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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL


FUNDAMENTOS DE SERVIÇO SOCIAL II

Visita Técnica ao Centro Brasileiro de Cooperação e


Intercâmbio de Serviços Sociais - CBCISS

Carla Ferraz
Carlos Jr.
Cíntia Lo Bianco
Joaquim
Josiane Telles
Ponciana Beserra
Sônia de Jesus

Rio de Janeiro
11/2009
Visita Técnica ao Centro Brasileiro de Cooperação e
Intercâmbio de Serviços Sociais – CBCISS

Por Alcinéia Milanez, Carla Ferraz, Carlos Jr, Cíntia Lo Bianco, Joaquim,
Josiane Telles, Ponciana Beserra e Sônia de Jesus.

Trabalho acadêmico elaborado com o objetivo de


obter aprovação na AV2 da disciplina Fundamentos
de Serviço Social II da Universidade Estácio de Sá.

Rio de Janeiro
11/2009
INTRODUÇÃO

O Serviço Social é uma profissão cujo processo de construção se deu de forma


complexa. O que causa apreensões divergentes quanto ao seu processo de transformação
e atuação profissional. Ela surge no seio da Igreja Católica “que teve sua base teórica os
conceitos morais, confessional do Neotomismo, em meio a uma conjuntura sócio-
histórica e contexto institucional, tem hoje em sua fundamentação teórica e prática o
método dialético de Karl Marx”. Neste momento deu-se o Processo de Renovação
Crítica do Serviço Social.¹
Durante a década de 40 foi criado o Centro Brasileiro de Cooperação e
Intercâmbio de Serviços Sociais – CBCISS. Instituição representante no Brasil do
Conselho Internacional de Bem Estar Social (ICSW). Esta Instituição é propulsora de
políticas de desenvolvimento social, no qual possui o papel de fomentador das
discussões no âmbito das ciências sociais e humanas, proporcionando um fórum para o
debate e formulações de Políticas Sociais que visam à justiça social, desenvolvimento
social e bem-estar social, contribuindo com a elaboração de produções cientificas na
área acadêmica.

