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Salarial 2010
Mesmo com a pauta de reivindicações entregue em novembro de 2009 pela Feteesc,
somente agora, em fevereiro, o Sinepe fará a primeira reunião. Páginas 6 e 7
VITÓRIA DA JUSTIÇA
Correio Sindical
FETEESC é exclusiva
detentora do direito de
representação sindical INFORMATIVO DO MOVIMENTO SINDICAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA -
PROFESSORES E ADMINISTRATIVOS ESCOLARES ANO 1 - Nº 5 -FEVEREIRO DE 2010
Página 3
EXCLUSIVO
CARNAVAL
Estamos no mês da maior
festa popular realizada no Brasil.
Confira, nas páginas
10 e 11, matérias sobre as
festas de momo, suas origens,
escolas de samba, o carnaval
exportação do Rio de Janeiro e
São Paulo, os bonecos e trios
No começo de mais um ano letivo, o CORREIO SINDICAL dá elétricos do Nordeste e a folia na
algumas dicas de como enfrentar essa rotina. Página 8. Capital Catarinense.
Editorial
T
odo início de ano as esperanças se renovam. No
boletim do DIEESE A retomada do emprego e
as negociações coletivas em Santa Catarina –
publicado em 17/12/2009 , gera expectativa positiva para
toda a classe trabalhadora: “...Em Santa Catarina o sal- Feteesc participará
do do emprego formal em novembro apresentou o me- da Conferência
lhor resultado do ano, com geração de 17.847 postos,
crescimento de 1,10% na comparação com outubro. Em Nacional da Educação
relação aos 75.550 empregos gerados em 2009, o resul- Prof. Antonio Bittencourt Filho Com o Tema, “Construindo um Sistema Na-
tado de novembro representa quase um quarto do total e cional Articulado de Educação: Plano Nacio-
pode ser a virada do comportamento do emprego formal em Santa nal de Educação, suas Diretrizes e Estratégias
Catarina, que vinha sendo muito ruim até então. Só para efeitos compa- de Ação”, a CONAE, Conferência Nacional de
Educação, acontecerá em Brasília, de 28 de mar-
rativos, em novembro de 2008, com o país já em recessão, foram criadas
ço a 1º de abril deste ano. Este fórum é um espa-
apenas 3.847 novas vagas formais em Santa Catarina.” Neste ano por- ço democrático aberto pelo Poder Público para
tanto, a expectativa de uma negociação salarial melhor que a de anos que todos possam participar das decisões referen-
anteriores principalmente a do ano passado onde a recessão se instalava tes ao Plano Nacional de Educação para os pró-
é esperado. É sabido também que infelizmente, para as famílias, o inves- ximos dez anos e está sendo organizada para
nortear a educação escolar, da Educação Infantil
timento na educação aparece em 4º lugar na sua lista de prioridades.
à Pós-Graduação.
Com o fim do período financeiro ruim, tende as escolas captarem um A estratégia da CONAE foi definida a partir de
maior número de matrículas e automaticamente maior receita, podendo Conferências Municipais em diferentes territórios
responder positivamente aos anseios dos trabalhadores. Assim, neste mo- e espaços institucionais, nas escolas, municípios,
mento, não podemos relaxar acreditando que tudo está garantido. Temos Distrito Federal, estados e país, realizadas no pri-
meiro e segundo semestres de 2009, como o que
que pressionar os responsáveis pelas escolas para melhorar as condições
aconteceu em Palmas, Tocantins, em outubro do
de salário e trabalho. A FETEESC e seus sindicatos filiados, em dezem- ano passado, com a presença do prof. Antonio
bro, enviaram a pauta de reivindicações ao sindicato patronal provocan- Bittencourt Filho, presidente da FETEESC e Dire-
do as negociações para ampliação dos salários na data base que é 1º de tor Nacional de Educação da UGT. Além de
março. Agora todos os trabalhadores devem discutir e provocar seu sin- Bitencourt, Santa Catarina também estará represen-
dicato para avançarmos nas negociações coletivas. Vamos concentrar as tada na CONAE pelo prof. Carlos Alberto Lessa e
por Vivian Kreutzfeld. A Portaria Ministerial nº10/
nossas formas neste objetivo que obviamente não é o único. Durante as 2008 constituiu uma comissão de 35 membros, a
edições do Correio Sindical informaremos aos companheiros nossas ati- quem atribuiu as tarefas de coordenar, promover e
vidades. Excelente 2010 a todos. monitorar o desenvolvimento da CONAE em todas
as etapas. A Comissão Organizadora Nacional é in-
tegrada por representantes das secretarias do Mi-
nistério da Educação, da Câmara e do Senado, do
Conselho Nacional de Educação, das entidades dos
dirigentes estaduais, municipais e federais da edu-
cação e de todas as entidades que atuam direta ou
indiretamente na área da educação.
