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MACROECONOMIA E A

CRISE FINANCEIRA GLOBAL


Prof. Caio Flavio Stettiner
Bacharel em Administração – FGV
Pós Graduando em Docência no Ensino
Superior – UNICID
cstettiner@gmail.com
MACROECONOMIA E A CRISE
FINANCEIRA GLOBAL

Afinal de contas, estamos numa Crise igual a


Depressão de 1929?

O capitalismo é cíclico, com fases de


expansão e contração?
E O QUE FOI A DEPRESSÃO DE
1929?
A Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica, que persistiu ao longo da década de 1930,
terminando com a II Guerra Mundial

Esta Crise deve-se a uma desestabilização entre produção, consumo e crédito gerando massivas vendas
de ações na Bolsa em função dos excessivos incentivos de aplicações.

E AS SUAS REPERCUSSÕES?

1 - Alta nas taxas de juros em função da desvalorização do Dólar numa época que se mantinha o Padrão
Ouro.

2 - Queda nos preços das ações em 90%

3 - Desemprego na ordem de 30% nos EUA, 44% na Alemanha e ao redor de 25% no resto da Europa.

E O BRASIL?

A Crise Cafeeira advinda do excesso de oferta e pela queda drástica do preço do café em função da
elevada elasticidade preço da demanda, causou um enorme prejuízo na Economia brasileira que tinha este
produto como maior fonte de renda
Próxima Crise – 1973, I Choque do
Petróleo!
Em retaliação a Guerra dos 7 Dias entre Israel e o mundo árabe, os países árabes
produtores de petróleo, reduzem drasticamente a produção elevando o seu preço
de US$12,00 para US$60,00 o barril.
E AS SUAS REPERCUSSÕES?
1 - Alta nas taxas de juros em função da desvalorização do Dólar numa época que
se mantinha o Padrão Ouro.
2 - Queda nos preços das ações em 90%
3 - Desemprego na ordem de 30% nos EUA, 44% na Alemanha e ao redor de 25%
no resto da Europa.
4 – Os E.U.A amenizam seu impacto utilizando de uma maior parte dos seus
estoques estratégicos de petróleo e aumentando a sua produção doméstica.
5- Os demais países sofreram muito, havendo uma forte retração do PIB do países
do I Mundo e dos países em desenvolvimento em função de sua dependência
elevada de petróleo de suas matrizes energéticas
6- Forte queda no comércio internacional
E OS PAÍSES ÁRABES?

Em função do elevado ganho pela venda de petróleo, e não possuindo


projetos de investimento interessantes em seus países, passam a investir
seu capital nos mercados financeiros de países desenvolvidos.

E O QUE ACONTECE COM ESTES PETRODÓLARES?

Passam a financiar o desenvolvimento dos países, e no Brasil financia o


projeto de substituição de importações vigente á época
II CHOQUE DO PETRÓLEO - 1979

Novamente os preços do petróleo sobem, causando uma política restritiva


do FED Americano que aumenta drasticamente as taxas de juros para
conter a inflação e a desvalorização do Dólar que se verificava desde a
adoção do câmbio flutuante.

REPERCUSSÕES:
Países como o Brasil que necessitavam de fluxos internacionais de capital
para financiarem seus déficits da balança de pagamentos, ficam privados
de recursos externos desviados para os E.U.A., tornam-se inadimplentes e
passam a decretar moratória em cascata. Tornando a década de 80
conhecida como a Década Perdida
Exemplos: Polônia, Argentina, México e Brasil.
E O BRASIL?
Primeiro, MORATÓRIA e depois passa por um processo de ajustamento
externo através da tutela do FMI
E COMO FORAM OS ANOS 90?
O secretário do tesouro americano, Nicholas Brady, cria um plano de securitização
de dívidas dos países emergentes e endividados que possibilita o alongamento
das dívidas e a criação de um mercado secundário, possibilitando a volta do
capital externo, na forma de investimentos em portfólios, fruto da globalização
financeira, novamente endividando as economias.
Os países emergentes passam a atrair grandes somas de capitais sob a forma de
investimento de portfólio, visando resolver dois problemas imediatos:
financiamento fácil de seu desenvolvimento econômico e a manutenção geral de
preços internos baixos pela valorização da moeda doméstica.
Em 94, temos um aumento da taxas de juros americana, que aliada a
desvalorização das moedas dos países emergentes obriga novamente as
economias emergentes a se reajustarem via controle do crédito e controle do seu
próprio crescimento.
Este processo de reajuste, resultou nas crises Mexicana, Asiática e Russa e por
último o fim da âncora cambial Argentina
2007 – 2008 – 2009 ?
E agora, temos a Crise do Crédito Imobiliário ou conhecida como “subprime”.
Devido a volumosos fluxos de capital dos países emergentes como a China que
investem na economia americana grande parte de seus recursos financeiros
obtidos no comex, os bancos americanos tornarem se pouco seletivos como
relação a seus tomadores e ficando menos exigentes na comprovação de
renda dos seus clientes

Os bancos americanos rapidamente esgotaram sua capacidade de


conceder crédito e passaram a emitir títulos hipotecários e vendê-los a
fundos de investimento e de pensão para angariar mais recursos e
oferecer mais financiamentos, endividando a sociedade americana em
níveis insuportáveis, aumentando consideravelmente o risco de suas
carteiras de crédito
Resultado: Quebra de Grandes Bancos com Bear and Stearns,Lehmann
Brothers Merryl Linch, Fanne Mae, Freddie Mac, Wachovia, AIG,etc.
2007 – 2008 – 2009 ?
+ Resultados:
1- Queda de 50% dos índices da principais
Bolsas de Valores Mundiais.
2- Queda de 60% do preço das principais
commodities agrícolas e minerais.
3 - Aumento do desemprego.
4 – Queda na corrente de comércio internacional.
Há diferenças entre a Crise do “subprime”
com a Depressão de 1929? – E os ciclos do
capitalismos?
Diferentemente de 1929, hoje temos um
mundo globalizado onde as economias são
mais inter-relacionadas e onde os governos
e seus bancos centrais estão agindo
rapidamente, injetando volumosas quantias
de capital afim de amenizar os efeitos da
crise mais rapidamente
2009 – Ameaças e Oportunidades
Ameaças:
1 – Queda do crescimento do PIB brasileiro de +- 5,8% a.a. para 2 a 3,0%
a.a. ( Previsão Otimista)
2 – Diminuição do Superávit da Balança Comercial em valor $, pois já
sentimos a queda do preço da commodities.
Oportunidades:
1 – O governo poderá diminuir a taxa de juros em função da inflação estar
controlada pela queda de preço das commodities, e pelo
desaquecimento da demanda agregada podendo então sair da
armadilha da alta taxa de juros e da taxa de câmbio sobreapreciada
que estamos mergulhados desde 1991, assim podendo voltar a crescer
de forma sustenda e forte!
2 – Fortalecimento do mercados internos dos mercados emergentes
como forma de amortecimento da perda dos principais mercados
consumidores ( Ex: China/ índia – queda da taxa juros interna)
Fontes Bibliográficas e
Informacionais
1 – Economia 5 - www.estadao.com.br
Internacional, Paul
Krugman
6- www.uol.com.br
2 – El Crash de 1929 –
John Kenneth Galbraith 
7 - www.aeb.org.br/
3 – Princípios de
Economia – Otto 8 – LCA Consultores
Nogami
4 – www.rgemonitor.com

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