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Definição:
f ( x ) = ax 2 + bx + c , a ≠0
a, b e c são números reais.
- O domínio de uma função quadrática é o conjunto dos números reais.
- O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
1. ESTUDO DA FUNÇÃO x f ( x ) = x 2
x y =x2
-3 9
-2 4
-1 1
0 0 Nota: Esta função deverá ser visualizada na máquina de
1 1 calcular.
2 4
3 9 Vamos fazer agora o estudo da função, tendo em conta a
sua representação geométrica.
• Contradomínio: [0,+
∞[ ;
• Zeros: 0;
1
∀x ∈ℜ, f ( x ) =f ( −x )
2
f (x) = x 2 g ( x ) = 0,5x 2 h(x)=2 x 2
Conclusões:
Verificamos que nestas três funções o que varia é a abertura da parábola,
mantendo--se todas as outras características. Então podemos concluir que quanto maior
é o valor de a, mais fechada é parábola.
Conclusões:
Verificamos que o que varia nestas três funções é novamente a abertura da parábola.
Neste caso, quanto menor é o valor de a, mais fechada é a parábola. Em relação às
funções consideradas em (a) já vão variar outras características.
a<0 a>0
3
À medida que a diminui, a
abertura também diminui À medida que a aumenta, a
abertura diminui
Concavidade voltada para baixo voltada para cima
Domínio ℜ ℜ
Contradomínio ] − ∞,0] = ℜ0− [0,+∞[ = ℜ0+
crescente →] −∞,0[ crescente →]0,+∞[
Monotonia
decrescente →]0,+ ∞[ decrescente →] −∞,0[
Zeros 0 0
Extremos máximo absoluto: 0 mínimo absoluto: 0
maximizante: 0 minimizante: 0
Vértice (0,0) (0,0)
Eixo de simetria eixo OY de equação eixo OY de equação x = 0
x =0
Sinal não positiva em ℜ não negativa em ℜ
Consideremos as funções:
f (x ) = 2x 2 g( x ) = 2x 2 − 2 h (x ) = 2x 2 + 2
Geometricamente temos:
Conclusões:
• A abertura das parábolas é a mesma, assim como a concavidade (a é o mesmo);
• Houve uma translação vertical nas funções h e g em relação a f;
• A função g sofreu uma translação associada ao vector (0,-2);
• A função h sofreu uma translação associada ao vector (0,2);
• Os vértices vão passar a ser: - em h → (0,2)
- em g → (0,-2)
• Os eixos de simetria são os mesmos, ou seja, a recta x = 0 ;
• Os extremos vão mudar: - em g temos um mínimo → -2
- em h temos um mínimo → 2
• O contradomínio também vai sofrer alterações: - D´g =[−2,+ ∞[
- D´h =[2,+ ∞[
• Zeros: Neste caso poderemos ter 0, 1 ou 2 zeros:
4
Sintetizando:
Concavi- voltada para cima voltada para cima voltada para baixo voltada para baixo
dade
Domínio ℜ ℜ ℜ ℜ
Contra- [k ,+
∞[ [k ,+
∞[ ]−∞, k ] ]−∞, k ]
domínio
decrescente: decrescente: ]−∞,0[ decrescente: decrescente:
Monotonia ]−∞,0[ crescente: ]0,+
∞[ ]0,+
∞[ ]0,+
∞[
crescente: ]0,+
∞[ crescente: ]−∞,0[ crescente: ]−∞ ,0[
Zeros não tem x1 e x 2 x1 e x 2 não tem
Extremos mínimo absoluto: k mínimo absoluto: k máximo absoluto: k máximo absoluto: k
