A responsabilidade civil e uma matéria muito ampla e abrange dois
universos no direito. Em tese, a responsabilidade civil trata-se da reparação de um dano causado a outrem, na medida em que, procura-se compreender o grau de culpabilidade do agente que devera indenizar a vitima. Na maioria das vezes a indenização e feita in pecúnia. A obrigação pode decorrer de danos morais, físicos, a honra da pessoa e ate mesmo aos bens da vitima.
Podemos compreender duas diferentes espécies de obrigações:
Responsabilidade contratual (negocial): e aquela onde pré-existe uma relação entre as partes. Eh o caso de um contrato onde as partes estabelecem clausulas protecionistas para disciplinar o real cumprimento da obrigação. Por isso, para ser considerada a mora e o inadimplemento, a relação deve ser pré-estabelecida. Nesse caso, existe a chamada presunção de culpa, ou ONUS da prova que significa que o obrigado devera provar se houve culpa ou não. Um exemplo e o boleto bancário, onde há prazo e datas pré-estipuladas.
Responsabilidade civil extracontratual (extranegocial), aquiliana ou delitual: e
aquela em que não há uma relação pré-existente entre as partes. Ocorre de um fato imprevisto onde por meio de um delito, o agente se torna obrigado a indenizar a vitima. Um exemplo simples e o de um acidente de transito. Nesse caso, o agente devera reparar um dano causado a vitima, isso porque, não havia clausula preestabelecida, o que gerara um direito de reparação. Em seguida, será identificado o dano, contabiliza-se o dano e, por fim, cumpre-se o dano.-> trata-se da LEI. Nesse caso, a culpa devera ser comprovada. Outro ponto importante, e a capacidade do agente. Somente nos casos extranegociais e que o agente, mesmo menor de 16 anos, poderá responder por suas obrigações. Salientando que, a capacidade civil e atingida mais cedo do que a penal. Em outros casos, como o de incapacidade absoluta, seja por menoridade, incapacidade mental ou outro agravante, se seu curador, tutor ou responsavel
Esses dois direitos de reparação de dano são compreendidos como
latu sensu, visto sua amplitude no campo das obrigações. Porem, não e difícil encontrarmos quem se refira ao assunto apenas como extrictu sensu. Quanto a essa referência, cabe a nos lembrarmos que apenas a responsabilidade civil extranegocial e extrictu sensu. Existe uma tendência contemporânea em aproximar essas duas espécies de responsabilidade, como e o caso do Código de Consumidor. Um exemplo a ser considerado e o caso de um produto ou serviço perigoso que ao causar dano a alguém, seu idealizador devera ressarcir a vitima, que já estava ciente do perigo do produto e, caso a periculosidade se estenda a um terceiro desavisado, a responsabilidade alcançara a ele, ficando visível então, no primeiro caso, a responsabilidade negocial e, na segunda, a responsabilidade extranegocial.
A responsabilidade civil Extranegocial corresponde a:
• Atos ilícitos/ responsabilidade arquiliana: foi a primeira a ser consolidada no período das codificações com o Código Napoleônico de 1804. Essa e uma regra tida na doutrina como RESIDUAL. Isso porque, ela reside no delito praticado pelo agente ao qual devera ser provado o nexo causal, a culpa pode ser latu sensu e estrictu sensu.
• Abuso de autoridade: a autoridade responsável por abusar de
sua autoridade devera rescarcir o dano causado a vitima devido a sua conduta impugnada.
• Atividades perigosas: decorre de riscos que possam
diretamente causar dano para aquele que atuar nesse tipo de atividade. São elas:
Responsabilidade por ato licito e ilícito.
12.08.10
A responsabilidade civil, pressupõe-se um ato comissivo ou omissivo que
cause dano reparável a alguém. No caso de ilícito, o dano provocado devera ser comprovado pelo paciente. Nesse caso a culpa eh o marco principal para levar o agente a obrigação de fato que, transcorre contrariamente ao objeto da lei. >DANO-> NEXO CAUSAL -> DOLO OU CULPA-> QUANTIFICAR O DANO-> INDENIZAR O DANO<<
Quando a responsabilidade advém de ato licito, não há o que se falar em culpa,
isso porque se leva em conta o grau de periculosidade, o risco da pratica de certos atos. O patrão eh o responsável objetivo pelos danos causados pelo empregado ou a terceiro, decorrente de ato de seu empregado.
Não existe responsabilidade civil sem dano causado.
A responsabilidade pode ser objetiva: culpa não eh relevante na caracterização na caracterização da obrigação. Ex: responsabilidade do hospital por erro medico. Responsabilidade Subjetiva a culpa eh relevante na caracterização da obrigação. Ex: responsabilidade subjetiva do medico quanto ao dano proferido o paciente do hospital. Resp. subsidiaria.