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1º semestre 2005 nº 7

Academia Sul-Americana de Medicina Integrada


Sumário Editorial
Polêmica científica internacional Prezados leitores,
acerca das causas e soluções
da SIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p . 3 É uma grande alegria estar podendo apresentar
a todos nós mais um número da revista oficial da
Homeopatia transpessoal . . . . . . . . . p . 6 Academia Sul-Americana de Medicina Integrada,
trazendo temas que foram apresentados no
A importância e validade
7.º Encontro Brasileiro de Medicina Integrada.
da Psicoterapia no paciente
oncológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p . 6
A cada dia que passa, vemos com alegria os frutos
A Osteopatia no tratamento do esforço de todos nós desta Academia na
das lesões dicais . . . . . . . . . . . . . . . p . 7 divulgação da medicina baseada no ser, pois cada
vez mais profissionais hoje sabem ou procuram
Fitoterapia em Ginecologia: conhecer a importância da correção de fatores
quando ela é melhor nutricionais, energéticos, mentais, emocionais,
que o remédio . . . . . . . . . . . . . . . . p . 8 espirituais do manejo das patologias crônicas.

7.º Encontro Brasileiro E é com profunda gratidão a todos aqueles que


e 4.º Encontro Internacional
colaboraram para a recriação de uma medicina
de Medicina Integrada . . . . . . . . p . 1 2
hipocrática que dedicamos esta revista.
Perspectivas do mercado
de alimentos à base Continuaremos nosso trabalho convocando todos
de soja no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . p . 1 3 a participar do 7.º Encontro Brasileiro e 4.º Encontro
Internacional de Medicina Integrada, a ser realizado
Osteoporose e Dolomita . . . . . . . . . . p . 1 6 em Curitiba nos dias 16 e 17 de abril, em parceria
com o Centro Universitário Positivo (UNICENP).
Inscrição
Academia Sul-Americana
de Medicina Integrada . . . . . . . . p . 1 7

Estresse oxidativo em
Câncer e Aids . . . . . . . . . . . . . . . . . p . 1 9
Academia Sul-Americana de Medicina Integrada
Medicina e Filosofia . . . . . . . . . . . . . . . p . 2 1

Expediente
Direção Projeto Gráfico, Capa Informações Endereço: Rua Senador
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(41) 324-2966 Reg. Prof. 05298 Sul-Americana de Medicina
A Revista da Academia Integrada não se responsa-
Editoração Revisão Geral Sul-Americana de biliza por conceitos
Editora Corpo Mente Raquel Stelle Medicina Integrada é emitidos nos artigos
publicada duas vezes por assinado.
Fotos ano pela Editora Corpo
Divulgação Mente. Março 2005.
Polêmica científica internacional acerca
das causas e soluções da SIDA
Roberto Giraldo, MD* (Nova Iorque/EUA)

O HIV não pode ser a causa da SIDA megalovirus, vírus herpes tipos 1, 2 e 6, herpes
zoster, vírus de Epstein Barr, adenovirus, outros
Desde do início da epidemia da SIDA existe um crescente retrovirus, vírus da hepatite A, B e C, papova-
grupo de investigadores e cientistas que consideram que a virus, micoplasmas e outros superantígenos,
SIDA é uma síndrome tóxica e nutricional causada por um tuberculose, lepra, malária, tripanossomíases,
alarmante crescimento mundial de agentes estressantes para filarias e outras enfermidades tropicais, enfer-
o sistema imunológico. Nos juntamos ao Grupo por el Replan- midades de transmissão sexual, sêmen, sangue,
teamiento Científico da SIDA, com mais de 5000 membros, entre fator VIII da coagulação, medo, temor, ansieda-
os quais há vários ganhadores do prêmio Nobel e estamos em de, depressão, pânico, insônia, falta de repouso,
mais de 100 países (1,2). exercícios extenuantes, más condições sanitá-
Existe uma abundância de feitos científicos que indicam rias, pobreza, má nutrição e as deficiências de
como um denominado vírus da imunodeficiência humana, o vitaminas e antioxidantes.
HIV, não cumpre os requisitos da epidemiologia, da biologia, A transmissão da SIDA de pessoa para pessoa
nem os de sentido comum para ser a causa da síndrome de por qualquer via, ou da mãe para o filho durante
imunodeficiência adquirida, a SIDA (3-5). a gestação, ou parto ou a lactação (conhecida
O HIV não é necessário, nem suficiente e nem sempre an- como “transmissão vertical”), são simples mitos
tecede o desenvolvimento da síndrome. Assim mostram os ou suposições sem nenhuma evidência objetiva
milhares de casos de SIDA que são HIV negativos e por outro (2-5). Inclusive investigadores que defendem o
lado uma multidão de pessoas absolutamente sãs e que nunca HIV como a causa da SIDA, também questionam
desenvolveram a doença, apesar de serem HIV positivo. Além com argumentos muito convincentes o mito da
disso, há muitos indivíduos que primeiro desenvolvem a imu- transmissão da SIDA (8).
nodeficiência e só depois se tornam HIV positivo; o que indica É importante manter em mente que os indi-
que o fenômeno conhecido como HIV, antes de ser a causa, é víduos “HIV negativos” que tem níveis normais
um efeito da patologia da SIDA (3-5). de nutrientes e de antioxidantes não serocon-
Se o HIV existisse, sendo um retrovirus de qualquer maneira, vertem a “HIV positivo” ou “soropositivos”. No
não poderia ser um vírus patogênico e, portanto não poderia entanto, indivíduos “HIV positivos” que têm
explicar as alterações imunológicas, nem as patológicas, nem níveis sangüíneos normais de nutrientes e de
as manifestações clínicas, nem a história natural da SIDA (5). antioxidantes nunca desenvolveram a SIDA.
Deve-se notar que existe um grande número de documentos Inclusive a morte de pessoas que desenvolvem
que mostram como conhecemos o HIV, que nem sequer é um a SIDA, depende muito mais de suas alterações
vírus com existência real. O HIV jamais foi isolado ou purificado e deficiências nutricionais do que de qualquer
como partícula viral (virion) livre e independente (6,7), como se outro fator. Além disso, tem sido observado que
faz com os vírus verdadeiros. gestantes “HIV positivas” que tem níveis sangü-
Como tampouco é possível demonstrar que o fenômeno íneos normais de nutrientes e agentes oxidan-
conhecido como HIV destrói o sistema imunológico e causa a tes durante a gestação, dão a luz a bebês “HIV
SIDA, os investigadores que defendem com entusiasmo o HIV negativos”. Portanto requer-se a diminuição dos
como a causa da síndrome, propõem uma grande variedade de níveis sangüíneos de nutrientes e de agentes
agentes como os cofatores ou ajudantes do HIV na origem da antioxidantes para que ocorra a “seroconver-
SIDA. Não obstante, esses “cofatores” são por si mesmos agentes são” ou o que se conhece como “transmissão do
imunossupressores e, as exposições múltiplas, repetidas e crô- HIV/SIDA”, e o mesmo requer-se para que ocorra
nicas a eles geram a SIDA sem a necessidade da presença do o progresso do “soropositivo” para desenvolver
HIV. Por isso prefiro chamar esses “cofatores” de agentes estres- as manifestações clínicas da SIDA, assim como
imunológicos (5). a possibilidade de morrer desta síndrome. O
Segue abaixo alguns dos agentes imunossupressores que anterior indica claramente que a diminuição
tem sido reportados como “cofatores” do HIV (agentes estres- dos níveis sangüíneos de nutrientes e de anti-
santes imunológicos): álcool, cocaína, heroína, maconha, cigarro, oxidantes tem um papel crucial na patogênese
anfetaminas, nitritos voláteis como os denominados “poppers”, da SIDA assim como o curso e prognóstico da
químicos contaminantes do meio ambiente, alérgenos, cito- enfermidade (9).

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As verdadeiras causa da SIDA sistemas. A deterioração progressiva e contínua do trabalho do
sistema imunológico leva o indivíduo a um déficit severo das
A circunstância realmente nova que rodeia funções imunológicas de defesa, homeostasis e vigilância, com
todos os grupos de pessoas que com maior fre- a subseguinte aparição simultânea de infecções, neoplasias e al-
qüência desenvolvem a SIDA é sua exposição terações metabólicas. O colapso do sistema imunológico causa
exagerada nas últimas décadas, a uma varieda- eventualmente a morte do indivíduo (5).
de de agentes estressantes imunológicos que
podem ter uma origem química, física, biológi- As “provas para o HIV” não são adequadas
ca, mental e nutricional (10-12).
Por exemplo, o mais recente em alguns se- Enquanto o HIV não for isolado e purificado e enquanto per-
tores da comunidade homossexual dos países sistir a dúvida de sua existência como um vírus verdadeiro, não
industrializados é o uso de afrodisíaco e drogas será possível garantir que os resultados positivos nas chamadas
psicoativas, que iniciou na década de setenta. provas para HIV (ELISA, Western blot, Carga viral) indiquem in-
Nestes mesmos países desenvolvidos os bebes fecções por HIV (6,7).
que nascem com SIDA, nascem de mães ex- Nem Luc Montagnier do Instituto Pasteur de Paris, nem Ro-
postas a drogas psicoativas e a outros agentes bert Gallo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos,
estressantes, durante a gestação. Do outro lado, nem Jay Levy da Universidade da Califórnia isolaram o HIV como
na África, na Ásia e no Caribe, as novas circuns- eles o sustentam em Science. Os investigadores que asseguram
tâncias são o nível insuportável de pobreza a ter isolado o HIV, simplesmente observaram em cultivos de
que tem submetido seus habitantes durante linfócitos de pessoas com SIDA ou o risco de desenvolver (esti-
muitas décadas. A pobreza jamais havia sido mulados com mutágenos e outros agentes oxidantes), algumas
tanta e tão generalizada antes. Nos países proteínas, algumas enzimas e fragmentos de ácido nucléicos,
subdesenvolvidos, a pobreza e todas as suas mas jamais isolaram partículas virais livres e independentes,
conseqüências como a má nutrição, a falta de pois nem sequer seguiram os passos estabelecidos internacio-
água potável, a má disposição de excretos e li- nalmente para o isolamento de retrovírus (6,7). Como pensaram
xos, as infecções e os parasitas são os principais que tinham o vírus desintegrado, com as proteínas isoladas dos
fatores de risco para a SIDA (10-12). cultivos, prepararam antígenos para detectar anticorpos por
O fato de a SIDA existir tanto em países conta destas proteínas que supostamente pertenciam ao HIV
pobres quanto em países ricos é um indicativo (provas de ELISA e Western blot); e com os fragmentos de ácido
nítido de que nossa espécie está em perigo: o nucléico prepararam os reativos para a prova de PCR, chamada
corpo humano já não suporta mais exploração, arbitrariamente “carga viral”. Não obstante, tanto as proteínas e
nem mais tóxicos, nem mais pobreza, nem mais enzimas como os fragmentos de ácidos nucléicos podem per-
desnutrição e nem mais abuso de todo tipo! feitamente corresponder à “proteína do estresse” (13) liberadas
Os agentes estressantes imunológicos atu- pelas células dos cultivos estimulados ou pelas células das pes-
am por si mesmos ou estimulam a produção de soas que foram submetidas cronicamente a muitas injúrias an-
radicais livres do tipo dos agentes oxidantes, os tigênicas e tóxicas com o subseqüente estresse oxidativo, como
quais causam danos às células, entre outras ocorre com os grupos de pessoas que desenvolvem a SIDA com
funções imunocompetentes (11). maior freqüência.
Do ponto de vista bioquímico, a SIDA é, Portanto, ser “HIV positivo” ou “Soropositivo” não indica estar
portanto, uma enfermidade por excesso de infectado sem estar intoxicado ou oxidado; tampouco indica
estresse oxidativo (5-11). ter se infectado através de seus relacionamentos sexuais, nem
Pode-se e deve-se entender a SIDA como durante a gestação, ou parto e nem na lactação.
a mais severa de todas as imunodeficiências
adquiridas, sendo uma síndrome tóxica e Tratamento e prevenção da SIDA
nutricional causada por exposições múltiplas,
repetidas e crônicas a agentes estressantes O enfoque da SIDA como enfermidade tóxica, nutricional e
para o sistema imunológico, cuja distribuição oxidativa permite que possa tratar-se, prevenir-se e erradicar-se
varia entre os grupos de pessoas que com de forma efetiva, simples e barata (9,14), como vem acontecen-
maior freqüência desenvolvem a síndrome. do em muitos países.
Os agentes estressantes e imunológicos exer- Oito passos fundamentais devem ser seguidos para o trata-
cem efeitos imunotóxicos, imunogênicos, os mento e a prevenção da SIDA:
quais geram um estado de estresse oxidativo 1- Assinalar as causas reais da SIDA
nas células imunocompetentes e nas reações 2- Diagnosticar com bases clínicas e de laboratório
metabólicas do sistema imunológico e outros 3- Evitar a exposição a agentes estressantes imunológicos

