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Caso queira colocar alguma questão ou apresentar a sua opinião sobre o Relatório de
Sustentabilidade do Grupo Parque EXPO, por favor, contacte:
Parque EXPO 98, S.A. | Av. D. João II, Lt. 1.07.2.1 | 1998-014 Lisboa
info@parqueexpo.pt
:01
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
:01
de Lisboa, S.A., Atlântico Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A., Blueticket Serviços de
Bilhética, S.A., e Marina do Parque das Nações Sociedade Concessionária da Marina do
Parque das Nações, S.A.
O Grupo Parque EXPO orgulha-se das realizações em que participa, que constituem
passos da orientação de responsabilidade pública e de solidariedade social e exercícios
de cidadania e de fortalecimento da identidade cultural da sociedade.
–– A Parque EXPO conclui a gestão das intervenções Polis em Albufeira, Vila Nova de
Gaia e Viseu.
–– A Parque EXPO presta apoio técnico à elaboração do plano estratégico do projecto
do Arco Ribeirinho Sul, que visa a requalificação urbanística de importantes áreas da
margem Sul do estuário do Tejo.
–– A Parque EXPO fecha acordo com a Câmara Municipal de Lisboa para a regulariza-
ção da dívida referente à gestão urbana do Parque das Nações assegurada pela Parque
EXPO.
–– É constituída a Parque Expo — Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A.,
com o intuito de autonomizar a actividade de gestão urbana do Parque das Nações e
iniciar o processo de concretização da sociedade tripartida, com o envolvimento das
Câmaras Municipais de Lisboa e Loures e a Parque EXPO.
–– A Parque EXPO celebra dez anos da EXPO’98, com um alargado programa de
celebrações — uma década depois da realização da Exposição Mundial de 1998, a
Parque EXPO promove uma série de iniciativas comemorativas do evento que mudou
Lisboa.
–– A Parque EXPO recebe Medalha de Ouro de Mérito Turístico — foi distinguida
com a Medalha de Ouro de Mérito Turístico pelo papel que desempenha como um
importante instrumento da operacionalização das políticas públicas de ordenamento
do território e revitalização das cidades, contribuindo para o desenvolvimento do turis-
mo em Portugal.
–– O Oceanário regista, em 2008, o melhor resultado líquido de sempre: 1,3 milhões de
euros.
–– O Oceanário decide realizar projecto de expansão, que permitirá proporcionar novas
experiências aos visitantes.
A Parque Expo — Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. dedica-se à gestão
urbana integrada do Parque das Nações. Na prossecução da sua actividade, procu-
ra atingir um nível de excelência que permita a esta zona de Lisboa destacar-se pela
qualidade urbana, modernidade e conforto, tendo sempre presente o bem-estar das
pessoas, a preservação do ambiente e a captação de investimentos. A larga experiência
que detém confere à Parque Expo — Gestão Urbana capacidade exemplar para prestar
serviços de consultoria no domínio da gestão urbana.
O Oceanário de Lisboa, S.A. tem por missão promover o conhecimento dos oceanos,
sensibilizando os cidadãos para o dever da conservação do património natural,
através da alteração dos seus comportamentos. “A conservação dos Oceanos é da
responsabilidade de todos.” Os oceanos estão crescentemente sujeitos aos efeitos
nefastos da contínua pressão económica desenvolvimentista, que afecta gravemente os
ecossistemas e põe em risco a sustentabilidade da exploração dos recursos marinhos.
Importa substituir esta lógica por uma atitude ética de responsabilidade e de respeito
pelos direitos das gerações vindouras.
Valores e Princípios
Nesse sentido, foi aprovado em Janeiro de 2008 o Código de Ética e de Conduta. Nele, o
Grupo Parque EXPO assume a responsabilidade na contribuição para o desenvolvimento
sustentável, para a defesa e protecção do meio ambiente, para o respeito e protecção
dos direitos humanos, e apresenta os valores e princípios que traduzem a importância
determinante da conduta ética que se ambiciona para o Grupo e que fundamentam a sua
actividade: integridade, rigor, lealdade, justiça e equidade, firmeza, verdade, dignidade e
inovação.
Política de Qualidade 12
O United Nations Global Compact, iniciativa lançada em 2000 pela ONU, pretende
promover a construção de uma economia global mais sustentável e inclusiva, através da
mobilização da comunidade empresarial internacional para a adopção de valores funda-
mentais e universalmente aceites nas áreas de direitos humanos e do trabalho, protecção
ambiental e combate à corrupção.
Ao aderir a este Pacto Global em Novembro de 2008, o Grupo Parque EXPO demonstra
o seu empenho na contribuição para o desenvolvimento sustentável das economias e
para a criação de sociedades mais prósperas e inclusivas, comprometendo-se a colabo-
rar com as Nações Unidas no alcance e transmissão dos valores de cidadania empre-
sarial junto dos governos, tecido empresarial, sociedade civil e outros stakeholders, bem
como seguir e promover a adopção de boas práticas e a defesa dos seguintes princípios
fundamentais:
Promovida pela Leadership Business Consulting, a iniciativa Best Leader Awards visa
distinguir anualmente as personalidades que se destacaram como líderes em vários
domínios. O Best Leader Awards tem por objectivo promover e desenvolver a liderança,
processo organizacional decisivo para a competitividade e produtividade das empresas,
para a eficiência das entidades públicas e sociais e para o desenvolvimento harmonioso e
sustentável da Sociedade em Rede do Século XXI.
Este prémio, a que a Parque EXPO se associou em 2008, pretende estimular lideran-
ças baseadas em fortes princípios éticos, inovadoras e transformadoras, agregadoras
e geradoras de novos talentos, mobilizadoras de vontades colectivas e orientadas para
resultados social e economicamente sustentáveis. Estes factores de liderança são decisi-
vos para a eficiência das organizações no curto e no longo prazo e, consequentemente,
para o desenvolvimento qualitativo das sociedades onde se inserem.
ESTRUTURA SOCIETÁRIA
Apresentam-se, no quadro seguinte, as empresas nas quais a Parque EXPO detém parti-
cipação e que constituem, na sua totalidade, o Grupo Parque EXPO.
A Parque Expo — Gestão Urbana, a Blueticket e a Marina do Parque das Nações são
as três novas empresas que, em 2008, se juntaram ao universo das empresas do Grupo
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Parque EXPO.
A Parque Expo — Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. foi constituída
mediante escritura pública realizada no dia 09 de Julho de 2008. O capital social é de 750
mil euros, integralmente detido pela Parque EXPO 98, S.A. A nova Empresa oferece um
serviço de gestão de infra-estruturas e espaço público no Parque das Nações, actividade
anteriormente assegurada pela Parque EXPO. A nova Empresa permitirá, assim, autono-
mizar as actividades e os custos inerentes à gestão urbana do Parque das Nações e irá
iniciar o processo de concretização da sociedade tripartida, que envolverá as Câmaras
Municipais de Lisboa e de Loures e a Parque EXPO, para a gestão urbana do Parque
das Nações.
Taparura, Tunísia
PRÉMIOS E DISTINÇÕES
Os projectos e as actividades desenvolvidas pelo Grupo Parque EXPO têm sido reconhe-
cidos, ao longo do tempo, através da atribuição de diversos prémios nacionais e interna-
A Parque EXPO foi reconhecida com a Medalha de Ouro de Mérito Turístico pelo contri-
buto para o desenvolvimento do turismo em Portugal.
Destaca-se ainda, neste projecto, o pressuposto inicial de ser desenvolvido com base no
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princípio da inclusividade — a cidade para todos —, permitindo que a informação pudes-
se chegar, por um lado, ao cidadão de mobilidade reduzida ou condicionada e, por outro,
ao cidadão portador de deficiência visual.
A colecção de livros “Viver as Cidades — Programa Polis” foi distinguida pelo “APEX 2008
— Awards for Publication Excellence”, na categoria “Special Purpose Brochures, Manuals
& Reports”, um concurso de design que reconhece os melhores trabalhos de comunica-
Os ”APEX Awards” são atribuídos anualmente na Virgínia, nos Estados Unidos da Améri-
ca, em reconhecimento da excelência de trabalhos a nível de desenho gráfico, conteúdo
editorial e capacidade de comunicação.