EXPEDIENTE
CORREIO SINDICAL - publicação do Movimento Sindical dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina - Rua Vereador Batista Pereira, 574, Balneário - Estreito, CEP 88075-600,
Florianópolis/SC - CP 12117 - Fones (48) 3244-5911 e 3248-1268.
Conselho Editorial: Antônio Bittencourt Filho (FETEESC), Carlos M. da Silva Bernardo (SINPROESC), José Argente Filho (STEERSESC), Antônio B. Neto (SINPRO-Fpolis), Élvio J. Kretzer (SAAE-
GFpolis), Sônia M. G. Carnevale (SAAERS), Ademir Maçaneiro (SINPABRE). Secretário de Divulgação: José Luiz Soares; Textos: Tabira Estevão; Jornalista responsável: Rogério Junkes (DRT-
SC 775); Tiragem: 10 mil exemplares. Obs.: Os artigos assinados, publicados neste jornal, são de inteira responsabilidade de seus autores.
FEVEREIRO 2010 CORREIO SINDICAL 3
JURÍDICAS
DIREITOS CONVENCIONADOS
VITÓRIA DA Com a economia em fran- DESLIGAMENTO
ca ascensão as escolas priva- ANTES DE UM ANO
JUSTIÇA das tendem a contratar mais
funcionários, ocorrendo uma
O Auxiliar da Administração PISO SALARIAL
Escolar que se demitir antes de REGIME DE 44H
intensa movimentação. A completar 12 (doze) meses de SEMANAIS
FETEESC é exclusiva contratação destes profissio- serviço, tem direito ao recebi- A Convenção Coletiva de Tra-
nais segue o padrão da Con- mento das férias proporcionais
detentora do direito de balho determina um piso salarial
solidação das Leis Trabalhis- ao período trabalhado, acresci- de R$ 559,88 para o pessoal de
representação sindical de tas – CLT – porém com mui- do de 1/3 do abono de férias. escritório e R$ 507,36 para as de-
segundo grau das categorias tas cláusulas conquistadas mais funções, porém, existindo um
pela FETEESC e sindicatos JORNADA DE piso salarial estadual, determina-
diferenciadas dos professores filiados, agregando mais van-
TRABALHO do pela Lei Complementar 459, de
e dos auxiliares da tagens para os trabalhadores. 30/09/2009, para a categoria (art.
O regime de trabalho nas
administração escolar, no Para que você não pise em 1º, inciso IV), a partir de 01 de ja-
escolas privadas é de 44 (qua-
ovos e saiba mais sobre o seu neiro de 2010, deve ser respeitada
Estado de Santa Catarina renta e quatro) horas semanais,
contrato, acompanhe algumas a Lei citada, que determina o va-
podendo trabalhar com períodos
regras. lor mínimo de R$ R$ 679,00.
menores, sendo o salário pro-
Em processo impetrado pela Federação dos Tra-
porcional ao piso salarial esta-
balhadores em Estabelecimentos de Ensino do Es- NORMAS PARA belecido por Lei ou Convenção. DESCONTO DE FALTAS
tado de Santa Catarina junto a 3ª Vara do Trabalho ADMISSÃO Porém, esta mos batalhando Vencido cada mês, será descon-
de Itajaí, contra a criação de outra Federação fomen- O trabalhador readmitido na para redução da jornada para 40 tada da remuneração, importância
tada por sindicatos dissidentes (Réus), o Exmo Juiz mesma função, num prazo de até (quarenta) horas semanais. proporcional ao número de horas
do Trabalho, em memorável sentença assim diz: “A 2 (dois) anos após sua rescisão de ou dias que tiver faltado, ou seja,
pretensão dos Réus, além de não encontrar respaldo contrato, fica desobrigado de fir- DIA DO AUXILIAR se ocorreu falta injustificada o
no texto consolidado por não estarem preenchidos mar contrato de experiência.
ADMINISTRATIVO Descanso Semanal Remunerado –
todos os pressupostos, encontra óbice no principio
O dia do Auxiliar da Admi- DSR – será descontado, proporci-
da unicidade sindical, consagrado pela Constituição
nistração Escolar será 15 de onalmente às faltas.
de República.”
Mais adiante: “A representação dos interesses dos outubro, coincidindo com o dia
trabalhadores em estabelecimentos de ensino do es- do professor. FALTAS POR MOTIVO
tado de Santa Catarina, nessa base territorial, per- DE GALA OU LUTO
tence exclusivamente a Federação autora.” DSR EM DUPLO No ato do casamento civil ou
Ainda: “ A expressão “federação”, seguida da de- A remuneração do repouso na ocorrência do falecimento do
signação de uma atividade econômica ou profissio- semanal remunerado será em cônjuge, de pais ou e de filhos, o
nal, nos termos do artigo 562 da CLT, constitui de- dobro nos domingos e feriados auxiliar da administração escolar
nominação privativa da entidade sindical de segun- quando efetivamente trabalha- tem direito ao abono de 09 (nove)
do grau, qualidade que a entidade formada pelos réus dos dias consecutivos de faltas, deven-
não ostenta, não podendo, portanto, nessa condição, do apresentar a certidão que com-
representar a categoria em questão.” prove o ato.