4 1º. semestre • Fevereiro 2005


4- Desintoxicar o sistema imunológico e outros sistemas hidroterapia, terapia com água do mar, refle-
5- Estimular e regenerar o sistema imunológico e outros xoterapia, massagem linfática, ayurveda, florais
sistemas de Bach, hipertermia, oxigenoterapia bioca-
6- Tratar as manifestações clínicas da SIDA, quando presente talítica, aromaterapia, massagem terapêutica,
7- Optar por medidas naturais arteterapia, cromoterapia, hipnose, yoga, tai chi
8- Fazer no momento adequado chuan, quigong ou chi kung, tuina ou massa-
gem chinesa, reiki, magnetoterapia, sofrologia,
Medicamentos tais como o AZT, inibidores de protease e medicina ortomolecular, medicina funcional e
outros antiretrovirais, devem ser eliminados do tratamento e da cuidado espiritual (9,14). A maior eficácia se ob-
prevenção da SIDA por serem agentes imunotóxicos que contri- tém ao aplicar ao mesmo tempo, várias destas
buem para gerar a síndrome. Tampouco faz sentido utilizar me- terapias.
dicamentos para impedir a proliferação do HIV, posto que nun- Aos interessados em conhecer detalhada-
ca foi constatado cientificamente que este tenha algum papel mente estas propostas alternativas para o tra-
causador na patogênese da SIDA. Além disso, é abuso querer tamento e a prevenção da SIDA, sugiro estudar
destruir um vírus cuja existência jamais foi comprovada (15). cuidadosamente dois artigos:
O controle e a erradicação da SIDA são facilmente possíveis e 1- “Tratamento e prevenção de SIDA: guia
dependem de que se evitem as exposições a agentes estressan- de princípios básicos para uma alternativa não
tes imunológicos, se desintoxique o indivíduo e se estimulem tóxica, efetiva e barata” (14).
os órgãos e sistemas debilitados (9,14). Além disso, a simples 2- “Terapia nutricional para o tratamento e
crença ou temor de estar infectado com “o vírus da SIDA” é ter- prevenção da SIDA: bases científicas” (9).
rivelmente tóxico para o sistema imunológico e foi convertido
em uma nova causa da SIDA. Portanto, derrotar o medo é o pri- Nota: Informações mais detalhadas sobre o
meiro requisito para obter êxito no tratamento e na prevenção debate científico internacional acerca das cau-
da SIDA (16). sas e soluções da SIDA, podem ser encontradas
Diferentes técnicas nutricionais, energéticas, magnéticas, nos seguintes websites:
físicas, mentais e espirituais têm mostrado e continuam mos-
trando eficácia tanto na desintoxicação como na estimulação www.robertogiraldo.com
e regeneração do sistema imunológico e outros sistemas das www.duesberg.com
pessoas “HIV positivas” e dos enfermos com SIDA (9,14). Algu- www.amcmh.org
mas delas são: homeopatia e medicina natural, acupuntura e www.theperthgroup.com
moxabustão, terapia neural, digitopuntura, medicina chinesa, www.geocities.com
fitoterapia, terapia nutricional, terapia com agentes quelantes,

Referências Bibliográficas 12. Giraldo RA. El alarmante incremento mundial de agentes


1. Duesberg PH. Retroviruses as carcinogens and pathogens: Expectations and estresantes inmunológicos. En: Ahumada C, Hernandez A, Velas-
reality. Cancer Research 47: 1199- 1220; 1987. co M. Relaciones internacionakles, política social y salud: Desafios
2. Giraldo RA. Polemica científica internacional acerca de la causa del SIDA. Inves- en la era de la globalización. Bogotá: Fundación Cultural Javeriana
tigación y Educación en Enfermería (Universidad de Antioquia, Facultad de Enfermería, de Artes Gráficas. 49-73; 1998.
Colombia) 14(2); 55-74; 1996. 13. Latchman DS. Stress proteins. Berlin: Springer. 422; 1999.
3. Duesberg PH. Human immunodeficiency virus and acquired immunodeficiency 14. Giraldo R, Ródenas P, Flores JJ, Embid A. Tratamiento y
syndrome: Correlation but no causation. Proc Natl Acad Sci USA 1989; 86: 755-764. prevención del SIDA: guía de principios básicos para una alter-
4. Duesberg PH. AIDS Epidemiology: Inconsistencies with HIV and with infectious nativa no tóxica, efectiva y barata. Natura Medicatrix. 21: 66-75;
diseases. Proc Natl Acad Sci USA 88: 1575-1579; 1991. 2003.
5. Giraldo RA. AIDS and stressors: AIDS in neither an infectious disease nor is sexually h t t p : / / w w w. r o b e r t o g i r a l d o. c o m / e s p / a r t i c u l o s /
transmitted. It is a toxic-nutritional syndrome caused by the alarming worldwide incre- Tratamiento_y_Prevencion_2002.html
ment of immunological stressor agents. Medellín, Colombia: Impresos Begón. 205; 1997. 15. Giraldo RA et al. Is it rational to treat or prevent AIDS with
6. Papadopulos-Eleopulos E, Turner VF, Papadimitriou JM, Causer D. The isolation toxic antiretrovital drugs in pregnant women, infants, children,
of HIV: Has it really been achieved? The case against. Continuum (London) September/ and anybody else? The answer is negative. Continuum (London).
October 4(3); S1-S24; 1996. 5(6); 38-52; 1999.
7. De Harven E. Remarks on methods for retroviral isolation. Continuum (London). 16. Irwin M. AIDS and the voodoo hex. February 2002.
5(3); 20-21; 1998. http://www.virusmyth.net/aids/data/mivoodoo.htm
8. Gisselquist D, Rothemberg R, Potterat J, Drucker E. HIV infections in sub-Saharan
Africa not explained by sexual or vertical transmission. Int J STD & AIDS. 13: 657-666; * Médico especialista em medicina interna com ênfase em
2002. enfermidades infecciosas da Universidade de Antioquia, Colôm-
9. Giraldo RA. Terapia nutricional para el tratamiento y la prevención del SIDA: bia. Graduado com distinção na Escola de Higiene e Medicina
bases científicas. Natura Medicatrix. 218-230; 2003. Tropical da Universidade de Londres ao obter um Magistrado de
http://robertogiraldo.com/esp/articulos/TerapiaNutricional.html Ciência em Medicina Clínica Tropical. Investigador independen-
10. Duesberg PH, Koehnlein C, Rasnick D. The chemical bases of the various AIDS te da AIDS desde 1981. Trabalha no laboratório de diagnóstico
epidemics: recreational drugs, anti-viral chemotherapy and malnutrition J. Biosci. 28: molecular do Hospital Universitário da Universidade de Cornell
383–412; 2003. na cidade de Nova York.
11. Giraldo RA. Papel de estresantes inmunológicos en la inmunodeficiencia. IA- Email: RobGiraldo@aol.com
TREIA (Universidad de Antioquia, Facultad de Medicina, Colombia). 10: 62-76; 1997. Website: www.robertogiraldo.com

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 5


Homeopatia transpessoal
Rubens Cascapera Júnior (SP)

Após mais de uma década de trabalho com fecção do medicamento utilizando radiestesia e radiônica, ava-
Terapia Transpessoal, identificamos a impor- liação de resultados com bioeletrografia e acompanhamento
tância das questões interpessoais como causa de casos com feed-backs positivos, abrem uma nova perspecti-
de patologias de variadas gravidades, princi- va de tratamento ampliando as premissas Hahnemannianas da
palmente das patologias crônicas. cura do ser doente.
Estudando Homeopatia, foi possível encon- Cada novo processo de busca da cura integral necessita de
trar nos ambulatórios questões nas quais os uma observação atenta do curador. Nesta nova abordagem te-
relacionamentos causavam obstáculos à cura, rapêutica propomos uma desintoxicação nos processos de no-
dificultando, assim, o tratamento tradicional. xas interpessoais que identificamos como “alérgicos”, causando
Na busca da cura integral, envolvendo as perturbações nos campos sutis (vibratórios) que envolvem o ser
questões físicas, emocionais, psíquicas e espiri- doente, no momento presente ou pretérito.
tuais, iniciamos uma pesquisa sobre como afas- Baseamo-nos, também, nas premissas do Dr. Hamer, que
tar os obstáculos da cura, identificando as noxas identificam as patologias como sendo de causas emocionais, e
que são causadas pelos relacionamentos. buscamos ampliar com o conhecimento dos campos vibracio-
Através de uma revisão de literatura e de nais do ser humano, sendo este primeiro fator (lócus minor resis-
estudos de casos, buscamos um tratamento tancie) de desequilíbrio pelos impactos emocionais ou mesmo
homeopático sutil, com técnicas já conhecidas, espirituais.
mas utilizadas de maneiras adequadas para o Segue, nesta nova proposta terapêutica, uma abordagem de
estudo em questão. cunho energético, que percebemos com ampliação espiritual.
Anamnese com perfil psicológico em uma Desejamos a colaboração de colegas que tenham essa visão
abordagem transpessoal, métodos para con- para que possamos obter melhores resultados.

A importância e validade da Psicoterapia


no paciente oncológico
Luciani Trentino (Curitiba/PR)

Quando a vida – aquilo que não é vivenciado na consciência Como o fenômeno psíquico é muito abran-
– escolhe como palco o corpo para ser representado, pode-se gente e, muitas vezes, nossa linguagem não
pressupor que nenhum sintoma surge do acaso. Conhecer-se capta todo este universo, fica difícil entender ou
seria o primeiro passo para não adoecer, esta é a tarefa da nossa aceitar que a doença teve sua origem na dimi-
alma, e quando isso não é possível o corpo ocupa esse papel. nuição da consciência. É através da conscienti-
A tarefa do profissional da alma é estabelecer a harmonia zação, desta vez fazendo uso da fala, evocando
entre os aspectos conscientes – as situações que vivenciamos experiências traumáticas e desagradáveis, com
sejam boas ou más – e o inconsciente (como participante des- suas matizes emocionais, que promove-se uma
tas situações, porém em outra linguagem). descarga e conseqüente liberação de energia.
Ao constatar-se que esta harmonia foi quebrada e com isso E, assim, poderemos retornar a um equilí-
surge o diagnóstico do câncer, a pressão que algo funcione para brio emocional otimizado, muitas vezes, por
suprir este mal é forte e, geralmente, pouco conduzida para as técnicas de relaxamento, meditações e visua-
causas desarmônicas e/ou a responsabilidade do paciente. lizações.
Ao investigar as possíveis causas do desequilíbrio orgânico, Sendo estes processos aliados ao trata-
é importante considerar todos os eventos que o paciente possa mento biológico, social e espiritual, podemos
evocar como traumas, bloqueios, pensamentos ou programa- ter respostas significativas ao tratamento do
ções mentais sugestionadas a ele e suas próprias crenças – sen- câncer.
do estas duas últimas de suma importância – e integrar a esta Nessa alquimia, transformando o sofrimen-
parte saudável do indivíduo, que ao desejar a cura, adoeceu. to em vida, ativamos um fluxo de Amor, Energia,
Adoece-se ao contrariar o equilíbrio orgânico e psicológico. Beleza e Saúde, tão carentes em nossos dias.
Logo, a cura é a consciência da doença para emergir a saúde.