:03 :
MODELO DE GOVERNO
A eleição dos membros dos órgãos sociais para o triénio 2008-2010 ocorreu em Assem-
:03
bleias-Gerais realizadas nas várias sociedades a 9 e 18 de Março de 2008. Assim, no
decorrer de 2008, os órgãos sociais designados tiveram a seguinte composição:
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Vogal Executivo José Manuel Rosado Catarino Administrador John Crachá do Souto Antunes
Vogal Executivo Rui Fernando Medeiro Palma Administrador delegado Alexandre Garcia Barbosa
Efectivo Alves da Cunha, A. Dias Efectivo Pedro Matos Silva, Garcia Júnior e
& Associados, SROC Pires Caiado & Associados, SROC
Suplente JRP. Caiado & Associados, SROC Suplente J. Camilo & Associados, SROC
Suplente Teresa Isabel Carvalho Costa Secretário Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa
Administrador Emílio José Pereira Rosa Administrador Rui Fernando Medeiro Palma
Administrador delegado João Miguel Meister Falcato Pereira Administrador delegado José Júlio Vilar Filipe
Efectivo J. Camilo & Associados, SROC Efectivo Gonçalves Monteiro & Associados,
SROC
Secretário Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa Secretário Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa
Administrador Rui Fernando Medeiro Palma Administrador John Crachá do Souto Almeida
Administrador delegado Carlos Bourbon Lopes Barbosa Administrador delegado Alexandre Garcia Barbosa
Efectivo Alves da Cunha, A. Dias Efectivo Pedro Matos Silva, Garcia Júnior e
& Associados, SROC Pires Caiado & Associados, SROC
Suplente Dr. José Duarte Assunção Dias Suplente J. Camilo & Associados, SROC
Presidente Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa Presidente Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa
Secretário Glória Maria Ramos Ferreira Secretário Glória Maria Ramos Ferreira
Assembleia-Geral
–– Deliberar sobre qualquer outro assunto para que tenha sido convocada.
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Conselho de Administração
–– Gerir os negócios sociais e praticar todos os actos relativos ao objecto social que não
caibam na competência de outro órgão da sociedade;
–– Exercer as demais competências que lhe caibam por lei, independentemente e sem
prejuízo das que lhe sejam delegadas pela Assembleia-Geral;
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–– Aprovar a mudança de sede e estabelecer delegações, filiais, sucursais ou outras
formas de representação social, em território nacional ou estrangeiro;
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Sem prejuízo do exercício colegial das funções do Conselho de Administração, foi cometi-
da, a cada um dos membros executivos, a responsabilidade pelo acompanhamento das
seguintes áreas funcionais:
Não existe nenhuma política ou mecanismo contratual de nenhuma espécie que preveja
compensações ou transacções em caso de destituição dos membros do Conselho de
Administração, ou quaisquer outros pagamentos ligados a eventuais cessações antecipa-
Conselho Fiscal
–– Chamar a atenção do Conselho de Administração para qualquer assunto que deva ser
ponderado e pronunciar-se sobre qualquer matéria que lhe seja submetida por aquele
órgão.
Auditoria Interna
Princípios orientadores
ii. A adopção das melhores práticas de gestão, segundo os princípios de bom governo
das empresas públicas, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º
49/2007, de 1 de Fevereiro, bem como com a Resolução do Conselho de Ministros 35
n.º 70/2008, de 27 de Março, referente às orientações estratégicas destinadas à
globalidade do sector empresarial do Estado;
A Parque EXPO cumpre os princípios de bom governo das empresas do sector empre-
sarial do Estado, tal como estes se encontram definidos na Resolução do Conselho de
Ministros n.º 49/2007. Não existem, todavia, formalmente implementados, um plano de
igualdade e um provedor do cliente.
Note-se, no entanto, que o Grupo Parque EXPO estabeleceu, no seu Código de Ética e
de Conduta, um princípio de comportamento não discriminatório, em que são reprovadas
todas e quaisquer práticas de discriminação, seja em razão da ascendência, do sexo, da
raça, da língua, do território de origem, da religião, das convicções políticas ou ideológi-
cas, da instrução, da situação económica, da condição social ou da orientação sexual.
Quanto ao provedor do cliente, a Empresa atribuiu a um órgão interno (Núcleo de
Comunicação) a competência para o relacionamento com os clientes e cidadãos em
geral. Acresce que as empresas do Grupo Parque EXPO procedem regularmente à
realização de inquéritos de satisfação do cliente no âmbito do seu Sistema de Gestão de
Qualidade.
ESTRUTURA ORGANIZATIVA
Pela dimensão e carácter diversificado das suas actividades, o Grupo Parque EXPO
coloca particular ênfase no relacionamento com os seus clientes, fornecedores e parcei-
ros de negócio, colaboradores, accionista, associações empresariais e comunidade em
geral.
Clientes
–– Marina: nautas.
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Satisfação dos clientes
Durante o ano de 2008, foram realizados pela Parque EXPO 20 inquéritos de satisfação
dos clientes, num universo inicialmente previsto de 21. Desenvolvendo a mesma linha do
ano anterior foi dado maior enfoque aos projectos enquadrados na fase de Prospecção
e Concepção, que abrangeram um conjunto de 15 inquéritos (71%), enquanto que as
restantes avaliações se centraram nos projectos em fase de gestão. O índice global de
satisfação de cliente registou um valor de 4,13, ultrapassando largamente a meta estabe-
lecida de 3,5.
Em suma, resulta deste universo uma elevada satisfação perante as diversas prestações
de serviço, avaliadas na fase de concepção e gestão de projectos, reforçada, ainda, pela
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Satisfação do Cliente
Oceanário
0% 50% 100%
1 Muito Satisfeito
2 Satisfeito
3 Insatisfeito
4 Muito insatisfeito
Saliente-se que 96% dos visitantes consideram que o Oceanário cumpre a sua Missão.
O Oceanário está a cumprir a sua Missão de Sensibilização
para a Conservação dos Oceanos?
96%
Sim Não
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Para melhor avaliar a qualidade do serviço prestado ao cliente, o Oceanário procedeu
também à realização de duas auditorias de cliente mistério. Estas acções permitem a
identificação de situações a melhorar, que de outra forma seriam difíceis de apurar. A
auditoria cliente mistério, aplicada ao espaço de exposição do Oceanário de Lisboa,
mediu o comportamento e acompanhamento aos visitantes por parte dos colaboradores.
A auditoria identificou como pontos fortes os conhecimentos dos colaboradores acerca
de horários, preços e regras de funcionamento do Oceanário; a existência de colabora-
dores com capacidade para prestarem diferentes níveis de assistência aos visitantes; um
trajecto de exposição logicamente organizado e com uma ambientação harmoniosa; a
existência de depósitos de separação de resíduos e a defesa assumida pelo Oceanário
da causa ecológica; e a boa recepção dos colaboradores às recepções/reclamações dos
clientes.
Após a realização de cada evento, a Atlântico envia aos seus clientes (entidades organiza-
doras e/ou promotores do evento) um inquérito para avaliar o seu nível de satisfação, face
aos serviços prestados pela Atlântico.
Fornecedores
Na gestão dos contratos no âmbito das intervenções do Programa Polis, a Parque EXPO
impõe aos fornecedores o cumprimento de um plano de acções relevantes para a qua-
lidade dos fornecimentos, contemplando o correcto desempenho quanto à qualidade,
Qualificação de Fornecedores
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A avaliação de fornecedores ditou em 2008 um aumento do universo de fornecedores
avaliados, quando comparado com os anos anteriores (23 avaliações 2006, 71 desen-
volvidas no decurso de 2007 e 108 no ano de 2008). Além do aumento de fornecedores
avaliados, constatou-se uma superação dos resultados de avaliação, já que o Índice de
Qualificação do Fornecedor (IQF) enquadrou um valor de 86,48%, ultrapassando a meta
fixada de 80% (IQF/2007: 84,07%).
