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Acabei, há pouco, um trabalho que foi extremamente exigente e

difícil de concretizar e que, apesar do meu caos interior, consegui ir

articulando com a miríade de tarefas, deveres e exigências de vida

profissional, maternal e situações de saúde pouco tranquilizadoras (enfim;

no lado pessoal, nem vale a pena pensar, quanto mais referir).

Esse trabalho, o texto final de um projecto em que embarquei há dois

anos, levou-me a reflectir sobre o impacto da “minha BECRE” (leia-se, a BE

da EB 2, 3 Pêro de Alenquer, única do Agrupamento à data em que comecei o

estudo) sobre o Agrupamento ao qual pertence.

Se houve muitas conclusões a que cheguei, uma delas é que a

implementação do MABE ao longo deste ano lectivo, nem que fosse “a papo-

seco”, citando a Maria José Vitorino, serviu para recolher uma série vasta

de evidências sobre as quais tive de reflectir, e ajudou-me a criar uma

imagem global do trabalho desenvolvido. Garanto que (quase) dei as horas

todas por bem empregues! ;)

Um dos aspectos que mais me tocaram e levaram a pensar (e a tentar

mudar esse estado de coisas), foi o facto de uma larga percentagem de Pais

e Encarregados de Educação referir não conhecer a BE da Escola, nem

fazer ideia do que lá se passa, nem como. Houve alguns, é certo, que

referiram conhecer, colaborar, estar a par das actividades que o seu

filho/educando aí realizava… mas houve respostas que deixam qualquer um a

pensar… Sem querer ser abusiva, vou anexar umas grelhas aqui ao Fórum; os

textos são meus, os questionários são anónimos, por isso não firo Direitos

de Autor… (Mas não publiquem nada antes de sair a nota, está bem?!)

Enquanto Professores, queixamo-nos de como a opinião pública

distorce a realidade e passa de nós uma imagem que não corresponde ao

nosso empenho, esforço e profissionalismo. Seja. Mas que fazemos nós,

directamente com os Encarregados de Educação, os nossos parceiros do


lado neste jogo que todos queremos ganhar, o da educação e formação

integral das nossas crianças e jovens?! Chamamo-los? Convidamo-los para a

nossa “casa”? Ouvimos as suas propostas?

As BE precisam, cada vez mais, de criar um ambiente propício à

aprendizagem, reconhecido por todos os agentes educativos e pelo objecto

de educação, os alunos. Estaremos nós a fazer o nosso melhor e a cumprir o

nosso papel quando os Pais não fazem parte da realidade quotidiana do nosso

funcionamento? Creio que cada um de nós saberá dar a sua resposta.

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