6 1º. semestre • Fevereiro 2005


A Osteopatia no tratamento das lesões discais
Dr. Rafael Stelle (Curitiba/PR)

A Osteopatia é um método que há muitos anos tornou-se bem


reconhecido na Europa e nos Estado Unidos e há poucos anos está
no Brasil. Essa especialidade fisioterapêutica, inclui um diagnós-
tico minucioso e a aplicação de terapia manual, objetivando
o tratamento músculo-esquelético global e procurando tra-
tar a causa dos sintomas. A Osteopatia dá condições para o
organismo do paciente trazer o seu reequilíbrio estrutural
e funcional, restabelecendo a saúde e o bem-estar. Essa
medicina manual enfoca a coluna vertebral, pois dessa
ramificam-se os nervos da medula vertebral, os quais
comandam vasos sangüíneos, órgãos, músculos e outros
tecidos. A vantagem dessa terapia é que tem como recurso
um grande número de técnicas, incluindo tratamento para
músculos faciais, articulações, órgãos, crânio e disco interver-
tebral (hérnia ou protusão discal).
Um dos grandes sucessos da Osteopatia é o tratamento das
doenças discais (hérnia de disco, protrusão discal, degeneração dis-
cal), evitando em mais de 90% dos casos as cirurgias de coluna.
A hérnia discal geralmente ocorre em uma região da coluna que sofre com o excesso de movimento (hi-
permobilidade). Esse excesso é freqüentemente causado por outras regiões que estão com falta de movimen-
to, ou seja, com bloqueio articular (hipomobilidade), causador da má postura, tensões musculares, sintomas
álgicos e dificuldade para alguns movimentos. A partir do momento que a Osteopatia trata o local da hérnia
e principalmente as regiões com bloqueio articular, que estão supra ou infrajacente à hérnia discal, em mais
de 90% das doenças discais os sintomas reduzem significativamente ou até mesmo desaparecem. O objetivo
é reduzir as pressões sobre o disco herniado, reduzir também as compressões e/ou irritações dos nervos e
tecidos que geram a dor, normalizar os movimentos articulares de membros – pelve e coluna, melhorar a pos-
tura e orientar o paciente quanto à ergonomia e atividades do dia-a-dia. Isso justifica o fato de alguns casos
pós-cirúrgicos de hérnia de disco não serem solucionados, pois a eliminação apenas da causa secundária não
soluciona o problema por completo.
Devemos considerar, também, outros fatores envolvidos nas lesões discais como: causas metabólicas, nu-
tricionais, sedentarismo, traumatismos, doenças associadas à atividade profissional, ptose de vísceras – órgãos
abdominais, etc.
O tratamento varia de 3 a 7 sessões e o espaço entre estas é de 5 a 20 dias (dependendo do caso). A Oste-
opatia é aproximadamente 80% avaliação e 20% terapia, e o tempo da sessão (incluindo avaliação e terapia)
é de 30 a 50 minutos.
Inicialmente, o osteopata analisa se as afecções são de caráter osteopático ou necessitam de um trata-
mento médico específico ou urgente. Nos casos de hérnia paralisante ou com teste de Laseg positivo abaixo
de 10º, é indicado tratamento cirúrgico. A avaliação inclui o histórico da doença, análise de exames de ima-
gens (RX, TC, RM), investigação das características dos sintomas e exames físicos (testes ortopédicos, testes
neurológicos, testes osteopáticos). Com relação ao diagnóstico, o importante é saber quais estruturas estão
causando e influenciando nos sintomas do paciente. Deve-se considerar que as disfunções somáticas, ou seja,
os bloqueios articulares vertebrais também podem gerar nevralgias (Ex: nevralgia ciática, nevralgia cérvico-
braquial), podendo gerar um falso diagnóstico de hérnia discal.
A presença de uma hérnia discal nem sempre é a causadora dos sintomas e, nesses casos, podendo ser os
bloqueios articulares (hipomobilidade) a verdadeira causa primária.

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Fitoterapia em Ginecologia:
quando ela é melhor que o remédio
Dr. Luiz Carlos Leme Franco (Curitiba/PR)

Para concentrarmos a conversa em um só Só pelo problema da falta de menstruação, quase todas as


assunto do vasto universo da Ginecologia, plantas que foram sugeridas acima podem ser usadas nesse
falaremos sobre a TRH – Terapia de Reposição período de transição normal da vida da mulher, para a cor-
Hormonal – que está dando pano para as reção destes distúrbios, quando acontecerem. Para algumas
mangas, haja vistos os últimos trabalhos sobre mulheres, este período pode ser facilmente aceitável e de curta
o estrogênio presente nos medicamentos em duração, sem sintomatologia alguma, mas há outras que apre-
uso e que, além de não proteger as mamas, sentam todas essas queixas e outras mais. Uma queixa comum
como alguns acreditavam, têm aumentado a é a secura vaginal, amenizável com plantas que possuem bas-
incidência de câncer mamário. tante flavonóides, pois estes promovem boa lubrificação neste
O climatério é um período natural da vida local. A menopausa ocorre normalmente em todas as mulheres
da mulher, e compreende uma faixa entre 40 do mundo em todos os tempos, posto que é da natureza hu-
e 60 anos, em que a mulher passa da fase fértil mana o envelhecer, e este envelhecimento ocorre porque os
para a não reprodutiva. A menopausa, parada órgãos estão programados para cumprir suas funções por um
da menstruação (uma importante eliminadora determinado tempo e depois irem diminuindo suas atividades
de toxinas e impurezas), marca dois aspectos até cessar de fazê-las, ou seja, envelhecer. Ocorrem com os rins,
deste período: a perimenopausa, que é o os pulmões, a pele e os órgãos sexuais até a morte, que é a
período próximo à parada das regras e em falência e envelhecimento geral e total do corpo. As mulheres
que ocorrem marcantes alterações no ciclo que aceitam bem este rito de passagem e que conseguem vi-
menstrual pela diminuição da produção de ver suas etapas tranqüilamente, não têm muitos dissabores. Já
hormônios devido ao envelhecimento dos aquelas que se sentem inválidas, velhas e próximas da morte
ovários, e a pós-menopausa, um ano após a – que virá mesmo, quer se queira ou não, graças à Deus –, pas-
última menstruação. sam por dificuldades maiores nesta passagem da vida.
A perimenopausa pode ser acompanhada Popularmente, o uso das plantas, sem o conhecimento
– e varia de mulher para mulher – por ondas oficial da medicina, sempre esteve presente nessa fase da vida
de calor, suores noturnos, náuseas, mal-estar da mulher. Agora, com a expectativa de vida aumentada e as
geral, cefaléias, palpitações, insônia, cansaço, mulheres vivendo mais tempo após a menopausa, chegando
irritabilidade, perda de elasticidade da pele, aos oitenta anos – antes faleciam por volta dos cinqüenta ou
ressecamento vaginal, diminuição da aten- sessenta anos–, a Ciência obrigou-se a trabalhar melhor este
ção e memória, depressão, nervosismo, entre período de vida, e surgiu a TRH, já que esta deficiência hormo-
outros comemorativos. Geralmente, os distúr- nal pode trazer sintomas e transtornos que reduzem a qualida-
bios relacionados ocorrem pela instabilidade de de vida em algumas mulheres.
hormonal dos ovários e causam a parada As mulheres orientais têm menos problemas no climatério. rio.
da eliminação do fluxo que elimina toxinas Elas se alimentam com muita soja, que tem fitoestrogênos, s, um
uma
acumuladas no sangue. Este acúmulo de to- classe de químicos com estrutura semelhante aos estrogê trogênios
xinas por si só pode ser fator causal de alguns femininos e que tem propriedades anticarcinogênicas nicas, outro
distúrbios da menopausa. Por isto, há os que benefício em relação aos hormônios sintéticoss (os principais
começam qualquer tratamento com desinto- tipos de fitoestrogênos são isoflavonas, presentes
entes em legumes
xicação orgânica, solicitando a diminuição ou e lignanas, comuns em sementes oleaginosas) osas). Estes protegem
parada de fumo, álcool, café e outros irritantes as mamas contra câncer, mas há um m estudo
estu dinamarquês re-
orgânicos, além de alguns medicamentos cente documentando que comer omer fitoestrogênos aumenta a
como antiácidos contendo alumínio, codeína sua quantidade circulantente em paciente com câncer de mama,
e antidepressivos. mas não tira os fagachos
chos da usuária – aqui o Trifólio dos prados
prado
Algumas plantas prestam-se para isto é muito útil.
como bardana, ruibarbo, babosa, salsaparrilha, Desde junho de 1995, quando o The New Englad Journal
sobre as quais não falaremos por não serem of Medicin
edicine publicou um estudo com 122 122.000 enfermeiras
específicas ao nosso assunto, mas desintoxi- mostrando um alto risco de câncer de ma mama nas usuárias de
cantes gerais. terapia com estrógeno sintético combi
combinado com progestero-