DESENVOLVIMENTO

1.1 A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

“O processo de renovação crítica do Serviço Social é também conhecido como


o processo de ruptura do Serviço Social com o tradicionalismo profissional. Este
processo não aconteceu de imediato, mas iniciou-se a partir de questionamentos e
reflexões críticas acerca do seu conteúdo metodológico e da sua prática profissional,
explicitando assim, os conflitos e contradições existentes, configurando novas
possibilidades de ação voltadas para a classe trabalhadora.”(OMENA, p.08)
A especificidade que historicamente caracteriza o serviço Social, situa-se na
demanda social que viabiliza e legitima a implantação e desenvolvimento da instituição
a partir do momento em que a secularização e o alargamento da base social de
recrutamento – o meio profissional – ultrapassa os limites do “bloco católico”. A
profissão não poderia deixar de ser profundamente marcada por aquela especificidade.
Situa-se aqui a questão da auto justificação da atividade profissional dos
assistentes sociais e das estratégias de desenvolvimento do campo de ação profissional,
de reconhecimento e status. O Serviço Social não está isento da necessidade de
constantemente produzir sua própria justificação. Será necessário atualizar
constantemente um discurso que legitime o Serviço Social perante sua clientela. Por
outro lado, a contradição evidente entre o discurso institucional, seus objetivos e
pretensões e aquilo que realiza cotidianamente o assistente social torna uma
confirmação constante de sua utilidade social e do caráter de seus objetivos: De que os
determinismos sociais - vistos como fatores que atuam de fora – são os principais
responsáveis pelas limitações e condicionamentos à prática profissional.
O lapso histórico que é coberto pela vigência da autocracia burguesa demarca
também uma quadra extremamente importante e significativa no desenvolvimento do
Serviço Social no Brasil.
Do ponto de vista profissional, o fenômeno mais característico relaciona-se à
renovação do Serviço Social. Sua natureza e funcionalidade constitutiva alteraram
muitas demandas práticas a ele colocadas e a sua inserção nas estruturas organizacional-
institucionais (a alteração das condições do seu exercício profissional).
A reprodução da categoria profissional – a formação dos seus quadros técnicos –
viu-se profundamente redimensionada (bem como os padrões da sua organização como
categoria) e seus referenciais teórico-culturais e ideológicos sofreram giros sensíveis
(assim como as suas auto representações). Este rearranjo global indica que os
movimentos ocorridos neste marco configuram bem mais que a resultante do acúmulo
que a profissão vinha operando desde antes.
A contestação procede do exterior da profissão: indiretamente, parte da
movimentação social que caracteriza o período; diretamente, retira a intervenção
imediata dos assistentes sociais dos segmentos sociais que perecem. Sua conversão em
efervescência profissional interna deve-se à convergência de vetores que afetam a
reprodução da categoria profissional como tal: a revisão crítica que se processa na
fronteira das ciências sociais.
O insumo científico de que historicamente fornecia-se a credibilidade teórica do
fundamento do Serviço Social com o respaldo das disciplinas sociais acadêmicas via-se
questionado no seu próprio terreno de legitimação original. A impugnação do
funcionalismo, do quantitativismo e da superficialidade que impregnavam as ciências
sociais universitárias não provinha de protagonistas alheios à 'comunidade científica',
mas tinha seus centros dominantes no interior de respeitáveis instituições de que
socorria o Serviço Social.
Há também o deslocamento sociopolítico de outras instituições, cujas
vinculações com o Serviço Social são notórias: as igrejas – católica, em especial e
algumas protestantes.
A renovação está intimamente vinculada ao circuito sociopolítico latino-
americano da década de 1960: a questão que originalmente a comanda é a
funcionalidade profissional na superação do subdesenvolvimento. Indagava-se sobre o
papel dos profissionais em face de manifestações da questão social, a adequação dos
procedimentos profissionais consagrados às realidades regionais e nacionais, a eficácia
das ações profissionais e a eficiência e legitimidade de suas representações e inquietava-
se com o relacionamento da profissão com os novos atores que emergiam na cena
política (ligados às classes subalternas). Tudo sob o peso do colapso dos pactos
políticos que vinham do pós-guerra, do surgimento de novos protagonistas
sociopolíticos, da revolução cubana, do incipiente reformismo gênero aliança para o
progresso. Ao mover-se assim, através de seus segmentos de vanguarda, os
assistentes sociais latino-americanos estavam minando as bases tradicionais de sua
profissão, abrindo espaço para a renovação do Serviço Social. Isso é o ponto de partida
para o processo que se esboça em 1965 e tem por objetivo expresso adequar a profissão
às demandas de mudanças sociais registradas ou desejadas no marco continental.
A evolução do movimento de renovação se extingue por volta de 1975; vai
explicitar esta heterogeneidade – patente na sua elaboração e nos confrontos teóricos
que pôde propiciar – dissipando completamente a ilusão de unidade que marcou o seu
desenvolvimento.
Pela primeira vez de forma aberta, a elaboração do Serviço Social vai socorrer-
se da tradição marxista e o fato central é que o pensamento de raiz marxiana deixou de
ser estranho ao universo profissional dos assistentes sociais. A partir de então, criaram-
se as bases para pensar a profissão sob a lente de correntes marxistas. Seguindo essa
linha de raciocínio, a interlocução entre o Serviço Social e a tradição marxista
inscreveu-se como um dado da modernidade profissional.
Outro elemento importante introduzido no curso do processo de renovação foi
uma nova relação dos profissionais no marco continental.
No que toca à distribuição diacrônica da elaboração profissional, é sugerido um
cenário em que se registram três momentos privilegiados de condensação da reflexão: o
primeiro cobre a segunda metade dos anos de 1960, o segundo é constatado um decênio
depois e o terceiro localiza-se na abertura do ano de 1980. Esta distribuição, de alguma
maneira se relaciona com os organismos que sustentam o processo de renovação.

O CBCISS E A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

No primeiro momento, o impulso organizador é praticamente monopolizado


pelas iniciativas do CBCISS, que então abre a série dos seus importantes seminários de
teorização. No segundo, além da presença dessa entidade, verifica-se especialmente a
objetivação das inquietudes sistematizadas no âmbito dos cursos de pós-graduação,
inaugurados pouco antes. No terceiro, acresce-se a estas duas fontes alimentadoras a
intervenção de organismos ligados à agências de formação (ABESS) ou diretamente à
categoria profissional (como as associações profissionais, sindicatos, entre outros).
Esta diversidade de organismos tem conexões com proposições profissionais
diferentes; o movimento global desses momentos parciais oferece um desenho nítido: a
renovação inicia-se mediante a ação organizadora de uma entidade que aglutinam
profissionais e docentes, em seguida tem o seu centro de gravitação transferido para o
interior das agências de formação e, enfim, espraia-se desses núcleos para organismos
de clara funcionalidade na imediata representação da categoria profissional. Esta é a
evolução que leva da ação quase exclusiva do CBCISS ao debate nas escolas
(principalmente nos cursos de pós-graduação) e, posteriormente, à conjunção desses
dois espaços com aqueles de organizações estritamente profissionais.
Neste processo rebatem tanto o peso novo que vão adquirindo as agências de
formação (postas a sua ampliação e a sua inserção acadêmica) quanto as implicações da
organização da categoria (posto o mercado nacional do trabalho).
No mesmo movimento, dois dados são significativos: o alargamento do elenco
de interlocutores, em função da pluralidade dos organismos envolvidos e da ampliação
da categoria profissional e a modalidade de difusão dos conteúdos da renovação. A
decorrência do primeiro compreende o relevo das personalidades profissionais –
gradualmente, o grupo restrito de pessoas consagradas da profissão que vai sendo
deslocado por um segmento cada vez maior de profissionais (inclusive com uma
localização geográfica menos concentrada no país) que participa dos debates que dão o
tom da polêmica profissional. No segundo, o que se observa é a emergência de condutas
mais eficazes para divulgar os eixos temáticos da renovação.
A primeira direção conforma uma perspectiva modernizadora para as
concepções profissionais, ou seja, um esforço no sentido de adequar o Serviço Social.
Enquanto instrumento de intervenção inserido no arsenal de técnicas sociais a ser
operacionalizado no marco de estratégias de desenvolvimento capitalista, às exigências
postas pelos processos sociopolíticos emergentes no pós-64. Trata-se de uma linha de
desenvolvimento profissional que se encontra no auge de sua formulação, exatamente
na segunda metade dos anos 1960.

