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Índice
Página
5.1 Forma 13
7. Declarações periódicas 19
8. Pagamento do imposto 20
9. Declarações anuais informativas 23
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
3 Regimes de tributação
4 Facturação
5 Registo de operações,
conservação e arquivo
1 Atribuição do
NIF
66 Valorimetria
Valorimetria ee controlo
controlo
existências
existências
22 Registo
Registo do
do 7
7Declarações
Declarações periódicas
periódicas
Contribuinte //
Contribuinte
Início de
Início de actividade
actividade 88 Pagamento
Pagamento Imposto
Imposto
99 Declarações
Declarações anuais
anuais
13 informativas
informativas
Direitos e garantias
dos contribuintes
12 Registo do
contribuinte / 10 Registo
10 Registo dodo
Cessação contribuinte/ Alterações
contribuinte/ Alterações
actividade
11Inactividade
11 Inactividade
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Nota Prévia
Atento o facto de o Guia de Boas Práticas Fiscais para o sector da Restauração pretender ser um
documento de referência em termos dos direitos e obrigações dos contribuintes do sector da restauração,
será importante ter presente que a consulta de um guia deste teor não dispensa a consulta da lei, não
desonera os sujeitos passivos do cumprimento das obrigações fiscais legalmente previstas, nem visa a
resolução de questões específicas que os contribuintes possam ter em sede de enquadramento jurídico -
fiscal.
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
A apresentação pode ser efectuada em qualquer dias a partir da data da inscrição no RNPC.
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Contas (TOC) que se irá responsabilizar pela - não efectue transmissões de bens ou prestações
contabilidade da sociedade e o Número de de serviços previstas no anexo E do Código do
Identificação Bancária (NIB). IVA;
Face aos elementos constantes da declaração de emitir factura a mesma deverá obedecer
início de actividade, pode ficar enquadrado em IVA, aos requisitos do n.º 5 do art.º 36.º do
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
o regime especial de tributação dos grupos No exercício em que o sujeito passivo inicia a sua
de sociedades); actividade, não se aplica o montante mínimo de
lucro tributável.
• Não estejam sujeitos a revisão legal de
contas (estão sujeitas a revisão legal de Taxa aplicável
contas, por exemplo, as sociedades
No regime simplificado, a taxa de IRC é de 20%,
anónimas, as sociedades por quotas que
aplicável ao montante do lucro tributável deduzido
tenham conselho fiscal ou revisor oficial de
dos prejuízos fiscais dos seis anos anteriores.
contas, as cooperativas).
Porém, o resultado apurado nunca pode ser inferior
Requisitos: ao valor anual da retribuição mínima mensal, a qual,
em 2008, é de € 5.964,00.
• Apresentarem no exercício anterior um
volume total anual de proveitos igual ou 4. Facturação
inferior a € 149.639,37 e IVA
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- Sempre que o adquirente a exija, ainda que -Preço líquido de imposto, taxas aplicáveis e o
não seja sujeito passivo de imposto. montante do imposto, ou o preço com
inclusão do imposto e a taxa aplicável.
Requisitos do talão de venda
Requisitos das facturas
Quando o documento que titula a operação
for o talão de venda, o mesmo pode ser
Quando a sua emissão é obrigatória, devem
emitido, consoante a opção, através de:
obedecer aos seguintes condicionalismos:
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Nestes casos, o montante do respectivo imposto - Sandes – taxa 12% verba 1.8 lista II anexa ao
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Se não tiver nem for obrigado a ter contabilidade • Se utilizar talões de venda pré-impressos
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• Em suporte de papel
Através desta conta devem ser, também,
efectuados todos os movimentos relativos a
• Em suporte electrónico, desde que as
suprimentos, outras formas de empréstimos e
facturas e os talões de venda sejam
adiantamentos dos sócios, bem como quaisquer
emitidos por computador, respeitando
outros movimentos de ou a favor dos sujeitos
as regras estipuladas no art.º 5.º do
passivos.
