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Citações de Rui Barbosa:

O Triunfo das Nulidades (pronunciamento de Rui Barbosa em 17/12/1914 no Senado -


Trecho do discurso "Requerimento de Informações sobre o Caso do Satélite - II".)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a
desanimar da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

"Eis o como se pode amar, ao mesmo tempo, a fé e a justiça, duas virtudes de cuja
compatibilidade tantas vezes nos induz a duvidar o exclusivismo dos intolerantes."
(Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V.
10, t. 1, 1883. p. 324 - Observações: Trecho da "Reforma do Ensino Primário - I. Da
Escola Leiga". Não há original no Arquivo da FCRB).

"[...] a primeira lição de moral política, que convém ao povo, é que a justiça abstrai das
pessoas, e paira, independente, sobre as mais altas, como sobre as mais humildes
individualidades." (Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 16, t. 1,
1889. p. 267 - Observações: Trecho do artigo "Escola Militar". Não há original no
Arquivo da FCRB).

"A menor injustiça pode operar instantaneamente as mais sanguinosas comoções, como
uma gota d'água, poderá determinar o esboroamento de um dique fendido lentamente
pelos anos, ou a mínima fagulha produzir uma conflagração num depósito subterrâneo de
explosivos." (Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 16, t. 4, 1889.
p. 240 - Observações: Trecho do artigo "A Lição do Atentado". Não há original no
Arquivo da FCRB).

“De que valem leis, onde falta nos homens o sentimento da justiça?” (Rio de Janeiro,
DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 16, t. 5, 1889. p. 225 - Observações:
Trecho do artigo "Faculdades do Recife". Não há original no Arquivo da FCRB).

"Nas almas mais afeitas a entesourar o desprezo da injustiça, há crises de indignação,


que varrem violentamente as maiores reservas de indiferença." (Senado Federal. Rio de
Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 1, 1892. p. 29 -
Observações: Trecho do discurso "Os Bancos Emissores. O Projeto Oficial". Não há
original no Arquivo da FCRB).

"A justiça é a minha ambição, senhores juízes: a justiça, para a qual se voltam os
interesses contemporâneos, mas que deve cobrir igualmente as gerações futuras, ou
entregá-las indefesas, às intempéries da força, se lhe faltar, de vossa parte, a proteção de
um aresto reparador. Meu único pensamento é arrancar às misérias de uma situação
inconstitucional, cidadãos inculpados; e, se eles têm culpa, entregá-los aos tribunais."
(Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. -
V. 19, t. 3, 1892. p. 100 - Observações: Trecho do discurso "Oração perante o
Supremo Tribunal Federal". Original no Arquivo da FCRB).
"[...] a injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me,
incendeia-me, roubando-me a tranqüilidade do coração e a estima pela vida." (Supremo
Tribunal Federal. Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 3,
1892. p. 109 - Observações: Trecho da "Oração perante o Supremo Tribunal
Federal". Original no Arquivo da FCRB)

"Quando a justiça dispõe de menos elementos materiais de obediência, para se impor,


quando ela se vê solitária entre a sociedade degradada e o governo insurgido,
precisamente então é que mais sublime e mais necessário é o seu papel. O juiz, que não
compreender assim, em crises tais, a vocação do seu mandato, que não se sentir mais
forte, quando for mais fraco, e que nessa fraqueza do direito desprezado não souber achar
as vibrações da sua energia sagrada, fará política, inspirado talvez, em móveis do mais
alto e desinteressado patriotismo, - fará política; mas não exerce justiça." (Rio de Janeiro,
DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 3, 1892. p. 300 - Observações:
Trecho do artigo "O Voto do Sr. Ministro Pisa e Almeida". Não há original no
Arquivo da FCRB).

"A autoridade da justiça é moral, e sustenta-se pela moralidade das suas decisões. O
poder não a enfraquece, desatendendo-a; enfraquece-a, dobrando-a. A majestade dos
tribunais assenta na estima pública; e esta é tanto maior, quanto mais atrevida for a
insolência oficial, que lhes desobedecer, e mais adamantina a inflexibilidade deles perante
ela. De um lado o presidente, com o exército; de outro, a magistratura, com a
Constituição." (Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 3,
1892. p. 300 - Observações: Trecho do artigo "O Voto do Sr. Ministro Pisa e
Almeida". Não há original no Arquivo da FCRB).