A IMPORTÂNCIA E AS OBRAS DE LUCENA DANTAS.

A importância das obras de Lucena Dantas é tão significante para evolução do


serviço social, principalmente no seminário de Araxá sob o tema de “A teoria
Metodológica do serviço Social”.
Com sua abordagem sistêmica, ele declarou em plenária o “Método
Profissional” visando os princípios teóricos para constituição da estrutura básica para a
“Teoria Metodológica do Serviço Social” numa abordagem sistêmica.
Desses documentos é que emerge a orientação sobre o instrumental técnico para
a massa da categoria profissional e é neles que ela se pauta em suas ações cotidianas.
Também é num deles, no Documento de Teresópolis, que se encontra o texto exemplar
da Perspectiva Modernizadora: o de José Lucena Dantas que se constitui em um dos
poucos trabalhos existentes na literatura do Serviço Social que discorre sobre o
instrumental técnico

CONTRIBUIÇÕES DOS DOCUMENTOS DE ARAXÁ E TERESÓPOLIS PARA


O SERVIÇO SOCIAL.

Seus grandes monumentos, sem dúvidas, são os textos dos seminários de Araxá
e de Teresópolis – revelar-se-à um eixo de extrema densidade no momento de reflexão
profissional: não só continuará mobilizando energias nos anos seguintes como,
especialmente, mostrar-se-á o vetor de renovação que mais precisamente marcou a
categoria profissional. A especificidade que historicamente caracteriza o serviço Social,
situa-se na demanda social que viabiliza e legitima a implantação e desenvolvimento da
instituição a partir do momento em que a secularização e o alargamento da base social
de recrutamento – o meio profissional – ultrapassa os limites do “bloco católico”. A
profissão não poderia deixar de ser profundamente marcada por aquela especificidade.
Situa-se aqui a questão da auto-justificação da atividade profissional dos
assistentes sociais e das estratégias de desenvolvimento do campo de ação profissional,
de reconhecimento e status. O Serviço Social não está isento da necessidade de
constantemente produzir sua própria justificação. Será necessário atualizar
constantemente um discurso que legitime o Serviço Social perante sua clientela. Por
outro lado, a contradição evidente entre o discurso institucional, seus objetivos e
pretensões e aquilo que realiza cotidianamente o assistente social , torna uma
confirmação constante de sua utilidade social e do caráter de seus objetivos: De que os
determinismos sociais - vistos como fatores que atuam de fora – são os principais
responsáveis pelas limitações e condicionamentos à prática profissional.
O lapso histórico que é coberto pela vigência da autocracia burguesa demarca
também uma quadra extremamente importante e significativa no desenvolvimento do
Serviço Social no Brasil.
Do ponto de vista profissional, o fenômeno mais característico relaciona-se à
renovação do Serviço Social. Sua natureza e funcionalidade constitutiva alteraram
muitas demandas práticas a ele colocadas e a sua inserção nas estruturas organizacional-
institucionais (a alteração das condições do seu exercício profissional).
A reprodução da categoria profissional – a formação dos seus quadros técnicos –
viu-se profundamente redimensionada (bem como os padrões da sua organização como
categoria) e seus referenciais teórico-culturais e ideológicos sofreram giros sensíveis
(assim como as suas auto-representações). Este rearranjo global indica que os
movimentos ocorridos neste marco configuram bem mais que a resultante do acúmulo
que a profissão vinha operando desde antes.
A contestação procede do exterior da profissão: indiretamente, parte da
movimentação social que caracteriza o período; diretamente, retira a intervenção
imediata dos assistentes sociais dos segmentos sociais que perecem. Sua conversão em
efervescência profissional interna deve-se à convergência de vetores que afetam a
reprodução da categoria profissional como tal: a revisão crítica que se processa na
fronteira das ciências sociais.
O insumo científico de que historicamente fornecia-se a credibilidade teórica do
fundamento do Serviço Social com o respaldo das disciplinas sociais acadêmicas via-se
questionado no seu próprio terreno de legitimação original. A impugnação do
funcionalismo, do quantitativismo e da superficialidade que impregnavam as ciências
sociais universitárias não provinha de protagonistas alheios à 'comunidade científica',
mas tinha seus centros dominantes no interior de respeitáveis instituições de que
socorria o Serviço Social.
Há também o deslocamento sociopolítico de outras instituições, cujas
vinculações com o Serviço Social são notórias: as igrejas – católica, em especial e
algumas protestantes.
A renovação está intimamente vinculada ao circuito sociopolítico latino-
americano da década de 1960: a questão que originalmente a comanda é a
funcionalidade profissional na superação do subdesenvolvimento. Indagava-se sobre o
papel dos profissionais em face de manifestações da questão social, a adequação dos
procedimentos profissionais consagrados às realidades regionais e nacionais, a eficácia
das ações profissionais e a eficiência e legitimidade de suas representações e inquietava-