minimizante: 0 minimizante: 0 maximizante: 0 maximizante: 0
Vértice (0,k) (0,k) (0,k) (0,k)
Eixo de eixo OY de eixo OY de eixo OY de eixo OY de
simetria equação x = 0 equação x = 0 equação x = 0 equação x = 0
positiva: positiva: ]x1 , x 2 [
Sinal positiva em ℜ ]− ∞, x1[ ∪]x 2 ,+∞[ negativa: negativa em ℜ
negativa: ]x1 , x 2 [ ]− ∞, x1[ ∪]x 2 ,+∞[
Exercício 1:
Determina os zeros, analiticamente, das funções f, g e h anteriormente definidas:
Resolução:
→ f(x) = 2 x 2 → g(x ) = 2x 2 − 2
f ( x) = 0 ⇔ 2x 2 = 0 ⇔ x = 0 g ( x ) = 0 ⇔ 2 x 2 − 2 = 0 ⇔ x = ±1
(1 zero) (2 zeros)
→ h ( x ) = 2x 2 + 2
h ( x ) = 0 ⇔ 2 x 2 + 2 = 0 ⇔ x 2 = −1 Equação impossível (nenhum zero)
Exercício 2:
Escreve na forma y = ax 2 + k as funções que têm a seguinte representação gráfica:
(a) (b)
Resolução:
5
(a) Temos que k = 2 , logo vem
y = ax 2 + 2
Resta determinar a. Como o ponto (2,4) pertence à parábola, ele verifica a equação:
1
4 = 4a + 2 ⇔ a =
2
1
Então a equação da função é dada por y = x 2 + 2 .
2
Resta determinar a. Como o ponto (2,0) pertence à parábola, ele verifica a equação:
3
0 = 4a + 3 ⇔ a = −
4
3
Então a equação da função é dada por y = − x + 3 .
2
Exercício 3:
2
Seja f uma função quadrática definida por y = −3x 2 − . Indica as coordenadas do
3
vértice, o contradomínio e os intervalos de monotonia.
Resolução:
2 2
Como k = − então as coordenadas do vértice são 0,− .
3 3
2
O contradomínio é o intervalo −∞,−3 .
A função é decrescente no intervalo ]0,+
∞[ e crescente no intervalo ]−∞,0[ .
g ( x ) = ( x +1) 2 h ( x ) = ( x − 3) 2
6
Conclusões:
Obtivemos os gráficos das funções g e h através de uma translação horizontal,
segundo o vector (h,0). Vamos ter alterações nos zeros, nas coordenadas do vértice, o
eixo de simetria e na monotonia.
Sintetizando:
a>0 a<0
Exercício: Sem efectuar cálculos faz um possível esboço do gráfico de cada uma das
funções:
Resolução:
7
(d) v = (3,0)
8
2º) Passar de y = 2 x 2 para y = 2( x +1) 2 :
Conclusões:
Obtemos o gráfico de f através de uma translação do gráfico da função y = 2 x 2 ,
associada ao vector (-1,3).
Sintetizando:
a>0 a<0
Concavidade voltada para cima voltada para baixo
Domínio ℜ ℜ
Contradomínio [k ,+
∞[ ]−∞, k ]
Monotonia crescente em ]h ,+
∞[ crescente em ]−∞, h[
decrescente em ]−∞, h[ decrescente em ]h ,+
∞[
Extremos mínimo absoluto: k máximo absoluto: k
minimizante: h maximizante: h
9
Vértice (h, k ) (h, k )
Eixo de simetria recta de equação x = h recta de equação x = h
Exercício:
Sem efectuar cálculos faz um possível esboço do gráfico da seguinte função:
x 5( x + 3) 2
Resolução:
v = (-3,0)
10
Qualquer função definida por uma expressão do tipo y = a ( x − h ) 2 tem gráfico resultante do de
y = ax 2 por uma translação associada ao vector (h,0).
