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QUÍMICA GERAL - AULA 11

SUMÁRIO

 Equilíbrio Químico

• Conceito de Equilíbrio e de Constante de Equilíbrio


• Expressões para a Constante de Equilíbrio
• Que Informação nos dá a Constante de Equilíbrio
• Factores que Afectam o Equilíbrio Químico

Química Geral (4ª edição), R. Chang (2006) – CAPÍTULO 15


1
A maioria das reacções químicas são reversíveis em maior ou
menor extensão

Equilíbrio - estado em que não existem alterações observáveis


ao longo do tempo.

O equilíbrio químico é alcançado quando:


• as velocidades das reacções directa e inversa forem iguais
e
• as concentrações dos reagentes e dos produtos
permanecerem constantes ao longo do tempo.
Equilíbrio físico
H2O (l) H2O (g)

Equilíbrio químico

N2O4 (g) 2NO2 (g)


2
N2O4 (g) 2NO2 (g)

equilíbrio
equilíbrio
equilíbrio

Início com NO2 Início com N2O4 Início com NO2 e N2O4

3
constante

4
[NO2]2
N2O4 (g) 2NO2 (g) K= = 4,63 × 10–3
[N2O4]

aA + bB cC + dD

[C]c[D]d
K=
[A]a[B]b Lei da Acção das Massas
ou de Guldberg-Waage

Sempre que:

K >> 1 (> 10) A extensão da reacção directa é Favorece os produtos


muito superior à da reacção inversa

A extensão da reacção directa é Favorece os reagentes


K << 1(< 0,1)
muito inferior à da reacção inversa
5
O equilíbrio homogéneo aplica-se a reacções em que todas
as espécies envolvidas se encontram na mesma fase.

N2O4 (g) 2NO2 (g)


2
[NO2]2 PNO
Kc = Kp =
2

[N2O4] PN2O4
Na maioria dos casos:

Kc  Kp (porque as pressões parciais dos reagentes e produtos não são


iguais às suas concentrações expressas em moles por litro)

aA (g) + bB (g) cC (g) + dD (g)

Kp = Kc(RT)n n = (c + d) – (a + b)

n = n.º moles de produtos no estado gasoso – n.º moles de reagente no estado gasoso

Então quando é que Kp = Kc ? n = 0


6
Equilíbrio Homogéneo

CH3COOH (aq) + H2O (l) CH3COO– (aq) + H3O+ (aq)

[CH3COO–][H3O+]
Kc‘ = [H2O] = constante (líquido puro)
[CH3COOH][H2O]

[CH3COO–][H3O+]
Kc = = K‘c [H2O]
[CH3COOH]

Repare que é comum não incluir


unidades na constante de equilíbrio.

7
As concentrações de equilíbrio para a reacção entre o monóxido
de carbono e o cloro molecular para formar COCl2 (g) a 740C são
[CO] = 0,012 M, [Cl2] = 0,054 M e [COCl2] = 0,14 M. Calcule
as constantes de equilíbrio Kc e Kp (R = 0,0821 L atm K-1 mol-1) .

CO (g) + Cl2 (g) COCl2 (g)

8
A constante de equilíbrio Kp para a reacção

2NO2 (g) 2NO (g) + O2 (g)

é 158 a 1000K. Qual é a pressão de equilíbrio do O2 se PNO = 0,400 atm


e PNO2 = 0,270 atm?

9
O equilíbrio heterogéneo aplica-se a reacções nas quais os
reagentes e os produtos estão em fases diferentes.

CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)

[CaO][CO2] [CaCO3] = constante (sólido)


Kc‘ =
[CaCO3] [CaO] = constante (sólido)

[CaCO3] Kp = PCO2
Kc = [CO2] = Kc‘ ×
[CaO]

As concentrações de sólidos e líquidos puros não estão


incluídos na expressão da constante de equilíbrio.

10
CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)

PCO 2 = Kp

PCO 2 não depende da quantidade de CaCO3 ou CaO


11
Considere o seguinte equilíbrio a 295 K:

NH4HS (s) NH3 (g) + H2S (g)

A pressão parcial de cada gás é 0,265 atm. Calcule Kp e Kc da reacção?


(R = 0,0821 L atm K-1 mol-1) .

12
Equilíbrios Múltiplos
Se uma reacção puder ser expressa como a soma
de duas ou mais reacções, a constante de equilíbrio
para a reacção global é dada pelo produto das
constantes de equilíbrio de cada uma das reacções.

[C][D] [E][F]
A+B C+D Kc‘ Kc‘ = Kc‘‘ =
[A][B] [C][D]
C+D E+F K‘c‘
[E][F]
Kc =
A+B E+F Kc [A][B]

Kc = K‘c x K‘c‘

13
Quando a equação da reacção reversível for
escrita no sentido oposto, a constante de equilibrío
é o inverso da constante de equilíbrio original.

N2O4 (g) 2NO2 (g) 2NO2 (g) N2O4 (g)

[NO2]2 [N2O4] 1
K= = = 216
K’ = = 4,63 × 10–3 K’
[N2O4] [NO2]2

14
Quando se multiplica a equação química por um
dado factor o valor da constante de equilibrío vem
elevado a esse factor.