Parceiros/Patrocinadores
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Patrocinadores do Oceanário
Comunidade
Assumem particular relevância para o Grupo Parque EXPO as seguintes partes interessa-
das no seio da comunidade:
A Parque EXPO dedica, em cada projecto, uma especial atenção aos anseios dos utentes
das intervenções urbanas que planeia e que implementa, promovendo, mediante uma 45
atitude pró-activa de consulta, de análise e de ponderação, as soluções que melhor res-
pondem às expectativas e às preocupações das populações abrangidas.
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Foram recebidas, em 2008, 279 reclamações. Destas, 169 foram resolvidas, 114 foram
consideradas sem solução ou cuja resolução está fora das competências da Empresa e
22 encontravam-se em resolução no final do ano.
Apresenta-se, de seguida, o elenco das instituições de que o Grupo Parque EXPO faz
parte, através das suas várias empresas.
A Parque EXPO, através do seu presidente, Rolando Borges Martins, integra, desde
Junho de 2008, o Colégio de Profissionais da Associação Internacional de Cidades e
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Presidente da Parque EXPO
na direcção da INTA
Pelo segundo ano consecutivo, a Parque EXPO integrou a participação nacional nos
Open Days. Organizados pela Comissão Europeia e pelo Comité das Regiões, na edição
de 2008, os Open Days — o maior evento europeu no domínio das políticas regionais
— contaram com a presença de 216 regiões e cidades de toda a Europa, e com cerca
de 5.500 participantes, entre os quais peritos e decisores em matéria de políticas regio-
nais, empresários e representantes do sector financeiro.
–– Associação Ibérica de Zoos e Aquários — “Viver o Oceanário até à última gota! Novas
estratégias para cumprir a missão”.
:
em cativeiro deste tipo de animais e aumentar o conhecimento científico sobre estas
espécies dos mares dos Açores. Os corais de profundidade são espécies marinhas
particularmente sensíveis e são poucos os aquários públicos que têm estes animais na
sua colecção. O desenvolvimento de técnicas que permitam o sucesso da manutenção
destes animais em cativeiro permitirá que se possa dar a conhecer, ao grande público,
estes animais e as ameaças que enfrentam. O Oceanário de Lisboa tem actualmente na
sua exposição duas espécies de corais duros de profundidade, que podem ser vistos no
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tanque dos Peixes dos Açores na Galeria do Atlântico.
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gestão, assentam na promoção da qualidade de vida das populações e da competitivida-
de e justiça social do território, como orientações estratégicas para as intervenções nos
diferentes territórios.
A Parque EXPO desenvolveu ao longo do ano 2008 uma intensa actividade na concep-
ção de intervenções de requalificação urbana, tendo concluído estudos de enquadramen-
to estratégico para diversas zonas do país, nomeadamente Viseu, Marvão, Évora, Vila
Nova de Gaia (remate urbano sul), Leiria, região de Dão-Lafões, Portalegre, Mafra, Montijo
e comunidade intermunicipal Vale do Minho. No final do ano encontravam-se em elabo-
ração os estudos para Faro (frente ribeirinha), Sintra, Oliveira de Azeméis, Vale da Telha,
Alcácer do Sal e Fátima.
Os Estudos de Enquadramento Estratégico compreendem a caracterização e análise
do território físico, ambiental e socioeconómico e das suas potencialidades, e indicam a
estratégia a desenvolver, tomando como base de referência as expectativas do município
e os seus objectivos, no quadro das orientações regionais e nacionais e das orientações
estratégicas referentes à valorização do território, que enformam o actual Quadro de
Referência Estratégico Nacional (QREN). Este documento estratégico pretende, assim,
Alcácer do Sal
A Parque EXPO foi também encarregue de, em colaboração com a Parpública, prestar
o apoio técnico necessário ao grupo de trabalho constituído, na dependência do Minis-
tro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, para a
elaboração do plano estratégico do projecto do Arco Ribeirinho Sul, que visa a requalifi-
cação urbanística de importantes áreas da margem sul do estuário do Tejo, que inclui 55
hectares na Margueira, concelho de Almada, cerca de 536 hectares no território da ex-
Siderurgia Nacional, no Seixal, e 290 hectares nos terrenos da Quimiparque, no Barreiro.
A construção da Ponte Chelas Barreiro e a decisão da localização do novo aeroporto
em Alcochete, bem como o conjunto de outras iniciativas interligadas com estes inves-
timentos, abriram uma janela de oportunidade para se criarem os instrumentos e se
promoverem as acções susceptíveis de garantir um crescimento ordenado e sustentável
para estas áreas degradadas ou com usos obsoletos. Trata-se, simultaneamente, de um
ambicioso projecto de requalificação e desenvolvimento urbano e de um projecto de ele-
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Siderurgia Nacional
–– Ordenamento estratégico;
–– Valorização do património público,
–– Defesa e valorização do litoral;
–– Transformação de territórios em pólos de desenvolvimento regional/local e de reabilita-
ção urbana.
MERCADO NACIONAL — GESTÃO DE INTERVENÇÕES
Programa Polis
Ao longo do ano foi desenvolvida a gestão das intervenções do Programa Polis nas
cidades de Albufeira, Cacém, Vila Nova de Gaia e Viseu, prevendo-se que nos primeiros
meses de 2009 sejam concluídas as intervenções de Albufeira e Viseu.
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No âmbito da reprogramação física e financeira da intervenção na Costa de Caparica,
aprovada em 2006, a intervenção foi prorrogada até final de 2011, mantendo a Parque
EXPO a responsabilidade da gestão da intervenção nas componentes técnica, financeira,
administrativa e jurídica, inerentes à implementação do plano estratégico.
Ria Formosa
Polis Litoral Norte
A operação Polis Litoral Norte tem por base o “Plano de Intervenção/Planos de Acção
Litoral Norte e Vale do Lima”, que a Parque EXPO desenvolveu no âmbito dos serviços
prestados à Comunidade Urbana Valimar. A área de intervenção abrange 11 praias e
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Litoral Norte
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Ria de Aveiro
Projecto Frente Tejo
Durante o ano de 2008, a Parque EXPO orientou também a sua acção no sentido de
consolidar a presença no mercado internacional. Desenvolveu acções de prospecção
A Parque EXPO foi contratada pela DHV, empresa de consultoria de engenharia, para
elaborar o Plano Estratégico de Taparura na cidade de Sfax, no Sudoeste da Tunísia. Este
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Plano Estratégico insere-se no projecto financiado pelo Banco Europeu de Investimento,
que a DHV irá elaborar para a Société d’Études et d’Aménagement des Cotes Nord de la
Ville de Sfax, que prevê a requalificação de 420 hectares da costa norte desta cidade.
O projecto prevê transformar uma zona degradada com resíduos de indústrias poluentes
numa nova área urbana. O Plano Estratégico irá contextualizar a intervenção e incidirá
sobre a definição do modelo operacional e de financiamento, a estratégia de comerciali-
zação e marketing territorial, bem como o modelo de gestão urbana a implementar.
Taparura, Tunísia
Masterplan para o Parque de Ciência e Tecnologia
de Maluana, em Moçambique
A Parque EXPO foi seleccionada pelo Banco Africano de Investimento e pelo Ministério da
Maluana, Moçambique
Plano Director de Ordenamento e Urbanização da Willaya
d’Argel, na Argélia
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:05
Martins, presidente da Parque EXPO.
De destacar ainda o facto de Portugal ter sido o país estrangeiro que maior número de
conferencistas levou à Tribuna da Água. Ao longo de dez semanas temáticas, 61 confe-
rencistas portugueses participaram neste fórum científico, centrado em diferentes âmbitos
da gestão dos recursos hídricos e sustentabilidade.
A participação nacional foi considerada um sucesso, tendo registado 820 mil visitas no
Pavilhão de Portugal, mais 220 mil que as inicialmente previstas.