Resolução:
Domínio: ℜ;
Contradomínio: ]−∞ ,1] ;
Concavidade: voltada para baixo, uma vez que a = −2 ;
Monotonia: crescente →]−∞,3[ ; decrescente →]3,+ ∞[ ;
Vértice: (3,1);
Máximo absoluto: 1 maximizante: 3
f (x ) = x 2 − 4x + 5
11
Exercício:
Dadas as funções g e h, passa à forma a ( x − h ) 2 + k , indicando o vértice de cada uma
delas:
(a) g ( x ) = 2 x − 3x 2
(b) h ( x ) = 2x 2 − 6 x +1
Resolução:
2 2 2 2 1 1
(a) 2x − 3x = −3 x − x = −3 x − x + −
2
3 3 9 9
2 1 1
= −3 x 2 − x + +
3 9 3
2
1 1
= −3 x − +
3 3
1 1
O vértice tem coordenadas , .
3 3
(b) 2 x 2 − 6 x +1 = 2( x 2 − 3x ) +1
9 9
= 2 x 2 − 3x + − + 1
4 4
9 9
= 2 x 2 − 3x + + 1 −
4 2
2
3 7
= 2 x − −
2 2
3 7
O vértice tem coordenadas ,− .
2 2
Exercícios :
1) Para cada par de funções, descreve como podes obter o gráfico da segunda partindo
do gráfico da primeira:
1.1) f1 ( x ) = ( x − 2) 2 ; f 2 = ( x + 3) 2
1.2) g1 ( x ) =−2 x −1 ; g 2 ( x ) = 2 x +1 +3
Resolução:
1.1) O gráfico da função terá que sofrer uma translação segundo o vector (-5,0).
1.2) Primeiro, o gráfico da função terá que ser invertido em relação ao eixo OX ,
depois terá que sofrer uma translação associada ao vector (-2,3).
12
(c) o vértice da parábola é (-3,1) e um dos zeros é x = 3
Resolução:
(a) A expressão será do tipo y = a ( x − h ) 2 + k .Temos que h = −1, k = 4 e
a = −5 logo virá
y = −5( x +1) 2 + 4
(c) y = a ( x − h ) 2 + k , h = −3 e k = 1
Logo temos
y = a ( x + 3) 2 +1
Como um dos seus zeros é 3 então o ponto (3,0) pertence à parábola, substituindo
vem
0 = a (3 + 3) 2 +1
⇔ 0 = 6a + 1
1
⇔a =−
6
Temos então
1
y = − ( x + 3) 2 + 1
6
Resolução:
3.1) Como h = −5 , a função é do tipo f ( x ) = a ( x + 5) 2 , a ≠ 0 . Logo o que irá
fazer variar a função é o valor de a.
Então:
c r e s c en noitneet r v a] −l o5,+ [ ∞
- se a > 0 , a função é
13
c r e s c en noi tneet r v a] −l ∞o ,− 5[
d e c r e se cn eoinn tet r v a] − l5o,+ [ ∞
- se a < 0 , a função é
3.2) D´=]−∞,0]
4.1) 4.2)
Resolução:
4.1) y = ax 2 + k
O vértice tem coordenadas (0,3), logo k = 3 .
Vem então y = ax 2 + 3 . Resta determinar a.
Como o ponto (-2,0) é um ponto da parábola, então verifica a equação:
3
0 = 4a + 3 ⇔ a = −
4
Vem então
3
y = − x2 + 3
4
4.2) y = a ( x − h ) 2
O vértice tem coordenadas (2,0), logo h = 2 .
Vem então y = a ( x − 2) 2 . Resta determinar a.
Como o ponto (0,4) é um ponto da parábola, então verifica a equação:
4 = a (0 − 2) 2 ⇔ 4 = 4a ⇔ a = 1
Vem então
y = ( x − 2) 2
14
ESTUDO DO GRÁFICO DE x ax 2 + bx + c A PARTIR DE a E DE ∆
a>0
Função positiva
x < x1 ∨ x > x 2 Função positiva Função sempre positiva
x ≠ x1
Função negativa
x1 < x < x 2
15
a<0
Função positiva
x1 < x < x 2 Função negativa Função sempre
Função negativa x ≠ x1 negativa
x < x1 ∨ x > x 2
Exemplos:
- Zeros
∆ = b 2 − 4ac
= 64 − 4 × 4 × 3 = 64 − 48 = 16 > 0
Determinemo-los:
8 ± 16
x=
8
12 4
⇔x = ∨x=
8 8
3 1
⇔x = ∨x =
2 2
3 1
+
xv = 2 2 =1
2
y v = 4(1) − 8(1) + 3 = −1
Temos então que o vértice tem coordenadas (1,-1). O eixo de simetria é a recta de
equação x = 1 .