se com o relacionamento da profissão com os novos atores que emergiam na cena
política (ligados às classes subalternas). Tudo sob o peso do colapso dos pactos
políticos que vinham da pós-guerra, do surgimento de novos protagonistas
sociopolíticos, da revolução cubana, do incipiente reformismo gênero aliança para o
progresso. Ao mover-se assim, através de seus segmentos de vanguarda, os assistentes
sociais latino-americanos estavam minando as bases tradicionais de sua profissão,
abrindo espaço para a renovação do Serviço Social. Isso é o ponto de partida para o
processo que se esboça em 1965 e tem por objetivo expresso adequar a profissão às
demandas de mudanças sociais registradas ou desejadas no marco continental.
A evolução do movimento de renovação se extingue por volta de 1975; vai
explicitar esta heterogeneidade – patente na sua elaboração e nos confrontos teóricos
que pôde propiciar – dissipando completamente a ilusão de unidade que marcou o seu
desenvolvimento.
Pela primeira vez de forma aberta, a elaboração do Serviço Social vai socorrer-
se da tradição marxista e o fato central é que o pensamento de raiz marxiana deixou de
ser estranho ao universo profissional dos assistentes sociais. A partir de então, criaram-
se as bases para pensar a profissão sob a lente de correntes marxistas. Seguindo essa
linha de raciocínio, a interlocução entre o Serviço Social e a tradição marxista
inscreveu-se como um dado da modernidade profissional.
Outro elemento importante introduzido no curso do processo de renovação foi
uma nova relação dos profissionais no marco continental.
No que toca à distribuição diacrônica da elaboração profissional, é sugerido um
cenário em que se registram três momentos privilegiados de condensação da reflexão: o
primeiro cobre a segunda metade dos anos de 1960, o segundo é constatado um decênio
depois e o terceiro localiza-se na abertura do ano de 1980. Esta distribuição, de alguma
maneira se relaciona com os organismos que sustentam o processo de renovação.
No primeiro momento, o impulso organizador é praticamente monopolizado
pelas iniciativas do CBCISS, que então abre a série dos seus importantes seminários de
teorização. No segundo, além da presença dessa entidade, verifica-se especialmente a
objetivação das inquietudes sistematizadas no âmbito dos cursos de pós-graduação,
inaugurados pouco antes. No terceiro, acresce-se a estas duas fontes alimentadoras a
intervenção de organismos ligados à agências de formação (ABESS) ou diretamente à
categoria profissional (como as associações profissionais, sindicatos, entre outros).
Esta diversidade de organismos tem conexões com proposições profissionais
diferentes; o movimento global desses momentos parciais oferece um desenho nítido: a
renovação inicia-se mediante a ação organizadora de uma entidade que aglutina
profissionais e docentes, em seguida tem o seu centro de gravitação transferido para o
interior das agências de formação e, enfim, espraia-se desses núcleos para organismos
de clara funcionalidade na imediata representação da categoria profissional. Esta é a
evolução que leva da ação quase exclusiva do CBCISS ao debate nas escolas
(principalmente nos cursos de pós-graduação) e, posteriormente, à conjunção desses
dois espaços com aqueles de organizações estritamente profissionais.
Neste processo rebatem tanto o peso novo que vão adquirindo as agências de
formação (postas a sua ampliação e a sua inserção acadêmica) quanto as implicações da
organização da categoria (posto o mercado nacional do trabalho).
No mesmo movimento, dois dados são significativos: o alargamento do elenco
de interlocutores, em função da pluralidade dos organismos envolvidos e da ampliação
da categoria profissional e a modalidade de difusão dos conteúdos da renovação. A
decorrência do primeiro compreende o relevo das personalidades profissionais –
gradualmente, o grupo restrito de pessoas consagradas da profissão que vai sendo
deslocado por um segmento cada vez maior de profissionais (inclusive com uma
localização geográfica menos concentrada no país) que participa dos debates que dão o
tom da polêmica profissional. No segundo, o que se observa é a emergência de condutas
mais eficazes para divulgar os eixos temáticos da renovação.
A primeira direção conforma uma perspectiva modernizadora para as
concepções profissionais, ou seja, um esforço no sentido de adequar o Serviço Social.
Enquanto instrumento de intervenção inserido no arsenal de técnicas sociais a ser
operacionalizado no marco de estratégias de desenvolvimento capitalista, às exigências
postas pelos processos sociopolíticos emergentes no pós-64. Trata-se de uma linha de
desenvolvimento profissional que se encontra no auge de sua formulação, exatamente
na segunda metade dos anos 1960.
Seus grandes monumentos, sem dúvidas, são os textos dos seminários de Araxá
e de Teresópolis – revelar-se-à um eixo de extrema densidade no momento de reflexão
profissional: não só continuará mobilizando energias nos anos seguintes como,
especialmente, mostrar-se-á o vetor de renovação que mais precisamente marcou a
categoria profissional.