8 1º. semestre • Fevereiro 2005


na, a TRH estava sendo usada com mais zelo. z Dois anos após, AS PRINCIPAIS:
sociedadeses americanas de Ginecologia começaram
com um estudo • Isoflavonas: biochaninas, daideina, (pre-
apurado com TRH e, em junho de 2002, fora foram publicados dois sente no trevo-dos-prados, na soja e outros fei-
estudoss médicos desaconselhando o uso de repositores a base jões), demetilangolensina, equol e formonone-
de estrógenos
genos nas mulheres com risco aumentado
aum de câncer tina, gliciteina e genisteina (os feijões também
de mamaa e afirmando que eles aumentam a possibilidade da têm os dois últimos) tem propriedades seme-
doença em outras mulheres (WHI- Wome men’s? Health Initiative). lhantes ao estrógeno (Kitaoka et al., 1998).
Três outross trabalhos foram divulgados e em 2003: um afirman- • Lignanas (presente no óleo de linhaça,
do que se tem m índice maior de doença de Alzheimer nas usu- e outros óleos): matairesinol e secoisolarici-
árias desta terapia;
erapia; outro mostrando que, mesmo associando resinol. Encontrou-se em mamíferos alguns
a progesteronana ao estrógeno aumenta
aumen o risco para câncer de metabólitos de lignana (enterodiol e entero-
mama em 100% 0% e um artigo inglês d
dizendo que a TRH dobra o lactona).
risco de câncer
cer de mama. Aventa-se a possibilidade
possib de uma al- • Coumestranas (isoflavonas conjugadas):
calinização da hemoglobina, o que daria transtorn
transtornos nervosos/ coumestrol (encontrado também na soja e al-
cerebrais – estas comprovações aumentaram sobre sobremaneira a fafa) e metoxicoumestrol (na alfafa); Lactonas
busca por outras alternativas. do ácido isorresorcílico; Fitoalexinas: resvera-
A medicina convencional lançou mão dos mo oduladores trol; Flavonas: baicaleina, Cristina e galangina;
seletivos dos receptores de estrógenos, como a ttibolona, o Flavanonas: naringenina; Ácido glicirretico
tamoxifeno e o raloxifeno, mas se não têm estrógeno enos, ou este (presente no alcaçuz); Fitosterina: encontrada
é pouco, não adianta manipular seus receptores, poispo isto não nas camomilas.
aumentará a ação deles, visto que não existem ou u são insufi- Ainda existe a Diosgenina, que é precursora
cientes. de hormônios sexuais, estrógenos, progestero-
Poderemos usar plantas que ajudam o corpo a se adaptar às na e testosterona, encontrada nos inhames e
novas condições de baixas taxas deste hormônio, com como a helô- no feno-grego. O cará e o alho são progestage-
nia (falso-unicórnio, não presente no Brasil ainda),, as discóreas, nonosmiméticos.
a Actéia e a Alquemila, que possuem saponinas e se prestam a
esta ação. A primeira a ser bastante usada pelas
Concomitantemente, pode-se recorrer às plant ntas medici- orientais é a SOJA – pois consomem 30% mais
nais tidas como portadoras de fitohormônios ou u fitoestrogê- fitoestrógenos que as outras mulheres–, porta-
nios, que começaram a ser bastante estudadas e discutidas
dis nas dora de duas importantes isoflavonas aglico-
mesas científicas sendo receitadas, embora sua ação aç seja, às nas prontamente absorvidas, a genisteina e a
vezes, mil vezes menor que os químicos. Porém, são seguras e daidzeína e mais duas, genistina e a daidzina
nos casos em que os sintomas menopáusicos citados os aacima são (gliconas) que precisam ser transformadas nas
leves, são suficientes. anteriores pelo suco gástrico.
Atuam bem na eliminação dos fogachos,
Fitohormônios são compostos químicos desde que sejam oferecidas juntamente com
não-esteróides que uma parte das plantas fabric
rica a proteína da soja.
em células inespecializadas e que apresentam, quas
uase Comer o feijão e usar este grão dos vários
sempre, um anel fenólico em sua estrutura e são modos possíveis é ter, com certeza, o benefício
capazes de aderir, em sua maioria, aos receptores estro
stro- destes hormônios.
gênicos (ou progestrogênicos) humanos. Porém, extrair-se estes princípios e ofertá-
los, isoladamente, em cápsulas ou líquidos, não
Podem ser classificados, então, em SERMS = modulares se se- parece surtir o efeito que estas plantas podem
letivos de receptores estrogênicos e agindo como agonistaa ou oferecer em prol das mulheres com sintomas
antagonista do estrógeno, a depender do local em que atuam uam. típicos da menopausa. A dosagem ideal é de
São absorvidos pelo trato intestinal após desconjugaç gação 45mg de isoflavonas ao dia.
pela flora, resultando fenóis, heterocíclicos com estrutura seme- O uso destas isoflavonas não está dando o
lhante ao estrógeno humano, dando-lhe biodisponibilidade. resultado que se esper
sperava, pois tem fraca afini-
dade ao receptor. As manipulações
ma continuam,
Estudos já mostraram que uma xícara de soja tem como há anos, contan ntando com cápsulas do
300mg de fitohormônio, o que equivale
le a 0,45mg de estró- inhame mexicano. Ma Mas há outras alternativas
genos conjugados, ou um premarin. vegetais e as mais u usadas hoje são as relacio-
nadas a seguir:

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 9


O YAM (Dioscera villosa L): contém dios- já a utilizavam para isto e a batizaram de ga na ge. Tinham-na
genina em suas folhas, um fitohormônio que como planta ligada a cobras, pelas quais tinham admiração).
tem ação semelhante a da progesterona. Usa-se 40mg/dia (toma-se um comprimido de manhã e outro
Muito comum na América Central, foi usado à noite, com água).
pelos índios americanos para facilitar no parto, O Vitex agnus castus, AGNO CASTO, verbenácea usada para
diminuindo a dor (também atua em outros ovários policísticos, prolactenemia e dores nas mamas, é um
processos dolorosos, como processos reumáti- fitoterápico bastante receitado que protege o útero como a
cos). Este suaviza cólicas menstruais e ajudam progesterona. É encontrado no Brasil com os seguintes nomes
na excitação nervosa, podendo acabar com a comerciais: Vitex, Lutene, Tenag, Vitenon, Aguinosin e Regula-
insônia, também comum nesta fase da mulher. tum (e Forte Viton, que está com mais plantas medicinais). Uso:
Foi dele que se fabricaram os primeiros anti- um comprimido/dia em jejum – do Vitex, deve-se tomar dois.
concepcionais. Usa-se, aqui, de 100 a 500mg A AMOREIRA nigra (Morus nigra) e a AMOREIRA branca
da raiz, que é ramificada, torcida e lenhos, três (Morus álbum), árvores asiáticas das Moráceas/Urticáceas que
vezes ao dia, como infuso. por ter alguns fitotesteróides, estão sendo usadas (mais a
TREVO VIOLETA OU VERMELHO: por ter branca) com sucesso até como TRH (Terapia de Reposição Hor-
muito cobre, metal ligado a problemas de monal) natural, embora seja conhecidíssima no mundo todo
veias e ovários, e por ter várias isoflavonas (de como adstringente e usada para afecções da boca, corrimentos
1 a 2,5%), é excelente nesses casos. Seu nome e ulcerações da pele. São mais úteis na prevenção, quando suas
nos Estados Unidos, onde é usada há quase 20 quantidades documentadas de hormônios fitoterápicos são
anos, é Red clover e na Índia, também muito muito pequenas.
usada, é Vana ou Methika. Cientificamente o A semente da LINHAÇA ou linho comum, rica em lignana,
conhecemos como Trifolium pratense (trevo- é convertida em estrógeno pelas bactérias no intestino, é o
dos-prados). No mercado brasileiro vende-se Linum usitatissimum, cultivado como produto agrícola.
o Marjan com o CLIMADIL e a galena, com O óleo das sementes, juntamente com a mucilagem que
TRIFOLIUM. Alivia as ondas de calor e outros a planta tem é um ótimo laxativo. É usado em eczema, como
sintomas neurovegetativos do climatério. captaplasma e pleurisia. Possui bastante óleo graxo essencial.
Possui muita isoflavona (Zava et al., 1998). Uso: Suas lignanas e precursores parecem agir nas disfunções ova-
um comprimido de 40mg de extrato seco do rinas por sua relação, embora fraca, com os hormônios sexuais
capítulo floral ao dia durante alguma refeição femininos. Na Universidade de Rochester, em Nova York e em
ou 4g de por infusão do capítulo desidratado, Minnesota, comprovou-se que a baixa dosagem de lignana
três vezes ao dia. predispõe as disfunções ovarinas como a novolução (Phipps W.,
Outra opção em uso, com resultados um 1993 ). Melhora o perfil lipídico, muitas vezes comprometido no
pouco mais consistentes que a anterior, é a climatério; 30mg ao dia são suficientes.
CIMICIFUGA (Actéia) racemosa, conhecida GERGELIM ou sésamo (Sesamum orientale, Líeno/S. indicum
internacionalmente como Cohosh negro, bla- Líneo) – e outras plantas oleosas, com mais ou menos hormônio
ck Cohosh ou cimicífuga americana, uma plan- – é uma erva Bignoniácea/Pedaliaceae anual asiática da Índia
ta calmante que tem glicosídeos triterpenos, (onde se chama Tilaena China é Hei Chih ma) bem aclimatada
isoflavonas, taninos e resinas como agentes no Brasil, sendo cultivada no nordeste (Pernambuco e Alagoas,
ativos. No Brasil encontra-se como Aplause (do principalmente) e em Minas Gerais, também no sul dos EUA e
laboratório Marjam), Clifemin (do Herbarium), alguns países da África. Sesanum vem do grego sesamon, nome
Menofen (do Dr. Denner), Remidamin (Galena) original da planta. O fruto é uma cápsula pequena, ovalada, de
, Mencirax do laboratório Ativus e Menolev do cor castanha, adocicado, que tem em torno de 50% de óleo fixo
Teuto e esta para ser lançado, pelo laboratório (amarelo, obtido por compressão), 22% de proteína (aleurona)
Barrene o Amenopan. e 4% de mucilagem, além do fitohormônio lignano sesamina
Age nos receptores hipotalâmicos, dimi- (Gassita J., 1992), presente na parte não saponificável do óleo.
nuindo o fluxo de LH e ajuda muito na dimi- O MORANGUEIRO (Fragaria spp): dizem que atua bem
nuição dos fogachos, ansiedade, depressão, melhor que o estrógeno feminino. Talvez porque tenha boro
cefaléia, distúrbios do sono, vertigens, e prin- também. Este mineral ajuda a liberar os estrógenos na circula-
cipalmente na secura vaginal, às semelhanças ção. Pela ordem decrescente de conteúdo em boro, temos mo-
de estrógenos conjugados associados ao Dia- rango, pêssego, repolho, tomate, dente-de-leão, maçã, aspargo,
zepam, sem os efeitos adversos destas duas figo, papoulas (sementes), brócolis, pêra, a cereja, beterraba,
medicações, porque não interfere no hormô- alperce, passas, salsa, sementes de endro e cominho, que são
nio folículo estimulante e nem na prolactina ervas potencialmente úteis na prevenção dos sintomas da me-
como aqueles (os índios americanos cherokee nopausa, já que possuem pouco fitohormônio e a TRH exige