Ao final da sentença o magistrado determina que
os Réus paguem honorários advocatícios e custas
judiciais.
Muito mais que uma sentença o ilustre Juiz da 3ª
Vara do Trabalho de Itajaí, além de dar uma verda-
deira aula de direito, criou uma condição impediti-
va de aventureiros, frustados e desacreditados nas
Judiciário Trabalhista dá ganho de causa à
suas bases, lancem mão de recursos fora da lei com ação promovida pelo Sinpro/Fpolis, Sinproesc
o propósito de se auto promoverem ou de promove-
rem pseudas lideranças notadamente fracassadas no
e Steersesc, contra a Unisul.
movimento sindical, afirmação esta, contudo, que Em sentença do MM Juiz da 2ª Vara do Trabalho de São José, foi reconhecido que houve altera-
não se aplica aos réus, haja vista que os mesmos ção unilateral do contrato dos professores, através da Instrução Normativa 03/06, ao estender a
foram enganados por estas falsas lideranças, as quais hora aula, de 50 para 60 minutos, bem como a ampliação do semestre letivo de 15 para 20 semanas.
estão notadamente a serviço de interesses políticos Embora tenha promovido o reajuste do valor da hora aula em mais 10 minutos, reconheceu que
e ideológicos de grupos totalmente descontextuali- houve uma redução da carga horária semanal, que passou das anteriores 04 aulas semanais para 03
zados da educação e dos educadores catarinenses. aulas semanais, contrariando o disposto na Orientação Jurisprudencial 244 do c. TST.
Parabéns ao ilustre magistrado, pela condução E mais, que embora tenha dado cumprimento a norma estabelecidas pela Lei de Diretrizes e
da lei nos devidos trilhos. Bases da Educação – LDB, os professores deveriam continuar a perceber pelos minutos contrata-
Parabéns à verdade, à justiça, à lei e, sobretudo, dos, o que deixou de ser observado pela Unisul.
parabéns à vitória da honestidade.
4 CORREIO SINDICAL FEVEREIRO 2010
Professores e auxiliares
administrativos prontos para a
NEGOCIAÇÃO SA
As negociações sobre a Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, dos túrbio por esgotamento emocional devido a grande esforço no traba-
profissionais da educação privada de Santa Catarina começarão de fato lho); piso adequado para os Auxiliares Administrativos, conforme o
neste mês de fevereiro, pois, apesar de ter recebido a proposta em no- piso estadual de salários, além de um regime de trabalho máximo para
vembro de 2009, só agora o SINEPE, Sindicato Patronal, se propôs a esses profissionais de 40 horas semanais, entre outras reivindicações.
discuti-las, demonstrando total desrespeito aos trabalhadores que são o De acordo com o Presidente da FETEESC, Prof. Antônio Bittencourt
meio vital do fortalecimento e manutenção do bom nome das Institui- Filho, “estamos tentando um entendimento que seja satisfatório para as
ções. A data/base da categoria é em março de cada ano, mês que se escolas e os Trabalhadores, pois seria um desgaste desnecessário en-
revisam as clausulas passadas, acrescentando-se outras que se fazem trarmos em dissídio, como ocorreu em anos anteriores”, completou o
necessárias e que são verificadas durante o ano de vigência da CCT. professor. Esse também é o entendimento da Presidente do Sindicato
Portanto, como estratégia para um bom encaminhamento e discussão de Trabalhadores no setor Administrativo das Escolas particulares de
das prerrogativas de negociação para este ano, a intensão da FETEESC Lages e região, Sônia Carnevalli. Para ela, “é preciso assegurar em
e dos Sindicatos associados em enviar com antecedência as propostas documento os compromissos das próximas negociações, mas, sobretu-
em novembro de 2009, visava o acolhimento das necessidades dos tra- do, as conquistas de anos anteriores, como triênio, bolsas de estudo e
balhadores, elencadas para esse ano e que sequer teve, por parte do outros, evitando prejuízos para os trabalhadores com perdas de
Sindicato Patronal e as devidas Instituições de Ensino, a hombridade
para com os trabalhadores deste acolhimento, uma vez que nem respos-
tas deram sobre os encaminhamentos. Tanto que a decisão para uma
Assembléia possivelmente só virá mesmo após o carnaval, muito próxi-
ma da data/base. Estarão reunidos os Presidentes dos
Sindicatos dos Professores e Auxiliares Administrativos de
Blumenau, Florianópolis, Criciúma, Lages e Brusque, que, jun-
tamente com o Presidente da FETEESC, Prof. Antônio
Bittencourt Filho e demais diretores da entidade, discutirão as
Clausulas para 2010 com os representantes das Instituições de
Ensino de Santa Catarina.