DOCUMENTO DE TERESÓPOLIS

Coube ao C.B.C.I.S.S. a iniciativa de organizar um segundo seminário para


estudo do assunto: A “Metodologia do Serviço Social”.
Este segundo seminário deveria ser realizado novamente em Araxá, em outubro
de 1969.
Devido a acontecimentos políticos, foi adiado e aconteceu no período de10 a 17
de janeiro de 1970, em Teresópolis, estado do Rio de Janeiro. Este evento foi presidido
pela professora Helena Iracy Junqueira e contou com a coordenação da Assistente
Social Edhit M. Motta e com Maria Augusta de Luna Albano, Maria das Dores
Machado e José Lucena Dantas - membros da comissão organizadora do seminário e da
liderança pioneira do CBCISS Contou com a presença de 33 Assistentes Sociais de
vários estados.
Como aconteceu no Seminário de Araxá, documentos básicos foram
previamente preparados, alguns dos quais tornaram-se clássicos para o estudo do
Serviço Social.
A Comissão Organizadora do Seminário elaborou o seguinte roteiro acerca da
metodologia do Serviço Social:

I- a) Teoria do diagnóstico e da intervenção em Serviço Social – A intervenção em


Serviço Social.
b) Teoria do diagnóstico e da intervenção em Serviço Social – O diagnóstico social.

II-Diagnóstico e intervenção em nível de planejamento, incluindo situações globais e


problemas específicos.

III-Diagnóstico e intervenção em nível de administração.

IV-Diagnóstico e intervenção em nível de prestação de serviços diretos a indivíduos,


grupos e populações.
Esse roteiro foi distribuído a 103 Assistentes Sociais, possíveis participantes do
futuro encontro. Os critérios adotados pelo CBCISS na escolha dos profissionais foram:
interesse pelo estudo da teoria do Serviço Social, realizações ou vivência profissional,
especialização, regionalidade, representatividade de instituições nacionais, públicas e
privadas, diversidade, e quanto a procedência institucional, tempo de formatura e
procedência regional.
Seguidos de plenários, o seminário não produziu um documento final como o de
Araxá e o CBCISS, publicou o relatório de cada grupo em separado.
De fato, os grupos enfocaram o assunto de forma diferente.
Havia a preocupação com a metodologia do Serviço Social, mais que a
concepção profissional. O método vai ser entendido como um jogo de ordenações
formais, com assepsia científica.
O objeto da intervenção era: situações sociais (problema). Esse enfrentamento
daria em áreas de prática distinta, na relação profissional sistema cliente. Tinha como
propósito analisar a metodologia no Serviço Social.
Vinte e um documentos versando sobre os itens sugeridos no temário preliminar
foram encaminhados ao CBCISS e posteriormente mimeografados e distribuídos entre
os participantes, como subsídio ao estudo da matéria.
Em síntese , o CBCISS recebeu e distribuiu 11documentos de São Paulo; 7 da
Guanabara; 1de Brasília; 1 do Estado do Rio e 1 do Paraná, sendo 6 documentos sobre o
Tema III e 3 sobre o Tema IV.
A primeira reunião de estudos foi iniciada com o debate sobre a dificuldade de o
temário ser seguido na íntegra. Discutido o assunto, ficou acertado que o seminário se
concentraria no estudo de apenas três pontos:

1- Fundamentos da metodologia do serviço social.


2- Concepção científica da prática do serviço social.

3- Aplicação da metodologia do serviço social.

O estudo do primeiro ponto embasaria as reflexões sobre os dois últimos e seria


feito através da análise dos subsídios recebidos sobre o assunto. O temário foi então re-
elaborado como se segue:

1- Fundamentos da metodologia do serviço social.

2- Concepção científica da prática do serviço social.

2.1- Conhecimentos científicos que embasam a prática do serviço social.

2.2- Apreciação dos critérios e das tendências que vêm orientando a formulação da
metodologia do serviço social.

3-Aplicação da metodologia do serviço social.

3.1- Teorias que fundamentam o diagnóstico e técnicas para sua elaboração.

3.2- Teorias que fundamentam a intervenção e técnicas para sua elaboração.

Foi também apresentada uma proposta de Pesquisas sobre Serviço Social no


Brasil, documento elaborado por um grupo de São Paulo.
Aceito o roteiro de trabalho, o Seminário desenvolveu-se nas seguintes etapas:

A- Apresentação da proposta sobre Pesquisa em Serviço Social no Brasil. O assunto


despertou grande interesse entre os participantes e um subgrupo encarregou-se da
elaboração de um anteprojeto com sugestões de aspectos a serem estudados, levantados
ou pesquisados.

B-Análise e debate, em plenário, de três documentos sobre o tema 1: Fundamentos da


Metodologia do Serviço Social .