Dec.- Lei n.º 198/90, de 19/6 e ainda
obedecendo às condições impostas Os pagamentos respeitantes a facturas ou
pela Portaria n.º 1370/2007, de 19 de documentos equivalentes de valor igual ou superior
Outubro, a que se refere o n.º 7 do art.º a 20 vezes a retribuição mensal mínima devem ser
52.º do Código do IVA. 2 efectuados através de meio de pagamento que
permita a identificação do respectivo destinatário,
designadamente transferência bancária, cheque
nominativo ou débito directo.
Para que determinada quantia deva subsumir-se na As gratificações auferidas pela prestação ou em
referida previsão normativa, hão-de ter-se por razão da prestação de trabalho, quando não
verificados os seguintes pressupostos: atribuídas pela entidade patronal nem por entidade
que com esta mantenha relações de grupo, domínio
• que o respectivo titular seja
ou simples participação, são tributadas
trabalhador por conta de outrem;
autonomamente à taxa especial de 10%.
• que, no quadro do exercício das
Para o efeito, o respectivo montante de gratificações,
suas funções, isto é, ao serviço e
tenha ou não sido identificado e controlado na
no interesse da sua entidade
totalidade pela entidade patronal, deverá ser inscrito
patronal, o mesmo preste uma
pelo titular dos rendimentos no campo 410 do
colaboração a clientes da entidade
Quadro 04 do Anexo A da declaração de
patronal;
rendimentos Modelo 3.
• que, concomitantemente, este
Uma vez que os rendimentos desta natureza se
último atribua ao primeiro uma
encontram dispensados de retenção, a entidade
verba com puro “animus donandi”,
patronal deve inclui-los na declaração Modelo 10 em
isto é, estritamente com carácter de
linha individualizada, de acordo com o tipo de
liberalidade.
rendimentos e identificados com o código
correspondente – código A2.
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Tal como acontece para com outros rendimentos de Este custo tem, portanto, de ser relevado
que é devedor, a entidade patronal encontra-se contabilisticamente, envolvendo, por um lado, um
também obrigada a: custo com o pessoal e, por outro lado, uma
- possuir registo actualizado das pessoas credoras regularização das existências.
desses rendimentos, ainda que não tenha havido
lugar a retenção de imposto, do qual conste nome,
número fiscal, data e valor de cada pagamento; 6. Valorimetria e controlo de existências
- entregar ao trabalhador, até 20 de Janeiro de cada
Regra geral, as mercadorias e matérias-primas
ano, declaração comprovativa das importâncias
existentes no final do período de tributação, ou seja,
devidas no ano anterior.
as existências finais (carne, peixe, fruta, bebidas,
tabaco, produtos de mercearia, etc.), devem ser
Registo contabilístico
valorizadas a custos efectivos de aquisição ou de
produção.
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Tratando-se de sujeitos passivos que auferem Quando tiver ocorrido um erro na autoliquidação do
rendimentos empresariais, como tal enquadráveis imposto, deve ser enviada, por transmissão
rendimentos empresariais determinados Modelo 22, quando tenha sido liquidado imposto
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
IRS
Quando o volume de negócios do ano civil anterior,
seja igual ou superior a € 650 000 Retenção de imposto
- A declaração deve ser entregue até ao dia 10 Os sujeitos passivos de IRS, titulares de
do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam rendimentos empresariais decorrentes do exercício
as operações da actividade de restauração, encontram-se
obrigados a efectuar a retenção de imposto sobre
Enquadramento no regime normal trimestral
os rendimentos de que são devedores, nos termos
Quando o volume de negócios do ano civil anterior
previstos na lei, nomeadamente sobre os
seja inferior a € 650 000
rendimentos de trabalho dependente por eles pagos
- A declaração deve ser entregue até ao dia 15 ou colocados à disposição dos respectivos titulares.