“Incomparável, é, portanto, a situação dos tribunais e, sobretudo, a do Supremo


Tribunal, no organismo das nossas instituições atuais; pois, ao passo que os transvios dos
outros dois poderes têm, na ação do judiciário, o mais eficaz dos corretivos, a justiça da
República funciona como uma entidade oracular na declaração do direito constitucional,
tendo por únicas seguranças da sua fidelidade ao seu papel a independência da sua
magistratura, a índole orgânica das suas correlações legais, a inexpugnabilidade do seu
posto através das agitações políticas, a vigilância da opinião nacional." (Supremo
Tribunal Federal. Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 3,
1892. p. 38 - Observações: Trecho da "Petição de Habeas Corpus". Não há original no
Arquivo da FCRB).

“[...] se, na República estabelecida pelo movimento nacional de 15 de novembro, não há


meios judiciários de excarcerar, e remir os cidadãos condenados à masmorra e ao exílio
sob o pretexto de estados de sítio decretados fora dos termos constitucionais, então o
constitucionalismo brasileiro tem ainda sete séculos, pelo menos, que percorrer
moralmente, para chegar à altura jurídica dos barões normandos, que, em 1215,
obrigaram pelas armas o déspota inglês a confirmar as leis do Santo Eduardo.” (Supremo
Tribunal Federal. Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 3,
1892. p. 40 - Observações: Trecho da "Petição de Habeas Corpus". Não há original no
Arquivo da FCRB).
"Onde quer que haja um direito individual violado, há de haver um recurso judicial para
a debelação da injustiça; este, o princípio fundamental de todas as Constituições livres."
(Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. -
V. 19, t. 3, 1892. p. 42 - Observações: Trecho da "Petição de Habeas Corpus". Não há
original no Arquivo da FCRB).

"O Congresso aprecia o fato político, à luz da conveniência ou do direito fundamental. A


Justiça entende nas questões civis, restabelecendo o direito do indivíduo, quando o
Executivo para o ferir, transpôs a barreira constitucional." (Obras Completas de Rui
Barbosa. - V. 19, t. 3, 1892. p. 46 - Observações: Trecho de "O Estado de Sítio, sua
Natureza, seus Efeitos, seus Limites. Petição de Habeas Corpus Requerido ao
Supremo Tribunal Federal em Favor das Vítimas dos Decretos de 10 e 12 de Abril".
Não há original no Arquivo da FCRB).

"[...] não é compatível com o espírito e os princípios deste regímen que os degredados,
os seqüestrados sem forma de processo, ao aceno de um homem, apodreçam nas enxovias
dos presídios, e se envenenem na atmosfera dos alagadiços, sem justiça, que lhes acuda,
excluídos eles sós, talvez culpados, mas talvez inocentes, ou mártires, da comunhão geral
da lei, da proteção comum dos tribunais." (Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro,
DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 3, 1892. p. 47 - Observações: Trecho
da "Petição de Habeas Corpus". Não há original no Arquivo da FCRB).

"A justiça examina a infração, capitula a culpa, inflige a pena. A administração policial
e política previne, impede, combate a anarquia." (Supremo Tribunal Federal. Rio de
Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 19, t. 3, 1892. p. 69 -
Observações: Trecho da "Petição de Habeas Corpus. Inconstitucionalidade do Estado
de Sítio". Não há original no Arquivo da FCRB).

"A justiça, cega para um dos dois lados, já não é justiça. Cumpre que enxergue por
igual à direita e à esquerda." (Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. -
V. 19, t. 4, 1892. p. 60 - Observações: Trecho das "Razões de Apelação. Sociedades
Anônimas. Questões de Nulidade". Não há original no Arquivo da FCRB).

"Só a Justiça, por órgão da opinião ou dos tribunais, emanação dela, nos países
constituídos, garante ou arrebata a reputação a homens livres." (Buenos Aires, ARG -
Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 20, t. 1, 1893. p. 375 - Observações: Trecho da
"Segunda Carta a La Prensa". Não há original no Arquivo da FCRB).