- Introdução às Questões de Metodologia – Teoria do Diagnóstico e da Intervenção em


Serviço Social, por Suely Gomes Costa.

- Teoria Metodológica do Serviço Social, uma Abordagem Sistemática, por José Lucena
Dantas.
- Bases para Reformulação da Metodologia do Serviço Serviço Social, por Tecla
Machado Soeiro.

C-Subdivisão dos participantes em dois grupos –A e B – para estudo dos temas


subsequentes:Tema 2- Concepção científica do serviço social;e Tema 3- Aplicação da
metodologia do serviço social.

D-Apresentação, em plenário, dos documentos elaborados pelos dois grupos. O grupo A


aprofundou-se mais no Tema 2, o Grupo B seguiu fielmente o esquema proposto. A
diversidade nas formas de trabalho impossibilitou a fusão dos dois relatórios.
Os assistentes sociais que subscrevem o Documento de Teresópolis, conscientes
da responsabilidade assumida, reconhecem que o assunto deve ser objeto de estudos e
reflexões futuras. A matéria, por demais vasta, não pôde ser suficientemente
aprofundada num encontro de sete dias. O seminário não pretendeu esgotar assunto de
tão alta relevância.
Nesse documento, vai acontecer um processo de adoção de técnicas,
conceituação e relação com o instrumental técnico forjado em outras profissões, tais
como a Sociologia e Antropologia. Busca instrumentalizar o assistente social para o
desenvolvimento nacional, resgatando as técnicas de caso, grupo e comunidade,
deveriam ser trançadas as estratégias, a partir da experiência ou das investigações
científicas.
A partir daí, observa-se a grande preocupação entre assistentes sociais e escolas
em conceituar o Serviço Social de modo a se tornar um meio eficiente de participação
no processo de desenvolvimento do País.
Na verdade, tornou-se claro que a Teorização do Serviço Social promovida pelo
CBCISS não terminou. Ganhou mais força seu potencial de questionamentos ao
oferecer novas alternativas para o reconhecimento da sua questão: o que é o Serviço
Social. Ofereceram questionamentos e críticas para serem pensadas as bases dos novos
paradigmas, esperados com certa ansiedade, no plano das ideias e da ação política.

DOCUMENTO DE ARAXÁ

O CBCISS organizou um encontro com 38 assistentes sociais brasileiros com a


cooperação da UNICEF, do governo do Estado de Minas Gerais e de organizações
públicas e privadas, essas parcerias que ajudaram na participação dos assistentes sociais.
Em 1967, o CBCISS realizou na cidade de Araxá, em MG um encontro com 38
assistentes sociais que discutiram a elaboração do presente documento cujo título era:
DOCUMENTO DE ARAXÁ, que tinha como objetivo teorizar o serviço social com a
realidade da demanda brasileira atual (RENOVAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL). Este
seminário aconteceu em 19 a 26 de março de 1967.
Este documento foi um marco na renovação do serviço social, essa renovação
alcançou outras profissões.
Organizaram-se quatro grupos de nove ou onze membros cada um, cabendo a
uma comissão, constituída por representantes de todos os grupos, a redação final do
documento que o CBCISS ora apresenta.
Analisar os objetivos remotos e operacionais do Serviço Social, sua natureza e
funções, com base em sua evolução histórica, projetando-se, no entanto, para o futuro,
em perspectivas de mudança social.
Estuda a metodologia do Serviço Social, confrontando-se as concepções atuais
acerca dos processos básicos, ao mesmo tempo em que procura identificar os elementos
constitutivos de cada um. Levando, ainda, a problemática da maior rentabilidade na
utilização da sua instrumentalidade metodológica.
Examina a adequação à realidade brasileira do Serviço Social, tal como foi
conceituado e visualizado em sua dinâmica operacional.
Este encontro propôs uma abordagem daquilo que era à necessidade do
momento presente, de forma alguma foi de interesse definitivo. Pelo contrário, o
CBCISS e o grupo de Assistentes Sociais consideram como o início de estimular outros
debates, pesquisas e estudos.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A NATUREZA DO SEVIÇO SOCIAL

O Serviço Social não alcançou uma definição única, tem uma corrente que
define como ciência social aplicada, por se utilizar do conhecimento de outras áreas
como: Sociologia, antropologia, Psicologia, Economia, Política, etc., para intervir na
realidade social. Outros defendem posições de independência para o serviço Social, no
quadro das ciências, afirmando possuir um sistema de conhecimentos científicos,
normativos e transmissíveis, em torno de um objetivo comum. Há, ainda, os que
asseveram que o Serviço Social é uma ciência quando sintetiza as ciências
psicossociais.
Quanto ao componente arte, originariamente incluído nas definições de Serviço
Social, verificam-se divergências, ficando, por este motivo, a questão em aberto.
A evolução dos conceitos de Serviço Social e sua sistematização como disciplina
permitem afirmar a existência de componentes essenciais e que podem ser
sistematizados como instrumento de intervenção na realidade social.
Como prática institucionalizada, o Serviço Social se caracteriza pela atuação
junto a indivíduos com desajustamentos familiares e sociais.
A evolução do Serviço Social no Brasil caracterizou-se por ser um Estado
paternalista, por essa razão surgiram instituições sociais com interesse de solucionar os
problemas através de programas assistenciais.