10 1º. semestre • Fevereiro 2005


muita quantidade deste. No climatério, deve-se usar infusões vários pontos, sendo um deles quanto ao sa-
de 20g de folhas secas em meio litro de água e tomar de 3 a 4 bor, considerando como uma das “assinaturas”
xícaras ao dia. do que a planta faz. As plantas doces (azedas,
ONAGRA (Oenothera biennis): uma planta da América do salgadas, pungentes, amargas e adstringes são
Norte, é reguladora sobre os hormônios sexuais femininos, outras opções), nutritivas, tônicas, que promo-
estrogênio, progesterona e também prolactina, e ainda útil na vem regenerações, emolientes, demulcentes e
pele e nas inflamações. Também outras plantas (e são muitas) rejuvenescedores, aumentam a saliva, o tecido
que têm os ácidos oléicos, linoleico, palmítico e garnalinoleico, nervoso e o leite e estimulam glândulas. São
cumprem a mesma função desta. Estamos representando to- as que possuem açúcar, mucilagem e goma: a
das estas plantas quando falamos desta, que também possui amêndoa, confrei, funcho, linho, alcaçuz, aven-
fitoesteróide. No Brasil, usa-se a raiz ou, principalmente seu ca cabeça de Vênus, mavaísco (uma malvácea),
óleo. A planta toda é comestível. No SOMA estudamos esta gergelim, psílio, passa, olmo e selo-de-Salomão
planta comparativamente com a borragem, outra boa opção e, segundo esta ioga de ervas, elas caberiam
para fogachos. aqui (a lista não é muito diferente das plantas
SÁLVIA (OFFICINALIS L) ou salva dos jardins, salva comum, ocidentais).
salva das boticas, ou simplesmente sálvia, é uma planta eu-
ropéia que se deu bem no Brasil. É muito usada na medicina
caseira, lá e aqui. É aromática e tem, além dos óleos voláteis
tanino, ácido gálico e material extrativo. Usa-se infuso de fo-
FITOTERAPIA PARA A MULHER
lhas e flores, que são brancas ou violetas, para gargarejos em
inflamações da cavidade oral: 30g da planta para um litro de
Luiz Carlos Leme Franco
água. Uma xícara ao deitar. Seu cozimento é útil em feridas. Roberto Cesar Leite
Há vários tipos e a chamada Lipia citrata, usada para insônia e
para fortalecer o sistema nervoso, inclusive cérebro e útero (daí
seu uso aqui), sendo antiabortiva: infuso de 10g da planta para
cada litro de água.
ALCAÇUZ (Glycyrrhiza glabra Linn): conhecido internacio-
nalmente como licorice, seu nome inglês e espanhol. Tem na
raiz a glicirrizina ou ácido glicirrínico, que parece reduzir a taxa
de estrógenos quando alta e aumentá-la quando baixa. Previne
coágulos, comuns no climatério. Nos últimos meses, laborató-
rios de cosméticos estão usando em produtos para pele, por ser
antialergênica e antiinflamatória tópica.
ANGÉLICA (A. archangelica L): uma Apiácea de zonas tem-
peradas, possui resinas, vitamina B1, ácidos angélicos e valeriâ-
nicos, cumarínico, taninos e fitosterol (angelicol), um hormônio.
É analgésica, antinauseante, antiasmática, diurética e estimu-
lante digestiva. São usadas as raízes e as sementes. Sua espécie
chinesa, a A. sinensis é bastante usada em manipulações e na
medicina chinesa, com o nome de Dong Quai. Juntamente com
o ginseng é a mais usada erva para menopausa (e para vários Mais informações e pedidos:
distúrbios “femininos”) no mundo todo, embora nenhuma das
duas alivie ondas de calor. Possui alta atividade estrogenante,
mas, mesmo assim sua ação é 400 vezes menor do que o estró-
geno animal. Isto lhe permite ser usada tanto em mulheres com
muito hormônio (para outras causas como analgesia, anemia,
artrite, cefaléias, dores abdominais), como naquelas que o têm
escassamente. Quando não há estrogênio, ela ocupa os recep-
tores deste e serve como repositora e quando a mulher possui corpomente@avalon.sul.com.br
estrógenos, ela bloqueia os receptores deles. No Oriente, a An- Senador Xavier da Silva, 39
gélica é tida como a planta da mulher, por ajudar a aliviar a Ten- Alto São Francisco
são Pré-menstrual e os sintomas do climatério, principalmente CEP 80530-060 Curitiba-PR
a secura vaginal e a irritação. A parte usada é a raiz: 1g ao dia.
Fone/Fax: (41) 324 2966
A Medicina Ayurvédica classifica as plantas medicinais sob

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 11


7º. Encontro Brasileiro e
4º. Encontro Internacional
de Medicina Integrada
Conferencista Convidado: Dr. Roberto Giraldo (EUA)
Infectologista - New York Presbyterian Hospital, Weill Cornell Center,
Nova York e Presidente do “Rethinking Aids”.

Temos a grata satisfação de apresentar aos senhores o 7º. Encontro


Brasileiro e 4º. Encontro Internacional de Medicina Integrada para
cumprir com a função de introduzir e ampliar os conceitos de
medicina integrada na sua teoria e prática.

Conscientes da urgência da formação de equipes multidisciplinares


e conhecedores da “medicina so ser”, temos orgulho de trazer para
Curitiba este evento internacional, contando com especialistas
mundialmente reconhecidos por suas descobertas e por sua
dedicação para uma medicina multidimensionada.

Dr. Roberto Cesar Leite


Presidente da Academia Sul-Americana de Medicina Integrada

Data: 16 e 17 de abril de 2005.


Local: UnicenP - Centro Universitário Positivo
Endereço: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300

Mais informações:

http://extensao.unicenp.br
Telefone: (41) 324 2966 e (41) 3019 2966
e-mails: corpomente@avalon.sul.com.br
extesao@unicenp.br

• Desconto de 30% para associados da Academia Sul-


Americana de Medicina Integrada.

• Trabalhos Científicos: a comissão organizadora do evento


receberá os trabalhos científicos para posterior análise e
publicação pela Academia Sul-Americana de Medicina Integrada.

• Mesa Redonda com Dr. Roberto Giraldo - Infectologia (EUA).


Vagas disponíveis limitadas. Sob consulta pelo telefone:
(41) 324 2966.
Perspectivas do mercado de alimentos
à base de soja no Brasil
Marise Euclides Faigenblum (Curitiba/PR)
e-mail: faigen@mps.com.br

Valor nutritivo da soja


Comparando a composição química da soja com a de outros alimentos comuns na dieta brasileira, obser-
vamos a sua superioridade em relação a outros vegetais e sua equivalência em relação a produtos de origem
animal.

Tabela 1 - Composição química da soja e de outros alimentos


Alimentos Calorias Carboidratos Proteínas Lipídios Ca P Fe
Vegetais 100g (G) (G) (G) (G) (mg) (mg) (mg)

ARROZ POLIDO 364,0 79,7 7,2 0,6 9 104 1,3


TRIGO VEGETAL 353,7 70,1 12,7 2,5 37 386 4,3
MILHO MADURO 363,3 70,7 11,8 4,5 11 290 2,5
FEIJÃO PRETO 343,6 62,4 20,7 1,3 145 471 4,3
SOJA EM GRÃO 395,0 30,0 36,1 17,7 226 546 8,8
CARNE BOVINA 111,0 0,0 21,0 3,0 12 224 3,2
CARNE FRANGO 106,7 0,0 19,7 3,1 2 200 1,9
CARNE PORCO 181,0 0,0 18,5 11,9 6 220 2,0
FÍGADO BOI 130,3 0,0 20,2 5,5 8 373 12,1
FÍGADO FRANGO 137,0 2,4 22,4 4,2 16 224 7,4
OVOS GALINHA 150,9 0,0 12,3 11,3 73 224 3,1
LEITE VACA “C” 63,0 5,0 3,1 3,5 114 102 0,1
*As análises foram realizadas em alimentos crus.
Fonte: Franco (1986).

A qualidade das proteínas é determinada em função da


sua composição quantitativa de aminoácidos essenciais. As
proteínas da soja apresentam um bom balanceamento des-
ses aminoácidos, quando comparadas às de outros vegetais.
Entretanto, como é comum às leguminosas, as proteínas da
soja são limitantes nos aminoácidos sulfurados, metionina e
cistina, e um teor elevado do aminoácido lisina.

Tabela 2 – Composição química do grão de soja.


Componentes %
PROTEÍNA 40.0
GORDURA 20.0
CARBOIDRATO
CELULOSE 4.0
HEMICELULOSE 15.0
AÇÚCARES
Estaquiose 3.8
Rafinose 1.1
Sacarose 5.0
Outros açúcares (arabiose, glucose) 5.1
CINZAS (vitaminas e minerais) 6.0
Fonte: INTSOY Illinois University.

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 13


Avaliação da qualidade da proteína
A avaliação mais simples para a determinação da qualidade da proteína dos alimentos é o Coeficiente de
Eficiência Protéica (PER), que mede a razão do ganho do animal em crescimento e a ingestão protéica no
período estudado. Comparando-se o leite de vaca com o extrato de soja temos:

CEP caseína =2,50 CEP soja = 2,00

Tabela 3 – Efeito da farinha de soja como suplemento protéico aos grãos de cereais.
Coeficiente de eficiência protéica (PER)
Cereais Sem soja Com soja*
MILHO 1,0 2,2
ARROZ 1,9 2,9
FARINHA DE TRIGO 0,7 2,0
GRÃO DE TRIGO 1,3 1,9
*8% de soja adicionada ao milho, arroz e trigo integral e 10% adicionada na farinha de trigo.

Composição dos aminoácidos essenciais dos alimentos de soja disponíveis no mercado


Tabela 4 – Composição dos aminoácidos essenciais (g/16gN) presentes nos grãos de soja, farinha,
concentrado, isolado protéico, proteína vegetal texturizada (PVT) e o requerimento padrão da FAO.
Aminoácidos Padrão SOJA
FAO Grão Farinha Concentrado* Isolado* PVT*
CISTINA 4,2 1,3 1,6 1,6 1,3 1,5
ISOLEUCINA 4,2 4,5 4,7 4,8 4,9 4,7
LEUCINA 4,8 7,8 7,9 7,8 7,8 7,8
LISINA 4,2 6,4 6,3 6,3 6,4 6,1
METIONINA 2,2 1,3 1,4 1,4 1,3 1,2
FENILALANINA 2,8 4,9 5,2 5,2 5,3 5,0
TREONINA 2,8 3,9 4,2 4,2 3,6 4,2
TRIPTOFANO 1,4 1,3 1,5 1,5 1,4 1,1
TIROSINA 2,8 3,1 3,9 3,9 4,3 3,3
VALINA 4,2 4,8 4,9 4,9 4,7 4,8
Fontes: Weigartner, 1987.
*Concentrado: produto com 70% de proteína; *Isolado: produto com 90% de proteína; *PVT: Proteína Vegetal Texturizada (carne de soja), com 50% de proteína.
Fonte: Bressani, 1981.

Extrato Solúvel de Soja (“leite”)


Tabela 5 – Teor de aminoácidos essenciais (g/16gN) no extrato solúvel de soja e nos leites
de vaca e humano.
Aminoácidos TIPOS DE LEITE
Essenciais Soja caseira Soja comercial Vaca Humano
ISOLEUCINA 5,1 4,7 7,5 5,5
LEUCINA 8,3 8,1 11,0 9,1
LISINA 6,2 6,4 8,7 6,6
METIONINA 1,4 1,2 3,2 2,0
CISTINA 1,7 0,9 1,0 2,0
TREONINA 3,8 3,9 4,7 4,5
TRIPTOFANO 1,3 1,1 1,5 1,6
TRIPTOFANO 4,9 5,0 7,0 6,2
Fonte: Moretti & Guitierrez, 1981.

As proteínas dos cereais apresentam essa composição de aminoácidos em situação inversa. Portanto, a
combinação de leguminosas e cereais, permite a complementação dos aminoácidos essenciais obtendo-se
uma composição protéica com melhor qualidade.
O extrato solúvel (“leite”) é uma opção alimentar nutritiva e econômica, que pode atender às necessidades
das pessoas que buscam alimentos mais saudáveis, livres de colesterol, ou para aqueles que não gostam do
leite de vaca ou não podem consumi-los (intolerância à lactose).

14 1º. semestre • Fevereiro 2005


Tabela 6 – Composição química do leite de vaca e do extrato solúvel de soja.
EXTRATO DE SOJA LEITE DE VACA
LÍQUIDO EM PÓ LÍQUIDO EM PÓ DESNATADO
CALORIAS 52 429 63 450,5 36,1
AÇÚCARES 2,5 28,0 5 35,1 5
PROTEÍNAS 3,4 41,8 3,1 28,1 3,6
GORDURAS 2,3 20,3 3,5 21,7 0,1
CÁLCIO 40 275 114 909 124
FÓSFORO 105 674 102 708 98
FERRO 1,2 5,0 0,1 0,5 0,08
Fonte: Franco (1986).

Lipídios
O lipídio da soja é amplamente usado como óleo para consumo humano e sua composição é similar a
de outros óleos como o de girassol e amendoim. Tem alta digestibilidade e não contém colesterol. Os ácidos
graxos insaturados representam 86% do total de lipídios na soja, e 60% destes são constituídos pelos ácidos
graxos essenciais, como linoléico e linolênico.

Tabela 7 – Composição média dos ácidos graxos (%) no óleo de soja.


Ácidos graxos saturados = Total 13% Ácidos graxos insaturados = TOTAL 86% OUTROS = 1%
PALMÍTICO 9% OLÉICO 24%
ESTEÁRICO 4% LINOLÉICO** 54%
LINOLÊNICO 8%
** Ácidos graxos essenciais.
Fonte: Nwar, 1985.