A mudança de periodicidade no regime normal, em do Estado até ao dia 20 do mês seguinte àquele em
regime trimestral, devendo para o efeito entregar a Este procedimento pode ser também efectuado
declaração de alterações, durante o mês de Janeiro através dos CTT ou das Secções de Cobrança dos
de um dos anos seguintes àquele em que se tiver Serviços Locais de Finanças, caso em que devem
Janeiro do ano da apresentação da declaração de chave de referência que deve ser utilizada para o
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
de cobrança, através de qualquer dos meios sem prejuízo do envio do documento de pagamento
adequados. no mês anterior ao do termo do respectivo prazo.
O pagamento das importâncias devidas pode ser
Existe a dispensa aos pagamentos por conta
efectuado logo após a submissão da declaração ou
quando:
posteriormente, mas sempre até ao dia 20 do mês
seguinte àquele em que foram efectuadas as • O valor de cada prestação for inferior a €
retenções. 50;
Os pagamentos por conta são também • Verifique, pelos elementos de que dispõe,
antecipações do pagamento do imposto ou que os montantes de retenção já efectuada
adiantamentos por conta do IRS, cujo montante só acrescidos de pagamentos por conta
pode ser determinado com exactidão no termo do eventualmente já feitos nesse ano, são
ano civil a que esses rendimentos digam respeito, iguais ou superiores ao IRS que será devido
sendo apenas obrigatórios para os sujeitos passivos a final, relativamente a esses rendimentos.
que aufiram rendimentos da categoria B,
independentemente de o seu rendimento liquido ser Acerto final
apurado com base na contabilidade organizada ou
Até 31 de Agosto do ano seguinte ao da verificação
determinado com base nas regras do regime
do facto gerador do imposto, a administração fiscal
simplificado.
processa a correspondente liquidação, a qual terá
São calculados pela DGCI, em função da parte da em conta a totalidade dos rendimentos das diversas
colecta de IRS do penúltimo ano proporcional aos categorias dos elementos que compõem o
rendimentos da Categoria B, e correspondem a 75% agregado, deduções e abatimentos, bem como as
do imposto devido relativamente aos rendimentos retenções na fonte e os pagamentos por conta
auferidos desta categoria. efectuados, apurando-se o montante do imposto
devido a final, e o montante a pagar pelo
Os pagamentos por conta são efectuados em 3 contribuinte (pagamento) ou a devolver pela DGCI
prestações iguais com pagamento em 20 de Julho, (reembolso), o que em qualquer dos casos deverá
20 de Setembro e 20 de Dezembro, sendo ocorrer até 30 de Setembro.
comunicados através de nota demonstrativa da
liquidação do imposto respeitante ao penúltimo ano,
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
• Débito em conta
• Até ao último dia útil do prazo fixado para o
Para além dos referidos pagamentos, estes sujeitos O pagamento do imposto apurado na declaração
passivos (excepto os que estão abrangidos pelo periódica deve ser efectuado até ao fim do prazo
regime simplificado) ficam, também, sujeitos a um previsto para a entrega da mesma.
pagamento especial por conta (PEC), calculado com
9. Declarações anuais informativas
base no volume de negócios (vendas e ou serviços
prestados) do ano anterior, a efectuar durante o Declaração anual de informação contabilística e
pagamento especial por conta (PEC). declaração deve ser acompanhada dos respectivos
anexos e mapas recapitulativos que, para efeitos de
O imposto que apurarem na declaração de IRS, IRC ou IVA, são, por regra:
rendimentos Modelo 22 é pago até ao último dia útil
do prazo estabelecido para o seu envio. Se tiverem - Anexo A e Anexo R (para pessoas colectivas que
de enviar uma declaração de substituição, e houver exercem, a título principal, uma actividade de
imposto a pagar, o pagamento deve ser feito até ao natureza comercial, industrial e agrícola)
Nos serviços de finanças com sistema local de - Anexo I (para pessoas singulares com
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
- Anexos O/P (IVA - mapas recapitulativos de Sempre que se verifiquem alterações de qualquer
clientes/ fornecedores desde que o montante total dos elementos constantes da declaração de
das operações realizadas com cada um deles, no inscrição no registo (por exemplo, alteração da
ano anterior, seja superior a € 25 000) composição do capital social, mudança do local da
sede, mudança do TOC), deve o sujeito passivo
Comunicação de rendimentos e de retenções na
entregar a respectiva declaração de alterações no
fonte
prazo de 15 dias a contar da alteração.
transmissão electrónica de dados, até ao final do prazo de 15 dias a contar da data da alteração.