OBJETIVOS DO SERVIÇO SOCIAL

O objetivo remoto do Serviço Social pode ser considerado como provimento de


recursos indispensáveis ao desenvolvimento, à valorização e à melhoria de condições do
ser humano, pressupondo o atendimento dos valores universais e a harmonia entre estes
e os valores culturais e individuais. Esses valores funcionam como um quadro de
referência de bens tangíveis e intangíveis, que informa o plano operacional do Serviço
Social.
Não tendo um estudo amplo da condição humana, ressalta-se, entretanto, a
necessidade de investigações sistemáticas sobre a matéria, cujos resultados venham
consolidar o embasamento teórico do Serviço Social, enriquecendo, assim, seu
conteúdo.

São objetivos operacionais:

a) identificar e tratar problemas ou distorções residuais que impedem indivíduos,


famílias, grupos, comunidades e populações de alcançarem padrões econômico-sociais
compatíveis com a dignidade humana e estimular a contínua elevação desses padrões;

b) colher elementos e elaborar dados referentes a problemas ou disfunções que


estejam a exigir reformas das estruturas e sistemas sociais; c) criar condições para tornar
efetiva a participação consciente de indivíduos, grupos, comunidades e populações, seja
promovendo sua integração nas condições decorrentes de mudanças, seja provocando as
mudanças necessárias; d) implantar e dinamizar sistemas e equipamentos que permitam
a consecução dos seus objetivos.

FUNÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL

a) Política Social: provocar o processo de formulação da política social,


quando ausente, ou de sua dinamização, quando inoperante, e
provocar sua reformulação quando necessária; oferecer subsídios,
dentro de uma perspectiva de globalidade, ao embasamento dessa
política; criar sistemas, canais e outras condições para a participação
de quantos venham a ser atingidos pelas medidas da política;
ENFRENTAMENTO DA POBREZA;

b) Planejamento: contribuir com o conhecimento vivenciado das


necessidades, das expectativas, dos valores, atitudes e comportamento
das comunidades e das populações, face à mudança, na formulação
dos objetivos e fixação das metas; contribuir para a criação de
condições que permitam a participação popular no processo de
planejamento; a profissão que constrói e cria conhecimento;

c) Administração de Serviços Sociais: promover e participar de pesquisas


operacionais; elaborar o micro-planejamento, implantar, administrar e
avaliar programas de serviços sociais, levar os usuários a participar da
programação dos serviços;

d) Serviços de atendimento direto, corretivo, preventivo e promocional,


destinado a indivíduos, grupos, comunidades, populações e
organizações: trabalhar com indivíduos que apresentam problemas ou
dificuldades de integração social, proporcionar o exercício da vida em
grupo, principalmente quanto ao desempenho de papéis inerentes à
vida social, e outros.
METODOLOGIA DE AÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

De acordo com a classificação das funções de Serviço Social adotada neste


documento, que inclui funções aos níveis de política social, planejamento,
administração de Serviços Sociais e prestação de serviços diretos, verificou-se a
necessidade de incorporação de novos processos aos já existentes.
A analisar a natureza dos diferentes níveis de atuação do Serviço Social, infere-
se que estes são de duas categorias: a) nível de microatuação; b) nível de macroatuação.
O nível de microatuação é essencialmente operacional e vinculado ao usuário,
compreendendo as funções de Serviço Social aos níveis de administração e prestação de
serviços diretos..
O nível de macroatuação compreende a integração das funções do Serviço Social
ao nível de política e planejamento para o desenvolvimento.

Políticas de estado e de governo;

Exemplo: MICRO - A Assistente Social que atende no posto de saúde;

MACRO - Bolsa família;

A infra-estrutura social é aqui entendida como “facilidades básica, programas


para saúde, educação, habilitação e serviços sociais fundamentais” que pressupõem o
atendimento das seguintes condições:

a) disponibilidade de um alto potencial de empregos para pessoas de diferentes


grupos sócio-econômicos;

b) utilização da terra em benefício de toda a população, não só pelo governo


local, senão também pelo empresário particular;

c) existência de uma rede adequada de comunicações, no sentido físico (telefone,


rádio etc.), e em termos de canais sociais para a comunicação dos grupos entre si e
destes com o governo;

d) provisão de amplas facilidades sócio-culturais: instituições educacionais,


culturais, sociais, recreativas etc.
A aplicação dos processos de Serviço Social varia de acordo com os níveis de
atuação.
O nível de microatuação compreende a prestação de serviços diretos, através dos
processos de Caso, Grupo e Desenvolvimento de Comunidade e Processos de trabalho
com populações. Este último, também empregado ao nível de macro-atuação, é de
aplicação recente e está a exigir a elaboração de sua metodologia e estratégia de ação.
Ao nível de macro-atuação o modus operandi do Serviço Social consiste em:

a) participar de todas as fases de programação para o macro plano;

b) formular a metodologia e estratégia de ação para elaborar e implantar a


política social;

c) planejar e implementar a infra-estrutura social;

Esses níveis de atuação formam a pirâmide profissional necessária ao Serviço


Social para a consecução de seu objetivo remoto e objetivos operacionais.

INTEGRAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Dentro da nova perspectiva da metodologia operacional, coloca-se a questão da


integração do Serviço Social. É discutível o tema. Os elementos conceptuais são
escassos; as experiências em curso, ainda incipientes.
Essa busca de integração evidencia o desejo de um maior rendimento do Serviço
Social, podendo-se já identificar algumas formas de abordagem, como: integração dos
processos de Serviço Social, de programas de projetos, das técnicas dos processos em
programas, e da docência com o exercício profissional e pesquisa.

SERVIÇO SOCIAL E A REALIDADE BRASILEIRA

A necessidade do conhecimento da realidade brasileira é pressuposto


fundamental para que o Serviço Social nela possa inserir-se adequadamente, neste seu
esforço atual de reformulação teórico-prática. Ressalta-se que este conhecimento deve
ser baseado em termos de diagnóstico da realidade nacional, diagnóstico este
indispensável a um planejamento para a intervenção na realidade brasileira, com vistas à
implantação das necessárias mudanças.
O esforço do Serviço Social, nesta perspectiva, tem em mira uma contribuição
positiva ao desenvolvimento, entendido este como um processo de planejamento
integrado de mudança nos aspectos econômicos, tecnológicos, sócio-culturais e político-
administrativos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviço Social – CBCISS. Debates


Sociais – Memória. cópia mimeo.

______________________________________________________________ . Debates
Sociais. Desafios - Araxá 30 anos depois. cópia mimo.

DANTAS, José L. – Assistente Social – Seminário Regional sobre Serviço Social-maio


de 1965. cópia mimeo.

________________ – Assistente Social – Teorização do Serviço Social - Documentos


de Araxá e Teresópolis – 2ª edição. cópia mimeo.

________________ – Assistente Social – Desenvolvimento e Marginalização Social –


Seminário de Petrópolis. cópia mimeo.

________________ – Assistente Social – Assistente Social no Desenvolvimento Social;


Anais do II Congresso Brasileiro de Assistente Social. cópia mimeo.

IAMAMOTO, Marilda. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil; Ed. Cortez. cópia
mimeo.

NETTO, José P. Ditadura e Serviço Social: Uma Análise do Serviço Social no Brasil;
Ed. Cortez; 2004. cópia mimeo.

VIEIRA, Balbina O. Introdução ao Serviço Social. cópia mimeo.

________________ . História do Serviço Social. cópia mimeo.


ANEXO I – RELATÓRIO

VISITA TÉCNICA AO CBCISS – CENTRO BRASILEIRO DE


COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇO SOCIAL

Av. Gen. Justo 275 Salas 301/302 Portaria B - Centro

Fomos recebidos pela Sra. Telma Telles de Freitas (bibliotecária), onde nos foi
apresentada a biblioteca do CBCISS. Sra. Telma trabalha no CBCISS desde 1976.

1- Alunos - O que é o CBCISS?

Sra. Telma: “ - Significa Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio


de Serviço Social. Compreende uma organização não governamental, sem
fins lucrativos e sua sede fica na cidade do Rio de Janeiro.”

2- Alunos - Quando foi fundado o CBCISS?

Sra. Telma: “ - O CBCISS foi fundado em 1946 como representante no


Brasil da ONG Internacional Council On Welfare – TCSW.”

3- Alunos - Qual o objetivo do CBCISS?

Sra. Telma: “- O CBCISS tem o objetivo de contribuir para a promoção


do desenvolvimento socioeconômico e cultural do país, mantendo um diálogo
permanente com a sociedade civil e o poder público, na busca e definição de
estratégias que assegurem a elevação dos níveis de bem-estar social, que
promovam a justiça social e a erradicação de todas as formas de violência,
maus tratos e discriminação.”

4- Alunos - Quais as atividades programadas que o CBCISS oferece?

Sra. Telma: “- São administrados cursos, palestras e intensivos para


concursos públicos na área de Serviço Social.”

5- Alunos - Como o CBCISS se mantém?

Sra. Telma: “ - O CBCISS se mantém através de contribuições de


sócios – pessoas físicas e jurídicas, ajuda de empresas como o SESI e
doações de livros feitas por formandos. A maior renda é a utilização do serviço
de xerox. Quando finalizam uma pesquisa, as pessoas tiram xerox dos livros
que já estão esgotados.”

6- Alunos - Como foi montada a biblioteca do CBCISS?

Sra. Telma: “- A biblioteca foi montada através de doações de


profissionais de Serviço Social (aposentados e na ativa) e também de editoras
que no início, enviavam seus livros; porém, na atualidade, os editores não mais
doam. A biblioteca do CBCISS possui grandes acervos históricos de Serviço
Social.”

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