½ N2O4 (g) NO2 (g) 2 N2O4 (g) 2NO2 (g)

[NO2]2
[NO2] K =
K’ = = 6,80 × 10–2 [N2O4]
[N2O4]1/2
K = K’ 2 = (6,80× 10–2)2 =

= 4,63× 10–3
15
Como escrever a expressão da
Constante de Equilíbrio

• Na fase condensada, as concentrações das espécies reagentes


são expressas em M (mol/L); em fase gasosa, as concentrações
podem ser expressas em M ou em atm.

• As concentrações de sólidos puros, líquidos puros e solventes não


aparecem nas expressões da constante de equilíbrio.

• A constante de equilíbrio é tratada como uma quantidade


adimensional.

• Ao atribuirmos um valor à constante de equilíbrio, devemos


especificar as equações acertadas e a temperatura.

16
O quociente da reacção (Qc ) calcula-se utilizando as
concentrações iniciais de reagentes e de produtos na
expressão da constante de equilíbrio.

aA + bB cC + dD

[C]0c[D]0d
Qc =
[A]0a[B]0b

[ ]0 – significa concentração inicial

17
O quociente da reacção (Qc ) utiliza-se para prever o sentido
de evolução de uma reacção química

SE:
• Qc < Kc  O sistema evolui da esquerda para a direita (consumindo
reagentes, formando produtos) até se atingir o equilíbrio.
• Qc = Kc  O sistema está em equilíbrio.
• Qc > Kc  O sistema evolui da direita para a esquerda (consumindo
produtos, formando reagentes) até se atingir o equilíbrio.

18
A 12800C a constante de equilíbro (Kc) da reacção é 1,1 × 10–3

Se as concentrações iniciais forem [Br2]0 = 0,063 M e [Br]0 = :


a) Preveja o sentido de evolução da reacção.
0,006 mol Br
Br2 (g) 2Br (g) em 500 mL

19
A 12800C a constante de equilíbro (Kc) da reacção é 1,1 × 10–3.

Br2 (g) 2Br (g)

Se as concentrações iniciais forem [Br2]0 = 0,063 M e [Br]0 = 0,012 M:

b) calcule as concentrações destas espécies no equilíbrio.

1. Exprimir as concentrações de todas as espécies no


equilíbrio em função:
- das concentrações iniciais;
- de uma única incógnita x, que representa a variação
na concentração.

20
A 12800C a constante de equilíbro (Kc) da reacção é 1,1 × 10–3.

Br2 (g) 2Br (g)

Se as concentrações iniciais forem [Br2]0 = 0,063 M e [Br]0 = 0,012 M:


b) calcule as concentrações destas espécies no equilíbrio.

Seja x a variação na concentração de Br2

Br2 (g) 2Br (g)

Inicial (M)

Variação (M)

Equilíbrio (M)

21
A 12800C a constante de equilíbro (Kc) da reacção é 1,1 × 10–3.

Br2 (g) 2Br (g)

Se as concentrações iniciais forem [Br2]0 = 0,63 M e [Br]0 = 0,012 M:


b) calcule as concentrações destas espécies no equilíbrio.

2. Escrever a expressão da constante de


equilíbrio em função das concentrações no
equilíbrio. Conhecendo o valor da constante
de equilíbrio, resolver em ordem a x.

22
A 12800C a constante de equilíbro (Kc) da reacção é 1,1 × 10–3.

Br2 (g) 2Br (g)

Se as concentrações iniciais forem [Br2]0 = 0,63 M e [Br]0 = 0,012 M:


b) calcule as concentrações destas espécies no equilíbrio.

Seja x a variação na concentração de Br2

Br2 (g) 2Br (g)

Inicial (M) 0,63 0,012


Variação (M) -x +2x
Equilíbrio (M) 0,63 - x 0,012 + 2x

23
(0,012 + 2x)2
= 1,1 × 10–3
0,63 – x

1,44  10-4 + 4,8 10-2x + 4x2 = 6,93 10-4 – 1,1 10-3x

4x2 + 4,91 10-2x – 5,49  10-4 = 0


x = 7,0910-3
–b ±  b2 – 4ac
ax2 + bx + c = 0 x=
2a
x = -1,94 10-2
Br2 (g) 2Br (g)
Equilíbrio (M) 0,63 – x 0,012 + 2x

para x = - 1,9410-2 no equilíbrio, [Br] = 0,012 + 2x = –2,6810-2M


para x = 7,0910-3 no equilíbrio, [Br] = 0,012 + 2x = 2,6210-2M

para x = 7,0910-3 no equilíbrio, [Br2] = 0,63 – x = 6,23 10-1 M

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Cálculo das Concentrações de Equilíbrio

1. Exprimir as concentrações de todas as espécies no equilíbrio


em função das concentrações iniciais e de uma única incógnita
x, que representa a variação na concentração.

2. Escrever a expressão da constante de equilíbrio em função


das concentrações no equilíbrio. Conhecendo o valor da
constante de equilíbrio, resolver em ordem a x.

