Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
INTRODUÇÃO
Todos nós temos flexibilidade, algumas pessoas são mais flexíveis do que outras,
porém, a flexibilidade existe.
Músculos
Feixes de fibras musculares agrupadas formados por até 150 fibras musculares
são mantidas por envoltório de tecido conjuntivo denominado de perimísio.
ARTICULAÇÕES
São formadas por dois ou mais ossos do esqueleto que se conectam. Possuem
estruturas e natureza específicas conforme sua função. As articulações são
denominadas fibrosas, suturas, sindesmoses, gonfoses, cartilaginosas,
sincondroses, sínfises e sinoviais.
Para nosso trabalho, levaremos em maior consideração as articulações sinoviais
pois fazem parte da maioria das articulações do corpo humano. Devido ao seu
maior grau de mobilidade, são responsáveis pela manifestação da flexibilidade.
A articulação sinovial possibilita a realização de movimentos angulares de
deslizamento (flexão, extensão, abdução, adução), de rotação e circundução,
sendo este último uma combinação de todos os outros.
Baseadas nos números de eixos de possibilidade de movimento, recebem uma
classificação funcional:
Anaxiais: permitem somente o deslizamento de uma superfície sobre a outra.
Biaxiais: possibilitam movimentos sobre dois eixos, dando à articulação dois tipos
diferentes de movimentos.
FLEXIBILIDADE ARTICULAR
É o termo utilizado para descrever a amplitude de movimento (ADM) permitida em
cada um dos planos de movimento de uma articulação. A ADM articular é medida
em graus, considerando a posição anatômica onde todas as articulações
encontram-se em zero grau.
Definição de flexibilidade
Cada autor possui uma definição sobre a flexibilidade, geralmente as definições
são muito semelhantes, mas qual definição está correta? Será que existe uma que
esteja errada?
Na verdade acreditamos que todas as definições são corretas, cada autor utiliza a
sua maneira de expressar o que vem a ser a flexibilidade.
No livro "Flexibilidade, alongamento e Flexionamento", o autor mostra uma
definição sobre flexibilidade que nos parece a mais adequada: "Qualidade física
responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular
máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites
morfológicos, sem o risco de provocar lesão".
Utilizaremos no nosso trabalho sempre esta definição pois é a que melhor atribui a
flexibilidade aos indivíduos.
Componentes da Flexibilidade
Segundo o texto retirado da internet "Saúde em movimento", existem dois
componentes básicos de flexibilidade que são:
Esses são alguns motivos que fazem com que as pessoas tenham a flexibilidade
reduzida, porém podem ser treinados para que haja a melhora da flexibilidade
gradativamente.
Importância da Flexibilidade
Segundo Estélio Dantas (1999), a flexibilidade tem papel importantíssimo na
capacidade motora do homem e influencia em diversos aspectos da motricidade,
como:
Aperfeiçoamento Motor: "Um grau excepcional de sua flexibilidade é
imprescindível para a realização, com eficácia, de diversos gestos esportivos".
Realmente para atletas que desejam ter um bom desempenho, com máxima
eficácia do movimento é essencial ter uma boa flexibilidade. Até para as pessoas
que não praticam esportes a flexibilidade é importante e influencia no cotidiano.
Eficiência Mecânica: quando chegamos de 10% a 20% do arco da flexibilidade
máxima, próximo do limite, surge uma resistência ao movimento; é preciso realizar
um esforço extra. Este esforço implica num recrutamento de maior número de
unidades motoras e maior freqüência de estímulos nervosos, fatores que
comprometem o estilo e a beleza do gesto, fazendo também com que o atleta
tenha maior gasto energético. É possível que estes fatores sejam evitados
dispondo de uma margem de segurança de pelo menos 20% a mais do que o arco
articular que vai ser utilizado. Isso faz com que o desgaste energético seja
reduzido e exista maior elegância no movimento.
Sem dúvida nenhuma a flexibilidade é uma qualidade física básica muito
importante para todos nós. Todos temos flexibilidade, alguns são mais flexíveis do
que outros, porém a flexibilidade existe.
• Reabilitação
• Qualidades atléticas
• Desempenho desportivo
Classificação da flexibilidade
A flexibilidade pode ser classificada de cinco maneiras diferentes:
Quanto ao tipo: os movimentos que a flexibilidade manifesta podem ser
estudados sob alguns aspectos:
quanto ao agente :
• Movimento induzido: realizado por outra pessoa ou outro grupo muscular
da mesma pessoa.
• Movimento autônomo: realizado pelos grupos musculares agonistas.
Alongamento
Tipos de Alongamentos:
Flexionamento
O método passivo é mais eficaz que o método ativo.