Relatório de Sustentabilidade 2008
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“Remade in Portugal”
O acordo estabelecido entre a Parque EXPO e a Ordem dos Arquitectos assegurou que,
logo depois da EXPO Zaragoza 2008, a Ordem dos Arquitectos recebesse as 21 obras
Com fotografias de Ana Janeiro, projectos e maquetas de Álvaro Siza Vieira, Ricardo Bak
Gordon, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto de Moura e Manuel Graça Dias, entre muitos
:
“cultura dos arquitectos” e da arquitectura contemporânea.
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Na sequência da participação na EXPO Zaragoza, o Estado Português incumbiu a Parque
EXPO de assegurar todos os aspectos logísticos da participação portuguesa no V Fórum
Mundial da Água, organizado pelo Conselho Mundial da Água e pelo Governo da Repú-
blica da Turquia. Foram, assim, iniciados os trabalhos preparatórios para esse evento, a
realizar em Istambul entre 16 e 22 de Março de 2009.
Uma década depois da realização da Exposição Mundial de 1998, o Grupo Parque EXPO
promoveu uma série de iniciativas comemorativas do evento que mudou Lisboa. As
celebrações assentaram em três princípios fundamentais: celebrar o passado, reinventar
o presente e apostar no futuro.
:06
Neste conceito de celebração do passa-
do, o Pavilhão de Portugal acolheu a “EXPO
das EXPOS”, uma exposição itinerante, organi-
zada pelo Bureau International des Expositions,
que apresentou as marcas mais representativas
de cada uma das exposições desde 1851. 74
A Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos promoveu, com o apoio da Parque
EXPO, seminário comemorativo dos dez anos da EXPO’98. Pretendeu-se, através desta
iniciativa, fazer um balanço das expectativas e dos resultados obtidos ao desenhar cidade
com o pretexto de uma exposição mundial. O encontro reuniu durante dois dias diversos
intervenientes que contribuíram para o acto de fazer cidade e de gerar cultura urbana,
designadamente arquitectos, urbanistas e decisores que estiveram envolvidos no proces-
so desde o primeiro momento.
Exposição 10 anos EXPO’98
A Parque EXPO, em parceria com a Multi Mall Managment Portugal (MMM), assinalou,
em Maio no W Shopping, em Santarém, o arranque da exposição “EXPO´98 — 10 Anos
Depois” — uma mostra comemorativa do décimo aniversário da última exposição inter-
:
por si só, a mostra mais completa já realizada sobre a EXPO´98.
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GESTÃO URBANA DO PARQUE
DAS NAÇÕES
:07
GESTÃO URBANA DO PARQUE
DAS NAÇÕES
:07
A partir de 1 de Agosto de 2008, a nova Empresa assumiu as competências específicas
que a Parque EXPO vinha exercendo no domínio da prestação dos serviços urbanos,
essenciais na antiga zona de intervenção da EXPO ‘98. Para o efeito, foi dotada do
necessário capital humano e das respectivas competências específicas nas múltiplas
vertentes dos serviços de gestão urbana, para os quais está vocacionada. Nesse contex-
to, foi transferida para a Empresa a grande maioria dos contratos de prestação de servi-
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ços referentes à gestão urbana do Parque das Nações, que anteriormente tinham sido
celebrados com a Parque EXPO 98, S.A.
A Parque Expo — Gestão Urbana do Parque das Nações continua assim a assegurar, por
conta dos municípios de Lisboa e Loures, as actividades de gestão do espaço público do
Parque das Nações, nomeadamente a prestação dos serviços públicos e a manutenção
das infra-estruturas e equipamentos.
INTERVENÇÕES DE BENEFICIAÇÃO
–– Arte urbana “Cortina” — Efectuada a demolição parcial desta obra de arte urbana, que
ameaçava ruína, e adjudicado o respectivo projecto de restauro e da obra de recons-
trução;
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INFRA-ESTRUTURAÇÃO
Faz parte também do projecto de requalificação do Parque das Nações a realização das
obras de infra-estruturação, que a Parque EXPO tem vindo a concretizar faseadamente,
ao longo dos anos. As intervenções realizadas em 2008 nesta área totalizaram um valor
global de 130 mil euros, referentes fundamentalmente a empreitadas de arranjos exterio-
res, ligações à rede eléctrica e aquisição e montagem de postos de transformação. À
excepção do Parque do Tejo, a construção das infra-estruturas do Parque das Nações
encontra-se praticamente concluída.
PROMOÇÃO DO CONHECIMENTO
DOS OCEANOS
Dez anos depois da sua abertura ao público, o Oceanário de Lisboa, visando promover a
sensibilização dos cidadãos para o dever da conservação do património natural, continua
a ser um pólo de atracção de visitantes e um dos mais importantes símbolos emblemá-
ticos da cidade de Lisboa e do país. A qualidade da actividade desenvolvida e os suces-
sivos objectivos alcançados revelam uma história de sucesso e fazem do Oceanário de
Lisboa uma referência no panorama nacional da investigação, desenvolvimento e sensibi-
:08
A excelência da exposição, sempre surpreendente e diferente, com cerca de oito mil
animais e plantas que habitam o “aquário gigante”, aliada a uma década de experiên-
cia, fazem dele uma instituição reconhecida mundialmente. A estratégia multidisciplinar
do Oceanário torna-o mais do que um simples aquário: projecta-o como um centro de
conservação dos oceanos e de divulgação da participação activa de cada um na utiliza-
ção sustentável dos recursos naturais.
83
Em 2008, apesar da conjuntura nacional e internacional menos favorável, voltou a receber
mais de um milhão de pessoas, podendo orgulhar-se, assim, de ver reforçada a notorie-
dade da sua missão de sensibilização para o dever de conservação dos oceanos.
1.037.750
1.019.684
966.578
918.752
910.910
Pela sua relevância, merece realce na actividade do Oceanário as acções e iniciativas que
de seguida se descrevem.
NOVA EXPOSIÇÃO “UM PLANETA, UM OCEANO”
Outra importante experiência desta exposição é a visualização do vídeo “Pale Blue Dot”,
com locução do cientista e astrónomo Carl Sagan, que transmite uma perspectiva dra-
mática e emocional do planeta e a responsabilidade que nos cabe a todos perante a sua
preservação e conservação.
52.244
46.353
42.190
40.569
9.130
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
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Visitantes Vaivém
O projecto vencedor da primeira edição foi escolhido entre mais de uma dezena de candi-
datos por um júri internacional independente, formado por personalidades de reconhecido
mérito nos domínios científicos e com directa relação com o tema do prémio. Intitula-se
“MarGov”, tem por objectivo estruturar um modelo de governação colaborativa, que
contribua para a gestão sustentável dos oceanos e possa alargar-se a uma futura rede
nacional de áreas marinhas protegidas.
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No dia 8 de Junho, o Oceanário de Lisboa celebrou o Dia Mundial dos Oceanos com
actividades que sensibilizavam os visitantes para a alteração de comportamentos e para a
conservação do mar. Palestras, visitas guiadas e a oferta de uma lista pessoal de ecoati-
tudes, foram algumas das acções realizadas.
Para facilitar a mudança de comportamento e reduzir o
impacte negativo sobre a natureza, o Oceanário criou uma
lista pessoal de ecoatitudes, que foram entregues a todos os
visitantes, as quais, depois de colocadas em prática, assegu-
ram a poupança de dinheiro, energia, água e, acima de tudo,
o futuro do nosso planeta. A lista de ecoatitudes sugere dicas
92
O ateliê “Por mares nunca navegados” alia a ciência à literatura através de uma inter-
pretação única e invulgar de “Os Lusíadas”. Através da obra de Luís Vaz de Camões
são dados a conhecer os diferentes ecossistemas e fenómenos naturais, e revividos os
Descobrimentos portugueses, numa viagem com paragens ao longo da costa africana até
chegar à Índia.
Esta acção junta-se aos diversos projectos de sensibilização que o Oceanário de Lisboa 93
desenvolve ao longo do ano, contribuindo para estimular os comportamentos que ajudam
a preservar o ambiente.
A missão da Atlântico — Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A., visa contribuir para o suces-
so e maximização dos resultados dos eventos dos seus clientes, através da prestação
integrada e qualificada de serviços nos espaços que gere, de forma sustentada.