3. Depois de resolver em ordem a x, calcular as concentrações


de todas as espécies no equilíbrio.

25
Princípio de Le Châtelier
Se um sistema em equilíbrio for perturbado externamente, o
sistema ajusta-se de forma a minimizar a acção dessa perturbação.

• Variações na Concentração

N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g)

Deslocação
do equilíbrio Adicionar
para a esquerda
NH3
para compensar
a perturbação

26
Princípio de Le Châtelier
• Variações na Concentração (continuação)

aA + bB cC + dD

Alteração Deslocações

Aumenta a concentração de produto(s) esquerda


Diminui a concentração de produto(s) direita

Aumenta a concentração de reagente(s) direita


Diminui a concentração de reagente(s) esquerda
27
Princípio de Le Châtelier

• Alterações no Volume e na Pressão

A (g) + B (g) C (g)

Alteração Deslocações

Aumento da pressão Lado com menos moles de gás


Diminuição da pressão Lado com mais moles de gás
Aumento do volume Lado com mais moles de gás
Diminuição do volume Lado com menos moles de gás

28
Princípio de Le Châtelier
• Alterações na Temperatura

Reacção Endotérmica

A formação de NO2 a partir de N2O4 é um processo endotérmico:

H > 0
N2O4 (g) 2NO2 (g)

[NO2]2 O sistema absorve calor


K = do meio circundante
[N2O4]

Alteração Constante de equilíbrio

Aumento da temperatura NO2 K aumenta

Diminuição da temperatura N2O4 K diminui


29
Princípio de Le Châtelier
• Alterações na Temperatura
Reacção Exotérmica

A formação de N2O4 a partir de NO2 é um processo exotérmico:

H < 0
2NO2 (g) N2O4 (g)

O sistema liberta calor


[N2O4] no meio circundante
K =
[NO2]2

Alteração Constante de equilíbrio

Aumento da temperatura NO2 K diminui

Diminuição da temperatura N2O4 K aumenta


30
Princípio de Le Châtelier
• Alterações na Temperatura

Reacção Reacção
Alteração Exotérmica Endotérmica
Aumento da temperatura K diminui K aumenta
Diminuição da temperatura K aumenta K diminui

mais frio mais quente 31


Princípio de Le Châtelier
• Adição um catalisador
Não altera a constante de equilílibrio K
Não desvia a posição de um sistema em equilíbrio
O sistema atinge o equilíbrio mais cedo

Energia potencial
Energia potencial

não catalisada catalisada


Progresso da reacção Progresso da reacção

O catalisador não altera a constante de equilíbrio nem desloca o equilíbrio.


O catalisador diminui a Ea para as reacções directa e inversa.
32
Princípio de Le Châtelier

Alteração da constante
Alteração Deslocação de equilíbrio

Concentração sim não

Pressão sim não

Volume sim não

Temperatura sim sim

Catalisador não não

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Química em Acção:

Equilíbrio químico e a síntese industrial de amoníaco

N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g) H0 = –92,6 kJ/mol

Como aumentar a eficiência do processo?

• Variações na Concentração
• Alterações no Volume e na Pressão
• Alterações na Temperatura

• Adição um catalisador

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Química em Acção: O Processo Haber
N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g) H0 = –92,6 kJ/mol

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APLICAÇÕES NUMÉRICAS

1. A constante de equilíbrio Kc da reacção seguinte é 0,65 a 200 ºC:


N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g)
a) Qual o Kp desta reacção? (R = 0,0821 L atm K-1 mol-1).
b) Qual a constante de equilíbrio K’c para a reacção?
2NH3 (g) N2 (g) + 3H2 (g)?
c) Qual o valor de K’’c em ½ N2 (g) + 3/2 H2 (g) NH3 (g) ?
d) Quais os valores de Kp das reacções descritas nas alíneas b) e c) ?

Soluções:
a) Kp = 4,31 × 10-4
b) K’c = 1,54
c) K’’c = 0,806
d) Kp = 2322,4 e Kp = 2,08 × 10-2

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APLICAÇÕES NUMÉRICAS

2. A dissociação do iodo molecular em átomos de iodo representa-


se por:
I2 (g) 2I (g)

A 1000 ºK a constante de equilíbrio Kc da reacção é 3,80  10-5.


Admita que começa com 0,0456 mol de I2 num frasco de 2,3 L a
1000 ºK.

Quais as concentrações dos gases em equilíbrio?

Soluções:
[ I ] = 8,58 × 10-4 M
[ I2 ] = 1,94 × 10-2 M

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APLICAÇÕES NUMÉRICAS

3. A uma dada temperatura e a uma pressão total (PT) = 1,2 atm,


as pressões parciais da seguinte mistura em equilíbrio

2A (g) B (g)

são PA = 0,60 atm e PB = 0,60 atm

a) Calcule Kp da reacção a essa temperatura


b) Se se aumentar a pressão total (PT) para 1,5 atm quais serão as
pressões parciais de A e B no equilíbrio?

Soluções:
a) Kp = 1,7
b) PA = 0,69 atm e PB = 0,81 atm

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