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VETORES FORÇA: ESCALARES, VETORES, OPERAÇÕES COM


VETORES

1.1. INTRODUÇÃO

Uma força representa a ação de um corpo em outro corpo e geralmente são


caracterizadas pelo seu ponto de aplicação, sua intensidade, a direção e o sentido em
que atuam. Na análise estrutural as forças são tratadas como vetores e neste capítulo
serão apresentados os conceitos para a substituição de um sistema de forças agindo em
um corpo por uma única força que gera o mesmo efeito do sistema de forças original e é
denominada “resultante”. O conhecimento da resultante do sistema de forças é
importante, pois determina se um corpo está ou não em equilíbrio. Inicialmente serão
apresentados os conceitos necessários para a análise de forças em um plano e,
posteriormente, serão analisados sistemas de forças em um espaço tri-dimensional.

1.2. FORÇAS NO PLANO

1.2.1. Forças em uma partícula – resultante de duas forças

A definição de força é derivada da Primeira Lei de Newton que afirma que um corpo
permanecerá em estado de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme a não ser que
seja compelido por uma força externa a mudar seu estado e, deste modo, o conceito de
força é associado à mudança de movimento. A intensidade de uma força é expressa por
um determinado número, sendo que, no SI, usa-se o Newton (N). Uma força pode ser
representada graficamente desenhando-se uma linha reta e seu comprimento pode ser
escolhido para representar, em escala, a sua intensidade. A direção é definida por uma
linha reta infinita dentro da qual a força age. Já o sentido da força é normalmente
representado por uma seta.

As forças não são as únicas grandezas físicas que podem ser representadas através de
vetores. Os deslocamentos, a velocidade, a aceleração e o momento são outros
exemplos de grandezas físicas que possuem intensidade, direção e sentido, e que, por
serem classificadas como vetores, devem ser somados segundo a lei do paralelogramo.
Existem outras grandezas físicas que possuem apenas intensidade, como o volume a
massa e a energia. Tais grandezas são classificadas como escalares e sua soma pode ser
feita simplesmente através da álgebra comum.

Na Figura 1 .1 apresenta-se uma força F cuja intensidade é definida pelo comprimento


da linha AB. A força esta aplicada no ponto A e sua direção e sentido são determinados
pela linha reta tracejada e pela seta em B, respectivamente. Já na Figura 1 .2 são
mostradas forças agindo em um corpo. Nas Figuras 1.2 a e b, se a forças F1 e F2 forem
maiores que a força de atrito ou que o peso do corpo, o cubo irá se mover na direção
destas forças. Se ambas as forças forem aplicadas simultaneamente o cubo irá se mover
em alguma direção inclinada como se estivesse submetido a ação da força R, que é a
resultante entre o sistema de forças formado por F1 e F2. Dois vetores cuja intensidade,
direção e sentido são os mesmas são denominados idênticos tenham eles ou não o
mesmo ponto de aplicação e são representados pela mesma letra (Figura 1 .3a). Já
vetores opostos são aqueles com intensidade e direção iguais, porém com sentidos
opostos (Figura 1 .3b).

Figura 1.1 – Representação de uma força através de um vetor

Figura 1.2 – Forças agindo em um corpo

P P P

-P
a) b)
Figura 1.3 – Representação de vetores
Pela regra do paralelogramo, a resultante entre duas forças concorrentes e coplanares,
ou seja, duas forças cujas linhas de ação passam no mesmo ponto e que se encontram no
mesmo plano, pode ser determinada desenhando-se um cujos lados opostos aos vetores
das forças possuem a mesma intensidade. No caso da Figura 1 .4 a resultante das forças
F1 e F2 é a força R e os lados BC e AC do paralelogramo possuem dimensão igual a das
forças a ele opostos. A intensidade e inclinação da força R pode ser determinada
graficamente, medindo-se o comprimento e a inclinação da linha OC. Alternativamente,
a intensidade e a inclinação da força R pode ser determinada através da lei dos cossenos,
utilizando-se a Equação 1 .1 e a Equação 1 .2, respectivamente.

R  F1  F2  F2  F1

Figura 1.4 – Resultante de duas forças concorrentes

R 2  F12  F22  2  F1  F2  cos( ) Equação 1.1


F1  sin( )
tan( )  Equação 1.2
F2  F1  cos( )

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