Vitaminas e Minerais
A soja encerra uma boa fonte de alguns minerais como o ferro, cuja quantidade é superior à dose diá-
ria recomendada. Entretanto, não é uma boa fonte de cálcio e zinco, apresentando cerca de um terço e um
quarto, respectivamente, da recomendação diária. Recomenda-se, portanto, que haja suplementação destes
elementos nos produtos de soja destinados às crianças que não recebam uma dieta variada. Cem gramas de
grãos de soja contêm, em média, 260mg de sódio e 740mg de potássio, o que permite sua recomendação
para pacientes com pressão arterial elevada.

Novas oportunidades para produtos de soja


Considerando o alto valor nutricional da soja e sua disponibilidade no mercado brasileiro, a demanda de
alimentos saudáveis, funcionais e nutracêuticos à base de soja é reprimida pela falta de domínio de tecnolo-
gia para a formulação de alimentos tradicionais na dieta brasileira.
O sabor exótico do leite de soja, introduzido no Brasil nas décadas de 60, 70 e 80, não foi aceito pela maioria
da população em virtude do seu sabor.
Novas técnicas de preparo de alimentos à base de soja eliminam este sabor e possibilitam a adaptação dos
derivados de soja à nossa cultura alimentar.
Também a demanda de alternativas para alimentos lácteos e carnes vem favorecer a procura de alimentos
enriquecidos ou derivados de soja. A mudança de estilo de vida do consumidor e a expectativa de vida mais
longa, favorecem a procura por alimentos à base de soja.
As estratégias para atender este novo segmento do mercado baseiam-se na formulação de alimentos
com respeito aos hábitos alimentares locais, tradicionais e populares, e nas informações nutricionais e sobre
benefícios do consumo de alimentos derivados de soja aos profissionais de saúde e alimentação, importantes
neste processo de criação do mercado.
Também a formulação de alimentos dietéticos para diabéticos celíacos e intolerantes à lactose, assim
como alimentos enriquecidos para infantes, escolares, atletas e idosos são segmentos de mercado crescente.

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 15


Osteoporose e Dolomita
Dra. Liane Athayde Beringhs-Bueno (Brasília/DF)
liane@medicinaintegrativa.com.br

A expectativa média de vida está aumen- acabam levando a um esmagamento das vértebras, resul-
tando, também, entre a população brasileira. tado de movimentos rotineiros como carregar uma criança.
Esta tendência obriga as autoridades em Surge, então, um quadro doloroso seguido da contratura dos
saúde de nosso país a uma revisão de suas músculos do pescoço, tórax e do lombo. São freqüentes as
prioridades assistenciais, pois a longevidade dores nas costas e de cabeça.
nos traz a preocupação com a qualidade de No Brasil, há cerca de 14 anos, vem-se pesquisando um
vida dessas pessoas. Vinte milhões de brasi- suplemento alimentar natural de cálcio, um tipo especial de
leiros estarão nesta faixa etária após a virada Dolomita, como fonte natural para a reposição mineral. Na
do milênio. década de 90 o Instituto Weismann de Pesquisas de Israel,
Doenças como a Osteoporose apre- sob a coordenação do Professor Dr. Samuel Edelstein, iniciou
sentam uma alta prevalência. Esta doença um projeto de pesquisa e está nos fornecendo o embasa-
osteometabólica, mais freqüente na terceira mento científico para a observação clínica feita no Brasil,
idade, é caracterizada por uma diminuição desde a década de 80.
da massa óssea com conseqüente fragilida- A maior descoberta em relação à Dolomita é que este
de e risco de fraturas. suplemento brasileiro totalmente natural, além de fornecer
A Osteoporose é uma doença caracteri- cálcio para a formação da matriz óssea, também estimula a
zada pelo aumento da porosidade dos ossos, produção do calcitriol. Este hormônio é o responsável pela
que perdem a capacidade de sustentação e absorção do cálcio nos intestinos e sua fixação nos ossos,
estruturação do corpo. É a responsável por além de outros processos vinculados à imunidade.
60 a 70% das fraturas que ocorrem nas mu-
lheres após os 60 anos. Porque usar um mineral brasileiro natural - Dolomita?
A vitamina D3 - colecalciferol - é produzida, em sua maior
A massa óssea do ser humano parte, pela síntese fotoquímica dos 7 desidrocolesterol na
atinge o pico máximo aos 25 anos. pele após a exposição à luz ultravioleta.
A partir daí começa a decrescer, Seu metabólito ativo - o calcitriol 1,25(OH)2D3 - é pro-
pois a reconstituição é menor duto de duas hidroxilações no organismo, uma no fígado e
que a destruição. outra nos rins. O calcitriol comporta-se como um hormônio,
pois é produzido, armazenado, transportado e regulado pelo
Esse início de perda de massa óssea hormônio da paratireóide por mecanismos de feed-backs
(osteopenia) lenta e gradual é considerada negativos. De sua parte, o calcitriol regula o cálcio e seu
normal para ambos os sexos. transporte ativo através dos intestinos e também no líquido
No entanto, na mulher, após a meno- extracelular. O calcitriol é transportado no sangue por uma
pausa, em função do declínio acentuado da proteína ligadora de vitamina D.
produção de hormônios estrogênicos pelo Nos enterócitos (células dos intestinos) existem recep-
ovário, acelera-se a perda do tecido ósseo. tores de calcitriol que, com a idade, perdem sua capacidade
Nos 5 a 6 anos seguidos à menopausa, as receptiva. Os mecanismos de envelhecimento natural do
mulheres perdem o dobro de massa óssea organismo também diminuem a capacidade de absorção
que os homens da mesma idade. de cálcio.
O normal é perder de 1 a 2% por ano, Independentemente da idade do paciente ou da causa da
entretanto, após a menopausa, aquelas que má absorção de cálcio, a terapia com calcitriol ou com uma
caminham para a Osteoporose perdem de 3 substância que aumente o nível de calcitriol, tanto no sangue
a 4%. Assim até os 65 anos, aproximadamen- quanto nos ossos, será sempre eficiente na correção e na ho-
te, a mulher pode ter sofrido uma redução de meóstase do metabolismo do cálcio.
até 30% da massa óssea. Os principais efeitos do calcitriol são observados no
Os ossos da coluna vertebral são costu- esqueleto (ossos), glândulas paratireóides, rins, músculos,
meiramente os primeiros a serem atingidos nervos e no sistema auto-imune (apoptose). Nos ossos, o
pela Osteoporose, devido a sua constituição calcitriol estimula os osteoclastos preservando o remodela-
em grande parte trabecular. Microfaturas mento ósseo e regula a atividade osteoblástica, garantindo

16 1º. semestre • Fevereiro 2005


qualidade e estabilidade mecânica dos ossos. O calcitriol di- 70.000 fraturas de colo de fêmur em idosos,
minui a fraqueza muscular e aumenta a resistência e a vitali- sendo que os gastos médicos diretos são
dade em pacientes idosos, com isso melhorando a qualidade anualmente em torno de um bilhão de mar-
de vida do idoso. cos alemães. Cerca de 25% das vítimas de
De um modo geral, o calcitriol intervém no crescimento fraturas morrem seis meses depois do evento
celular e na diferenciação celular, sendo o rim o órgão princi- e estes pacientes ocupam 20% dos leitos de
pal a fornecer calcitriol para circular no corpo, apesar de mais Ortopedia dos hospitais.
de 30 tecidos comprovadamente apresentarem atividade de Associado a isto, as fraturas de vértebras
calcitriol. devido à Osteoporose são também causas
Primária e particularmente, o calcitriol é indicado na comuns de lombalgias, deformidades e inca-
prevenção e tratamento da Osteoporose induzida por cor- pacidade física. Em 30% das mulheres e 55%
ticosteróides, pois o glicocorticoide inibe tanto a função dos dos homens com fraturas de esmagamento
osteoblastos quanto o efeito benéfico do hormônio de cres- vertebral, são observadas causas secundárias
cimento e da testosterona nos ossos. de Osteoporose associadas com a anormali-
Na psoríase, doença cutânea crônica caracterizada por hi- dade e com o metabolismo da vitamina D e
perproliferação de queratinócitos, há inibição de IL-8 e IL-8n com má absorção de cálcio.
(interleucinas) e conseqüentes melhoras cutâneas após uso Em homens mais jovens, a Osteoporose é
de calcitriol. geralmente associada ao uso de corticóides,
Sendo assim, o uso de Dolomita torna-se evidente em pa- abuso de álcool e especialmente nicotina. A
cientes com Osteoporose, tanto em seu tratamento quanto imobilização é a causa mais comum de fra-
em sua prevenção, pois, conforme os dados laboratoriais re- gilidade óssea nestes pacientes. É tão grave,
cebidos do Dr. Samuel Eldenstein (1998) – bioquímico chefe que a perda óssea por imobilização no leito
de pesquisas do Instituto Weismann –, a Dolomita é capaz de após quatro meses no paciente apresenta
aumentar o calcitriol tanto no sangue quanto nos ossos. Evi- uma redução de 15% em sua densidade
dências quanto ao seu uso em síndromes auto-imunes, cân- óssea. O osso sofre um contínuo processo
cer e suas metástases estão sendo analisadas e, quando os de remodelação durante toda a vida. Este
testes laboratoriais estiverem completos, novos dados serão processo é regulado pelo cálcio, hormônio
fornecidos pelo Instituto Weismann de Ciências, de Israel. da paratireóide, calcitonina, prostaglandinas,
Entre a população feminina, duas em cada quatro mu- ação local de citocinas, exercícios físicos e
lheres deverão desenvolver Osteoporose após a menopau- pelo metabolismo ativo da vitamina D – o
sa. Os homens, devido ao uso abusivo de nicotina, álcool e calcitriol. A busca por um equilíbrio em nível
alimentação deficiente em cálcio e vitamina D, estão sendo osteomolecular na população mais idosa
acometidos com maior freqüência com outras formas de passa necessariamente por uma alimentação
Osteoporose. rica em cálcio e magnésio, vitamina D e ou-
Na Alemanha, as fraturas de quadril são a principal causa tros fatores hormonais.
de incapacidade entre os idosos. Ocorrem aproximadamente

Para fazer parte da Academia Sul-Americana de Medicina Integrada, preencha esta ficha e envie para:
Rua Senador Xavier da Silva, 26 . Alto São Francisco . Curitiba/PR . CEP 80530-060
ou pelo Fax (41) 324 2966, ou então, mande em e-mail para corpomente@avalon.sul.com.br

Anuidade = R$ 100,00
Depósito na Agência 1525 da Caixa Econômica Federal, conta nº 1237-0, nominal à RCL Publicações Ltda.
Obs.: ENVIAR COMPROVANTE DE DEPÓSITO PARA O FAX (41) 324 2966.

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Especialidade: _____________________________________________ CRM: _______________________________
Endereço: _________________________________________________ Nº: _______ Complemento: ______________
Bairro: __________________________ CEP: _____________Cidade: ______________________________ UF: ______
Tel. (residencial): ___________________ Tel. (comercial): ___________________ Fax: _________________________
e-mail: _________________________________________________________________________________________
Os objetivos da terapia para a Osteoporose na atualidade são: alívio da dor, que é o grande obstáculo para
a mobilização do paciente; inibição da reabsorção óssea aumentada; redução do índice de novas fraturas, já
que o diagnóstico normalmente só é feito após ocorrer uma fratura e desestruturação da formação óssea. O
uso da Dolomita pode não só modular a osteosíntese, mas também minimizar a dores e prevenir as fraturas.

