Os pressupostos que me levaram a participar nesta formação prendem-
se com a necessidade de ganhar competências e práticas de trabalho ao nível da auto-avaliação da BE.
Os objectivos da acção terão sido globalmente atingidos. O modelo de
auto-avaliação proposto suscita, no entanto, algumas críticas: o tratar-se mais de um modelo de avaliação “imposto” do que de um modelo de auto-avaliação, a sobrecarga de trabalho para o professor bibliotecário, a insuficiente articulação/cruzamento entre a auto-avaliação da BE e a avaliação da Escola, o facto de ser um modelo moribundo e inadequado à realidade das BE no contexto da Reorganização da Rede Escolar, …
As metodologias empregues pareceram-me adequadas. Considero, no
entanto, que a formação presencial teria facultado uma maior interacção entre os participantes. O Fórum tinha essa finalidade, mas o número e a intensidade dos trabalhos exigidos não permitiu aos formandos uma utilização regular dessa ferramenta.
As formadoras revelaram-se competentes, atenciosas e disponíveis para
resolver os problemas e para animar, virtualmente, os formandos que manifestaram dificuldades na execução das tarefas solicitadas.
Os recursos utilizados e documentos fornecidos foram bons. Parece-me,
no entanto, que houve uma insuficiente divulgação dos pré-requisitos tecnológicos e de competências que facultassem o uso de ambientes on-line.
Relativamente ao cronograma da acção considero que necessitaria de
mais tempo para o trabalho de reflexão e cooperação que as tarefas exigiam. Como é evidente, e apesar da formação, mantiveram-se os horários e as práticas do quotidiano da BE. Neste contexto, pouco tempo se podia disponibilizar para a realização dos trabalhos propostos pelas formadoras.
Finalmente considero que a minha intervenção nesta formação resultou
numa mais-valia de conhecimentos e de competências importantes para o meu desempenho como professora bibliotecária.