Os trabalhadores reivindicam recomposição salarial , além
de ganho real. A Convenção Coletiva de 2009 que está em
vigor, expira no próximo dia 28 de fevereiro. Os trabalhado-
res do Magistério e Auxiliares Administrativos buscam con-
templar nesta negociação itens como: a hora-atividade; adi-
cional por aprimoramento acadêmico;limitação na
contratação de professor horista; relevância nas discus-
sões sobre assédio moral nas instituições; destinação de
50 por cento da carga horária para professores em tem-
po integral ou parcial no ensino superior, para que pos-
sam executar trabalhos de extensão, pesquisa, plane-
jamento e avaliação; encaminhamentos quanto a um
planejamento que preserve a saúde do trabalhador,
com previsão para auxílio-doença complementar ou
pago pela previdência social. Nestes casos, a saú-
de, tanto de Professores, quanto dos Auxiliares,
fica sempre subestimada pelas doenças
ocupacionais, como LER e DORT -
Lesões por Esforços Repetitivos e
Distúrbios Osteo-musculares
Relacionados ao Trabalho
- além da Síndrome
de Burnout (dis-
FEVEREIRO 2010 CORREIO SINDICAL 7
Entenda o funcionamento
2. A data base
1º de março é a data base de todos os professores da rede privada no
Estado de Santa Catarina. Esse é o mês de referência em que começa a
vigorar a nova Convenção Coletiva de Trabalho, que define o reajuste
salarial e todos os direitos coletivos das categorias representadas.
3. As reivindicações
As propostas são definidas pelos trabalhadores, a partir das delibera-
ções das categorias em suas Assembléias os Sindicatos e a FETEESC se
reúnem no auditório da Casa do Educador e unificam a pauta de reivindi-
cações.
A pauta tem uma parte comum, válida para todos os professores e auxi-
liares da administração escolar. As cláusulas já existentes nas Convenções
e Acordos também integram as reivindicações, já que elas precisam ser
renovadas e eventualmente alteradas em cada Campanha Salarial.
4. As negociações
Os Sindicatos e a FETEESC negociam com o sindicato patronal: o
SINEPE/SC, que representa todas as instituições de ensino privado, da
educação infantil ao ensino superior no Estado. As cláusulas são negoci-
adas uma a uma, inclusive aquelas que constam em Convenções ou Acor-
dos anteriores.
VOLTA ÀS AULAS
O COMEÇO A criança ou A LINGUAGEM DEVE
A primeira semana é sempre muito importante, pois quem fre-
qüenta pela primeira vez o ambiente escolar, seja porque acaba adolescente precisam SER AJUSTADA PARA
de ingressar na instituição; seja pelo fato de trocar de ambiente,
estará diante de dois desconhecidos: o aluno e o professor; o pro- sentir que os pais
AS FAIXAS ETÁRIAS
fessor e seus alunos. Portanto, esse primeiro momento é muito
Para as crianças, esta importância precisa ser
importante pois a criança ou adolescente e mesmo o adulto, as- valorizam a escola, que estabelecida numa dinâmica mais interativa, atra-
sim como o professor, vão conhecer o seu “território”, o ambiente
vés de brincadeiras, jogos e situações que desper-
em que estarão inseridos durante todo ano. Para isso terão que ter se interessam por sua tem o gosto e a vontade em ir para o ambiente esco-
em mente que a escola tem regras, obrigações, mas também direi-
lar. Para os adolescentes esse processo deve ser mais
tos. Muitos pais. às vezes acham que a primeira semana, por não vida estudantil e que na disposição das responsabilidades, das expectati-
ter grande conteúdo, não tem importância. Desta forma, muitas
vas de uma carreira; do descobrir suas inclinações
escolas adotam metodologia de observação para saber de que ponto vão participar
profissionais. Criar um espaço de discussões com
deve partir a abordagem do conteúdo. Esse, então, pode ser con-
ativamente das os adolescentes (tanto os pais, quanto a escola), será
siderado o primeiro momento de negociação entre todos os atores
salutar para desenvolver essas características, pois
envolvidos no ambiente escolar. Então, faltar a primeira semana
de aula, só por necessidade.