Já estamos então em condições de traçar um esboço do gráfico:
16
- Domínio : ℜ;
- Contradomínio: [−1,+ ∞[ ;
- Monotonia:
crescente em ]1,+ ∞[ ;
decrescente em ]− ∞,1[ ;
- Sinal:
1 3
positiva em −∞, 2 e 2 ,+
∞;
1 3
negativa em 2 , 2
- Zeros:
Será que existem?
∆ = 4 2 − 4 ×1 × 5 = −4 < 0
x 2 + 4x + 5 = x 2 + 4x + 4 − 4 + 5
= ( x 2 + 4 x + 4) +1
= ( x + 2) 2 +1
Logo o vértice tem coordenadas (-2,1) e o eixo de simetria é a recta de equação x = −2
.
17
Exercício:
Considere as funções quadráticas definidas como se segue:
f (x ) = x 2 − 6x + 8 ; h ( x ) = −x 2 + 2 x − 5
Resolução:
1)
Zeros: ∆ = b 2 − 4ac
= 36 − 4 ×1 × 8
= 36 − 32
=4 >0 Logo tem dois zeros
Determinemos os zeros:
6± 4
x=
2
⇔x =4 ∨ x =2
18
Contradomínio: [−1,+ ∞[ ;
Monotonia: crescente em ]3,+
∞[ ; decrescente em ]−∞,3[
3)
Zeros: ∆ = b 2 − 4ac
= 4 − 4 ×( −1) ×(−5)
= 4 − 20 < 0 Logo não tem zeros.
− x 2 + 2 x − 5 = −( x 2 − 2 x ) − 5
= −( x 2 − 2 x +1 −1) − 5
= −( x 2 − 2 x +1) − 5 +1
= ( x −1) 2 − 4
19
APLICAÇÕES DO ESTUDO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA
INEQUAÇÕES DO 2º GRAU
O estudo que foi feito até aqui da função quadrática irá ser usado agora na resolução
de inequações do 2º grau.
Problema: Para iluminar uma operação de salvamento lança-se um “very light” cuja
altura h em relação ao nível do mar é dada aproximadamente pela lei
h = 10 + 5t − t 2
(h em metros, t em segundos)
A luz só é útil desde que o “very light” esteja a 4m ou mais acima do mar. Quanto
tempo dura a luz útil de cada foguete?
Resolução:
Queremos os valores de t para os quais h ≥ 4 , ou seja,
− t 2 + 5t + 10 ≥ 4
⇔ − t 2 + 5t + 6 ≥ 0
Queremos saber para que valores de t , a função é positiva ou nula (não negativa), logo
teremos que estudar o sinal da função.
- ∆ = b 2 − 4ac
= 25 − 4 × ( −1) × 6 = 49 > 0 logo a função tem dois zeros.
- Zeros:
− 5 ± 49 5 −7 5+7
t= ⇔t = ∨t=
−2 2 2
⇔ t = −1 ∨ t = 6
Exercícios:
20
Resolva, em ℜ, as inequações:
1) x − 9 ≤ 0 2) x 2 − 5x < 6
3) x ( x − 2) < −3 4) ( x − 5)( 3 − x ) ≥ 0
Resolução:
1)
x2 − 9 ≤ 0
x 2 − 9 = 0 ⇔ x 2 = 9 ⇔ x = −3 ∨ x = 3
c.s.: [−3,3]
2)
x 2 − 5x < −6
x 2 − 5x = −6 ⇔ x 2 − 5x + 6 = 0
∆ = b 2 − 4ac
= 25 − 4 × 6 = 1 > 0 logo tem 2 zeros.
