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As dez regras de Murphy

Sex, 02 de Outubro de 2009 17:22 Carlos A H Brum

O norte-americano John J. Murphy é autor do livro Technical Analysis of the Financial Markets
considerado por muitos como uma das mais importantes referências no segmento de análise técnica no
mundo.

Murphy compilou as dez regras que considera como as mais importantes para utilizar a análise técnica na
definição de sua estratégia no mercado de ações. São elas:

1) Mapear e acompanhar a tendência

Identificar a tendência do ativo, usando gráficos de médio e longo prazo é o passo inicial. Para
Murphy, a análise de gráficos de curto prazo pode ser enganosa, devendo ser combinada com o
estudo das tendências de longo prazo. Mesmo para quem negocia com uma perspectiva de curto
prazo, é mais fácil ganhar ficando em linha com as tendências de médio e longo prazo.

2) Seguir a tendência de perto

Uma vez que a tendência seja identificada, a segunda regra é segui-la de perto. Compre se a
tendência for favorável e faça o inverso se a tendência for negativa. Enquanto os gráficos de médio e
longo prazo definem a tendência, os de curto prazo mostram o timing.

3) Identificar suportes e resistências e medir as correções

O passo seguinte é identificar os pontos de suporte e resistência, já que o melhor ponto de compra é
próximo aos níveis de suporte e, por outro lado, o melhor ponto de venda é perto da resistência.
Lembre-se que se um ponto de resistência for rompido, ele torna-se o próximo ponto de suporte,
com o inverso ocorrendo quando o suporte é rompido.

4) Identificar de forma quantitativa as reversões

Busque identificar de forma quantitativa as reversões. Para Murphy, a reversão nos 50% da
tendência é a mais comum, mas os níveis de 38% e 62%, medidos pelos números de Fibonacci, são
muito utilizados e costumam trazer resultados.

5) Desenhar linhas de tendência

A quinta regra de Murphy é a de sempre desenhar linhas de tendência, que, para ele, são as mais
simples e efetivas ferramentas gráficas. Para traçar a linha em uma tendência de alta, use dois pontos
sucessivos de baixa, com a linha de tendência de queda sendo baseada em dois picos seguidos de
alta. Para uma linha ser significativa, Murphy acredita que deve ser trocada ao menos três vezes e,
quanto mais vezes testada, mais importante ela se torna.

6) Acompanhar as Médias Móveis


Acompanhar de perto as médias móveis. A sexta dica é a de acompanhar de perto também as médias
móveis, que podem indicar sinais claros de compra ou venda. Além disso, elas indicam se a
tendência continua e ajudam a confirmar uma alteração. O mais comum é usar uma combinação de
duas médias, com as mais populares sendo 4 e 9 dias, 9 e 18 dias e 5 e 20 dias. Os sinais ocorrem
quando a mais curta cruza a mais longa.

7) Acompanhar os indicadores de oscilação

A sétima regra é acompanhar os indicadores de oscilação, como, por exemplo, o Índice de Força
Relativa (IFR) e o estocástico. Para o IFR, a percepção é que um número acima de 70 pode indicar
um papel comprado, enquanto abaixo de 30 seria o daquele vendido em excesso.

8) Acompanhar de perto o MACD

O MACD é um indicador que combina os componentes de um indicador de oscilação com o de um


de médias móveis. Um sinal de compra ocorre quando a linha mais rápida cruza a mais lenta de
baixo para cima, em situações onde ambas estão abaixo de zero. Para facilitar a possibilidade de
mudança de tendência, o histograma de MACD aparece como uma alternativa interessante.

9) Medir a intensidade da tendência

Para definir se uma tendência é significativa ou não, Murphy propõe usar o indicador ADX, que
mede a intensidade da tendência ou direção do mercado. No caso de um ADX crescente, é
importante ficar de olho nas médias móveis, enquanto quando o inverso ocorre, deve-se
acompanhar mais de perto os indicadores de oscilação.

10) Confirmar a efetividade dos sinais

A última dica de Murphy é a de que vale a pena confirmar se os sinais são realmente efetivos
através do controle do volume (nos mercados à vista) e dos contratos em aberto (nos mercados
futuros). É importante verificar que volumes significativos ocorram na tendência de alta, o que
ajuda a confirmar a tendência.

Carlos A H Brum, economista, analista de investimento e autor, entre outros, do livro "Investindo
em Ações com Estratégia e Disciplina".

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