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Se, inversamente, está enquadrado no regime pelo Código do IRC, nomeadamente, as obrigações
normal e, reunindo as condições, pretende passar declarativas, contabilísticas e de pagamento.
para o regime especial de isenção, a declaração
Para evitar que se mantenha a obrigatoriedade de
deve ser apresentada durante o mês de Janeiro do
efectuar o pagamento especial por conta (PEC) ou o
ano seguinte àquele em que reúna as condições.
pagamento do imposto mínimo exigido no regime
Neste caso deixa de liquidar imposto desde o dia 1 simplificado, o sujeito passivo de IRC, se deixou de
de Janeiro do ano da apresentação da referida efectuar vendas ou prestações de serviços, tem de
declaração. entregar a declaração de cessação de actividade
para efeitos de IVA.
IVA
11. Inactividade
Para efeitos de IVA, considera-se que o sujeito
IRS
passivo se encontra sem actividade quando, num
Os sujeitos passivos de IRS, que cessem a determinado período de imposto, não realizou
actividade ou tenham desistido de a iniciar, são operações tributáveis (activas ou passivas). Nesta
momento em que tal facto ocorreu, apresentando a declaração periódica, nos prazos legalmente
declaração de cessação de actividade, sem a qual previstos, enquanto não se proceder à entrega da
IRC
12. Registo do contribuinte / Cessação de
Em termos gerais, os sujeitos passivos de IRC actividade
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
Cidadão, devendo ser preferencialmente substituída nem há intenção de a exercer, bem como quando o
por “declaração verbal” efectuada pelo sujeito sujeito passivo não possui uma adequada estrutura
passivo. empresarial, susceptível de exercer a actividade
cujo início foi declarado.
Para além da cessação traduzida pela “não
realização de actos de actividades empresariais”, a Esta cessação oficiosa não desobriga o sujeito
administração fiscal considera que os titulares passivo do cumprimento das obrigações tributárias
daqueles rendimentos deixaram de exercer a sua designadamente da entrega de declaração de
actividade, desde que se constate qualquer uma cessação de actividade.
das seguintes circunstâncias:
Se por um lado a cessação de actividade faz
• Deixem de praticar habitualmente actos cessar o cumprimento das obrigações que até
relacionados com a actividade empresarial, àquela data recaíam sobre os sujeitos passivos
se não houver imóveis afectos ao exercício (obrigações declarativas, contabilísticas e outras) já
da actividade; o mesmo não se verifica quanto à conservação dos
livros da sua escrituração, registos e demais
• Termine a liquidação das existências e a
documentos que com aquela se relacionem, pelo
venda dos equipamentos, se os imóveis
que, devem os mesmos conservá-los em boa
afectos ao exercício da actividade
ordem durante os dez anos subsequentes.