A qualidade da sua gestão e dos serviços que presta foi reconhecida e comprovada pela
certificação, em 2007, do seu Sistema de Gestão da Qualidade. A Atlântico tornou-se,
:09
No âmbito da sua actividade central de gestão e exploração de espaços e prestação
integrada de serviços de apoio a eventos, a Atlântico acolheu em 2008 cerca de 140
eventos nos espaços que gere — Pavilhão Atlântico e Pavilhão de Portugal. As caracte-
rísticas dos diferentes espaços e a preocupação da Atlântico em garantir que o mix de
eventos anual seja rico e variado, de forma a atender às expectativas dos diversos públi-
cos, potenciaram um conjunto de eventos com tipologias muito diversas, confirmando
95
especialmente a natureza multiusos do Pavilhão Atlântico, equipamento-âncora da activida-
de da Sociedade.
96
97
98
Evento Empresarial
Eventos Eventos
Empresariais e Empresariais e
Eventos Eventos
Outros Desportivos Outros Desportivos
11% 4% 7% 5%
99
INDICADORES DE OCUPAÇÃO
Quanto ao nível de ocupação dos diferentes espaços do Pavilhão Atlântico, importa referir
que a ocupação da Sala Atlântico (a de maior dimensão) registou um desempenho ligeira-
mente inferior ao do ano anterior. As reduções de ocupação da Sala Tejo e do Centro de
Negócios resultaram da ocupação extraordinariamente elevada de 2007, pela realização
durante todo o segundo semestre do ano da Presidência do Conselho da União Europeia.
É de sublinhar, no entanto, a ocupação ainda em 2008 de 35 dias da nova Sala do Trata-
do de Lisboa, no período de actividade que decorreu desde o seu lançamento.
Dias de Ocupação
Pavilhão Atlântico
802
403
344 318
Número de Espectadores
Pavilhão Atlântico
603.358
574.202
Eventos privados
454.092
418.001 Eventos públicos 100
Composto por três grandes espaços integrados — a Sala Atlântico, a Sala Tejo e o
Centro de Negócios —, o Pavilhão Atlântico ganhou em 2008 um novo espaço. A nova
sala no Pavilhão Atlântico foi baptizada de Sala Tratado de Lisboa, lembrando o even-
:10
A Blueticket disponibiliza a venda de bilhetes para espectáculos, desporto e exposições
temáticas, através de uma alargada rede com cobertura de norte a sul, com mais de 32
pontos de venda, através das parcerias com: Pavilhão Atlântico, Fnac, El Corte Inglés,
Media Mark, Agências ABEP e Turismo de Lisboa.
O ano de 2008 foi claramente marcado pelo início de actividade da sociedade, pelo que
se verificou uma concentração de esforços nos principais drivers de sucesso de cada 103
uma das componentes estratégicas, como sejam:
Tendo como prioridade a qualidade e excelência dos seus serviços e pretendendo ser
uma marca de inovação e referência no sector do ticketing, a Blueticket criou um novo
sítio de venda de bilhetes on-line — www.blueticket.pt —, certificado pela Associação do
Comércio Electrónico em Portugal (ACEP), que constitui um reconhecimento importante e
um garante de segurança e do elevado nível de serviço prestado.
A plataforma tecnológica de ticketing, desenvolvida pela Atlântico, S.A., através da qual
são vendidos mais de 1,6 milhões de bilhetes por ano para eventos e exposições, permite
ainda a venda de bilhetes via telemóvel, através do serviço SMS — m-ticket. Esta solução
apresenta grandes vantagens na óptica da sustentabilidade, uma vez que possibilita a
realização de toda a transacção e a entrada no espectáculo sem ser necessária a impres-
são de um bilhete físico, traduzindo-se, portanto, numa poupança significativa de recur-
:
Como indicador da actividade, refira-se que, de Agosto a Dezembro de 2008, a Blueticket
garantiu os serviços de bilhética a um total de 43 eventos, em que 65% dos bilhetes
vendidos pertenceram a eventos que se realizaram no Pavilhão Atlântico e 35% referentes
a outros espaços.
No primeiro ano de actividade da Marina do Parque das Nações sob a gestão do Grupo
Parque EXPO, destaca-se como actividade mais relevante a gestão da obra de constru-
ção da nova solução para a operacionalização da bacia Sul da Marina, visando a reabilita-
ção deste importante equipamento náutico da cidade de Lisboa.
:11
Tornando-se necessário enquadrar a futura actividade operacional do porto de recreio
no território concessionado, nomeadamente a localização da capacidade construtiva
prevista, a circulação e estacionamento de viaturas, e a instalação dos apoios à activi-
dade náutica, procedeu-se à elaboração do correspondente Estudo Prévio do Porto de
Recreio, que posteriormente foi submetido à aprovação das entidades competentes.
106
A conclusão da empreitada está prevista para Julho de 2009, prevendo-se para o Verão
Edifício Nau
108
:
Marina do Parque das Nações presente na Nauticampo
:12
RECURSOS HUMANOS
OS COLABORADORES
:12 –– A operação de aquisição das participações da sociedade Marina do Parque das
Nações, S.A., passando a Parque EXPO a deter 100% do capital desta Sociedade,
com a consequente acumulação dos três colaboradores ao quadro de pessoal do
Grupo.
–– A transferência da actividade de gestão urbana, em Agosto de 2008, para a Parque 110
Expo — Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. constituída pela Parque EXPO,
expressamente para gerir o Parque das Nações, foram transferidos para esta nova
Sociedade 32 colaboradores.
Nº de Colaboradores
116
90
62
111
11
Até 35 De 36 De 46 Mais de
anos a 45 anos a 55 anos 55 anos
VALORES DE NÃO-DISCRIMINAÇÃO
Faz parte da política de gestão de recursos humanos do Grupo Parque EXPO a adopção
de princípios de igualdade de oportunidades aplicados a todos os aspectos da vida
laboral e que correspondem a uma atitude de tratamento igualitário e de não-discrimina-
ção em matérias como o recrutamento e selecção de recursos humanos, política salarial,
progressão na carreira e todos os demais aspectos inerentes à relação de trabalho.
MULHERES
HOMENS
Técnicos -1%
Administrativos 12%
O Oceanário integra nos seus quadros
pessoa com deficiência mental
QUALIFICAÇÃO
Cerca de 61% dos recursos humanos tem formação superior ao nível de bacharelato e
licenciatura. Salienta-se, também, a existência de colaboradores com o grau de mestrado 113
e de colaboradores em fase de doutoramento.
Habilitações Académicas
166
81
31
11
Marketing e Geografia
Comunicação 3% Ambiente
3% 4%
Direito
4%
Engenharia Economia
22% / Gestão
10%
Biologia
11%
Arquitectura
18%
Outros 25%
Relativamente à Parque EXPO e no que diz respeito às áreas de formação, existe uma
grande diversidade de competências. Destaca-se a formação em Arquitectura, Engenha-
ria e Gestão. No Oceanário, a formação de base mais representativa corresponde à área
da Biologia.
Mais de 15 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 1 e 2 anos
Até 1 ano
Relativamente à Parque EXPO, 50% das saídas ocorridas ao longo de 2008 justificam-se
com a transição dos colaboradores para a nova Sociedade — Parque Expo — Gestão
Urbana do Parque das Nações, considerando-se ainda 19% de saídas por caducidade
dos contratos de trabalho, consequência da conclusão de projectos específicos, sendo
as restantes resultado de mútuos acordos, termo de requisições e cedências dentro do
Grupo.
Relativamente às admissões da Parque EXPO, durante 2008, registaram-se 28 entradas
de colaboradores, das quais 82% expressaram um reforço das equipas de Prospecção e
Concepção e de Gestão de Projectos.
Fruto da filosofia do Grupo relativamente ao tipo de horário a cumprir pelos seus colabo-
radores, continua-se a privilegiar o regime de isenção de horário de trabalho. O número
115
SEGURANÇA
Neste âmbito, foi previamente leccionada formação aos colaboradores que integram as
equipas de intervenção e de evacuação do Plano de Emergência Interno.
