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Assim como os olmecas, a civilização maia instiga uma série de questões não
respondidas aos diversos paleontólogos, historiadores e antropólogos que investigam
este povo pré-colombiano. Os indícios da origem da civilização maia repousam nos
sítios arqueológicos da península do Iucatã, que datam entre 700 e 500 a.C. Contudo,
novas pesquisas admitem uma organização mais remota, estabelecida em 1500 a.C..

Ao contrário de outras grandes civilizações, os maias não se organizaram politicamente


através de uma estrutura de poder político centralizado. Em um vasto território que ia da
Guatemala até a porção sul do México, observamos a presença de vários centros
urbanos independentes. Entre as principais cidades integradas a esse sistema podemos
destacar Piedras Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná.

O esplendor da sociedade maia é fundamentalmente explicado pelo controle e as


disciplinas empregadas no desenvolvimento da agricultura. Entre os vários alimentos
que integravam a dieta alimentar dos maias, podemos destacar o milho, produto de
grande consumo, o cacau, o algodão e o agave. Para ampliar a vida útil de seus terrenos,
os maias costumavam organizar um sistema de rotação de culturas.

O processo de organização da sociedade era bastante rígido e se orientava pela presença


de três classes sociais. No topo da hierarquia encontramos os governantes, os
funcionários de alto escalão e os comerciantes. Logo em seguida, temos funcionários
públicos e os trabalhadores especializados. Na base da pirâmide ficavam os camponeses
e trabalhadores braçais.

Os maias tiveram uma ampla gama de conhecimentos desenvolvidos no interior de sua


cultura. De acordo com algumas pesquisas, eles utilizavam um sistema de contagem
numérico baseado em unidades vigesimais e, assim como os olmecas, utilizavam do
número ³zero´ na execução de operações matemáticas. Além disso, criaram um
calendário bastante próximo ao sistema anual empregado pelos calendários modernos.

Um dos grandes desafios para os pesquisadores da civilização maia gira em torno da


decifração do seu complexo sistema de escrita. Um dos maiores empecilhos está
relacionado ao fato de que os signos empregados podem representar sons, ideias ou as
duas coisas ao mesmo tempo. Além disso, indícios atestam que eles utilizavam
diferentes formas de escrita para um único conceito.

A arquitetura desse povo esteve sempre muito ligada à reafirmação de seus ideais
religiosos. Várias colunas, arcos e templos eram erguidos em homenagem ao grande
panteão de divindades celebrado pela cultura maia. A face politeísta das crenças maias
ainda era pautada pela crença na vida após a morte e na realização de sacrifícios
humanos regularmente executados.

Por volta do século XIII, a sociedade maia entrou em colapso. Ainda hoje, não existe
uma explicação que consiga responder a essa última questão envolvendo a trajetória dos
maias. Recentemente, um grupo de pesquisadores norte-americanos passou a trabalhar
com a hipótese de que a crise desta civilização esteja relacionada à ocorrência de uma
violenta seca que teria se estendido por mais de dois séculos.

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