pertencerem ao dono do estabelecimento;
IRC
• Se extinga o direito ao uso e fruição dos
Para efeitos deste imposto, a cessação de
imóveis afectos ao exercício da actividade
actividade ocorre:
ou lhe seja dado outro destino, quando tais
imóveis não pertençam ao sujeito passivo; a) Para as sociedades comerciais ou civis sob
forma comercial e as cooperativas, com
• Seja partilhada a herança indivisa de que o
sede ou direcção efectiva em território
estabelecimento faça parte, mas sem
português
prejuízo do disposto nas condições
anteriores. • Na data do encerramento da liquidação
que coincide com a data do respectivo
Independentemente da ocorrência dos factos que
pedido de registo na Conservatória do
determinam a cessação de actividade, pode esta
Registo Comercial ou
ser declarada oficiosamente quando for manifesto
que não está a ser exercida qualquer actividade
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
A entrega da declaração de cessação pode ser feita actividade no momento em que ocorra qualquer dos
• Deixem de praticar-se actos relacionados suas obrigações fiscais, têm um conjunto de direitos
com actividades determinantes da e garantias que devem ser respeitadas e que lhe
tributação durante um período de dois anos permitem, quando exercidas, a defesa dos seus
consecutivos, caso em que se presumirão direitos e interesses em matéria tributária. Em geral,
transmitidos os bens a essa data existentes distinguiríamos dois grandes tipos de garantias: as
no activo imobilizado da empresa; gerais e as especiais. As primeiras operando num
contexto em que em regra não existe diferendo de
• Se esgote o activo da empresa, devido a
posições entre a administração fiscal e o
um dos seguintes motivos:
contribuinte e as segundas num contexto de
- Pela venda dos bens que o constituem; divergência de posições entre ambas.
As notificações em matéria tributária devem - Telefax ou via internet – quando estejam em causa
respeitar a forma prevista na lei: notificações que podem ser feitas por carta
registada ou por carta simples.
- Carta registada com aviso de recepção, quando
estejam em causa actos ou decisões susceptíveis Em matéria de notificações afigura-se
de alterar a situação tributária do contribuinte ou a extremamente importante que a administração
convocação para este assistir ou participar em actos conheça o domicílio fiscal do contribuinte, daí ser
ou diligências (a notificação considera-se efectuada obrigatória a sua comunicação por parte do último.
na data da assinatura do aviso; se o aviso for A mudança de domicílio é ineficaz enquanto não for
devolvido por recusa de recebimento ou por não ter comunicada à administração.
sido levantado, deve ser efectuada nova notificação
por carta registada com aviso de recepção nos 15
dias seguintes à devolução e, perante nova recusa Direito a juros indemnizatórios
de recebimento ou de levantamento, a lei faz
presumir a notificação no 3.º dia posterior ao do As pessoas que pagaram imposto em excesso têm
registo ou no 1.º dia útil seguinte, quando esse não direito a juros indemnizatórios quando, em
- Carta simples, quando estejam em causa coimas, se as pagarem antes de ter sido levantado
liquidações de impostos periódicos feitos nos prazos auto de notícia, ter sido recebida participação ou
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Guia de Boas Práticas Fiscais para o Sector da Restauração
for meramente negligente o contribuinte mantém o pressupostos previstos na lei para a aplicação de
direito à redução. métodos indirectos ou as questões relacionadas
com a quantificação operada pela aplicação desses
Direito de audição
métodos), dirigido ao Director de Finanças (distrital),
Sempre que se perspectivem decisões que em no prazo de trinta dias contados a partir da
matéria tributária possam ser desfavoráveis aos notificação da decisão de fixação da matéria
contribuintes têm estes o direito de se tributável por métodos indirectos. Deve indicar um
prévia, sobre o projecto de decisão e sobre os que irá ter lugar com o perito que vier a ser
outras prestações tributárias quando essa apresentar uma reclamação, dirigida ao Director de
liquidação de imposto não for validamente notificada Finanças, com vista à anulação total ou parcial dos
ao contribuinte, pelos serviços da administração actos praticados pela administração fiscal, no prazo
fiscal, no prazo de quatro anos contados, nos de 120 dias, com fundamento em qualquer
que ocorreu o facto tributário ou, nos impostos de quantificação dos rendimentos, lucros, valores
obrigação única, a partir da data em que o facto patrimoniais e outros factos tributários,
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onde são disponibilizados diversos serviços e - Consulta dos processos de vendas de bens
www.cartaodecidadao.pt
- Resolução de dúvidas em sede de diversos
www.empresanahora.mj.pt
impostos;
www.ine.pt
- Alteração da morada fiscal;
www.rnpc.mj.pt
- Apresentação das reclamações; www.sec-social.pt
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