Alongamento X Flexionamento
São diferentes em conceito, fisiologia e metabolismo. Neste trabalho vamos
mostrar a diferença entre eles para que seja esclarecida as formas de
treinamentos.
Definições segundo Estélio Dantas, 1999:
Manutenção.
Como podemos observar no texto "Flexibilidade", retirado da internet, os
alongamentos devem respeitar a estrutura muscular de cada pessoa e a
flexibilidade de cada um. O importante é o relaxamento, o objetivo do alongamento
é a redução da tensão muscular e não um esforço que pode gerar lesões.
A maneira certa de fazer o alongamento é ir relaxando num movimento estável,
simultaneamente focalizando a atenção sobre os músculos que estão sendo
alongados, não é correto fazer movimentos que causem dor, ou dar "tranquinhos",
isso pode ocasionar mais danos do que benefícios.
A respiração deve ser lenta, rítmica e controlada, não se deve prender a
respiração. Se a posição do alongamento atrapalha a respiração é porque a
pessoa não está relaxando.
A maioria dos exercícios de alongamento deve ser mantida por 30s a 60s, as
pessoas passam por tensões do dia-a-dia e cada dia é diferente, sendo assim, os
limites do alongamento variam de pessoa para pessoa e de acordo com o estado
físico em determinado dia.
Todos nós devemos fazer alongamento, nosso corpo possuí uma capacidade
extraordinária de voltar a ter a flexibilidade, basta treinarmos, por isso é muito
importante que pessoas acima de 50 anos alonguem-se para melhorar a
amplitude de mobilidade que o corpo acaba perdendo por inatividade ou pela
idade.
Avaliamos a Flexibilidade para:
Formas de medidas:
Instrumentos utilizados:
• Flexômetro de Leighton.
• Fleximeter (baseado no de Leighton).
• Eletrogoniômetro.
• Goniômetro (goniometria).
• Testes de Carter.
• Flexiteste original - 20 movimentos analisados.
• Flexiteste adaptado – 8 movimentos analisados.
FLEXIBILIDADE E LESÕES
Quando a flexibilidade articular é extrememante baixa, extremamente alta ou
muito diferente entre os lados dominante e não-dominante do corpo, o risco de
lesão é maior.
O grau desejável de flexibilidade articular depende muito do tipo de atividade que
o indivíduo quer realizar, apesar de músculos volumosos e desenvolvidos
poderem inibir a ADM articular, uma articulação estável e resistente favorece
grandes amplitudes de movimento.
As articulações são sobrecarregadas por forças musculares e, simultaneamente,
proporcionam amplitude de movimento para os nossos segmentos, por isso, estão
sujeitas a lesões (agudas ou por uso excessivo), assim como infecções e outras
condições degenerativas. A seguir citamos alguns dos tipos de lesões mais
comuns que podem acorrer.
CONCLUSÃO
Este trabalho é importante, pois trata de uma qualidade física básica essencial no
dia-a-dia das pessoas, trás informações que nos ajudam a entender o
funcionamento da flexibilidade.
Atuando diretamente no cotidiano de pessoas e melhorando a performance dos
atletas, a flexibilidade é uma característica que deve ser sempre levada em
consideração.
Esclarecendo algumas definições e diferenciando os conceitos dos diferentes
componentes, este trabalho adicionou maiores conhecimentos aos alunos,
mostrou novas fontes de pesquisas que não conhecíamos, formando um acervo
de conhecimento mais amplo para nossos estudos futuros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIVROS:
DANTAS, Estélio H. M. Flexibilidade, Alongamento e Flexionamento, 4ª edição.
Rio de Janeiro. Editora: Shape, 1999
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia, 2a.edição. Rio de Janeiro. Editora:
Guanabara Koogan, 1986
HALL, Susan J. Biomecânica Básica, 3a.edição. Rio de Janeiro. Editora:
Guanabara Koogan, 2000
INTERNET:
Flexibilidade – Avaliação. www.saudeemmovimento.com.br
Flexibilidade www.fisioculturismo.hpg.com.br
Flexibilidade www.budonet.hpg.ig.com.br/sau8-2.htm
REVISTAS CIENTÍFICAS:
Revista da Associação dos Professores de Educação Física de Londrina.
Artigos: 1) Efeitos do Alongamento na Aptidão Física de Crianças e Adolescentes.
2) Alongamento e Aquecimento: Aplicabilidade na Performance Atlética.
Revista Brasileira de Medicina e Esporte
Artigo: Relação entre flexibilidade e força muscular em adultos jovens de ambos
os sexos.
ANAIS:
III Congresso Paulista de Educaçõa Física.
II Congresso Paulista de Educação Física.
XXI Simpósio Internacional de Ciências do Esporte.