O número de acidentes de trabalho e os inerentes dias perdidos de trabalho encontram-
se representados no gráfico seguinte. Note-se que, em termos de número de acidentes
de trabalho, o ano de 2008 apresentou uma diminuição de 70%.
53
Nº Acidentes
116
SAÚDE E BEM-ESTAR
539
353
221
131
94
32 35
17
30.038,00
20.400,00
18.855,00
valores em euros
Procurando contribuir para uma melhor qualidade de vida e saúde, o Grupo Parque EXPO
oferece aos seus colaboradores um programa gratuito de massagens, que proporciona
momentos de descontracção, disponível a todos os colaboradores, depois de um dia de
trabalho intenso e exigente.
Fruta para começar bem a semana
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
8045
Total Horas
4412
Nº Participantes
988
895
1111
119
71.375
54.553
36.569
valores em euros
Plano de Formação
Do Plano de Formação do Grupo Parque EXPO fazem parte quatro grandes áreas, que se
descrevem de seguida.
–– Formação no âmbito das novas tecnologias e/ou novas disposições legais — Forma-
ção externa orientada para a actualização do nível de conhecimentos técnicos e
acompanhamento das alterações ambientais, técnicas e tecnológicas, através da
adaptação dos comportamentos às novas condições.
120
GESTÃO DE CARREIRAS
O Grupo Parque EXPO conta nos seus quadros com um amplo conjunto pluridisciplinar
de profissionais experientes, detentores de todas as competências e valências necessá- 122
rias ao desenvolvimento integrado dos projectos que concebe e das intervenções que
gere, alavancando, por via da constituição de equipas de projecto, o capital humano
individual de cada um, na certeza de que o todo é, assim, maior que a soma dos contri-
butos de cada um.
De forma a acompanhar e gerir a carreira dos seus colaboradores, a Parque EXPO dispõe
dos seguintes instrumentos:
iii. Divulgar o Plano Anual de Formação, bem como os indicadores que monitorizam
o Processo de Formação.
COMUNICAÇÃO E ENVOLVIMENTO
124
Reunião de colaboradores da Direcção
de Gestão de Projectos
Programa de Estágios
Alguns dos actuais jovens quadros do Grupo Parque EXPO iniciaram o seu contacto com
a Empresa através da participação em programas de estágio.
Estágios e Trabalhos Académicos no Oceanário
APOIOS E BENEFÍCIOS
Bolsas de Estudo
O programa “Bolsas de Estudo” tem como objectivo primordial proporcionar aos colabo-
radores do Grupo Parque EXPO a possibilidade de adquirirem ou reforçarem competên-
cias nas respectivas áreas de desempenho profissional. Para tal, é atribuída, no âmbito
do programa, uma comparticipação financeira de apoio à inscrição e/ou frequência de
cursos de valorização académica e profissional.
:
Apoio para creche para os filhos dos colaboradores
do Oceanário
Benefícios
O Grupo Parque EXPO assegura aos seus colaboradores um conjunto de benefícios, dos
quais se destacam:
:13
princípios ambientais.
GESTÃO ECOEFICIENTE
Apesar da inclusão das novas actividades da Marina do Parque das Nações e Blueticket
na esfera no Grupo Parque EXPO, em 2008, devido à manutenção rigorosa dos equipa-
mentos e à operação mais cuidada das instalações, de forma optimizar o seu funcio-
A evolução dos consumos nos últimos três anos reflecte as políticas e as medidas imple-
mentadas com vista à racionalização dos consumos e a uma melhor eficiência na gestão
dos recursos naturais. Os resultados alcançados demonstram uma redução progressiva
contínua, com níveis de consumo energético em 2008, 7% inferiores aos registados em
2006.
130
25.105
24.632 23.402
A redução global de 5%, face a 2007, resulta essencialmente das reduções conseguidas
no Oceanário, no Pavilhão Atlântico e nas actividades de gestão urbana do Parque das
Nações, que o Grupo Parque EXPO assegura por conta das Câmaras Municipais de
Lisboa e Loures. A política de gestão eficiente dos recursos permitiu alcançar a evolução
decrescente do consumo de energia apresentada no gráfico seguinte.
Consumo de energia (MWh)
14.104
12.919 12.723
10.046
4.629
3.745
3.220
A análise dos consumos de energia deve, contudo, ser ponderada de acordo com o nível
de actividade que lhes estão subjacentes. É importante, assim, considerar no caso do
Atlântico, o consumo de energia em função do número de dias de ocupação do Pavilhão,
no caso do Oceanário, em função do número de visitantes e, no caso dos escritórios da
Parque EXPO, em função do número de colaboradores ao serviço.
Consumo de energia Parque EXPO Consumo de energia Oceanário Consumo de energia Atlântico
por colaborador (Mwh) por visitante (Mwh) por dia de ocupação (Mwh)
15.777 16.006
15.292
132
6.863
6.346
5.993
Em 2008, e com vista à preparação da entrada em vigor de nova legislação nesta área,
deu-se início ao processo de levantamento e monitorização dos consumos energéticos,
de forma a desenvolver o processo de certificação energética e da qualidade do ar interior
dos vários edifícios do Grupo Parque EXPO.
Água
Atlântico
30.436 28.204
26.724
Blueticket
Esta redução anual foi conseguida, em grande parte, pela Gestão Urbana, que regis-
tou uma diminuição de 26% relativamente a 2007, através da aplicação de uma gestão
rigorosa e eficiente dos vários equipamentos que gere no Parque das Nações, nomeada-
mente alterações introduzidas no funcionamento das fontes e jogos de água e o facto de
a limpeza dos espaços públicos ter passado a ser realizada com recurso à reutilização da
água da rede de rega. A actividade de gestão urbana é a principal consumidora de água,
representando 53% do consumo global do Grupo Parque EXPO, seguida pelo Oceanário,
que é responsável por 23% do consumo.
No Oceanário, embora tenham sido aplicadas várias medidas para redução dos consu-
mos de água potável, registou-se em 2008 um aumento de 6%. Este acréscimo ficou a
dever-se a fugas na instalação, detectadas mais rapidamente do que no passado, mas
que, ainda assim, não permitiu reduzir a variação verificada. Foram entretanto introduzidas
novas metodologias para permitir no futuro reparações num prazo mais curto.
Em termos dos indicadores de consumo relativo ao nível de actividade, realça-se a
redução, face a 2007, de 10% do consumo por colaborador nas instalações da Parque
EXPO. O acréscimo do consumo de água por espectador no Atlântico é explicado pela
redução do número de espectadores ocorrida em 2008, que não foi possível acompanhar
com uma diminuição proporcional nos níveis de consumo.
Materiais
134
Apresentam-se de seguida os principais materiais consumidos em 2008, no decurso da
actividade do Grupo Parque EXPO e respectivas quantidades.
Sal Marinho
O sal consumido no Oceanário é utilizado para a produção de água salgada, que abaste-
ce os vários aquários. Todos os aquários e respectivos sistemas de suporte de vida
funcionam em circuito fechado, não se efectuando trocas entre o sistema e o ambiente.
O sal marinho utilizado no Oceanário é isento de substâncias tóxicas e, na sua fórmula,
contém todos os sais e oligoelementos presentes na água do mar, garantindo, assim,
uma qualidade superior da água onde habitam os animais, essencial ao seu bem-estar.
170
161
O Grupo Parque EXPO tem desenvolvido medidas internas que visam reduzir o consu-
mo de papel. É de salientar, neste contexto, a crescente utilização de suportes digitais,
a gestão electrónica de documentos internos e a implementação de um sistema de
29
24
23 135
20
Combustíveis
155.000
142.000 138.456
133.500
115.887
Como resultado desta política, no final de 2008 faziam já parte da frota automóvel do
136
Grupo Parque EXPO seis viaturas híbridas.
Resíduos
As várias instalações do Grupo Parque EXPO são servidas pelo Sistema Pneumático de
Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) instalado no Parque das Nações. Com a
utilização deste sistema, através do qual os resíduos são directamente encaminhados
para a central de recolha de resíduos, torna-se impossível quantificar os RSU produzidos.
