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Esta Crise deve-se a uma desestabilização entre produção, consumo e crédito gerando massivas vendas
de ações na Bolsa em função dos excessivos incentivos de aplicações.
E AS SUAS REPERCUSSÕES?
1 - Alta nas taxas de juros em função da desvalorização do Dólar numa época que se mantinha o Padrão
Ouro.
3 - Desemprego na ordem de 30% nos EUA, 44% na Alemanha e ao redor de 25% no resto da Europa.
E O BRASIL?
A Crise Cafeeira advinda do excesso de oferta e pela queda drástica do preço do café em função da
elevada elasticidade preço da demanda, causou um enorme prejuízo na Economia brasileira que tinha este
produto como maior fonte de renda
Próxima Crise – 1973, I Choque do
Petróleo!
Em retaliação a Guerra dos 7 Dias entre Israel e o mundo árabe, os países árabes
produtores de petróleo, reduzem drasticamente a produção elevando o seu preço
de US$12,00 para US$60,00 o barril.
E AS SUAS REPERCUSSÕES?
1 - Alta nas taxas de juros em função da desvalorização do Dólar numa época que
se mantinha o Padrão Ouro.
2 - Queda nos preços das ações em 90%
3 - Desemprego na ordem de 30% nos EUA, 44% na Alemanha e ao redor de 25%
no resto da Europa.
4 – Os E.U.A amenizam seu impacto utilizando de uma maior parte dos seus
estoques estratégicos de petróleo e aumentando a sua produção doméstica.
5- Os demais países sofreram muito, havendo uma forte retração do PIB do países
do I Mundo e dos países em desenvolvimento em função de sua dependência
elevada de petróleo de suas matrizes energéticas
6- Forte queda no comércio internacional
E OS PAÍSES ÁRABES?
REPERCUSSÕES:
Países como o Brasil que necessitavam de fluxos internacionais de capital
para financiarem seus déficits da balança de pagamentos, ficam privados
de recursos externos desviados para os E.U.A., tornam-se inadimplentes e
passam a decretar moratória em cascata. Tornando a década de 80
conhecida como a Década Perdida
Exemplos: Polônia, Argentina, México e Brasil.
E O BRASIL?
Primeiro, MORATÓRIA e depois passa por um processo de ajustamento
externo através da tutela do FMI
E COMO FORAM OS ANOS 90?
O secretário do tesouro americano, Nicholas Brady, cria um plano de securitização
de dívidas dos países emergentes e endividados que possibilita o alongamento
das dívidas e a criação de um mercado secundário, possibilitando a volta do
capital externo, na forma de investimentos em portfólios, fruto da globalização
financeira, novamente endividando as economias.
Os países emergentes passam a atrair grandes somas de capitais sob a forma de
investimento de portfólio, visando resolver dois problemas imediatos:
financiamento fácil de seu desenvolvimento econômico e a manutenção geral de
preços internos baixos pela valorização da moeda doméstica.
Em 94, temos um aumento da taxas de juros americana, que aliada a
desvalorização das moedas dos países emergentes obriga novamente as
economias emergentes a se reajustarem via controle do crédito e controle do seu
próprio crescimento.
Este processo de reajuste, resultou nas crises Mexicana, Asiática e Russa e por
último o fim da âncora cambial Argentina
2007 – 2008 – 2009 ?
E agora, temos a Crise do Crédito Imobiliário ou conhecida como “subprime”.
Devido a volumosos fluxos de capital dos países emergentes como a China que
investem na economia americana grande parte de seus recursos financeiros
obtidos no comex, os bancos americanos tornarem se pouco seletivos como
relação a seus tomadores e ficando menos exigentes na comprovação de
renda dos seus clientes