escolhas o diálogo permite dirimir dúvidas, ansiedades e
contrapontos. Outro aspecto muito importante é
quando o aluno vivencia um fracasso. É importante
mostrar que o recomeço trará oportunidade de acer-
COMPORTAMENTO tos àquele aluno que mudou de escola porque re-
Na primeira semana deve-se ter em mente que as férias aca- provou, não se adaptou ou outra situação. Além de
baram e que um período de responsabilidades se inicia. Para isso orientá-lo a extrair as lições do próprio fracasso,
deve-se mudar a rotina que se tinha nas férias, onde horários, conscientizá-lo de que a vida é feita de sucessos e
agenda e obrigações, estavam suspensas. Aí o auxílio de pais e insucessos pode ser uma boa alternativa para situá-
professores é fundamental: os pais, organizando o material, horá- lo no mundo que terá que conviver. A escola traba-
rio, lanche e transporte, dando segurança para que a criança sinta lha na lógica do “dever ser”, ou seja: deve ser bom
seu apoio; professores, deixando clara a importância da escola, aluno, deve fazer as lições, deve ser pontual; en-
como o por que ir na escola? Que escolhas poderemos fazer no quanto para o aluno a lógica é de “querer viver a
futuro? O que ela representa na vida da criança? A criança ou vida”, ou seja, quero ser bom aluno, mas gosto de
adolescente precisa sentir que os pais valorizam a escola, que se jogar futebol, gosto de estudar, mas também quero
interessam por sua vida estudantil e que vão participar ativamen- bater papo com meu colega, portanto, tanto pais,
te das escolhas, orientando, (mas não interferindo), nas opções e quanto a escola, precisam relativizar o querer ser
etc. Mais do que o material escolar, instalações e uniforme, por com o dever ser, pois a escola também é espaço de
exemplo, é preciso deixar claro para o aluno, de todos os níveis, a vida, e não somente o espaço do saber, do conteú-
importância do aprender. do, das doutrinas.
FEVEREIRO 2010 CORREIO SINDICAL 9
Congresso promulga
emenda que amplia Professor Moacir Pedro
Rubini – Secretário Geral
da FETEESC
Brasil ainda perde para Os dados mostram que esses trabalhadores são recontratados
com salários inferiores. Em 1995 o número de trabalhadores que
recebiam até dois salários mínimos representavam 22,72%, e em
vizinhos quando o assunto 2008, passou a ser 40% do total. Isto explica porque é melhor
demitir e recontratar.
Cada vez mais aumenta o número de trabalhadores com me-
é renda, mostra PNUD nos de um ano de casa, enquanto os que possuem mais de cinco
anos diminuem. A pergunta é por que isso vem acontecendo?
Em nossa Convenção Coletiva, temos uma conquista chama-
O Brasil tem a menor renda per capita da América do Sul. Segundo PRA MELHORAR É da “TRIÊNIO”. Demitindo e recontratando novos trabalhadores
estudos do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen- ela se torna nula. A exemplo do triênio, as Instituições que possu-
to, nossa renda é de US$ 9,5 mil. A renda per capita é obtida quando se
PRECISO TEMPO em Planos de Cargos e Salários acabam não beneficiando os tra-
divide o PIB, Produto Interno Bruto, ou seja, tudo o que se produz interna- Nossa taxa de crescimento mé- balhadores com essa medida.
mente no país, pelo número de habitantes. Para se ter uma idéia da dispa- dia do IDH brasileiro cresce lenta- Outro fator apontado nos dados analisados é o forte cresci-
ridade, a Argentina, cujo parque industrial é inferior ao Brasil, tem renda mente, se tomados os números dos mento do Ensino Superior que hoje representa 46,87% do total de
per capita de US$ 13,2 mil, e mesmo no pequeno Uruguai a renda é de últimos 17 anos, ou seja, de 1990 a trabalhadores. Uma coisa é certa: quando os empregadores recla-
US$ 11,2 mil. Na Venezuela a renda é de US$ 12,1 mil por habitante. A 2007 (médio prazo). Nesse perío- mam não há coerência com os dados concretos aqui analisados.
renda mais alta é a do Chile, com US$ 13,8 mil, um pouco a mais do que a do, a taxa média de crescimento A educação privada é sem dúvida um setor muito lucrativo e
Argentina. Nossos vizinhos na América estão na nossa frente no ranking anual era de 0,79%. Se analisarmos investir em educação passou a ser um excelente negócio nesse
do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O Chile ocupa a 44ª posi- somente os anos 2000 (curto pra- país.
ção; a Argentina é a 49ª na lista, logo à frente do Uruguai; a Venezuela está zo), a taxa é de um crescimento na Estamos em plena NEGOCIAÇÃO e o que esperamos dos
em 58º lugar e o Brasil é o 75º. ordem de 0,41%. empregadores é que não fujam e não venham com argumentos que
“O Brasil vem melhorando, não condizem a realidade do setor.