Para além dos RSU, no caso do Oceanário e do Atlântico, são também produzidos outros
tipos de resíduos que são alvo de tratamento adequado. Os resíduos são separados
em zonas devidamente assinaladas e são agrupados segundo o seu tipo e destino final,
procedendo-se, depois, à sua recolha e envio para entidade licenciada para posterior
tratamento.
Apresenta-se, no quadro seguinte, os principais resíduos produzidos pelo Oceanário,
durante o ano de 2008.
Metais 06 04 05 0,0100
Águas residuais
Emissões de CO2
No Grupo Parque EXPO são geradas emissões directas com origem nos consumos de
combustível resultante da circulação das viaturas de frota e emissões indirectas através
do consumo de energia eléctrica e sob a forma de frio e calor, fornecida pela EDP e pela
Climaespaço, respectivamente.
Ao longo dos últimos quatro anos a optimização dos sistemas de controlo do Oceanário
Para 2009, estão definidos novos objectivos, que constituem o Programa de Gestão
Ambiental do Oceanário.
A Parque EXPO definiu uma estratégia de intervenção no domínio do ambiente que esteve
– Acústica do Ambiente;
– Qualidade da Água;
– Qualidade da Água de Descarga da Rede de Colectores Pluviais;
– Meteorologia;
– Acompanhamento Ambiental das Frentes de Obra;
– Monitorização do aterro sanitário de Beirolas;
– Qualidade do Ar.
O Oceanário de Lisboa renovou, em 2008, o seu apoio ao programa de preservação das 141
tartarugas marinhas de Cabo Verde. Em parceria com o Instituto Português de Apoio ao
Desenvolvimento, o Oceanário contribuiu com um financiamento de 10 mil euros para o
programa de educação e sensibilização da população cabo-verdiana para a protecção
das tartarugas marinhas que se encontram em risco de extinção.
Em Cabo Verde, as tartarugas marinhas têm uma importância cada vez mais reconheci-
da, quer na valorização da biodiversidade do arquipélago, quer no aproveitamento de um
potencial turístico ainda inexplorado, associado ao turtle-watching.
142
Projecto Lampreia-de-rio
Enguia Limpa
Projecto MarGov
:14
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
:14
projectos enquadram-se naturalmente na missão da Empresa, que, numa perspectiva
integrada e de desenvolvimento sustentável, procuram contribuir para o equilíbrio social e
para a construção de um futuro melhor.
Desta forma, a política de responsabilidade social do Grupo Parque EXPO põe também
em prática as orientações estratégicas emanadas pelo Governo para o sector empresarial
do Estado, que prevêem que as empresas que integram o sector empresarial do Estado
146
devem ser socialmente responsáveis, prosseguindo na sua actuação objectivos sociais.
Fundação do Gil
A Fundação do Gil, criada em 1999, é uma iniciativa da Parque EXPO a que se associou
o Ministério do Trabalho e da Solidariedade. A missão principal da Fundação do Gil é
a de contribuir para o bem-estar, a valorização pessoal e a plena integração social das
crianças e dos jovens que, por razões de natureza social, se encontrem internados, por
períodos prolongados, em unidades hospitalares, prisionais ou outras. Para tal, a Funda-
ção promove acções de carácter cultural, educativo e social, enquadradas nos projectos
Casa do Gil, Unidades Móveis de Apoio ao Domicílio e Dia do Gil.
Fundação do Gil
Em 2008 foram acolhidas na Casa do Gil 14 crianças, tendo o Dia do Gil abrangido
10.000 crianças e 7.000 adultos, junto de 27 Hospitais. As Unidades Móveis de Apoio ao
Domicílio prestam apoio mensal a cerca de 50 famílias portuguesas. Além destes projec-
tos, a Fundação do Gil encontra-se à disposição dos 93 hospitais do país para, sempre
que solicitado, ajudar na reinserção social de crianças hospitalizadas em internamento
prolongado.
Natal Solidário
147
No âmbito das políticas de responsabilidade social, e tal como sucedeu em anos anterio-
res, o valor habitualmente previsto para a compra de presentes de Natal, para os colabo-
radores do Grupo Parque EXPO, foi encaminhado para a realização de uma acção de
apoio social.
O programa contou com a recepção das crianças e jovens no Pavilhão Atlântico, sendo
seguido de um passeio pelo Parque das Nações, incluindo a visita ao Oceanário, e a
oferta de um Lanche de Natal. Pretendeu-se desta forma proporcionar um dia de festa,
cheio de experiências e descobertas.
O apoio do Grupo Parque EXPO a iniciativas de carácter social passa também pelo con-
tributo à realização de eventos no Parque das Nações. Destacam-se os eventos que o
Grupo Parque EXPO apoiou em 2008:
Além destes eventos, realizaram-se no Parque das Nações, com o apoio do Grupo
Parque EXPO, campanhas de divulgação e de angariação de donativos das seguintes
instituições:
–– Associação Sol;
–– Fundação Portuguesa de Cardiologia;
–– Instituto Português do Sangue, Unidade Móvel de Recolha de Sangue;
–– SPEA — Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, ONGA;
–– Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental;
–– Terra dos Sonhos;
–– Instituto de Apoio à Criança;
Ao longo de 2008 a Revista Cais pôde ser adquirida na recepção do Edifício da Parque
EXPO, numa parceria entre a Associação Cais e a Parque EXPO.
A CAIS é uma Associação de Solidariedade Social sem fins lucrativos, que tem como
missão contribuir para o melhoramento global das condições de vida de pessoas sem lar,
social e economicamente vulneráveis, em situação de privação, exclusão e risco. Inspi-
rada na revista inglesa, The Big Issue, a Revista CAIS tem-se revelado uma estratégia
sociocultural de sucesso, nos processos de acompanhamento psicossocial e profissional
dos sem-abrigo, e de outras pessoas em risco. Através da venda da revista, os benefici-
ários do programa (vendedores) angariam parte do preço da revista, iniciando assim um
percurso que os devolva a um lugar na sociedade.
O conceito inicial deste programa, de venda de rua, evoluiu recentemente para a integra-
ção dos vendedores em locais de trabalho, num ambiente mais positivo, procurando
encetar uma integração no mercado de trabalho através do contacto mais personalizado
e profissional, da aquisição de rotinas e de diálogo com pessoas socialmente integradas.
O Grupo Parque EXPO, no âmbito das suas acções de responsabilidade social de apoio à
realização de iniciativas que visem a promoção do desenvolvimento humano e social, quis
associar-se a este novo projecto, recebendo nas suas instalações a visita mensal de um
vendedor da revista CAIS, beneficiário do programa.
Os Concertos para Bebés têm uma duração de 45 minutos. São desenvolvidos pelo 153
Departamento de Educação do Oceanário de Lisboa para crianças dos 0 aos 3 anos. Os
Concertos para Bebés são realizados por uma equipa de profissionais especializados nas
áreas de música, psicologia e educação. O seu principal objectivo é estimular a aptidão
musical dos bebés, despertando o interesse dos pais para a importância da arte musical
no desenvolvimento global da criança. Após os concertos, os participantes realizam uma
visita livre ao Oceanário.
Entre esses protocolos destacam-se os de âmbito social, como é o caso dos estabe-
lecidos com a ANMP, ANAFRE, Associação de Famílias Numerosas, Humanitas e suas
associadas, e Fundação do Gil; o protocolo para pessoas com necessidades especiais,
assinado com o Governo Civil de Lisboa; o protocolo com o Cartão-jovem, para facultar
o acesso dos jovens; e ainda o protocolo com associações de estudantes, que permite a
entrada a preço reduzido a portadores de cartão de estudante nacional ou internacional.
50.553
20.722
5040
2567
Make-A-Wish
Apoios e donativos
O Grupo Parque EXPO tem pautado sempre a sua actividade com a concessão de
apoios e donativos a instituições de vária índole. O Grupo Parque EXPO apoiou, durante
o ano de 2008, um conjunto de instituições, entre as quais Instituições Particulares de
Solidariedade Social (IPSS), para além de grupos desportivos, culturais e recreativos, 155
associações humanitárias e outras entidades.
