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Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um
bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num
preço nulo sua oferta ainda é superior a procura.
É verdade que a escassez alicerça toda a teoria económica que é leccionada nas
universidades e institutos um pouco por todo o mundos, porém, Peter Drucker na obra
A Sociedade Pós Capitalista,[1] diz-nos que temos estado a evoluir para um modelo
económico onde se manterão alguns elementos típicos das sociedades capitalistas, como
são exemplo a lógica de mercado, o papel da banca, entre outros. Contudo, o essencial
vai sendo alvo de um profunda mutação. Se até aqui estudamos a economia como a
ciência que estuda os mecanismos de optimização dos recursos escassos, os três factores
produtivos clássicos, terra, trabalho e capital. No futuro a economia será entendida
como a ciência que estuda a optimização de um único recurso que cria valor e que não
está condicionado pela escassez, antes goza de uma abundância inesgotável. Esse
recurso é o saber, o conhecimento, sendo que essa riqueza resultará da capacidade da
sua aplicação nos produtos e nos serviços. Nas suas palavras, esse será o advento do Pós
Capitalismo.
Índice
[esconder]
• 1 Escassez artificial
• 2 Escassez e pobreza
• 3 Crítica
• 4 Referências
O maior exemplo na atualidade são os softwares, onde existe um grande custo para
produzir a cópia "mestre", já as demais podem ser produzidas por um custo
insignificante.
[editar] Crítica
A escassez, assim como várias premissas do pensamento econômico dominante no
século XX, são questionadas por autores como Hazel Henderson e outros. A escassez é
refutada pela inesgotabilidade de dois insumos fundamentais: as energias renováveis e a
capacidade humana de produzir inovações tecnológicas. O pressuposto da escassez,
apesar da sua fragilidade, é conveniente em particular para as teorias que priorizam a
concorrência, a acumulação individual e a dominação.