Fazendo-se uma analise isolada, tomando-se apenas o fator renda, o
mas a velocidade é inferior a de Trabalhadores e trabalhadoras, o momento requer mobilização
Brasil teria uma colocação ainda pior: 79º lugar. Há ainda outro fator que
outros países. É importante que essa e luta. Somente organizados e de forma coletiva, fortalecendo seu
nos coloca lá em baixo quanto ao IDH, Índice de Desenvolvimento Huma-
sindicato, conquistaremos melhores condições de trabalho e salá-
no, o qual já publicamos em edição passada: a expectativa de vida, que, velocidade seja aumentada. Isso se
rio.
analisada sozinha, deixaria o país na 81ª posição. faz olhando para aqueles indicado-
Vamos à luta! Você é o elo que liga o seu sindicato e a sua
Para o economista sênior do Pnud, Flávio Comim, “pra melhorar não res em que o Brasil está pior, como instituição.
tem mágica. “Como é que você pode melhorar essas posições? Investindo saúde e renda”, destaca o economis-
mais na qualificação dos trabalhadores, trabalhando mais a questão da saúde, ta do PNUD, Flávio Comim.
ao mesmo tempo em que precisa trabalhar política de renda “, No médio prazo , a Venezuela
De acordo com ele, “faz 30 anos que o Brasil está atrás da Argentina, alcança uma taxa de crescimento de
Registro Eletrônico de Ponto
do Uruguai, do Chile. 0,39%, já no curto prazo, a taxa pas- Novidade! Portaria nº 1.510, de pregado.
sa para 0,74%. Essa aceleração ve- 21 de agosto de 2009, do Ministério E os equipamentos a serem utili-
rificada na Venezuela pode ser o do Trabalho e Emprego, estabelecle zados, deverão ser produzidos por fa-
fato de o país sair de uma base pior que o registro eletrônico de ponto bricantes cadastrados junto ao MTE
em comparação com a brasileira, na somente será reconhecido legalmen- e possuírem “Certificado de Confor-
avaliação do economista. te se o empregador estiver dentro do midade com a Legislação” emitido
No país de “Neruda”, a taxa SREP – Sistema de Registro Eletrô- por órgão técnico credenciado e
passa de 0,58% no médio prazo nico de Ponto, com o equipamento “Atestado Técnico e Termo de Res-
para 0,48% no curto prazo, fazen- denominado REP – Registrador Ele- ponsabilidade”.
do com que o Chile tenha um bom trônico de Ponto. É o que estabelece Dada a especificidade do assun-
desempenho com estes números. Já a Portaria acima indicada, através de to e o detalhamento dos relógios ele-
o que se verifica no Uruguai é uma uma série de observações , inclusive trônico de ponto, que serão conside-
taxa de crescimento do IDH no mé- de manter o registro fiel das marca- rados aprovados para tal modalidade
dio prazo e no curto prazo pratica- ções efetuadas, sem que exista qual- de controle de ponto, devem os inte-
mente igual: 0,45% e 0,47%, res- quer dispositivo que permita a alte- ressados tomarem conhecimento de-
pectivamente. ração dos dados registrados pelo em- talhado da Portaria.
Fonte UOL Notícias
10 CORREIO SINDICAL FEVEREIRO 2010
FEVEREIRO
Festa de Momo
Nos próximos dias 12 a16 de fevereiro o Brasil realiza a sua maior festa popular:
o carnaval. A data varia de ano para ano em função da páscoa. Geralmente a
festança ocorre entre o final do mês de fevereiro e os primeiros dias de março.
O início oficial do Carnaval sempre é em um Sábado e o termino ao meio-dia da
quarta-feira seguinte, chamada de “Quarta-feira de Cinzas”. Entretanto muitas
pessoa já começam os festejos na sexta-feira. Diz-se muito no Brasil que o ano
oficialmente só começa após o Carnaval.
CARNAVAL
NO BRASIL
O entrudo chegou ao Brasil influ-
enciado pelas festas carnavalescas
que aconteciam na Europa. Em paí-
ses como Itália e França, o carnaval
ocorria em forma de desfiles urbanos,
onde os carnavalescos usavam más-
caras e fantasias. Personagens como
a colombina, o pierrô e o Rei Momo
também foram incorporados ao car-
naval brasileiro, embora sejam de ori-
gem européia. No Brasil, no final do
século XIX, começaramm a aparecer
os primeiros blocos carnavalescos,
O CARNAVAL E SUAS ORIGENS cordões e os famosos “corsos”. Estes
últimos tornaram-se mais populares
Considerada uma das festas populares origem na expressão latina “carrum nova- no começo do século XX. As pesso-
mais animadas e representativas do mun- lis”, utilizada pelos romanos para abrirem as se fantasiavam, decoravam seus
do, teve origem no entrudo português, (cos- seus festejos. Ou talvez na palavra “car- carros e, em grupos, desfilavam pe-
tume de se brincar neste período que foi nelevale”, que significa “adeus à carne”, las ruas das cidades, que muitos his-
introduzido no Brasil pelos portugueses, em dialeto milanês, uma referência ao iní- toriadores atribuem como sendo a ori-
provavelmente no século XVII.) A brinca- cio da Quaresma cristã. gem dos carros alegóricos, típicos das
deira consistia nas pessoas jogarem uma Mas o costume ja era utilizado na Ida- escolas de samba atuais. No século
nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo de Média, onde se comemorava a festa XX, o carnaval foi crescendo e tor-
acontecia num período anterior à quares- da liberdade nessa época em Portugal nando-se cada vez mais uma festa
ma e, portanto, tinha um significado liga- com uma série de brincadeiras que varia- popular. Esse crescimento ocorreu
do à liberdade, sentido que permanece até vam de aldeia para aldeia. Em algumas, com a ajuda das marchinhas carna-
os dias de hoje no Carnaval. Mas alguns notava-se a presença de grandes bonecos, valescas, onde as músicas deixavam
historiadores reconhecem também que o chamados genericamente de “entrudos”. o carnaval cada vez mais animado.