O EBITDA do exercício foi, assim, positivo em 2.002 milhares de euros. Este valor, 972
milhares de euros inferior ao de 2007, reflecte a redução do volume de negócios relacio-
nado com o Parque das Nações, mas é em parte compensado pela redução obtida nos
custos operacionais.
Endividamento bancário
518
472
447
327 293
239
Nesse contexto não foram apurados resultados no exercício de 2008. Os custos incorri-
dos e os proveitos realizados no ano foram diferidos, tendo sido directamente imputados
a cada um dos municípios.
159
No entanto, de forma a ilustrar o valor e a natureza dos resultados, caso tivessem sido
apurados, apresentam-se no quadro seguinte.
Resultado Financeiro 6 2 8
Resultado Extraordinário 0 0 0
Tendo em conta que a natureza da actividade pressupõe o seu suporte nas receitas fis-
cais geradas no território, é fundamental que, no curto prazo, as Autarquias restabeleçam
160
Tal como nos anos anteriores, a Oceanário de Lisboa, S.A. continuou em 2008 a registar
excelentes resultados económico-financeiros. Obteve em 2008 o seu melhor resultado
líquido de sempre, no valor de 1.300 milhares de euros. O volume de negócios atingiu
10.781 milhares de euros e em termos de afluência foi de novo ultrapassada a fasquia de
um milhão de visitantes anuais (1.019.684).
O crescimento de 545 milhares de euros, verificado nas receitas de bilheteira face ao ano
anterior, ficou a dever-se ao aumento do preço médio dos bilhetes em 0,31 euros, decor-
rente da actualização da tabela de preços realizada a 1 de Março de 2008 e ao acréscimo
do número de participantes nas actividades do Programa Educação. Registe-se também
o aumento de 12% verificado nas vendas da Loja. O volume de negócios registou, assim,
um valor 5% superior ao do ano anterior.
Assim, o Oceanário gerou, em 2008, um cash flow operacional (EBITDA) de 2.096 milha-
res de euros, que, quando comparado com 2007, apresenta uma diminuição na ordem
de 105 mil euros (6%). O resultado líquido, no entanto, como referido, foi o maior de sem-
pre, tendo apresentado um aumento de 2% em comparação com o ano homólogo.
Os investimentos realizados ao longo de 2008 fixaram-se em 368 mil euros, dos quais se
destaca o investimento realizado na exposição temporária dedicada aos Monstros Mari-
nhos (155 mil euros) e o investimento técnico nas instalações e de suporte às operações
(163 mil euros).
2006 2007 2008 Variação
07/08
Nº Visitantes 966.578 1.037.750 1.019.684 -2%
Nº Participantes no Programa 42.233 45.803 52.244 14%
Educação
O ano de 2008 da Atlântico, S.A. foi marcado pela retracção do mercado, sentida no
segundo semestre do ano. A redução de actividade, tanto no segmento dos espectácu-
los, como no dos eventos corporate, originou resultados que, embora positivos, ficaram
aquém dos registados no ano passado. Importa referir ainda que as reduções do número
de eventos e de dias de ocupação face ao ano anterior resultaram da ocupação extraor-
dinariamente elevada de 2007, pela realização durante todo o segundo semestre do ano
da Presidência do Conselho da União Europeia.
Os resultados da Atlântico, S.A. em 2008, são ainda explicados pelo aumento dos custos
relativos a serviços de apoio a eventos, resultante da exigência específica de alguns even-
tos e da actualização dos custos unitários, no âmbito dos concursos públicos realizados
para um conjunto de serviços especializados, e pela incorporação, pela primeira vez em
2008, do efeito dos resultados da nova sociedade Blueticket, S.A., que apresentou no
primeiro ano de arranque um resultado líquido negativo de 40 milhares de euros.
Os investimentos realizados ao longo de 2008 atingiram 336 mil euros, dos quais cumpre
destacar: o investimento realizado na Sala do Tratado de Lisboa — obras de recuperação
2008
Receitas 78
:
Pagamentos ao Etado 91
Resultado Operacional -2231
EBITDA -410
Resultado Líquido do Exercício -2245
Investimento 7078
Endividamento 15.500 164
valores em milhares de euros
ÂMBITO E PERÍODO
Este Relatório refere-se à actividade desenvolvida durante o ano de 2008 pelas empresas
do Grupo Parque EXPO:
:16
–– Parque Expo — Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A.
Com uma periodicidade anual, este constitui o 3.º Relatório de Sustentabilidade do Grupo
Parque EXPO. Nele são apresentadas as linhas estratégicas e a avaliação do seu desem-
penho. São, pois, objecto deste relatório todas as áreas de negócio e as diferentes fases
de desenvolvimento dos projectos. Incluem-se, para efeitos de comparação e análise de
tendências, dados relativos aos três últimos anos.
O Relatório de Sustentabilidade foi elaborado com base nas Directrizes da Global Repor-
ting Initiative (GRI G3), tendo-se adoptado, sempre que possível, os princípios, critérios e
recomendações constantes das mesmas.
167
Na ausência de dados reais relativamente às emissões de CO2, originadas pelo consu-
mo de combustíveis associado à frota automóvel, os cálculos efectuados para a aferição
das emissões foram feitos com recurso à utilização de factores de conversão existentes
no “Greenhouse Gas Protocol” (www.ghgprotocol.org). No que se refere às emissões
provenientes da utilização de energia sob a forma de electricidade, frio e calor, o factor de
emissão utilizado foi o disponibilizado pela Climaespaço, entidade fornecedora da energia
de frio e calor. Estes factores de conversão transformam consumos de combustível e de
energia em emissões de CO2.
Relativamente aos consumos de energia e água do Edifício EXPO ’98 (sede da Parque
EXPO), não sendo possível obter os dados reais de consumo realizado pela Parque EXPO
nos seus escritórios, optou-se por utilizar como factor de ponderação a área ocupada
pela empresa naquele edifício.
DIVULGAÇÕES GERAIS
1 Estratégia e Análise
1.1 Declaração do Presidente ou do Director-geral da organização sobre a relevância p. 5
da sustentabilidade para a organização e a sua estratégia
1.2 Descrição dos Principais Riscos e Oportunidades p. 9-25
DIVULGAÇÕES GERAIS
DESEMPENHO AMBIENTAL
Materiais
EN 1* Consumo total de materiais por tipo (excepto água)
EN 2* Percentagem de materiais utilizados que são resíduos
Energia
EN 3* Consumo directo de energia por fonte de energia primária
EN 4* Consumo indirecto de energia por fonte de energia primária
EN Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e eficiência
EN Iniciativas para fornecer produtos e serviços com reduzido consumo de energia
Transporte
EN Impactes ambientais significativos do transporte utilizado para fins de logística
Geral
EN Total de custos com protecção ambiental por tipo
Indicador GRI Referência / Resposta
DESEMPENHO ECONÓMICO
Desempenho Económico
EC 1* Valor económico gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração Cap. 15
de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados Desempenho
Económico
e pagamentos para provedores de capital e governos
EC 2* Implicações financeiras das mudanças climáticas Não avaliadas
Não existem
EC 3* Cobertura das obrigações de fundos de pensão definida pela organização fundos de pensões
EC 4* Apoio financeiro recebido do governo Não foi recebido
qualquer apoio
EC 6* Práticas e proporção de custos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes Não avaliados
DESEMPENHO SOCIAL
Direitos Humanos
HR 1* Percentagem de acordos de investimento significativos que incluam cláusulas Não se realizaram acordos de inves-
referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes timento com cláusulas referentes a
a direitos humanos direitos humanos
HR 2* Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram Não foram realizadas avaliações
submetidos a avaliações relativas a direitos humanos
HR 3* Tipo de formação disponibilizada a funcionários em políticas e procedimentos Não foram realizadas acções de
relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo formação específicas sobre direitos
o número de funcionários que beneficiaram de formação humanos
HR 4* Casos de discriminação (nº de incidentes e acções de correcção implementadas) Não foram identificados casos de
discriminação
HR 5* Casos de violação de liberdade de associação e de acordo de negociação colectiva Não existe nenhum impedimento ao