Tabela – Resultados parciais da análise sangüínea de calcitriol em pacientes osteoporóticas que nunca
tiveram tratamento prévio a partir do uso exclusivo de Dolomita 1000mg, 1 cápsula três vezes ao dia.
DOSAGEM SÉRICA DE 1,25 (OH)2 D3
PACIENTE 1ª AMOSTRA 2ª Amostra 3ª Amostra
O.K.P. Agosto/96 Setembro/96 Novembro/96
22 pg/ml 21 pg/ml 35,2 pg/ml
L.M.B. Agosto/96 Setembro/96 Novembro/96
34,7 pg/ml 34,0 pg/ml 35,2 pg/ml
A.A.T. Agosto/96 Setembro/96 Novembro/96
23,6 pg/ml 29,5 pg/ml 38,1 pg/ml
O.V.C. Agosto/96 Setembro/96 Novembro/96
33,7 pg/ml 23,0 pg/ml 32,6 pg/ml
O.V.M. Agosto/96 Setembro/96 Novembro/96
34,0 pg/ml 49,5 pg/ml
N.C.R.C. Setembro/96 Outubro/96 Dezembro/96
36,6 pg/ml 52,0 pg/ml
B.M.F. Setembro/96 Outubro/96 Dezembro/96
35,6 pg/ml 40,0 pg/ml
D.L. Outubro/96 Novembro/96
23,9 pg/ml
I.M.R.S. Novembro/96 Dezembro/96
37,3 pg/ml

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. EDELSTEIN S., BARRETT-CONNOR E. Relation Between 3. EDELSTEIN S., LEV-RAN M. Vitamin D: Evolution, Metabolism and Clini-
Body Size and Mineral Density in Eldery Man and Woman. cal Applications. http://bioinfo.weismann.ac.il/_1s/samuel_edelstein/samuel_
Am J. Epidemiol. Aug 1;138(3):160-9, 1993. edelstein.htm, /06/04/2004
2. EDELSTEIN1 S., SANSON H. J. R., LEV-RAN1 M., OTREM- 4. ISH-SHALOM S. The Effect of Nutritional Factors on Boné Health After Me-
SKI1 I., ORNOY A. Epidemiology of osteoporosis in brasil nopause. Metabolic Boné Deseases Unit, Rambam Medical Center - Israel Institute
and the efficacy of a unique and natural dolomite in the of technology.
treatment of the disease. IBMS/ECTS 2001 - PROGRAM and 5. ZERBINI et al. Bone and Mineral Density in Brazilian Men 50 Years and
ABSTRACTS. Older. Brazilian Journal of Medical and Biological Research 33:1429-1435, 2000.

INSCRIÇÃO ACADEMIA SUL-AMERICANA DE MEDICINA INTEGRADA


Estresse oxidativo em Câncer e Aids
Francisco Humberto de Freitas Azevedo (Uberlândia/MG)

Conceito:

Estresse oxidativo é o dano causado na membrana celular do tecido


ou órgão afetado, por um agente agressor.

A AIDS – Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida e o Câncer, no ser humano, são processos de uma
doença com várias etapas em diferentes nuances, e cada uma delas com suas peculiaridades e especificidades.
Uma única célula pode se desenvolver de um tecido anteriormente normal (sadio) para a malignidade que
vai culminar na destruição total do organismo.
As etapas complexas, que ocorrem nos seus desenvolvimentos, podem ser mediadas por uma diversidade
de estímulos tanto endógenos quanto exógenos ou ambientais.

Agentes causadores:
• Baixa imunidade orgânica;
• Contaminação por metais tóxicos;
• Ingestão de metais de transição como Fe, Ni, Cr, Pb, Hg, As, etc.;
• Poluição ambiental;
• Inalação de monóxidos e dióxidos;
• Infecções viróticas de repetição (HPV, etc.).

Todos contribuem amplamente para o aumento do estresse oxidativo na Aids e no Câncer.

Como tratar
Substâncias antioxidantes endógenas, conhecidas como antioxidantes enzimáticos endógenos:
• Citocromo-oxidase = desintoxica 95 a 99% do O2 na célula.
• SOD’s = Desintoxica o ânion superóxido (O2).
• Catalase, Glutationa, Citicromo C, Interferon = desintoxica peróxido de hidrogênio.

Antioxidantes não enzimáticos:


• Lipídicos:
Vitamina E = Tocoferol (alfa, beta, etc.).
Beta Caroteno = Precursor da vitamina A.

Aquosos:
Acido Ascórbico
Éster C Ascorbato
Vita C revestida
Ácido Alfa Lipóico
Albumina = varredor de HOCL
Bilirrubina = varredor de O2 e OH
Ceruloplasmina = mecanismo similar à SOD
Transferrina e Lactoferrina = unem-se ao Fe circulante
Ferritina = une-se ao Fe tecidual Coenzima Q-10 = Ubiquinona
NADH = Nicotinamida Adenina Dinucleotide

Citocinas:
Super famílias.

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 19


Integrinas: são os receptores obriga- Ginkgobiloba; os Licopenos, todos muito usados para o tra-
tórios da matriz extracelular do colágeno, tamento do Câncer.
fibrina, vitronectina, fibronectina, laminina e • Fitoestrógenos: Licorice, Yam mexicano, Isoflavona, Red
intervêm decisivamente na migração celular clover.
e na cicatrização das feridas; identificadas Já o HIV e a Aids precisam de uma abordagem em que os
até o momento 14 alfas e 8 betas diferentes. fitoterápicos possam agir em três funções básicas:
As integrinas aumentam sua densidade de • atividade anti-retroviral, iguais aos fármacos alopáticos;
expressão e a afinidade dos seus receptores • manter o sistema imunológico em bom estado para
com a ativação celular através do TNF, IL, resistir melhor ao ataque do vírus;
Interferon, do peróxido de hidrogênio, do • equilíbrio do funcionamento do organismo do paciente
ozônio, HBO. como um todo.
Selectinas: formada por apenas 3 mem- A hipericina do Hypericum perforatum (erva-de-são-
bros, a saber: selectina E, selectina L e selec- joão) é extremamente ativa contra o HIV in vitro; inibindo
tina P (apenas desta é conhecida a função a reprodução viral na superfície da célula infectada. Inibe a
que é a de fazer o primeiro contato entre as transcriptase reversa, da mesma forma que o AZT (Meruelo
células e por intervir na adesão leucocítica et all. 1988).
nas células endoteliais durante a fase inicial A castanospermina (um glico-alcalóide) da Castonosper-
da inflamação e da coagulação). ma australe (castanha-da-Austrália ou árvore-de-feijão-pre-
Cartilage-link: molécula de adesão en- to) inibe a produção de uma das proteínas que envolvem o
contrada em quase todos os tecidos e cons- vírus, impedindo sua adesão em células humanas (Ruprecht
titui um receptor homing (CD44) da matriz et all. 1989), mas pode causar má absorção e perda de peso.
do colágeno. Essa molécula de proteína in- A Momordica charantia (melão-de-São-Caetano), efeito
tervém na migração celular e na cicatrização potente contra HIV com aumento na contagem de CD4 (res-
das feridas. taurando a função imunológica) (Zhang, et all. 1992).
Imunoglobulinas: com aproximadamen- O Taraxacum officinale (dente-de-leão), reduz acentua-
te 70 membros, sendo o grupo mais amplo damente o nível de vírus em circulação no sangue periférico
de receptores de superfície, representa um dos portadores de HIV.
dos compartimentos de moléculas de ade- A curcumina da Curcuma zedoária (zedoária) provoca
são que revestem os leucócitos, plaquetas, inibição da reativação das células latentemente infectadas
células endoteliais e fibroblastos. Todas são (Li, et all. 1993; Hellinger et all. 1996).
ativadas pelas terapias oxidativas: HBO, O3, A aloina da Aloe barbadensis (babosa) reduz a reprodu-
H2O2. ção do HIV e a formação do sincício igual à castanospermina
Fitoterápicos: anti-oxidantes, com pro- (Kahlon et all. 1991), age sinergisticamente com o AZT.
priedades anti-viróticas. Anti-inflamatórias, Anti-0xidantes minerais devem ser administrados
anti-histamínicas e anti-carcinogênicas: sempre dinamizados, de preferência na forma iônica que
• Bioflavonóides: mais de 4.000 já iden- o torna totalmente atóxico ao organismo e faz dele melhor
tificados = as Proanthocyanidinas mais regulador biocatalítico do que uma simples reposição mi-
de 250 identificadas, em que a mais famosa neral: Zn, Se, Ge, Cu, são os mais importantes para se tratar
é o Pycnogenol; os Heterosídios como o estresse oxidativo em Câncer e Aids.

• Microscopia de Campo Escuro*


• Equipamentos importados, para clínicas
• TummyTub - Banheira Terapêutica
• Ozônio
• Estética ortomolecular
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Consulte também nosso grupo de consultoria para montagem de clínicas.


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*Mais informações sobre estas duas terapias no site: www.cmrbrasil.com.br

20 1º. semestre • Fevereiro 2005


Medicina e Filosofia
Filósofo Gilnei Lopes (Santa Maria/RS)

Em nosso trabalho, acima de tudo, buscamos melhorar considerar a possibilidade de identificarmos


a sintonia da personalidade física com as Energias do “Eu o nosso “Ego”, aquele que “vivencia” e cons-
Superior”, porque ocorre uma dissonância – mental e ener- tata estar vivenciando; aquele que tem a
gética – entre a personalidade física e o referido “Eu Superior” “consciência” de estar no mundo; aquele que
que, muitas vezes, prevalece sobre o processo da doença, possui os sentidos e o intelecto; a capacidade
perpetuando-o. de racionalizar e chegar às conclusões que
determinam suas atitudes externas; aquele
A doença se estabelece em função de efeitos que transmite e dá oportunidade ao Espírito
de padrões disfuncionais dos “CORPOS SUTIS”. a vivência terrena propriamente dita.
Este Ego mostra à “Unidade” o “Eu Supe-
Cabe que atuemos como a própria consciência daquele rior” e a multiplicidade do “Nós”. O “Eu Su-
indivíduo, observando antes sua freqüência básica, a “distân- perior” e o “Nós” formam a “Individualidade”
cia freqüencial” em que se encontra dela, tentando fazê-lo e, com isso, o “Sujeito”, aquele que age no
voltar – suprimindo esta distância – usando o diálogo, a mundo.
argumentação pertinente a que se dê conta desta distância, O Sujeito é a matéria, a multiplicidade e
justificando, com isso, a necessidade do seu processo de re- age sobre ela; e a consciência é a percepção
torno. da sua separatividade e da sua necessidade
Além do diálogo, usamos a indução mental, a Cromotera- de “retornar à Unidade”, da qual herdou a sua
pia, a Apometria e seu conjunto de técnicas. essência e a capacidade de percepção desta
Entremos, portanto, no mérito apométrico de tratamento. essência e, com isso, a capacidade de percep-
Desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de Azevedo, médico gaú- ção, então, da sua própria separatividade.
cho, a Apometria, além das suas técnicas de atuação é, prin- Por isso é que, quanto mais sutilizar seu
cipalmente, uma ferramenta – como, aliás, todas as técnicas, Ego, mais perceberá que as oposições são
científicas formais, ou não, o são – de interferência do Mundo apenas aparências. São momentos didáticos
Maior em nossa existência físico densa. que a Mestra Natureza nos põe, para que
Possui um embasamento científico em Física, uma vez aprendamos a dualidade que a percepção
que, manipulando o trânsito energético do meio, do indiví- explicita.
duo e do cosmos, chegou-se à conclusão de que era preciso Annie Besant vem nos dizer que “percep-
organizar o procedimento essencial e dar uma condição ção é estar cônscio de”, significando estar
didática do feito, para que todos os interessados pudessem cônscio de algo, “pois não se pode estar
partir de um referencial que facilitasse o conhecimento e o cônscio de algo no vazio”.
entendimento de toda a técnica e suas razões. Quando referimos algo, estamos referindo
É uma abordagem muito ampla, pois, tratamos com ela, consciência, pois sem a dualidade que este
de todas as freqüências que a nossa capacidade cultural “algo” representa não há possibilidade de
alcance. percepção e a consciência precisa da per-
O complexo estrutural do indivíduo, tão somente tomado cepção para existir, ou seja, sem os limites da
como existência humana, é suficientemente grande para que dualidade – que a existência física é – não há
pensemos ser suficiente estudá-lo, desvendá-lo e desenvol- percepção, não há consciência de.
ver a capacidade de ter o domínio do seu conhecimento. É Esta é a razão fundamental que nos em-
possível imaginar a complexidade estrutural de todos os Cor- purra para além dos limites e das resistências,
pos Sutis, que são o complexo estrutural energético de base, para a transcendência, portanto.
para que a vida humana apareça como tal? Temos que admitir que somos limitados.
Quando nos voltamos para os nossos registros internos Não sabemos viver sem limites. Só quando
– e esse “voltar-se aos registros internos” deve nos mostrar transcendermos os nossos limites é que va-
que estes fazem parte do indivíduo que somos – é preciso mos perceber o “outro”.