Carnaval tem diversas origens possíveis, Aquilo que a maioria das obras descreve
que nos levam a milhares de anos antes de como Entrudo é apenas a forma que es-
Cristo. A palavra carnaval pode ter a sua sas brincadeiras adquiriram a partir de
finais do século XVIII na cidade do Rio
de Janeiro que não se resumia a uma úni-
ca forma. Havia, na verdade,vários tipos
de diversões que se modificavam de acor-
do com o local e com os grupos sociais
envolvidos.
FEVEREIRO 2010 CORREIO SINDICAL 11
NORDESTE, A FESTA Nega Tide:
É DOS BONECOS E a eterna
TRIOS ELÉTRICOS campeã
Bonecos gigantes Por Tabira Estevão
em Recife Cidadã-samba de Florianópolis,
O carnaval de rua manteve suas a “Eterna Nega Tide Cidadã Samba”,
tradições originais na região nordes- nasceu Erotides Helena e foi a pri-
meira a ganhar o título por seis vezes
te do Brasil. Em cidades como Reci-
consecutivas. Copiada mas nunca
fe e Olinda, as pessoas saem às ruas superada, Nega Tide foi a preferida
durante o carnaval no ritmo do frevo por muitas gerações, especialmente
e do maracatu. Os desfiles de bone- entre os mais antigos. Ela sabia como
cos gigantes em Recife são uma das ninguém brilhar nos carnavais de Flo-
ESCOLAS DE SAMBA principais atrações desta cidade du-
rianópolis. Sua beleza e a maestria do
samba no pé, deixavam sua marca ao
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa rante o carnaval. Na cidade de Sal- percorrer os salões e passarelas do
Falar. Foi criada pelo sambista carioca Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa vador, existem os trios elétricos, em- carnaval da ilha. Sua aparição se dava
balados por músicas dançantes de na abertura do carnaval, no Berbigão
Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carna-
do Boca, um dos mais tradicionais da
val de rua começou a ganhar um novo formato. Começaram a surgir novas cantores e grupos típicos da região. folia em Floripa e que abre oficial-
escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo, que, organizadas em Na cidade destacam-se também os mente nosso Carnaval, onde levava
Ligas de Escolas de Samba, deram origem também aos primeiros campeona- blocos como o Olodum, Ileyaê e Afo- a faixa de ‘Eterna’ Rainha. Es-
tos para verificar qual escola era a mais bonita e animada. xé Filhos de Gandhi. tava na Embaixada Copa Lord por
convicção, mas seu coração batia
mesmo pela “Protegidos”. Sua auto-
ridade vinha da simplicidade com que
vivia a vida. Nascida no Morro do
Céu, morava no Morro da Nova Tren-
to, em uma casa sempre aberta aos
amigos do
samba. O
gosto pela
“Folia de
momo” a
acompanhou
desde meni-
na. Sua esco-
la no Rio de
RIO DE JANEIRO E SÃO Janeiro era a
Mangueira,
da qual
PAULO, O CARNAVAL acompanha-
va, sempre
que podia, os desfiles no Sambódro-
TIPO EXPORTAÇÃO mo carioca. Funcionária pública do
Estado, pertencia atualmente aos qua-
O Carnaval do Rio de Janeiro to disputada e envolve altos custos dros da Secretaria Municipal de Tu-
rismo de Florianópolis. Azurra e ru-
é o mais rico e conhecido, atraindo e grande necessidade de mão de
bro-negra, o Avai e o Flamengo tive-
milhares de turistas nacionais e obra, gerando empregos para as co- ram a honra de tê-la como ilustre tor-
estrangeiros. Nesta época a cidade munidades de cada escola de sam- cedora. O último domingo de sua
respira durante cinco dias um inve- ba. Portela, Salgueiro, Mangueira, vida foi inteiro do Carnaval, partici-
jável ar de alegria. O auge da festa é Império Serrano, Beija-Flor e Impe- pou do júri que escolheu a rainha da
o desfile do grupo especial na Mar- ratriz Leopoldinense estão entre as escola de samba Unidos da Coloni-
nha. Estava feliz e seria home-
quês de Sapucaí, onde diversas es- escolas mais tradicionais, que traba-
nageada pelo Bloco Unidos do Mor-
colas de Samba disputam entre si o lham o ano inteiro para o Carnaval.
