JANUSZ ZAPORSKI - Engenheiro
MÁRCIA CRISTIANE MARTINS RIBEIRO - Estagiária

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