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 21


Mas tal percepção está imbricada à condição da Auto-
consciência e esta implica em ir muito além do aparente, da
dualidade e da percepção da existência egóica.
Como já dissemos, o “Ego” é a matéria, embora seja, apa-
rentemente, um conceito subjetivo. Mas ele não é e não deve
ser o “dominante” da existência.
Temos que levar em conta que, na realidade, o que ob-
servamos como consciência são apenas suas conseqüências,
aquilo que manifestamos dela e que assume – nessa tão
• Fitoterapia somente aparência de consciência – as características do
veículo físico, através do qual está se manifestando.
• Medicamentos Naturais Em última instância, finalmente, observamos uma espécie
• Cosmocêuticos de consciência que tem a roupagem do cérebro pelo qual se
manifesta e que pode estar sendo, ainda, obstruída por algu-
(cosméticos com finalidade de tratamento)
ma patologia daquele corpo físico.
• Vitaminas, sais minerais Há momentos possíveis, no entanto, em que a consciência
e suplementos nutricionais se liberta da densidade física do cérebro e vai aos Campos
Etéricos, em que tudo muda de aspecto. Lá os sentidos físi-
cos não têm a ingerência e os limites do cérebro físico e da
Rua Nilo Peçanha, 14 • Alto São Francisco mente egóica, mas situa-se na essência, na origem de tudo.
Curitiba - PR Alça vôos inimagináveis, reinventa, aproveita a condição de
Tel.: (41) 322 2941 acesso aos seus próprios registros de vivências pretéritas
Fax: (41) 3019 0027 – porque, ali o tempo não importa – cria momentos próprios,
e-mail: farma.bella@bol.com.br
vivencia outra existência, em que a qualidade é diretamente
proporcional ao estado de espírito do momento.
O problema é tal que, não tendo consciência desta capa-
cidade – embora a exerça muito mais amiúde do que pos-
samos imaginar – toma-a como tão somente “imaginação”,
“sonho”, “viagem”, como é o dito popular.
Muitos senhores, tidos como sérios e/ou cultos, respeitá-
veis por suas posturas rigorosamente científicas, execram os
“sonhadores”, os de “imaginação fértil”, e não sabem que estes
têm o potencial de mudar o Mundo. A dificuldade é que eles
tenham a consciência das “viagens” que realizam.
Esta consciência não pode ser reconhecida tão somente
pelo conhecimento da fisiologia, física e etérica, do seu pró-
prio Ser, da sua própria condição humana. Só quando nos
atrevermos às teses que extrapolem o estabelecido, aprovei-
tando suas linhas de conhecimento, afins e compatíveis ao
que desenvolvemos como nosso caminho, é que poderemos
chegar aonde precisamos.
Um exemplo que nos ocorre disto é o de Oswald Steward, na
sua “História da Síntese Protéica nos Dendritos”, quando relata:

“... Lembro-me, ainda, da primeira série de imagens dos


agrupamentos de polirribossomos, dentro ou próximo das si-
napses, nos espinhos dendríticos. Não foi tanto a observação
quanto a idéia que nos veio à mente – esta capacidade de
sintetizar certas proteínas, em locais específicos da sinapse,
poderia explicar o mecanismo que permitia aos neurônios,
modificar a composição molecular de sinapses individuais,
de momento a momento.

22 1º. semestre • Fevereiro 2005


Esta hipótese tinha um grande valor para mim, mesmo Esperemos que não leve tanto tempo
indo contra a doutrina corrente de que a síntese protéica para que um terapeuta sério seja visto por
ocorreria somente no corpo celular. sua capacidade, eficiência e eficácia e, princi-
... Aquilo foi uma “Eureka”, uma intuição, cujo fundamento palmente, por sua história.
não saberia explicar inteiramente...
Tendo recebido a visita de Sir John Eccles, que havia rece- A Cromoterapia, a Acupuntura,
bido o Prêmio Nobel por seus estudos sobre a transmissão a Apometria contemporânea e suas
sináptica, na Universidade de Virgínia, discutimos muitas coi- técnicas existem e já possuem um legado
sas sobre a prática da ciência, e eu ainda me lembro de um de conhecimento e atuação,
comentário em especial: “Você pode gerar enormes quanti- legítimos e legitimados, no Brasil.
dades de informação e nunca ter impacto em seu campo. O
truque é desenvolver uma história”. Espera-se que haja ressonância – em cri-
térios que a Ética Universal aponta – entre
homens absolutamente sensatos e de boa
Os neurônios, em todas as suas estruturas fundamentais, vontade como a própria Física diz, pois, de
tais como a Bainha de Mielina, as Células Glias ou Gliais – Cé- acordo com o que ela nos ensina, a comu-
lulas de Schwann – e os Nodos de Ranvier, pode nos dar a nicação entre sistemas ocorre pelas freqü-
idéia, a ponte mental de como a Energia flui pelos Chakras, ências afins, ou na de seus harmônicos, após
Nádhis e Meridianos, pois estes, influenciando – pela alte- ter recebido energia desencadeadora de fora
ração de todo o campo energético glial – diretamente os do sistema.
sistemas bioelétricos, influenciam a regeneração celular, ou
ao contrário. Que este Congresso seja um marco, no
nosso País, onde homens de Ciências – aca-
Sabemos que os neurônios são extremamente suscetíveis dêmicas ou não – se encontraram e desenca-
ao meio, captando todas as freqüências – ou vibrações – con- dearam a SINCRONICIDADE e a RESSONÂN-
forme suas estruturas, que serão mais ou menos sofisticadas, CIA, para que a ORDEM de oportunidade
conforme o indivíduo do qual fazem parte. à ESSÊNCIA, a velocidade e ritmo próprios,
que estabelece o FLUXO NATURAL DO DEVIR,
Notem que os SENTIDOS, como que fotocélulas ao meio oferecendo condições a que existam indivi-
circundante, são os captadores de informações do meio dualidades, com massas de densidades pró-
externo para o cérebro. O mesmo papel dos Chakras na sua prias (não esquecendo que estas densidades
especificação de captação e transformação das freqüências são resultantes de freqüências estabelecidas
das energias captadas, para que possam ser absorvidas pelos para cada caso), mas mantendo a Ordem
campos do indivíduo, ao qual pertence. mais ampla do que a desordem e o Equilíbrio
mais amplo do que o desequilíbrio, pois de-
Alguns dos senhores poderiam até contestar a existência sordem e desequilíbrio, sendo reações, estão
dos Chakras, Nádhis e Meridianos. É compreensível, sob cer- delimitados como condição a que nos demos
tos aspectos. Mas já não podem mais contestar a ingerência conta da importância da sua própria condi-
da ACUPUNTURA sobre os campos energéticos do indivíduo. ção de instrumentos a que cheguemos ao
Há algum tempo esta idéia teria eco, como teve. Anelo Maior, que move toda a Humanidade,
ainda que subconscientemente: “A EVOLU-
Hoje se festeja a ACUPUNTURA e a sua estimulação que, ÇÃO POSITIVA” – “O GRANDE RETORNO”.
além da analgésica para procedimentos cirúrgicos, liberando
endorfinas, a partir da Hipófise, por exemplo, que são agen-
tes intermediários no complexo sistema energético corporal,
como nos diz o Dr. Richard Gerber, em sua obra “Medicina
Vibracional”.

Há dez anos a Acupuntura não tinha o status médico que


tem em nossos dias.

VI Encontro Brasileiro e III Encontro Internacional de Medicina Integrada

Notícias Academia Sul-Americana de Medicina Integrada 23


A Editora Corpo Mente realiza trabalhos na área da saúde. São pes-
quisados e apresentados métodos tradicionais e inovadores de medicina
integrada: natural, biológica, homeopática, alopática, etc. Preocupada em
trazer às pessoas as mais importantes informações nesta área, a Editora
Corpo Mente atende seu público através de cursos, palestras, livros, apostilas,
vídeos e cassetes. Seu trabalho é embasado em informações de profissionais
da área médica.
Os cursos, sempre com temas atuais, trazem informações preciosas para
a melhora da qualidade de vida e são ministrados por médicos e dirigidos
ora ao público, ora a profissionais da saúde.
Os livros tratam da saúde e do equilíbrio mente/corpo. Médicos e outros
profissionais da saúde conhecerão mais a respeito de técnicas integradas e
inovadoras, e que trazem excelentes resultados no tratamento de diversas
enfermidades. O público em geral receberá mensagens de autoconheci-
mento, e obterá várias informações e dicas de como alcançar a saúde e o
equilíbrio mente/corpo.
As palestras trazem sempre temas atuais sobre saúde e bem-estar, e são
um delicioso encontro com o palestrante.
As apostilas também trazem temas atuais e abrangentes sobre saúde.
Dicas importantes geralmente fáceis de serem seguidas em apostilas leves,
claras e gostosas de ler.

FOTOLUMINESCÊNCIA COLONTERAPIA
Dr. Roberto Cesar Leite Dr. Roberto Cesar Leite

Antiga técnica, e já O autor, baseando-se em pesquisas


esquecida, que renasce e na prática médica, comprova
com força no combate a efetividade desta terapia, que
às doenças virais e proporciona a desintoxicação total
bacterianas, trazendo ao do organismo, dando condições ao
médico informações e corpo para se recuperar sem toxinas.
formas de seu uso.

OZÔNIO TEREAPIAS BIOXIDATIVAS


Dr. Roberto Cesar Leite Dr. Roberto Cesar Leite

Ozonioterapia: técnicas Neste livro, o autor reúne


e protocolos do uso do estudos científicos que abordam
ozônio na prática médica. os resultados extraordinários
Método utilizado em obtidos, na prática médica,
mais de 50 mil pacientes com o uso do peróxido de
no mundo todo, com hidrogênio, do ozônio e da
excelentes resultados. fotoluninescência.

PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
Dr. Roberto Cesar Leite
Dr. Francisco Humberto F. Azevedo Mais informações e pedidos:
Senador Xavier da Silva, 39
Este livro apresenta ao Alto São Francisco
médico informações de suma CEP 80530-060 . Curitiba-PR
importância sobre o peróxido Fone/Fax: (41) 324-2966
de hidrogênio (H2O2), como e-mail:
usá-lo, e seus protocolos. corpomente@avalon.sul.com.br

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