título de Campeã do Carnaval. Du- A FOLIA NA CAPITAL ro do Céu, pela Escola de Samba da
Terceira Idade e seria destaque na
rante a maior parte da década de no- O Carnaval de São Paulo é Carnaval de Florianópolis, também chamado de Carnaval da Embaixada Copa Lord. Encaminha-
venta, o carnaval ficou reduzido aos uma festa tradiconal. O desfile das da ao Hospital Universitário em Flo-
Magia é um evento cultural organizado pela prefeitura da cidade
desfiles das escolas de samba e aos escolas de samba paulistas ocorre rianópolis na manhã do dia 18 de ja-
e festejado no aterro da baía sul, próximo a maior ponte pênsil neiro, ficou em observação sedada.
grandes bailes em clubes fechados. no Sambódromo do Anhembi, pro-
da América Latina, a Ponte Hercílio Luz. O carnaval oficial da Nega Tide, com imunidade baixa por
O conhecido e tradicional “carnaval jetado pelo renomado arquiteto conta da quimioterapia que reduziu
de rua”, em que as pessoas brincam Oscar Niemmeyer, que também cidade acontece na passarela Nego Quirido, um Sambódromo,
sua beleza, mas nunca sua excelên-
espontaneamente sem pagar entra- projetou o Sambódromo da Marqu- em homenagem um antigo sambista da capital catarinense. cia, tratava-se de um câncer,( vejam
da, fora abandonado. Nos últimos ês de Sapucaí no Rio de Janeiro. O Desfilam no sambódromo, no sábado de carnaval, cinco escolas a ironia do destino), “no pé”, justa-
anos, entretanto, essa forma de fes- desfile do Grupo Especial das es- de samba. No domingo, desfilam ainda 10 blocos de enredo e mente o órgão que lhe deu o impulso
para conquistar o que é . Três netos,
tejar está sendo recuperada. Por mais colas de samba de São Paulo acon- duas sociedades carnavalescas. À todas essas entidades é comum Lucas, Amanda Helena e Ana Clara,
de 30 anos, o desfile das escolas foi tece na sexta-feira e no sábado da
o uso de carros alegóricos com animação dos motivos. O carnaval do único filho, André, são sua famí-
realizada de forma espontânea. So- semana do carnaval. São Paulo pos- lia de sangue, mas centenas de mi-
popular, de rua, é feito a cerca de 500 metros dali, ao redor da
mente em 1963 começou-se a ven- sui cerca de 200 Agremiações Car- lhares de admiradores e dos que ela
der lugares para o público. Hoje o navalescas entre Escolas de Samba praça XV de novembro, onde a centenária figueira da praça é tratou como os próprios filhos e ne-
Carnaval carioca é um dos maiores e Blocos. As mais tradicionais e testemunha da animação dos chamados blocos de sujos. Mas tos jamais vão se esquecer da eterna
orgulhos do Rio de Janeiro e é res- mais vencedoras formam uma lis- apesar da folia nas ruas e clubes das cidades, há quem prefira diva do Samba dos Manezinhos. Esse
Carnaval não poderá ser mais triste.
ponsável por grandes investimentos. ta de 5 escolas: Nenê de Vila Ma- aproveitar o feriado prolongado para descansar, longe do agito Por ela, o Carnaval da Capital e de
São ingressos, publicidade, CDs, di- tilde, Vai-vai, Camisa Verde e Bran- das ruas e clubes no carnaval. Para isso, recorrem a roteiros de Santa Catarina não merece, pois Tide
reitos de transmissão, etc. A lua pelo co, Mocidade Alegre e Rosas de praias e pousadas na Serra. era alegre como a própria festa.
título de campeã do Carnaval é mui- Ouro.
12 CORREIO SINDICAL FEVEREIRO 2010
Ministro do Trabalho
participa de Seminário
da UGT em Porto Alegre
A União Geral dos Trabalhadores realizou no dia 27/01/2010 o
Seminário - A UGT e o Movimento Sindical 2010. O evento con-
tou, na abertura, com a presença do ministro do Trabalho, Carlos
Lupi. O ministro destacou o papel do Fórum Social Mundial já que
traz algo fundamental para a humanidade: a visão social, visão que
gera renda, segundo Lupi. “Esse Fórum está trazendo uma contri-
buição muito grande a toda sociedade, discutindo a evolução do ser
humano, as conquistas sociais dos trabalhadores, o meio ambiente,
avanços necessários para a sociedade”, afirmou. O ministro tam-
bém enfatizou a necessidade de organização dos trabalhadores e
suas centrais sindicais. “No Brasil, precisamos avançar mais, quan-
Centrais Sindicais to mais salário o trabalhador ganhar mais geração de emprego”, dis-
se Lupi. O ministro conclui lembrando que o que manteve o país a
salvo da crise mundial foi o salário, o ganho real dos trabalhadores.