Determinemos os zeros:
5 ±1
x= ⇔x =3∨ x =2
2
c.s.: ]2,3[
3)
x ( x − 2) < −3
x ( x − 2) = −3 ⇔ x 2 − 2 x + 3 = 0
c.s.: { }
4)
( x − 5)( 3 − x ) ≥ 0
( x − 5)( 3 − x ) = 0 ⇔ x = 5 ∨ x = 3
c.s.: [3,5]
21
Exercício:
Determina o domínio da cada uma das seguintes funções f, definidas por:
(a) f ( x ) = x 2 + x
(b) f ( x ) = − x 2 + 2 x +8 (para trabalho de casa)
(c) f ( x ) = −x 2 +2 2 x −2 (para trabalho de casa)
Resolução:
(a) D = {x ∈ ℜ : x 2 + x ≥ 0}
C.A.
x2 + x = 0
⇔ x ( x +1) = 0
⇔ x = 0 ∨ x +1 = 0
⇔ x = 0 ∨ x = −1
(b) D = { x ∈ ℜ : x 2 + 2x + 8 ≥ 0}
C.A.
x 2 + 2x + 8 = 0
− 2 ± 4 − 4 ×8
⇔x =
2
− 2 ± − 28
⇔x =
2
Impossível em ℜ, ou seja, a função não tem zeros.
(c) D = {x ∈ℜ : −x 2 + 2 2 x − 2 ≥ 0}
C.A.
− x 2 + 2 2x − 2 = 0
−2 2 ± 0
⇔x =
−2
−2 2
⇔x= ⇔x= 2
−2
Então D = { 2 }
PROBLEMAS DE APLICAÇÃO
22
Um agricultor comprou 6 metros de rede para fazer um galinheiro rectangular. Para
optimizar o empate de capital feito na compra da rede, pretende que o galinheiro tenha
área máxima. Ajude o agricultor a resolver o problema, seguindo os passos que a seguir
se indicam:
1) Exprime l em função de c;
2) Exprime a área A do galinheiro em função de c;
3) Determina o valor de c para o qual a área é máxima e o correspondente valor de l.
Resolução:
1) P = 2c + 2l e além disso P =6 .
Logo
6 = 2c + 2l
6 − 2c
⇔l = ⇔l =3−c
2
2) A = c × l , como l = 3 − c , vem
A = c (3 − c )
⇔ A = 3c − c 2
Determinemos os zeros:
A (c) = 0 ⇔ − c 2 + 3c = 0
⇔ c( −c + 3) = 0
⇔c = 0 ∨ − c + 3 = 0
⇔c = 0 ∨ c = 3
Então
3
cv = = 1,5
2
EXERCÍCIO 1:
Uma bola é lançada verticalmente ao ar, com uma velocidade inicial de 20m/s. A
altura h ( t ) da bola, em metros, no tempo t, é dada aproximadamente pela fórmula
h ( t ) = −5t 2 + 20 t + 0,5
23
2) Qual é a atura máxima atingida pela bola?
RESOLUÇÃO:
Zeros:
∆ = b 2 − 4ac
= 400 − 4(−5) × 0,5 = 400 +10 = 410 > 0 , 2 zeros
Determinemo-los:
− 20 ± 410 20 ± 410 410 410
t= ⇔t = ⇔t =2+ ∨ t =2−
− 10 10 10 10
⇔t ≈ 4,02 ∨ t ≈ −0,025
410 410
2+ +2−
tv = 10 10 = 2
2
Logo
h v = −5(4) + 40 + 0,5 = 20 ,5
h ( t ) > 0,5
24
⇔ −5t 2 + 20 t + 0,5 > 0,5
⇔ −5t 2 + 20 t + 0,5 − 0,5 > 0
⇔ −5t 2 + 20 t > 0
C.A.