"A justiça, porém, gira unicamente no círculo das relações, acerca das quais o dever e o
direito se determinam pela vontade positiva da lei." (Justiça Federal. Rio de Janeiro, DF
- Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 20, t. 5, 1893. p. 129 - Observações: Trecho
das Razões Finais em "Os Atos Inconstitucionais do Congresso e do Executivo perante
a Justiça Federal". Não há original no Arquivo da FCRB).

"A justiça federal não revoga os atos inconstitucionais dos outros poderes; mas é seu
estrito dever recusar-se a contribuir para a sua aplicação, isto é, deixar, por essa parte, de
aplicá-los, quando lhe surdam por diante, nos casos particulares, submetidos ao seu
julgamento. De modo que um decreto, executivo, ou legislativo, poderá durar cem anos no
repositório geral dos atos do governo sem revogação do poder competente para revogar,
mas invalidado pelas decisões do poder competente para o garantir." (Justiça Federal.
Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 20, t. 5, 1893. p. 196 -
Observações: Trecho de "Os Atos Inconstitucionais do Congresso e do Executivo
perante a Justiça Federal. Razões Finais. As Escusas da Inconstitucionalidade".
Apontamentos no Arquivo da FCRB).

"Quando a justiça não valer nada, quando o sofisma subtrair estrangeiros aos tribunais,
aqueles povos que ainda acreditam em nós, ficar-nos-ão conhecendo como uma
nacionalidade nova, precocemente abastardada em seu senso moral, arrastando diante do
mundo os farrapos de uma constituição maldita! [...]" (Supremo Tribunal Federal. Rio
de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui Barbosa. - V. 20, t. 5, 1893. p. 280 -
Observações: Trecho do discurso "Habeas Corpus em favor dos Presos Civis do
Júpiter". Não há original no Arquivo da FCRB).

"Em toda a parte a política é mais ou menos francamente inimiga da independência da


magistratura. A eletividade da magistratura, por exemplo, não é mais do que uma
expressão desse mau sentimento; porque a tendência dos povos, como a de todos os
soberanos, é para o absolutismo. E quando a função judicial se agiganta, como no
regímen americano, com um poder novo, é natural que a facções se enfuriem contra ela;
de modo que para se opor às facções, como às ditaduras, necessário é reunir nos tribunais
superiores as mais altas virtudes do país. Por isso eu quisera que a regeneração civil da
República se convencesse de que na escolha dos juizes para essa magistratura está o
supremo interesse da nossa salvação constitucional. Maldita a mão do chefe do Estado,
que introduzir ali um incompetente! Hic est sacer locus." (Rio de Janeiro, DF - Obras
Completas de Rui Barbosa. - V. 22, t. 1, 1895. p. 179 - Observações: Trecho do
"Discurso pronunciado no Banquete oferecido pelo Jornal do Comércio". Não há
original no Arquivo da FCRB).

"[...] todo o bem, de que vive um povo civilizado, se resume neste elemento de confiança
a que se chama justiça. Por que é que o dia é azul? Por que é que a noite é estrelada? Por
que é que a natureza resplandece em maravilhas de força, graça e fecundidade? É porque
as vibrações do ar impalpável, que compõe a atmosfera, e as ondulações do éter
hipotético, que ocupa o espaço infinito, não cessam de conduzir silenciosamente até à
retina de nossos olhos, até ao tecido dos nossos pulmões, até ao solo do nosso planeta a
luz, o calor e a vida. Suprimi esse ar, que se não vê, esse éter, que se não colhe; e a terra,
estéril, apagada e cega, rolará às escuras pela imensidade. É a imagem de uma sociedade,
de onde se extinguira a justiça, com a diferença, para pior na esfera moral, de que as
trevas em cujo seio se precipita a sua queda não cobrem um mundo morto, mas um mundo
que se mata, uma raça que perdeu a visão do direito, mas adquiriu o faro da carniça, uma
chusma confusa e odiosa, que esfervilha no lodo e no sangue, tomando as alucinações do
seu instinto por claridades da razão." (Rio de Janeiro, DF - Obras Completas de Rui
Barbosa. - V. 22, t. 1, 1895. p. 182 - Observações: Trecho do "Discurso
pronunciado no Banquete oferecido pelo Jornal do Comércio". Não há original
no Arquivo da FCRB).

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