− 5t 2 +20 t = 0
⇔ t (−5t + 20) = 0
⇔ t = 0 ∨ − 5t + 20 = 0
⇔t=0 ∨ t=4
Uma bola atirada de baixo para cima, na vertical, atinge a altura h, em metros, dada
por
h ( t ) =15 t − 5t 2
ao fim de t segundos.
1) Qual é a altura máxima atingida pela bola e o tempo gasto nesse percurso?
RESOLUÇÃO:
h(t) = 0
⇔ 15 t − 5t 2 = 0
⇔ t (15 − 5t ) = 0
⇔t =0 ∨ t =3
Então
3
tv =
2
logo
2
3 3 45
h v = 15 − 5 = ≈ 11,25
2 2 4
25
2)
h ( 2) =15 ( 2) −5( 2) 2
= 30 − 5(4) =10
h ( t ) > 5 ⇔ 15 t − 5t 2 > 5
⇔ −5t 2 + 15 t − 5 > 0
C.A.
− 5t 2 + 15 t − 5 = 0
−15 ± 15 2 − 4( −5)( −5)
⇔t =
−10
−15 ± 225 −100
⇔t =
−10
−15 ± 125
⇔t =
−10
−15 ± 5 5
⇔t =
−10
3− 5 3+ 5
⇔t = ∨ t=
2 2
⇔ t ≈ 0,38 ∨ t ≈ 2,62
26
FUNÇÕES DEFINIDAS POR RAMOS
x− 2 ,x− 2≥ 0
f (x) =
− x+ 2 ,x− 2< 0
Geometricamente temos
27
Para a recta AB:
- b = 1 ⇒ y = mx +1
−1 = −m +1 ⇔m = 2
Então temos
AB : y = 2 x +1
→
- CD = D − C = (1;1) − (5 ; − 3) = ( −4 ; 4)
4
Logo m = − = −1 . Obtemos então y = −x + b .
4
2x + 1 , s ex ∈ ] − ∞ ;1]
f (x ) =
− x + 2 , s ex ∈ ]1;5]
ou equivalentemente
2x + 1 , s ex ≤ 1
f (x ) =
− x + 2 , s e1 < x ≤ 5
EXERCÍCIOS
1. Considera a função
28
x + 1 , s ex ≤ 0
h(x) = 2
− x − x , s ex > 0
(a) Determina analiticamente os zeros da função h;
(b) Calcula h ( −1) , h (0) e h ( 4) ;
(c) Representa graficamente a função h.
RESOLUÇÃO
1.
(a) Queremos determinar os valores de x tais que h ( x ) = 0 :
x +1 =0 − x2 − x = 0
⇔ x +1 = 0 ⇔x ( −x −1) = 0
⇔ x = −1 ⇔x = 0 ∨ x = −1
O único zero da função é -1, pois o segundo ramo da função não está definido em 0
nem em -1.
(b)
h ( −1) = −1 +1 = 0 =0
h (0) = 0 +1 =1 =1
h ( 4) = −42 − 4 = −16 − 4 = −20
(c)
29
2.
(a)
D g = ]−∞;3] ∪]4;+
∞[
CD g = [ − 4;3]
Intervalos de monotonia: crescente ]−5;1[ ; ]1;3[
constante ]−7;−5[ ; ]4;+∞[
(b)
Determinemos:
- a equação reduzida da recta oblíqua
b =1 ⇒ y = mx +1
O ponto (−1;0) pertence à recta, logo verifica a equação
0 = −m + 1 ⇔ m = 1
- a equação da parábola
− 4 , s e− 7 ≤ x ≤ − 5
x+ 1 , s e − 5< x< 1
g(x ) = 2
(x − 1) − 1 , s e 1 ≤ x ≤ 3
2 , s e x> 4
30